Equinocultura. Homero de Almeida Júnior Rede de Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro - REDETEC

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1 DOSSIÊ TÉCNICO Equinocultura Fornece informações técnicas pertinentes sobre cavalos e sua criação, alimentação, reprodução, desmame, instalações, legislações, principais doenças que podem afetar este tipo de criação. Homero de Almeida Júnior Rede de Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro - REDETEC Julho/2013

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3 Equinocultura O Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas SBRT fornece soluções de informação tecnológica sob medida, relacionadas aos processos produtivos das Micro e Pequenas Empresas. Ele é estruturado em rede, sendo operacionalizado por centros de pesquisa, universidades, centros de educação profissional e tecnologias industriais, bem como associações que promovam a interface entre a oferta e a demanda tecnológica. O SBRT é apoiado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SEBRAE e pelo Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação MCTI e de seus institutos: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq e Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia IBICT.

4 Dossiê Técnico Resumo Assunto Palavras-chave ALMEIDA JÚNIOR, Homero de Equinocultura Rede de Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro - REDETEC 31/7/2013 Equinocultura é a parte da zootecnia especial que trata da criação de equinos. Dada a importância da Equinocultura, este dossiê tem o objetivo de fornecer informações técnicas pertinentes, sobre cavalos e sua criação, alimentação, reprodução, desmame, instalações, legislações e principais doenças que podem afetar este tipo de cultura. EQUINOCULTURA Agropecuária; casco equino; cavalo; criação; doença; equino; garrão de potro; legislação; lei; nutrição animal; pastagem; pata de cavalo; pele; pelo de animal; ração; reprodução; reprodução animal; veterinária Salvo indicação contrária, este conteúdo está licenciado sob a proteção da Licença de Atribuição 3.0 da Creative Commons. É permitida a cópia, distribuição e execução desta obra - bem como as obras derivadas criadas a partir dela - desde que dado os créditos ao autor, com menção ao: Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - Para os termos desta licença, visite:

5 DOSSIÊ TÉCNICO Sumário 1 INTRODUÇÃO OBJETIVO MORFOLOGIA DO CAVALO Esqueleto Músculos Pele Pelagem Simples Compostas Justapostas ou Conjugadas Marcas e sinais característicos Marcas características Sinais característicos: Dentição Casco O casco nos potros ANDAMENTOS PRINCIPAIS RAÇAS No mundo No Brasil CRIAÇÃO Alimentação Reprodução Desmame Instalações Pastagens Estábulos PRINCIPAIS DOENÇAS LEGISLAÇÃO Conclusões e recomendações Referências c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas SBRT

6 DOSSIÊ TÉCNICO Conteúdo 1 INTRODUÇÃOErro! Indicador não definido. Equinocultura é a parte da zootecnia especial que trata da criação de equinos (WIKIPÉDIA, 2013b). O cavalo (do latim caballu) é um mamífero hipomorfo, da ordem dos ungulados, uma das três subespécies modernas da espécie Equus ferus. A denominação para as fêmeas é égua, para os machos não castrados, garanhão e para os filhotes, potro (WIKIPÉDIA, 2013a). 2 OBJETIVO Este dossiê tem o objetivo de fornecer informações técnicas pertinentes sobre cavalos e sua criação, alimentação, reprodução, desmame, instalações, legislações, principais doenças que podem afetar este tipo de criação. 3 MORFOLOGIA DO CAVALO Os cavalos têm o corpo, bastante arredondado, coberto de pelo curto e liso que se alonga na cauda e na tábua do pescoço, onde forma a crina. São animais de talhe médio, cabeça fina e alongada, pescoço musculoso e pernas delicadas. Seus olhos mostram-se grandes e vivos, as orelhas pontudas e móveis e as narinas muito abertas (SAÚDE ANIMAL, [200-?]c). Como pode ser observado na Figura 1, no cavalo tem-se a conjunção da sua estrutura e a função que exerce. O seu corpo é adaptado para a velocidade e para a grande dimensão, e é esta combinação que explica a formação da sua estrutura. Os seus membros, não especializados, têm um número de dedos muito reduzido e são acompanhados pela perda dos músculos, os que permitem a outros animais agarrar objetos. O cavalo apenas move os membros para a frente e para trás o que lhe dá excelentes meios de propulsão. A força de que necessita é dada por músculos muito desenvolvidos que estão ligados aos ossos das coxas, tronco e antebraços (BATISTA, [200-?]c) c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas SBRT

7 Equinocultura Figura 1 O cavalo Fonte: (BATISTA, [200-?]a) 3.1 Esqueleto O esqueleto do cavalo é composto por, aproximadamente, 210 ossos (excluindo-se a cauda, Figura 2), e tem como função suportar os músculos e os órgãos internos, e dar também mobilidade suficiente, graças às articulações, para que o animal se deite, paste e se desloque em diversas velocidades. Nas articulações, os ossos são cobertos por cartilagem, onde uma cápsula produz um lubrificante sinovial, e são mantidos por ligamentos que os seguram. No cavalo, o esqueleto adapta a sua estrutura aos seus requisitos. Por exemplo: crânio alongado dá espaço para os dentes, enquanto que as órbitas estão posicionadas de maneira a que o ângulo de visão do animal seja amplo, podendo assim, aperceber-se dos perigos durante a pastagem (BATISTA, [200-?]c). 4

8 DOSSIÊ TÉCNICO Figura 2 O esqueleto do cavalo Fonte: (BATISTA, [200-?]a) 3.2 Músculos Os feixes, que compõem a massa muscular do cavalo, são ligados aos ossos por um lado, e aos tendões, por outro. Os tendões são protegidos, por bainhas sinoviais, que são constituídas por películas finas e fibrosas, contra o risco de fricção com o osso (BATISTA, [200-?]c) Os ligamentos, assim como os tendões, são relativamente curtos, fazendo o papel de reforçadores das articulações, podendo também serem mais longos, como o restritor e o suspensor, que ligam a parte traseira da articulação do joelho à canela, de forma semelhante nos membros anteriores e posteriores (BATISTA, [200-?]c) 3.3 Pele Segundo Batista [200-?]c, a pele do cavalo possui três camadas: - camada celular, que tem a capacidade de, à medida que a sua superfície se desgasta, se auto reparar; - camada subeptelial, em que se encontram os sensores da dor e outras estruturas sensitivas e que alimenta a camada superficial; - camada subdérmica, que tem como função isolar a pele do osso ou do músculo que fica por baixo dela e onde se situam os folículos capilares. O sebo, substância gordurosa, é segregado por glândulas sudoríparas que se encontram na pele e permitem a formação de uma camada impermeável que protege o cavalo da umidade e do frio (BATISTA, [200-?]c) c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas SBRT

9 Equinocultura 3.4 Pelagem O conjunto de pelos que cobrem o animal, que podem ser de uma ou mais cores, em variadas partes de toda a superfície do corpo e extremidades, é denominado pelagem e determina a classificação de cor do cavalo (SAÚDE ANIMAL, [200-?]b). De acordo com Saúde Animal ([200-?]b), foram definidas 76 pelagens diferentes de cavalos, que compõem diversas subdivisões de três categorias principais: Simples São as pelagens com apenas uma cor de pelos, que se dividem em: Tipo branco: sujo coloração branca levemente amarelada; porcelana coloração escura de brilho azulado, lembrando louça de porcelana; pombo ou leite coloração sem brilho. Tipo alazão: com colorações diversas que variam da aloirada clara à uma avermelhada que lembra cor de canela, ou de uma coloração vermelha escura, sendo que têm sempre a crina e extremidades com pelos na mesma cor do corpo, ou mais claras, nunca escuras. claro pelo loiro, claro e pálido; ordinário pelo cor de canela; escuro ou tostado cor de café torrado avermelhado ou mogno; aleonado coloração amarelada clara, com extremidades mais carregadas, lembrado a pelagem do leão; queimado cor de café torrado, bastante carregado; cereja cor que lembra cereja madura; gateado, lavado ou sopa-de-leite - quando a tonalidade amarelo-clara desce uniformemente para os membros, geralmente acompanhada de "gateaduras" pelas canelas, antebraços e jarretes bem como de lista de mulo e banda crucial (quase sempre apagadas) bem como de lista de mulo e banda crucial (quase sempre apagadas); vermelho sanguíneo ou colorado coloração vermelho vivo como sangue de boi. Tipo baio simples: com crina, cola e extremidades claras. claro ou palha - cor de palha de trigo; ordinário coloração de pelo amarela em tom entre palha e o escuro; escuro cor amarelo mais escuro; 6

