RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO SOBRE A OPORTUNIDADE E CONDIÇÕES DA OFERTA DA JOSÉ DE MELLO SAÚDE, S.A.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO SOBRE A OPORTUNIDADE E CONDIÇÕES DA OFERTA DA JOSÉ DE MELLO SAÚDE, S.A."

Transcrição

1 RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO SOBRE A OPORTUNIDADE E CONDIÇÕES DA OFERTA DA JOSÉ DE MELLO SAÚDE, S.A. 24 de Setembro de 2014

2 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO TERMOS E CONDIÇÕES DA OFERTA CONCORRENTE PLANOS ESTRATÉGICOS DA OFERENTE PARA A ESS REPERCUSSÕES DA OFERTA CONCORRENTE NOS INTERESSES DOS TRABALHADORES E NAS SUAS CONDIÇÕES DE TRABALHO E NOS LOCAIS ONDE A ESS EXERCE A SUA ATIVIDADE TIPO E MONTANTE DA CONTRAPARTIDA OFERECIDA INTENÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO QUE SÃO SIMULTANEAMENTE ACIONISTAS DA ESS, QUANTO À ACEITAÇÃO DA OFERTA CONCORRENTE OUTRAS INFORMAÇÕES APROVAÇÃO DO RELATÓRIO PELO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ANEXO ANEXO

3 1. INTRODUÇÃO O Conselho de Administração da Espírito Santo Saúde SGPS S.A. ( ESS ) após ter recebido, no dia 17 de setembro de 2014, e analisado, o projeto de prospeto e de anúncio de lançamento ( Projeto de Prospeto e Projeto de Anúncio de Lançamento, respetivamente) da oferta pública concorrente geral e voluntária de aquisição de ações representativas do capital social da ESS ( Oferta Concorrente ), que foi objeto de anúncio preliminar em 11 de setembro de 2014, ( Anúncio Preliminar ), apresentado pela José de Mello Saúde, S.A. ( Oferente ou JMS ), vem, nos termos e para os efeitos do número 1 do artigo 181.º do Código dos Valores Mobiliários ( CVM ), pronunciar-se sobre a oportunidade e condições da Oferta Concorrente. Uma vez que o anúncio preliminar da oferta pública geral e voluntária de aquisição das ações representativas do capital social da ESS publicado pela JMS ocorreu após a divulgação de um outro anúncio preliminar de oferta pública de aquisição das ações da ESS efetuado a 19 de agosto de 2014 ( Oferta Inicial ) pelo Grupo Ángeles Servicios de Salud, S.A. de C.V., ( GASS ), a oferta preliminarmente anunciada pela JMS a 11 de setembro de 2014 constitui uma oferta concorrente, em conformidade com o disposto no artigo 185.º do CVM, que determina que, a partir da publicação de um anúncio preliminar de oferta pública de aquisição, qualquer outra oferta pública de aquisição dos valores mobiliários da mesma categoria só pode ser realizada através de oferta concorrente. No dia 19 de setembro de 2014, após, portanto, a receção do Projeto de Prospeto e do Projeto de Anúncio de Lançamento da Oferta Concorrente pela ESS, ocorreu o registo da Oferta Inicial pelo GASS e foram publicados os respetivos prospeto e anúncio de lançamento. Refira-se desde já que, de acordo com os anúncio de lançamento e prospeto da Oferta Inicial: a) a contrapartida oferecida no âmbito da Oferta Inicial é agora de 4,50 (quatro euros e cinquenta cêntimos) por ação; e b) o prazo fixado para a Oferta Inicial termina pelas horas do dia 3 de outubro de Assim, a prossecução da Oferta Concorrente encontra-se dependente, neste momento, da JMS: a) rever a contrapartida por si proposta para que a mesma se torne superior em, pelo menos, 2% ao valor da contrapartida da Oferta Inicial; e b) proceder ao respetivo lançamento até ao quinto dia anterior àquele em que termina o prazo da Oferta Inicial. 1

4 Posteriormente, foi ainda divulgado, no dia 22 de setembro de 2014, um outro anúncio preliminar de oferta pública concorrente geral e voluntária de aquisição das ações representativas do capital social da ESS, pela sociedade Fidelidade Companhia de Seguros, S.A., no qual é referido que a contrapartida ora oferecida, a pagar em numerário, é de 4,72 (quatro euros e setenta e dois cêntimos). A Oferta Concorrente é geral e voluntária, obrigando-se a Oferente a adquirir a totalidade das ações que sejam objeto da sua válida aceitação. Da análise dos Projetos de Prospeto e de Anúncio de Lançamento da Oferta Concorrente, considera, em síntese, o Conselho da Administração da ESS que: (i) (ii) (iii) (iv) Do mesmo modo que sucede com a Oferta Inicial, uma conclusão com sucesso da Oferta Concorrente afigura-se poder ser um meio para a obtenção da necessária estabilidade acionista da ESS, permitindo que a ESS possa retomar a sua gestão estratégica de médio e longo prazo, bem como a normalização da sua relação com os vários stakeholders. Contudo, o aumento de endividamento da Oferente resultante da concretização da Oferta Concorrente e a atual situação financeira do principal acionista da Oferente constituem dois fatores que se afiguram poder condicionar os objetivos acima referidos; Afigura-se existir um alinhamento estratégico entre a Oferente e a ESS, uma vez que aquela considera como adequados os pilares estratégicos da ESS; A contrapartida atualmente oferecida pela Oferente não permite a prossecução desta Oferta Concorrente, dado que a contrapartida da Oferta Inicial foi revista para 4,50 (quatro euros e cinquenta cêntimos) por ação. Refira-se, todavia, que o valor de 4,40 (quatro euros e quarenta cêntimos) por ação proposto pela Oferente, ainda que se enquadre nos critérios de valorização do mercado (preço do IPO, performance da ação desde o IPO, múltiplos de congéneres cotadas e transações comparáveis, evolução das perspetivas dos analistas de equity research e comparação com a contrapartida oferecida pela GASS), poderá não refletir na totalidade um potencial prémio de controlo e o benefício das potenciais sinergias decorrentes do sucesso da Oferta Concorrente, referidas pelo Oferente; Uma eventual conclusão com sucesso da Oferta Concorrente implicará um movimento de concentração de empresas, determinando uma alteração na estrutura do mercado de prestação de cuidados de saúde privados em Portugal, em análise pela Autoridade da Concorrência. O referido movimento afigura-se suscetível de ter impacto nos vários stakeholders da ESS: por um lado, ao nível do atual cenário de exercício de liberdade de escolha em relação às alternativas disponíveis, quer de entidades empregadoras no caso dos trabalhadores, quer de prestadores de cuidados de saúde no caso dos clientes/pacientes; e por outro, no 2

5 que respeita ao equilíbrio atual no mercado das seguradoras, sistemas de saúde e demais entidades pagadoras. Este relatório foi elaborado com base na melhor informação acessível ao Conselho de Administração da ESS, não podendo substituir, em qualquer caso, o juízo individual que cada acionista deve realizar no seu processo de tomada de decisão. Na elaboração do presente relatório, o Conselho de Administração recorreu à assessoria de consultores financeiros, o Banco Espírito Santo de Investimento, S.A., e de assessores jurídicos, a Linklaters LLP, Sucursal em Portugal. Os seguintes documentos encontram-se disponíveis para consulta por parte de qualquer interessado no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários ( CMVM ), cujo endereço é bem como no site da ESS, cujo endereço é o Anúncio Preliminar da Oferta Inicial; o Anúncio Preliminar da Oferta Concorrente; o anúncio preliminar de oferta pública concorrente geral e voluntária de aquisição das ações representativas do capital social da ESS divulgado pela sociedade Fidelidade Companhia de Seguros, S.A.; o relatório do Conselho de Administração da ESS sobre a oportunidade e condições da Oferta Inicial; o Prospeto relativo à Oferta Inicial; e o Anúncio de Lançamento relativo à Oferta Inicial. 3

6 2. TERMOS E CONDIÇÕES DA OFERTA CONCORRENTE O capital social da ESS é representado por ações ordinárias, nominativas e escriturais com o valor nominal de 1,00 (um euro) cada, as quais se encontram admitidas à negociação no mercado regulamentado Euronext Lisbon gerido pela Euronext Lisbon Sociedade Gestora de Mercados Regulamentados, S.A. ( Euronext Lisbon ) e com o código ISIN PTEPT0AM0005 ( Ações ). Oferente e Sociedade Adquirente De acordo com a informação constante do Projeto de Prospeto e de Anúncio de Lançamento da Oferta Concorrente, a Oferente é a José de Mello Saúde, S.A., a qual é uma sociedade constituída abrigo da lei portuguesa com sede na Avenida do Forte n.º 3, Edifício Suécia III, piso 2, Oeiras, e está matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Cascais, sob o número único de matrícula e de pessoa coletiva e possui um capital social integralmente realizado de ,00. Igualmente de acordo com o Projeto de Prospeto da Oferta Concorrente, 65,85% do capital social da Oferente é detido pela José de Mello SGPS, S.A., 4,15% é detido pela Fundação Amélia de Mello e os remanescentes 30% são indiretamente detidos pela Associação Nacional de Farmácias, (através da Farminveste, S.A.). A Oferente encontra-se integrada no Grupo José de Mello ( GJM ) e opera no setor dos serviços de saúde através de diversas unidades de saúde nas regiões Norte de Portugal e Lisboa e Vale do Tejo, das quais se destacam sete unidades hospitalares vocacionadas para a prestação de cuidados de saúde em regime de internamento médico ou cirúrgico e/ou em regime de ambulatório, cinco clínicas de ambulatório e um instituto, onde são prestados cuidados primários não agudos e uma unidade de imagiologia e medicina nuclear, entre outras atividades complementares à prestação de cuidados de saúde. Qualificação da Oferta Concorrente Uma vez que o anúncio preliminar da oferta pública geral e voluntária de aquisição das ações representativas do capital social da ESS publicado pela JMS ocorreu após a divulgação da Oferta Inicial pelo GASS, a oferta preliminarmente anunciada pela JMS a 11 de setembro de 2014 constitui uma oferta concorrente, em conformidade com o disposto no artigo 185.º do CVM, que determina que, a partir da publicação de um anúncio preliminar de oferta pública de aquisição, qualquer outra oferta pública de aquisição dos valores mobiliários da mesma categoria só pode ser realizada através de oferta concorrente. 4

