SISTEMA DE COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS MULTIMÍDIA COMUNICAÇÕES MÓVEIS (REDE MESH s)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SISTEMA DE COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS MULTIMÍDIA COMUNICAÇÕES MÓVEIS (REDE MESH 802.11s)"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO SISTEMA DE COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS MULTIMÍDIA COMUNICAÇÕES MÓVEIS (REDE MESH s) MONOGRAFIA DE CONCLUSÃO DO CURSO DE GESTÃO DA SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÕES Orientador: Prof. Dr. Jacir Bordim Brasília, 15 de dezembro de 2008 EVERARDO DE LUCENA TAVARES

2 2 SISTEMA DE COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS MULTIMÍDIA COMUNICAÇÕES MÓVEIS (REDE MESH S) Monografia apresentada ao Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Brasília como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Ciência da Computação: Gestão da Segurança da Informação e Comunicações. Orientador: Prof.Dr. Jacir Bordim Brasília, 2008

3 3 SISTEMA DE COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS MULTIMÍDIA COMUNICAÇÕES MÓVEIS (REDE MESH S) Monografia de Especialização submetida e aprovada pela Universidade de Brasília como parte do requisito parcial para obtenção do certificado de Especialista em Gestão de Segurança da Informação e Comunicações: Aprovada em: Prof. Jacir Bordim, Dr. Orientador Prof. João Gondim, M.Sc. Universidade de Brasília Prof. Jorge H. C. Fernandes, Dr. Universidade de Brasília Brasília, dezembro de 2008.

4 Dedico este trabalho a minha Esposa e Filhos... 4

5 5 AGRADECIMENTOS Ao Grande Maestro e Arquiteto do Universo, que me acompanha em todas as jornadas da minha vida, me proporcionando saúde e sabedoria, À Universidade de Brasília e ao Departamento de Segurança da Informação e Comunicações da Presidência da República, pela oportunidade, Aos professores pelos conhecimentos transmitidos, Aos Professores Jorge e Jacir Bordim, pela orientação firme e incondicional, prestada por ocasião da elaboração deste trabalho, os quais foram determinantes para que eu concluísse com esta monografia, o curso de Gestão de Segurança da Informação e Comunicações.

6 6 RESUMO Este trabalho descreve as tecnologias empregadas na implantação de uma infra-estrutura de rede sem fio WLAN (Wireless Local Area Network) -WMAN (Wireless Metropolitan Area Network), no Haiti, em um Teatro de Operações de Combate, utilizando o Padrão s (Mesh). Uma WLAN-WMAN é uma rede sem fio, implementada como extensão ou alternativa para redes convencionais. Além de redes locais, esta tecnologia pode ser utilizada para redes de acesso à Internet, que nestes casos são denominadas redes WiFi (Wireless Fidelity) / WiMAX (Worldwide Interoperability for Microwave Access). Estas redes utilizam sinais de RF ou infravermelho para a transmissão de dados, minimizando a necessidade de cabos de conexão dos usuários à rede. Desta forma, uma WLAN-WMAN, combina comunicação de dados com mobilidade dos usuários dentro da área de cobertura da rede. As tecnologias de redes sem fio mais conhecidas atualmente são as IEEE b/g/s, as quais foram propostas como elementos agregados, para comporem o sistema do trabalho em análise. O padrão utiliza freqüências das bandas ISM (Instrumentation, Scientific & Medical), as quais compreendem três segmentos do espectro (902 a 928 MHz, a 2.483,5 MHz e a MHz) reservados para uso, sem a necessidade de licença, sendo, portanto, de uso livre. Qualquer pessoa pode utilizar esta fatia de frequência,como um provedor para um grande bairro, por exemplo. Adotam uma técnica chamada OFDM (Orthogonal Frequency-Division Multiplexing). Palavras-chave: Redes sem fio, Wi-Fi, WiMAX e Mesh.

7 7 ABSTRACT This paper describes the technologies employed in the deployment of an infrastructure for wireless network WLAN (Wireless Local Area Network)-WMAN (wireless Metropolitan Area Network), in Haiti, in a Theater of Operations of Combat, using the standard s (Mesh). A WLAN-WMAN is a wireless network, implemented as an extension or alternative to conventional networks. In addition to local networks, this technology can be used for Internet access networks, which in these cases are called networks WI-Fi / WiMAX. These networks use of RF or infrared signals to transmit data, minimizing the need for cables connecting to the network of users. Thus, a WLAN-WMAN, combines data communication with users' mobility within the area of coverage. The technologies of wireless networks are currently the most popular IEEE b/g/s, which were proposed as an aggregate, to compose the system of work under review. The standard uses frequency bands of ISM (Instrumentation, Scientific & Medical), which comprise three segments of the spectrum (902 to 928 MHz, 2,400 to 2.483,5 to 5,850 MHz and 5,725 MHz) reserved for use, without the need to leave And therefore free to use. Anyone can use this slice of frequency, as a provider for a large district, for example. To adopt technique called OFDM (Orthogonal Frequency-Division Multiplexing). Keywords: wireless networks, Wi-Fi, WiMAX e Mesh.

8 8 SUMÁRIO RESUMO... 6 SUMÁRIO... 8 CAPÍTULO I RELEVÂNCIA DO ESTUDO (IMPORTÂNCIA E BENEFÍCIOS) TRABALHOS CORRELATOS CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DESCRIÇÃO DO PROBLEMA OBJETIVO DO TRABALHO ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO CAPÍTULO II DEFINIÇÕES TRANSMISSION CONTROL PROTOCOL (TCP) / INTERNET PROTOCOL (IP) - TCP/IP CAMADAS DO TCP/IP CAMADA FÍSICA CAMADA DE ENLACE CAMADA DE REDE CAMADA DE TRANSPORTE CAMADA DE APLICAÇÃO COMPARAÇÃO DO TCP/IP COM O MODELO OSI DEFINIÇÕES IEEE CAPÍTULO III PADRÕES WIRELESS EEE (WIFI) CRONOLOGIA IEEE (WIFI) DEFINIÇÕES WIFI (CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS) a b d e f g h i j k m n p r s t u v TABELA RESUMO DOS PRINCIPAIS PADRÕES CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS PADRÕES WIFI...39

9 9 3.6 TÉCNICAS DE MODULAÇÃO FREQUÊNCIAS DISPONÍVEIS NO BRASIL PADRÕES WIFI IEEE a IEEE b IEEE g IEEE s (Mesh) REDES DE COMPUTADORES AD - HOC IEEE (WiMAX) CARACTERÍSTICAS DA CAMADA FÍSICA DO IEEE A [WIMAX, 2004] INTEROPERABILIDADE ENTRE ES PADRÕES IEEE E IEEE OUTROS PADRÕES (IEEE BLUETOOTH) SATÉLITES BANDA C BANDA KU SEGURANÇA EM REDES SEM FIO PRINCIPAIS AMEAÇAS DE UMA REDE SEM FIO: OPÇÕES DE SEGURANÇA DM REDES WIFI...82 CAPÍTULO IV ROTEAMENTO DE REDES SEM FIO REDES AD-HOC VANTAGENS E DESVANTAGENS FLOODING LINK STATE DISTANCE VECTOR CARACTERÍSTICAS DE ROTEAMENTO REDES AD-HOC ALGORITMOS PARA REDES AD-HOC PROTOCOLOS DE ROTEAMENTO S MESH...95 CAPÍTULO V APLICAÇÕES PARA REDES SEM FIO EXEMPLOS DE EMPREGO DA TECNOLOGIA WIFI AD-HOC UTILIDADE BLUETOOTH MESH CIDADES E MUNICIPALIDADES PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO LOCAIS ISOLADOS E DISTANTES EDUCAÇÃO SAÚDE HOSPITALIDADE LOCAIS TEMPORÁRIOS DEPÓSITOS ALGUMAS VANTAGENS DAS REDES MESH MUNICIPAL APLICAÇÕES MILITARES APLICAÇÕES COMERCIAIS DO WIMAX CAPITULO VI MODELOS DE COMUNICAÇÕES PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS E DECISÕES...107

10 PREPARO E APRESTAMENTO A JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DO TEATRO DE OPERAÇÕES HAITI PARA IMPLANTAÇÃO DE UMA REDE MESH OS PRINCIPAIS ASPECTOS COM RELAÇÃO À NECESSIDADE DE INFRA-ESTRUTURA DE TI QUE LEVARAM À IMPLANTAÇÃO DA REDE MESH PROJETO MESH HAITI MODELO FÍSICO PROJETO MESH HAITI CONFIGURAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS PROJETO MESH HAITI GERENCIAMENTO DA REDE PROJETO MESH HAITI SERVIÇOS NA REDE PROJETO MESH HAITI EMPREGO OPERACIONAL CAPÍTULO VII TRABALHOS FUTUROS E CONCLUSÃO REFERÊNCIAS...123