10 DOSSIÊ TÉCNICO encerado cor amarelada mais sombria lembrando cera; camurça ou Isabel cor baia um pouco encardida; amarelo ou amarilho coloração amarelo dourada, com crina e cola bem mais clara que o resto do corpo. Tipo gateado: com variações da cor de palha clara à escura, com crina e cola de mesma cor. claro; ordinário; escuro; ruivo. Tipo preto: pelagem preta, variando do fosco ao brilhoso. maltinho, pezenho ou macaco cor preta desbotada com laivos mais claros; ordinário coloração de preto fosco; murzelo ou franco com laivos arroxeados como amora madura; azeviche pelagem preta com brilho Compostas São pelagens com duas colorações misturadas, com crina e cola diferentes. As pelagens do tipo composta se dividem em: Grupo A Pelagem amarela na base e preta nas extremidades, que podem ser lobuno, libuno ou lobeiro de coloração parda-acinzentada: claro acinzentado; ordinário pardo; escuro pardo escuro. Grupo B Pelagem de uma só cor no corpo, com extremidades, cola e crineira escuras, que variam em: castanho coloração avermelhada variada de intensidade, com crina, cola e membros na cor preta, que podem ter as tonalidades: - claro pelagem avermelhada pouco intenso, amarelada; - ordinário cor de castanha madura; - escuro cereja ou zaino avermelhado escuro, com partes mais claras como focinho, ventre, axilas, flanco e períneo; c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas SBRT

11 Equinocultura - pinhão coloração avermelhada semelhante à tonalidade do pinhão; - vermelho sanguíneo ou colorado (RS) pelagem com a tonalidade do sangue de boi. baio-cabos-negro coloração da pelagem clara amarelada da cor da palha de trigo variando a escura do bronzeado: - claro ou palha pelagem da cor da palha de trigo; - ordinário coloração brim caqui; - escuro tonalidade amarela carregada; - encerado tom de cera bruta; - camurça pelagem amarelo bem clara, lembrando o branco encardido; - gateado com todas as variedades de tom amarelado. rato coloração acinzentada com extremidades escuras, variando: - claro; - ordinário: coloração mediana no espectro do cinza; - escuro. Grupo C Pelagem formada por duas ou mais cores, misturados pelo corpo, com extremidades escuras, com as seguintes variações: tordilho mistura com predominância de pelos branco, constituindo o fundo, com pelos cinzas e pretos, espalhados por todo o corpo. Esta categoria de pelagem varia pelos tipos: - claro ou pombo predominância de pelos brancos, com o mínimo de outras cores; - negro predominância de pelos negros, se diferenciando do mouro, por não ter a cabeça negra; - escuro pelagem com fundo branco e com presença de pelos escuros dominando a cobertura; - sujo ou safranado (açafranado) quando há a mistura de pelos amarelos ou avermelhados, criando um aspecto de sujeira ou açafrão; - azulejo ou cordão quando há reflexos azulados, que variam em claro e escuro (andorino) lembrando a tonalidade das andorinhas; - salpicado ou pedrês pelagem com fundo branco pintado com tufos de pelos pretos; - vinagre ou sabino coloração de fundo branco, com a cobertura de pelos avermelhados, formando um aspecto de ferrugem; 8

12 DOSSIÊ TÉCNICO - rodado pelagem bem escura com manchas formadas por pelos de tonalidade escura diferente do todo. mouro mistura de cores, sendo o fundo escuro com a cobertura em pelos brancos, fazendo a tonalidade da ardósia, e com cabeça e extremidades escuras. As variações são para: - claro formação de cor cinzenta clara; - ordinário cinza mediano; - escuro menor concentração de pelos brancos na pelagem, resultando no cinza escurecido. rosilho pelagem de fundo amarelado ou alazões, avermelhados ou castanhos escuros, que, com uma cobertura de pelos brancos, gera um tom arroscastanho eado. Os fundos de pelagem se dividem nas variações: - alazão claro pelagem de fundo alazão desbotado com cobertura de pelos brancos, formando uma cor levemente rosa; - alazão ordinário coloração francamente rosa; - alazão escuro predominância de pelos avermelhados ou alazões - alazão mil-flores incidência de tufos de pelos brancos, sobre o fundo alazão; - alazão flores de pessegueiro pelagem na cor alazão interpolado com pelos brancos; - castanho claro pelos brancos espalhados sobre um fundo castanho claro (prateado); - castanho ordinário presença de pelos brancos e avermelhados equilibrados sobre o fundo castanho; - castanho escuro poucos pelos brancos sobre o fundo castanho escuro; - castanho vinhoso fundo castanho avermelhado acentuado com incidência de pelos brancos, lembrando a coloração do vinho tinto Justapostas ou Conjugadas A pelagem apresenta manchas e pintas de contorno irregular, sobre um fundo branco. As variações são as seguintes: Tobiano ou pampa Pelagem composta por placas irregulares, formado uma malha, em duas cores, com fundo (cor predominante) que pode ser branco ou outra cor. A denominação das variantes vai depender da predominância da pelagem. Para pelagens com branco predominando, o nome pampa virá antes da segunda cor. Branco predominante sobre o preto, por exemplo, o cavalo será um pampa-preto. Se for ao contrário, ou seja, o preto, ou outra cor, sendo o fundo da malha, o nome pampa virá depois da segunda cor. Os cavalos pampa podem ser: pampa preto; c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas SBRT

13 Equinocultura pampa vermelho; pampa castanho-escuro; pampa baio; pampa rosilho castanho; preto pampa; vermelho pampa; tordilho begro pampa; castanho escuro pampa. Pintado Pelagem composta por pequenas concentrações de cores escuras, ou pintas escuras (pretas, avermelhadas, alazãs ou castanhas), sobre um fundo predominantemente branco. Os cavalos pintados podem ser: pintado de castanho; pintado de vermelho; pintado de alazão; pintado de preto (cavalo persa e apalloosa). 3.5 Marcas e sinais característicos Marcas características: Os cavalos possuem marcas que estão presentes, independentes de raça ou pelagem, de uma forma tão constante, e de aspectos tão reincidentes, que se criou uma classificação para elas. As marcas podem ser naturais ou artificiais, a saber (SAÚDE ANIMAL, [200-?]f): marcas naturais ou congênitas: - golpe de machado afundamento linear na unção do garrote; - golpe de lança pode ocorrer no pescoço, patas, coxas, nádegas e etc., como uma pequena depressão sem cicatriz; - embandeirada característica pela cauda levantada levemente direcionada para direita ou pra esquerda (raça árabe); - cabana orelhas caídas. marcas artificiais ou adquiridas: 10

14 DOSSIÊ TÉCNICO - cicatrizes acidentais ou operatórias, marcas a ferro ou químicas (para identificação de propriedade) normalmente sobre essas cicatrizes, crescem pelo em coloração contraria a pelagem original; - troncho ou mocho orelhas deformadas por ação externa, acidental ou não (cortadas, enroladas ou comidas); - embandeiramento artificial quando o levantamento do rabo é causado por intervenção cirúrgica, para implementar o porte do animal. É conhecida como niquitagem, e pode ser feita também para dar aspecto de raça árabe a cavalos mestiços ou comuns; - pitoco rabo cortado Sinais característicos: Segundo Saúde Animal ([200-?]f), são utilizados para identificação e documentação do cavalo, conforme exigência das entidades responsáveis. Podem ocorrer na cabeça, pescoço e membros: na cabeça: - celhado quando pelos brancos aparecem nas sobrancelhas; - vestígio de estrela quando aparecem pelos brancos esparsos na fronte; - estrelinha quando há uma pequena pinta branca na fronte; - estrela ou flor formada por uma mancha branca na fronte. Pode ter várias formas: em coração, em losango, em meia lua, em U. Pode ser "escorrida"; - luzeiro formado por uma malha na fronte, podendo ser também "escorrido"; - filete determinado por um estreito fio de pelos brancos que escorre pela fronte ou chanfro; - cordão determinado por uma fina mancha branca (mais largo que o filete), que se estende da fronte ao chanfro, e até as narinas às vezes, podendo ser interrompido ou desviado; - frente aberta quando o cordão se alarga tomando todas a frente da cabeça e indo até a região das narinas; - façalvo determinada por malha branca sobre as faces laterais da cabeça ou somente sobre um dos lados (esquerdo ou direito); - beta pinta branca que corre entre as narinas; - bebe em branco quando um dos lábios ou ambos são brancos, devendo isto ser esclarcido na resenha; - cabeça de mouro se uma mancha escura (pelos mais escuros ou pretos) toma toda a cabeça; c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas SBRT

15 Equinocultura - com embornal se a mancha abrange apenas a parte inferior da cabeça. As particularidades acima citadas devem ser descritas na resenha, se possível com um esboço dos contornos e desvios. Na Figura 3, são mostrados alguns exemplos de sinais característicos. no pescoço: Figura 3 Alguns exemplos de sinais característicos na cabeça Fonte: (SAÚDE ANIMAL, [200-?]f) - crinado quando o animal apresenta a crina branca ou desbotada. Esta particularidade é comumente encontrada na pelagem Alazão, variedade amarilho (Figura 4). Deve ser mencionada na resenha somente quando aparecer nas pelagens mais escuras. Neste caso a cauda poderá ou não acompanhar a cor da crineira. no tronco: Figura 4 Alazão variedade amarilho Fonte: (SAÚDE ANIMAL, [200-?]f) - listra de burro listra estreita, mais escura que a pelagem, que se estende ao longo da linha dorsal, indo da cernelha à base da cauda (Figura 5); 12

