Índice. Maio a Agosto de 2012 n.º 2/ Destaque. 1. Destaque. 2. Legislação Nacional. 3. Normas Regulamentares. 4.

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1 1. Destaque Derivados do mercado de balcão, contrapartes centrais e repositórios de transacções Foi com a crise financeira, em especial com a falência do Lehman Brothers, o colapso do Bear Sterns e a operação de salvamento da AIG, que os derivados do mercado de balcão ( derivados OTC ), os quais representam 95% do mercado de derivados, ganharam a particular atenção dos reguladores. Em 2009, na Cimeira do G20 realizada em Pittsburgh foi acordado pelos respectivos líderes que todos os contratos de derivados do mercado de balcão padronizados deveriam passar a ser compensados através de contrapartes centrais ( CCPs ) e ser comunicados a repositórios de transacções. Em 2010, os referidos líderes comprometeram-se a acelerar a introdução de medidas firmes para melhorar a transparência e a fiscalização regulamentar dos contratos de derivados OTC, de forma coerente a nível internacional e não discriminatória, de modo a evitar a arbitragem regulatória. Foi neste contexto que foi adoptado o Regulamento (UE) n.º 648/2012, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 4 de Julho de 2012, relativo aos derivados OTC, contrapartes centrais e repositórios de transacções ( Regulamento ), em linha com os diplomas já adoptados pelos Estados Unidos da América e pelo Japão. O referido Regulamento aplica-se a todos os tipos de derivados OTC, ou seja, cuja execução não tenha lugar num mercado regulamentado ou num mercado de um país terceiro equivalente a um mercado regulamentado, conforme definidos na Directiva dos Mercados de Instrumentos Financeiros ( DMIF ). Nos termos do Regulamento, estabelece- -se a obrigação de compensação de derivados OTC através de uma CCP e a obrigação de comunicação de informações aos repositórios de transacções, às quais estão sujeitas quer as contrapartes financeiras, quer as empresas não financeiras, caso sejam assumidas posições acima do limiar de compensação, a determinar em norma técnica de regulamentação. Das referidas obrigações ficam isentas: (i) as empresas não financeiras que utilizem derivados OTC para mitigar o risco decorrente da Índice 1. Destaque 2. Legislação Nacional 3. Normas Regulamentares 4. Jurisprudência 5. Legislação Comunitária sua actividade comercial ou como instrumento de gestão de tesouraria; (ii) os membros do Sistema Europeu de Bancos Centrais, outros organismos dos Estados-Membros com atribuições similares e outros organismos públicos da União responsáveis pela gestão da dívida pública e o Banco de Pagamentos Internacionais; (iii) as transacções intragrupo e; (iv) transitoriamente, os regimes relativos a planos de pensões. Ao contrário do que se verifica actualmente, nos termos do Regulamento passará a ser obrigatório comunicar a negociação de derivados OTC a um repositório de transacções, i.e., uma entidade que recolhe e conserva centralmente os dados respeitantes a derivados. De modo a permitir aos reguladores europeus uma visão global do respectivo mercado, assim como a sua evolução, possibilitando, assim, detectar antecipadamente eventuais problemas, e cumprir as respectivas competências, os repositórios deverão disponibilizar a informação necessária aos referidos reguladores, incluindo, a Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados ( ESMA ), o Comité Europeu do Risco Sistémico ( ESRB ), as entidades que supervisionam as CCPs e as plataformas de negociação, os membros relevantes do SEBC, entre outros. Além disso, os repositórios de seguinte Pág.1

