ANÁLISE DAS CONSEQUÊNCIAS DOS METAIS PESADOS PRESENTES NO LODO DE ESGOTO DEPOSITADO NO SOLO: MÉTODOS E TRATAMENTOS

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1 Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia Faculdade de Engenharia Sanitária e Ambiental ANÁLISE DAS CONSEQUÊNCIAS DOS METAIS PESADOS PRESENTES NO LODO DE ESGOTO DEPOSITADO NO SOLO: MÉTODOS E TRATAMENTOS Samara Avelino de Souza França (1) Risete Maria Queiroz Leão Braga (2) São Paulo, SP

2 INTRODUÇÃO Solo: componente fundamental do ecossistema terrestre Habitat Substrato Qualidade da Água Obras de Engenharia

3 INTRODUÇÃO Solo como receptor de: Resíduos Industriais Agrícolas Domésticos

4 INTRODUÇÃO Esgoto sanitário Lodo de esgoto Metais pesados Lei /10: Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) Empreendedor criador da poluição: responsável pelo resíduo Métodos de tratamento Redução da presença de metais pesados

5 OBJETIVO Consequências do lodo de esgoto não tratado no solo (presença de metais pesados). Métodos utilizados no tratamento desse resíduo. Procedimentos adotados pela Companhia de Saneamento do Pará (COSANPA).

6 METODOLOGIA Pesquisa Qualitativa Levantamento de dados secundários Livros e artigos Plano Municipal de Saneamento Básico de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário de Belém Pará.

7 RESULTADOS q Metais pesados em lodo de esgoto Lodo de Esgoto Químicos Biológicos Tóxicos Micro-nutrientes

8 RESULTADOS q Metais pesados em lodo de esgoto Tabela 1: Concentrações limite para poluentes inorgânicos (metais pesados) em lodo de esgoto. METAL CONCENTRAÇÃO MÁXIMA PERMITIDA (BASE SECA) MG/KG ARSÊNIO 75 ZINCO 7500 CHUMBO 840 CÁDMIO 85 NÍQUEL COBRE Fonte: CETESB, 1999, p. 9

9 RESULTADOS q Tratamentos de solo com de lodo de esgoto ph do solo (6,5); Biorremediação (plantas hiperacumuladoras); Disposição de lodo de esgoto em terras agrícolas. q Emprego de lodo de esgoto Incorporação ao concreto no estado seco para fins não estruturais; Produção de materiais cerâmicos.

10 RESULTADOS q Tratamentos de solo com de lodo de esgoto Lodo de esgoto em terras agrícolas: Fertilizante (MO e nutrientes); Estado de Agregação, areação, retenção de água; Teor de P e Corg, troca catiônica; Verificar a qualidade lodo, adequação ao uso pretendido e a taxa de concentração.

11 RESULTADOS q Emprego de lodo de esgoto Concreto no estado seco para fins não estruturais: Resistência à compressão; Absorção de água; Desempenho mecânico e durabilidade. dos impactos ambientais: o Aterros sanitários; o Corpos d água. Isolante Termo-acústico

12 RESULTADOS q Emprego de lodo de esgoto Materiais cerâmicos de paredes retas: Pouca retração e resistência à compressão, estando nos limites estipulados pela Norma. Tijolos solo-cimento: extração de vegetação; emissão de fluoretos nas olarias; contaminação causada pelo lançamento de lodo no solo e nos corpos d água.

13 RESULTADOS q Tratamento do lodo de esgoto pela COSANPA 5 ETE s Tratamento 1,2,3 Reator, leito de secagem, desinfecção efluente Janeiro a Agosto de 2013: Tratou 31% (média nacional: 37%)

14 RESULTADOS q Tratamento do lodo de esgoto pela COSANPA Programa de Ação Social em Saneamento (PROSEGE): Rua da Mata 2007 Melhorar as condições sanitárias no bairro; Proteger os lagos Bolonha e Água Preta Tavares Bastos Pop > hab

15 RESULTADOS q Tratamento do lodo de esgoto pela COSANPA Sistemas de tratamento primário: Tanques sépticos: lodo e escuma (bactérias anaeróbias; efluente razoável). Leitos de secagem: lodo é desidratado, densidade.