16 DOSSIÊ TÉCNICO Figura 5 Listra de burro Fonte: (SAÚDE ANIMAL, [200-?]f) - faixa crucial faixa escura que corta transversalmente a cernelha, geralmente de pelagem vermelha, alcançando as espáduas; - pangaré é o animal que apresenta a parte inferior do ventre, face interna das coxas e outras partes do corpo, esbranquiçadas; - rabicão animal que apresenta fios brancos na cauda interpolados com outros mais escuros. nos membros: - zebruras estrias que cortam transversalmente os joelhos e jarretes; - bragado quando o animal apresenta malhas brancas no terço posterior do ventre e nas partes internas das coxas; - cana-preta se o animal apresenta canelas pretras nas pelagens que não as incluem; - calçado quando a cor branco aparece nos membros, bem delimitada, nas pelagens que não incluem o branco nestas partes. Conforme a extensão do branco o calçamento recebe as seguintes denominações (Figura 6): cascalvo quando somente os cascos são brancos; calçado sobre coroa quando o branco está situado apenas na circunferência da coroa do casco; baixo calçado quando o branco vai até o boleto; médio calçado quando o branco abrange a qualquer parte da canela; alto calçado quando o branco alcança os joelhos e jarretes; arregaçado quando o branco ultrapassa estas articulações (joelhos e jarretes), alcançando os antebraços e pernas; argel quando um só membro é calçado; manalvo somente os anteriores são calçados; pedalvo somente os posteriores são calçados; c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas SBRT

17 Equinocultura calçado em diagonal quando o calçamento é no bípede em diagonal, devendo ser esclarecido apenas qual o anterior que forma a diagonal; trialvo quando três membros são calçados (baixo, médios ou altos); devendo ser citado na resenha da seguinte forma: "trialvo anterior esquerdo" estando nisto explícito que o único membro não calçado é o anterior direito; quatralvo quando todos os membros são calçados. 3.6 Dentição Figura 6 Calçamentos Fonte: (SAÚDE ANIMAL, [200-?]f) É considerada uma adaptação da natureza, o fato do cavalo nascer sem dentes, já que a égua, ao dar a luz, apresenta-se com o úbere e as tetas inchadas e doloridas, o que tornaria insuportável a amamentação, se sofresse pressão dos dentes (BAKER, 2005 apud FRANCO, 2012). Segundo Saúde Animal ([200-?]e), o cavalo adulto possui 40 dentes e a égua 36, normalmente, assim distribuídos. 12 incisivos (6 superiores e 6 inferiores); 4 caninos, em geral ausentes na fêmea; 24 molares distribuídos igualmente nas duas arcadas;. O potro, macho ou fêmea, apresenta apenas 24 dentes, todos caducos. 12 incisivos 12 molares 14

18 DOSSIÊ TÉCNICO A Figura 7 mostra o esqueleto da queixada do cavalo: Figura 7 Esqueleto da queixada do cavalo Fonte: (SAÚDE ANIMAL, [200-?]e) De acordo com Franco (2012), o primeiro exame odontológico na vida do cavalo deve acontecer ainda na fase de potro, logo após o nascimento. Nesse momento, o exame tem a finalidade de explorar a cavidade oral, verificando se existem possíveis alterações ou deformidades de origens congênitas. Feito o exame, no primeiro dia de vida deve-se ter atenção às erupções dos dentes decíduos de leite, que acontecem nos potros conforme segue: primeiro incisivo 0 a 1 semana; segundo incisivo 4 a 6 semanas; terceiro incisivo 6 a 9 semanas; segundo pré molar 0 a 2 semanas; terceiro pré molar 0 a 2 semanas; quarto pré molar 0 a 2 semanas. Os equinos apresentam sete períodos de dentição, que ocorrem, segundo Baker (2005) apud Franco (2012), da seguinte maneira: 1º período - ocorre a erupção dos dentes caducos, no qual os incisivos apresentam uma forma elíptica. As pinças nascem até o fim da primeira semana de vida do animal, os médios nascem até o fim do primeiro mês e os cantos nascem até o sexto mês de vida, no qual alcança o nível dos demais dentes até o décimo mês de vida (FIG. 8); 2º período - ocorre o rasamento dos dentes caducos devido ao desaparecimento da cavidade dentária externa pelo desgaste e compressão, e os dentes incisivos apresentam uma forma ovalada. Nas pinças ocorre o rasamento com 1 ano de vida. Nos médios o rasamento ocorre com 1 ano e meio e nos cantos com 2 anos; 3º período - ocorrem as mudas e as mesas dentárias são encontradas na forma elíptica. As pinças são trocadas entre os 2 e 3 anos de vida do animal. Os médios são trocados entre os 3 e 4 anos e os cantos são trocados entre os 4 e 5 anos de vida. Nesse período também ocorre o nascimento dos dentes caninos (5 anos ) (FIG. 9); 4º período - ocorre o rasamento dos definitivos, quando se observa que a mesa dentária está ovalada. As pinças ficam rasas aos 6 anos de vida do c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas SBRT

19 Equinocultura animal, os médios ficam rasos aos 7 anos e apresentam a cauda de andorinha. Os cantos ficam rasos aos 8 anos (FIG.10); 5º período - ocorre o arredondamento, onde se observa o nivelamento dos definitivos e a mesa dentária arredondada. As pinças são arredondadas aos 9 anos do animal, os médios são arredondados aos 10 anos e os cantos são arredondados entre os 11 e 12 anos (FIG. 11); 6º período - ocorre a triangularidade, ou seja, a mesa dentária está em forma de triângulo equilátero. As pinças ficam triangulares aos 13 anos de vida do animal, os médios ficam triangulares aos 14 anos e os cantos ficam triangulares aos 15 e 16 anos (FIG. 12); 7º período - ocorre a biangularidade, ou seja, a mesa dentária esta em forma de triângulo isósceles. As pinças são biânguladas aos 17 anos de vida do animal, os médios são biângulados aos 18 anos e os cantos são biângulados aos 19 anos. É importante observar também, que com o avanço da idade, as arcadas vão se projetando para frente e fica cada vez mais difícil calcular a idade do animal (FIG. 13). Figura 8 Erupção dos dentes incisivos (pinças e médios) Fonte: (DE CICCO [200-?] apud FRANCO 2012) Figura 9 Presença dos dentes incisivos definitivos e erupção dos caninos Fonte: (DE CICCO [200-?] apud FRANCO 2012) 16

20 DOSSIÊ TÉCNICO Figura 10 Demonstração do rasamento dos dentes incisivos (pinça e médios) Fonte: (DE CICCO [200-?] apud FRANCO 2012) Figura 11 Demonstração de arredondamento dos dentes incisivos (pinças, médios e cantos) Fonte: (DE CICCO [200-?] apud FRANCO 2012) Figura 12 Demonstração da triangularidade dos incisivos (pinças, médios e cantos) e da mesa dentária Fonte: (DE CICCO [200-?] apud FRANCO 2012) Figura 13 Demonstração do nivelamento de todos os caninos que estão biangulados Fonte: (DE CICCO [200-?] apud FRANCO 2012) c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas SBRT

21 Equinocultura 3.7 Casco O casco é uma parte, de matéria córnea, insensível, localizada na extremidade da pata, denominada de escudo do pé, e que tem a função de proteger os membros locomotores do cavalo atenuando as pressões e reações durante toda a sua vida. Para tal, sua estrutura anatômica possui uma forma cônica, maior e mais oblíqua nas patas dianteiras e composta conforme mostram as Figuras (FIG. 14, FIG. 15 e FIG. 16) (SAÚDE ANIMAL, [200-?]d). Figura 14 Composição do casco Fonte: (SAÚDE ANIMAL, [200-?]d) Figura 15 Casco visto pela face plantar Fonte: (SAÚDE ANIMAL, [200-?]d) Figura 16 Casco visto pela face lateral Fonte: (SAÚDE ANIMAL, [200-?]d) Os cavalos utilizam seus cascos também como meio de defesa, disferindo golpes potentes e rápidos, somente para trás, devido à existência do "ligamento acessório", que não permite a movimentação lateral dos seus membros posteriores (SAÚDE ANIMAL, [200-?]d). Segundo Saúde Animal ([200-?]d), do ponto de vista estético, a beleza do casco está associada: 18

