6ª Versão PRIMEIRA IGREJA BATISTA DO RIO DE JANEIRO 15/01/2015
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- Maria Clara Célia Almeida Fartaria
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1 6ª Versão PRIMEIRA IGREJA BATISTA DO RIO DE JANEIRO 15/01/2015 NORMA PARA INDICAÇÃO, SELEÇÃO E COMPROMISSO DOS MEMBROS DA IGREJA PARA O EXERCÍCIO DO MINISTÉRIO DIACONAL Ref. Art. 14 do Estatuto Constitutivo da Igreja. Art. 1º - Essa Norma tem por propósito regulamentar a escolha dos membros da Igreja para o exercício do Ministério Diaconal da Primeira Igreja Batista do RJ (MD), instituído pelo Art. 14 do seu Estatuto. Art. 2º - Poderão fazer parte do Ministério Diaconal os membros indicados pela Igreja e selecionados conforme critérios constantes dessa Norma. I. DA INDICAÇÃO Art. 3º - Para indicação de nomes o membro da Igreja civilmente capaz disporá de formulário próprio que deverá ser assinado e preenchido com até 6 (seis) nomes que atendam aos critérios bíblicos, objetivos e subjetivos para ingresso no Diaconato. 1º - O preenchimento do formulário deve ser um trabalho individual entre o membro da Igreja e Deus, devendo o indicante manter sigilo em relação aos nomes que estejam sendo objeto de suas considerações. 2º - Não serão consideradas autoindicações. II. DOS CRITÉRIOS PARA INDICAÇÃO E SELEÇÃO. Art. 4º - A indicação e seleção para o Diaconato passa por três critérios: 1. Bíblico: Consubstanciado em Atos 6:2,3 e I Timóteo 3: Objetivo: a) Idade superior a 30 anos, inclusive; b) Idade inferior a 70 anos; c) Tempo de membro em Igreja Batista filiada à CBB: 5 anos d) Tempo de membrezia na PIBRJ: 3 anos e) Membro ativo na Igreja nos últimos 3 anos.
2 1º - Considera-se membro ativo nos últimos 3 anos: ser dizimista fiel e membro atuante no âmbito da igreja. 2º - Para o reconhecimento de diáconos consagrados em outras Igrejas aplica-se o disposto no inciso VI. 3. Subjetivo. a) Ter conduta segundo os padrões ensinados por Jesus Cristo; b) Zelar pela fraternidade cristã na Igreja; c) Sujeitar-se à disciplina da Igreja, sendo moderado em atitudes, palavras, ações e ser engajado nos trabalhos em equipe; d) Ter credibilidade diante da Igreja, da Denominação e da Sociedade; e) Ter caráter não controverso quanto à Doutrina Bíblica e à Ética Cristã; f) Sujeitar-se ao Espírito Santo. III. DO PROCESSO DE SELEÇÃO Art. 5º - A seleção de nomes de membros da Igreja indicados para o Diaconato será processada pela Comissão de Confirmação ao Diaconato (CCD). 1º - Os nomes da CCD, composta por 7 membros da Igreja, dentre eles pelo menos 4 diáconos, serão indicados pelo Pastor e ratificados em Assembleia da Igreja. 2º - Em sua avaliação dos indicados a CCD considerará os critérios objetivos, as respostas ao Questionário para Candidatos ao Diaconato e o resultado de entrevista pessoal. 3º - Depois do encontro com os candidatos, os nomes dos que tenham confirmado sua disposição de servir no MD serão publicados por 30 dias em Quadro de Comunicações para conhecimento da Igreja e possibilidade de objeções. 4º - O membro da Igreja que tiver objeções a um candidato deverá fazêlo à CCD, que terá um novo encontro com o candidato para ouvi-lo sobre tais objeções, a fim de confirmá-las ou rejeitá-las.
