VIII Legislatura Número: 50 II Sessão Legislativa (2005/2006) Quarta-feira, 10 de Maio de 2006 REUNIÃO PLENÁRIA DE 10 DE MAIO

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1 Região Autónoma da Madeira Diário Assembleia Legislativa VIII Legislatura Número: 50 II Sessão Legislativa (2005/2006) Quarta-feira, 10 de Maio de 2006 REUNIÃO PLENÁRIA DE 10 DE MAIO Presidente: Exmo. Sr. Fernão Marcos Rebelo de Freitas Secretários: Exmos. Srs. Sidónio Baptista Fernandes Ana Mafalda Figueira da Costa Sumário O Sr. Presidente declarou aberta a Sessão às 9 horas e 40 minutos. PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA:- No âmbito da declaração política semanal usou da palavra, para produzir uma intervenção, o Sr. Edgar Silva (PCP). Respondeu, depois, a um pedido de esclarecimento da Sra. Deputada Isabel Sena Lino (PS). - Para tratamento de assuntos de interesse político relevante para a Região intervieram os Srs. Deputados Rui Gouveia (PSD) e Leonel Nunes (PCP). Ainda neste período foram apreciados e votados os seguintes votos: - Voto de Congratulação, apresentado pelo Partido Social-Democrata, pelos títulos e êxitos nacionais obtidos por equipas Região Autónoma da Madeira na presente época desportiva 2005/2006. Após as intervenções dos Srs. Deputados Jaime Lucas (PSD) e Ismael Fernandes (Independente) este voto, submetido à votação, foi aprovado por unanimidade. Proferiram declarações de voto os Srs. Deputados Violante Matos (BE), Leonel Nunes (PCP), José Manuel (CDS/PP) e Bernardo Martins (PS). - Voto de Congratulação, subscrito pelos Deputados Independentes, pelo Dia da Europa. A propósito do mesmo Intervieram os Srs. Deputados João Isidoro (Independente), Edgar Silva (PCP) e Cabral Fernandes (CDS/PP), tendo o voto, submetido à votação, sido aprovado por unanimidade. Produziram declarações de voto os Srs. Deputados Violante Matos (BE) e Óscar Fernandes (PSD). PERÍODO DA ORDEM DO DIA:- Iniciaram-se os trabalhos com a votação final global, do projecto de proposta lei, da autoria do Partido Socialista, intitulado Primeira revisão da Lei nº 53/005, de 8 de Novembro, que aprovou a nova entidade reguladora da comunicação social (ERC) e o seu estatuto, aprovado por maioria. Produziram declarações de voto os Srs. Deputados João Isidoro (Independente), Violante Matos (BE), Leonel Nunes (PCP), Cabral Fernandes (CDS/PP), Bernardo Martins (PS) e Jaime Filipe Ramos (PSD). - Seguidamente, passou-se à apreciação e votação, da proposta de decreto legislativo regional que Estabelece e regulamenta o estatuto de pessoal, regime de carreira e suplementos dos funcionários da Direcção Regional dos Assuntos Fiscais e regulamenta o fundo de estabilização tributário na Região Autónoma da Madeira apresentada com processo de urgência. A propósito da urgência, usaram da palavra os Srs. Deputados Leonel Nunes (PCP), José Manuel Coelho (PS) e Tranquada Gomes (PSD). Após a aprovação do pedido de processo de urgência, pronunciaram-se sobre o diploma, a diverso título, os Srs. Deputados Tranquada Gomes (PSD), José Manuel Coelho (PS), Cabral Fernandes (CDS/PP) e Leonel Nunes (PCP) tendo a proposta, submetida à votação, sido aprovada por maioria. Produziram declarações de voto os Srs. Deputados José Manuel Coelho (PS) e Tranquada Gomes (PSD). /

2 / - Procedeu-se, depois, à apreciação e votação na generalidade da proposta de decreto legislativo regional que Fixa o regime de coordenação dos Centros de Apoio Psicopedagógicos e dos Centros de Actividades Ocupacionais de âmbito concelhio, na Região Autónoma da Madeira. Pronunciaram-se sobre o assunto os Srs. Deputados Sónia Pereira (PSD), Cabral Fernandes (CDS/PP), João Isidoro (Independente) e Edgar Silva (PCP), tendo esta proposta, submetida à votação na generalidade, sido aprovada por maioria. Produziram declarações de voto os Srs. Deputados João Isidoro (Independente), Edgar Silva (PCP), Isabel Sena Lino (PS) e Sónia Pereira (PSD). - Por fim, na apresentação do projecto de resolução intitulado Direito de informação sobre a qualidade da água, apresentado pelo Partido Comunista Português, usou da palavra o Sr. Deputado Edgar Silva (PCP). Participaram ainda no debate os Srs. Deputados Cabral Fernandes (CDS/PP) e Martins Júnior (PS), tendo o diploma, em votação, sido rejeitado. Proferiram declarações de voto os Srs. Deputados Ismael Fernandes (Independente), Edgar Silva (PCP), Cabral Fernandes (CDS/PP), Martins Júnior (PS) e Monteiro Aguiar (PSD). A continuação da ordem de trabalhos será agendada em Conferência de Líderes. O Sr. Presidente declarou encerrada a Sessão às 13 horas e 10 minutos. Pág. 2 O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Bom dia, Srs. Deputados. Estavam presentes na Sessão os seguintes Srs. Deputados: PARTIDO SOCIAL-DEMOCRATA (PSD) Agostinho dos Ramos de Gouveia Ana Mafalda Figueira da Costa António Alberto Monteiro de Aguiar Bruno Miguel Velosa de Freitas Pimenta Macedo Carlos Manuel Figueira de Ornelas Teles Élvio Manuel Vasconcelos Encarnação Francisco Jardim Ramos Gabriel Paulo Drummond Esmeraldo Gustavo Alonso de Gouveia Caires Ivo de Sousa Nunes Jaime Ernesto Nunes Vieira Ramos Jaime Filipe Gil Ramos Jaime Pereira de Lima Lucas João Gabriel Jardim Caldeira José Agostinho de Jesus Gouveia José António do Coito Pita José Jardim Mendonça Prada José Lino Tranquada Gomes José Luís Medeiros Gaspar José Miguel Jardim de Olival Mendonça José Óscar de Sousa Fernandes José Paulo Baptista Fontes José Savino dos Santos Correia Manuel Carlos Pereira Perestrelo Manuel Gregório Pestana Maria Margarida Teixeira de Aguiar Rodrigues Camacho Maria Rafaela Rodrigues Fernandes Miguel José Luís de Sousa Nelson Alexandre Vieira Carvalho Nelson Manuel Aguiar Martins Nivalda Nunes Silva Gonçalves Orlando Evaristo da Silva Pereira Rubina Alexandra Pereira de Gouveia Rui Miguel Moura Coelho Rui Ramos Gouveia Sidónio Baptista Fernandes Sílvio Sousa Santos Sónia Maria de Faria Pereira Vasco Luís de Lemos Vieira Vicente Estevão Pestana PARTIDO SOCIALISTA (PS) Célia Maria da Silva Pessegueiro Duarte Paulo Brazão Gouveia

3 Fernão Marcos Rebelo de Freitas Filipe Martiniano Martins de Sousa Gil Tristão Cardoso de Freitas França Jacinto Serrão de Freitas João Carlos Justino Mendes de Gouveia Joaquim Emídio Fernandes Ventura José Manuel da Luz Coelho José Martins Júnior Lino Bernardo Calaça Martins Luís António Faria de Abreu Maria Isabel Ferreira Coelho de Sena Lino Maria Luísa de Sousa Menezes Gonçalves Mendonça Óscar Ciríaco Teixeira Victor Sérgio Spínola de Freitas CENTRO DEMOCRÁTICO SOCIAL/PP (CDS/PP) José Manuel Cabral Fernandes José Manuel de Sousa Rodrigues PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS (PCP) Edgar Freitas Gomes Silva Leonel Martinho Gomes Nunes BLOCO DE ESQUERDA (BE) Violante dos Reis Saramago Matos DEPUTADOS INDEPENDENTES João Isidoro Gonçalves José Ismael Gomes Fernandes Srs. Deputados, temos quórum, vamos dar início aos nossos trabalhos. Eram 9 horas e 40 minutos. E para a declaração política semanal, tem a palavra o Sr. Deputado Edgar Silva, do PCP. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados O recente assumir de funções pelo Representante da República para a RAM está associado a severas derrotas políticas para Alberto João Jardim. Após a sua tomada de posse, o Representante da República para a RAM impôs, pelo chumbo impiedoso, quatro derrotas políticas à actual maioria parlamentar e ao PSD-Madeira. O chumbo aos recentes diplomas regionais emanados deste Parlamento corresponde a uma veemente derrota política para os intentos e para a obstinada teimosia antidemocrática do PSD nesta Assembleia. Foi chumbado o já velho projecto do Governo Regional sobre Autonomia, Gestão e Administração das Escolas; Foi chumbado o projecto do Governo Regional que pretendia adaptar à RAM o estatuto do pessoal dirigente dos serviços e organismos da Administração Central, Regional e Local do Estado; E foi chumbado o projecto do Governo Regional que visava restringir na RAM a liberdade de acção dos partidos políticos e, segundo o Governo Regional, deveria impedir o desenvolvimento das livres acções de propaganda partidária; A tudo isto, junta-se o agora anunciado diploma, também chumbado, vetado pelo Representante da República, sobre a Administração Regional. Na peculiar interpretação do PSD e do Governo Regional sobre a Democracia não haveria Constituição que impusesse limites às prepotências do poder jardinista. Mas, não é assim Face às flagrantes ilegalidades, na base de grosseiras inconstitucionalidades, o chumbo era a única via que se colocava ao Representante da República para a RAM, após a análise dos descabidos diplomas. Nós bem que alertámos. No caso do projecto sobre Autonomia, Gestão e Administração das Escolas, votámos contra. As oposições alertaram. Os sindicatos denunciaram. Foram apontadas as desconformidades. Foram apresentadas vias alternativas. Mas, o Governo Regional e a maioria, ao jeito dos autocratas, fecharam-se no seu irracional discurso do absoluto poder. O resultado está agora à vista: mais grave do que a severa derrota política imposta a Alberto João, ao Governo Regional e ao PSD-M, o mais grave é tudo quanto resulta de desprestígio para esta RAM e para este Parlamento. Vejamos, por exemplo, o que se passou na área da Educação. Em 1998, Alberto João Jardim afirmava que a autonomia das escolas, a dita "bandalheira do Grilo", não entraria na Madeira. O, então, Secretário Regional da Educação, falava grosso e avisava que estava "empenhado em levar a luta até ao fim". Agora, que chegámos ao fim deste processo, o que é que temos? Temos um Governo que fala baixinho. Já diz aceitar os mecanismos da eleição dos órgãos de direcção das escolas. Temos um Governo que diz já respeitar a legalidade, que voa, claro que sim, mas voa baixinho Pág. 3