22 DOSSIÊ TÉCNICO ao volume o pé deve ser relativamente volumoso, porém o seu tamanho depende da raça e do tamanho do animal; à forma o casco dever ser simétrico e ter as partes anterior e inferior mais largas; a pinça deve ter o dobro do comprimento dos talões e formar um ângulo de cerca de 50º com a horizontal; o períoplo, reto e inclinado de diante para trás; a face plantar, larga; sola côncava; ranilha volumosa, bem feita, elástica e forte; lacunas largas e bem acentuadas O casco nos potros à qualidade da matéria córnea a matéria córnea do casco deve ser escura, rija e dotada de certa elasticidade, apresentando superfície lisa, íntegra e brilhante. Na ranilha, deve ser mole, elástica e forte. De acordo com Saúde Animal ([200-?]d), o potro recém-nascido possui um casco com a base coberta com um invólucro delicado e córneo, sendo muito mole, pontudo e estreito. Com poucos dias esse invólucro cai e o desenvolvimento do verdadeiro casco se inicia. O preparo do casco do potro se inicia aos 3 meses de idade, utilizando-se uma faca própria, e visa proporcionar seu perfeito desenvolvimento, através de exames frequentes mantendoos sempre limpos e aparados. Os animais jovens também devem se exercitar bastante em terrenos secos, pois os cascos irão se formando de modo uniforme, podendo ser necessário apenas, ocasionalmente, raspar e arredondar as bordas da pinça a fim de se evitar quebras da parede. Quando os potros permanecem na baia por muito tempo, não gastam seus cascos e, nesses casos, deve ser raspados e limpos uma vez por semana. As solas e fendas da ranilha devem ser examinadas e todo o pé lavado com regularidade. (SAÚDE ANIMAL, [200-?]d). 4 ANDAMENTOS Os cavalos, na sua interação com o ser humano, é utilizado em várias aplicações de lazer, trabalho e esporte. Antes de ser utilizado, o cavalo tem que ser domado e preparado através de adestramento, a fim de se viabilizar sua interação social (SAÚDE ANIMAL, [200-?]c). O cavalo possui, naturalmente, quatro maneiras de se deslocar, chamados de andamentos. Ele pode se deslocar também com andamentos especiais, induzidos por técnicas de adestramento, e ainda andamentos artificiais ministrados pela alta escola de Viena (SAÚDE ANIMAL, [200-?]c). Segundo Saúde Animal ([200-?]c), os quatro andamentos naturais do cavalo são: passo é o andamento natural, a quatro tempos, marcado pela progressão sucessiva de cada par lateral de pés. Quando a marcha começa com a perna posterior esquerda, a sequência é a seguinte: posterior esquerda, dianteira esquerda, posterior direita, anterior direita. No passo calmo, os pés de trás tocam o solo adiante das pegadas feitas pelos pés da frente. No passo ordinário, os passos são mais curtos e mais elevados, e os pés de trás tocam o solo atrás das pegadas dos pés dianteiros. No alongamento, os pés de trás tocam o chão antes das impressões dos pés da frente. No livre, todo o esquema é prolongado; trote é o andamento simétrico, a dois tempos em que um par diagonal de pernas toca o solo simultaneamente e, depois de um momento de suspensão, o cavalo salta apoiado no outro par diagonal. Por exemplo: no primeiro tempo, o pé anterior esquerdo e o pé posterior direito pousam no solo juntos (diagonal esquerda). No segundo tempo, o pé dianteiro e o pé traseiro esquerdo pisam juntos (diagonal direita). No trote, o joelho jamais avança à frente de uma linha imaginária perpendicular tirada do topo da cabeça do animal até o solo. As estilizações supremas do trote são o c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas SBRT

23 Equinocultura 5 PRINCIPAIS RAÇAS 5.1 No mundo piaffer, em que o cavalo, sem avançar, fica batendo no chão, alternadamente, com os pés dianteiros, e, a passagem, em que ele se desloca para o lado, trocando os pés, também sem avançar; cânter (do inglês canter - andar a meio galope) é um andamento a três tempos, em que o cavalo avança com a perna dianteira direita quando gira para a direita e vice-versa. Quando o cavalo tenta virar para a esquerda avançando com a perna dianteira direita, portanto, a do lado de fora no movimento, esse avanço é chamado um " avanço falso", ou cânter com a perna errada. A sequência de pisadas que dão as três batidas rítmicas no chão são, quando o movimento se inicia com a perna dianteira direita: posterior esquerda, esquerda diagonal (em que as pernas dianteiras direita e traseira esquerda, tocam o solo simultaneamente) e, por fim, perna dianteira direita - dita "de guia"; galope é o mais rápido dos quatro andamentos naturais. Descrito habitualmente como uma andamento a quatro tempos, sofre variações na sequência, de acordo com a velocidade. Com a perna dianteira direita na liderança, a sequência de pisadas é a seguinte: posterior esquerda, posterior direita, dianteira esquerda, dianteira direita, ao que se segue um período de suspensão total, em que todos os pés estão no ar. Um purosangue inglês galopa a 48 km/h ou mais. O pé mais avançado toca no chão em linha com o nariz, mesmo que, estirada a perna ao máximo, o pé fique no ar à frente dessa linha. Segundo O site oficial do cavalo ([200-?]a), as principais raças de cavalo pelo mundo, são: andaluz (espanhol) raça de grande presença. Embora não seja muito veloz, é ágil e atlético. Tem uma cabeça de extraordinária nobreza, o perfil característico, dito de falcão, crina e cauda longa, luxuriantes, e, com frequência, aneladas. Pelagem nas cores tordilho, castanho e alazão, sendo utilizado para montaria, touradas, adestramento e shows. Altura média de 1,57 m. São originados e criados principalmente na Espanha, mais precisamente nas regiões Andaluzia, Córdoba e Sevilha; anglo-arábe raça de versáteis cavalos de sela, prestando-se para corridas em hipódromos, provas se salto de obstáculos, adestramento clássico e polo. Sua fronte é reta (e não côncava como o árabe), e sua estatura elevada. Os ombros são inclinados e fortes, as pernas longas e bem formadas com ossatura e cascos de boa qualidade, bons pulmões e excelente coração. Pelagem nas cores tordilho, castanho e alazão, sendo utilizados para montaria e esportes hípicos. Altura média de 1,65 m. São originados e criados no sudoeste da França nas regiões de Pau, Pompadour, Tarbes e Gelos; appaloosa raça característica pela sua consistência, vigor e boa índole, o que justifica sua aplicação em corridas e saltos. As pelagens oficiais são cinco: blanket (cobertor), marble (mármore), leopard (leopardo), snowflake (floco de neve) e frost (geada). São utilizados em montaria e esportes hípicos. Altura média de 1,52 m. Principais criadores em Idaho, nos Estados Unidos; árabe é considerada a raça mais antiga do mundo, e a mais veloz no seu estado natural. Possui caracteristicamente a cabeça pequena, sempre alta, com perfil ligeiramente côncavo; olhos redondos, grandes e vivos; pescoço longo finamente arqueado; espáduas inclinadas, lombo curto, garupa quase horizontal, cauda alta com 20

24 DOSSIÊ TÉCNICO fios sedosos e longos. Pernas fortes, boa musculatura, andar largo e cascos duros como marfim. Pelagem nas cores tordilho, castanho, alazão e preto, sendo utilizados para montaria, esportes hípicos, lida com o gado, lazer e circo. Altura média de 1,52 m. Foram criados, originalmente, no interior da península arábica, e hoje existem grandes criadores em todo o mundo; berbere raça considerada quase tão antiga quanto a árabe. Os cavalos desta raça são vigorosos e resistentes, com excepcional agilidade, capaz de cobrir, com grande velocidade, distancias curtas. Sua postura é marcada pela garupa caída, cauda de implantação muito baixa, e uma cabeça sem nada de especial, com formação craniana que se assemelha a dos cavalos primitivos. O perfil é reto, e o chanfro às vezes, romano. Pelagem nas cores tordilho, castanho e alazão, sendo mais utilizado para montaria. Altura média de 1,50 m. Originária do Marrocos, no norte da África; crioulo raça considerada como uma das mais fortes e mais saudáveis que existem, sendo capaz de viver em condições de extremo calor ou frio, com o mínimo de alimentação, com incrível resistência e famoso pela longevidade. Pelagem nas cores castanho e baio e são muito utilizados em montaria. Altura média de 1,47 m. Raça originada na Argentina e pode ser visto em toda a América do Sul. Falabella raça considerada miniatura, desenvolvida com o objetivo de se obter um pequeno cavalo para utilização como animal de estimação. Tira o seu nome da família Falabella, responsável pela evolução da raça no rancho Recreo de Roça, nas imediações de Buenos Aires, Argentina. Tem como características, a presença de defeitos de conformação, como jarretes fracos, membros tortos e cabeças pesadas, que são comuns em qualquer raça miniatura. Normalmente são afetuosos e inteligentes. Pelagem em todas as cores, sendo utilizados de formas inovadoras e como animal de estimação. Altura média de 0,60 m; hunter não é considerada, à rigor, uma raça, visto que, lhe faltam características comuns fixas, e que ele pode variar segundo as exigências do país em que é montado. Trata-se de um cavalo que é mais apropriado, quando a velocidade não é requisito essencial, sendo este um animal mestiço confiável, sensível e bom saltador. São ainda saudáveis e de constituição robusta. Pelagem nas cores tordilho, castanho e alazão, sendo muito utilizados para montaria. Altura média de 1,65 m e se originaram na Inglaterra e Irlanda. lusitano raça de muita agilidade, força e robustez, possuindo pernas mais compridas que os da raça Andaluz, porém com o mesmo equilíbrio. Pelagem nas cores tordilho, castanho e alazão, tendo utilização como montaria, em corridas, para adestramento e shows. Altura média de 1,57 m. Raça formada em Portugal, sendo muito criado na Espanha, Inglaterra e principalmente Brasil; Morgan raça de resistência, tem grande exuberância e vigor excepcional. Nascida em 1790, aproximadamente, nos Estados Unidos, sendo muito utilizado em trabalhos pesados, no início, e depois em competições. Mais refinado na aparência que o arquétipo antigo, mas parrudo também, o Morgan moderno é fogoso, mas inteligente e fácil de adestrar. É um cavalo condicionado para exibir uma andadura elevada e pomposa, mas se os cascos são aparados de modo normal, o cavalo se move livremente no quadro das andaduras tradicionais sem levantar indevidamente os jarretes. Altura média de 1,52 m. Pelagem em todas as cores exceto tordilho. É utilizado para montaria e corridas; c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas SBRT