7 Sucedeu ainda que, no dia 19 de setembro de 2014, após, portanto, a receção do Projeto de Prospeto e do Projeto de Anúncio de Lançamento da Oferta Concorrente da JMS pela ESS, ocorreu o registo da Oferta Inicial e foram publicados os respetivos prospeto e anúncio de lançamento. Posteriormente, foi ainda divulgado, no dia 22 de setembro de 2014, um outro anúncio preliminar de oferta pública concorrente geral e voluntária de aquisição das ações representativas do capital social da ESS, pela sociedade Fidelidade Companhia de Seguros, S.A., no qual é referido que a contrapartida ora oferecida, a pagar em numerário, é de 4,72 (quatro euros e setenta e dois cêntimos). Adicionalmente, a Oferta Concorrente é geral e voluntária, abrangendo a totalidade das Ações da ESS emitidas e em circulação. A Oferente obriga-se a adquirir a totalidade das Ações que sejam objeto de válida aceitação da Oferta Concorrente. Intermediários Financeiros Os intermediários financeiros encarregues pela Oferente de assessorar a Oferta Concorrente, designadamente na prestação dos serviços necessários à preparação, lançamento e execução da Oferta Concorrente, são o Banco Santander Totta, S.A. e o Caixa Banco de Investimento, S.A.. Ações objeto da Oferta Concorrente As ações objeto da Oferta Concorrente são a totalidade das Ações representativas do capital social da ESS. Condições para o lançamento da Oferta Concorrente O lançamento da Oferta Concorrente encontra-se sujeito à obtenção das aprovações, não oposições e autorizações administrativas exigíveis nos termos da lei portuguesa, nomeadamente: a) à obtenção do registo prévio da Oferta Concorrente junto da CMVM; b) à não oposição por parte da Autoridade da Concorrência; c) à obtenção de consentimento ou declaração de não oposição, sem condições, por parte do Estado Português, representado pelo Ministério da Saúde e pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I.P., para a alteração do domínio da sociedade SGHL Sociedade Gestora do Hospital de Loures, S.A. 5

8 e da sociedade HL Sociedade Gestora do Edifício S.A., por via da modificação da titularidade indireta, das ações representativas do capital social; e d) à declaração pela CMVM da derrogação do dever de lançamento de oferta obrigatória subsequente em resultado da aquisição de Ações no âmbito da Oferta Concorrente, nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 189.º do CVM, a favor da Oferente e das pessoas a quem se imputarão os direitos de voto a elas inerentes, ainda que subordinada à subsistência dos respetivos pressupostos legais. No que respeita à condição de lançamento c), recorda este Conselho de Administração que nos termos da Cláusula 12.ª do Contrato de Gestão do Hospital de Loures, celebrado entre o Estado Português, na qualidade de Entidade Pública Contratante, a SGHL Sociedade Gestora do Hospital de Loures, S.A. e a HL Sociedade Gestora do Edifício, S.A., as ações das referidas Entidades Gestoras são obrigatoriamente nominativas e a sua transmissão, entre acionistas ou para terceiros, encontra-se sujeita a autorização prévia da Entidade Pública Contratante sob pena de nulidade. Mais clarifica a referida cláusula que ficam abrangidos por este regime quaisquer atos que tenham por resultado ou que possam potencialmente resultar na alteração do domínio ou da gestão das Entidades Gestoras, tais como a modificação na titularidade, direta ou indireta, do seu capital social. Nos termos da Cláusula 19.ª do Contrato, a referida autorização prévia deve ser expressa e escrita e conferida no prazo de trinta dias a contar da data da apresentação do pedido, por despacho conjunto dos Ministros das Finanças e da Saúde. No passado dia 19 de setembro ocorreu o registo da Oferta Inicial pelo GASS e, de acordo com o anúncio de lançamento e prospeto dessa Oferta Inicial, a contrapartida oferecida no âmbito da mesma passou a ser 4,50 (quatro euros e cinquenta cêntimos) por ação e o prazo fixado para esta termina pelas horas do dia 3 de outubro de Assim, o lançamento da Oferta Concorrente encontra-se ainda dependente da JMS: a) rever a contrapartida por si proposta para que a mesma se torne superior em, pelo menos, 2% ao valor da contrapartida da Oferta Inicial; b) proceder ao respetivo lançamento até ao quinto dia anterior àquele em que termina o prazo da Oferta Inicial. A eficácia da Oferta Concorrente está, por sua vez, subordinada à verificação, até ao termo da Oferta Concorrente, das seguintes condições: 1. aquisição pela Oferente, até ao termo da Oferta Concorrente, de um total de Ações que, somadas às Ações detidas por outras entidades que se encontrem, ou venham a encontrar com a Oferente, nessa data, em alguma das situações 6

9 previstas no artigo 20.º, n.º 1 do CVM, lhes confiram 50,01% dos direitos de voto correspondentes ao capital social da ESS; 2. obtenção do consentimento, ou declaração de não oposição, sem condições, à transmissão das Ações e à transmissão, por via indireta, de ações representativas do capital social das subsidiárias da ESS, por parte de determinados bancos financiadores no âmbito de contratos de financiamento que contenham cláusulas de mudança de controlo societário ( change of control ), conforme descritos no prospeto de IPO das Ações, de 24 de janeiro de Na data deste relatório não é do conhecimento da administração da ESS se a condição de eficácia 2. aqui identificada já se encontra preenchida. Atente-se que, nos termos do artigo 185.º, n.º 5 do CVM, não só a contrapartida oferecida pela JMS terá de ser revista, por forma a cumprir o limite mínimo determinado no referido artigo, como a Oferta Concorrente não poderá conter condições que tornem a Oferta Concorrente menos favorável que a Oferta Inicial. Neste contexto, cabe evidenciar que a Oferta Inicial pelo GASS, conforme registada no passado dia 19 de setembro, sujeita a eficácia da Oferta Inicial a apenas uma condição: a aquisição pela sociedade adquirente, no âmbito da Oferta Inicial, de um número de Ações representativas de, pelo menos, 50,01% (cinquenta vírgula zero um por cento) do capital social da ESS. Assim sendo, o GASS entre o anúncio preliminar da Oferta Inicial e o anúncio de lançamento divulgado a 19 de setembro, deixou de condicionar a eficácia da sua Oferta Inicial, entre outras, à obtenção de consentimento, ou declaração de não oposição, sem condições, à transmissão das Ações e à transmissão, por via indireta, de ações representativas do capital social das subsidiárias da ESS, por parte de determinados bancos financiadores no âmbito de contratos de financiamento que contenham cláusulas de mudança de controlo societário. Uma vez que a Oferta Inicial foi registada nos moldes acima referidos, caberá à JMS assegurar que as condições que venha a impor à Oferta Concorrente não tornem esta oferta mais desfavorável do que a Oferta Inicial, através, nomeadamente, do preenchimento previamente ao registo da Oferta Concorrente ou da supressão da condição de eficácia 2. acima referida. A Oferente listou ainda no Anúncio Preliminar, no Projeto de Anúncio de Lançamento e no Projeto de Prospeto da Oferta Concorrente um conjunto de pressupostos relativos à decisão de lançamento da Oferta Concorrente (vide parágrafo 16 e 20 do Anúncio Preliminar da Oferta Concorrente). No âmbito destes pressupostos, é também pressuposto da Oferta Concorrente, conforme determinado no Anúncio Preliminar, no Projeto de Anúncio de Lançamento e Projeto de Prospeto, a não ocorrência de qualquer (i) alteração substancial nos mercados financeiros nacionais e internacionais e das respetivas instituições financeiras, não assumida nos cenários oficiais divulgados pelas 7

10 autoridades da Zona Euro ou (ii) nos mercados em que atuem a Oferente e a Sociedade Visada, e que tenham um impacto relevante negativo na Oferta Concorrente ou na atividade da Sociedade Visada, excedendo os riscos a elas inerentes (realce da ESS). Para efeitos do regime previsto no artigo 185.º, n.º 5 do CVM já acima mencionado, há que ter presente que o pressuposto correspondente ao acima citado na Oferta Inicial do GASS se lê da seguinte forma: a não ocorrência de qualquer alteração substancial nos mercados financeiros nacionais e internacionais e das respetivas instituições financeiras, não assumida nos cenários oficiais divulgados pelas autoridades da Zona Euro e que tenha um impacto substancial negativo na Oferta, excedendo os riscos a ela inerentes. Por comparação da redação de ambos os pressupostos cumpre notar que o pressuposto da JMS referente a uma alteração substancial nos mercados inclui os mercados nos quais atuam tanto a JMS, como a ESS (conceito, ademais, algo indeterminado), o que não ocorre no caso da Oferta Inicial do GASS. Contrapartida A contrapartida oferecida pela Oferente é de 4,40 (quatro euros e quarenta cêntimos) por Ação, valor este deduzido de qualquer montante (ilíquido) que venha a ser atribuído a cada Ação, seja a título de dividendo, de adiantamento sobre lucros de exercício, de distribuição de reservas ou outro, fazendo-se tal dedução a partir do momento em que o direito ao montante em questão tenha sido destacado das Ações e se tal ocorrer antes da liquidação financeira da Oferta Concorrente (a Contrapartida ). Todavia, em virtude do valor da contrapartida da Oferta Inicial se encontrar agora fixado em 4,50 (quatro euros e cinquenta cêntimos) por ação, caso a JMS pretenda prosseguir com a Oferta Concorrente terá de rever a contrapartida por si proposta para que a mesma se torne superior em, pelo menos, 2% ao valor da contrapartida da Oferta Inicial. A Contrapartida tal como proposta seria paga em numerário. De acordo com o Projeto de Prospeto, O montante total da contrapartida encontra-se assegurado nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 177.º do Cód.VM. Conforme consta do Projeto de Prospeto da Oferta Concorrente, a Oferente depositará junto do Banco Santander Totta um montante global ainda por determinar, que corresponderá à parcela da Oferta Concorrente financiada com fundos da Oferente, e o montante remanescente será coberto por um compromisso de pagamento (undertaking to pay) assumido por um sindicato bancário composto pelos Banco Santander Totta, Caixa Económica Montepio Geral, Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. e Banco BIC Português, S.A. e emitido com base num contrato de abertura de crédito acordado 8

11 entre o sindicato bancário e a Oferente, regido pela lei portuguesa e sujeito à jurisdição dos tribunais portugueses. Prazo e mínimo de Ações a adquirir Não se encontra ainda definido no Projeto de Prospeto da Oferta Concorrente o prazo de duração da oferta da Oferente. A Oferente estabeleceu como condição da Oferta Concorrente a aquisição, no âmbito da Oferta Concorrente, de um número de Ações representativas de, pelo menos, 50,01% do capital social da ESS. O resultado da Oferta Concorrente será apurado em sessão especial de mercado regulamentado da Euronext Lisbon, prevista para data ainda a apurar. A respetiva liquidação física e financeira ocorrerá no terceiro dia útil após a sessão especial. Qualidade de sociedade aberta A Oferente declarou que, caso venha a atingir ou a ultrapassar, diretamente ou nos termos do artigo 20.º do CVM, (i) 90% dos direitos de voto correspondentes ao capital social da ESS e (ii) 90% dos direitos de voto abrangidos pela Oferta Concorrente, por efeito da Oferta Concorrente ou outras operações legalmente permitidas e relevantes para o cálculo de tal percentagem, fará uso do mecanismo de aquisição potestativa previsto no artigo 194.º do CVM que lhe permite adquirir as Ações remanescentes nos três meses subsequentes. A Oferente declarou também que, ainda que não se verifiquem os pressupostos referidos no parágrafo anterior, caso passe a deter pelo menos 90% dos direitos de voto correspondentes ao capital social da ESS calculados nos termos do artigo 20.º do CVM, em consequência da Oferta Concorrente, requererá à CMVM, no prazo de até seis meses contados do encerramento da Oferta Concorrente, a perda da qualidade de sociedade aberta da ESS, ao abrigo do disposto no artigo 27.º, n.º 1, alínea a) do CVM, e utilizará o mecanismo de aquisição potestativa das ações remanescentes previsto no artigo 490.º do Código das Sociedades Comerciais. Por fim, a Oferente declara ainda reservar-se o direito de, no caso de não passar a deter, em consequência da Oferta Concorrente, pelo menos 90% dos direitos de voto correspondentes ao capital social da ESS, mas sim 90% do capital social desta, recorrer ao disposto no artigo 27.º, n.º 1, alínea b) do CVM, i.e., deliberando em sede da assembleia geral da ESS tomada por uma maioria não inferior a 90% do capital social desta a perda da qualidade de sociedades aberta da ESS, e, posteriormente, utilizando a 9