4 E, neste quadro, temos a famosa entrada de leão e saída de sendeiro. O pior e mais desprestigiante para a Região e para este Parlamento é a ideia que passa de se pensar que nesta Região se continua a brincar com a Educação. O pior é a ideia da democracia "à moda da Madeira" Com exacerbado autismo o Governo Regional teimou em prescindir de todos os alertas feitos neste Parlamento. Teimou o Governo Regional em dispensar todos os pareceres emitidos quanto à ilegalidade e inconstitucionalidade do seu projecto de aplicação forçada à Madeira do diploma sobre Autonomia, Administração e Gestão das Escolas (o Decreto-Lei nº 115-A/98). Para além de ser substancialmente diferente, para pior, do adaptável e implementado no resto do País, adicionoulhe, o Governo Regional, o seu peculiar conceito de democracia. Apesar de todos os alertas, o Governo Regional avançou com a selecção dos organismos de direcção das escolas na base de uma teimosa e errada interpretação legal e política. O Governo Regional colocou na direcção das escolas da Região gente sem legitimidade cujos actos administrativos, ao longo de anos, não têm o indispensável suporte legal. Podem ser considerados nulos actos administrativos, decisões e orientações, apenas, e só, porque o Governo Regional, na base vulnerável de um diploma dependente da verificação da constitucionalidade, reincidiu, de modo leviano, em colocar na direcção das escolas gente empurrada pela irresponsabilidade do Governo Regional. Assim, o Governo Regional forçou as escolas a este ridículo organizativo. Deste modo, o Governo Regional expôs a Região ao actual ridículo político-administrativo, ao actual e humilhante ridículo legal. Afinal, tínhamos razão! Temos razão! Afinal, tinham, e têm razão os sindicatos. De que serve tudo isto? Oxalá sirva para que se retirem algumas ilações e não se repitam os prejuízos para esta Região Autónoma. Mas quem terá de responder pelas consequências legais e pelas implicações políticas deste processo? É nossa opinião que o Governo Regional está obrigado à prestação de contas por tantas das suas irresponsabilidades. E, quanto a este processo, sobre matéria educativa, tudo faremos para que tal aconteça, com a maior urgência neste Parlamento. Transcrito do original. O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Sra. Deputada Isabel Sena Lino para um pedido de esclarecimento, tem a palavra. A SRA. ISABEL SENA LINO (PS):- Obrigada, Sr. Presidente. Sr. Deputado, relativamente a um dos aspectos que focou na sua exposição e relativamente à gestão das escolas, não há dúvida que ficou sempre por explicar - e talvez agora o Tribunal Constitucional veio confirmar que é óbvio e é natural que tudo evolua e que as regiões que têm uma margem de manobra e de experiência queiram também evoluir e encontrar outras formas mais eficazes de levar o ensino a outro rumo -, mas o que é certo é que ficou sempre por explicar e gostaria que me dissesse se encontrou alguma resposta neste percurso relativamente à forma como a Região Autónoma da Madeira encontrou para levar uma experiência própria ao terreno? E isso tem a ver com: nunca houve, pelo menos que eu tivesse conhecimento, alguma avaliação da experiência anterior, nunca houve razões específicas que nos dissessem que esta experiência que estava, que este diploma que estava aprovado no Continente e a nível nacional não servisse as questões regionais. O que é certo é que, será que a avaliação de uma escola, será que o êxito de uma escola depende realmente da sua organização, depende das pessoas que estão à frente?, mas depende da qualidade das pessoas, ou da forma como elas são eleitas? É porque, será que a nível nacional o outro diploma, as pessoas não têm que ter requisitos e não têm que ter o perfil e ir a concurso? Ou será que o êxito de uma escola está na forma de serem eleitas, ou tem que ser em concurso? Portanto, quer dizer, penso que o erro não é na forma como elas chegam, porque aí dá a sensação que nunca quiseram explicar que afinal são essas pessoas que interessa, porque afinal são elas os vínculos mais directos de porem na prática uma política que não está descentralizada e que a centralização e o Governo diz e querem é ter bons executores nas escolas. Pág. 4 O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Sra. Deputada, terminou o seu tempo. A ORADORA:- Já termino, Sr. Presidente. Portanto, será que a experiência é apenas para terem bons executores das suas políticas, ou era para ter uma nova experiência que nunca nos quiseram explicar e nós realmente, nem o Tribunal Constitucional entendeu, tanto que vetou este diploma? Obrigada. O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Sr. Deputado Edgar Silva para responder, tem a palavra. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sra. Deputada Isabel Sena Lino, a questão que coloca não implica certamente, da nossa parte, nem na contextualização que fez em relação à questão que colocou, qualquer pressuposto de que a Madeira, enquanto Região Autónoma, não tenha, ou não possa desenvolver, no quadro das suas competências, as experiências mais adequadas e específicas em função daquela nossa realidade regional e, portanto, a Região tem toda a legitimidade e tem amplos poderes para implementar, para executar políticas próprias em matéria educativa. Agora, essas políticas, a serem implementadas no quadro regional, só podem acontecer no respeito, em primeiro lugar, pela Constituição; em segundo lugar, pelo respeito integral e cabal pela Lei de Bases do Sistema Educativo. Ora, são referências fundamentais que têm que ser tidas em conta no Estado de direito. O problema principal que se coloca é esta reincidente teimosia, esta obstinada intenção de desrespeitar a legalidade, de violar grosseiramente aquilo que está consagrado na Constituição e na Lei de Bases e, apesar de todos os alertas, e é importante sublinhar que nós estamos num dos processos mais desprestigiantes e de mais prolongado exercício de descredibilização deste

5 Parlamento, porque desde 1998, é um processo que se arrasta desde 98, em que o Governo, apesar de todas as decisões dos tribunais, apesar de todos os pareceres técnicos, apesar de todos os alertas, de todas as denúncias, a palavra de ordem no início, com o Secretário Regional Francisco Santos e com o Presidente do Governo Alberto João Jardim, era: nós vamos levar esta batalha até o fim, custe o que custar!. E estamos perante o ridículo! E o que é que temos agora? Temos esta situação confrangedora, descredibilizadora até das próprias autonomias e que é, em nome da suposta autonomia, contra todo o quadro legal, empurram-se pessoas para a frente das escolas sem o necessário enquadramento legal, sem suporte legal para as suas decisões e todos os seus actos administrativos, o que daqui vai resultar, ou que pode resultar de completo ridículo e até de caos administrativo, são os actos administrativos de dezenas de escolas em toda a Região dos seus responsáveis poderem vir a ser considerados, O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- porque sem legitimidade e sem enquadramento legal para o exercício do poder. Ora, isto é o ridículo e o desvirtuar completo do ideário autonómico, por alguma cegueira que nós não compreendemos. E nada disto tem a ver com a possibilidade dos poderes que a Região tem, e são vários, para desenvolver políticas educativas no quadro regional, para fazer as necessárias avaliações, para inovar. O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Tem que terminar, Sr. Deputado. O ORADOR:- Termino já, Sr. Presidente. E, portanto, esta é uma questão que quem sai a perder não é o PSD, não é a maioria, não é o Governo Regional, é a Região e são as autonomias. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Sr. Deputado Rui Gouveia para uma intervenção, tem a palavra. O SR. RUI GOUVEIA (PSD):- Exmo. Sr. Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira Sras. e Srs. Deputados No passado dia 6 de Maio o concelho da Ribeira Brava comemorou o seu nonagésimo segundo aniversário. Este é um dos concelhos mais jovens da Região Autónoma da Madeira, mas que tem conhecido um desenvolvimento económico e social deveras relevante em todos os quadrantes, sendo reconhecido por todas as forças políticas existentes no concelho. Importa aqui deixar um breve historial da criação do concelho da Ribeira Brava de forma a compreendermos melhor a realidade actual deste Município. O nome da Ribeira Brava, segundo o historiador das ilhas Gaspar Frutuoso, deveu-se e passo a citar a "(...) uma furiosa ribeira, na praya da qual estava aguardando o capitam, que em terra desembarcara e tinha ahi traçado huma povoação a que se deu o nome Ribeira Brava pela água que corria neste lugar, que aqui depois se fundou tão fresca e nobre das melhores da ilha, que para além de ter muitos fructos e mantimentos em abundância hé e foi sempre tão generosa com os seus moradores que nella vivem (...) donde os moradores da cidade acham e lhes vai o melhor trigo, fructas, caças, carnes e em mais abundância que em toda a ilha e pode-se com razão chamar celeiro do Funchal, como a ilha de Cecília se chama de Itália" fim de citação. Começada a povoar no início do século XV, entre o primeiro e segundo quartel, a Ribeira Brava foi uma das primeiras freguesias da ilha, criada em sequência do Funchal e de Machico, pouco depois da morte do Infante Dom Henrique em O interesse especial pela Ribeira Brava assentou no aspecto de ser um nó de comunicações, servido por um razoável porto. Assim, nos princípios do século XIX, era mais rentável aos habitantes de São Vicente e de outras povoações do Norte da ilha atravessarem a Encumeada e Serra de Água com os seus produtos e embarcarem na Ribeira Brava, do que o fazerem pelo norte da ilha. Nasceu a importância da Ribeira Brava pela sua ribeira, comunicação essencial com o interior da ilha e do seu porto mar. O Visconde da Ribeira Brava foi um enamorado da sua terra natal. Foi ele que conseguiu que esta fosse elevada a sede de Concelho e dotou-a de importantes melhoramentos materiais tais como a abertura e alargamento de ruas e estradas, construção de um pequeno teatro, reedificação Forte de São Bento, entre outros. No dia 6 de Maio de 1914 foi decretada a criação do concelho por força do trabalho desenvolvido pelo Visconde. Mesmo antes da criação do concelho as gentes locais já a consideravam como tal. No entanto, a sua elevação a categoria de Vila só foi decretada em 26 de Maio de O concelho é constituído por 4 freguesias com uma área total de 65,10 quilómetros quadrados, contando actualmente com cerca de habitantes, tendo em conta os censos de Exmo. Sr. Presidente Sras. e Srs. Deputados A Ribeira Brava é o mais jovem concelho da Região mas tal não significa que seja o mais atrasado ou o menos desenvolvido. Trata-se de um concelho com particularidades muito próprias, caracterizadas pelas zonas altas onde vive a grande maioria da sua população. Estas características se, por um lado são uma benesse pela beleza da orografia que este concelho apresenta, por outro, são origem de muitos problemas e dificuldades. Na última década o poder local e o poder regional tiveram um papel fundamental para a diminuição das assimetrias locais existentes dentro do próprio concelho. A criação de novas redes viárias aos lugares mais distantes permitiu uma aproximação das zonas altas da freguesia da Ribeira Brava, Campanário e Tabua ao centro da Vila em poucos minutos de viagem. Nos dias de hoje estas populações têm à sua disposição escolas a tempo inteiro, redes de água potável, espaços desportivos de recreação e de lazer, e neste momento o concelho está a ser dotado de uma rede de saneamento básico que vai melhorar a qualidade de vida de toda a população residente em todas as freguesias do concelho. Quero aqui realçar todo o trabalho que aqui foi desenvolvido, quer pelo Governo Regional, quer ainda pela Autarquia local na redução de assimetrias que existiam há relativamente pouco tempo neste concelho. Pág. 5