25 Equinocultura Orlov Trotter o cavalo desta raça é alto, de compleição leve, é musculoso e muito bem proporcionado. Possuem robustez e excelente trote, além de grande capacidade física, agilidade e velocidade. Pelagem nas cores preta, castanha e tordilho. Altura média de 1,62 m, sendo utilizados para montaria e corridas. Originária da Rússia, extinta União Soviética; paint horse (pinto) característica por possuírem pelagem com mais de uma cor ou mosqueados, eram também chamados de calicos. Existem dois tipos de coloração : ovário, que é a pelagem com a cor básica acompanhada de grandes manchas brancas irregulares, e tobiano, que é a pelagem de fundo branca com grandes irregularidades de cor. Altura média de 1,58 m, e são utilizados para montaria. Cavalos característicos desenvolvidos originalmente nos Estados Unidos; passo raça com características semelhantes ao do crioulo argentino, com a diferença na sua andadura, conhecida por lateral gait, e uma conformação particular, preservada e confirmada pela criação seletiva à três séculos ou mais. São cavalos fortes, cujas pernas traseiras e suas quartelas são compridas, e as juntas, em geral, extremamente flexíveis. Esse conjunto de fatores contribui para o celebrado conforto do paso como andadura. Tem altura média de 1,47 m, e são empregados para montaria. Raça desenvolvida no Peru, e tem pelagem em todas as cores em tipo simples; quarter horse (quarto de milha) considerada uma das raças mais conhecidas do mundo. Criada nos Estados Unidos a partir dos cavalos selvagens "mustangs", de origem berbere e árabe, introduzidos na América pelos colonizadores espanhóis. Sua seleção foi direcionada para produzir animais de trabalho e lida com o gado, tornando-o imbatível para a condução do gado e captura de reses desgarradas, graças à sua velocidade em curtas distâncias. São animais versáteis, dóceis, rústicos e inteligentes com altura média de 1,52 m, cabeça pequena, fronte ampla, perfil reto, olhos grandes e bem afastados. Pescoço piramidal com linha superior reta, dorso e lombo curtos, garupa levemente inclinada, peito profundo, membros fortes e providos de excelente musculatura. Pelagem com todas as cores, em tipo simples, e são muito utilizados para montaria e lida com gado; saddlebred é o mais famoso dos cavalos americanos. Raça de animais imponentes, de grande presença e vivacidade, que excutam com perfeição as andaduras passo, trote e cantêr. Quando seus cascos são aparados normalmente, o Saddlebred pode ser usado como montaria de passeio. Altura média de 1,57 m, com pelagem em todas as cores, em tipo simples. Mais utilizado para montaria e corridas; shagya árabe esta raça é inteiramente árabe no aspecto e no caráter, mas é maior e tem mais substancia e ossatura do que muitos dos cavalos árabes modernos. A cernelha é menos pronunciada; e as fortes espáduas mais obliquas. Altura média de 1,52 m, e pelagem em todas as cores, em tipos simples e uniformes. Amplamente utilizados para montaria e corridas; sorraia considerada como sendo descendente direta das primeiras raças domesticadas na Europa, mais precisamente na Espanha, estão em grande presença em Portugal e na própria península Ibérica. Trata-se de animais fogosos com excelente compleição básica, a cabeça pesada e a cauda caída, que conservaram todo o vigor dos seus antepassados selvagens. Altura média de 1,30 m, pelagem na cor cinzapardacento. Utilizado em montaria e trabalhos agrícolas leves; 22

26 DOSSIÊ TÉCNICO thoroughbred (PSI) Raça dos cavalos mais velozes, largamente utilizados nas competições de corridas pelos clubes jóqueis do mundo. São animais bem proporcionados, possuindo grande capacidade atlética e considerável vigor físico e mental. É corajoso, mas também nervoso e excitável, com temperamento às vezes difícil. Altura média de 1,65 m, com pelagem nas cores tordilho, castanho e alazão. Originários da Inglaterra, e são utilizados também para montaria e esportes hípicos; welsh cob raça de cavalos com uma bela postura e que são excepcionalmente robustos na constituição e tem grande resistência. Possuem uma boa qualidade de trote. Altura média de 1,52 m, com pelagem em todas as cores, em tipo simples e uniformes. Raça formada na Inglaterra, com aplicação para montaria e corridas; galiceno raça conhecida como Pónei do México, é considerada ideal para jovens cavaleiros, na transição de póneis para cavalos. São cavalos de andar macio, sendo ainda resistentes, robustos, tratáveis, inteligentes e versáteis. Sua natural agilidade e velocidade lhe garantem a popularidade como pónei de rancho e de competições. Altura média de 1,42 m com pelagem em todas as cores, desde que uniformes. Tem sua origem na Galícia, Espanha, e são empregados em montaria e corrida; finlandês cavalos dessa raça têm temperamento sereno e equilibrado, e são resistentes, longevos e donos de notável robustez. Têm, a despeito do seu arcabouço relativamente leve, a força da tração de um cavalo muito mais pesado, e a isso se combinam, com rara facilidade, o carácter, a rapidez e a agilidade das raças ligeiras. Altura média de 1,57 m e são utilizados basicamente em trabalhos de tração ligeira. Pelagem em todas as cores. Originários da Finlândia; danish warmblood raça de animais saudáveis e robustos, de excelente conformação, estáveis e com aptidão para o galope. São cavalos que combinam substância, força e boas pernas, sendo também corajosos e com ótimo temperamento e agilidade. Altura média de 1,67 m, com predominante aplicação em montaria. Pelagem em todas as cores em tipo uniforme, sendo originários da Dinamarca; frederiksborg raça característica pela sua robustez e andadura aristocrática, típicas de cavalos de carruagem, onde eram amplamente utilizados no passado, apesar de serem também de montaria. Altura média de 1,60 m, com pelagem na cor castanha. Raça proveniente da Dinamarca; Oldenburg raça de animais magníficos, de temperamento calmo e estável. Têm andadura correta, rítmica, apesar de certa dúvida sobre a movimentação do joelho. Têm altura média de 1,72 m, com aplicação em montaria e corridas. São originais da Alemanha e possuem pelagem em todas as cores em tipo uniforme. 5.2 No Brasil As principais raças desenvolvidas no Brasil, desde a época do império, são: campolina raça desenvolvida por Cassiano Campolina, a partir de 1857, no interior de Minas Gerais, a partir do cruzamento de uma égua da raça crioula com um cavalo da raça Andaluz (COSTA, 2011). As principais características desta raça são o porte nobre, as formas harmoniosas, os traços curvilíneos e uma estrutura óssea muscular que favorece o andamento marchado. Possuem cabeça suavemente convexilínia, que deve ser proporcional ao pescoço rodado de formato trapezoidal, destacando expressivas orelhas lanceoladas de tamanho médio e bem implantadas. Seus olhos são c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas SBRT

27 Equinocultura vivos e grandes, suas crinas fartas e sedosas e sua garupa ampla, longa e suavemente inclinada. Altura média de 1,45 m e são utilizados para montaria, trabalho de tração leve e lazer. Pelagem em todas as cores (EQUINOCULTURA, [2009?]a). crioulo não há precisão sobre quais exatamente são as raças que originaram os cavalos crioulos. Os primeiros cavalos desta raça, entraram no Brasil pelo Rio Grande do Sul, em 1634, vindos da Argentina. São animais de temperamento vivo e nervoso, sendo muito empregados para trabalhos de tração leve e montaria. Possuem pelagem nas cores castanha, tordilha, baia e rosilha (COSTA, 2011). São cavalos de corpo compacto, robusto e harmonioso, exibindo uma cabeça grande e curta, pescoço musculoso, espáduas fortes, peito amplo e antemão possante. Altura média de 1,40 m (EQUINOCULTURA, [2009?]b). manga-larga raça desenvolvida a partir de 1812, no sul de Minas Gerais, a partir do cruzamento de um cavalo da raça Alter, com éguas mestiças, onde os melhores descendentes foram selecionados. O nome surgiu depois que a fazenda Manga Larga, no interior do Rio de Janeiro, exibiu seus cavalos desta raça na capital, tornando-se referência quando se falava do animal (COSTA, 2011).São animais de temperamento dócil porém enérgico e vivaz, o mangalarga responde prontamente aos comandos do cavaleiro, que pode permanecer por muito tempo sobre seu dorso sem se fatigar, graças às características da sua marcha trotada. São cavalos de garupa ampla e comprida e as coxas com músculos definidos, que garantem arrancadas rápidas. Altura média de 1,55 m e são utilizados para montaria e trabalhos com gado. Pelagem nas cores tordilhas, castanha e alazã e ruã (EQUINOCULTURA, [2009?]c). mangalarga marchador conhecido também por mangalarga paulista, depois que, cavalos que foram levados para São Paulo e se destacaram pela marcha trotada, percebida quando da necessidade de se adaptar o mangalarga original, ao trabalho com gado e ao esporte de caça ao veado, muito popular na época. Atualmente, graças ao desenvolvimento da raça, com enfoque na característica da marcha trotada, produzse exemplares com boa conformação, resistência e flexibilidade fazendo desse cavalo, uma ótima montaria para as provas de enduro equestre. Seu pescoço esguio e forte permite grande equilíbrio, movimentos amplos e facilidade de engajamento dos membros posteriores, enquanto que, seu peito amplo e profundo, seus membros fortes, bem estruturados e aprumados, com articulações e tendões desenvolvidos, garantem sua lendária resistência e aptidão para percorrer grandes distâncias (EQUINOCULTURA, [2009?]c). nordestino raça também conhecida como sertaneja ou curraleiro do norte, e é vista como uma variedade da raça crioulo. Fruto do cruzamento de cavalos espanhóis, trazidos para o Brasil pelos portugueses. São animais de porte médio, leves, com musculatura forte. A altura média de 1,40 m. A pelagem mais comum é a tordilha, seguida pela castanha. Tem uma bonita marcha trotada (COSTA, 2011). pantaneiro trata-se de mais uma variedade da raça crioulo. Surgida a partir do cruzamento aleatório entre cavalos já mestiçados de raças célticas, berbere e andaluz, com cavalos árabes e crioulos (COSTA, 2011). São animais fortes, de porte médio, espertos e porque não dizer inteligentes, possuem linhas harmoniosas, leves em sua aparência gerais e com musculatura bem distribuída, além de ossos resistentes, articulações e tendões bem definidos, sem taras. Têm pescoço proporcional e harmoniosamente ligado à cabeça, com fronte ampla e plana, com inserção firme. Peito largo, profundo e não saliente, dorso e lombo médios, musculosos, horizontais, flancos profundos, cheios e arredondados. Cascos pequenos a médios, sólidos, duros, preferencialmente pretos, com sola côncava e ranilha elástica. Membros em conjunto 24