16 CONCLUSÃO Lodo de esgoto: Benéfico ou prejudicial ao solo; Características físicas, químicas e biológicas; Efeitos e a melhor alternativa de tratamento. Procedimentos adotados pela COSANPA: ETE s desativadas; Necessidade e importância do retorno de seu funcionamento (infra-estrutura)

17 CONCLUSÃO Correto tratamento e disposição final do lodo de esgoto: Programas de tratamento de esgotos; Objetivos do saneamento sejam plenamente atingidos; Prevenção de riscos associados aos metais pesados.

18 RECOMENDAÇÕES Contribuir para pesquisas futuras. Importância de apoio a esses estudos. Maior rigor para o tratamento de esgoto sanitário previsto.

19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. BETTIOL, Wagner; CAMARGO, Otávio Antônio de. Lodo de esgoto: impactos ambienta is na agricultura. Jaguariúna: Embrapa Meio Ambiente, BRADY, Nyle C. Elementos da natureza e propriedades dos solos. Porto Alegre: Bookma n, BRAGA, Benedito; HESPANHOL, Ivanildo; CONEJO, João G. L.; MIERZWA, José Car los; BARROS, Mário Thadeu L.; SPENCER, Milton; PORTO, Mônica; NUCCI, Nelson; JULIANO, Neusa; EIGER, Sérgio. Introdução à engenharia ambiental. 2 ed. São Paulo: P earson Prentice Hall, BRASIL. Lei nº , de 2 de agosto de Brasília Disponível em:< ww.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato /2010/lei/l12305.htm>. Acesso em 12 fev. de COMPANHIA DE TECNOLOGIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO CE TESB. Aplicação de lodos de sistemas de tratamento biológico em áreas agrícolas - critéri os para projeto e operação (Manual Técnico) FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE (FUNASA). Orientações para execução de obras e serviços de engenharia pela Funasa: manual técnico. Brasília: FUNASA, 2007

20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 7. JORDÃO, Eduardo Pacheco, PESSÔA, Constantino Arruda. Tratamento de Esgotos Dom ésticos. 5ª Edição Rio de Janeiro, JUNIOR, Adriano Pires Monteiro; NETO, Henrique Fernandes Rendeiro. Sistema individ ual de tratamento de esgoto fossa séptica, filtro anaeróbio e sumidouro: uma alternativa p ara o tratamento sanitário em comunidades de baixa renda do município de Belém. Dispo nível em:< nama.br/graduacao/engenhariacivil/tccs/2011/sistema%2520individual%2520de %2520TRATAMENTO%2520DE%2520ESGOTO.pdf+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl= br>. Acesso em 16 fev. de MESSIAS, Arminda Saconi; SILVA, Hannelore Alves e; LIMA, Vanessa Natalia de; SOU ZA, José Edson Gomes de. Avaliação da mobilidade de micronutrientes em solo tratado c om lodo de esgoto. Disponível em:< =s&source=web&cd=1&ved=0cciqfjaa&url=http%3a%2f%2fwww.rbgdr.net%2f %2Fartigo7.pdf&ei=PycLVbCxJouggTKhoGQDQ&usg=AFQjCNF46grG9UTtDZd Z8k_4EDAkgeUbNQ&sig2=oCEZSaUnz0Zcv4WxlMjw1g&bvm=bv ,d.eXY>. Acesso em 15 fev. de 2015.

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22 Encontro Técnico AESABESP 26º Congresso Nacional de Saneamento e Meio Ambiente OBRIGADA Samara Avelino de Souza França FAESA/UFPA samara_avelino@hotmail.com São Paulo, SP