11 11 CAPÍTULO I 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho tem por finalidade, apresentar uma proposta de projeto de comunicações multimídia, para mobiliar Organizações Públicas e Privadas utilizando tecnologias sem fio disponíveis no mercado. A metodologia utilizada para elaboração desse trabalho, foi o estudo de caso prático, onde está focada a rede Mesh, implantada no Haiti, pelo EB, em Redes sem fio oferecem uma constante interligação dos usuários independente do ambiente em que se encontram, são adaptáveis a qualquer mudança, tornando-se uma tendência mundial. É uma tecnologia que cresce em utilização e evolução, ficando cada vez mais acessíveis. Com isso, surgiu a necessidade de se definir padrões para a comunicação através de redes sem fio entre equipamentos e dispositivos. O padrão Wi-Fi atualmente é o mais conhecido, sendo utilizado para ambientes locais, onde a comunicação entre os dispositivos não ultrapasse a distância de 100m. Um dos principais problemas encontrados na utilização deste padrão são as interferências causadas por aparelhos que trabalham na mesma faixa de freqüência. O padrão Bluetooth surgiu com a idéia de eliminar os cabos para a interligação entre dispositivos, porém hoje é bastante utilizado para criar redes pessoais temporárias através de PDA s (Personal Digital Assistant) e celulares. O padrão Mesh foi criado com o mesmo conceito utilizado na comunicação através da Internet, ou seja, utiliza saltos entre equipamentos para alcançar o seu destino. O padrão WiMAX (Worldwide Interoperability for Microwave Access) atualmente, foi desenvolvido como uma promessa revolucionária para a comunicação através de redes de computadores sem fio, pois irá criar redes metropolitanas com alta taxa de transmissão de dados, inclusive para usuários móveis. Diversas aplicações para este padrão estão sendo criadas. Desta maneira, este trabalho apresenta as características destes padrões citados acima, observando a utilização de cada um, de acordo com a sua finalidade ou aplicação, verificando-se suas vantagens e desvantagens. Apresentando ainda, uma comparação entre os padrões WiMAX, Wi-Fi e Mesh.

12 RELEVÂNCIA DO ESTUDO (IMPORTÂNCIA E BENEFÍCIOS) O estudo do emprego da tecnologia sem fio na Administração Pública Federal (APF), com foco do emprego inicialmente no Ministério da Defesa (MD)/Exército Brasileiro (EB), é relevante tendo em vista a necessidade de alta mobilidade nos campos de batalha e taxa de transmissão compatível com as necessidades tecnológicas atuais. Importância Dotar os pequenos escalões de um sistema de comunicações moderno, eficiente e de baixo custo, a fim de possibilitar o aumento da mobilidade sem degradar o sistema de Comando e Controle (C2) da Força. Benefícios Suprir a falta de uma infra-estrutura de comando e controle moderna para os escalões Companhia (Cia), Pelotão (Pel) e Grupo de Combate (GC). Proporcionar um sistema, para emprego em pequenas frações, capaz de integrar-se ao SNT. Contribuir para a alta mobilidade nos escalões considerados. Capilarizar a infra-estrutura do C2 em combate. Proporcionar um sistema de comunicações de baixo custo, capaz de permitir o fluxo adequado e seguro de comunicações de comando e controle entre os escalões em questão. Transmissão de informações visuais do campo de batalha. Permitir, através da adoção de um padrão de mercado (IEEE x e x): - uma alta disponibilidade de peças de reposição e equipamentos; - interoperabilidade com as redes de dados civis existentes; - interoperabilidade com as redes de dados militares existentes; e - integração com o sistema telefônico utilizando-se voz sobre IP.

13 TRABALHOS CORRELATOS O Exército Brasileiro por intermédio do Centro de Desenvolvimento de Sistemas (CDS), Centro de Guerra Eletrônica e o seu Centro Tecnológico no Rio de Janeiro vem desenvolvendo sistemas nessa área tecnológica os quais podem ser úteis para a APF como um todo. 1.3 CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO O Exército Brasileiro implantou no decorrer do primeiro semestre de 2007, em Port-au-Prince, capital do Haiti, uma rede metropolitana que utiliza o padrão s (Mesh).Essa rede vem sofrendo manutenção semestralmente e os resultados foram tão animadores que está sendo desenvolvido um trabalho doutrinário para a Força baseado nessa tecnologia. Essa tecnologia pode perfeitamente ser empregada na APF. 1.4 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA A APF / MD / EB carecem de um sistema de comunicações móveis, segura e confiável que ilumine a última milha de um Teatro de Operações (TO). Há efetivamente necessidade operacional de se mobiliar as pequenas frações (Pelotões (Pel):- composto por 30 (trinta) homens e Grupo de Combate (GC):- composto por 09(nove) homens) e até mesmo observadores avançados, com equipamentos de baixo custo, leves e integrados fisicamente ao Sistema de Comando e Controle do Exército (C2 em Combate). Por outro lado, não basta haver infra-estrutura de comunicações, mas aplicações que utilizem efetivamente a mesma. Visualiza-se que, nas pequenas frações, não se deve sobrecarregar o combatente com softwares sofisticados e complexos, mas softwares simples, de uso muito fácil.

14 OBJETIVO DO TRABALHO O foco desse trabalho é o estudo da viabilidade tecnológica para a implantação de uma rede sem fio em malha confiável, na APF/MD/EB, visando uma possível integração dos padrões IEEE x e IEEE , interoperáveis com a rede de voz UHF, VHF e HF legada. Por ser um trabalho experimental implementado no Haiti para teste de tecnologia e desenvolvimento doutrinário, visou-se reduzir ao máximo os custos, foram utilizados equipamentos sem qualquer robustecimento. No entanto foram levantadas opções de equipamentos civis com certo grau de robustecimento. 1.6 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO O trabalho está organizado da seguinte forma: O primeiro capítulo definirá a relevância do estudo (Importância e benefícios); trabalhos correlatos; contribuição do trabalho; descrição do problema e objetivo do trabalho; O segundo capítulo definirá alguns conceitos empregados nesse trabalho tais como: Transmission Control Protocol (TCP) / Internet Protocol (IP) TCP/IP; comparação do TCP/IP com o modelo OSI; definições IEEE 802; O terceiro capítulo demonstra algumas características técnicas dos padrões WiFi, os problemas mais comuns encontrados hoje na tecnologia de redes sem fio, os principais padrões de redes sem fio existentes atualmente, IEEE (WiMAX), Interoperabilidade entre os Padrões IEEE e IEEE , redes de computadores Ad- Hoc e saída satelital; O quarto capítulo apresenta o roteamento de redes sem fio; O quinto capítulo apresenta as aplicações WiFi, segurança;

15 15 O sexto capítulo apresenta os modelos de comunicações empregados no Exército Brasileiro: - Projeto Mesh (com os seus respectivos relatórios técnicos atualizados, de implantação no Haiti) e o integrador UHF, VHF e HF à rede sem fio; O sétimo capítulo apresenta os trabalhos futuros e a conclusão deste trabalho.

16 16 CAPÍTULO II 2 DEFINIÇÕES 2.1 TRANSMISSION CONTROL PROTOCOL (TCP) / INTERNET PROTOCOL (IP) - TCP/IP É um conjunto de protocolos de comunicação entre computadores em rede. Seu nome vem dos dois protocolos mais importantes do conjunto: o TCP (Transmission Control Protocol - Protocolo de Controle de Transmissão) e o IP (Protocolo de Interconexão). O conjunto de protocolos pode ser visto como um modelo de camadas, onde cada camada é responsável por um grupo de tarefas, fornecendo um conjunto de serviços bem definidos para o protocolo da camada superior. As camadas mais altas estão logicamente mais perto do usuário (chamada camada de aplicação), e lidam com dados mais abstratos, confiando em protocolos de camadas mais baixas para tarefas de menor nível de abstração. PROTOCOLO TCP/IP CAMADA 1.Física 2.Enlace 3.Rede 4.Transporte 5.Aplicação PROTOCOLO Modem, RDIS, RS-232, EIA-422, RS-449, Bluetooth, USB. Ethernet, WiFi, IEEE 802.1Q, g, HDLC, Token ring, FDDI, PPP, Frame Relay. IP (IPv4, IPv6), ARP, RARP, ICMP, IPSec. TCP, UDP, SCTP, DCCP HTTP, SMTP, FTP, SSH, RTP, Telnet, SIP, RDP, IRC, SNMP, NNTP, POP3, IMAP, BitTorrent, DNS, Ping.