6 A Ribeira Brava dista actualmente a 15 minutos do Funchal, graças a uma rede viária que encurtou distâncias e aproximou esta vila aos centros de decisão. E podemos orgulhar-nos de sermos um dos concelhos que tem excelentes potencialidades de crescimento da sua população residente. Aliás os projectos de habitação têm vindo a crescer em todo o concelho quer por parte por jovens ribeirabravenses, quer ainda por famílias doutros concelhos que consideram a Ribeira Brava como um bom sítio para viver. Gostaria destacar em termos culturais o Museu Etnográfico da Madeira, sediado no antigo solar de São José. Este museu é um exemplo da política de descentralização cultural que o Governo Regional, e bem, implementou. É um excelente museu que abriu as suas portas em 1996, expondo artefactos ligados às vivências e quotidiano das gentes do arquipélago da Madeira. Por outro lado a Ribeira Brava dispõe um interessante museu de arte sacra sediada a na sua Igreja matriz. Um conjunto excepcional de peças de prata que já esteve exposta nos Mosteiros dos Jerónimos e na Europália em Bruxelas. Por outro lado, o papel das casas do povo e das associações culturais e desportivas existentes em todas as freguesias deste concelho é deveras importante para o desenvolvimento da pessoa humana. As actividades de formação, culturais e desportivas é um trabalho notável que os ribeirabravenses reconhecem, apesar de toda a oposição não compreender todo este trabalho que só é possível graças aos contratos-programa celebrados com o Governo Regional e a Autarquia local. Na área social foi inaugurado recentemente o centro de São Francisco que acolhe as mulheres vítimas de violência doméstica e que possui ainda um lar para a terceira idade. Este centro em conjunto com o centro social e paroquial de São Bento, com o lar intergeracional da Tabua, os centros de dia e os centros de saúde de todas as freguesias, que anteriormente eram prefabricados e que agora dispõe de excelentes condições, vieram dotar este concelho de melhores condições a todos os utentes destes serviços e constituem mais um exemplo de aposta do Governo Regional na área do social. Na área do ambiente gostaria de destacar a aposta do município da Ribeira Brava na recolha selectiva dos lixos através do aumento dos ecopontos em todo o concelho e com a realização de acções de sensibilização. As novas redes de saneamento básico, a nova ETAR e as novas redes de abastecimento de água potável constituem apostas já ganhas em prol do aumento da qualidade de vida e constitui um dos grandes investimentos realizados actualmente neste concelho. Todo o trabalho desenvolvido, quer pelo Governo Regional, quer pela Autarquia local é reconhecido pelas populações como mais valias para o desenvolvimento deste concelho. Até o próprio Partido Socialista da Ribeira Brava veio a público defender a revisão do Plano Director Municipal reconhecendo que, e passo a citar "com as novas infraestruturas que existem no concelho é mais do que evidente a necessidade de revisão do PDM" e acrescenta ainda que "este tipo de desenvolvimento com o qual reconhecemos que contribui para a melhoria da qualidade de vida das populações criou renovadas expectativas às populações" fim de citação. É apenas mais um exemplo de reconhecimento público do trabalho desenvolvido. Mas os executivos do PSD ainda não se dão como satisfeitos pelo que gostaria de destacar algumas obras importantes constantes no programa de governo que contribuirão ainda mais para o desenvolvimento deste concelho, sem querer de força alguma vos maçar. Aliás esta é também uma resposta aos partidos de oposição que afirmam que o PSD já não tem ideias para o desenvolvimento da RAM. Assim, e no desporto, a construção do complexo desportivo que incluirá 2 campos de futebol, uma pista de atletismo, 2 campos de ténis; a construção do Polidesportivo coberto na freguesia da Serra de Água e a construção das piscinas permitirão uma nova oferta desportiva para todo o concelho. Na educação a recém ampliação da escola básica da Serra de Água, a nova escola da Bica de Pau, na Tabua, a nova escola básica no Campanário, a construção da escola Básica da Ribeira Brava, a ampliação da escola básica de 1º ciclo do São João, a nova escola básica e secundária da Ribeira Brava são exemplos de apostas na educação por parte do governo regional. Por outro lado a construção de pracetas nos centros das freguesias da Serra de Água e Tabua permitirão criar uma zona de lazer atractiva, quer para os residentes, quer para os visitantes destas freguesias. Em termos de novas redes viárias a aposta da autarquia é a construção de estradas transversais aos sítios que permitam o crescimento urbanístico das freguesias e consequentemente a fixação das populações locais como são os casos da estrada da Terra Grande e da Rocha Alta na Serra de Água, a estrada de Nossa Senhora à Vigia, a estrada do Tranqual no Campanário, a estrada da Corujeira e da Voltas na Tabua e a estrada da Apresentação na Ribeira Brava. Ainda em termos de acessibilidades é de destacar ainda a nova variante à vila da Ribeira Brava, a construção da via expresso Meia Légua Serra de Água e o novo acesso ao Parque empresarial. Em termos culturais a construção de uma Casa da Cultura com um grande auditório para a realização de eventos culturais e para a sede das instituições culturais constituirá uma mais valia para a freguesia da Ribeira Brava. Para terminar, e certamente que havia muito mais para apontar, gostaria de concluir a minha intervenção referindo que só vive e só sente a Ribeira Brava quem realmente vive nesta terra. Obrigado. Transcrito do original. Pág. 6 Aplausos do PSD. Neste momento, assumiu o lugar de secretário o Sr. Vasco Luís de Lemos Vieira. O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Sr. Deputado Leonel Nunes para uma intervenção, tem a palavra. O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira Exmas. Senhoras e Senhores Deputados

7 Nenhum país está bem quando os trabalhadores estão mal. Mas a grande verdade é que há alguns que estavam, estão e continuarão a estar bem, enquanto a esmagadora maioria sofre com os efeitos nefastos das políticas neoliberais postas em prática pelo governo dito socialista. O PS, em nome de um certo socialismo que só eles conhecem, sacou o voto aos trabalhadores. E não tardou para que mostrasse a sua verdadeira face. Governa tomando medidas que até a Direita nunca se atreveu a tomar, mas que hoje aplaude com o seu silêncio cúmplice. No passado fim-de-semana, o Sr. Eng. Sócrates, ao discursar na sua qualidade de líder partidário, interrogava-se da falta de coragem do líder do PSD, por não comentar as medidas relacionadas com a Segurança Social. Pois é, não teve nem terá qualquer comentário, e se o tivesse seria para confessar que o PS foi capaz de ultrapassar o PSD pela direita no que concerne ao desmantelamento da Segurança Social, e como escreveu a Dra. Maria José Nogueira Pinto no "Público", e passo a citar, "temos um primeiro-ministro [...] super-pragmático e que vem dizer as coisas desagradáveis que antes não se tinha a coragem de dizer". Bingo! Até o CDS-PP se sente ultrapassado pela direita! O PS preocupa-se muito com a contenção salarial, com os dinheiros das reformas, com os trabalhadores excedentários da Função Pública, o encerramento de serviços públicos, a tão famigerada "reestruturação", mas facilita, de forma descarada, a vida ao Grande Capital, enquanto que quem trabalha tem sobre si o ónus do aumento dos impostos e do custo de vida. Os trabalhadores apertam o cinto, apertam, apertam, até já quase não terem mais furos para a fivela e o Grande Capital financeiro não pára de engordar os seus lucros! Enquanto aumentam impostos para quem trabalha e não tem outros meios de subsistência que não o seu magro salário, os impostos cobrados à Banca têm vindo a diminuir desde 1998! De facto, a Banca pagou, em 2004, metade do IRC que pagava em 1998! Os lucros dos quatro maiores bancos privados nacionais ascenderam, em 2005 a milhões de euros, o que representa um aumento global de 37% em relação a 2004! Que lucros fabulosos, meus senhores, que lucros fabulosos! É caso para dizer: com este socialismo, os capitalistas sentem-se como peixe na água! As coisas nunca estiveram tão bem para eles. Agora, o que está a dar, é fazer passar a mensagem de que estamos perante um governo com coragem, que toma medidas, e daí a mistificação da falência da Segurança Social, e toca a decretar: quem quer melhores reformas ou trabalha mais ou desconta mais, caso contrário é o caos da Segurança Social. Neste caso, são os trabalhadores que se interrogam: se este governo tem preocupações sociais, então que seriam os governos de Direita que o antecederam? Perigosos esquerdistas, certamente! Ou similares Basta de ataques ao maior património dos trabalhadores, que é o Sistema Público de Segurança Social, universal e solidário! É necessário tomar medidas correctoras do Sistema. Sim senhores, estamos também de acordo!, mas não à custa de quem trabalha, de quem sempre descontou e sempre cumpriu! Chega de exploração! Não podem ser sempre os mesmos a pagar a crise. Por falta de recursos humanos e técnicos, o Sistema Público perde, diariamente, importantes receitas face ao volume da dívida das entidades empregadoras (3.200 milhões no final do primeiro trimestre de 2005), a que acresce a fraude ao pagamento de contribuições por parte dos mais poderosos, a par de subdeclarações de remunerações. Entretanto, reassumiu o lugar de secretária a Sra. Ana Mafalda Figueira da Costa. Aqui exige-se a tomada de medidas por parte do Governo!!! Mas, o que faz ele? Aparece de braço dado com quem se recusa a cumprir as suas obrigações! O Governo pactua com o infractor! O Governo é cúmplice de tais esquemas! O Governo e o PS recusaram uma proposta do PCP que visava alargar as fontes de financiamento da Segurança Social previstas na Lei e de acordo com a riqueza produzida (por exemplo, a criação do imposto extraordinário de 0,25% sobre todas as transacções na Bolsa). Assim se pode ver como actua verdadeiramente este Governo É necessário reforçar os meios afectos ao combate à evasão e fraude no pagamento das contribuições à Segurança Social. É necessário o pagamento gradual da dívida do Estado ao Regime Geral de Segurança Social. Ao contrário do que o actual Governo quer fazer crer, a Segurança Social não está falida. Não passa de mais um esquema, uma tramóia do Governo. Esta é uma autêntica mistificação, pois o único objectivo do Governo é aumentar, de uma forma encapotada, a idade da reforma, desresponsabilizar o Estado e continuar a proteger os mais fortes e poderosos, sem tocar nos seus fabulosos lucros. Ora, será que o Sr. Eng. Sócrates e o PS ainda não entenderam porque é que a Direita está com tantas dificuldades em fazer oposição ao Governo? O SR. JOSÉ MANUEL (CDS/PP):- E a Esquerda também! O ORADOR:- Se não entenderam, aqui fica a explicação, que é bem simples, e que até os menos atentos percebem: o PS está a pôr em prática a política que a Direita gostaria de ter feito mas que não foi capaz! Esta é que é a grande verdade! Agora, vamos lá a ver se alguém consegue provar o contrário Esta minha intervenção no Parlamento da Região Autónoma da Madeira pode parecer estranha, mas a verdade é que as consequências do Governo da República também se fazem sentir, e de que maneira, nos trabalhadores e na população da nossa terra. Transcrito do original. O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Srs. Deputados, vamos entrar na segunda parte da nossa ordem de trabalhos, com a discussão dos votos presentes na Mesa, e que são três, dois de congratulação e um de protesto. Pág. 7

8 Pág. 8 E começamos pelo voto de congratulação, da autoria do PSD. Consta do seguinte: Voto de Congratulação Títulos e Êxitos Nacionais obtidos por equipas da Região Autónoma da Madeira na presente época desportiva 2005/2006 Considerando que um dos vectores da Política Desportiva Regional assenta no "Incentivar a participação em projectos de concentração de recursos visem modelos de modalidade desportiva, apontando para a melhoria da representação nacional e internacional" potenciando a obtenção de resultados que prestigiem e promovam o desporto e a Região Autónoma da Madeira: Considerando os recentes títulos e desportivos obtidos durante a presente época desportiva 2005/2006: Clube Desportivo Nacional - Apuramento para a Taça UEFA 2006/2007-5º lugar na Liga de Futebol Profissional 2005/2006; Clube Sports Madeira - Campeão Nacional de Voleibol da 1.Q divisão em seniores femininos; União Desportiva de Santana - Campeão Nacional de Badmington em equipas mistas; Considerando que os resultados obtidos são consequência da competência, rigor e dedicação das organizações desportivas da Região Autónoma da Madeira: Considerando o exposto, a Assembleia Legislativa da Madeira expressa a sua maior satisfação pelos resultados alcançados e Louva publicamente Clubes, Associações, Dirigentes, Técnicos e Atletas. Deste Voto de Congratulação será dado conhecimento aos Clubes, Associações de modalidade, Instituto do Desporto da Região Autónoma da Madeira e Secretaria Regional de Educação. Funchal, 10 de Maio de 2006 O Grupo Parlamentar do PSD/M, Ass.: Jaime Ramos.- Está à discussão, Srs. Deputados. Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Jaime Lucas. O SR. JAIME LUCAS (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, estes resultados alcançados novamente por equipas madeirenses têm como consequência que são estas equipas que na próxima época representarão Portugal nas competições europeias, são organizações madeirenses que vão representar Portugal em termos internacionais, são resultados que promovem o desporto, que promovem a Região fora da mesma, que permite a realização de espectáculos desportivos ao mais alto nível competitivo na nossa Região e que, portanto, são tudo resultados que implicam e que também são resultado da política desportiva que vem sendo seguida nesta Região há muitos anos. O Clube Desportivo Nacional, ao alcançar o 5º lugar na Liga Profissional de Futebol, obtém o direito de participar na próxima época na Taça UEFA. Pela segunda vez, em quatro anos, o Clube Desportivo Nacional obtém para a Região este êxito desportivo inequívoco e que permite também, com a participação, tanto do Nacional, como do Marítimo, na Super Liga, nós temos transmissões televisivas internacionais para que os nossos emigrantes, através dos mesmos, também se possam recordar da sua terra. O Clube Sport Madeira atinge o seu segundo título nacional nos últimos três anos. A União Desportiva de Santana sagra-se novamente campeã nacional de badmington, numa Região que é a maior potência do badmington em termos nacionais. E se me permitem ainda, e para relevar mais este aspecto, nós ontem tivemos a festa de abertura do Desporto Escolar, um espectáculo grandioso e que vem também demonstrar que não é só no desporto federado que trabalhamos, trabalhamos no desporto escolar e trabalhamos também do âmbito do desporto para todos. Mas hoje, o que interessa são mais estes títulos que a cada época desportiva a Madeira vem conseguindo e talvez por isso incomode tanta gente do lado de lá do mar, do nosso dito Rectângulo Português. O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Sr. Deputado Ismael Fernandes para uma intervenção, tem a palavra. O SR. ISMAEL FERNANDES (Independente):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, estamos de acordo e vamos votar favoravelmente este voto de congratulação apresentado pelo Grupo Parlamentar do PSD, intitulado Títulos e Êxitos Nacionais obtidos por equipas da Região Autónoma da Madeira na presente época desportiva 2005/2006. Aos vários títulos nacionais, já anteriormente conquistados por outras equipas nesta época, juntam-se agora o título do Clube Sport Madeira em voleibol, o título da União Desportiva de Santana em badmington e o apuramento do Clube Desportivo Nacional para a Taça UEFA. Devemos louvar publicamente os clubes, associações, técnicos, dirigentes e atletas que levam a marca Madeira no desporto, através do País e pela Europa e mundo fora. O trabalho realizado por estes clubes, não só na conquista de títulos, mas também na formação dos nossos jovens, formando homens e mulheres através do desporto, ensinando-os a praticar uma vida saudável e afastando-os de comportamentos desviantes, deve ser também por todos nós louvado. O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Sras. e Srs. Deputados, a Mesa vai submeter à votação o voto de congratulação da autoria do PSD. Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade. Para uma declaração de voto, tem a palavra a Sra. Deputada Violante esquerda, do Bloco de Esquerda. Risos gerais.