2 transacções deverão, com regularidade e de forma facilmente acessível, divulgar as posições agregadas por classe de derivados decorrentes dos contratos por si registados, permitindo aos participantes no mercado dispor de uma visão mais clara do mercado de derivados OTC. Com o objecto de reduzir o risco de incumprimento por uma contraparte numa transacção antes da liquidação final dos respectivos fluxos financeiros, o Regulamente estipula também que os derivados OTC de modelo normal (ou seja, que cumprem determinados critérios pré-definidos de elegibilidade, como por exemplo um elevado grau de liquidez) terão de ser compensados através de CCPs. As CCPs são entidades que se interpõem entre as contrapartes em contratos negociados num ou mais mercados financeiros, agindo como comprador perante todos os vendedores e como vendedor perante todos os compradores. Pretende-se, deste modo, evitar situações em que o colapso de um participante no mercado arraste consigo os restantes, colocando todo o sistema financeiro em risco. Se um derivado OTC não for objecto de compensação por uma CCP, o Regulamente estipula que as contrapartes, financeiras e não financeiras que os celebrem devem efectuar as devidas diligências para assegurar que estão estabelecidos procedimentos e mecanismos apropriados para medir, acompanhar e atenuar os riscos operacionais e o risco de crédito da contraparte. Em contrapartida dos maiores riscos assumidos pelas CCPs, estas ficarão sujeitas a mecanismos de governação sólida, incluindo em matéria de conflito de interesses e deverão cumprir diversos requisitos prudenciais. Além das regras atrás referidas sobre as obrigações de compensação e de comunicação de informações, o Regulamento estabelece, ainda, regras relativas à autorização e supervisão das CCPs; requisitos aplicáveis às CCPs, nomeadamente quanto à sua organização, exercício da actividade e requisitos prudenciais; os termos dos acordos de interoperabilidade, a celebrar entre duas ou mais CCPs que envolva a execução intersistemas de transacções; e as regras sobre o registo, supervisão e requisitos dos repositórios de transacções. Para completar a regulamentação europeia nesta matéria, a ESMA deverá redigir e apresentar à Comissão diversos projectos de normas técnicas de regulamentação. Adicionalmente, os Estados-Membros deverão designar a autoridade competente responsável pela autorização e supervisão das CCPs estabelecidas no seu território e definir as regras relativas às sanções aplicáveis à violação das normas do Regulamento sobre as obrigações de compensação e de comunicação de informações. Em resumo, citamos o Comissário responsável pelo Mercado Interno e Serviços, Michel Barnier, que referindose a esta regulamentação declarou: ficaremos a saber quem está a fazer o quê e quem deve quanto a quem, e poderemos actuar para evitar que as dificuldades de uma instituição individual desestabilizem todo o sistema financeiro. 2. Legislação Nacional Novo Regime Jurídico da Concorrência A Lei n.º 19/2012, de 8 de Maio, veio estabelecer o novo regime jurídico da concorrência. Com relevância para o sector bancário a mencionada lei: i) alterou os requisitos segundo os quais as aquisições de participações sociais por instituições de crédito, sociedades financeiras ou empresas de seguros não são consideradas como concentração de empresas, e ii) estipulou que a apreensão em bancos ou outras instituições de crédito de documentos abrangidos por sigilo bancário é efectuada pelo juiz de instrução, quando tiver fundadas razões para crer que eles estão relacionados com uma infracção e se revelam de grande interesse para a descoberta da verdade ou para a prova, mesmo que não pertençam ao visado. A referida lei manteve a disposição que determina que, para efeitos das operações de concentração de empresas, o volume de negócios das instituições de crédito e sociedades financeiras é substituído pela soma de determinadas rubricas de proveitos. Lei do Orçamento de Estado para 2012 Pela Lei n.º 20/2012, de 14 de Maio, foi alterada a Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, que aprovou Pág.2