17 CAMADAS DO TCP/IP Camada física Camada física refere-se, em informática, à consideração dos componentes de hardware envolvidos em um determinado processo. Trata das características elétricas e mecânicas do meio, como tipos de conectores e cabos utilizado para estabelecer uma comunicação. Em termos de redes, a camada física diz respeito aos meios, conexão, através dos quais irão trafegar os dados, tais como interfaces seriais, LPTs, hubs ou cabos coaxiais. É a camada de nível um (físico) dos sete níveis de camadas do modelo OSI das redes de computadores. Ativo da camada física Modem: a palavra Modem vem da junção das palavras modulador e demodulador. Ele é um dispositivo eletrônico que modula um sinal digital em uma onda analógica, pronta a ser transmitida pela linha telefônica, e que demodula o sinal analógico e o reconverte para o formato digital original. Utilizado para conexão à Internet, BBS, ou a outro computador. Padrões: RDIS (acrônimo para Rede Digital Integrada de Serviços ou Rede Digital com Integração de Serviços) ou RDSI (Rede Digital de Serviços Integrados), traduções alternativas do inglês ISDN (Integrated Service Digital Network) (conhecida popularmente como Linha Dedicada): é uma tecnologia que usa o sistema telefônico comum. O ISDN já existe há algum tempo, sendo consolidado nos anos de 1984 e 1986, sendo umas das pioneiras na tecnologia. A conexão pode ser realizada até uma taxa de transmissão de 128Kbps, através de duas linhas de até 64 Kbps, que são usadas tanto para conexão com a Internet quanto para chamadas telefônicas de voz normais. É possível efetuar a conexão em apenas 64Kbps e deixando a outra linha disponível para chamadas de voz. Caso

18 18 esteja conectado a 128 Kbps, ou seja, usando as duas linhas, não será possível realizar ou receber chamadas telefônicas. É possível também fazer duas chamadas telefônicas simultâneas, cada uma usando uma linha de 64 Kbps. RS-232 (também conhecido por EIA RS-232C ou V.24): é um padrão para troca serial de dados binários entre um DTE (terminal de dados, de Data Terminal equipment) e um DCE (comunicador de dados, de Data Communication equipment). É comumente usado nas portas seriais dos PCs. EIA-422 (anteriormente RS-422): é um protocolo de comunicação de dados serial que descreve comunicações 4-wire, full-duplex, linha diferencial e multi-drop. Fornece transmissão de dados balanceada com linhas de transmissão unidirecionais/não reversíveis, terminadas ou não terminadas. Ao contrário de RS-485 (que é multi-point em vez de multidrop), EIA-422 não permite múltiplos drivers somente múltiplos receivers. RS-449: são as especificações para a ligação de equipamento de dados tipo DCE e de terminais do tipo DTE, para taxas de transmissão elevadas. São usadas fichas de 37 pinos tipo D. O RS-449 foi originalmente projetado para substituir o RS-232C, mas o RS232 e o RS-449 têm especificações elétricas e mecânicas completamente incompatíveis. Bluetooth: é uma especificação industrial para áreas de redes pessoais sem fio (Wireless personal area networks - PANs). Universal Serial Bus (USB): é um tipo de conexão Plug and Play que permite a conexão de periféricos sem a necessidade de desligar o computador. O USB foi concebido na óptica do conceito de Plug and Play, revolucionário na altura da expansão dos computadores pessoais, bem como minimizar o esforço de concepção de periféricos, no que diz respeito ao suporte por parte dos sistemas operacionais (SO) e hardware. Assim, surgiu um padrão que permite ao SO e à placa-mãe diferenciar, transparentemente.usb 1.1 que tem velocidade máxima de 12Mbits, e a USB 2.0 que tem velocidade máxima de 480MBits.

19 Camada de enlace Na ciência da computação, mais especificamente em redes de computadores, a camada de ligação de dados, também conhecida como camada de enlace de dados ou camada de link de dados, é uma das sete camadas do modelo OSI. Esta camada detecta e, opcionalmente, corrige erros que possam acontecer na camada física. É responsável pela transmissão e recepção (delimitação) de quadros e pelo controle de fluxo. Ela também estabelece um protocolo de comunicação entre sistemas diretamente conectados. Exemplo de Protocolos da camada de enlace: Ethernet: é uma tecnologia de interconexão para redes locais - Local Area Networks (LAN) - baseada no envio de pacotes. Ela define cabeamento e sinais elétricos para a camada física, e formato de pacotes e protocolos para a camada de controle de acesso ao meio (Media Access Control - MAC) do modelo OSI. A Ethernet foi padronizada pelo IEEE como A partir dos anos 90, ela vem sendo a tecnologia de LAN mais amplamente utilizada e tem tomado grande parte do espaço de outros padrões de rede como Token Ring, FDDI e ARCNET. IEEE : as redes sem fio IEEE , que também são conhecidas como redes Wi-Fi(Wireless Fidelity) ou wireless, foram uma das grandes novidades tecnológicas dos últimos anos. Atualmente, é o padrão de fato em conectividade sem fio para redes locais. Como prova desse sucesso pode-se citar o crescente número de Hot Spots e o fato de a maioria dos computadores portáteis novos já saírem de fábricas equipados com interfaces IEEE IEEE 802.1Q: o padrão IEEE 802.1Q foi desenvolvido para resolver problemas como de endereços com altas taxas de dados sejam transformadas em pequenas partes assim tanto para o tráfego de Broadcast quanto o de Multicast usem somente o necessário da largura de banda. Esse padrão também auxilia na segurança entre todos os segmentos da rede. A especificação 802.1Q estabelece um método padrão na inserção de Virtual Lan (VLAN).

20 20 HDLC (high-level data link control): o modelo OSI, desenvolvido pela ISO, para padronização de protocolos divide-se em sete camadas (níveis) de serviço, sendo que neste trabalho o objeto de estudo será um protocolo de comunicação utilizado no nível dois, nível de enlace de dados, o protocolo HDLC ( high-level data link control ). Token ring: é um protocolo de redes que opera na camada física (ligação de dados) e de enlace do modelo OSI dependendo de sua aplicação. Usa um símbolo (em inglês, token), que consiste numa trama de três bytes, que circula numa topologia em anel em que as estações devem aguardar a sua recepção para transmitir. A transmissão dá-se durante uma pequena janela de tempo, e apenas por quem detém o token. Este protocolo foi descontinuado em detrimento de Ethernet e é utilizado atualmente apenas em infra-estruturas antigas. Frame Relay: é uma eficiente tecnologia de comunicação de dados usada para transmitir de maneira rápida e barata a informação digital através de uma rede de dados, dividindo essas informações em frames (quadros) a um ou muitos destinos de um ou muitos end-points. Em 2006, a internet baseada em ATM e IP nativo começam, lentamente, a impelir o desuso do frame relay. Também o advento do VPN e de outros serviços de acesso dedicados como o Cable Modem e o DSL, aceleram a tendência de substituição do frame relay. Há, entretanto, muitas áreas rurais onde o DSL e o serviço de cable modem não estão disponíveis e a modalidade de comunicação de dados mais econômica muitas vezes é uma linha frame relay. Assim, uma rede de lojas de varejo, por exemplo, pode usar frame relay para conectar lojas rurais ou interioranas em sua WAN corporativa. (provavelmente com a adoção de uma VPN para segurança). O frame-relay é uma técnica de comutação de quadros efetuada de maneira confiável, considerando as seguintes características: Redes locais com um serviço orientado a conexão, operando no nível 2 do modelo OSI, com baixo retardo e com controle de erro nos nós. No fim da década de 80 e início da década de 90, vários fatores combinados demandaram a transmissão de dados com velocidades mais altas.