9 Desculpe, Violante Matos, do Bloco de Esquerda. A SRA. VIOLANTE MATOS (BE):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, eu, apesar de tudo, prefiro ser Violante Matos do Bloco de Esquerda, do que Violante Esquerda do Bloco de Matos! Risos gerais. Mas também sou do Bloco de Matos, portanto, reúno os dois! Burburinho. Mas, uma pequena declaração de voto para dizer que de facto o Bloco de Esquerda naturalmente se congratula com os resultados obtidos no desporto profissional, lamentando só duas coisas que me parecem que, enfim, que têm que ser resolvidas de uma forma muito séria e têm que ser enfrentadas de uma forma muito séria. Não é, do nosso ponto de vista, aceitável que, a par destes bons resultados que os treinadores, os desportistas efectivamente alcançam, se acumulem notícias de problemas de pouca transparência em termos financeiros ao nível dos clubes e das transferências. Penso que isto tudo ensombra aquilo que de facto é o resultado palpável do trabalho que os desportistas, os treinadores e os seus técnicos fazem. Portanto, isto é uma primeira reserva. A segunda questão que eu gostaria de deixar aqui marcada também é que, se é importante a obtenção de títulos e de êxitos nacionais em matéria de desporto profissional, que o é, não deixa de ser tão ou mais importante alargar, ou criar uma outra política desportiva que não se reduza ao desporto escolar, porque estamos convencidos que, fosse outra a política desportiva não profissional, a atitude do desporto, a atitude da mobilidade e da actividade física, com certeza que todos os dias teríamos que aprovar aqui votos de congratulação relativamente a outras modalidades, provavelmente até a mais intervenções nesta área. Portanto, acho que se a obtenção de títulos desportivos é muito importante, do nosso ponto de vista é ainda mais importante afinal de contas a saúde da população e, portanto, haveria que repensar a política desportiva no seu conjunto não federado e não profissional. O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Sr. Deputado Leonel Nunes para uma declaração de voto, tem a palavra. O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, votámos a favor, mas também gostaríamos de não vulgarizar tanto estes votos de congratulação, porque ainda vão chegar mais alguns votos a esta Casa nesta época, pela subida de divisão do Machico, se assim acontecer, porque o Nacional foi campeão de juniores E, por parte desta bancada, eu pessoalmente, às vezes, sou obrigado a engolir alguns sapos. E nada custa mais a um maritimista de sete costados, ter que aprovar um voto de congratulação pela ida à Europa do Nacional, mas votamos a favor! Risos gerais. O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Sr. Deputado José Manuel para uma declaração de voto, tem a palavra. O SR. JOSÉ MANUEL (CDS/PP):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, o Grupo Parlamentar do CDS/PP congratula-se naturalmente com os títulos e êxitos desportivos que equipas da Madeira têm vindo a alcançar no plano nacional e esperemos que venham a alcançar também no plano europeu. É evidente que nos congratulamos sobretudo pelo apuramento do Nacional para a Taça UEFA, só é pena que o Marítimo não tenha conseguido atingir tal objectivo. Mas, para além dos títulos que aqui são focados, o grande título que falta alcançar no desporto madeirense é levar o desporto a toda a população. Esse é o grande título que falta conquistar à Região Autónoma da Madeira, sobretudo pondo as infraestruturas que foram construídas ao serviço da população, criando as condições para que os jovens e menos jovens possam praticar desporto em vez de apostarmos apenas no desporto federado, no desporto de elite, no desporto espectáculo. É essa alteração da política desportiva regional que tem que ser feita pelo Governo em que a maioria dos madeirenses confiou. E é esse título, o título de Região onde se pratica mais desporto para toda a população, é esse título que devemos almejar. O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Sr. Deputado Bernardo Martins para uma declaração de voto, tem a palavra. O SR. BERNARDO MARTINS (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o PS associa-se naturalmente à congratulação pelo êxito destas equipas madeirenses, sabemos distinguir o mérito, o trabalho louvável destas equipas, sabemos distinguir de alguns aspectos discordantes que temos em relação à política do Governo Regional que, na nossa opinião, de facto, deviam de alargar-se, expandir-se para além do objectivo de alcançar objectivos que são positivos, de representação nacional e internacional, mas deviam ter uma vertente mais próxima inclusive da comunidade madeirense. Queremos neste momento, também, reafirmar que da parte do Partido Socialista estaremos sempre a favor da valorização do desporto regional a nível nacional e internacional e que podem contar com o nosso apoio contra tentativas de discriminação das equipas madeirenses e de minoração da política, da acção dos clubes da Região Autónoma da Madeira. Pág. 9

10 O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Srs. Deputados, vamos passar agora ao segundo voto, também de congratulação, da autoria dos Deputados Independentes. Consta do seguinte: Voto de Congratulação Dia da Europa No decorrer destes ciclos anuais em que se vão assinalando datas que, por uma ou outra razão, se afirmaram na História e na memória dos Estados e dos cidadãos, o dia da Europa, a 9 de Maio de todos os anos, merece, indiscutivelmente, uma referência de congratulação e uma atitude individual e colectiva de, sempre, renovada esperança. A Europa da democracia, da liberdade da justiça social e da solidariedade entre os povos e os seus países, a que hoje pertencemos de pleno direito, é a mesma para a qual fomos obrigados a estar de costas voltadas durante muito tempo. Demasiado tempo. A mesma que, por entre dificuldades, incompreensões e intrincados processos negociais, nos tem permitido ultrapassar atrasos e recuperar algum do tempo perdido nessa fatalidade imposta da autocontemplação e do culto de um velho e incompreensível orgulho no egoísmo nacional. Na construção da Europa económica, política e da coesão, os ventos arrastam preocupações quanto ao seu presente e quanto ao seu futuro; e não queremos deixar passar este dia e esta oportunidade sem deixar expressa a manifestação pública da nossa vontade sentida de que, rapidamente, sejam vencidos e ultrapassados estes escolhos e este cepticismo e a Europa. Desejamo-lo convictamente como portugueses. Entendemos ser imperioso, enquanto madeirenses apostados no desenvolvimento da Madeira e do Porto Santo e no bem-estar das suas populações. A União Europeia tem sido solidária com a nossa região, particularmente desde A Assembleia Legislativa da Madeira decide, por isso, aprovar o presente voto e, com ele, sinalizar o europeísmo dos madeirenses e portosantenses e garantir o seu empenhamento na contribuição para que a Europa saiba sempre distinguir o essencial do que o não é e cumpra o seu maior desígnio, que é o do desenvolvimento harmonioso, pacífico e seguro, mantendo-se como parte insubstituível na edificação de um mundo melhor para todos os que o povoam. Funchal, 9 de Maio de 2006 Os Deputados Independentes, Ass.: João Isidoro, Ismael Fernandes.- Está à discussão, Srs. Deputados. Sr. Deputado João Isidoro para uma intervenção, tem a palavra. O SR. JOÃO ISIDORO (Independente):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ontem, dia 9 de Maio, assinalouse um pouco por toda a Europa e também no País e na Região o Dia da Europa. E estamos a falar dum espaço de liberdade, paz e democracia; estamos a falar de um espaço europeu, onde os países, sobretudo a União Europeia a 15, teve e continua a ter uma tradição de receber nos seus espaços territoriais cidadãos que de qualquer parte do mundo se viram obrigados a fugir às ditaduras, à repressão e estes países tiveram e continuam a ter essa atitude de os receber no seu espaço territorial; estamos ainda a falar de uma Europa que tem sido solidária com a Madeira, particularmente a partir da entrada de Portugal na União Europeia, em 1986, e solidária em relação a um conjunto de verbas que têm sido fundamentais para a construção de pequenas, médias e grandes obras, muitas delas estruturantes e que têm servido para o desenvolvimento económico e social da nossa Região. Existem hoje na Europa problemas na ordem do dia e que são importantes, que estão na agenda política, e que têm a ver sobretudo com o emprego, têm a ver com as reformas e a garantia da segurança do sistema público de segurança social. E numa Europa que todos desejamos que seja social, também com este voto e neste dia, esperamos que esta Europa seja capaz de responder positivamente àqueles que são os grandes desafios que se colocam neste momento a todos os povos europeus, incluindo naturalmente o nosso território. Muito obrigado. Pág. 10 O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Sr. Deputado Edgar Silva para uma intervenção, tem a palavra. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nós vamos votar favoravelmente este voto de congratulação sobre o Dia da Europa, porque ao nível da afirmação dos princípios mais gerais, consideramos que é um voto que consubstancia um conjunto de princípios de afirmação do projecto europeu, enquanto projecto necessariamente de diversidade e de pluralidade entre povos, culturas e também da construção de uma Europa na base da democracia, da liberdade, da justiça social e da solidariedade. E, nesse sentido, nós só poderemos votar favoravelmente, isto sem prejuízo de logo a seguir termos também o nosso voto de protesto. Obviamente que o defendemos, sem ser incompatível com este, uma vez que consideramos que para construir a Europa da Solidariedade, da Justiça Social e da Democracia, este acordo recentemente acertado, muito recentemente acertado, este acordo celebrado entre o Conselho Europeu, o Parlamento Europeu e a Comissão Europeia, quanto às perspectivas financeiras 2007/2013, constituem, no fundamental, as suas referências, enquanto acordo, enquanto perspectiva, algo que é particularmente penalizante para Portugal e em especial prejudicial para os interesses específicos da Região Autónoma da Madeira. Nós termos um acordo que vai no sentido de penalizar Portugal, castigando severamente o nosso País, perdendo no que se perspectiva, na melhor das hipóteses, perder um milhão de euros por dia até 2013, isso não pode ser um bom acordo e aquilo que se perspectiva. Num primeiro momento dizia-se que a Madeira podia perder até 20% dos seus fundos comunitários, mas no mínimo andará pelos 200 milhões de euros, à volta dos 15% de prejuízo, de corte nos fundos comunitários, são verbas que, nas suas melhores perspectivas, são um rude golpe para os interesses específicos desta Região e por isso não auguram nada de bom para a construção dos objectivos da justiça social,