3 o Orçamento de Estado para 2012, no âmbito da iniciativa para o reforço da estabilidade financeira. De entre as alterações efectuadas pela referida Lei n.º 20/2012, destaca-se a autorização concedida ao Governo para conceder garantias pessoais, com carácter excepcional, a instituições financeiras nacionais, ou outras que legalmente gozem de igualdade de tratamento, para cobertura de responsabilidades por estas assumidas no âmbito de investimentos financiados pelo Banco Europeu de Investimento, ao abrigo do regime jurídico da concessão de garantias pessoais pelo Estado, aprovado pela Lei n.º 112/97, de 16 de Setembro. Procedimentos de capitalização financeira das instituições de crédito Pela Portaria n.º 150-A/2012, de 17 de Maio, foram estabelecidos os procedimentos necessários às operações de capitalização das instituições de crédito com recurso a investimento público, ao abrigo da Lei n.º 63-A/2008, de 24 de Novembro, com as alterações que lhe foram sendo introduzidas, relativa às medidas de reforço da solidez financeira das instituições de crédito. De entre as matérias reguladas, releva a fixação do preço e a remuneração dos capitais públicos investidos; o exercício pelo Estado dos seus direitos de voto; o valor de alienação das acções adquiridas pelo Estado e o valor e o modo de amortização dos outros instrumentos financeiros elegíveis para fundos próprios Core Tier 1 subscritos pelo Estado; o conteúdo mínimo do Plano de Recapitalização; atribuição ao BdP de poderes para definir o modelo do plano a seguir, assim como exigir elementos de informação adicionais; e o dever das instituições de crédito submeterem ao Ministério das Finanças um plano de reestruturação e as restrições relativamente à remuneração dos membros dos órgãos sociais das instituições de crédito beneficiárias. A referida Portaria estabeleceu, ainda, que as instituições de crédito beneficiárias suportarão directamente os custos e despesas incorridos pelo Estado Português referentes à contratação de assessoria técnica, nomeadamente financeira e jurídica, necessária à montagem das operações de investimento público. Estrutura de Acompanhamento dos Memorandos O Decreto-Lei n.º 177/2012, de 3 de Agosto, veio alterar o regime de funcionamento da Estrutura para o Acompanhamento da Execução do Memorando Conjunto com a União Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu, revogando, a Resolução do Conselho de Ministros n.º 28/2011, de 5 de Julho Acesso à actividade das instituições de moeda electrónica e da prestação de serviços de emissão de moeda electrónica Pela Lei n.º 34/2012, de 23 de Agosto, foi concedida autorização legislativa ao Governo para regular o acesso à actividade das instituições de moeda electrónica e da prestação de serviços de emissão de moeda electrónica, no âmbito da transposição para a ordem jurídica interna da Directiva n.º 2009/110/ CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Setembro, sobre a mesma matéria. A regulação atrás referida será efectuada pela alteração do regime jurídico que regula o acesso à actividade das instituições de pagamento e a prestação de serviços de pagamento, aprovado pelo Decreto Lei n.º 317/2008, de 30 de Outubro, nomeadamente no que se refere: a) ao acesso à actividade de emissão de moeda electrónica; b) ao controlo da idoneidade dos detentores de participações qualificadas das instituições de moeda electrónica; c) ao controlo da idoneidade, experiência profissional, disponibilidade e ausência de conflito de interesses dos membros dos órgãos de administração e de fiscalização das instituições de moeda electrónica; d) ao estabelecimento de um regime de intervenção correctiva e de administração provisória; e) ao regime de dissolução e de liquidação; e f) ao crime de violação do dever de segredo e de ilícitos de mera ordenação social. Pela referida lei de autorização ficou, ainda, o Governo autorizado a proceder à alteração de outros diplomas por forma a concretizar as medidas na mesma previstas. Acordos de Garantia Financeira Pelo Decreto Lei n.º 192/2012, de 23 de Agosto, foi alterado o regime aplicável aos acordos de garantia Pág.3