12 Oferente o referido mecanismo de aquisição potestativa das ações remanescentes previsto no referido artigo 490.º do Código das Sociedades Comerciais. O exercício pela Oferente dos direitos referidos nos parágrafos anteriores implica a imediata exclusão da negociação das Ações no mercado regulamentado da Euronext Lisbon, ficando vedada a sua readmissão pelo prazo de um ano, podendo haver casos em que os acionistas que tenham permanecido na sociedade não possam acionar o mecanismo de alienação potestativa prevista no artigo no artigo 194.º do CVM. Manifestação de interesse por parte dos acionistas da ESS Os acionistas da ESS que pretendam aceitar a Oferta Concorrente deverão manifestar este interesse, durante o período da Oferta Concorrente, através de ordens de venda transmitidas nas sociedades corretoras, nas sociedades financeiras de corretagem e nos balcões dos intermediários financeiros habilitados a prestar o serviço de registo e depósito de valores mobiliários. 10

13 3. PLANOS ESTRATÉGICOS DA OFERENTE PARA A ESS Oportunidade da Oferta Concorrente Atendendo a que a ESS é uma sociedade maioritariamente detida por sociedades do Grupo Espírito Santo, encontra-se atualmente numa situação de indefinição relativamente ao futuro dos seus acionistas de controlo. Entende o Conselho de Administração da ESS que, do mesmo modo que sucede com a Oferta Inicial, face ao referido contexto, a Oferta Concorrente, através da qual a Oferente se propõe a adquirir a totalidade do capital social da ESS, poderia afigurar-se como um meio para aumentar o nível de estabilidade acionista. Contudo, cabe, neste contexto, levar a cabo duas análises relevantes sobre a Oferta Concorrente: (i) uma análise da estrutura de financiamento proposta pela Oferente, e (ii) uma análise das potenciais consequências na configuração das unidades e serviços da ESS face ao potencial enquadramento concorrencial resultante da conclusão da Oferta Concorrente. I. Análise da estrutura de financiamento proposta pela Oferente De acordo com o Projeto de Prospeto apresentado pela Oferente, a aquisição da ESS, se concretizada a 100%, será financiada em 1/3 (um terço) por fundos da Oferente e em 2/3 (dois terços) por financiamento. Entende o Conselho de Administração da ESS que: i) não é claro se os fundos da Oferente que concorrem para o financiamento da aquisição resultam de um aumento de capital na Oferente ou de uma alocação do saldo de caixa da Oferente para este fim; ii) iii) tendo por base os indicadores financeiros mais recentes (junho 2014) sobre a Oferente e sobre a Sociedade Visada, o rácio usualmente utilizado pelo mercado para aferir o nível de alavancagem de uma sociedade, isto é, o rácio de Dívida Financeira Líquida / EBITDA resulta em 4,4x, no caso em que ocorreria um aumento de capital na Oferente ou em 5,5x, no caso de afetação das disponibilidades da Oferente, nos termos referidos supra. Ainda assim, se considerado o cenário mais conservador, um endividamento de 4,4x EBITDA é cerca de 33% acima da mediana do setor (3,3x EBITDA), considerando os rácios Dívida Financeira Líquida / EBITDA das empresas cotadas comparáveis (vide tabela constante do Anexo 1); o financiamento da aquisição tem impacto significativo na capacidade da sociedade resultante da fusão entre a Oferente e a Sociedade Visada, libertar fluxos de caixa suficientes para permitir o desenvolvimento do plano estratégico definido pela Sociedade Visada. Salienta-se que os planos de 11

14 expansão divulgados pela ESS para o próximo triénio previam absorver a totalidade dos fluxos de caixa gerados pela Sociedade Visada; iv) as limitações acima mencionadas, poderiam ter apenas uma importância relativa para a prossecução dos objetivos da Sociedade Visada, se o acionista da Oferente apresentasse um nível de alavancagem reduzido. No entanto, tanto quanto é do conhecimento público, o Grupo José de Mello tinha a 31 de dezembro de ,5 mil milhões de dívida financeira líquida, o que corresponde a um rácio de autonomia financeira de apenas 6,5%. Pelas razões atrás explicadas, afigura-se ao Conselho de Administração da ESS que o aumento de endividamento da Oferente resultante da concretização da Oferta Concorrente e a atual situação financeira do principal acionista da Oferente constituem dois fatores que poderão impactar negativamente na retoma por parte da ESS da sua gestão estratégica de médio e longo prazo, indo além da gestão corrente, para efeitos da continuação do desenvolvimento dos seus planos de expansão já anunciados, bem como para a normalização da relação com os vários stakeholders, em particular para o regresso sem restrições ao mercado financeiro. II. Análise das potenciais consequências ao nível do enquadramento concorrencial da conclusão da Oferta Concorrente A Oferente controla um grupo com atividade no setor da saúde, incluindo hospitais e outras unidades de prestação de serviços nesta área. Assim, a potencial aquisição da ESS pela Oferente configurará uma operação de concentração, carecendo de aprovação pelas autoridades de tutela da concorrência nos termos da lei aplicável. Dada a dimensão e localização geográfica de alguns dos hospitais da JMS quando analisados em conjunto com os da ESS, a Autoridade da Concorrência poderá vir a desencadear um processo de investigação aprofundada. Face à Oferta Concorrente apresentada pela JMS, a Autoridade da Concorrência, no seguimento do processo de controlo de concentrações acima referido, poderá aplicar condições para a aprovação da transação que venham a revelar-se desfavoráveis para os interesses da ESS e dos seus stakeholders.. Face à prática da Autoridade da Concorrência, a determinação das condições que possam eventualmente vir a ser aplicadas é feita tendo em conta a quota de mercado, que a Oferente e a ESS detêm através dos estabelecimentos e serviços oferecidos por ambos os grupos, na área geográfica em que esses estabelecimentos estão instalados. Neste cenário, uma das condições que poderia ser aplicada seria a alienação de estabelecimentos detidos nas respetivas áreas geográficas onde se verifique uma 12

15 concentração, ou, eventualmente, a prestação de alguns dos serviços oferecidos nessas unidades de saúde em termos condicionados. Em princípio, caso sejam impostas algumas das referidas condições, se a alienação decidida pelo Oferente vier a incidir sobre unidades da ESS ou se forem eventualmente impostas condições para a aprovação da aquisição de controlo da ESS pela JMS que afetem ou restrinjam a prestação de serviços nas unidades de saúde pertencentes ao universo ESS, tais condições terão impacto sobre a atividade da ESS. Finalidade da Aquisição Nota o Conselho de Administração que a Oferente apresenta como finalidades da aquisição: i) criação de um operador de referência internacional de base nacional; ii) aumentar a qualidade dos serviços de saúde prestados aos cidadãos; iii) contrariar a tendência estrutural para o aumento de custos no setor da saúde; iv) aumentar a atratividade para profissionais de saúde e o investimento em formação médica; v) dotar a ESS de estrutura acionista estável e transparente, de base nacional; e, vi) cumprimento rigoroso dos compromissos assumidos no âmbito das Parcerias Público Privadas com o Estado Português. I. Criação de um operador de referência internacional de base nacional A Oferente refere no Projeto de Prospeto que as receitas conjuntas da Sociedade Visada e da Oferente passam a comparar com alguns operadores europeus importantes do setor de serviços de saúde (...) Ainda assim, a dimensão da nova entidade não ultrapassará cerca de 8% do mercado da prestação dos serviços de cuidados de saúde a nível nacional. O Conselho de Administração verifica que, apesar da quota de mercado, em termos de rendimentos operacionais, da combinação de negócios entre a Sociedade Visada e a Oferente (a Combinação de Negócios ) atingir cerca de 8%, quando se analisa o mercado nacional (setor público e setor privado) de prestação de cuidados de saúde, existem alterações ao nível do setor público e do setor privado. No que respeita ao setor público, apesar da reduzida quota de mercado, afigura-se como relevante referir que a Combinação de Negócios levaria a que um único operador privado passaria a deter 3 das 4 PPPs em funcionamento. Ao nível do setor privado, a Combinação de Negócios resultaria (com base na informação financeira de final de 2013) em rendimentos operacionais 4,5 vezes superiores aos do segundo maior operador privado no mercado (Grupo HPP) e 12,2 vezes superiores aos do terceiro maior operador privado no mercado (Grupo Trofa). Tal é suscetível de ter impacto no equilíbrio atual do mercado sobretudo ao nível das 13

16 seguradoras e demais entidades pagadoras, mas também perante os fornecedores. A Combinação de Negócios resultaria, em particular, num aumento de quota de mercado no segmento dos hospitais privados na região da Grande Lisboa e Grande Porto. II. Aumentar a qualidade dos serviços de saúde prestados aos cidadãos Nota o Conselho de Administração que a Oferente refere no Projeto de Prospeto que a aquisição da Sociedade Visada e a combinação de negócios vai permitir ganhos significativos de qualidade nos serviços prestados aos cidadãos. Existem um conjunto de fatores que influenciarão positivamente a escala da qualidade da oferta, nomeadamente os de seguida referidos. Em primeiro lugar, existirá uma maior capacidade de criar oferta em áreas geográficas onde nem a ESS nem a JMS têm isoladamente capacidade de investir, por falta de massa crítica que justifique o investimento. Acresce que a possibilidade de congregar know-how e capacidade de execução permitirá testar e desenvolver novas ofertas em matéria de cuidados de saúde, nomeadamente na área de soluções para doentes crónicos.. O Conselho de Administração entende poder existir potencial de melhoria de qualidade nos serviços prestados por partilha de melhores práticas entre a Oferente e a ESS. A Oferente refere também que a combinação de negócios permitirá aumentar a capacidade de investir em tecnologias e equipamentos de última geração, o que contribuirá para uma maior e melhor capacidade de diagnóstico e tratamento e a redução da busca de tratamentos diferenciados no exterior por parte dos cidadãos e a combinação estimulará a partilha e introdução transversal das melhores práticas clínicas e de gestão de serviço ao cliente. Entende o Conselho de Administração que os efeitos resultantes da junção dos dois grupos referidos pela Oferente se afiguram como válidos, acrescentando que a Combinação de Negócios permitiria também maiores níveis de utilização de ativos existentes em cada um dos grupos, pelo aumento do volume de casos com necessidade de tais tratamentos. III. Contrariar a tendência estrutural para o aumento de custos no setor da saúde É mencionado no Projeto de Prospeto que a Oferente apresenta níveis de eficiência que têm obtido reconhecimento público, por exemplo nos rankings de custos dos hospitais do SNS. De acordo com o estudo realizado em 2013 (setembro) pela ACSS, o tratamento de um doente-padrão custa no Hospital de Braga euros, valor mais baixo dos 31 hospitais e centros hospitalares que funcionam como Entidades Públicas Empresariais ou Parcerias Público Privadas. O mesmo estudo também refere que o Hospital de Braga possui um corpo médico com o índice de produtividade mais elevado dos hospitais nacionais e o corpo de enfermagem tem o índice de eficiência produtiva mais elevado de entre as unidades hospitalares da sua dimensão e complexidade, em termos nacionais. A combinação vai permitir 14