11 enquanto pilar indispensável do projecto europeu, nem indicia que a Europa possa estar a caminhar, de acordo com os princípios da solidariedade, pois as perspectivas financeiras que estão a ser acordadas no quadro das instituições comunitárias contrariam pilares fundamentais do ideário europeu, por isso nós iremos votar favoravelmente ao voto de congratulação que está agora em análise sobre o dia da Europa, enquanto consagração de grandes princípios básico, mas depois, O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Sr. Deputado, terminou o seu tempo. O ORADOR:- nas concretizações que estão agora em negociação, não podemos deixar de manifestar o nosso protesto e a nossa grande inquietação. O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Sr. Deputado Cabral Fernandes para uma intervenção, tem a palavra. O SR. CABRAL FERNANDES (CDS/PP):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, o CDS associa-se a este voto de congratulação comemorativo do Dia da Europa, como não podia deixar de ser, porque o CDS sempre apoiou a adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia, por entender que efectivamente a Comunidade Económica Europeia trouxe inegáveis vantagens a todos os europeus, incluindo o nosso País, vantagens que se traduzem em significativos apoios financeiros, mas também, e fundamentalmente, na estabilização do regime democrático. Porventura, este valor de estabilização do regime democrático tenha sido a grande contrapartida, a grande vantagem que a Europa deu ao País e à nossa democracia. Porém, a Europa hoje em dia enfrenta grandes desafios que se retractam pela situação criada, com os referendos que aconteceram em dois países Estados Membros sobre o projecto da Constituição, revelar que a Europa tem que caminhar com uma cadência acertada e não com uma cadência apressada, outros desafios que se põem em termos de alargamento a novos países, porque o conceito da Europa é sempre um conceito alargado, porque o que se pretende na Europa é uma Europa de liberdade, uma Europa de garantias, uma Europa de cidadania. Aqueles países que preencham este modelo e esta vivência, naturalmente que são bem vindos, mas este alargamento também cria, efectivamente, novos desafios que têm que ser superados. A Europa tem desafios no domínio da política de segurança europeia que não está ainda devidamente consolidada, definida e delimitada, mas nós somos optimistas, entendemos que a Comunidade Europeia deu efectivamente grandes melhorias no plano económico, social e políticos a todos os cidadãos europeus e essa melhoria é um sinal para encararmos a evolução da Europa com optimismo. E assim comemoramos, com este nosso voto, o Dia da Europa. O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Sras. e Srs. Deputados, a Mesa vai submeter à votação o voto de congratulação da autoria dos Deputados Independentes. Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade. Sra. Deputada Violante Matos para uma declaração de voto, tem a palavra. A SRA. VIOLANTE MATOS (BE):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, naturalmente que o Bloco de Esquerda votou favoravelmente, mas há aqui algumas questões que é preciso também fazer demarcação. Este voto é um voto vago, é um voto onde afinal de contas tudo é possível incluir. Naturalmente que a Europa tem sido, há 50 anos a esta parte, e é bom não esquecer que é só há 50 anos a esta parte, um espaço de paz, um espaço de liberdade, duma certa liberdade e de alguma democracia, mais do que em muitos pontos do globo, porque também tem sido um espaço de trabalho, e por isso mesmo é que as correntes migratórias se produziram e se continuam a produzir no espaço europeu. Agora, é preciso não esquecer os problemas com que a Europa se defronta. E a verdade é que temos aqui, em termos deste voto, um problema muito sério, quando se diz que é preciso que a Europa sabe sempre distinguir o acessório do essencial. O problema é que o acessório e o essencial não são uniformes, o acessório e o essencial são contraditórios, se estamos do lado do neoliberalismo, ou se estamos do lado da coesão social, da diversidade cultural, da inclusão; o acessório para um explorado, não é um acessório para um explorador. E, portanto, é preciso que não nos iludamos em que somos todos boas pessoas, do ponto de vista da prática, não nos iludamos de que tudo isto, todos os países, todos os dirigentes, todas as forças sociais têm exactamente o mesmo objectivo, porque de facto, se assim fosse, nós não teríamos, e só quatro exemplos muito simples, não teríamos um Tratado de Maastricht que, por exemplo, nem sequer foi discutido no nosso país; não teríamos uma Constituição Europeia com o resultado em que ela se encontra hoje; não teríamos a permanente discussão acerca dos orçamentos comunitários, mas isso eu preferia deixar para o próximo voto; e não teríamos tido, por exemplo, situações tão contraditórias do ponto de vista exactamente do que é essencial e do que é acessório para os dois campos que se contrapõem na Europa, O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Esgotou o seu tempo, Sra. Deputada. A ORADORA:- como foram a Directiva dos Serviços que serve a uns e foi por eles defendida até ao fim por outros, mas que é objecto de contestação do outro lado da barricada, como foi, por exemplo, e pelas mesmíssimas razões, a Directiva dos Portos. O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Sr. Deputado Óscar Fernandes para uma declaração de voto, tem a palavra. Pág. 11

12 O SR. ÓSCAR FERNANDES (PSD):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, o Partido Social Democrata votou favoravelmente este voto apresentado pelos Deputados Independentes, como não podia deixar de ser, já que somos europeístas desde a primeira hora, ao contrário de outros que apanharam o comboio já com este em andamento e agora tentam segurá-lo e manter-se bem dentro dele. Somos a favor de uma Europa, porque a Europa foi muito importante para Portugal e para a Madeira. O Projecto Europeu foi essencialmente uma oportunidade e um desafio para o País e felizmente que essa oportunidade e esse desafio foram bem aproveitados. Mas a Europa foi, é e terá que continuar a ser essencialmente um projecto. Longe vai o tempo em que a Europa era vista como um negócio. A Europa é um projecto, sem que se possa esquecer que não podemos deixar de ter em conta os benefícios económicos e sociais que resultaram da nossa adesão. Pela Europa, sim! Sempre pela Europa! E finalmente, num simples parênteses, não posso deixar de referir uma situação que julgo que é virgem nesta Assembleia e que é um Partido votar favoravelmente e não fazer, nem intervenção, nem declaração de voto. Só porque o voto veio de onde veio? Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Bom, Srs. Deputados, estamos mesmo no fim do termo do período de antes da ordem do dia, faltam 3 minutos, nem tanto, e temos aqui um voto de protesto, apresentado pelo PCP, que vai transitar para a próxima sessão plenária, a menos que o Plenário requeira no sentido de se prorrogar o período de antes da ordem do dia. Sr. Deputado Edgar Silva, tem a palavra. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Sr. Presidente, é para apresentar, nesta oportunidade e sobre a forma de requerimento verbal, uma vez que estamos na sequência da comemoração do Dia da Europa, poderia fazer sentido ainda votar hoje este voto de protesto. E colocávamos a V. Exa. esta proposta, para que fosse votado este requerimento, para o prolongamento do período de antes da ordem do dia até à conclusão da discussão e votação deste voto. Pág. 12 O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Sra. Deputada Violante Matos, tem a palavra. A SRA. VIOLANTE MATOS (BE):- Sr. Presidente, a mim parece-me que tem algum sentido fazer aqui um prolongamento do período de antes da ordem do dia, porquanto são matérias que no fundo acabam por ter alguma ligação e, portanto, O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Sra. Deputada é mesmo só para saber se está de acordo, é um sim ou não. Burburinho. Risos. A SRA. VIOLANTE MATOS (BE):- Sim, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Sr. Deputado Cabral Fernandes, tem a palavra. O SR. CABRAL FERNANDES (CDS/PP):- Sr. Presidente, o CDS/PP não se opõe ao prolongamento dos trabalhos. O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Srs. Deputados, estão todos de acordo? Burburinho. Bom, parece que não há unanimidade, o voto transitará para a próxima sessão plenária e que é para a próxima semana. E sendo assim, terminamos o período de antes da ordem do dia, vamos entrar na nossa ordem de trabalhos. ORDEM DO DIA E temos como ponto 1 a leitura do parecer da 1ª Comissão Especializada e votação final global do projecto de proposta de lei, da autoria do Partido Socialista, e intitulado Primeira revisão da Lei nº 53/2005, de 8 de Novembro, que aprovou a nova Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC) e o seu estatuto. A Sra. Secretária vai fazer o favor de proceder à leitura do parecer. Foi lido e consta do seguinte: Projecto de Proposta de Lei Primeira revisão da Lei nº 53/2005, de 8 de Novembro, que aprovou a nova Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC) e o seu estatuto PARECER A 1ª Comissão Especializada Permanente, Política Geral, Assuntos Europeus e Poder Local, da Assembleia Legislativa da Madeira, reuniu aos 3 dias do mês de Abril do corrente ano, pelas 15:30 horas, para emitir parecer na especialidade no que concerne ao Projecto de Proposta de Lei em epígrafe, da autoria do Partido Socialista.

13 Após análise, a Comissão deliberou aprovar o texto que se anexa e que se reproduz para todos os efeitos, o qual foi aprovado com os votos a favor do PSD, PS e BE e a abstenção do CDS/PP. Funchal, aos 3 de Abril de 2006 O Relator, Ass.: Ivo Nunes.- O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Srs. Deputados, a Mesa vai submeter à votação final global o projecto de proposta de lei. Submetido à votação, foi aprovado com 41 votos a favor sendo 26 do PSD, 12 do PS, 1 do BE e 2 dos Deputados Independentes e 3 votos contra sendo 1 do CDS/PP e 2 do PCP. Sr. Deputado João Isidoro para uma declaração de voto, tem a palavra. O SR. JOÃO ISIDORO (Independente):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, votámos favoravelmente esta proposta do Partido Socialista, porque apesar de considerarmos que não é pacífico e é discutível a participação, sobretudo no executivo, dum representante das regiões autónomas desta Entidade Reguladora para a Comunicação Social, achamos que é uma proposta justa e as regiões autónomas não devem ficar sistematicamente afastadas destes órgãos que são criados com estes objectivos e que tem em conta todo o território nacional. Nós somos parcela do território nacional e, portanto, não podemos ser sistematicamente ignorados e por isso votámos favoravelmente. O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Sra. Deputada Violante Matos para uma declaração de voto, tem a palavra. A SRA. VIOLANTE MATOS (BE):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, é exactamente porque se ajusta a participação de uma figura proveniente das regiões autónomas nesta Entidade, é exactamente por isso que ela deve ser equiparada àquelas que são eleitas em sede de Assembleia da República. Se estamos a falar de membros desta Entidade Reguladora da Comunicação Social, temos que encontrar aqui o local próprio. E sempre defendemos, e em boa hora, e congratulamo-nos que as propostas de alteração do Bloco de Esquerda tenham sido acolhidas pelos dois maiores partidos, o que significou a sua aprovação, porquanto entendemos que, de facto, se tem lugar a eleição de um membro para estas comissões ao nível das Assembleias Legislativas, é exactamente equiparável àqueles que são eleitos pela Assembleia da República. Não está, e desde há muito tempo que esta matéria ficou clara, aqui em discussão o que é hoje a Entidade Reguladora da Comunicação Social; não estão em discussão as questões de princípio relativamente às quais nomeadamente o Bloco sempre se opôs, mas esperamos que, tendo havido este entendimento, tendo até havido este entendimento da Assembleia, de uma forma mais ou menos expressa de que as tarefas, as competências da Entidade Reguladora da Comunicação Social eram muito discutíveis e em certos casos fortemente penalizadoras da actividade que pretendem regular, entendemos até que ao nível do Conselho Regulador, quem vier daqui possa erguer uma voz diferente. E essa é exactamente aquela que deve ser a nossa preocupação e entendemos que o eleito nesta Assembleia deve assumir, de forma clara, aquilo que é também o entendimento e as preocupações da Região em matéria de Entidade Reguladora da Comunicação Social. Claro que não temos muitas ilusões, mas a verdade é que há que estabelecer aqui um princípio e o princípio é que, quem é eleito por uma Assembleia Legislativa não pode ser equiparado a outra coisa senão a uma eleição pela Assembleia da República. O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Esgotou o seu tempo, Sra. Deputada. A ORADORA:- Termino já, Sr. Presidente. E não faria sentido, por esta razão, enviar este eleito pelas Assembleias Regionais para o Conselho Consultivo, porque de facto é completamente desarticulado. O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Sr. Deputado Leonel Nunes para uma declaração de voto, tem a palavra. O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nós votamos contra, por princípio, por coerência com posições assumidas já em relação a esta matéria. Aquando da primeira discussão nesta Casa deste projecto, afirmámos que uma má lei não se altera com a simples representação das Assembleias Regionais da Madeira e dos Açores, não se altera, por mais profunda e por mais convincente que seja a participação destas duas regiões. Para nós, a lei está mal, porque o que é preciso é mais e melhores meios para poder intervir e também não compreendemos que, sendo as Assembleias, quer da Madeira, quer dos Açores, órgãos de fiscalização do exercício do poder, como é que estão de acordo os dois maiores partidos, em que assumem essas responsabilidades, ou que aqui também façam outros esclarecimentos, que esta Assembleia, um membro desta Assembleia, em que provavelmente já todos estamos a ver quem será, que participe num órgão executivo desta matéria, quando a obrigação que nós temos é de fiscalizar e não de executar?! O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Sr. Deputado Cabral Fernandes para uma declaração de voto, tem a palavra. O SR. CABRAL FERNANDES (CDS/PP):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, o CDS, aquando da discussão na generalidade, votou contra este projecto. Pág. 13