21 Camada de rede Camada de rede é a camada responsável por encaminhar os dados entre diversos endereços de redes, como se fosse uma central de correios, fazendo com que os dados cheguem ao seu destino. Exemplo de Protocolos da camada de rede: Internet Protocol (IP): é um protocolo usado entre duas ou mais máquinas em rede para encaminhamento dos dados. O IP é o elemento comum encontrado na internet pública dos dias de hoje. É descrito no RFC 791 da IETF, que foi pela primeira vez publicado em Setembro de Este documento descreve o protocolo da camada de rede mais popular e atualmente em uso. Esta versão do protocolo é designada de versão 4, ou IPv4. O IPv6 tem endereçamento de origem e destino de 128 bits, oferecendo mais endereçamentos que os 32 bits do IPv4. Address Resolution Protocol (ARP): é um protocolo usado para encontrar um endereço Ethernet (MAC) a partir do endereço IP. O emissor difunde em broadcast um pacote ARP contendo o endereço IP de outro host e espera uma resposta com um endereço MAC respectivo. Cada máquina mantém uma tabela de resolução em cache para reduzir a latência e carga na rede. O ARP permite que o endereço IP seja independente do endereço Ethernet, mas apenas funciona se todos os hosts o suportarem. Reverse Address Resolution Protocol (RARP): Reverse Address Resolution Protocol (RARP) ou Protocolo de Resolução Reversa de Endereços associa um endereço MAC conhecido a um endereço IP. Permite que os dispositivos de rede encapsulem os dados antes de enviá-los à rede. Um dispositivo de rede, como uma estação de trabalho sem disco, por exemplo, pode conhecer seu endereço MAC, mas não seu endereço IP. O RARP permite que o dispositivo faça uma solicitação para saber seu endereço IP. Os dispositivos que usam o RARP exigem que haja um servidor RARP presente na rede para responder às solicitações RARP.

22 22 Internet Control Message Protocol (ICMP): É um protocolo integrante do Protocolo IP, definido pelo RFC 792, e utilizado para fornecer relatórios de erros à fonte original. Qualquer computador que utilize IP precisa aceitar as mensagens ICMP e alterar o seu comportamento de acordo com o erro relatado. Os gateways devem estar programados para enviar mensagens ICMP quando receberem datagramas que provoquem algum erro. Protocolo de Segurança IP (IPSec): - Protocolo de Segurança IP (IP Security Protocol, mais conhecido pela sua sigla, IPSec) é uma extensão do protocolo IP que visa a ser o método padrão para o fornecimento de privacidade do usuário (aumentando a confiabilidade das informações fornecidas pelo usuário para uma localidade da internet, como bancos), integridade dos dados (garantindo que o mesmo conteúdo que chegou ao seu destino seja a mesma da origem) e autenticidade das informações ou identity spoofing (garantia de que uma pessoa é quem diz ser), quando se transferem informações através de redes IP pela internet Camada de transporte A camada de transporte é uma das camadas do Modelo OSI responsável por pegar os dados enviados pela camada de Sessão e dividí-los em pacotes que serão transmitidos pela rede, melhor dizendo, repassados para a camada de rede. No receptor, a camada de Transporte é responsável por pegar os pacotes recebidos da camada de Rede e remontar o dado original para enviá-lo à camada de sessão. A camada de transporte é a parte central de toda a hierarquia de protocolos. Sua tarefa é prover o transporte econômico e confiável de dados, independente da rede física ou das redes atualmente em uso. Isso inclui controle de fluxo, ordenação dos pacotes e correção de erros, tipicamente enviando para o transmissor uma informação de recebimento (acknowledge), informando que o pacote foi recebido com sucesso. Determina a classe de serviço necessária como: Orientada a conexão e com controle de erro e serviço de confirmação, sem conexões e nem confiabilidade.

23 23 Exemplo de Protocolos da camada de transporte: Transmission Control Protocol (TCP): é o protocolo sob o qual se assenta o núcleo da Internet nos dias de hoje. A versatilidade e robustez deste protocolo o tornaram adequado para redes globais, já que este verifica se os dados são enviados de forma correta, na sequência apropriada e sem erros, pela rede. User Datagram Protocol (UDP): é um protocolo simples da camada de transporte. Ele é descrito na RFC 768 e permite que a aplicação escreva um datagrama encapsulado num pacote IPv4 ou IPv6, e então enviado ao destino. Mas não há qualquer tipo de garantia que o pacote irá chegar ou não. O protocolo UDP não é confiável. Caso garantias sejam necessárias, é preciso implementar uma série de estruturas de controle, tais como timeouts, retransmissões, acknowlegments, controle de fluxo, etc. Cada datagrama UDP tem um tamanho e pode ser considerado como um registro indivisível, diferentemente do TCP, que é um protocolo orientado a fluxos de bytes sem inicio e sem fim. Também dizemos que o UDP é um serviço sem conexão, pois não há necessidade de manter um relacionamento longo entre cliente e o servidor. Assim, um cliente UDP pode criar um socket, enviar um datagrama para um servidor e imediatamente enviar outro datagrama com o mesmo socket para um servidor diferente. Da mesma forma, um servidor poderia ler datagramas vindos de diversos clientes, usando um único socket. O UDP também fornece os serviços de broadcast e multicast, permitindo que um único cliente envie pacotes para vários outros na rede. SCTP: é um protocolo de transporte definido em 2000 pelo IETF Signaling Transport (SIGTRAN). O protocolo é definido pela RFC 2960, um texto introdutório é fornecido pela RFC 3286.Como é um protocolo do transporte, o SCTP é equiparável ao TCP ou ao UDP. Certamente, fornece alguns serviços similares ao TCP, assegurando confiança, transporte em seqüência das mensagens com controle do congestionamento.

Professor: Gládston Duarte

Professor: Gládston Duarte Professor: Gládston Duarte INFRAESTRUTURA FÍSICA DE REDES DE COMPUTADORES Computador Instalação e configuração de Sistemas Operacionais Windows e Linux Arquiteturas físicas e lógicas de redes de computadores

Leia mais

TECNOLOGIA WEB INTERNET PROTOCOLOS

TECNOLOGIA WEB INTERNET PROTOCOLOS INTERNET PROTOCOLOS 1 INTERNET Rede mundial de computadores. Também conhecida por Nuvem ou Teia. Uma rede que permite a comunicação de redes distintas entre os computadores conectados. Rede WAN Sistema

Leia mais

USO GERAL DOS PROTOCOLOS SMTP, FTP, TCP, UDP E IP

USO GERAL DOS PROTOCOLOS SMTP, FTP, TCP, UDP E IP USO GERAL DOS PROTOCOLOS SMTP, FTP, TCP, UDP E IP SMTP "Protocolo de transferência de correio simples (ou em inglês Simple Mail Transfer Protocol ) é o protocolo padrão para envio de e- mails através da

Leia mais

Arquitetura e Protocolos de Rede TCP/IP. Modelo Arquitetural

Arquitetura e Protocolos de Rede TCP/IP. Modelo Arquitetural Arquitetura e Protocolos de Rede TCP/IP Modelo Arquitetural Motivação Realidade Atual Ampla adoção das diversas tecnologias de redes de computadores Evolução das tecnologias de comunicação Redução dos

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com.br

REDES DE COMPUTADORES Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com.br - Aula 2 - MODELO DE REFERÊNCIA TCP (RM TCP) 1. INTRODUÇÃO O modelo de referência TCP, foi muito usado pela rede ARPANET, e atualmente usado pela sua sucessora, a Internet Mundial. A ARPANET é de grande

Leia mais

MÓDULO 8 Modelo de Referência TCP/IP

MÓDULO 8 Modelo de Referência TCP/IP MÓDULO 8 Modelo de Referência TCP/IP A internet é conhecida como uma rede pública de comunicação de dados com o controle totalmente descentralizado, utiliza para isso um conjunto de protocolos TCP e IP,

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação I

Administração de Sistemas de Informação I Administração de Sistemas de Informação I Prof. Farinha Aula 03 Telecomunicações Sistemas de Telecomunicações 1 Sistemas de Telecomunicações Consiste de Hardware e Software transmitindo informação (texto,

Leia mais

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos MÓDULO 7 Modelo OSI A maioria das redes são organizadas como pilhas ou níveis de camadas, umas sobre as outras, sendo feito com o intuito de reduzir a complexidade do projeto da rede. O objetivo de cada

Leia mais

TECNOLOGIA WEB. Principais Protocolos na Internet Aula 2. Profa. Rosemary Melo

TECNOLOGIA WEB. Principais Protocolos na Internet Aula 2. Profa. Rosemary Melo TECNOLOGIA WEB Principais Protocolos na Internet Aula 2 Profa. Rosemary Melo Tópicos abordados Compreender os conceitos básicos de protocolo. Definir as funcionalidades dos principais protocolos de Internet.