17 aprofundar estes níveis de eficiência, quer na vertente da melhoria da produtividade, quer na contenção de custos. O Conselho de Administração concorda que a Combinação de Negócios dos dois grupos de saúde com esta dimensão poderá apresentar potencial de melhorias de eficiência. Todavia, com base no estudo de benchmarking de hospitais do Serviço Nacional de Saúde realizado pela Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. em setembro de 2013, referido pela Oferente, o Conselho de Administração entende realçar que os hospitais em regime de PPP devem ser comparados com os hospitais do grupo de referência em que se inserem. Assim, constata-se que o Hospital Beatriz Ângelo (ESS) apresenta o valor de custos operacionais por doente-padrão mais baixo do seu grupo comparável ( por doente-padrão), valor este 20,0% inferior à mediana do grupo comparável (Grupo C). IV. Aumentar a atratividade para profissionais de saúde e o investimento em formação médica A Oferente refere que a concretização da operação de aquisição da Sociedade Visada permitirá diluir os custos deste tipo de formação e integrar de modo mais eficaz os programas de formação, o que significa que será possível apoiar um número crescente de médicos portugueses na investigação e desenvolvimento profissional. O Conselho de Administração considera o investimento na formação e no desenvolvimento profissional dos seus colaboradores como um dos pilares da sua atividade. Ademais, concorda que a Combinação de Negócios permitiria atingir economias de escala e de conhecimento nesta área específica, devendo o enfoque ser colocado no desenvolvimento de uma oferta abrangente, distintiva e diferenciada, assente na experiência existente em ambos os grupos e com potencial de criação de valor para lá dos limites do grupo combinado. V. Dotar a ESS de estrutura acionista estável e transparente, de base nacional A Oferente refere no Projeto de Prospeto que a difícil situação financeira da sociedade luxemburguesa que detém indiretamente 51% do capital da Sociedade Visada é, consabidamente, fator de incerteza e instabilidade para o desenvolvimento de uma estratégia coerente e geradora de valor. O sucesso da Oferta Concorrente permitirá gerar estabilidade acionista na Sociedade Visada, dotando-a de uma estrutura de controlo transparente e de base nacional. A Sociedade Visada terá, por isso, todas as condições para o prosseguimento do rumo e da estratégia que vierem a ser implementados após a Oferta, beneficiando de suporte acionista estável para o efeito. Tal como mencionado anteriormente, atendendo a que a ESS é uma sociedade maioritariamente detida por sociedades do Grupo Espírito Santo, encontra-se 15

18 atualmente numa situação de indefinição relativamente ao futuro dos seus acionistas de controlo. Entende o Conselho de Administração da ESS que face ao referido contexto, a Oferta Concorrente através da qual a Oferente se propõe a adquirir a totalidade do capital social da ESS, poderia afigurar-se como um meio para aumentar o nível de estabilidade acionista. Contudo, e tal como já mencionado acima, o aumento de endividamento da Oferente resultante da concretização da Oferta Concorrente e a atual situação financeira do principal acionista da Oferente constituem dois fatores que poderão impactar negativamente na retoma por parte da ESS da sua gestão estratégica de médio e longo prazo, indo além da gestão corrente, para efeitos da continuação do desenvolvimento dos seus planos de expansão já anunciados, bem como para a normalização da relação com os vários stakeholders, em particular para o regresso sem restrições ao mercado financeiro. VI. Cumprimento rigoroso dos compromissos assumidos no âmbito das Parcerias Público Privadas com o Estado Português A Oferente refere que pretende cumprir todos os compromissos assumidos perante o Estado Português no âmbito do Contrato de Gestão do Hospital de Loures nos termos do qual uma das sociedades detidas pela ESS (a SGHL Sociedade Gestora do Hospital de Loures, S.A.) tem a seu cargo, em regime de PPP, a gestão do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, hospital integrado no Serviço Nacional de Saúde. Aspetos da estratégia da ESS a implementar no âmbito da Combinação de Negócios O Conselho de Administração verifica que se afigura existir um alinhamento entre a Oferente e a ESS relativamente a um núcleo central de princípios de atuação, nomeadamente no que respeita à qualidade clínica elevada e serviço de excelência ao cliente. No Projeto de Prospeto, a Oferente realça que esta operação não se trata de uma consolidação num mercado maduro, e que, consequentemente, assenta na reestruturação de operações, mas sim da combinação de dois operadores com capacidade para responder a um mercado com potencial significativo de crescimento e que considera que a estratégia conjunta definida permitirá prosseguir os pilares estratégicos inerentes à visão estratégica da ESS, com uma capacidade reforçada de os concretizar, bem como que os planos de financiamento que estiveram na origem desta operação de aquisição tiveram em consideração a implementação dos projetos mencionados pela ESS no seu Prospeto de oferta pública de distribuição das Ações. 16

19 O Conselho de Administração considera que o mercado em que a Oferente e a ESS se inserem apresenta potencial de crescimento, mas entende que, tal como referido anteriormente, a Oferente poderá não apresentar a capacidade financeira necessária para que a entidade resultante da conclusão com sucesso da Oferta Concorrente possa investir na captura desse mesmo crescimento, nomeadamente através dos projetos de expansão da ESS, já comunicados ao mercado (os quais se encontram sucintamente descritos no prospeto de oferta pública de distribuição e de admissão à negociação das Ações com data de 24 de janeiro de 2014, disponível no site da CMVM ( e no site da ESS ( Não obstante, resulta da leitura do Projeto de Prospeto da Oferta Concorrente, que se afigura existir um alinhamento estratégico entre a Oferente e a ESS, uma vez que aquela considera como adequados pilares estratégicos da ESS: Melhoria contínua do negócio principal da ESS e o compromisso com a prestação dos serviços de cuidados de saúde de referência; Potenciação de eficiência e produtividade existentes entre os segmentos de negócio e unidades de saúde da ESS; Aumento da cobertura e penetração da ESS em Portugal; Expansão internacional dos serviços da ESS. Finalmente, a Oferente apresenta-se como tendo dimensão, experiência e capacidade no setor da prestação de cuidados de saúde, além do necessário know-how nas áreas de atividade da ESS, demonstrando alinhamento relativamente aos principais vetores estratégicos a implementar, nomeadamente: Reforço da qualidade clínica (...); Desenvolvimento de centros de excelência (...); Serviço de excelência (...); Alargamento da abrangência geográfica nacional (...); Reforço da capacidade de internacionalização (...); Eficiência ao serviço do sistema (...). 17

20 4. REPERCUSSÕES DA OFERTA CONCORRENTE NOS INTERESSES DOS TRABALHADORES E NAS SUAS CONDIÇÕES DE TRABALHO E NOS LOCAIS ONDE A ESS EXERCE A SUA ATIVIDADE Trabalhadores O Conselho de Administração da ESS considera como fator crítico de qualquer oferta as repercussões que estas possam ter nos interesses dos seus trabalhadores, em particular na estabilidade e na manutenção das suas condições de trabalho, bem como no seu desenvolvimento profissional. A Oferente menciona que não está prevista a necessidade de alterar as condições de trabalho, nem antecipa a realocação significativa de trabalhadores, uma vez que é sua intenção continuar a operar e conduzir o negócio da ESS a partir das suas instalações existentes, as quais se encontram devidamente dimensionadas. Estas intenções da Oferente são mencionadas nos seguintes excertos do Projeto de Prospeto: É importante relembrar que a JMS se tem pautado pela criação de emprego qualificado e pelo crescimento dos negócios, sem colocar em causa os atuais postos de trabalho. A proposta de combinação de negócios entre a Sociedade Visada e a Oferente é, por isso, uma proposta de valor atrativa e não se destina a colocar em causa os atuais postos de trabalho. As unidades atuais que compõem os grupos encabeçados pela Sociedade Visada e a Oferente estão devidamente dimensionadas e apetrechadas para os serviços que prestam, pelo que atualmente não se anteveem modificações relevantes das condições de trabalho nem quaisquer necessidades de relocalização significativa de trabalhadores. A gestão mais eficiente dos centros corporativos pode levar, nomeadamente, a que se prescinda de contratar novos colaboradores para essas atividades, incluindo em caso de novos investimentos. Entende o Conselho de Administração que, apesar do dimensionamento de recursos humanos das unidades de prestação de cuidados de saúde de ambos os grupos poder ser adequado, a Combinação de Negócios poderá redundar, no curto prazo, na duplicação de postos de trabalho sobretudo do centro corporativo dos grupos, bem como de postos de trabalho de algumas funções administrativas e/ou de suporte às unidades de saúde e de quadros executivos nas unidades de saúde. Os níveis de crescimento do grupo resultante da Combinação de Negócios poderão não ser suficientes, no curto prazo, para fazer face às referidas duplicações, o que poderá, na opinião do Conselho de Administração, conduzir a reduções de postos de trabalho. Adicionalmente (ou 18

21 alternativamente à referida redução), a duplicação de postos de trabalho poderá gerar alterações significativas nas funções dos colaboradores envolvidos, com a inerente despromoção profissional (ainda que não formal). Em especial, quanto aos profissionais de saúde, a Oferente menciona que A combinação dos dois operadores permitirá um reforço da proposta de valor aos profissionais clínicos via reforço da formação médica, possibilidade de diferenciação via sub-especialização e acesso a equipamentos clínicos de ponta. De realçar que a formação é uma área onde a JMS foi pioneira e tem desempenhado um papel de reforço efetivo da atuação do Estado neste domínio, com o alargamento aos operadores privados da formação de médicos internos e, já este ano, com a atribuição de bolsas de doutoramento a médicos portugueses. A concretização desta operação, via diluição dos custos, tornará possível apoiar um número crescente de médicos portugueses na respetiva formação pré e pós-graduada. Entende este Conselho de Administração que, em caso de sucesso da Oferta Concorrente, este posicionamento da Oferente no que diz respeito à formação profissional e académica poderá potenciar o desenvolvimento do que já é atualmente realizado nas unidades do grupo ESS, pelo efeito do aumento de escala. Contudo, entende também o Conselho de Administração que uma eventual conclusão com sucesso da Oferta Concorrente poderá prejudicar o atual cenário de exercício da liberdade de escolha dos trabalhadores, em particular os médicos, enfermeiros e técnicos de saúde, em relação às suas entidades empregadoras, aumentando dessa forma o poder negocial por parte da entidade resultante da Combinação de Negócios. Clientes / Pacientes Tendo em conta o alinhamento da estratégia, bem como o posicionamento de mercado da ESS e da Oferente, o Conselho de Administração antecipa que a qualidade dos cuidados prestados, assim como o nível de serviço ao cliente das várias unidades da ESS, seja mantido caso a Oferta Concorrente seja bem-sucedida. Neste sentido, leia-se o seguinte extrato do Projeto de Prospeto que a seguir se transcreve: Com esta operação os clientes/pacientes serão beneficiados com um aumento do acesso a cuidados de saúde com maior qualidade, com funcionalidades que respondem às suas necessidades e exigências e em áreas geográficas onde até agora nem a Oferente nem a Sociedade Visada tiveram isoladamente capacidade de investir por não terem massa crítica suficiente. No entanto, o Conselho de Administração entende que uma eventual conclusão com sucesso da Oferta Concorrente poderá prejudicar o atual cenário de exercício da 19