4 financeira, aprovado pelo Decreto Lei n.º 105/2004, de 8 de Maio, no respeitante às garantias financeiras que têm por objecto créditos sobre terceiros prestadas pelas instituições de crédito no âmbito das operações de cedência de liquidez do Banco Central. De entre as alterações introduzidas pelo referido Decreto-Lei são de destacar as seguintes: a) a posse dos referidos créditos transfere-se para o beneficiário por mero efeito do contrato de garantia financeira; b) para identificar o crédito sobre terceiros e fazer prova da prestação da garantia é suficiente a sua inclusão numa lista de créditos apresentada ao beneficiário da garantia por escrito ou por outra forma juridicamente equivalente à forma escrita; c) as mencionadas garantias financeiras não dependem de registo, nem de notificação ao devedor, prevalecendo sobre quaisquer outros direitos sobre os mesmos créditos, ainda que registados ou notificados ao devedor em data posterior à constituição do penhor financeiro; d) na execução do penhor financeiro: i) as garantias do crédito empenhado transferem-se por efeito da lei para o beneficiário da garantia, não dependendo de registo ainda que as garantias se encontrem registadas; ii) o beneficiário da garantia pode exigir que o prestador da garantia pratique em seu nome e representação todos os actos adequados à boa gestão dos créditos e das respectivas garantias ainda que em liquidação; e iii) a eficácia em relação ao devedor do crédito empenhado depende de notificação, excepto se o beneficiário da garantia exercer a faculdade prevista na alínea ii) anterior. 3. Normas Regulamentares 3.1 Banco de Portugal Avisos Reporte de informação sobre branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo (Aviso do BdP n.º 9/2012, de 29 de Maio) O Aviso do BdP n.º 9/2012 veio estabelecer os requisitos da informação a remeter ao BdP em matéria de gestão do risco de branqueamento de capitais e de financiamento do terrorismo. Por força do mencionado Aviso, foi definido um novo regime de reporte de informação, sendo de destacar o alargamento do âmbito da informação objecto de reporte e a definição de um modelo de suporte de envio da mesma o Relatório de Prevenção do Branqueamento de Capitais e Financiamento do Terrorismo ( RPB ). Além das informações mínimas enunciadas no Aviso, o RPB deverá conter em anexo a opinião do órgão de administração da instituição em causa sobre a adequação e a eficácia do respectivo sistema de controlo interno, bem como um parecer do órgão de fiscalização da mesma instituição sobre a qualidade do referido sistema e informação sobre a eventual detecção pelo órgão de fiscalização de deficiências de grau de risco elevado no sistema durante o período de referência Instruções Identificação e marcação do crédito reestruturado por dificuldades financeiras do cliente (Instrução do BdP n.º 18/2012, de 15 de Maio) A Instrução do BdP n.º 18/2012 veio estabelecer as regras para a identificação e marcação do crédito reestruturado por dificuldades financeiras do cliente. Nos termos da indicada Instrução, as instituições abrangidas deverão identificar e marcar, nos seus sistemas de informação, o crédito reestruturado por dificuldades financeiras do cliente, sendo esta informação utilizada, nomeadamente, para efeitos de gestão do risco de crédito, de determinação de imparidade, de reporte sobre a carteira do crédito e de cumprimento de outros requisitos prudenciais. Reporte de informação sobre Sistemas, Instrumentos, Operações e Serviços de Pagamento e Envio de Fundos (Instrução do BdP n.º 19/2012, de 15 de Junho) A Instrução do BdP n.º 19/2012 veio regulamentar o envio de informação ao BdP sobre sistemas, instrumentos, operações e serviços de pagamento e envio de fundos. De acordo com a referida Instrução, as instituições visadas deverão reportar ao BdP informação sobre: i) os instrumentos de pagamento disponibilizados e as operações de pagamento Pág.4