14 E temos a perfeita consciência que a nossa votação não está em consonância com a votação do CDS na Assembleia da República, mas a questão que se põe é esta, a Alta Autoridade foi substituída por esta nova entidade, pela Entidade Reguladora da Comunicação Social, mas entendemos que no domínio das funções fiscalizadoras foi-se longe demais, foi-se ao ponto de, quanto a nós, estar-se a dar poderes de fiscalização muito próximos dos poderes de investigação penal e policial. Não diremos que isto vá um dia ofender a liberdade dos operadores da comunicação social, não tanto quanto isso, mas pelo menos vai condicionar a espontaneidade que deve ser salutar dos veios da comunicação social. E como nós privilegiamos a questão de fundo e não estamos de acordo com isto no diploma, com este perfil dado às soluções de fiscalização, não vamos branquear a questão só pela circunstância de neste conselho regulador estar elementos designados pela Assembleia Regional. Isto é uma forma de branquear a questão. Nós, as questões de aparência, mesmo que possam transmitir a ideia de que estamos a acautelar os interesses da Madeira, nós não privilegiamos isso, privilegiamos as questões de fundo e de substância. E essas questões de fundo e de substância têm a ver com a carga altamente fiscalizadora que foi conferida a esta Entidade Reguladora da Comunicação Social que pode causar entorses perturbantes na vida e nos agentes da comunicação social. O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Sr. Deputado Bernardo Martins para uma declaração de voto, tem a palavra. O SR. BERNARDO MARTINS (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o PS votou favoravelmente, porque este projecto de proposta de lei, como é do vosso conhecimento, nasceu de uma iniciativa do Partido Socialista. O nosso objectivo base é a representação da Região nos fóruns nacionais, incluindo esta Entidade Reguladora, com pleno direito, e isto sublinha, para quem tivesse dúvidas, o espírito autonomista que o Partido Socialista tem. A nossa pretensão inicial era a participação no conselho consultivo da ERC, entretanto, em Comissão, houve uma sugestão de evolução quanto à forma de participação da Região Autónoma e das regiões autónomas e o Partido Socialista, embora com algumas reservas quanto à eficácia de aprovação legislativa, no entanto associou-se a esta sugestão arrojada de ter a Madeira no Conselho Regulador da ERC. Por isso mesmo, o nosso voto a favor. Talvez numa primeira fase, como primeiro patamar, o Conselho Consultivo se ajustasse, mas ainda assim um partido democrático e receptivo entendeu por bem votar esta modalidade de presença no Conselho Regulador. Queria também sublinhar o aspecto inovador que está nesta iniciativa e que é a exigência dos dois terços em determinadas decisões. O PSD tem sido relutante nessa matéria e o Partido Socialista conseguiu vingar nesta iniciativa uma proposta que agora esperamos e desafiamos o PSD a manter essa coerência em termos de futuro que aceitou a proposta dos dois terços. Desejamos e desafiamos o PSD a ter a mesma coerência em termos de futuro. Outra mais valia é a representação das Comunidades Portuguesas, e naturalmente dos madeirenses e portosantenses, na ERC. Achamos por bem, portanto, levar esta aspiração, esta reivindicação autonómica, mas também de defesa dos emigrantes, a um outro órgão de nível nacional, neste caso a Entidade Reguladora. O Partido Socialista-Madeira espera que vingue esta iniciativa, apesar de algumas reservas, e faremos esforços para que tal se compagine como realidade. Pág. 14 O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Sr. Deputado Jaime Filipe Ramos para uma declaração de voto. O SR. JAIME FILIPE RAMOS (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Partido Social Democrata, desde a primeira hora, acolheu esta iniciativa em primeiro minuto da autoria do Partido Socialista e posteriormente em sede de comissão também com propostas do Bloco de Esquerda, ou seja, o PSD, nesta matéria, no que diz respeito a consagrar direitos à Região Autónoma e às Comunidades Portuguesas, obviamente que sempre esteve de boa fé e sempre esteve determinado nessa mesma iniciativa. Aqui apenas gostaria, nesta intervenção final, de dizer que em questões de princípio estamos de acordo, achamos que esta proposta é uma proposta arrojada, é uma proposta que tem um alcance e que inicialmente não estava previsto e que foi, e muito bem, na nossa visão, proposta pelo Bloco de Esquerda, portanto, que foi dar maior alcance a esta mesma iniciativa, agora, achamos, e aqui fica o repto como declaração final, é que esta afirmação autonomista do Partido Socialista não fique pela Assembleia da Região Autónoma da Madeira, ou seja, esta afirmação autonomista chegue à Assembleia da República e onde os companheiros, ou os camaradas socialistas possam dar anuência a esta iniciativa, porque eu gostava de chamar a atenção ao Partido Socialista que nós não podemos continuar a ouvir aqui rasgos de autonomia e depois, quando chega à República, essa autonomia desaparece totalmente. Protestos. Burburinho. Mas para descansar o Sr. Deputado Bernardo Martins quero dizer que o mesmo repto vai para o Bloco de Esquerda, não só para o Partido Socialista, que era para ver se também tem essa anuência do Bloco de Esquerda e do Partido Socialista. E, portanto, Sr. Presidente, termino dizendo o seguinte: acho que é um passo importante para a Região neste órgão fundamental como entidade que é, reguladora, e, portanto, achamos que é arrojado e agora esperemos que esta veia, este sentimento, esta alma autonomista chegue ao outro lado do Atlântico. O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Srs. Deputados, passamos ao ponto 2 da nossa ordem de trabalhos, com a apreciação e votação da proposta de decreto legislativo regional que Estabelece e regulamenta o estatuto de pessoal, regime de carreira e suplementos dos funcionários da Direcção Regional dos Assuntos Fiscais e regulamenta o Fundo de Estabilização Tributário na Região Autónoma da Madeira, apresentado com processo de urgência.

15 Consta do seguinte: Sua Excelência o Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira Excelência: Solicitando a apresentação em Plenário e nos termos dos artigos 235º a 237º do Regimento da Assembleia Legislativa da Madeira, o Governo Regional requer processo de urgência para a proposta de decreto legislativo que Estabelece e regulamenta o estatuto de pessoal, regime de carreira e suplementos dos funcionários da Direcção Regional dos Assuntos Fiscais e regulamenta o Fundo de Estabilização Tributário na Região Autónoma da Madeira. Apresento a Vossa Excelência os meus cumprimentos, com toda a consideração O Presidente do Governo Regional, As..: Alberto João Jardim.- Está à discussão o processo de urgência. Sr. Deputado Leonel Nunes para uma intervenção, tem a palavra. O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, acredito sinceramente que isto seja alguma matéria que precise de uma análise, uma certa serenidade, mas agora, usa-se e abusa-se do processo de urgência. Esta matéria tem, acima de tudo, que ser analisada pelos parceiros sociais, ou seja, os representantes dos trabalhadores e agora ganhou-se esta dinâmica de solicitar o processo de urgência para que depois os parceiros sociais não tenham mais do que dois ou três dias para se pronunciarem sobre matéria que, na nossa opinião, é complexa. Daí a razão de não irmos votar favoravelmente o processo de urgência, porque isto devia seguir os trâmites legais de um projecto que, com pelo menos 30 dias de antecedência, devia ser solicitados aos parceiros sociais um parecer sobre esta matéria. É muito complexa para que depois aqui a gente diga: vamos votar o processo de urgência, mas num prazo de 5 dias baixa à comissão para ouvir os parceiros sociais. Esta política em cima do joelho, connosco não contem, não vamos votar favoravelmente. O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Sr. Deputado José Manuel Coelho para uma intervenção, tem a palavra. O SR. JOSÉ MANUEL COELHO (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ao contrário da CDU, o Partido Socialista vai votar favoravelmente este processo de urgência, porque, embora não tenham sido ouvidos os parceiros sociais, o que nós lamentamos, se não aprovarmos esta urgência, quem fica mais prejudicado são os próprios funcionários da actual Direcção Regional dos Assuntos Fiscais. É porque este assunto já deveria ter sido tratado há algum tempo, porque a regionalização plena dos serviços de finanças já aconteceu desde 1 de Dezembro de 2005, portanto, o Governo Regional teve tempo mais do que suficiente para apresentar este decreto legislativo regulamentar e não o fez. O que acontece é que, se esta urgência não for aprovada e se este diploma não for discutido o mais urgente possível, são os funcionários que ficam lesados e, por essa razão, em virtude de estarem em causa os funcionários, nós vamos votar favoravelmente esta urgência, esperando que em comissão sejam ouvidos os parceiros sociais e também os representantes do Governo, mais concretamente o Sr. Secretário do Plano e Finanças, como também o Sr. Director da Direcção Regional dos Assuntos Fiscais. Obrigado. O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Sr. Deputado Tranquada Gomes para uma intervenção, tem a palavra. O SR. TRANQUADA GOMES (PSD):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, em queria, em primeiro lugar, manifestar a minha estranheza pelo facto de ter sido aqui afirmado, quer pela bancada do Partido Comunista, quer pela bancada do Partido Socialista, que não foram ouvidos os parceiros sociais, neste caso os sindicatos. Há duas questões diferenciadas, Sr. Deputado. Protestos do Sr. Leonel Nunes (PCP). O Sr. Deputado faz uma afirmação, de facto, que não foram ouvidos. Foram ouvidos! Agora, a questão que importa é que, do ponto de vista constitucional, o que é relevante é a audição dos sindicatos pelo Parlamento Regional. E essa é outra questão. Agora, o Sr. Deputado que não venha para cá fazer uma afirmação desse tipo, que não foram ouvidos os sindicatos, quando o Sr. Deputado sabe melhor do que eu, e o Sr. Deputado Coelho também, que esta é uma iniciativa que resulta precisamente da colaboração entre os sindicatos e o Governo Regional. E os senhores vêm para cá com essa atoarda, desculpem lá o termo, que é mesmo isso, porque quem não está dentro da matéria até pensa que é verdade. Burburinho. Há aqui várias actas das reuniões com os sindicatos e, portanto, este é um diploma que resulta precisamente dum consenso entre o Governo Regional e os sindicatos e os senhores vêm mais uma vez com essa intoxicação, que é para a comunicação social dizer amanhã: bom, afinal de contas o Governo Regional não ouviu os sindicatos. Protestos da oposição. Pág. 15

16 Os senhores são useiros e vezeiros e o que eu lastimo é que determinados jornalistas vão no vosso engodo, o problema é esse! Mas eu diria, agora retomando a questão da urgência, de facto ela existe, porque desde o dia 1 de Dezembro de 2005 que terminou o regime específico da transição do pessoal da Direcção de Finanças da Região para a Direcção Regional dos Assuntos Fiscais, onde passam agora a estarem integrados. E, portanto, a partir do momento em que em Agosto de 2005 foi aprovada a lei orgânica da Direcção Regional dos Assuntos Fiscais, há de facto urgência agora em definir o regime de organização das carreiras dos funcionários e agentes da Direcção Regional dos Assuntos Fiscais. Portanto, há urgência! Agora, não se venha para aqui com mentiras, porque o Parlamento vai ouvir obviamente os parceiros sociais, vai ouvir os sindicatos, mas por uma questão Pág. 16 Protestos. Oh! Sr. Deputado, eu não admito que os sindicatos que foram ouvidos pelo Governo Regional e que em acta manifestaram a sua opinião favorável venham agora, em sede de audição, dizer afinal nós enganámo-nos, não é assim que nós queremos, porque nós dissemos uma coisa ao Governo e vamos dizer outra coisa ao Parlamento. Protestos. Burburinho. Oh! Sr. Deputado, politicamente é invulgar e o Sr. Deputado sabe isso tão bem quanto eu! O SR. PRESIDENTE (Fernão Rebelo de Freitas):- Srs. Deputados, vamos colocar à votação o processo de urgência. Submetido à votação, foi aprovado com 40 votos a favor, sendo 27 do PSD, 10 do PS, 1 do CDS/PP e 2 dos Deputados Independentes e 2 abstenções do PCP. Srs. Deputados, vamos fazer aqui o nosso intervalo regimental. Eram 11 horas e 05 minutos. INTERVALO Neste momento, assumiu a presidência o Sr. Presidente, José Miguel Jardim de Olival Mendonça. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Temos quórum, Srs. Deputados, vamos reiniciar os nossos trabalhos. Eram 11 horas e 40 minutos. Vamos apreciar, na generalidade, o ponto 2 da nossa ordem de trabalhos. Os Srs. Deputados que desejarem intervir, faz favor de se inscreverem. Sr. Deputado Tranquada Gomes tem a palavra para uma intervenção. O SR. TRANQUADA GOMES (PSD):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, uma breve intervenção para referir o seguinte: este diploma que estabelece e regulamenta o sector de pessoal, regime de carreira e suplementos dos funcionários da Direcção Regional dos Assuntos Fiscais e regulamenta o fundo de estabilização tributário na Região Autónoma da Madeira foi aprovado há pouco o processo de urgência, porque se entende e bem que, uma vez que já terminou o regime de transição do pessoal da extinta Direcção de Finanças da Região para a Direcção Regional dos Assuntos Fiscais, uma vez que também já foi aprovada a lei orgânica da nova Direcção Regional dos Assuntos Fiscais, havia necessidade de, duma forma célere, definir o regime de organização das carreiras dos funcionários e agentes da Direcção Regional, definindo-se algumas especificidades em termos de avaliação para o pessoal integrado no regime geral da administração pública, e consagrando, para as carreiras especiais, o seu respectivo desenvolvimento, progressões e forma de recrutamento. É de salientar que, não obstante alguns receios aquando da regionalização dos serviços então afectos à antiga Direcção Regional de Finanças, o que é facto é que apenas seis, dos cerca de cento e sessenta e sete, se a memória não me falha, dos funcionários que estavam adstritos ao antigo serviço não integram, e por razões particulares que são bem compreensíveis, os quadros desta nova Direcção Regional dos Assuntos Fiscais. E digo que só por razões particulares, porque tanto quanto é do meu conhecimento, seis dos funcionários, por motivos familiares, mantêm o vínculo à Direcção-geral de Contribuições e Impostos mas, funcionalmente, estão adstritos a esta Direcção Regional dos Assuntos Fiscais. Isto veio provar que, afinal de contas, a regionalização dos serviços da administração tributária na Região não era nenhum bicho papão. Foi uma iniciativa tomada no seu lugar próprio, no seu momento próprio, oportuno, e que conseguiu congregar à sua volta também a participação dos trabalhadores. Julgo que há também um elemento importante a referir nesta proposta de decreto legislativo regional, que é o facto de não só estruturar o regime de carreiras do pessoal que fica afecto a esta Direcção Regional dos Assuntos Fiscais, mas também regulamentar o chamado FETRAM, ou seja, o Fundo de Estabilização Tributária da Região Autónoma da Madeira que, como os Srs. Deputados certamente se recordam, foi criado nos finais de 2005, em Dezembro, com a aprovação do Orçamento da Região Autónoma da Madeira para De que é que se trata este Fundo? O Fundo, no fundo, é e perdoem-me a expressão um fundo autónomo da Secretaria Regional do Plano e Finanças, cuja função