22 liberdade de escolha de prestadores de cuidados de saúde por parte dos clientes / pacientes. Seguradoras / Sistemas de Saúde / Pagadores e Fornecedores Considerando a declarada partilha de visão estratégica entre a Oferente e a ESS, bem como a concordância manifestada pela Oferente no Projeto de Prospeto da Oferta Concorrente quanto ao modelo de gestão da ESS, não é expectável que daí advenha qualquer impacto no atual relacionamento com os sistemas de saúde, pagadores e fornecedores (atuais e potenciais). Porém, o Conselho de Administração entende que a conclusão com sucesso da Oferta Concorrente poderá gerar alterações do equilíbrio atual do mercado segurador e demais entidades pagadoras, na medida em que implicará um movimento de concentração de empresas que aumenta o poder de mercado da ESS e da Oferente (através da entidade conjunta resultante da Combinação de Negócios) perante as referidas seguradoras e demais entidades pagadoras. A nível dos fornecedores, a Oferente refere que Tendo em consideração que a lista dos dez maiores fornecedores é composta por operadores internacionais de medicamentos e consumíveis clínicos, que negoceiam com uma diversidade de prestadores, sendo que um número significativo é de cariz internacional e com volumes de negócio superiores a mil milhões de euros (situação semelhante ao prestador Estado a nível nacional), a combinação dos dois operadores não irá alterar a base negocial atualmente existente. O Conselho de Administração considera que, não obstante a dimensão da entidade resultante da Combinação de Negócios face a outros operadores europeus, bem como face ao prestador Estado, a conclusão da Oferta Concorrente poderá ter impacto em especial sobre os fornecedores nacionais de dimensão mais reduzida. Estado A Oferente refere que pretende cumprir todos os compromissos assumidos perante o Estado Português no âmbito do Contrato de Gestão do Hospital de Loures nos termos do qual uma das sociedades detidas pela ESS (a SGHL Sociedade Gestora do Hospital de Loures, S.A.) tem a seu cargo, em regime de parceria público-privada, a gestão do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, hospital integrado no Serviço Nacional de Saúde. Deste modo, e quanto a este aspeto em concreto, a Oferta Concorrente afigura-se neutra para o segmento público da ESS. No entanto, a conclusão com sucesso da Oferta reduz a exposição do Estado a diferentes modelos de gestão e a sua capacidade de aferir as melhores práticas e 20

23 promover a inovação, uma vez que os quatro hospitais geridos em regime de parceria público-privada passariam a ser geridos por apenas dois operadores privados. Financiadores A Oferente assumiu que pretende manter as políticas e estratégias de financiamento da ESS, não sendo consequentemente expectáveis alterações significativas nos relacionamentos existentes entre a ESS e as instituições bancárias financiadoras. Neste contexto, é relevante ler-se o seguinte extrato do Projeto de Prospeto: A JMS tem uma relação de longo prazo com a maioria dos atuais financiadores da ESS e, como tal, terá a capacidade para manter a política seguida pela Sociedade Visada, nomeadamente na componente de redução de custos de financiamento, nível de fundo de maneio adequado e continuidade dos contratos existentes. Os planos de financiamento que estiveram na origem desta operação de aquisição tiveram em consideração a implementação dos projetos mencionados pela ESS no seu Prospeto de oferta pública de distribuição das Ações. Contudo, a Oferente declara que Os fundos que venham a ser disponibilizados ao abrigo do contrato de abertura de crédito para pagamento da contrapartida devida aos aceitantes da Oferta Concorrente deverão ser reembolsados num prazo máximo de 60 meses, prevendo termos e condições comuns neste tipo de financiamento, incluindo (...) restrições ao endividamento financeiro adicional, à prestação de garantias, à alienação de Ações, a aquisições realizadas fora do que as partes consideram ser a normal gestão do negócio e a operações de restruturação ou transformação societária (exceto forma de combinação entre a Oferente e a Sociedade mediante fusão)(...). Nota o Conselho de Administração que, tendo em conta as considerações referidas no ponto intitulado Análise da estrutura de financiamento proposta pela Oferente (Capítulo 3.) relativas à Oferente e ao grupo em que se insere, tal poderá limitar a capacidade de endividamento do grupo resultante da Combinação de Negócios para fazer face aos planos de expansão já apresentados ao mercado pela ESS, planos esses conhecidos pela Oferente e que esta pretende manter em caso de conclusão com sucesso da Oferta Concorrente, conforme refere no Projeto de Prospeto. 21

ANÚNCIO PRELIMINAR DE LANÇAMENTO DE OFERTA PÚBLICA GERAL E OBRIGATÓRIA DE AQUISIÇÃO DE AÇÕES EMITIDAS PELA BRISA AUTOESTRADAS DE PORTUGAL, S.A.

ANÚNCIO PRELIMINAR DE LANÇAMENTO DE OFERTA PÚBLICA GERAL E OBRIGATÓRIA DE AQUISIÇÃO DE AÇÕES EMITIDAS PELA BRISA AUTOESTRADAS DE PORTUGAL, S.A. ANÚNCIO PRELIMINAR DE LANÇAMENTO DE OFERTA PÚBLICA GERAL E OBRIGATÓRIA DE AQUISIÇÃO DE AÇÕES EMITIDAS PELA BRISA AUTOESTRADAS DE PORTUGAL, S.A. Nos termos e para os efeitos do disposto nos artigos 175.º,

Leia mais

AVISO PARA EXERCÍCIO DE DIREITOS DE SUBSCRIÇÃO

AVISO PARA EXERCÍCIO DE DIREITOS DE SUBSCRIÇÃO Sonae Indústria, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede Social: Lugar do Espido, Via Norte, na Maia Capital Social integralmente subscrito e realizado: 700.000.000 Matriculada na Conservatória do Registo Comercial

Leia mais

ANÚNCIO DE LANÇAMENTO DE OFERTA PÚBLICA DE AQUISIÇÃO PARCIAL E VOLUNTÁRIA SOBRE 12.750.000.001 ACÇÕES CATEGORIA B E 3.750

ANÚNCIO DE LANÇAMENTO DE OFERTA PÚBLICA DE AQUISIÇÃO PARCIAL E VOLUNTÁRIA SOBRE 12.750.000.001 ACÇÕES CATEGORIA B E 3.750 METALGEST Sociedade de Gestão, SGPS, S.A. Sede Social: Rua da Torrinha, n.º 32 Funchal Capital Social: 51.603.790 Euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Funchal (ZFM) sob o número único

Leia mais

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014)

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014) Procedimento dos Défices Excessivos 2ª Notificação 2014 30 de setembro de 2014 Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014) Nos termos dos Regulamentos da União Europeia, o INE envia hoje

Leia mais

REGULAMENTO SOBRE REMUNERAÇÃO VARIÁVEL DE CURTO E MÉDIO PRAZO ZON OPTIMUS, SGPS, S.A. ( Sociedade ) Artigo 1º. (Objeto e Objetivos)

REGULAMENTO SOBRE REMUNERAÇÃO VARIÁVEL DE CURTO E MÉDIO PRAZO ZON OPTIMUS, SGPS, S.A. ( Sociedade ) Artigo 1º. (Objeto e Objetivos) REGULAMENTO SOBRE REMUNERAÇÃO VARIÁVEL DE CURTO E MÉDIO PRAZO ZON OPTIMUS, SGPS, S.A. ( Sociedade ) Artigo 1º (Objeto e Objetivos) 1. O presente Regulamento estabelece os termos e condições gerais aplicáveis

Leia mais

Exmo. Senhor. Geral. 4471-909 Maiaa. por extinção das ações. próprias; mantém, na. b) Se. no dia. ações

Exmo. Senhor. Geral. 4471-909 Maiaa. por extinção das ações. próprias; mantém, na. b) Se. no dia. ações Exmo. Senhor Presidente da Mesa da Assembleia da Sonaecom, SGPS, S.A.. Lugar do Espido, Via Norte, 4471-909 Maiaa Geral Maia, 30 de outubro de 2013 Pontoo Único da Ordem de Trabalhos Considerando que:

Leia mais

DIAGNÓSTICOS DA AMÉRICA S/A CNPJ/MF n.º 61.486.650/0001-83 NIRE n.º 35.300.172.507. Companhia Aberta

DIAGNÓSTICOS DA AMÉRICA S/A CNPJ/MF n.º 61.486.650/0001-83 NIRE n.º 35.300.172.507. Companhia Aberta DIAGNÓSTICOS DA AMÉRICA S/A CNPJ/MF n.º 61.486.650/0001-83 NIRE n.º 35.300.172.507 Companhia Aberta ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 12 DE NOVEMBRO DE 2015 ANEXO I Política de Divulgação

Leia mais

ASSEMBLEIA GERAL ANUAL ZON MULTIMÉDIA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES E MULTIMÉDIA, SGPS, S.A. 19 de Abril de 2010 PROPOSTA DA COMISSÃO DE VENCIMENTOS

ASSEMBLEIA GERAL ANUAL ZON MULTIMÉDIA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES E MULTIMÉDIA, SGPS, S.A. 19 de Abril de 2010 PROPOSTA DA COMISSÃO DE VENCIMENTOS ASSEMBLEIA GERAL ANUAL ZON MULTIMÉDIA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES E MULTIMÉDIA, SGPS, S.A. 19 de Abril de 2010 PROPOSTA DA COMISSÃO DE VENCIMENTOS PONTO 6 DA ORDEM DE TRABALHOS (Deliberar sobre a declaração

Leia mais

CONDIÇÕES GERAIS LEVE PPR - 2.ª SÉRIE - G763500

CONDIÇÕES GERAIS LEVE PPR - 2.ª SÉRIE - G763500 LEVE PPR - 2.ª SÉRIE - G763500 ARTIGO PRELIMINAR Entre a Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A., adiante designada por Segurador, e o Tomador do Seguro identificado nas Condições Particulares, estabelece-se

Leia mais

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS No âmbito da avaliação realizada, a nível internacional, sobre os fundamentos da crise financeira iniciada no Verão

Leia mais

PARECER N.º 100/CITE/2015

PARECER N.º 100/CITE/2015 PARECER N.º 100/CITE/2015 Assunto: Parecer prévio ao despedimento de trabalhadora grávida e trabalhador em licença parental incluídos em processo de despedimento coletivo, nos termos do n.º 1 e da alínea

Leia mais

SEGURO UNIT LINKED CA INVESTIMENTO -1ª SÉRIE (Não Normalizado)

