CONCURSO DE POESIA 2015

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Estela Barreto Morais
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1 Certificados de Participação CONCURSO DE POESIA 2015 Filipa Marques da Costa Carla Susana Almeida Rocha Ana Rita de Almeida Lopes Martins da Cunha Marta Hermínia Viana Guerra Anjos Oliveira Santos António Manuel Rodrigues Martins João Manuel da Cruz Tavares Maria de Fátima Coelho Pinto Achando Maria Carolina Fernandes Oliveira Francisco Miguel Faria Malveira João Rodrigo Marques Turma 6 (4º Ano), de EB de Fradelos Cândido Rodrigo Pereira Marques Igor Miguel de Jesus Oliveira Sérgio Gabriel Martins Tavares Guilherme dos Ramos Coutinho Marta Carolina Pires Bastos Sara Raquel Marques Ferreira Mariana Faria Oliveira Joana Martins Dias Gabriela Ferreira Ângera Miguel Ângelo Coelho Marques José Francisco Silva Santiago Rodrigo Coelho

Rodrigo Marques Turma 6 (4º Ano), de EB de Fradelos Cândido Rodrigo Pereira Marques Igor Miguel de Jesus Oliveira Sérgio Gabriel Martins Tavares Guilherme dos Ramos Coutinho Marta

2 RESULTADOS Vencedor (Escalão A) Turma 6 (3º Ano), de EB Fradelos Menção Honrosa (Escalão B) Maria Miguel Santos Gomes Vencedor (Escalão D) Jónatas Eduardo Santos Pereira Vencedor (Escalão E) José Paulo Neves Lourenço Menção Honrosa (Escalão E) José Altino Bastos Pires José Paulo Neves Lourenço Poema Alma Portuguesa Poema Aterra onde eu nasci Poema Desumidificador Poema Linda Terra. Boa Gente Poema Minha terra, minhas palavras Palavras da nossa terra no mundo

Honrosa (Escalão E) José Altino Bastos Pires José Paulo Neves Lourenço Poema Alma Portuguesa Poema Aterra onde eu

3 VENCEDOR (ESCALÃO A) Turma 6 (3º Ano), de EB Fradelos Alma Portuguesa Portugal país de marinheiros E de destemidos aventureiros De norte a sul mares navegados Por algarvios, alfacinhas e tripeiros. Pelos quatro cantos do mundo Levamos a língua, o artesanato e as tradições O ouro, a prata e as especiarias Trouxeram para cá aos milhões. Dos Açores das Furnas, os cozidos Da Madeira o bolo de mel e as flores Em Aveiro os ovos moles e da Ria os ares De Fradelos a regueifa e os rojões bem comidos. Para os gulosos a trouxa de ovos de Alcobaça Em Santarém a sopa de pedra tem a sua graça Açorda para o alentejano é lei Bem como, para Portugal o bolo-rei. Muito mais temos para dar Desde o galo de Barcelos a cantar O calçado para sapatear E os bordados para encantar. Do tradicional tapete de Arraiolos e do folclore À modernização dos trabalhos em cortiça Muito o português trabucou Para ao mundo mostrar o quanto andou.

Dos Açores das Furnas, os cozidos Da Madeira o bolo de mel e as flores Em Aveiro os ovos moles e da Ria os ares De Fradelos a regueifa e os rojões bem comidos.

4 MENÇÃO HONROSA (ESCALÃO B) Maria Miguel Santos Gomes A terra onde nasci A terra onde nasci nem sempre foi o que é cresceu como cresci mas também já foi bébé. De vila já foi tratada, hoje tratam-na por cidade; contudo sempre amada por gente de vontade. Esta terra que adoro, de seu nome Albergaria só por ela,sei que choro só ela me dá alegria. Todos os monumentos me trazem alegria, muitos sentimentos que me lembram Albergaria. Raínha D.Tereza que por aqui passou ficou encantada com a beleza do lugar que visitou. Temos a nossa lenda de uma velhinha perdida que numa noite fria fora esquecida.

Esta terra que adoro, de seu nome Albergaria só por ela,sei que choro só ela me dá alegria.

5 E neste sentimento profundo me orgulho de levar palavras a todo o mundo para albergaria louvar...

6 VENCEDOR (ESCALÃO D) Jónatas Eduardo Santos Pereira desumidificador vou sorrir por não ter motivo que é o melhor motivo para sorrir por não me lembrar no momento e, no entanto, a essência estar cá dentro a puxar a alavanca do sorriso e, assim, ir sorrindo anexando o afeto para estas gentes num U feito de lábios. espalhar pelo mundo o que esta terra me espelhou num colar de dentes. até ficava por casa mas há muita chuva lá fora e eu tenho de sair para ir sorrir. é como outra tarefa importante - uma responsabilidade para que as pessoas achem que é tolice e de o acharem sorrirem e perpetuarem o movimento. não passa de uma devolução

espalhar pelo mundo o que esta terra me espelhou num colar de dentes. até ficava por casa mas há muita chuva lá fora e eu tenho de sair para ir sorrir.