5 processadas, independentemente do sistema, mecanismo ou funcionalidade utilizada; ii) as contas de pagamento tituladas pelos utilizadores de serviços de pagamento e os terminais de pagamento existentes; e iii) os incidentes ocorridos com os instrumentos de pagamento e com as infra-estruturas e sistemas de processamento de operações de pagamento. As instituições em causa deverão, ainda, nomear, pelo menos, dois interlocutores habilitados a responder a eventuais dúvidas e esclarecimentos sobre a informação enviada. Reporte de informação estatística ao Banco de Portugal (Instrução do BdP n.º 20/2012, de 15 de Junho) Por força da Instrução n.º 20/2012, o reporte de informação estatística ao BdP passará a abranger: a) informação individual de taxas de juro sobre novas operações de empréstimos concedidos a sociedades não financeiras; b) informação sobre a evolução da carteira de crédito, com detalhe dos fluxos mensais de empréstimos cedidos/adquiridos a título definitivo fora do âmbito de operações de titularização; e c) informação sobre a execução de garantias. TAEGs máximas para o crédito ao consumo (Instrução do BdP n.º 21/2012, de 15 de Julho) A Instrução do BdP n.º 21/2012 veio fixar as Taxas Anuais de Encargos Efectivas Globais ( TAEG ) máximas em vigor durante o terceiro trimestre de 2012 para cada tipo de contrato de crédito aos consumidores, correspondentes às categorias de crédito definidas na Instrução do BdP n.º 12/2009, no âmbito do Decreto-Lei n.º 133/2009, de 2 de Junho. Regulamento do Sistema de Compensação Interbancária (Instrução do BdP n.º 22/2012, de 16 de Julho) Pela Instrução do BdP n.º 22/2012 foi alterado o Anexo IV do Regulamento do Sistema de Compensação Interbancária ( SICOI ), na sequência da introdução de alterações aos motivos de devolução de cheques. Divulgação de indicadores de referência (Instrução do BdP n.º 23/2012, de 16 de Agosto) Por força da Instrução do BdP n.º 23/2012 foi alterada Instrução do BdP n.º 16/2004, no que se refere à metodologia a ser seguida na preparação de informação a ser divulgada junto do público, relativa a solvabilidade; qualidade do crédito; rendibilidade; eficiência e transformação. Informação sobre crédito em risco (Instrução do BdP n.º 24/2012, de 16 de Agosto) Através da Instrução do BdP n.º 24/2012 foi alterada a Instrução do BdP n.º 22/2011, relativa a elementos de informação sobre crédito em risco. Por força daquela Instrução foi substituído o mapa anexo à Instrução do BdP n.º 22/2011 e as notas auxiliares do seu preenchimento são parcialmente alteradas. Mercado Monetário Interbancário Sem Garantia e Sistema de Transferências Electrónicas de Mercado (Instruções do BdP n.º 25/2012 e 26/2012, ambas de 16 de Agosto) As Instruções BdP n.º 25/2012 e 26/2012 vieram regulamentar o Mercado Monetário Interbancário Sem Garantia ( MMI/SG ) e o Sistema de Transferências Electrónicas de Mercado ( SITEME ), respectivamente. Nos termos da Instrução BdP n.º 25/2012, as instituições participantes, através de operações negociadas bilateralmente, poderão trocar entre si fundos em euros detidos nas suas contas na componente nacional do Sistema de Transferências Automáticas Transeuropeias de Liquidação por Bruto em Tempo Real ( TARGET2-PT ) por prazos até 1 ano, sem garantia de activos. Estas operações serão realizadas através do SITEME, sendo a sua liquidação efectuada através do TARGET2-PT. A Instrução BdP n.º 26/2012 veio alterar a caracterização, o acesso e o funcionamento do SITEME em consequência do novo MMI/SG. Pág.5