SEGURO UNIT LINKED CA INVESTIMENTO -1ª SÉRIE (Não Normalizado) CONDIÇÕES GERAIS SOLUÇÕES CAPITALIZAÇÃO SEGURO UNIT LINKED CA INVESTIMENTO -1ª SÉRIE (Não Normalizado) 1 CONDIÇÕES GERAIS DA APÓLICE CA Investimento 1ª Série (Não Normalizado) SEGURO INDIVIDUAL Cláusula

Leia mais

PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES DA INTERNATIONAL MEAL COMPANY ALIMENTAÇÃO S.A. CNPJ/MF: 17.314.329/0001-20 NIRE: 3530048875-0

PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES DA INTERNATIONAL MEAL COMPANY ALIMENTAÇÃO S.A. CNPJ/MF: 17.314.329/0001-20 NIRE: 3530048875-0 PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES DA INTERNATIONAL MEAL COMPANY ALIMENTAÇÃO S.A. CNPJ/MF: 17.314.329/0001-20 NIRE: 3530048875-0 CLÁUSULA 1. OBJETIVO DA OUTORGA DE OPÇÕES 1.1 O objetivo do Plano de Opção

Leia mais

ARRENDAMENTO DO RESTAURANTE-BAR, NO RAMO DE ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO, SITO NA PISCINA MUNICIPAL, RUA DR. EDMUNDO CURVELO, EM ARRONCHES

ARRENDAMENTO DO RESTAURANTE-BAR, NO RAMO DE ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO, SITO NA PISCINA MUNICIPAL, RUA DR. EDMUNDO CURVELO, EM ARRONCHES 1 ARRENDAMENTO DO RESTAURANTE-BAR, NO RAMO DE ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO, SITO NA PISCINA MUNICIPAL, RUA DR. EDMUNDO CURVELO, EM ARRONCHES CADERNO DE ENCARGOS Artigo 1.º Objeto A Câmara Municipal de

Leia mais

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo Índice 1. Definições... 2 2. Objetivos e Princípios... 3 3. Definição de Ato ou Fato Relevante... 4 4. Deveres e Responsabilidade... 5 5. Exceção à Imediata Divulgação... 7 6. Dever de Guardar Sigilo...

Leia mais

M. DIAS BRANCO S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS Companhia Aberta Capital Autorizado CNPJ nº 07.206.816/0001-15 NIRE 2330000812-0

M. DIAS BRANCO S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS Companhia Aberta Capital Autorizado CNPJ nº 07.206.816/0001-15 NIRE 2330000812-0 1 M. DIAS BRANCO S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS Companhia Aberta Capital Autorizado CNPJ nº 07.206.816/0001-15 NIRE 2330000812-0 POLÍTICA DE CONTRATAÇÃO COM PARTES RELACIONADAS 1. OBJETIVO 1.1

Leia mais

4. Pronunciamento Técnico CPC 05 Divulgação de Partes Relacionadas

4. Pronunciamento Técnico CPC 05 Divulgação de Partes Relacionadas TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 4. Pronunciamento Técnico CPC 05 Divulgação de Partes Relacionadas 1. Aplicação 1 - As instituições financeiras, as demais

Leia mais

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃOE DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA ECONÓMICA MONTEPIO GERAL

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃOE DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA ECONÓMICA MONTEPIO GERAL POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃOE DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA ECONÓMICA MONTEPIO GERAL 1. Introdução 1.1. Nos termos e para efeitos do n.º 4 do artigo 115.º-C do Regime Geral

Leia mais

ASSEMBLEIA GERAL DA MARTIFER - SGPS, S.A. 11 de Abril de 2011

ASSEMBLEIA GERAL DA MARTIFER - SGPS, S.A. 11 de Abril de 2011 ASSEMBLEIA GERAL DA MARTIFER - SGPS, S.A. 11 de Abril de 2011 PROPOSTA RELATIVA AO PONTO 11 DA ORDEM DE TRABALHOS (Deliberar sobre a declaração da Comissão de Fixação de Vencimentos e do Conselho de Administração

Leia mais

ANÚNCIO DE LANÇAMENTO PELA TEIXEIRA DUARTE, S.A. DE OFERTA PÚBLICA GERAL DE AQUISIÇÃO DE ACÇÕES DA TEIXEIRA DUARTE ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES, S.A.

ANÚNCIO DE LANÇAMENTO PELA TEIXEIRA DUARTE, S.A. DE OFERTA PÚBLICA GERAL DE AQUISIÇÃO DE ACÇÕES DA TEIXEIRA DUARTE ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES, S.A. TEIXEIRA DUARTE, S.A. Sede: Lagoas Park, Edifício 2, Porto Salvo, Oeiras Capital social: 287.880.799,00 Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Cascais sob o n.º único de matrícula e pessoa

Leia mais

SEGURO MILLENNIUM TRIMESTRAL 2013 8 ANOS 2ª SÉRIE (NÃO NORMALIZADO)

SEGURO MILLENNIUM TRIMESTRAL 2013 8 ANOS 2ª SÉRIE (NÃO NORMALIZADO) Informações Fundamentais ao Investidor PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO Um investimento responsável exige que conheça as suas implicações e que esteja disposto a aceitá-las. SEGURO MILLENNIUM TRIMESTRAL 2013

Leia mais

Informações sobre o Banif perguntas frequentes

Informações sobre o Banif perguntas frequentes Informações sobre o Banif perguntas frequentes 23 de dezembro de 2015 A. Medidas aplicadas ao Banif Banco Internacional do Funchal, SA (Banif) 1. Por que motivo foi aplicada a medida de venda em contexto

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 23º. Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 23º. Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA 23º Pessoa coletiva de utilidade pública, sem fins lucrativos - Métodos de dedução relativa a bens de utilização mista Processo: nº 2975, despacho do SDG

Leia mais

Fundo de Investimento Imobiliário Aberto. ES LOGISTICA (CMVM nº 1024)

Fundo de Investimento Imobiliário Aberto. ES LOGISTICA (CMVM nº 1024) Relatório de Gestão ES LOGISTICA Fundo de Investimento Imobiliário Aberto Fundo de Investimento Imobiliário Aberto ES LOGISTICA (CMVM nº 1024) Relatório de Gestão Dezembro de 2008 ESAF Fundos de Investimento

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º. Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º. Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º Operações imobiliárias - Aplicação do modelo contratual de "Office Centre" Processo: nº 3778, despacho do SDG dos Impostos,

Leia mais

PARECER N.º 37/CITE/2007

PARECER N.º 37/CITE/2007 PARECER N.º 37/CITE/2007 Assunto: Parecer prévio nos termos do n.º 1 do artigo 51.º do Código do Trabalho e da alínea b) do n.º 1 do artigo 98.º da Lei n.º 35/2004, de 29 de Julho Processo n.º 151 DL-C/2007

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA 16º; 14º; 1º; 3º; 8º; 23º; 30º - 1º; 2º; 5º; 6º; 20º.

FICHA DOUTRINÁRIA 16º; 14º; 1º; 3º; 8º; 23º; 30º - 1º; 2º; 5º; 6º; 20º. FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: RITI - CIVA 16º; 14º; 1º; 3º; 8º; 23º; 30º - 1º; 2º; 5º; 6º; 20º. Operações Triangulares Falsas Triangulares Localização de operações Aquisições Intracomunitárias

Leia mais

CONTRATO DE SOCIEDADE DA IMPRESA SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A. I Denominação, objecto e sede

CONTRATO DE SOCIEDADE DA IMPRESA SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A. I Denominação, objecto e sede CONTRATO DE SOCIEDADE DA IMPRESA SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A I Denominação, objecto e sede ARTIGO 1º A sociedade adopta a firma IMPRESA - Sociedade Gestora de Participações Sociais,

Leia mais

Segurança e Saúde dos Trabalhadores

Segurança e Saúde dos Trabalhadores Segurança e Saúde dos Trabalhadores [1]CONVENÇÃO N. 155 I Aprovada na 67ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1981), entrou em vigor no plano internacional em 11.8.83. II Dados referentes

Leia mais

Município de Oliveira do Hospital PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS

Município de Oliveira do Hospital PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS O Município de Oliveira do Hospital entende como de interesse municipal as iniciativas empresariais que contribuem para o desenvolvimento e dinamização

Leia mais

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT A análise do quadro jurídico para a ratificação da Convenção 102 da OIT por Cabo Verde, inscreve-se no quadro geral da cooperação técnica prestada

Leia mais

REGULAMENTO AJUDAS DE CUSTO E DE TRANSPORTE INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA 1. Artigo 1.º Objeto

REGULAMENTO AJUDAS DE CUSTO E DE TRANSPORTE INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA 1. Artigo 1.º Objeto REGULAMENTO DE AJUDAS DE CUSTO E DE TRANSPORTE DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA 1 Artigo 1.º Objeto O presente regulamento define as normas jurídicas aplicáveis aos atos e formalidades específicas dos

Leia mais

Iniciativa APAH. Mérito em Administração Hospitalar Prémio Margarida Bentes. Regulamento

Iniciativa APAH. Mérito em Administração Hospitalar Prémio Margarida Bentes. Regulamento Iniciativa APAH Mérito em Administração Hospitalar Prémio Margarida Bentes Regulamento A Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), em coerência com o preceituado no artigo 3º alíneas

Leia mais

AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS. Reforçar a Competitividade das Empresas

AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS. Reforçar a Competitividade das Empresas AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS PROGRAMA OPERACIONAL DA 2014-2020 (MADEIRA 14-20) EIXO PRIORITÁRIO 3 Reforçar a Competitividade das Empresas PRIORIDADE DE INVESTIMENTO (PI) 3.b Desenvolvimento

Leia mais

SISTEMA DE INDEMNIZAÇÃO AOS INVESTIDORES

SISTEMA DE INDEMNIZAÇÃO AOS INVESTIDORES SISTEMA DE INDEMNIZAÇÃO AOS INVESTIDORES CMVM Comissão do Mercado de Valores Mobiliários OUTUBRO 2012 1 O que é o Sistema de Indemnização aos Investidores (SII)? O SII é uma pessoa coletiva de direito

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 140/XII. Exposição de Motivos

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 140/XII. Exposição de Motivos Proposta de Lei n.º 140/XII Exposição de Motivos A reorganização dos sectores das águas e dos resíduos é um dos grandes desafios a que o Governo se propõe, em vista da resolução de problemas ambientais

Leia mais

PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES DE EMISSÃO DA VIA VAREJO S.A.

PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES DE EMISSÃO DA VIA VAREJO S.A. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES DE EMISSÃO DA VIA VAREJO S.A. 1 ÍNDICE 1 OBJETIVOS... 3 2 PARTICIPANTES... 3 3 ADMINISTRAÇÃO DO PLANO... 3 4 AÇÕES OBJETO DESTE PLANO... 5 5 OUTORGA DA OPÇÃO... 5 6 EXERCÍCIO

Leia mais

C N INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2. Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO

C N INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2. Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO C N C C o m i s s ã o d e N o r m a l i z a ç ã o C o n t a b i l í s t i c a INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2 Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO

Leia mais

NOVO REGIME JURÍDICO DA REABILITAÇÃO URBANA. Decreto-Lei n.º 309/2007, de 23 de Outubro Workshop IHRU 12 Abril 2010

NOVO REGIME JURÍDICO DA REABILITAÇÃO URBANA. Decreto-Lei n.º 309/2007, de 23 de Outubro Workshop IHRU 12 Abril 2010 NOVO REGIME JURÍDICO DA REABILITAÇÃO URBANA Decreto-Lei n.º 309/2007, de 23 de Outubro Workshop IHRU 12 Abril 2010 DOIS CONCEITOS FUNDAMENTAIS «área de reabilitação urbana» - cuja delimitação pelo município

Leia mais

POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE ATO OU FATO RELEVANTE DA TARPON INVESTIMENTOS S.A.

POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE ATO OU FATO RELEVANTE DA TARPON INVESTIMENTOS S.A. POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE ATO OU FATO RELEVANTE DA TARPON INVESTIMENTOS S.A. I - DEFINIÇÕES E ADESÃO 1. As definições utilizadas na presente Política de Divulgação têm os significados que lhes são atribuídos

Leia mais

REGULAÇÃO MÍNIMA DO MERCADO DE CAPITAIS

REGULAÇÃO MÍNIMA DO MERCADO DE CAPITAIS MERCOSUL/CMC/DEC. N 8/93 REGULAÇÃO MÍNIMA DO MERCADO DE CAPITAIS TENDO EM VISTA: o Art. 1 do Tratado de Assunção, a Decisão N 4/91 do Conselho do Mercado Comum e a Recomendação N 7/93 do Subgrupo de Trabalho

Leia mais

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS MAIO DE 2014 1 POR QUE RAZÃO O BCE COBRA UMA TAXA DE SUPERVISÃO? Ao abrigo do Regulamento (UE) n.º 1024/2013,

Leia mais

Orientações relativas à avaliação interna do risco e da solvência

Orientações relativas à avaliação interna do risco e da solvência EIOPA-BoS-14/259 PT Orientações relativas à avaliação interna do risco e da solvência EIOPA Westhafen Tower, Westhafenplatz 1-60327 Frankfurt Germany - Tel. + 49 69-951119-20; Fax. + 49 69-951119-19; email:

Leia mais

Consulta pública. Sistema de Cobertura do Risco de Fenómenos Sísmicos

Consulta pública. Sistema de Cobertura do Risco de Fenómenos Sísmicos MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Consulta pública Sistema de Cobertura do Risco de Fenómenos Sísmicos - Fundo Sísmico - Fundo de Solidariedade Outubro de 2010 1 ÍNDICE 1. Enquadramento

Leia mais

Contributos para compreender e utilizar a. Dedução por Lucros Retidos e Reinvestidos (DLRR)

Contributos para compreender e utilizar a. Dedução por Lucros Retidos e Reinvestidos (DLRR) Contributos para compreender e utilizar a Dedução por Lucros Retidos e Reinvestidos (DLRR) A Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro (Orçamento do Estado para 2014), aprovou um novo benefício fiscal ao reinvestimento

Leia mais

Decreto-Lei 187/2002, de 21 de Agosto-192 Série I-A

Decreto-Lei 187/2002, de 21 de Agosto-192 Série I-A Decreto-Lei 187/2002, de 21 de Agosto-192 Série I-A Procede à criação dos fundos de sindicação de capital de risco (FSCR) Decreto-Lei n.º 187/2002, de 21 de Agosto Nos termos da Resolução do Conselho de

Leia mais

RECOMENDAÇÃO N.º 1/2015 APLICAÇÃO DA TARIFA SOCIAL NA ELETRICIDADE E NO GÁS NATURAL

RECOMENDAÇÃO N.º 1/2015 APLICAÇÃO DA TARIFA SOCIAL NA ELETRICIDADE E NO GÁS NATURAL RECOMENDAÇÃO N.º 1/2015 APLICAÇÃO DA TARIFA SOCIAL NA ELETRICIDADE E NO GÁS NATURAL Julho de 2015 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Este documento está preparado para impressão em frente e verso

Leia mais

Novas Regras de Faturação Esclarecimento de dúvidas da sessão do dia 7 de Fevereiro de 2013

Novas Regras de Faturação Esclarecimento de dúvidas da sessão do dia 7 de Fevereiro de 2013 Novas Regras de Faturação Esclarecimento de dúvidas da sessão do dia 7 de Fevereiro de 2013 1.º - Resumo da necessidade de emissão de faturas: A ASSOCIAÇÃO: Pratica exclusivamente operações isentas de

Leia mais

Projeto de Regulamento de Concessão de Apoios. Freguesia de Fátima

Projeto de Regulamento de Concessão de Apoios. Freguesia de Fátima Projeto de Regulamento de Concessão de Apoios Freguesia de Fátima Índice Nota justificativa... 2 Capítulo I - Disposições gerais... 2 Artigo 1.º Lei habitante... 2 Artigo 2.º Objeto... 3 Artigo 3.º Âmbito

Leia mais

VICE-PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL, S.R. DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL Despacho n.º 1009/2012 de 20 de Julho de 2012

VICE-PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL, S.R. DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL Despacho n.º 1009/2012 de 20 de Julho de 2012 VICE-PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL, S.R. DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL Despacho n.º 1009/2012 de 20 de Julho de 2012 O Decreto Regulamentar n.º 84-A/2007, de 10 de dezembro, alterado pelos Decretos

Leia mais

O SEGURO DE VIDA COM COBERTURA POR SOBREVIVÊNCIA NO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO UMA ANÁLISE TRIBUTÁRIA

O SEGURO DE VIDA COM COBERTURA POR SOBREVIVÊNCIA NO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO UMA ANÁLISE TRIBUTÁRIA O SEGURO DE VIDA COM COBERTURA POR SOBREVIVÊNCIA NO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO UMA ANÁLISE TRIBUTÁRIA O presente trabalho trata do seguro de vida com cobertura por sobrevivência, com especial enfoque

Leia mais

Regulamento do Programa de Apoio à Economia e Emprego Nota Justificativa

Regulamento do Programa de Apoio à Economia e Emprego Nota Justificativa Regulamento do Programa de Apoio à Economia e Emprego Nota Justificativa Considerando que, Os Municípios dispõem de atribuições no domínio da promoção do desenvolvimento; Que para a execução das referidas

Leia mais

( ZON Optimus ou Sociedade ) Assembleia Geral Anual de 23 de abril de 2014

( ZON Optimus ou Sociedade ) Assembleia Geral Anual de 23 de abril de 2014 ZON OPTIMUS, SGPS, S.A. (Sociedade Aberta) Sede Social: Rua Actor António Silva, número 9 Campo Grande, freguesia do Lumiar, 1600-404 Lisboa Pessoa Coletiva número 504.453.513, matriculada na Conservatória

Leia mais

PLANO DE INCENTIVOS DE LONGO PRAZO - OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES

PLANO DE INCENTIVOS DE LONGO PRAZO - OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES PLANO DE INCENTIVOS DE LONGO PRAZO - OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES O presente Plano de Incentivos de Longo Prazo - Opção de Compra de Ações é regido pelas disposições abaixo e pela legislação aplicável. 1.

Leia mais

TV CABO PORTUGAL, S.A.

TV CABO PORTUGAL, S.A. Alteração da decisão de 14 de maio de 2014 relativa à transmissão para a Optimus Comunicações S.A. dos direitos de utilização de números detidos pela ZON TV CABO PORTUGAL, S.A. 1. Enquadramento Em 14 de

Leia mais

CONSIDERANDOS PROGRAMA

CONSIDERANDOS PROGRAMA PROCEDIMENTO DE HASTA PÚBLICA PARA ATRIBUIÇÃO A TÍTULO PRECÁRIO DA EXPLORAÇÃO ECONÓMICA DE UM MÓDULO DE CAFETARIA INSTALADO A SUL DO PARQUE INFANTIL EM FRENTE AO CENTRO MULTIMEIOS DE ESPINHO CONSIDERANDOS

Leia mais

Artigo 1.º. Âmbito e objeto

Artigo 1.º. Âmbito e objeto PROJETO DE REGULAMENTO DO CONCURSO PÚBLICO PARA A SELEÇÃO DE INFRAESTRUTURAS DE INVESTIGAÇÃO E SUA INTEGRAÇÃO NO ROTEIRO NACIONAL DE INFRAESTRUTURAS DE INVESTIGAÇÃO DE INTERESSE ESTRATÉGICO Artigo 1.º

Leia mais

A NOVA DIRETIVA EUROPEIA SOBRE CRÉDITO HIPOTECÁRIO

A NOVA DIRETIVA EUROPEIA SOBRE CRÉDITO HIPOTECÁRIO 19 de maio de 2014 A NOVA DIRETIVA EUROPEIA SOBRE CRÉDITO HIPOTECÁRIO 1. Enquadramento e Âmbito No passado dia 28 de fevereiro de 2014 foi publicada, no Jornal Oficial da União Europeia, a Diretiva 2014/17/EU,

Leia mais

Conselho Nacional de Supervisores Financeiros. Better regulation do sector financeiro

Conselho Nacional de Supervisores Financeiros. Better regulation do sector financeiro Conselho Nacional de Supervisores Financeiros Better regulation do sector financeiro Relatório da Consulta Pública do CNSF n.º 1/2007 1 CONSELHO NACIONAL DE SUPERVISORES FINANCEIROS RELATÓRIO DA CONSULTA

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 104/2015 de 15 de Julho de 2015

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 104/2015 de 15 de Julho de 2015 PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 104/2015 de 15 de Julho de 2015 Considerando que um dos objetivos do Programa do XI Governo Regional assenta no fomento de medidas de apoio ao

Leia mais

PLANO DE INCENTIVO DE LONGO PRAZO - OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES GOL LINHAS AÉREAS INTELIGENTES S.A.

PLANO DE INCENTIVO DE LONGO PRAZO - OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES GOL LINHAS AÉREAS INTELIGENTES S.A. PLANO DE INCENTIVO DE LONGO PRAZO - OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES DA GOL LINHAS AÉREAS INTELIGENTES S.A. aprovado pela Assembleia Geral Extraordinária realizada em 19 de outubro de 2012 1 PLANO DE INCENTIVOS

Leia mais

PLANO DE OPÇÕES DE COMPRA DE AÇÕES DA WEG S.A.