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES

REDES DE COMPUTADORES Conteúdo 1 Topologia de Redes 5 Escalas 5 Topologia em LAN s e MAN s 6 Topologia em WAN s 6 2 Meio Físico 7 Cabo Coaxial 7 Par Trançado 7 Fibra Óptica 7 Conectores 8 Conector RJ45 ( Par trançado ) 9 Conectores

Leia mais

Rede d s d e d Com o pu p t u ado d r o es Conceitos Básicos M d o e d los o de d Re R de d s:

Rede d s d e d Com o pu p t u ado d r o es Conceitos Básicos M d o e d los o de d Re R de d s: Tecnologia em Redes de Computadores Redes de Computadores Professor: André Sobral e-mail: alsobral@gmail.com Conceitos Básicos Modelos de Redes: O O conceito de camada é utilizado para descrever como ocorre

Leia mais

Redes de Computadores. Prof. André Y. Kusumoto andre_unip@kusumoto.com.br

Redes de Computadores. Prof. André Y. Kusumoto andre_unip@kusumoto.com.br Redes de Computadores Prof. André Y. Kusumoto andre_unip@kusumoto.com.br Open Systems Interconnection Modelo OSI No início da utilização das redes de computadores, as tecnologias utilizadas para a comunicação

Leia mais

AULA 01 INTRODUÇÃO. Eduardo Camargo de Siqueira REDES DE COMPUTADORES Engenharia de Computação

AULA 01 INTRODUÇÃO. Eduardo Camargo de Siqueira REDES DE COMPUTADORES Engenharia de Computação AULA 01 INTRODUÇÃO Eduardo Camargo de Siqueira REDES DE COMPUTADORES Engenharia de Computação CONCEITO Dois ou mais computadores conectados entre si permitindo troca de informações, compartilhamento de

Leia mais

Informática I. Aula 22. http://www.ic.uff.br/~bianca/informatica1/ Aula 22-03/07/06 1

Informática I. Aula 22. http://www.ic.uff.br/~bianca/informatica1/ Aula 22-03/07/06 1 Informática I Aula 22 http://www.ic.uff.br/~bianca/informatica1/ Aula 22-03/07/06 1 Critério de Correção do Trabalho 1 Organização: 2,0 O trabalho está bem organizado e tem uma coerência lógica. Termos

Leia mais

APLICAÇÃO REDE APLICAÇÃO APRESENTAÇÃO SESSÃO TRANSPORTE REDE LINK DE DADOS FÍSICA 1/5 PROTOCOLOS DE REDE

APLICAÇÃO REDE APLICAÇÃO APRESENTAÇÃO SESSÃO TRANSPORTE REDE LINK DE DADOS FÍSICA 1/5 PROTOCOLOS DE REDE 1/5 PROTOCOLOS DE O Modelo OSI O OSI é um modelo usado para entender como os protocolos de rede funcionam. Para facilitar a interconexão de sistemas de computadores, a ISO (International Standards Organization)

Leia mais

Prof. Manuel A Rendón M

Prof. Manuel A Rendón M Prof. Manuel A Rendón M Tanenbaum Redes de Computadores Cap. 1 e 2 5ª. Edição Pearson Padronização de sistemas abertos à comunicação Modelo de Referência para Interconexão de Sistemas Abertos RM OSI Uma

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES

REDES DE COMPUTADORES REDES DE COMPUTADORES O QUE É PROTOCOLO? Na comunicação de dados e na interligação em rede, protocolo é um padrão que especifica o formato de dados e as regras a serem seguidas. Sem protocolos, uma rede

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES

REDES DE COMPUTADORES REDES DE COMPUTADORES 09/2013 Cap.3 Protocolo TCP e a Camada de Transporte 2 Esclarecimentos Esse material é de apoio para as aulas da disciplina e não substitui a leitura da bibliografia básica. Os professores

Leia mais

Evolução na Comunicação de

Evolução na Comunicação de Evolução na Comunicação de Dados Invenção do telégrafo em 1838 Código Morse. 1º Telégrafo Código Morse Evolução na Comunicação de Dados A evolução da comunicação através de sinais elétricos deu origem

Leia mais

Redes. Pablo Rodriguez de Almeida Gross

Redes. Pablo Rodriguez de Almeida Gross Redes Pablo Rodriguez de Almeida Gross Conceitos A seguir serão vistos conceitos básicos relacionados a redes de computadores. O que é uma rede? Uma rede é um conjunto de computadores interligados permitindo

Leia mais

Centro Tecnológico de Eletroeletrônica César Rodrigues. Atividade Avaliativa

Centro Tecnológico de Eletroeletrônica César Rodrigues. Atividade Avaliativa 1ª Exercícios - REDES LAN/WAN INSTRUTOR: MODALIDADE: TÉCNICO APRENDIZAGEM DATA: Turma: VALOR (em pontos): NOTA: ALUNO (A): 1. Utilize 1 para assinalar os protocolos que são da CAMADA DE REDE e 2 para os

Leia mais

Protocolo. O que é um protocolo? Humano: que horas são? eu tenho uma pergunta

Protocolo. O que é um protocolo? Humano: que horas são? eu tenho uma pergunta Protocolo O que é um protocolo? Humano: que horas são? eu tenho uma pergunta Máquina: Definem os formatos, a ordem das mensagens enviadas e recebidas pelas entidades de rede e as ações a serem tomadas

Leia mais

Universidade de Brasília

Universidade de Brasília Universidade de Brasília Introdução a Microinformática Turma H Redes e Internet Giordane Lima Porque ligar computadores em Rede? Compartilhamento de arquivos; Compartilhamento de periféricos; Mensagens

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 16

REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 16 REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 16 Índice 1. SISTEMA OPERACIONAL DE REDE...3 1.1 O protocolo FTP... 3 1.2 Telnet... 4 1.3 SMTP... 4 1.4 SNMP... 5 2 1. SISTEMA OPERACIONAL DE REDE O sistema

Leia mais

INFORMÁTICA FUNDAMENTOS DE INTERNET. Prof. Marcondes Ribeiro Lima

INFORMÁTICA FUNDAMENTOS DE INTERNET. Prof. Marcondes Ribeiro Lima INFORMÁTICA FUNDAMENTOS DE INTERNET Prof. Marcondes Ribeiro Lima Fundamentos de Internet O que é internet? Nome dado a rede mundial de computadores, na verdade a reunião de milhares de redes conectadas

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES

REDES DE COMPUTADORES REDES DE COMPUTADORES Rede é um conjunto de módulos processadores capazes de trocar informações e compartilhar recursos. O tipo de rede é definido pela sua área de abrangência, podemos classificar as redes

Leia mais

Protocolos de Redes Revisão para AV I

Protocolos de Redes Revisão para AV I Protocolos de Redes Revisão para AV I 01 Aula Fundamentos de Protocolos Conceituar protocolo de rede; Objetivos Compreender a necessidade de um protocolo de rede em uma arquitetura de transmissão entre

Leia mais

O modelo ISO/OSI (Tanenbaum,, 1.4.1)

O modelo ISO/OSI (Tanenbaum,, 1.4.1) Cenário das redes no final da década de 70 e início da década de 80: Grande aumento na quantidade e no tamanho das redes Redes criadas através de implementações diferentes de hardware e de software Incompatibilidade

Leia mais

Modelos de Camadas. Professor Leonardo Larback

Modelos de Camadas. Professor Leonardo Larback Modelos de Camadas Professor Leonardo Larback Modelo OSI Quando surgiram, as redes de computadores eram, em sua totalidade, proprietárias, isto é, uma determinada tecnologia era suportada apenas por seu

Leia mais

INTERNET = ARQUITETURA TCP/IP

INTERNET = ARQUITETURA TCP/IP Arquitetura TCP/IP Arquitetura TCP/IP INTERNET = ARQUITETURA TCP/IP gatewa y internet internet REDE REDE REDE REDE Arquitetura TCP/IP (Resumo) É útil conhecer os dois modelos de rede TCP/IP e OSI. Cada

Leia mais

Cap 01 - Conceitos Básicos de Rede (Kurose)

Cap 01 - Conceitos Básicos de Rede (Kurose) Cap 01 - Conceitos Básicos de Rede (Kurose) 1. Quais são os tipos de redes de computadores e qual a motivação para estudá-las separadamente? Lan (Local Area Networks) MANs(Metropolitan Area Networks) WANs(Wide

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais Administração de Sistemas de Informação Gerenciais UNIDADE V: Telecomunicações, Internet e Tecnologia Sem Fio. Tendências em Redes e Comunicações No passado, haviam dois tipos de redes: telefônicas e redes

Leia mais

1 Redes de Computadores - TCP/IP Luiz Arthur

1 Redes de Computadores - TCP/IP Luiz Arthur 1 Redes de Computadores - TCP/IP Luiz Arthur TCP/IP O protocolo TCP/IP atualmente é o protocolo mais usado no mundo. Isso se deve a popularização da Internet, a rede mundial de computadores, já que esse