3 IV. DO ESTÁGIO PROBATÓRIO. Art. 6º O Estágio Probatório será de 18 meses, durante os quais os candidatos realizarão os serviços pertinentes ao MD a eles designados, receberão as mesmas atribuições dos Diáconos, participarão de reuniões e atividades do MD e frequentarão as sessões da Escola de Diaconia. Parágrafo Único - Os candidatos participarão das reuniões plenárias do MD com direito à voz, sem direito a voto. Art. 7º Terminado o estágio a CCD fará avaliação dos candidatos por meio de novas entrevistas pessoais com a finalidade de apurar o interesse e o compromisso para com o serviço diaconal sendo que os nomes dos candidatos que permanecerem no processo constarão de relatório final a ser apresentado à Igreja para deliberação em Assembleia sendo os candidatos aprovados recebidos pelo voto da maioria dos membros presentes. V. DA CONSAGRAÇÃO Art. 8º O ato de Consagração de novos Diáconos será em Culto Especial. VI. DOS DIÁCONOS CONSAGRADOS EM OUTRA IGREJA Art. 9º - Um membro de Igreja que tenha servido como diácono em outra Igreja Batista da Convenção Batista Brasileira poderá ter seu nome indicado ao diaconato por, pelo menos, 3 diáconos da PIBRJ, nas seguintes condições: a) Ser membro ativo da PIBRJ por 3 anos e ter servido por, no mínimo, 2 anos no Diaconato da Igreja de origem. b) Satisfazer os critérios bíblicos, objetivos e subjetivos para seleção ao Diaconato. c) Ter encontro com o Pastor e a CCD. d) Preencher o Questionário para Candidatos ao Diaconato e participar das atividades da Escola de Diaconia. e) Ter sua indicação aprovada pela maioria de 2/3 dos membros do MD presentes em reunião plenária. f) Ter seu nome submetido e aprovado em Assembleia da Igreja.
4 Parágrafo Único - Se aprovado no MD o diácono poderá participar das reuniões plenárias sem direito a voto, até que o processo seja completado em Assembleia da Igreja. VII. DO NÚMERO DE DIÁCONOS Art O número de Diáconos será determinado de acordo com a necessidade de atendimento aos diversos serviços diaconais. VIII. DO COMPROMISSO COM O SERVIÇO DIACONAL Art. 11 O compromisso do Diácono com o Serviço Diaconal da PIBRJ prevê as seguintes situações: a) Ativo b) Licenciado c) Inativo d) Sênior Art O diácono permanecerá na condição de Ativo se em um ano eclesiástico atender regularmente às reuniões plenárias e participar dos serviços do MD que lhe forem atribuídos. Art A condição de Licenciado é transitória e se dará por doença ou força maior, a pedido do próprio ou por constatação do Diaconato. Art O diácono será considerado Inativo nas seguintes situações: 1) Por iniciativa própria em requerimento circunstanciado ao Coordenador do MD. 2) Por faltar a 3 reuniões plenárias consecutivas, sem explicação satisfatória. 3) Não participar sistematicamente dos serviços do MD que lhe forem atribuídos. 4) Por iniciativa do MD em reunião plenária, com os votos de 2/3 dos presentes. Parágrafo Único - O Diácono Inativo ficará liberado das atividades regulares e não terá direito à voz e voto. Art. 15 Os Diáconos nominados Sênior são os maiores de 80 anos, os quais terão a prerrogativa de solicitar dispensa das atividades do MD, sem
5 afetar sua participação nas reuniões regulares, nas quais terão o privilégio de voz e voto. Art O Diácono Inativo, por iniciativa própria, poderá retornar em qualquer época, desde que o período de inatividade não exceda 2 anos. Art Após dois anos o Diácono Inativo poderá retornar à atividade desde que comunique sua pretensão ao Coordenador do MD, tenha encontro com o Pastor e Diretoria do Ministério Diaconal, demonstre estarem superados os motivos de seu afastamento e que seu pedido de retorno seja aprovado por 2/3 dos votos em reunião plenária. Parágrafo Único Se não satisfeito com a resposta ao seu pedido de retorno, o solicitante poderá levar o assunto à Assembleia da Igreja a quem caberá a palavra final sobre a questão. Art. 18 A qualquer tempo o diácono poderá ser desligado do MD exofficio ou por iniciativa própria, nesse último caso, em comunicação à Coordenação do MD ou ao Gabinete Pastoral, sendo que em qualquer caso, o assunto deverá ser levado à Assembleia da Igreja para deliberação final. Parágrafo Único O desligamento ex-officio deverá explicitar os motivos para tal, facultando ao diácono o direito de se valer do contraditório e da ampla defesa, utilizando-se como última instância a Assembleia da Igreja. IX. RECOMENDAÇÕES GERAIS Essa Norma entrará em vigor quando aprovadas pela Assembleia da Igreja.
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