PLANO DE OPÇÕES DE COMPRA DE AÇÕES DA WEG S.A. PLANO DE OPÇÕES DE COMPRA DE AÇÕES DA WEG S.A. 1. OBJETIVO DO PLANO O Plano de Opções de Compra de Ações ( Plano ) tem por objetivo a outorga de Opções de compra de ações de emissão da WEG S.A. ( Companhia

Leia mais

ANEXO II DIAGNÓSTICOS DA AMÉRICA S.A. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES

ANEXO II DIAGNÓSTICOS DA AMÉRICA S.A. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES ANEXO II DIAGNÓSTICOS DA AMÉRICA S.A. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES O presente regulamento estabelece as regras do Plano de Opção de Compra de Ações ("Plano") da DIAGNÓSTICOS DA AMÉRICA S.A. ("Companhia"),

Leia mais

COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO CNPJ nº 50.746.577/0001-15 NIRE 35.300.177.045 Companhia Aberta

COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO CNPJ nº 50.746.577/0001-15 NIRE 35.300.177.045 Companhia Aberta COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO CNPJ nº 50.746.577/0001-15 NIRE 35.300.177.045 Companhia Aberta COSAN LOGISTICA S.A. CNPJ/MF 17.346.997/0001-39 NIRE 35.300.447.581 Companhia Aberta FATO RELEVANTE A COSAN

Leia mais

POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS

POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS 13.1 - Aspectos preliminares As demonstrações financeiras consolidadas constituem um complemento e não um substituto das demonstrações financeiras individuais

Leia mais

PROGRAMA DE OUTORGA DE OPÇÃO DE COMPRA OU SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES

PROGRAMA DE OUTORGA DE OPÇÃO DE COMPRA OU SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES PROGRAMA DE OUTORGA DE OPÇÃO DE COMPRA OU SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES O presente Programa de Outorga de Opção de Compra ou Subscrição de Ações é regido pelas disposições abaixo. 1. Conceituação 1.1. O Programa

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 9º; 18º. Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 9º; 18º. Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA 9º; 18º. Intermediação - em crédito à habitação; leasing imobiliário; conta empréstimo; crédito automóvel; produtos estruturados; leasing equipamentos e

Leia mais

Número de acções detidas detidas indirectamente % Total sobre o capital. directamente

Número de acções detidas detidas indirectamente % Total sobre o capital. directamente Estrutura Capital Salvo se indicação em contrário, as respostas reportam à situação a 31 de Dezembro do ano #### Contacto da sociedade para esclarecimento: Nome Telefone E mail Quesito Identificação da

Leia mais

Resposta da Sonaecom Serviços de Comunicações, SA (Sonaecom) à consulta pública sobre o Quadro Nacional de Atribuição de Frequências 2010 (QNAF 2010)

Resposta da Sonaecom Serviços de Comunicações, SA (Sonaecom) à consulta pública sobre o Quadro Nacional de Atribuição de Frequências 2010 (QNAF 2010) Resposta da Sonaecom Serviços de Comunicações, SA (Sonaecom) à consulta pública sobre o Quadro Nacional de Atribuição de Frequências 2010 (QNAF 2010) I. Introdução O espectro radioeléctrico é um recurso

Leia mais

CIRCULAR N.º 6/2013, DE 3 DE OUTUBRO QUESTIONÁRIO SOBRE A GESTÃO DA CONTINUIDADE DE NEGÓCIO NO SETOR SEGURADOR E DOS FUNDOS DE PENSÕES

CIRCULAR N.º 6/2013, DE 3 DE OUTUBRO QUESTIONÁRIO SOBRE A GESTÃO DA CONTINUIDADE DE NEGÓCIO NO SETOR SEGURADOR E DOS FUNDOS DE PENSÕES CIRCULAR N.º 6/2013, DE 3 DE OUTUBRO QUESTIONÁRIO SOBRE A GESTÃO DA CONTINUIDADE DE NEGÓCIO NO SETOR SEGURADOR E DOS FUNDOS DE PENSÕES A gestão da continuidade de negócio constitui um importante fator

Leia mais

VALE EMPREENDEDORISMO

VALE EMPREENDEDORISMO V A L E E M P R E E N D E D O R I S M O Page 1 VALE EMPREENDEDORISMO (PROJETOS SIMPLIFICADOS DE EMPREENDEDORISMO) Março 2015 V A L E E M P R E E N D E D O R I S M O Pag. 2 ÍNDICE 1. Enquadramento... 3

Leia mais

ESTATUTO SOCIAL DO CLUBE DE INVESTIMENTO "NOVO LEBLON"

ESTATUTO SOCIAL DO CLUBE DE INVESTIMENTO NOVO LEBLON ESTATUTO SOCIAL DO CLUBE DE INVESTIMENTO "NOVO LEBLON" I - Denominação e Objetivo ARTIGO 1º - O Clube de Investimento Novo Leblon, doravante designado Clube é constituído por número limitado de membros

Leia mais

TELEFONES: (0XX11) 3175 5351 Mesa de Operações FAX: (0XX11) 3283 5849

TELEFONES: (0XX11) 3175 5351 Mesa de Operações FAX: (0XX11) 3283 5849 REGRAS E PARÂMETROS DE ATUAÇÃO BM&F TELEFONES: (0XX11) 3175 5351 Mesa de Operações FAX: (0XX11) 3283 5849 ALFA CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS S.A. Nº 04, com sede no Município de São Paulo,

Leia mais

Principais alterações na Lei das Sociedades por Ações introduzidas pela Lei nº 12.431, de 27 de junho de 2011

Principais alterações na Lei das Sociedades por Ações introduzidas pela Lei nº 12.431, de 27 de junho de 2011 Setembro de 2011 Ano 02 nº 011 Principais alterações na Lei das Sociedades por Ações introduzidas pela Lei nº 12.431, de 27 de junho de 2011 Em 27 de junho de 2011, o Congresso Nacional publicou a Lei

Leia mais

Preenchimento da Declaração Modelo 3 de IRS de 2015

Preenchimento da Declaração Modelo 3 de IRS de 2015 Preenchimento da Declaração Modelo 3 de IRS de 2015 O NOVO BANCO vem prestar alguns esclarecimentos que considera úteis para o preenchimento da declaração Modelo 3 de IRS, tomando por base a informação

Leia mais

. VALORES MOBILIÁRIOS

. VALORES MOBILIÁRIOS . VALORES 2.. V MOBILIÁRIOS 2. Valores Mobiliários O QUE SÃO VALORES MOBILIÁRIOS? Valores mobiliários são documentos emitidos por empresas ou outras entidades, em grande quantidade, que representam direitos

Leia mais

Informações Fundamentais ao Investidor PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO

Informações Fundamentais ao Investidor PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO BiG Alocação Fundo Autónomo: BiG Alocação Dinâmica Todos os Investimentos têm risco Entidade gestora: Real Vida Seguros, S.A. Avenida de França, 316 2º, Edifício Capitólio 4050-276 Porto Portugal Advertências

Leia mais

CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE ENERGIA ELÉTRICA UNIDADES DE MINIPRODUÇÃO

CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE ENERGIA ELÉTRICA UNIDADES DE MINIPRODUÇÃO CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE ENERGIA ELÉTRICA UNIDADES DE MINIPRODUÇÃO Entre [ ]., com sede em [ ], matriculada na Conservatória do Registo Comercial de [ ], com o número de matrícula e pessoa coletiva

Leia mais

MUNICIPIO DE REDONDO NORMAS DE ALIENAÇÃO DE LOTES DA ZONA INDUSTRIAL DE REDONDO - 2ª FASE CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

MUNICIPIO DE REDONDO NORMAS DE ALIENAÇÃO DE LOTES DA ZONA INDUSTRIAL DE REDONDO - 2ª FASE CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS NORMAS DE ALIENAÇÃO DE LOTES DA ZONA INDUSTRIAL DE REDONDO - 2ª FASE CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º Âmbito de aplicação O presente documento tem por objetivo o estabelecimento das regras e condições

Leia mais

COMISSÃO DE VENCIMENTOS DA SONAE - SGPS, SA

COMISSÃO DE VENCIMENTOS DA SONAE - SGPS, SA Ponto n.º 4 Exmo. Senhor Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Sonae - SGPS, SA Lugar do Espido, Via Norte 4471-909 Maia A Comissão de Vencimentos propõe à Assembleia Geral que delibere aprovar, nos

Leia mais

ASSEMBLEIA GERAL DE ACCIONISTAS DE 25 DE JUNHO DE 2013 PONTO UM DA ORDEM DO DIA

ASSEMBLEIA GERAL DE ACCIONISTAS DE 25 DE JUNHO DE 2013 PONTO UM DA ORDEM DO DIA BANIF BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL, S.A. Sociedade Aberta Matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Funchal Sede social: Rua de João Tavira, n.º 30, 9004-509, Funchal Capital social: 1.270.000.000,00

Leia mais

REGULAMENTO DA ÁREA MÉDICA DOS SERVIÇOS SOCIAIS DA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

REGULAMENTO DA ÁREA MÉDICA DOS SERVIÇOS SOCIAIS DA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA REGULAMENTO DA ÁREA MÉDICA DOS SERVIÇOS SOCIAIS DA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA Índice Capítulo I Disposições gerais Secção I Noção, âmbito e objectivos Art.º 1 - Noção e âmbito material Art.º 2 - Objectivos

Leia mais

REAL PPR Condições Gerais

REAL PPR Condições Gerais Entre a, adiante designada por Segurador, e o Tomador do Seguro identificado nas Condições Particulares, estabelece-se o presente contrato de seguro que se regula pelas Condições Particulares e desta apólice,

Leia mais

Política de Divulgação de Atos ou Fatos Relevantes da Quality Software S.A. ( Política de Divulgação )

Política de Divulgação de Atos ou Fatos Relevantes da Quality Software S.A. ( Política de Divulgação ) Política de Divulgação de Atos ou Fatos Relevantes da Quality Software S.A. ( Política de Divulgação ) Versão: 1.0, 08/03/2013 Fatos Relevantes v 1.docx 1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO... 3 2. PESSOAS SUJEITAS

Leia mais

ESTATUTO SOCIAL DO CLUBE DE INVESTIMENTO SINERGIA

ESTATUTO SOCIAL DO CLUBE DE INVESTIMENTO SINERGIA ESTATUTO SOCIAL DO CLUBE DE INVESTIMENTO SINERGIA I Denominação e Objetivo Artigo 1º O Clube de Investimento SINERGIA é constituído por número limitado de membros que têm por objetivo a aplicação de recursos

Leia mais

ANEXO REGULAMENTO DELEGADO (UE) N.º /..DA COMISSÃO

ANEXO REGULAMENTO DELEGADO (UE) N.º /..DA COMISSÃO COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 8.10.2014 C(2014) 7117 final ANNEX 1 ANEXO REGULAMENTO DELEGADO (UE) N.º /..DA COMISSÃO que completa a Diretiva 2013/36/UE do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «21. O sistema de intermediação financeira é formado por agentes tomadores e doadores de capital. As transferências de recursos entre esses agentes são

Leia mais

Audição da CIP na Comissão de Trabalho e Segurança Social 27 de janeiro de 2016

Audição da CIP na Comissão de Trabalho e Segurança Social 27 de janeiro de 2016 Audição da CIP na Comissão de Trabalho e Segurança Social 27 de janeiro de 2016 Bom dia a todos. São vários os projetos de diploma que aqui nos trazem, mas que, de um modo geral, se podem aglutinar em

Leia mais

O SMMP oferece aos seus associados uma apólice de Internamento Hospitalar, com as seguintes características:

O SMMP oferece aos seus associados uma apólice de Internamento Hospitalar, com as seguintes características: SEGUROS E ASSISTÊNCIA MÉDICA DOS ASSOCIADOS DO SMMP RESUMO 2015 SEGURO DE INTERNAMENTO HOSPITALAR O SMMP oferece aos seus associados uma apólice de Internamento Hospitalar, com as seguintes características:

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 841

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 841 Directriz de Revisão/Auditoria 841 1 Dezembro de 2001 Verificação das Entradas em Espécie para Realização de Capital das Sociedades ÍNDICE Parágrafos INTRODUÇÃO 1-6 OBJECTIVO 7-8 PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO

Leia mais