PROGRAMA CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS

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1 PROGRAMA CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS MANUAL DO ALUNO UNIFEB Coordenação: Profª. Drª. Fernanda Scarmato de Rosa Coordenadora Institucional CsF - Unifeb Orientadores: Prof. Dr. Márcio Martins Ferreira Fernanda Andrade C. Nogueira Contato: csf@unifeb.edu.br Setembro/2014

2 APRESENTAÇÃO O Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos UNIFEB, participa do PROGRAMA CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS (CsF) do Governo Federal, através da Pró-Reitoria de Pós Graduação e Pesquisa que tem a Pró-Reitora Profª Drª Fernanda Scarmato de Rosa como Coordenadora Institucional, o Prof. Dr. Márcio Martins Ferreira, e a Psicóloga Fernanda Andrade C. Nogueira, integrantes da equipe do programa. O presente documento foi elaborado com a finalidade de atender e orientar inicialmente os alunos do UNIFEB quanto ao programa Ciência Sem Fronteiras, abrangendo as primeiras etapas e principais pontos aos quais os alunos devem estar atentos. O que é Programa? Ciência sem Fronteiras é um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento CNPq e Capes, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC. O projeto prevê a utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no Programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior. OBJETIVOS Investir na formação de pessoal altamente qualificado nas competências e habilidades necessárias para o avanço da sociedade do conhecimento; Aumentar a presença de pesquisadores e estudantes de vários níveis em instituições de excelência no exterior; Promover a inserção internacional das instituições brasileiras pela abertura de oportunidades semelhantes para cientistas e estudantes estrangeiros; Ampliar o conhecimento inovador de pessoal das indústrias tecnológicas; Atrair jovens talentos científicos e investigadores altamente qualificados para trabalhar no Brasil. 2

3 ÁREAS CONTEMPLADAS No Programa Ciência sem Fronteiras, as áreas contempladas são: a. Engenharias e demais áreas tecnológicas; b. Ciências Exatas e da Terra; c. Biologia, Ciências Biomédicas e da Saúde; d. Computação e Tecnologias da Informação; e. Tecnologia Aeroespacial; f. Fármacos; g. Produção Agrícola Sustentável; h. Petróleo, Gás e Carvão Mineral; i. Energias Renováveis; j. Tecnologia Mineral; k. Biotecnologia; l. Nanotecnologia e Novos Materiais; m. Tecnologias de Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais; n. Biodiversidade e Bioprospecção; o. Ciências do Mar; p. Indústria Criativa, com ênfase em produtos e processos para desenvolvimento tecnológico e inovação; q. Novas Tecnologias de Engenharia Construtiva; r. Formação de Tecnólogos *Obs. Em cada Edital das Chamadas estão descritos os cursos que não contemplados nas respectivas chamadas. INSTITUIÇÕES DE DESTINO Os estudantes do Ciência sem Fronteiras terão o seu treinamento nas melhores instituições e grupos de pesquisa disponíveis, prioritariamente entre as mais bem conceituados para cada grande área do conhecimento de acordo com os principais rankings internacionais. Os parceiros no exterior são organizações tradicionais no campo de colocação e suporte de estudantes ou mesmo consórcios das principais universidades locais, os quais são responsáveis por definir, juntamente com a CAPES e CNPq, os melhores cursos e instituições nos seus respectivos países. As instituições são avaliadas a cada chamada e o destino dos bolsistas é adequado a medida que recebemos o retorno do relatório dos bolsistas. 3

4 BOLSAS DE GRADUAÇÃO Quem pode Participar? O candidato deve cumprir com os seguintes requisitos: Ser brasileiro ou naturalizado; Estar regularmente matriculado em instituição de ensino superior no Brasil em cursos relacionados às áreas prioritárias do Ciência sem Fronteiras; Ter sido classificado com nota do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM - com no mínimo 600 pontos considerando os testes aplicados a partir de 2009; Possuir bom desempenho acadêmico; Ter concluído no mínimo 20% e no máximo 90% do currículo previsto para o curso de graduação. Ter se inscrito no processo seletivo interno de sua IES. É dever do candidato buscar informação junto à sua universidade a respeito da existência deste processo seletivo interno. As instituições de ensino superior possuem autonomia para ampliar os requisitos e critérios exigidos em suas chamadas internas para a admissibilidade dos candidatos (No caso do UNIFEB, seguir as instruções deste manual); Será dada preferência aos candidatos que: Foram agraciados com prêmios em olimpíadas científicas no país ou exterior; Ter tido ou estar usufruindo de bolsa de iniciação científica ou tecnológica do CNPq (PIBIC/PIBITI) ou do PIBID da CAPES. Benefícios Mensalidade de bolsa; Auxílio-Instalação; Auxílio Material didático; Passagens aéreas; Seguro Saúde. 4