17 genérica consiste em suportar os encargos com o pagamento do acréscimo de produtividade previsto na lei orgânica. O rendimento do Fundo é afecto a obras sociais e ao pagamento destes suplementos, como referi, ou seja, suplementos atribuídos em função de particularidades específicas da prestação do trabalho dos funcionários e agentes da Direcção Regional dos Assuntos Fiscais. Quais são as receitas deste Fundo? Nos termos da lei, um montante até 5% das cobranças coercivas derivadas dos processos instaurados nos serviços desta Direcção Regional dos Assuntos Fiscais e das receitas de natureza fiscal arrecadadas no âmbito da aplicação do Decreto-Lei nº 124/96 de 10 de Agosto, sendo certo que o montante será a definir, anualmente, com base numa portaria do Sr. Secretário Regional do Plano e Finanças; uma percentagem de 63% de algumas das receitas próprias da Direcção Regional de Finanças, como sejam as resultantes das custas, das taxas de justiça, de emolumentos, das multas, das coimas, penalidades, enfim, uma série de receitas que estão tipificadas no decreto legislativo regional que aprova o Orçamento da Região Autónoma da Madeira para Portanto, o legislador regional entendeu, e bem, sistematizar neste diploma não só a estrutura das carreiras, a orgânica da Direcção Regional, mas também regulamentar este FETRAM. E nós julgamos que o diploma é um diploma bem elaborado, é um diploma, como eu há pouco referi na deliberação da urgência, que colheu de modo significativo o contributo dos diversos sindicatos que nele foram chamados a dar a sua colaboração. Esses sindicatos serão novamente ouvidos por imposição constitucional e regimental em sede da 8ª Comissão e, como eu disse, há pouco, é evidente que se poderá melhorar ainda algum aspecto, de modo ligeiro, mas não é de prever que os sindicatos, que manifestaram a sua opinião em sede de elaboração da lei, venham agora optar por dizer que afinal as sugestões que o Governo Regional acolheu e que vieram da sua parte estavam mal. De maneira que julgo que é um diploma, também nessa área, pacificador, um diploma resultante desta coresponsabilização entre o Governo e os sindicatos, que vem proporcionar à Região um organismo que, julgamos nós, vai contribuir e em muito para o desenvolvimento da Região. Aliás, os últimos dados de arrecadação da receita da Região, embora obviamente não possam ser todos atribuídos à gestão desta Direcção Regional dos Assuntos Fiscais, porque as receitas são em função do desenvolvimento, e não havendo desenvolvimento, as empresas não geram lucros, e não havendo lucros, não há receitas, obviamente, e portanto há que também ter esta clarificação quando se aborda questões desta natureza mas, dizia eu que os últimos resultados da cobrança de receitas da Região justificam a aposta que se fez na regionalização dos serviços e justificam também que da nossa parte haja as melhores expectativas para o futuro deste serviço e para o futuro das receitas tributárias na Região. Muito obrigado. Sr. Deputado José Manuel Coelho, faz favor, tem a palavra. O SR. JOSÉ MANUEL COELHO (PS):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ora o decreto regulamentar aqui em discussão, e que há pouco discutimos o seu carácter de urgência, é importante para todos os funcionários que fazem, neste momento, parte da Direcção Regional dos Assuntos Fiscais. Como é sabido, a regionalização das finanças está em vigor desde o dia 2 de Fevereiro de Houve, depois, a orgânica da Direcção Regional dos Assuntos Fiscais, que foi aprovada em Agosto e deu-se um período de transição onde os funcionários da antiga Direcção-geral das Contribuições e Impostos tiveram que optar ou pelo quadro regional ou pelo quadro nacional. Como disse o Sr. Deputado Tranquada Gomes, poucos foram aqueles que não optaram pelo quadro regional, e outra coisa não seria de esperar, porque quem tem a sua vida estabilizada cá na Região, não ia partir para o incerto, para o inseguro, se toda a sua vida se gerava aqui na Região Autónoma da Madeira. No entanto, passaram-se alguns meses, porque o período de transição, como eu disse há pouco, acabou no dia 1 de Dezembro de 2005, o FET, como disse o Sr. Deputado, também foi aprovado aqui nesta Casa, no Orçamento Regional, em Dezembro de 2005, e só agora, passados que são seis meses, é que o Governo Regional se lembrou de apresentar nesta Casa, com carácter de urgência, o decreto legislativo que vem regulamentar o estatuto do pessoal, do regime de carreiras, portanto, avaliações, progressões, recrutamento, o suplemento dos funcionários e o regulamento do FET Madeira, ou seja, do Fundo de Estabilização Tributário, que não é mais do que um suplemento de produtividade, a exemplo do que acontece a nível nacional. Ora, como é sabido, o FET, que é o suplemento de produtividade, é quadrimestral e é distribuído no mês seguinte a cada quadrimestre, e portanto o que é de supor é que no mês de Maio os funcionários deveriam receber o FET e a verdade é que os funcionários que fazem parte dos quadros da DRAF não sabem quando é que vão receber o FET. Portanto, aí o nosso voto favorável à urgência. Mas quanto ao diploma em si, ao contrário do que disse o Sr. Deputado Tranquada Gomes, nós vamos nos abster, porque não é consensual. Há determinados assuntos que precisam de ser melhorados. Eu registo aqui as palavras do Sr. Deputado, que salientou que alguma coisa pode ser alterada para melhorar o diploma, e fazemos votos, porque temos pelo menos três propostas de alteração a este diploma para apresentar em sede de comissão, que são fundamentais para garantir os direitos adquiridos daqueles funcionários que transitaram das Contribuições e Impostos para os quadros da DRAF. Burburinho. Continuando, queremos ouvir os parceiros sociais e principalmente os responsáveis por este diploma, que são o Governo Regional e muito provavelmente o Sr. Director Regional dos Assuntos Fiscais, porque este diploma, ao contrário do que foi aqui dito, tem aspectos negativos. E um dos aspectos negativos é a mobilidade. No quadro anterior, no quadro das Contribuições e Impostos qualquer funcionário poderia concorrer para qualquer ponto do território nacional e hoje já não é bem assim. Temos também a limitação na progressão das carreiras, portanto, limitando alguns elementos que faziam parte transitavam dos quadros das Contribuições e Impostos que ficam neste momento limitados a concorrer nestes quadros da DRAF. E também outro assunto que é o fim dos quadros concelhios, passou a existir o quadro regional, e isto é único no País, porque qualquer Direcção Distrital de Finanças tem os seus quadros locais. Portanto, em Lisboa existem 18 ou 19 bairros fiscais, em Viseu não sei quantos, no Porto 10 ou 12 Pág. 17

18 bairros fiscais, aqui tínhamos 11 repartições ou serviços de finanças e neste momento existe apenas um quadro regional, e isto limita as transferências. Portanto, um funcionário que é do Funchal para concorrer para o Porto Santo ou para a Ponta do Sol fica muito limitado. Portanto, como foi aqui exposto, não é assim tão consensual. Vamos reservar a nossa posição para a sede de comissão e sobre este diploma, aqui, na generalidade, vamo-nos abster. Obrigado. Sr. Deputado Cabral Fernandes, faz favor, tem a palavra. O SR. CABRAL FERNANDES (CDS/PP):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, este diploma, que parece ter recolhido na sua formulação, no seu articulado o contributo e a audição dos trabalhadores da Direcção Regional dos Assuntos Fiscais, é um projecto de diploma complexo, amplo, que naturalmente poderá pecar em aspectos de pormenor, como aliás já foram aqui salientados, mas o CDS entende que, através dele, completa-se o processo da regionalização fiscal na Região Autónoma da Madeira. E aquilo que é fundamental neste diploma, quanto a nós, além do problema das carreiras e da dignificação da actividade dos funcionários fiscais, é a criação que também nele se faz do Fundo de Estabilização Tributário da Região, que vai na linha do critério que hoje é comummente aceite, de que efectivamente o suplemento que ele visa garantir aos funcionários fiscais, destinado a premiar a produtividade dos funcionários no seu trabalho, na sua actividade de boa cobrança ou de cobrança eficaz, no sentido de melhorar o conjunto da receita fiscal cobrada na Região e também contemplar, em termos de trabalho, de rentabilidade, a gestão dos próprios serviços através da definição dos objectivos dessa mesma gestão, fixados previamente pelos dirigentes, pelos vários responsáveis. Isto é, portanto, uma noção de estímulo, uma noção de que efectivamente tem que haver mais cobrança de receitas da Região através de índices de produtividade e de compensação dos funcionários que assim actuam em favor duma boa cobrança fiscal. Nós não temos nada contra esta ideia, pelo contrário, estamos de acordo com ela, mas julgamos que é necessário, cada vez mais, na Região Autónoma da Madeira a realização de boas cobranças fiscais porque encontramo-nos numa situação em que orçamentalmente as receitas da Região praticamente chegam apenas a estar em paridade com as despesas regionais e pouco nos sobra para tarefas de investimento, ficando numa situação de grande dependência das ajudas do Orçamento do Estado e das ajudas da Comunidade Europeia. Bem precisa a Região de mais e melhores receitas. É portanto neste sentido que o diploma acolhe a posição do CDS, mas nós também queremos significar que se a Região bem precisa de mais e melhores receitas, não há dúvida também que o Governo terá que se orientar através de outras actividades, de outros projectos e de outras propostas, fundamentalmente para o aumento da produtividade dos sectores privados e isso é que é, para nós, essencial. O diploma, naturalmente com votação favorável, vai baixar à comissão e cremos bem, quer-nos parecer que efectivamente o contributo de quem está dentro do funcionalismo fiscal, a ser ouvido, com as observações já feitas e outras que poderão surgir, este diploma pode ser melhorado mas, no conjunto, numa apreciação rápida do diploma, nós dizemos que efectivamente ele merece o nosso acolhimento, porque a sua elaboração está bastante razoavelmente bem feita. Sr. Deputado Leonel Nunes tem a palavra. O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Obrigado, Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados, levantámos algumas objecções em relação ao processo de urgência, porque não pode ser sempre a Assembleia Legislativa Regional a ficar prejudicada por falta de cumprimento de prazos, por o Governo não fazer chegar a esta Casa duma forma organizada os diplomas com tempo e horas para uma discussão séria e profunda, como se exige nesta matéria. Porque penso que todos estamos de acordo que muitas vezes a eficiência do funcionamento da Direcção Regional dos Assuntos Fiscais, toda a envolvência dos recursos humanos que aí existem, a desburocratização, muitas vezes, é a forma mais indicada e aquela que menos penaliza, se calhar, os cidadãos. Ou seja, muitas vezes a solução mais simples é aumentar impostos, em vez de criar formas de intervenção no sentido de que sejam cobrados esses impostos a tempo e horas e que quem tenha que pagar, que o faça efectivamente. Julgamos que este passo que agora é dado pode contribuir para que a Direcção Regional dos Assuntos Fiscais funcione doutra forma e com uma maior eficiência e na nossa opinião também foram tidas em atenção algumas preocupações no que diz respeito a direitos adquiridos pelos funcionários, que são de realçar. Mas como também aqui já foi afirmado, e isto já tem a ver com as vicissitudes do diploma nacional, há alguns direitos dos trabalhadores que não estão devidamente assegurados nesta regulamentação agora aqui em discussão. Julgamos que nessa matéria, e como aqui já foi afirmado pelo Sr. Deputado que sustenta a maioria, vai ser solicitado aos parceiros sociais um parecer sobre este diploma, mas agora o que julgamos é que aqui não foi definido também ainda o tempo, por quanto tempo é que este diploma vai baixar à comissão. Não é obrigatório que sejam só 5 dias, pode ir até mais, e a própria lei aí o define. Agora, claro que tem sido norma nesta Casa recorrer dessa forma, por 5 dias, tempo que penso que pode ser insuficiente para os representantes dos trabalhadores. Pese embora eu reconheça que o Governo encetou negociações com os representantes dos trabalhos. A informação que dispomos é que essa auscultação não foi aquela simples auscultação que às vezes costumamos aos parceiros sociais para descargo de consciência, porque é sim senhor, ouvimos os parceiros sociais, vocês têm muitas objecções, nós ficamos a saber das vossas objecções e até à próxima vez que a gente se encontre numa situação destas, porque gostamos muito de ouvir mas nada acolhemos. Quer-nos parecer e a informação que dispomos é que, aqui na Região, foram tidas em atenção algumas preocupações colocadas pelos parceiros sociais, que vêm minimizar as dificuldades que poderiam advir para os trabalhadores desta área. No entanto, com a mesma preocupação, com a mesma responsabilidade que o Governo Pág. 18