6 4. Jurisprudência Locação financeira O Acórdão do STJ, de 7 de Outubro de 2012, considerou, numa acção inibitória instaurada pelo Ministério Público, que são nulas as cláusulas de um contrato de locação financeira ao abrigo das quais, em caso de incumprimento do locatário, e em alternativa à resolução do contrato, o locatário fica obrigado a adquirir a coisa locada, pelo pagamento do montante correspondente à diferença entre o preço do bem locado, pago ao fornecedor, e o capital que já tiver sido facturado ao locatário, acrescido de juros de mora até efectivo pagamento. O mesmo Acórdão considera, no entanto, possível, em caso de incumprimento do contrato de locação financeira por parte do locatário, e em alternativa à resolução do mesmo, sem violação das regras da boa-fé ou de outras exigíveis, a perda do benefício do prazo para o locatário, podendo o locador exigir o pagamento das rendas vencidas e não pagas (acrescido dos correspondentes juros de mora) assim como o pagamento das rendas antecipadamente vencidas (sem juros), mantendo o locatário, neste caso, o direito a utilizar e gozar o equipamento locado até final, assim se vencendo antecipadamente a sua obrigação pecuniário resultante de um contrato com uma duração definida e certa. Garantia Bancária on first demand Pelo Acórdão de 5 de Julho de 2012, o STJ considerou, no que se refere a garantias bancárias on first demand, que não é o mero facto de existir um litígio entre as partes emergente do contrato-base que poderá justificar o incumprimento da obrigação do banco garante de honrar as garantias por si prestadas. Segundo o referido aresto, a legitimidade da recusa do pagamento pela entidade garante tem de se basear em provas sólidas e irrefutáveis e numa das seguintes circunstâncias: i) manifesta má fé ou má fé patente; ii) fraude manifesta ou de abuso evidente por parte do beneficiário da garantia; iii) ofensa à ordem pública ou os bons costumes; e iv) sempre que exista prova irrefutável de que o contrato-base foi cumprido. Direito de regresso entre avalistas do mesmo avalizado numa livrança Pelo Acórdão de 5 de Junho de 2012, o STJ decidiu uniformizar a jurisprudência relativamente à questão da eventual existência do direito de regresso entre os diversos avalistas do mesmo avalizado. Sendo pacífico que a Lei Uniforme das Letras e Livranças nada prevê quanto ao eventual exercício do direito de regresso entre os diversos avalistas do mesmo avalizado, duas interpretações antagónicas surgiram: a) admissão do direito de regresso, salvo estipulação em contrário, e b) a necessidade desse direito de regresso depender de convenção extracartular. O Supremo decidiu uniformizar a jurisprudência nos seguintes termos: Sem embargo de convenção em contrário, há direito de regresso entre os avalistas do mesmo avalizado numa livrança, o qual segue o regime previsto para as obrigações solidárias. Responsabilidade do banco por danos provocados por não pagamento ilícito de cheques O Acórdão do STJ de 10 de Maio de 2012 veio responsabilizar o banco que recusou o pagamento de cheques ilicitamente revogados pelas perdas e danos sofridos pela sua legítima portadora, determinando que existe um nexo de causalidade entre a actuação ilícita do banco e o prejuízo da portadora dos cheques, mesmo que a conta sacada não se encontre provisionada quando os cheques forem apresentados a pagamento. No Acórdão foi seguida a jurisprudência que defende que um banco, ao aceitar ilicitamente a revogação dos cheques, impede que se verifique o facto que implica a obrigação de notificação do sacador para regularizar a situação dentro do prazo estabelecido por lei e a comunicação ao Banco de Portugal, impedindo a portadora do cheque de usar um meio de pressão sobre o devedor que a lei lhe confere. Responsabilidade do banco pelos danos causados pelo pagamento de cheque falsificado Pelo Acórdão de 8 de Maio de 2012, o STJ considerou que o banco depositário é responsável pelos danos causados pelo pagamento de cheque falsificado, Pág.6