28 DOSSIÊ TÉCNICO bem aprumados, musculosos, com ossatura e tendões fortes. Altura média de 1,40 m e pelagem em todas as cores exceto a albina. Muito utilizado para montaria e para lida com gado (EQUINOCULTURA, [2009?]d). 6 CRIAÇÃO Na criação de cavalos, bem estar do equino é realmente o primeiro passo a ser priorizado antes de tudo. A área de descanso e alimentação são chamadas de estábulos. Eles precisam de espaço para que o cavalo possa sobreviver sem apertos, podendo circular confortavelmente com todo o seu corpo, com altura também adequada permitindo que fique de pé a qualquer momento sem barreiras que o atrapalhe (NOVO NEGÓCIO, [2013?]). O cavalo é um animal que necessita, primordialmente, tanto de espaço ao ar livre quanto de instalações que o protejam das condições desfavoráveis de clima e de riscos de ataques como insetos e morcegos. O cavalo deve passar parte do dia ao ar livre, em que se mantém o animal à vontade mesmo que não seja incitado a fazer exercício, e outra parte do dia no estábulo. Deixar o cavalo sempre ao ar livre ou sempre no estábulo são outras opções. No primeiro caso é necessário ter uma pastagem abundante, uma fonte de água fresca e abrigo contra o mau tempo do Inverno e os insetos no verão. Nestas condições, deve ser dado ao cavalo um complemento alimentar, pois apenas a pastagem não é suficiente para mantê-lo. No caso do cavalo estar encerrado é preciso evitar o tédio, visto que o cavalo não está no seu ambiente natural e é também essencial que o tratador entenda a psicologia do animal (BATISTA, [200-?]b). 6.1 Alimentação Os cavalos são animais de grande porte, que merecem alimentação adequada acima de tudo. O organismo dos cavalos deve ser saudável e proporcionar as necessidades energéticas que eles precisam para desempenharem suas funções fisiológicas e até mercadológicas. Diariamente, o cavalo deve obter as doses corretas de alimentos ricos em fibras e vitaminas. Os cuidados médicos constantes e uma boa alimentação, são a base de uma criação de cavalos produtiva, e caso haja deficiências no controle destes aspectos, o criador deve procurar soluções rapidamente (NOVO NEGÓCIO, [2013?]). O aparelho digestivo destes animais adaptou-se a comer pouco de cada vez, devido a que, no seu estado selvagem os cavalos costumavam andar livremente, pastando e bebendo constantemente, podendo assim escolher as plantas que encontravam. Nos dias de hoje, a alimentação do cavalo está completamente alterada. Isto deve-se à sua progressiva domesticação e ao tipo de esforço físico a que estão sujeitos. A sua dieta é agora muito mais controlada e existe um leque muito vasto de alimentos disponíveis comercialmente (BATISTA, [200-?]a). De acordo com Batista ([200-?]a), os nutrientes presentes em uma dieta equilibrada são: água: a necessidade de água de um cavalo, depende da temperatura, da quantidade de exercício, da sua alimentação e da sua idade. Um jovem cavalo tem na sua constituição cerca de 80% de água enquanto que num cavalo adulto esta percentagem está entre os 50% e os 60%; hidratos de carbono: estão presentes no amido (é encontrado nos cereais), nos açúcares (presentes em todos os alimentos, principalmente nos melaços e na erva fresca) e em certos componentes das fibras; óleos e gorduras: os óleos estão presentes em pequenas quantidades na maioria dos alimentos comerciais, e é geralmente acrescentado à dieta do cavalo sob a forma de óleo vegetal. Estes contém duas vezes e meia mais c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas SBRT

29 Equinocultura energia do que os hidratos de carbono, sendo assim, fontes de energia concentrada; fibras: encontram-se em todos os alimentos, principalmente na erva, no feno e na palha, e são um elemento muito importante na dieta do cavalo; proteínas: ao serem decompostas dão origem aos aminoácidos que são utilizados no crescimento, na gravidez, na produção de leite e na reparação de tecidos; minerais: o equilíbrio de minerais mais importante é o do cálcio e do fósforo, com uma relação de cerca de uma parte e meia de cálcio, para uma parte de fósforo. O magnésio, o sódio, o cloro e o potássio, são outros dos minerais principais, enquanto que o cobre, o ferro, o manganês, o selénio e o zinco são minerais secundários; vitaminas: As vitaminas principais são A, D, E, K e o grupo B. Ajudam a controlar as reações químicas e bastam pequenas quantidades para manter a saúde. Alimentos como o feno são pobres em vitaminas enquanto que a erva e os alimentos verdes são boas fontes deste elemento; apenas necessário adicionar à dieta forragem e água; guloseimas: para aumentar o volume da ração e para torná-la mais apetitosa, adiciona-se alimentos como cenouras ou maçãs. 6.2 Reprodução A reprodução pode acontecer por meio de inseminação artificial, consistindo na retirada do esperma de um animal injetando na fêmea para a criação de um embrião, que sofrerá modificações e dará origem a um novo exemplar da espécie (NOVO NEGÓCIO, [2013?]). Para que o filhote tenha mais garantias de nascer sadio, a égua só deve ser colocada para reprodução entre os 3 e 5 anos de idade. Esta variação ocorre por vários fatores do meio e, principalmente, alimentação (O SITE OFICIAL DO CAVALO, [200-?]b). O cio provoca modificações de ordem particular e geral, assim, nos órgãos genitais notamse a congestão e o edema do ovário e das mucosas das trompas, do útero, da vagina e da vulva. O colo do útero se relaxa, deixando escapar um muco, ás vezes estriado, de sangue, que escorre pela vagina e pela vulva, do qual se desprende um odor característico que atrai e excita o macho (SAÚDE ANIMAL, [200-?]h). Um garanhão adulto pode praticar uma a duas montas (uma de manhã e outra à tarde) por dia, desde que alimentado adequadamente (com reforço de proteínas). Anualmente, um reprodutor pode cobrir de 50 a 80 fêmeas, quando na monta dirigida, e de 20 a 40 quando for monta de campo (SAÚDE ANIMAL, [200-?]h). O período de gestação é de 336 dias na égua (11 meses). A gestação é o desenvolvimento do feto, depois da fecundação do óvulo, até o nascimento. Verificada a fecundação, o óvulo desce pelas trompas uterinas até alcançar o colo uterino, no que leva mais ou menos 12 dias (SAÚDE ANIMAL, [200-?]h). A Figura 17, mostra o posicionamento do feto equino, durante uma gestação normal (a), e a correta posição do feto para o nascimento (b): 26