5 Exemplo: Chamada Pública Programa Ciência Sem Fronteiras/ Fulbright/IIE N º 180/2014 Duração da bolsa 12 meses, podendo por mais 3 a 5 meses quando incluir curso de idioma. Os interessados devem verificar nos textos dos Editais das chamadas os detalhes sobre os benefícios, valores, e duração da bolsa. INSCRIÇÕES Para se inscrever você deve procurar no site: Clique em Chamadas abertas As regras e normas das diversas Chamadas em andamento podem ser visualizadas acessando a área de "Chamadas Abertas". Você deverá em primeiro lugar escolher um país de destino e LER ATENTAMENTE O EDITAL DA CHAMADA. Neste edital você encontrará todas as informações necessárias e um cronograma no Edital, desde a inscrição até a publicação final dos resultados e partida dos contemplados. Além disso, poderá verificar se a Chamada veta o curso de graduação do aluno pretendente. As Chamadas são financiadas com recursos da CAPES, do CNPq e de Empresas parceiras. 5

6 Para se inscrever o candidato deverá acessar a página do Formulário de inscrição no qual encontrará os formulários adaptados a cada uma das Chamadas. Deverá fazer um cadastro com seus dados pessoais, Chamadas com o prazo encerrado, e suas respectivas normas e regras, podem ser acessados na área de "Chamadas Encerradas". Cada chamada é financiada ou pela CAPES ou CNPq, e ao clicar no formulário de inscrição, o aluno é automaticamente direcionado para o site desses dois órgãos. Existe um PARCEIRO, ou seja, um órgão internacional que realiza a intermediação entre o candidato e as Universidades no exterior. Para cada chamada existe um parceiro. Muitas vezes, para um país existem 2 parceiros. É o parceiro quem vai alocar os candidatos nas vagas das Universidades, e após efetuar a inscrição, o aluno fornecerá seu que será o meio de contato que o parceiro terá com o aluno. É por que será solicitado, dependendo da chamada, os documentos necessários e exigidos para candidatura nas vagas das Universidades. Esse procedimento ocorre depois de efetivadas as inscrições no Programa e finalizado o prazo. Exemplo de uma Chamada: Estados Unidos Estados Unidos Fulbright nº 180/2014 Chamada Pública para bolsa de Graduação Sanduíche nos Estados Unidos. 1. Edital da Chamada nº 180/ /08/2014; 2. Link para a página de inscrição; 3. Parceiro EUA-FULBRIGHT/IIE. Estados Unidos NOVA nº 196/2014 Chamada Pública para bolsa de Graduação Sanduíche nos Estados Unidos. 1. Edital da Chamada nº 196/ /08/2014; 2. Link para a página de inscrição 3. Parceiro EUA-NOVA. DOCUMENTOS EXIGIDOS PARA INSCRIÇÃO NO SITE CsF a) Histórico Escolar de Graduação, incluindo o semestre em curso no momento da inscrição; b) Comprovante do teste de proficiência, conforme edital, constando o nome completo do candidato e um número de documento público (RG, CPF ou passaporte); c) Comprovante de premiação em Olimpíadas de Matemática, Física e Química, Prêmio Jovem Cientista, Iniciação Científica, ou outros prêmios de mérito acadêmico. Não serão considerados documentos de participação em eventos científicos ou cursos; d) Comprovante de participação em programas de iniciação científica, tecnológica ou docência, quando houver; e) Comprovante de resultado do ENEM. 6