7 uma vez que recai sobre o mesmo o dever de verificar cuidadosamente os cheques que lhe são apresentados para pagamento, por força da convenção de cheque. Refere ainda o aresto que, segundo a orientação do STJ, o banco só se liberta da referida responsabilidade se conseguir provar que não teve culpa e que o pagamento foi devido a comportamento culposo do sacador, sendo necessário que a culpa do sacador se sobreponha ou anule a responsabilidade do banco. 5. Legislação Comunitária Comissão TARGET2-Securities Mediante Decisão do Banco Central Europeu ( BCE ), de 29 de Março (BCE/2012/6), foi instituída a Comissão do TARGET2-Securities, como um órgão simplificado de gestão no Eurosistema, substituindo a Comissão do Programa TARGET2-Securities. A missão da Comissão agora instituída é elaborar e submeter ao Conselho do BCE propostas sobre questões estratégicas essenciais no âmbito do TARGET2-Securities e de exercer outras funções que lhe sejam atribuídas pelo referido Conselho. O TARGET2-Securities é um serviço do Eurosistema para a liquidação de títulos, baseado numa plataforma única, a qual possibilita a prestação de serviços básicos, de carácter neutral e sem fronteiras, de liquidação pan-europeia de numerário e títulos, disponibilizados às centrais de depósito de títulos por forma a permitir que estas prestem aos seus clientes serviços harmonizados e uniformes de liquidação, na modalidade de entrega contra pagamento, em moeda de banco central, num ambiente técnico integrado. Mecanismos de Partilha de Riscos para Estados- Membros afectados ou ameaçados por graves dificuldades de estabilidade financeira Pelo Regulamento (UE) n.º 423/2012, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de Maio de 2012, foi alterado o Regulamento (CE) n.º 1083/2006, de 11 de Julho, que estabelece disposições gerais sobre o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional ( FEDER ), o Fundo Social Europeu ( FSE ) e o Fundo de Coesão ( FC ). O referido Regulamento n.º 423/2012 veio estabelecer mecanismos de partilha de riscos a serem utilizados para empréstimos e garantias, bem como para outros instrumentos financeiros destinados a financiar operações, cofinanciadas pelo FEDER ou pelo FC, relativas a custos de investimento que não possam ser financiados como despesas elegíveis nos termos do artigo 55.º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006, ou de acordo com as regras da União relativas aos auxílios de Estado. Agências de notação de risco O Regulamento Delegado (UE) n.º 448/2012, da Comissão, de 21 de Março, veio completar o Regulamento (CE) n.º 1060/2009, do Parlamento Europeu e do Conselho, especificando as regras para a apresentação das informações sobre o historial das agências de notação de risco à ESMA, nomeadamente a estrutura, o formato, o método e o período de relatório. As referidas informações serão mantidas num repositório central mantido pela ESMA que as deverá facultar ao público. Por seu lado, o Regulamento Delegado (UE) n.º 449/2012, da Comissão, de 21 de Março, veio completar o mencionado Regulamento (CE) n.º 1060/2009, definindo as regras que determinam as informações a fornecer à ESMA pelas agências de notação de risco nos seus pedidos de: i) registo, no âmbito do anexo II do Regulamento (CE) n.º 1060/2009; e ii) de certificação e avaliação da sua importância sistémica para a estabilidade financeira ou para a integridade dos mercados financeiros, previstas no artigo 5.º do Regulamento (CE) n.º 1060/2009. Operações de refinanciamento do Eurosistema e elegibilidade dos activos de garantia Mediante Decisão do Banco Central Europeu, de 28 de Junho (BCE/2012/11), foi alterada a Decisão BCE/2011/25, relativa a medidas adicionais temporárias respeitantes às operações de refinanciamento do Eurosistema e à elegibilidade dos activos de garantia. A referida Decisão do BCE/2012/11 veio ampliar os critérios para a determinação da elegibilidade dos instrumentos de dívida titularizados Pág.7