30 DOSSIÊ TÉCNICO Figura 17 Posicionamento correto do feto durante a gestação e nascimento Fonte: (SAÚDE ANIMAL, [200-?]h) Segundo Saúde Animal ([200-?]h), a expulsão da placenta é imediata ao parto e os órgãos genitais voltam ao seu estado normal em 2 a 5 dias após o nascimento. O primeiro leite, chamado colostro, é muito importante para o potro, não só pela sua riqueza em vitaminas, seu poder laxativo para limpar o intestino, como por conter substâncias imunizantes para várias doenças, que a mucosa intestinal do filho é capaz de absorver durante os primeiros dias (SAÚDE ANIMAL, [200-?]h). 6.3 Desmame O desmame, naturalmente, ocorre quando o potro completa 1 ano aproximadamente, que coincide com o momento em que o leite da mãe já vem diminuindo, com o passar dos meses, na qualidade e quantidade, e por isso, ela tende a rejeitá-lo. (GRUBER, [2011?]). O desmame forçado pode ser provocado por 3 razões, conforme explica Gruber [(2011?]): 6.4 Instalações 1 - evitar o desgaste da égua que foi fecundada nos primeiros cios após a parição (a demanda de nutrientes e minerais é muito maior no caso da gestação concomitante à lactação); 2 - quando o potro apresenta bom desenvolvimento e a posição adotada no ato de mamar já compromete seus aprumos; 3 - para os casos de reprodutoras idosas ou desgastadas e para os potros que irão iniciar condicionamento (exposições ou trabalho), onde há necessidade de manejo alimentar criterioso, que será através de um desmame racional onde as mudanças são lentas e progressivas, permitindo que o potro se adapte à nova alimentação e ao convívio mais intenso com o homem e outros animais que não a sua mãe. Na criação de cavalos, o alto grau de especialização demanda de muito profissionalismo e rigor nas técnicas empregadas. Para tal possuir instalações bem planejadas, onde as atividades possam ser realizadas da melhor maneira possível, é uma necessidade fundamental (O PORTAL DO AGRONEGOCIO, [200-?]) c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas SBRT

31 Equinocultura Segundo O portal do agronegocio, ([200-?]), existem dois sistemas de criação de cavalos: Pastagens. sistema de criação intensivo utilizado, basicamente, para animais de maior valor e de acordo com a finalidade, por exemplo, para animais de corridas. Este sistema também é conhecido como semi-estabulado; sistema de criação extensivo no qual os cavalos são criados soltos, também chamado de campo. As pastagens utilizadas para os equinos devem ser delimitadas e separadas por cercas de arame liso, tábuas lisas de qualidade e com mourões de madeira ou cimento, bem fixados e colocados em intervalos de doze metros. Na parte superior da cerca, coloca-se uma ripa branca, para dar orientação aos cavalos. Nunca deve ser utilizado arame farpado, para evitar possíveis ferimentos nos animais. As cercas devem ter de 1,40 a 1,70 m de altura (O PORTAL DO AGRONEGOCIO, [200-?]) Estábulos Toda a criação deve dispor de instalações para confinamento desses animais, em baias ou boxes. Este tipo de instalação, conhecida como estábulo, é de grande importância para o bom desenvolvimento e a manutenção da saúde dos cavalos (RURAL NEWS, 2012). É na baia que os cavalos deverão ser cuidados e tratados mais diretamente por seus proprietários ou tratadores. O tamanho ideal para uma baia é de 12 m² (4x4 m). Estas dimensões devem ser respeitadas, para que o animal possa se movimentar com certa liberdade. Cada baia deverá possuir uma porta bipartida, podendo-se abrir a mesma só em cima, ou toda, de maneira que o animal possa colocar a cabeça para fora do seu espaço (RURAL NEWS, 2012). A iluminação das baias deve ser natural, utiliza-se claraboias, ou seja, telhas translúcidas ou "janelas" na cobertura da cocheira, para mantê-la iluminada durante o dia. A iluminação elétrica só deve ser utilizada à noite, se necessário, quando forem alimentar os animais. Isso deve ser feito somente para que os tratadores possam enxergar, pois os cavalos veem muito bem à noite, com muito pouca luminosidade (RURAL NEWS, 2012). Os estábulos deverão ser bem arejados, com janelas que possibilitem que os cavalos, dentro das baias, tenham contato com a luz do sol. Deverão ser dispostas de maneira a promover uma boa circulação de ar. No caso de várias baias no mesmo estábulo, as mesmas deverão estar separadas por grades, para que os cavalos possam ver os seus "vizinhos" e manter uma convivência social. Isso é muito importante para os animais, pois a convivência com os outros afeta de maneira positiva o temperamento dos cavalos (RURAL NEWS, 2012). Os cavalos deverão possuir nas suas baias, cochos para alimentação e água. Deverão ser posicionados a uma altura de 30 a 60 cm e os potes devem ter 20 cm de profundidade, para que os cavalos tenham acesso fácil, ficando em uma posição confortável. Para água, é comum se utilizar um cocho único, com suprimento de água constante e renovável, que atenda a mais de uma baia. Existem, também, os chamados cochos automáticos, bastante práticos. Os cochos devem ser de fácil limpeza e desinfecção, evitando-se a proliferação de fungos, principalmente. Para tal, eles devem ser removíveis e limpos constantemente. O problema mais comum decorrente da contaminação dos cochos por fungos é o aparecimento de problemas gástricos nos animais (RURAL NEWS, 2012). 28

32 DOSSIÊ TÉCNICO O piso das baias poderão ser de cimento recoberto com serragem ou maravalha, ou pisos sintéticos, de borracha ou materiais plásticos. O importante é que este piso seja de fácil limpeza e desinfecção, impedindo a proliferação de bactérias ou fungos. Não é aconselhável a utilização de piso de terra, apesar de ter um custo mais baixo, pois é o que apresenta maior probabilidade de contaminação (RURAL NEWS, 2012). 7 PRINCIPAIS DOENÇAS Segundo Batista ([2011]d), as principais doenças equinas são: adenite equina (garrotilho) esta doença tem como sintomas, o corrimento nasal acompanhado de tosse, gânglios faringianos, sublinguais, submaxilares e proparotídeos aumentados, dificultando a respiração, podendo asfixiar. Pode causar abscessos com pus cor creme na região faríngea e provocar o aumento do baço com focos purulentos. Nestes casos deve-se proceder a desinfecção dos boxes, baias, bebedouros, cochos e demais instalações e aplicar a vacinação, isolando os animais doentes e observando os demais; tétano os sintomas dessa doença são rigidez geral ou localizada, "trismus" maxilares, narinas dilatadas, cabeça distendida, orelhas levantadas e aproximadas, cola erguida, olhos fora das órbitas, locomoção dificultosa e febre elevada. Deve-se proceder a desinfecção das feridas acidentais e cirúrgicas, principalmente a dos membros, que devem ser protegidas, além da aplicação do soro antitetânico e assepsia do instrumental cirúrgico utilizado. O animal deve ser tratado também, em caráter de urgência, com urotropina e antiespasmódicos em doses maciças, permanecendo abrigado dos raios solares, chuva, barulho e outros agentes existentes; mal das cadeiras (tripanassomíase por tripanossoma equinum) esta doença pode ser detectada pelo emagrecimento progressivo, febre intermitente e remitente, paralisia dos membros posteriores, que causam o deslocamento dos membros de um lado para outro quando o animal troteia, podendo progredir para a paralisia, o que o obriga a permanecer deitado até a morte. Em consequência da doença o animal fica anêmico e com icterícia. Deve-se isolar das áreas suspeitas de contaminação e sacrificar os cavalos mais graves e queimar os cadáveres. O tratamento da doença se faz através de quimioterápicos específicos, porém com resultados duvidosos, dependendo do estágio em que se encontra; mal do coito, mal de faveiro durina (tripanossomíase por tripanossoma equiperdum) o equino com esta doença apresenta, nos machos, excitação, micções frequentes, irritações da uretra, edemas nos genitais e inflamações dos gânglios inguinais e placas de despigmentação na pele do períneo e órgãos genitais. Nas fêmeas, a vulva e o úbere se inflamam, com placas de despigmentação. Deve-se isolar as áreas contaminadas e os reprodutores portadores da doença, e trata-los com quimioterápicos específicos e proceder a desinfecção local com uso de cicatrizantes; esponja, ferida de verão (habronemosa) se ocorrer na forma gástrica, não apresenta sintomas detectáveis. Na forma cutânea, os sintomas são granulações, obrigando o animal a coçar-se, a ponto de sangrar, atraindo as moscas para novas instalações. Deve-se combater as moscas e proteger as feridas, procedendo, no caso da forma cutânea, correções cirúrgicas e aplicação de produtos cicatrizantes; c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas SBRT