Leia mais

Prof. Edson Maia Graduado em Web Design e Programação Bacharel e Licenciado em Geografia Especialista em Gestão Ambiental Complementação para

Prof. Edson Maia Graduado em Web Design e Programação Bacharel e Licenciado em Geografia Especialista em Gestão Ambiental Complementação para Prof. Edson Maia Graduado em Web Design e Programação Bacharel e Licenciado em Geografia Especialista em Gestão Ambiental Complementação para Magistério Superior Especialista em Docência para Educação

Leia mais

19/07/2013. Camadas. Camadas de Enlace e Física. Camadas de Enlace e Física. Topologias de Rede NOÇÕES DE REDE: CAMADAS DE ENLACE E FÍSICA

19/07/2013. Camadas. Camadas de Enlace e Física. Camadas de Enlace e Física. Topologias de Rede NOÇÕES DE REDE: CAMADAS DE ENLACE E FÍSICA 2 Camadas NOÇÕES DE REDE: CAMADAS DE ENLACE E FÍSICA Introdução à Microinformática Prof. João Paulo Lima Universidade Federal Rural de Pernambuco Departamento de Estatística e Informática Aplicação Transporte

Leia mais

Rede de Computadores

Rede de Computadores Escola de Ciências e Tecnologia UFRN Rede de Computadores Prof. Aquiles Burlamaqui Nélio Cacho Luiz Eduardo Eduardo Aranha ECT1103 INFORMÁTICA FUNDAMENTAL Manter o telefone celular sempre desligado/silencioso

Leia mais

Redes de Computadores. Protocolos de comunicação: TCP, UDP

Redes de Computadores. Protocolos de comunicação: TCP, UDP Redes de Computadores Protocolos de comunicação: TCP, UDP Introdução ao TCP/IP Transmission Control Protocol/ Internet Protocol (TCP/IP) é um conjunto de protocolos de comunicação utilizados para a troca

Leia mais

III.2. CABLE MODEMS CARACTERÍSTICAS BÁSICAS UNIDADE III SISTEMAS HÍBRIDOS

III.2. CABLE MODEMS CARACTERÍSTICAS BÁSICAS UNIDADE III SISTEMAS HÍBRIDOS 1 III.2. CABLE MODEMS III.2.1. DEFINIÇÃO Cable modems são dispositivos que permitem o acesso em alta velocidade à Internet, através de um cabo de distribuição de sinais de TV, num sistema de TV a cabo.

Leia mais

5.2 MAN s (Metropolitan Area Network) Redes Metropolitanas

5.2 MAN s (Metropolitan Area Network) Redes Metropolitanas MÓDULO 5 Tipos de Redes 5.1 LAN s (Local Area Network) Redes Locais As LAN s são pequenas redes, a maioria de uso privado, que interligam nós dentro de pequenas distâncias, variando entre 1 a 30 km. São

Leia mais

Redes de Computadores. Prof. Dr. Rogério Galante Negri

Redes de Computadores. Prof. Dr. Rogério Galante Negri Redes de Computadores Prof. Dr. Rogério Galante Negri Rede É uma combinação de hardware e software Envia dados de um local para outro Hardware: transporta sinais Software: instruções que regem os serviços

Leia mais

Prof. Marcelo Cunha Parte 5 www.marcelomachado.com

Prof. Marcelo Cunha Parte 5 www.marcelomachado.com Prof. Marcelo Cunha Parte 5 www.marcelomachado.com Criado em 1974 Protocolo mais utilizado em redes locais Protocolo utilizado na Internet Possui arquitetura aberta Qualquer fabricante pode adotar a sua

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com

REDES DE COMPUTADORES Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com - Aula Complementar - MODELO DE REFERÊNCIA OSI Este modelo se baseia em uma proposta desenvolvida pela ISO (International Standards Organization) como um primeiro passo em direção a padronização dos protocolos

Leia mais

Software de rede e Modelo OSI André Proto UNESP - São José do Rio Preto andre.proto@sjrp.unesp.br O que será abordado Hierarquias de protocolos (camadas) Questões de projeto relacionadas às camadas Serviços

Leia mais

Projeto de sistemas O novo projeto do Mercado Internet

Projeto de sistemas O novo projeto do Mercado Internet Projeto de sistemas O novo projeto do Mercado Internet Mercados em potencial de serviços Serviços da Web ftp,http,email,news,icq! Mercados em potencial de serviços FTP IRC Telnet E-mail WWW Videoconferência

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS. Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos cpgcarlos@yahoo.com.br www.oficinadapesquisa.com.br

FACULDADE PITÁGORAS. Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos cpgcarlos@yahoo.com.br www.oficinadapesquisa.com.br FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA FUNDAMENTOS DE REDES REDES DE COMPUTADORES Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos cpgcarlos@yahoo.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Material elaborado com base nas apresentações

Leia mais

PROJETO E IMPLANTAÇÃO DE INTRANETS

PROJETO E IMPLANTAÇÃO DE INTRANETS PROJETO E IMPLANTAÇÃO DE INTRANETS Aulas : Terças e Quintas Horário: AB Noite [18:30 20:20hs] PROJETO E IMPLANTAÇÃO DE INTRANETS 1 Conteúdo O que Rede? Conceito; Como Surgiu? Objetivo; Evolução Tipos de

Leia mais

TCP é um protocolo de TRANSMISSÃO, responsável pela confiabilidade da entrega da informação.

TCP é um protocolo de TRANSMISSÃO, responsável pela confiabilidade da entrega da informação. Protocolo TCP/IP PROTOCOLO é um padrão que especifica o formato de dados e as regras a serem seguidas para uma comunicação a língua comum a ser utilizada na comunicação. TCP é um protocolo de TRANSMISSÃO,

Leia mais

Redes de Computadores e a Internet

Redes de Computadores e a Internet Redes de Computadores e a Internet Magnos Martinello Universidade Federal do Espírito Santo - UFES Departamento de Informática - DI Laboratório de Pesquisas em Redes Multimidia - LPRM 2010 Introdução Redes

Leia mais

Arquitetura de Rede de Computadores

Arquitetura de Rede de Computadores TCP/IP Roteamento Arquitetura de Rede de Prof. Pedro Neto Aracaju Sergipe - 2011 Ementa da Disciplina 4. Roteamento i. Máscara de Rede ii. Sub-Redes iii. Números Binários e Máscara de Sub-Rede iv. O Roteador

Leia mais

Prof. Roberto Franciscatto 4º Semestre - TSI - CAFW. Free Powerpoint Templates Page 1

Prof. Roberto Franciscatto 4º Semestre - TSI - CAFW. Free Powerpoint Templates Page 1 Segurança na Web Capítulo 8: Segurança de Redes Sem Fio Prof. Roberto Franciscatto 4º Semestre - TSI - CAFW Page 1 Introdução Uma Wireless LAN (WLAN) é uma rede local sem fio padronizada pelo IEEE 802.11.

Leia mais

Rede Wireless Para LAN e WAN

Rede Wireless Para LAN e WAN Rede Wireless Para LAN e WAN Marcos Macoto Iwashita CERNET Tecnologia e Sistemas macoto@cernet.com.br www.cernet.com.br INTRODUÇÃO Toda a tecnologia wireless não é nova, porém, em nossos dias apresenta

Leia mais

09/06/2011. Profª: Luciana Balieiro Cosme

09/06/2011. Profª: Luciana Balieiro Cosme Profª: Luciana Balieiro Cosme Revisão dos conceitos gerais Classificação de redes de computadores Visão geral sobre topologias Topologias Barramento Anel Estrela Hibridas Árvore Introdução aos protocolos

Leia mais

Redes de Computadores e Teleinformática. Zacariotto 4-1

Redes de Computadores e Teleinformática. Zacariotto 4-1 Redes de Computadores e Teleinformática Zacariotto 4-1 Agenda da aula Introdução Redes de computadores Redes locais de computadores Redes de alto desempenho Redes públicas de comunicação de dados Computação

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Capítulo 1 Gustavo Reis gustavo.reis@ifsudestemg.edu.br - O que é a Internet? - Milhões de elementos de computação interligados: hospedeiros = sistemas finais - Executando aplicações

Leia mais

Tecnologia da Informação e Comunicação. Euber Chaia Cotta e Silva

Tecnologia da Informação e Comunicação. Euber Chaia Cotta e Silva Tecnologia da Informação e Comunicação Euber Chaia Cotta e Silva Redes e a Internet Conceitos Básicos 01 Para que você possa entender o que é e como funciona a Internet é necessário primeiro compreender...