19 também teve para com os parceiros sociais, penso que este Parlamento também merece essa atenção, ou seja, como aqui já foi afirmado, o Sr. Presidente da Comissão depois, com certeza, irá ter ou não em atenção, porque era importante que quem tem a responsabilidade de implementar esta lei aqui na Região também, em comissão, possa estar presente para prestar alguns esclarecimentos e para também ouvir alguns projectos ou algumas ideias que possam surgir por parte dos partidos da oposição. Ficaremos a aguardar o parecer final dos parceiros sociais em relação a esta matéria e vamos também pensar que será possível ouvir o governante que tem a responsabilidade nesta área, vamos dar o benefício da dúvida, vamo-nos abster, mas realçamos que esta não foi mais uma auscultação para encher, foi uma auscultação que teve os seus frutos e que gostaríamos de registar aqui também essa forma de diálogo, que é um diálogo com conteúdo e não, como muitas vezes, o diálogo que para aí para se apregoa, em que falam, falam, falam e depois acaba por não se concretizar absolutamente nada. Quer-nos parecer que estes passos foram dados aqui pela Direcção Regional e vamos ver se, levado às últimas consequências, este diálogo continua a existir e ainda conseguimos melhorar este diploma. Está esgotada a discussão na generalidade, vou colocar à votação o diploma. Submetido à votação, foi aprovado com 34 votos a favor sendo 31 do PSD, 1 do CDS/PP e 2 dos Independentes e 16 abstenções sendo 14 do PS e 2 do PCP. Sr. Deputado José Manuel Coelho para uma declaração de voto, faz favor, tem a palavra. O SR. JOSÉ MANUEL COELHO (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Partido Socialista absteve-se neste diploma porque tem algumas dúvidas e também pretende implementar algumas alterações. E tem algumas, por exemplo, em como será feito o recrutamento de pessoal, porque ao pegar neste diploma observamos que os quadros da DRAF serão aumentados significativamente, em relação ao antigo quadro da DGCI sofrerá um aumento superior a 100% e esse recrutamento não sabemos como será feito. Também não sabemos quem terá direito ao FET Madeira. Temos também algumas dúvidas quanto ao quadro único, porque não faz sentido, em nosso entender, porque até as escolas, e transpondo isso para outra Secretaria, cada escola tem o seu quadro local, e então porque é que se centralizou num quadro único os quadros concelhios? Será para intimidar, para pressionar, não sabemos! Portanto, são necessidades que precisamos de ser esclarecidos. E por isso, reservamos o nosso sentido de voto para a especialidade. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado. Sr. Deputado Tranquada Gomes, faz favor, para uma declaração de voto. O SR. TRANQUADA GOMES (PSD):- Obrigado. Sr. Presidente, Srs. Deputados, eu começaria nesta minha declaração de voto por afirmar o seguinte: a discussão e votação na generalidade, nos termos do Regimento, versa precisamente sobre a generalidade do documento, ou seja, é um juízo genérico sobre o diploma. E o Partido Socialista acabou por se abster na generalidade com argumentos de especialidade, isto é, confundiu os dois tipos de votação e de pronúncia a que este Parlamento é chamado. Burburinho. Mas queria também dizer em sede de declaração de voto que a questão da mobilidade entre os quadros da Direcção-geral de Contribuições e Impostos e os quadros da Direcção Regional dos Assuntos Fiscais obviamente só se pode regular, e regula-se, pela lei geral e não através desta lei especial. Isto é, como dizia há pouco, num comentário e bem, o Dr. Óscar Fernandes, meu colega de bancada, não pode haver aqui mobilidades especiais, há mobilidades gerais que estão a coberto duma legislação já existente desde 85, com alterações em 89. Mas, Srs. Deputados, nós acreditamos que este diploma vai contribuir para a modernização e eficiência da máquina fiscal. Estamos conscientes de que foram preservados os direitos adquiridos dos antigos funcionários da extinta Direcção de Finanças do Funchal. Entendemos que as expectativas que eles tinham foram claramente salvaguardadas e que todo este processo, quer da regionalização, quer propriamente da elaboração desta lei orgânica e do estatuto do seu pessoal, foi elaborado com especial preocupação de salvaguarda dos direitos dos funcionários. É de relevar a colaboração dos sindicatos no momento da elaboração da lei. Esperamos agora que em sede de discussão na especialidade surjam outros contributos, é óbvio, e o PSD estará aberto à melhoria da lei, se por acaso apontarem nesse sentido as propostas de alteração, e obviamente que contarei com a presença do Director Regional para esclarecer os Srs. Deputados, em sede de especialidade. Muito obrigado. Passamos ao ponto 4, com a apreciação e votação de uma proposta de Decreto Legislativo Regional que Fixa o regime de Coordenação dos Centros de Apoio Psicopedagógicos e dos Centros de Actividades Ocupacionais no âmbito concelhio, da Região Autónoma da Madeira. Está em discussão. Sra. Deputada Sónia Pereira para uma intervenção, tem a palavra. A SRA. SÓNIA PEREIRA (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a presente proposta de decreto legislativo regional que fixa o regime de coordenação dos Centros de Apoio Psicopedagógicos e dos Centros de Actividades Ocupacionais de âmbito concelhio, da Região Autónoma da Madeira, da autoria do Governo Regional, resulta do facto destes centros de apoio e de actividades existirem apenas na nossa Região. Pág. 19

20 O seu funcionamento privilegia o princípio da proximidade, pois é de âmbito concelhio, salvaguardando assim as especificidades de cada escola e a realidade do ensino nos diferentes estabelecimentos de educação. De frisar que o diploma em apreço, mais precisamente o artigo 2º, visa uniformizar os objectivos, atribuições e competências, nomeadamente dos CAP e dos CAO, o que irá certamente contribuir para um melhor acompanhamento social e um melhor encaminhamento para uma futura integração sócio-profissional dos alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente. Desta forma, é também necessário compensar aqueles que desempenham o cargo de coordenador dos centros pelas particularidades específicas da prestação de trabalho em regime de disponibilidade permanente, na sequência do diploma nacional, Decreto-Lei nº 184/89, que estabelece os princípios gerais de salários e gestão de pessoal da função pública e pela responsabilidade de educar crianças e jovens com necessidades educativas especiais, atribuindo um suplemento retributivo além da remuneração base a que têm direito. Como tal, a proposta de decreto legislativo regional em discussão, vem fixar o montante do suplemento, tendo por base o índice correspondente para as carreiras do regime geral da função pública. Assim, esta proposta vem reforçar a importância da inclusão das crianças portadoras de deficiência e valorizar o empenho e dedicação dos profissionais que contribuem para o sucesso educacional de todas crianças, independentemente da maior ou menor dificuldade de aprendizagem. Muito obrigada. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigada, Sr. Deputada. Sr. Deputado Cabral Fernandes para um pedido de esclarecimento, tem a palavra. O SR. CABRAL FERNANDES (CDS/PP):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sra. Deputada, eu não nego que a Sra. Deputada esteja particularmente adstrita a falar deste tema e deste projecto, mas gostaria que me dissesse o seguinte: este diploma, logo no artigo 1º, visa, segundo parece, o regime de coordenação entre estes centros designados por CAP e CAO mas eu vejo no diploma que trata da separação de atribuições de cada um destes centros e fundamentalmente o que ele visa é favorecer a disponibilidade dos prestadores, daqueles que têm estas responsabilidades de desenvolver estas funções, em termos e maior permanência na actividade. Por isso, eu perguntava-lhe onde é que está aqui qualquer norma específica, concreta, que vise a coordenação destes organismos? É que eu acho que o diploma peca por, de facto, não estar completo, diz que vai fazer uma coisa e depois não o faz na sua estrutura legislativa. Poderá dizer-me então qual é o regime de coordenação? Onde estão as normas sobre o regime de coordenação? Sra. Deputada Sónia para responder, tem a palavra. A SRA. SÓNIA PEREIRA (PSD):- Muito obrigada, Sr. Presidente. Sr. Deputado Cabral Fernandes, as normas de funcionamento dos CAP e dos CAO são objecto de regulamento interno isto é o ponto 2 do artigo 3º - e portanto, cada um dos centros é que vai estipular as normas de funcionamento e de coordenação através do seu regulamento interno. Obrigada. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sra. Deputada. Sr. Deputado João Isidoro para uma intervenção, tem a palavra. O SR. JOÃO ISIDORO (Independente):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, os Centros de Apoio Psicopedagógicos e os Centros de Actividades Ocupacionais de âmbito concelhio são, como aqui está definido, do domínio da educação especial. Neste momento existem, pelo menos do meu conhecimento, seis centros destes na Região, ou seja, só seis concelhos é que estão contemplados com estes serviços e era bom que num prazo o mais curto possível todos os concelhos fossem contemplados com este tipo de serviços, porque é fundamental que seja dado, a nível concelhio, este apoio às pessoas que têm problemas na área da educação especial, bem como às suas famílias e também aqui, como é definido, que depois possam fazer os despistes e os devidos acompanhamentos e encaminhamentos tendo em conta o grau de dificuldade, caso a caso. Nós vamos votar favoravelmente esta iniciativa, até porque uma das questões de fundo desta iniciativa tem a ver com dar, em termos salariais, aos coordenadores que já vêm na prática a desempenhar esse trabalho há muito tempo e que não são contemplados com esta subvenção que aqui está determinada. Por isso e pelo trabalho que estas equipas fazem e pela importância que elas têm nas escolas e nas famílias, e também porque, durante muitos anos nesta Casa e publicamente, eu tenho manifestado uma atenção especial pelo trabalho que é feito e também por aquele que não é feito e deve ser feito na área da educação especial, voto naturalmente este projecto. Sr. Deputado Edgar Silva, para uma intervenção, tem a palavra. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, se há uma das medidas no quadro das políticas educativas da Região Autónoma da Madeira e no pleno exercício das competências autonómicas que são o exemplo de inovação, de medidas específicas da Região Autónoma da Madeira no quadro da educação, é efectivamente a criação dos Centros para Apoio Psicopedagógico. Aí está um exemplo onde, no respeito pela legalidade, no respeito pela Constituição, no respeito pela Lei de Bases do Sistema Educativo, a Região, assumindo as competências consagradas na Constituição e no Estatuto, tem amplos poderes para legislar, para inovar em matéria de política educativa. Pág. 20

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