33 Equinocultura verminoses (helmítiases) esta doença é detectada por perturbações gastrointestinais e circulatórias, com mortalidade e emagrecimento, fezes com sangue, cólicas e anemias. Provoca lesão no intestino com vermes, catarro e úlceras. Trata-se com vermífugos; sarnas (ascarioses) esta doença é percebida pelo prurido intenso à noite e nas horas mais quentes do dia, com a aparição de crostas na pele. Deve-se proceder a desinfecção rigorosa nas instalações e material de arreamento, além de isolar os cavalos doentes e dar banhos com produtos químicos específicos; gasterofilóse doença normalmente contraída por cavalos invernados. Seus sintomas são coceiras anormais, utilizando os lábios, língua e dentes, emagrecimento progressivo, cólicas violentas, anemias, fraqueza e hemorragia nos casos graves. Nestes casos deve-se fazer uma limpeza rigorosa, desinfecção e combate às moscas, além de tratamento com complexo vitamínico A, D, E+ e B; raquitismo é detectada quando o cavalo apresenta distúrbios no crescimento, magreza, articulações aumentadas de volume, pelos opacos, defeitos nos aprumos e no andar. Pode causar porosidade nos ossos, principalmente nas extremidades. Deve-se oferecer uma alimentação balanceada, especialmente de sais minerais, com reforço de vitaminas A, D, E+, complexo B e ferro; cara inchada (osteodistrofia) tem como sintomas o progressivo abaulamento dos ossos da face e aumento da espessura das mandíbulas em ambos os lados da cabeça, ossos frágeis e fraturas. Pode causar deformações dos ossos da cabeça. Deve-se tratar suspendendo rações de concentrados à base de milho e farelo de trigo, fornecer fenos de leguminosas (alfafa), sais minerais para estabelecerem boa relação Cálcio x Fósforo nas rações. Esta patologia pode ser evitada utilizando-se rações equilibradas, com relação apropriada de cálcio e fósforo, reduzir as proporções de milho e farelos de trigo ou de arroz, evitar pastagens de gramíneas de leguminosas, corrigir os solos das pastagens (calagens), evitar pastagens alagadiças, fazer tratamento preventivo de verminose; aguamento detectado pela congestão das mucosas, respiração acelerada, edema nos membros, pulso acelerado, dificuldades de andar, quando apoia os membros sobre os talões, cascos quentes e coroas inflamadas. Deve-se manter uma boa higiene e alimentação e para o tratamento deve-se proceder a sangria, desferrar o animal e ministrar soro hidratante; mormo (lamparão) os sintomas desta doença são febre alta e prostração do animal, aparecimento de pústulas na mucosa nasal, que evoluem para úlceras profundas e dão origem a uma descarga de pus, inicialmente amarelada e depois com sangue. Deve-se isolar a área infectada e os animais doentes, sendo que aqueles que não reagirem ao tratamento, após dois meses, devem ser sacrificados e cremados. Desinfecção de todo o material utilizado e instalações por até 3 meses após a última constatação da doença. Os doentes deverão ser tratados com medicamentos à base de sulfas, principalmente sulfadiazina e sulfatiazol ou sulfacnoxalina ou cloranfenicol e outros, em forma de grupos antibióticos (SAÚDE ANIMAL, [200-?]g). 8 LEGISLAÇÃO Segundo Brasil (2009), as legislações que fazem parte do programa nacional de sanidade dos equídeos e regulamentam a prática da Equinocultura no Brasil, são as seguintes: 30

34 DOSSIÊ TÉCNICO Instrução Normativa nº 17, de 08 de maio de 2008 institui o Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos - PNSE, no âmbito do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. ; Instrução Normativa nº 45, de 15 de junho de 2004 aprova as normas para a prevenção e o controle da Anemia Infecciosa Equina - A.I.E. ; Instrução Normativa nº 24, de 5 de abril de 2004 aprova as normas para o controle e a erradicação do mormo. ; Instrução Normativa nº 12, de 29 de janeiro de 2004 estabelece os requisitos de qualidade para o credenciamento e monitoramento de laboratórios para diagnóstico sorológico do mormo por meio da técnica de fixação do complemento. ; e acompanham as seguintes legislações complementares: Portaria Nº 84, DE 19 DE OUTUBRO DE 1992 aprova as normas de credenciamento e monitoramento de laboratórios de anemia infecciosa equina. ; Portaria N 200, DE 18 DE AGOSTO DE 1981 inclui a A.I.E. na relação de doenças passíveis de aplicação de medidas de defesa sanitária animal (Decreto n , de 3 de julho de 1934). ; Instrução de serviço DDA Nº 017, DE 16 DE NOVEMBRO DE 2001 determinação da adoção de medidas sanitárias em razão da ocorrência de influenza (gripe) equina c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas SBRT

35 Equinocultura Conclusões e recomendações Entre os desafios para o desenvolvimento do setor equídeo no Brasil está a criação de uma estrutura compatível com as exigências legais do Ministério da Agricultura, que comumente fiscaliza o cumprimento das normas contidas no Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos (PNSE), sobre defesa sanitária animal. Para garantir o fortalecimento da equinocultura nacional, o Ministério da Agricultura investe também na formulação de políticas públicas, como desenvolvimento de linhas de crédito, incentivo a acordos internacionais, estudos e pesquisas e apoio e difusão de eventos relacionados ao setor. Recomenda-se ainda, para mais informações, a leitura, no site do SBRT, das Respostas Técnicas abaixo indicadas: SERVIÇO BRASILEIRO DE RESPOSTAS TÉCNICAS. Manejo de equinos. Resposta elaborada por: Lorena de Oliveira Silva. Brasilia: CDT/UnB, (Código da Resposta: 14422). Disponível em: < Acesso em: 06 jun SERVIÇO BRASILEIRO DE RESPOSTAS TÉCNICAS. Plantas tóxicas para equinos. Resposta elaborada por: Renatalee Ramos dos Santos Silva. Salvador: IEL/BA, (Código da Resposta: 20470). Disponível em: < Acesso em: 06 jun SERVIÇO BRASILEIRO DE RESPOSTAS TÉCNICAS. Ração de equino. Resposta elaborada por: Mariangela da Silva Alves Batista. São Paulo: USP/DT, (Código da Resposta: 15003). Disponível em: < Acesso em: 06 jun

36 DOSSIÊ TÉCNICO Referências BATISTA, A.M. Alimentação e Nutrição. [S.I.], [200-?]a. Disponível em: < Acesso em: 06 jun BATISTA, A.M. Maneio geral. [S.I.], [200-?]b. Disponível em: < Acesso em: 06 jun BATISTA, A.M. Morfologia do cavalo. [S.I.], [200-?]c. Disponível em: < Acesso em: 06 jun BATISTA, A.M. Principais doenças equinas. [S.I.], [200-?]d. Disponível em: < Acesso em: 06 jun BRASIL. Ministério da Agricultura, pecuária e Abastecimento. Manual de Legislação : Programas nacionais de saúde animal do Brasil. Brasília, DF, Disponível em: < 3%A3o%20-%20Sa%C3%BAde%20Animal%20-%20low.pdf>. Acesso em: 06 jun CAVALO. In: WIKIPEDIA: a enciclopédia livre. [S.I.], 2013a. Disponível em: < Acesso em: 06 jun COSTA, L. Equinos Principais raças brasileiras. [S.I.], Disponível em: < Acesso em: 06 jun EQUINOCULTURA. In: WIKIPEDIA: a enciclopédia livre. [S.l.], 2013b. Disponível em: < Acesso em: 06 jun EQUINOCULTURA. Campolina. [S.I.], [2009?]a. Disponível em: < Acesso em: 06 jun EQUINOCULTURA. Crioulo. [S.I.], [2009?]b. Disponível em: < >. Acesso em: 06 jun EQUINOCULTURA. Mangalarga. [S.I.], [2009?]c. Disponível em: < >. Acesso em: 06 jun EQUINOCULTURA. Pantaneiro. [S.I.], [2009?]d. Disponível em: < Acesso em: 06 jun FRANCO,C.P.M. Dentista de cavalo: A idade dos dentes. [S.I.]. (2012). Disponível em: < ade&catid=25:noticias&itemid=124>. Acesso em: 06 jun GRUBER, M. Saúde e cuidados: Desmame racional. [Jundiaí], [2011?]. Disponível em: < Acesso em: 06 jun NOVO NEGÓCIO. Como ter uma criação de cavalos. [S.I.], [2013?]. Disponível em: < Acesso em: 06 jun O PORTAL DO AGRONEGÓCIO. Criação de cavalos Instalações. [S.I.], [200-?]. Disponível em: < Acesso em: 06 jun O SITE OFICIAL DO CAVALO. As Raças. [S.I.], [200-?]a. Disponível em: < Acesso em: 06 jun c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas SBRT

37 Equinocultura O SITE OFICIAL DO CAVALO. Reprodução. [S.I.], [200-?]b. Disponível em: < Acesso em: 06 jun RURAL NEWS. Cavalos Instalações adequadas. [S.I.], Disponível em: < Acesso em: 06 jun SAÚDE ANIMAL. A História do cavalo. [S.I.], [200-?]a. Disponível em: < Acesso em: 06 jun SAÚDE ANIMAL. Cavalo As Pelagens de todas as raças. [S.I.], [200-?]b. Disponível em: < Acesso em: 06 jun SAÚDE ANIMAL. Cavalo - Características. [S.I.], [200-?]c. Disponível em: < Acesso em: 06 jun SAÚDE ANIMAL. Cavalo Cascos. [S.I.], [200-?]d. Disponível em: < Acesso em: 06 jun SAÚDE ANIMAL. Cavalo Dentição e idade. [S.I.], [200-?]e. Disponível em: < Acesso em: 06 jun SAÚDE ANIMAL. Cavalo Marcas e peculiaridades especiais. [S.I.], [200-?]f. Disponível em: < Acesso em: 06 jun SAÚDE ANIMAL. Cavalo Mormo. [S.I.], [200-?]g. Disponível em: < Acesso em: 06 jun SAÚDE ANIMAL. Cavalo Reprodução. [S.I.], [200-?]h. Disponível em: < Acesso em: 06 jun

38 DOSSIÊ TÉCNICO c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas SBRT

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