7 HOMOLOGAÇÃO PELO UNIFEB Depois de efetuar sua inscrição, e encerrar o prazo publicado das inscrições,, os alunos inscritos serão avaliados e então HOMOLOGADOS pela Coordenação CsF do UNIFEB, se atenderem inicialmente aos seguintes requisitos exigidos pelo programa (conforme descrito nas CHAMADAS): Etapa Homologação pela IES* Essa etapa consiste na avaliação dos seguintes requisitos relativos aos alunos inscritos nesta Chamada: a) Estar regularmente matriculado em curso de nível superior; b) Ter nacionalidade brasileira; c) Ter integralizado no mínimo 20% e no máximo 90% do currículo previsto para seu curso, no momento do início previsto da viagem de estudos; d) Apresentar perfil de aluno de excelência, baseado no bom desempenho acadêmico segundo critérios da IES. e) Áreas e temas contemplados por esta chamada. REQUISITOS UNIFEB PARA HOMOLOGAÇÃO: 1- Documentação devidamente anexada. Não serão aceitos boletins de notas e outros, somente o Histórico Escolar Original emitido e assinado pela Secretaria do UNIFEB. Os documentos devem ser anexados nos formulários em formato PDF. 2- Não serão homologadas as inscrições com documentação pendente. 3- Se aplicável: Comprovação de Iniciação Científica através de declaração da Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa, solicitada com antecedência, e devidamente anexada; 4- Se aplicável: Comprovação de Prêmios- diploma ou declaração devidamente anexados; 5- Avaliação do desempenho acadêmico: serão avaliados a carga horária já cursada e o desempenho acadêmico; 6- Preenchimento do Cadastro do CsF-UNIFEB na página e enviar para o csf@unifeb.edu.br. Sem o cadastro na Unifeb, não poderá ser feita a homologação do candidato. 7

8 ORIENTAÇÕES: 1- Não serão aceitos boletins de notas e outros, somente o histórico escolar original emitido e assinado pela Secretaria do UNIFEB, portanto, peça com antecedência os documentos. 2- Cada país de destino tem um edital, faça download do texto original do edital e imprima para evitar erros e dúvidas. 3- Antes do preenchimento providencie todos os documentos solicitados no edital, pois alguns têm prazo para serem entregues e o candidato deve ficar atento quanto aos prazos das chamadas de inscrições. 4- Depois de se inscrever no site do Programa Ciência Sem Fronteiras, preencha o formulário de cadastro disponível na página do UNIFEB FOI APROVADO? QUAIS SÃO OS PRÓXIMOS PASSOS? Fique atento ao recebimento de s, pois mesmo antes do resultado parcial, o Parceiro pode enviar solicitação de documentos Verificar no site sobre os resultados publicados. Se seu nome for publicado, deve aguardar mensagem por da CAPES ou CNPq para mais esclarecimentos sobre os procedimentos. Leia atentamente as ORIENTAÇÕES PARA BOLSISTAS NO PROGRAMA CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS, que lhe serão enviadas, isto será importante para facilitar sua inserção no país de destino e sua comunicação com a CAPES OU CNPq ao longo do período de estudo e estágio. OUTRAS INFORMAÇÕES Coordenador Institucional - Papel no Programa Profa. Dra. Fernanda Scarmato De Rosa csf@unifeb.edu.br Fone: O Coordenador Institucional do Programa Ciência sem Fronteiras, também denominado de Gestor Institucional do CsF (GICsF) possui um papel fundamental na homologação, acompanhamento e avaliação dos candidatos e futuros bolsistas de graduação sanduíche. Entre as atribuições do Coordenador Institucional estão: 8

9 Divulgar o Programa Ciência sem Fronteiras nas instituições que representam; Homologar os candidatos à bolsa graduação sanduíche no exterior vinculados à sua IES; Acompanhar o andamento do processo de concessão de bolsas de graduação e pós-graduação; Ser o interlocutor entre a IES que representa e as agências de fomento CAPES e CNPq; Ser o interlocutor entre a IES que representa e as IES no exterior que receberam seus alunos; Verificar as disciplinas e estágios realizados pelos bolsistas vinculados à sua IES e a respectiva compatibilidade com os temas do Programa e realidades do curso e semestre para aproveitamento dos créditos; Avaliar e acompanhar os bolsistas no exterior. 9