8 utilizados como activos de garantia (colateral) nas operações de política monetária do Eurosistema, com o objectivo de aumentar o fornecimento de liquidez às contrapartes das referidas operações. Mediante Decisão do Banco Central Europeu, de 3 de Julho (BCE/2012/12), foi igualmente alterada a mencionada Decisão BCE/2011/25, de modo a permitir às contrapartes das operações de crédito do Eurosistema aumentar os montantes actuais de obrigações bancárias com garantia de um governo para utilização própria, desde que previamente autorizadas pelo Conselho do BCE. Mecanismo de estabilização financeira Foi rectificado o Regulamento (UE) 407/2010, de 11 de Maio, que criou um mecanismo europeu de estabilização financeira. Derivados do mercado de balcão, contrapartes centrais e aos repositórios de transacções O Regulamento (UE) n.º 648/2012, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 4 de Julho de 2012, veio estabelecer regras sobre derivados do mercado de balcão, contrapartes centrais e repositórios de transacções, o qual é objecto do Destaque deste Boletim. Operações de refinanciamento do Eurosistema e elegibilidade dos activos de garantia Pela Decisão do Banco Central Europeu (BCE/2012/17), de 2 de Agosto, foi revogada a Decisão BCE/2011/25, de 14 de Dezembro, que estabeleceu medidas adicionais temporárias respeitantes às operações de refinanciamento do Eurosistema e à elegibilidade dos activos de garantia. Pág.8

9 Contactos MIRANDA CORREIA AMENDOEIRA & ASSOCIADOS - SOCIEDADE DE ADVOGADOS, RL Rua Soeiro Pereira Gomes, L Lisboa Telefone: Fax: GRUPO PRÁTICA BANCÁRIO E FINANCEIRO Diogo Xavier da Cunha Diogo.Cunha@Mirandalawfirm.com Mafalda Monteiro Mafalda.Monteiro@Mirandalawfirm.com Alberto Galhardo Simões Alberto.Simoes@Mirandalawfirm.com Filipa Fonseca Santos Filipa.Santos@Mirandalawfirm.com Nuno Cabeçadas Nuno.Cabecadas@Mirandalawfirm.com Bruno Sampaio Santos Bruno.Santos@Mirandalawfirm.com Nuno Galinha Nuno.Galinha@Mirandalawfirm.com Rodrigo Costeira Rodrigo.Costeira@Mirandalawfirm.com Saul Fonseca Saul.Fonseca@mirandalawfirm.com Djamila Pisoeiro Djamila.Pisoeiro@Mirandalawfirm.com Para mais informações acerca do conteúdo deste Boletim Bancário e Financeiro, por favor contacte: Mafalda Monteiro Mafalda.Monteiro@Mirandalawfirm.com Filipa Fonseca Santos Filipa.Santos@Mirandalawfirm.com Miranda Correia Amendoeira & Associados, A reprodução total ou parcial desta obra é autorizada desde que seja mencionada a sociedade titular do respectivo direito de autor. Aviso: Os textos desta comunicação têm informação de natureza geral e não têm por objectivo ser fonte de publicidade, oferta de serviços ou aconselhamento jurídico; assim, o leitor não deverá basear-se apenas na informação aqui consignada, cuidando sempre de aconselhar-se com advogado. Para além do Boletim Bancário e Financeiro, a Miranda emite regularmente um Boletim Fiscal, um Boletim Direito Público e um Boletim Laboral. Caso queira conhecer e receber o nosso Boletim Fiscal, por favor envie um para: boletimfiscal@mirandalawfirm.com Caso queira conhecer e receber o nosso Boletim de Direito Público, por favor, envie um para: boletimdireitopublico@mirandalawfirm.com Caso queira conhecer e receber o nosso Boletim Laboral, por favor, envie um para: boletimlaboral@mirandalawfirm.com Este boletim é distribuído gratuitamente aos nossos clientes, colegas e amigos. Caso pretenda deixar de o receber, por favor responda a este . João Antunes da Cunha Joao.Cunha@Mirandalawfirm.com anterior Pág.9

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