Leia mais

Guia de Conectividade Worldspan Go Res! A V A N Ç A D O

Guia de Conectividade Worldspan Go Res! A V A N Ç A D O Guia de Conectividade Worldspan Go Res! A V A N Ç A D O Í n d i c e Considerações Iniciais...2 Rede TCP/IP...3 Produtos para conectividade...5 Diagnosticando problemas na Rede...8 Firewall...10 Proxy...12

Leia mais

Capítulo 6 - Protocolos e Roteamento

Capítulo 6 - Protocolos e Roteamento Capítulo 6 - Protocolos e Roteamento Prof. Othon Marcelo Nunes Batista Mestre em Informática 1 de 53 Roteiro (1 / 2) O Que São Protocolos? O TCP/IP Protocolos de Aplicação Protocolos de Transporte Protocolos

Leia mais

Aula 6 Modelo de Divisão em Camadas TCP/IP

Aula 6 Modelo de Divisão em Camadas TCP/IP Aula 6 Modelo de Divisão em Camadas TCP/IP Camada Conceitual APLICATIVO TRANSPORTE INTER-REDE INTERFACE DE REDE FÍSICA Unidade de Dados do Protocolo - PDU Mensagem Segmento Datagrama /Pacote Quadro 01010101010100000011110

Leia mais

Protocolos Hierárquicos

Protocolos Hierárquicos Protocolos Hierárquicos O que é a Internet? Milhões de elementos de computação interligados: hospedeiros = sistemas finais Executando aplicações distribuídas Enlaces de comunicação fibra, cobre, rádio,

Leia mais

Visão geral das redes sem fio

Visão geral das redes sem fio Visão geral das redes sem fio 1 - Introdução O termo redes de dados sem fio pode ser utilizado para referenciar desde dispositivos de curto alcance como o Bluetooth à sistemas de altas taxas de transmissão

Leia mais

REDE DE COMPUTADORES

REDE DE COMPUTADORES SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL REDE DE COMPUTADORES Tecnologias de Rede Topologias Tipos de Arquitetura Prof. Airton Ribeiro de Sousa E-mail: airton.ribeiros@gmail.com 1 REDES LOCAIS LAN -

Leia mais

CAMADA DE TRANSPORTE

CAMADA DE TRANSPORTE Curso Técnico de Redes de Computadores Disciplina de Fundamentos de Rede CAMADA DE TRANSPORTE Professora: Juliana Cristina de Andrade E-mail: professora.julianacrstina@gmail.com Site: www.julianacristina.com

Leia mais

Interconexão de redes locais. Repetidores. Pontes (Bridges) Hubs. Pontes (Bridges) Pontes (Bridges) Existência de diferentes padrões de rede

Interconexão de redes locais. Repetidores. Pontes (Bridges) Hubs. Pontes (Bridges) Pontes (Bridges) Existência de diferentes padrões de rede Interconexão de redes locais Existência de diferentes padrões de rede necessidade de conectá-los Interconexão pode ocorrer em diferentes âmbitos LAN-LAN LAN: gerente de um determinado setor de uma empresa

Leia mais

AULA 03 MODELO OSI/ISO. Eduardo Camargo de Siqueira REDES DE COMPUTADORES Engenharia de Computação

AULA 03 MODELO OSI/ISO. Eduardo Camargo de Siqueira REDES DE COMPUTADORES Engenharia de Computação AULA 03 MODELO OSI/ISO Eduardo Camargo de Siqueira REDES DE COMPUTADORES Engenharia de Computação INTRODUÇÃO 2 INTRODUÇÃO 3 PROTOCOLOS Protocolo é a regra de comunicação usada pelos dispositivos de uma

Leia mais

3 Qualidade de serviço na Internet

3 Qualidade de serviço na Internet 3 Qualidade de serviço na Internet 25 3 Qualidade de serviço na Internet Além do aumento do tráfego gerado nos ambientes corporativos e na Internet, está havendo uma mudança nas características das aplicações

Leia mais

Arquitetura e Protocolos de Rede TCP/IP. Modelo Arquitetural

Arquitetura e Protocolos de Rede TCP/IP. Modelo Arquitetural Arquitetura e Protocolos de Rede TCP/IP Modelo Arquitetural Agenda Motivação Objetivos Histórico Família de protocolos TCP/IP Modelo de Interconexão Arquitetura em camadas Arquitetura TCP/IP Encapsulamento

Leia mais

Tecnologia e Infraestrutura. Conceitos de Redes

Tecnologia e Infraestrutura. Conceitos de Redes Tecnologia e Infraestrutura Conceitos de Redes Agenda Introdução às Tecnologias de Redes: a) Conceitos de redes (LAN, MAN e WAN); b) Dispositivos (Hub, Switch e Roteador). Conceitos e tipos de Mídias de

Leia mais

Brampton Telecom, PhD em Engenharia de Telecomunicações (Unicamp).

Brampton Telecom, PhD em Engenharia de Telecomunicações (Unicamp). Wireless LAN (WLAN) Este tutorial apresenta alguns aspectos da arquitetura e protocolos de comunicação das Redes Locais sem fio, ou Wireless Local Area Networks (WLAN's), que são baseados no padrão IEEE

Leia mais

Redes de Computadores II

Redes de Computadores II Redes de Computadores II UDP Prof: Ricardo Luís R. Peres Tem como objetivo prover uma comunicação entre dois processos de uma mesma sessão que estejam rodando em computadores dentro da mesma rede ou não.

Leia mais

Capítulo 7 CAMADA DE TRANSPORTE

Capítulo 7 CAMADA DE TRANSPORTE Capítulo 7 CAMADA DE TRANSPORTE INTRODUÇÃO (KUROSE) A Camada de Rede é uma peça central da arquitetura de rede em camadas A sua função é a de fornecer serviços de comunicação diretamente aos processos

Leia mais

TCP/IP TCP UDP IP HTTP HTTPS FTP TFTP TELNET POP3 IMAP SMTP SNMP DHCP

TCP/IP TCP UDP IP HTTP HTTPS FTP TFTP TELNET POP3 IMAP SMTP SNMP DHCP TCP/IP TCP UDP IP HTTP HTTPS FTP TFTP TELNET POP3 IMAP SMTP SNMP DHCP HTTP (Hypertext Transfer Protocol ) Protocolo usado na Internet para transferir as páginas da WWW (WEB). HTTPS (HyperText Transfer

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores s de Computadores Prof. Macêdo Firmino Revisão do Modelo de Camadas da Internet (TCP/IP) Macêdo Firmino (IFRN) s de Computadores Novembro de 2012 1 / 13 Modelo de Camadas Revisão de de Computadores Os

Leia mais

Modelo de referência OSI. Modelo TCP/IP e Internet de cinco camadas

Modelo de referência OSI. Modelo TCP/IP e Internet de cinco camadas Modelo de referência OSI. Modelo TCP/IP e Internet de cinco camadas Conhecer os modelo OSI, e TCP/IP de cinco camadas. É importante ter um padrão para a interoperabilidade entre os sistemas para não ficarmos

Leia mais

Arquiteturas de Rede. Prof. Leonardo Barreto Campos

Arquiteturas de Rede. Prof. Leonardo Barreto Campos Arquiteturas de Rede 1 Sumário Introdução; Modelo de Referência OSI; Modelo de Referência TCP/IP; Bibliografia. 2/30 Introdução Já percebemos que as Redes de Computadores são bastante complexas. Elas possuem

Leia mais

Capítulo 2 - Conceitos Básicos de Redes. Associação dos Instrutores NetAcademy - agosto de 2007 - Página

Capítulo 2 - Conceitos Básicos de Redes. Associação dos Instrutores NetAcademy - agosto de 2007 - Página Capítulo 2 - Conceitos Básicos de Redes 1 Redes de Dados Inicialmente o compartilhamento de dados era realizado a partir de disquetes (Sneakernets) Cada vez que um arquivo era modificado ele teria que

Leia mais

4. Quais são os serviços que podem ser utilizados através desta Tecnologia? 6. O Adaptador PLC causa um aumento no consumo de Energia Elétrica?