7 estou a reaver-lhes um sorriso que perderam para mim num dia que eu já nem me lembro e que eles também não. dá gozo pagar destas dívidas sorver a humidade dessas almas por enxugar semear o céu em todos os que nesta terra me criaram, também aqueles que nem sabem que o fizeram porque esta terra é gente o resto é patamar que calcam que usam para partilhar só porque ocupamos espaços e precisamos de espaço para sorrir. é tudo pelo sorriso que tudo está aqui e, às vezes, ainda perdemos tempo em desfazê-lo, pô-lo para baixo. quando a crise, armada em educada, bate à porta, o melhor é sorrir para não chorar porque chorar amolece disseram-me vós e disseram-no bem pois quando o disseram sorriam um sorriso que exalava saber.

terra é gente o resto é patamar que calcam que usam para partilhar só porque ocupamos espaços e precisamos de espaço para sorrir.

8 quero ter rugas bonitas como as vossas geometrias de felicidade estampadas assim, com um sorriso mostrar a linha desta terra ao mundo e ser um mundo nesta terra.

9 VENCEDOR (ESCALÃO E) José Paulo Neves Lourenço LINDA TERRA. BOA GENTE Palavras da nossa terra no mundo Falam de amor, não de guerra E do humanismo profundo Que Albergaria, em si, já encerra. Bendita sejais, D. Teresa Saibamos honrar tua memória Que não sendo portuguesa Fez portuguesa a nossa história. Senhor de Osseloa, criai No lugar ao cimo da estrada Casa para quem vem e vai Doentes e gente boa sem nada. Ai que os Franceses já aí vêm Para pôr os pés na estrada Mas nem tudo lhes corre bem Pois há contenda pegada. Não assentaram arraiais Estes maltratados Franceses, Fugindo por entre os pinhais Dos intrépidos Portugueses. E lá longe, Napoleão Não festejou de alegria Porque nem a terceira invasão Vergou esta nobre Nação

Teresa Saibamos honrar tua memória Que não sendo portuguesa Fez portuguesa a nossa história.

10 Ou as gentes d Albergaria. Nem mesmo cabeças cortadas Fizeram perder a voz ao povo Ou a força das palavras semeadas Na esperança de um Portugal novo. Albergaria tem passado e presente E belas páginas de história. Terá futuro, certamente, Porque os feitos da sua gente Dar-lhe-ão mais fama e glória.

palavras semeadas Na esperança de um Portugal novo.

11 MENÇÃO HONROSA (ESCALÃO E) José Altino Bastos Pires Minha terra, minhas palavras São minhas só minhas as mãos que escrevem estas palavras e delas fazem o perfume desta terra da qual parto Não vou só nem me perco levo comigo todas as letras de que és feita porque é nelas que desenho as saudades e aperto as vozes quando houver ainda muito para te amar São palavras que me fazem parte de ti sempre que o sol não se põe e as luas não descansam nas águas que ardentemente te banham São palavras que matam a ausência e a distância, são palavras que lembram os beirais e a memória das tardes São também os lugares onde os pássaros retêm os sons e o cheiro das manhãs

ainda muito para te amar São palavras que me fazem parte de ti sempre que o sol não se põe e as luas não descansam nas águas que ardentemente te banham São palavras

12 Distante ou perto, cinza ou esperança, seja o que fores em cada dia que te perco acordam as palavras dentro da minha boca És terra que ficas resta-me longe de ti este amor desconcertante e dar teu nome ao mundo.

dentro da minha boca És terra que ficas resta-me

13 MENÇÃO HONROSA (ESCALÃO E) José Paulo Neves Lourenço PALAVRAS DA NOSSA TERRA NO MUNDO Há palavras capazes de transformar o mundo Num imenso mar de palavras, Que ora se espraiam em mansos areais De tons quentes e maternais Ora se lançam sobre a pacatez das arribas Cinzentas de tão violentas arremetidas Há palavras que são um mundo De significados e afetos E é no desconstruir dos conceitos Que nos sentimos satisfeitos Ou ainda mais inquietos As palavras da nossa terra no mundo Falam de todos e de tudo, Num significado tão profundo Que dá ideia que o mundo Sem elas seria mudo. As palavras sabem tão bem São tão boa companhia, Que é feliz o que tem No coração e nos lábios Albergaria.

significados e afetos E é no desconstruir dos conceitos Que nos sentimos satisfeitos Ou ainda mais inquietos As palavras da nossa terra no mundo Falam de todos e de tudo,

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