4. Quais são os serviços que podem ser utilizados através desta Tecnologia? 6. O Adaptador PLC causa um aumento no consumo de Energia Elétrica? 1. O que significa PLC - PowerLine Communications? 2. Quais são as características técnicas do PLC? 3. Quais são as vantagens da Tecnologia PLC? 4. Quais são os serviços que podem ser utilizados através

Leia mais

REDE DE COMPUTADORES

REDE DE COMPUTADORES SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL REDE DE COMPUTADORES camadas do Modelo de Referência ISO/OSI Pilha de Protocolos TCP Prof. Airton Ribeiro de Sousa E-mail: airton.ribeiros@gmail.com 1 Camadas

Leia mais

FICHA INFORMATIVA E DE TRABALHO MÓDULO 0773 - REDE LOCAL INSTALAÇÃO

FICHA INFORMATIVA E DE TRABALHO MÓDULO 0773 - REDE LOCAL INSTALAÇÃO CURSO EFA 2012 / 2013 Formando: Data: / / ÁREA/Assunto: Formador / Mediador: Avaliação Formando Formador FICHA INFORMATIVA E DE TRABALHO MÓDULO 0773 - REDE LOCAL INSTALAÇÃO Standard IEE 802 Para que as

Leia mais

3 SERVIÇOS IP. 3.1 Serviços IP e alguns aspectos de segurança

3 SERVIÇOS IP. 3.1 Serviços IP e alguns aspectos de segurança 3 SERVIÇOS IP 3.1 Serviços IP e alguns aspectos de segurança Os serviços IP's são suscetíveis a uma variedade de possíveis ataques, desde ataques passivos (como espionagem) até ataques ativos (como a impossibilidade

Leia mais

TECNOLOGIAS WEB AULA 2 PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO @RIBEIRORD

TECNOLOGIAS WEB AULA 2 PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO @RIBEIRORD TECNOLOGIAS WEB AULA 2 PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO @RIBEIRORD Objetivos: Definir as funcionalidades dos principais protocolos de Internet. Compreender os conceitos básicos de protocolo. Conhecer mais a respeito

Leia mais

Revisão. Karine Peralta karine.peralta@pucrs.br

Revisão. Karine Peralta karine.peralta@pucrs.br Revisão Karine Peralta Agenda Revisão Evolução Conceitos Básicos Modelos de Comunicação Cliente/Servidor Peer-to-peer Arquitetura em Camadas Modelo OSI Modelo TCP/IP Equipamentos Evolução... 50 60 1969-70

Leia mais

Sistemas Distribuídos Capítulos 3 e 4 - Aula 4

Sistemas Distribuídos Capítulos 3 e 4 - Aula 4 Sistemas Distribuídos Capítulos 3 e 4 - Aula 4 Aula passada Threads Threads em SDs Processos Clientes Processos Servidores Aula de hoje Clusters de Servidores Migração de Código Comunicação (Cap. 4) Fundamentos

Leia mais

ICORLI. INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET

ICORLI. INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET 2010/2011 1 Protocolo TCP/IP É um padrão de comunicação entre diferentes computadores e diferentes sistemas operativos. Cada computador deve

Leia mais

Camadas da Arquitetura TCP/IP

Camadas da Arquitetura TCP/IP Camadas da Arquitetura TCP/IP A arquitetura TCP/IP divide o processo de comunicação em quatro camadas. Em cada camada atuam determinados protocolos que interagem com os protocolos das outas camadas desta

Leia mais

Meio Físico. Mensagem. Protocolo. Emissor e Receptor. Data Terminal Equipment Data Communications Equipment

Meio Físico. Mensagem. Protocolo. Emissor e Receptor. Data Terminal Equipment Data Communications Equipment Emissor Receptor Meio Físico Mensagem Protocolo Emissor e Receptor Data Terminal Equipment Data Communications Equipment (DTE) + (DCE) Meio Físico Mensagem ( pacote ) O meio físico É o elemento que transmite

Leia mais

4. Qual seria o impacto da escolha de uma chave que possua letras repetidas em uma cifra de transposição?

4. Qual seria o impacto da escolha de uma chave que possua letras repetidas em uma cifra de transposição? Prova de 2011-02 1. Descreva duas maneiras de estabelecer uma conexão entre processos na camada de transporte sem o conhecimento da porta (TSAP) ao qual o servidor remoto esteja associado. 2. Estabelecer

Leia mais

1 Introduc ao 1.1 Hist orico

1 Introduc ao 1.1 Hist orico 1 Introdução 1.1 Histórico Nos últimos 100 anos, o setor de telecomunicações vem passando por diversas transformações. Até os anos 80, cada novo serviço demandava a instalação de uma nova rede. Foi assim

Leia mais

Fernando Albuquerque - fernando@cic.unb.br REDES LAN - WAN. Fernando Albuquerque (061) 273-3589 fernando@cic.unb.br

Fernando Albuquerque - fernando@cic.unb.br REDES LAN - WAN. Fernando Albuquerque (061) 273-3589 fernando@cic.unb.br REDES LAN - WAN Fernando Albuquerque (061) 273-3589 fernando@cic.unb.br Tópicos Modelos Protocolos OSI e TCP/IP Tipos de redes Redes locais Redes grande abrangência Redes metropolitanas Componentes Repetidores

Leia mais

CAMADA DE REDE. UD 2 Aula 3 Professor João Carneiro Arquitetura de Redes 1º e 2º Semestres UNIPLAN

CAMADA DE REDE. UD 2 Aula 3 Professor João Carneiro Arquitetura de Redes 1º e 2º Semestres UNIPLAN CAMADA DE REDE UD 2 Aula 3 Professor João Carneiro Arquitetura de Redes 1º e 2º Semestres UNIPLAN Modelo de Referência Híbrido Adoção didática de um modelo de referência híbrido Modelo OSI modificado Protocolos

Leia mais

APOSTILA DE REDES DE COMPUTADORES PARTE - III

APOSTILA DE REDES DE COMPUTADORES PARTE - III APOSTILA DE REDES DE COMPUTADORES PARTE - III 1 REDE DE COMPUTADORES III 1. Introdução MODELO OSI ISO (International Organization for Standardization) foi uma das primeiras organizações a definir formalmente

Leia mais

Roteamento e Comutação

Roteamento e Comutação Roteamento e Comutação Design de Rede Local Design Hierárquico Este design envolve a divisão da rede em camadas discretas. Cada camada fornece funções específicas que definem sua função dentro da rede

Leia mais

REDE DE COMPUTADORES

REDE DE COMPUTADORES SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL REDE DE COMPUTADORES Tecnologias de Rede Arquitetura Prof. Airton Ribeiro de Sousa E-mail: airton.ribeiros@gmail.com 1 A arquitetura de redes tem como função

Leia mais

Universidade Tuiuti do Paraná Faculdade de Ciências Exatas. Tecnologia de Análise e Desenvolvimento de Sistemas. TCP/IP x ISO/OSI

Universidade Tuiuti do Paraná Faculdade de Ciências Exatas. Tecnologia de Análise e Desenvolvimento de Sistemas. TCP/IP x ISO/OSI Universidade Tuiuti do Paraná Faculdade de Ciências Exatas Tecnologia de Análise e Desenvolvimento de Sistemas TCP/IP x ISO/OSI A Internet não segue o modelo OSI. É anterior a ele. Redes de Computadores

Leia mais

1 INTRODUÇÃO Internet Engineering Task Force (IETF) Mobile IP

1 INTRODUÇÃO Internet Engineering Task Force (IETF) Mobile IP 1 INTRODUÇÃO Devido ao crescimento da Internet, tanto do ponto de vista do número de usuários como o de serviços oferecidos, e o rápido progresso da tecnologia de comunicação sem fio (wireless), tem se

Leia mais

Roteador Sem Fio. Prof. Marciano dos Santos Dionizio

Roteador Sem Fio. Prof. Marciano dos Santos Dionizio Roteador Sem Fio Prof. Marciano dos Santos Dionizio Roteador Sem Fio Um roteador wireless é um dispositivo de redes que executa a função de um roteador mas também inclui as funções de um access point.

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES. Arquiteturas de Redes

REDES DE COMPUTADORES. Arquiteturas de Redes REDES DE COMPUTADORES Arquiteturas de Redes Agenda Necessidade de Padronização Protocolos e Padrões Órgãos de Padronização Conceitos de Arquitetura em Camadas Arquitetura de Redes OSI TCP/IP Necessidade

Leia mais

Prof. Samuel Henrique Bucke Brito

Prof. Samuel Henrique Bucke Brito - Arquitetura da Internet: TCP/IP www.labcisco.com.br ::: shbbrito@labcisco.com.br Prof. Samuel Henrique Bucke Brito Introdução Toda a estrutura atual da Internet está fundamentada na suíte de protocolos

Leia mais

Aula 4. Pilha de Protocolos TCP/IP:

Aula 4. Pilha de Protocolos TCP/IP: Aula 4 Pilha de Protocolos TCP/IP: Comutação: por circuito / por pacotes Pilha de Protocolos TCP/IP; Endereçamento lógico; Encapsulamento; Camada Internet; Roteamento; Protocolo IP; Classes de endereços

Leia mais