Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Torres Novas

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1 Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Torres Novas Parte I Enquadramento geral do plano Câmara Municipal de Torres Novas Data: Abril de 2014 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE TORRES NOVAS PARTE 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO Página 1 /25

2 FICHA TÉCNICA ELABORAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PLANO PARTE 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO PARTE 2 ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA PARTE 3 ÁREAS DE INTERVENÇÃO Rua do Conde, TORRES NOVAS METACORTEX, S.A. Rua Soares Passos 10-B, LISBOA PARTE 4 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR Secção 1 Sistema Nacional de Proteção Civil Secção 3 Informação de Apoio Rua do Conde, TORRES NOVAS METACORTEX, S.A. Rua Soares Passos 10-B, LISBOA Secção 2 Análise de Riscos Rua do Conde, TORRES NOVAS CEGOT- Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território Faculdade de Letras, Colégio de S. Jerónimo, COIMBRA METACORTEX, S.A. Rua Soares Passos 10-B, LISBOA Responsável pela Proteção Civil Pedro Ferreira (desde Setembro de 2013) António Rodrigues (até Setembro de 2013) Equipa técnica Francisco Paiva (até Setembro de 2013) Ana Sofia Ligeiro Irene Pecegueiro Apoio administrativo Elisabete Silva Santos Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas Coordenador do Serviço Municipal de Proteção Civil Gabinete SIG Departamento de Administração Urbanística Lic. Geografia (FLUC); Pós-graduação em Gestão e Conservação da Natureza (UALG); Pós-graduação em Geografia, geografia Física, Ambiente e Ordenamento do Território (FLUC) Gabinete SIG Departamento de Administração Urbanística Lic. Eng. Florestal (ISA-UTL) Serviço Municipal de Proteção Civil Página 2 /25 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE TORRES NOVAS PARTE 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO

3 METACORTEX, S.A. Direção técnica António Macedo (desde 2011) José Sousa Uva (até 2011) Gestora de projeto Marlene Marques Co-gestor de projeto Tiago Pereira da Silva Equipa técnica Andreia Malha Carlos Caldas João Moreira Mafalda Rodrigues Marlene Marques Paula Amaral Sónia Figo Tiago Pereira da Silva Lic. Eng. Florestal (ISA-UTL) Lic. Eng. Florestal (ISA-UTL); Mestre em Recursos Naturais (ISA-UTL) [cédula profissional n.º 38804] Lic. Eng. Florestal (ISA-UTL); Mestre em Georrecursos (IST-UTL) Lic. Eng. Florestal (ISA-UTL) Lic. Geografia e Desenvolvimento Regional (ULHT) Lic. Eng. Florestal (ISA-UTL); MBA (UCP) Lic. Eng. Florestal (ISA-UTL) Lic. Eng. Florestal (ISA-UTL) Lic. Eng. Florestal (ISA-UTL); Mestre em Georrecursos (IST-UTL) Lic. Eng. Florestal (ISA-UTL) Lic. Eng. dos Recursos Florestais (ESAC-IPC) Lic. Eng. Florestal (ISA-UTL) CEGOT Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território Coordenação Lúcio Sobral da Cunha Equipa técnica Alexandre Tavares Cátia Leal Norberto Santos Pedro Santos Doutor em Geografia Física (FLUC) Doutor em Engenharia Geológica, ramo de Geologia do Ambiente e Ordenamento (FLUC) Lic. Geografia, área de especialização em Ambiente e Desenvolvimento (FLUC), com Pós-Graduação em Geografia Física, Ambiente e Ordenamento do Território. Doutor em Geografia Humana (FLUC) Lic. Geografia Física (FLUC), Mestre em Geociências (FLUC) PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE TORRES NOVAS PARTE 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO Página 3 /25

4 ÍNDICE Ficha Técnica...2 Índice...4 Índice de Tabelas...4 Índice de Figuras...4 Acrónimos...5 Parte I Enquadramento geral do plano...6 Parte II Organização da resposta...6 Parte III Áreas de intervenção...6 Parte IV - Informação complementar Introdução Âmbito de aplicação Objectivos gerais Enquadramento legal Antecedentes do processo de planeamento Articulação com instrumentos de planeamento e ordenamento do território Activação do plano Competência para a activação do plano Critérios para a activação do plano Programa de exercícios ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1. Exercícios de emergência em que os agentes de protecção civil e o SMPC de Torres Novas participaram até à data de elaboração do Plano Tabela 2. Critérios para a definição do grau de gravidade Tabela 3. Critérios para a activação do PMEPCTN, de acordo com o grau de gravidade e de probabilidade da ocorrência Tabela 4. Calendarização dos exercícios de emergência ( ) ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1. Riscos de origem natural, tecnológica e mista analisados no âmbito do PMEPCTN... 9 Figura 2. Legislação específica de diferentes áreas relacionadas com a prevenção de riscos naturais, tecnológicos e mistos... Erro! Marcador não definido. Figura 3. Critérios para a activação do PMEPCTN Página 4 /25 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE TORRES NOVAS PARTE 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO

5 Figura 4. Esquema relativo ao aperfeiçoamento dos exercícios de emergência ACRÓNIMOS ANPC - Autoridade Nacional de Proteção Civil APA Agência Portuguesa do Ambiente BVT - Corpo de Bombeiros Voluntários Torrejanos CCON - Centro de Coordenação Operacional Nacional CDOS - Comando Distrital de Operações de Socorro CMPC - Comissão Municipal de Proteção Civil CMTN - Câmara Municipal de Torres Novas CNPC - Comissão Nacional de Proteção Civil COM - Comandante Operacional Municipal CPX - Comand Post Exercise DAU - Departamento de Administração Urbanística DFCI - Defesa da Floresta Contra Incêndios DGS - Direcção-Geral de Saúde GNR Guarda Nacional Republicana ICNF Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas IM - Instituto de Meteorologia LivEx - Live Exercise LNEG - Laboratório Nacional de Energia e Geologia PBH - Plano de Bacia Hidrográfica PDEPCS - Plano Distrital de Emergência de Proteção Civil de Santarém PDM - Plano Diretor Municipal PMDFCI Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios PME Plano Municipal de Emergência PMEPC - Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil PMEPCTN - Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Torres Novas PROT - Plano Regional de Ordenamento do Território PSP Polícia de Segurança Pública SIG Sistema de Informação Geográfica SIOPS - Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro SMPC - Serviço Municipal de Proteção Civil PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE TORRES NOVAS PARTE 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO Página 5 /25

6 Parte I Enquadramento geral do plano Parte II Organização da resposta Parte III Áreas de intervenção Parte IV - Informação complementar Página 6 /25 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE TORRES NOVAS PARTE 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO

7 1. INTRODUÇÃO Cada vez mais a organização da sociedade se torna complexa, encontrando-se sujeita a riscos de ordem diversa que provocam um maior ou menor grau de perturbação de acordo com a menor ou maior preparação da sociedade face a estes fenómenos. De acordo com a Lei de Bases da Proteção Civil (Lei n.º 27/2006, de 3 de Julho), a proteção civil é a atividade desenvolvida pelo Estado, Regiões Autónomas e autarquias locais, pelos cidadãos e por todas as entidades públicas e privadas com a finalidade de prevenir riscos coletivos inerentes a situações de acidente grave ou catástrofe, de atenuar os seus efeitos e proteger e socorrer as pessoas e bens em perigo quando aquelas situações ocorram. O Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Torres Novas, adiante designado por PMEPCTN, enquadra-se na designação de plano geral, isto é, a sua elaboração permite enfrentar a generalidade das situações de emergência que se admitem para o concelho. Com a elaboração do PMEPCTN pretende-se clarificar e definir as atribuições e responsabilidades que competem a cada um dos agentes de proteção civil intervenientes em situações de emergência de proteção civil, suscetível de afetar pessoas, bens ou o ambiente. Um dos principais objetivos tidos em conta na elaboração do PMEPCTN foi a sua adequação às necessidades operacionais do concelho, tendo-se para tal procedido a uma recolha criteriosa e rigorosa de informação no âmbito da análise de riscos, a avaliação de meios e recursos disponíveis e a clarificação dos conceitos e procedimentos a adotar. Por outro lado, com o intuito de tornar o PMEPCTN um documento estruturante foi dada especial importância às indicações de cariz operacional, garantindo sempre a sua flexibilidade adaptabilidade à multiplicidade de situações que possam surgir. Paralelamente, a elaboração deste Plano funciona como um instrumento de apoio à organização, calendarização e definição de objetivos no que se refere a exercícios de proteção civil a realizar. O PMEPCTN tem no Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas a figura de Diretor do Plano, sendo que o mesmo poderá ser substituído pelo Vice-Presidente da Câmara Municipal, caso, por algum motivo, se encontre impossibilitado de exercer as suas funções. Dos diferentes princípios especiais pelos quais as atividades de proteção civil se devem reger e que o PMEPCTN adota, merecem especial referência o princípio de prevenção e precaução, segundo o qual os riscos devem ser antecipados de forma a eliminar as suas causas ou reduzir as suas consequências, e o princípio da unidade de comando, que determina que todos os agentes atuam, no plano operacional, articuladamente sob um comando único, sem prejuízo da respetiva dependência hierárquica e funcional. PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE TORRES NOVAS PARTE 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO Página 7 /25

8 A organização do PMEPCTN reflete precisamente o estabelecimento daqueles princípios, em que: Na Parte I apresenta-se o enquadramento do Plano em termos legais e relativamente a outros instrumentos de planeamento e gestão do território, e abordam-se as questões relacionadas com a sua ativação. Definem-se os mecanismos que permitem a otimização da gestão dos meios e recursos existentes no concelho através da organização de exercícios de emergência. Na Parte II do Plano aborda-se o ponto referente à organização da resposta e áreas de intervenção, define-se o quadro orgânico e funcional da Comissão Municipal de Proteção Civil (CMPC) a convocar na iminência ou ocorrência de situações de acidente grave ou catástrofe, bem como o dispositivo de funcionamento e coordenação das várias forças e serviços a mobilizar em situação de emergência. Na Parte III referem-se as diversas áreas de intervenção, entidades envolvidas e formas de atuação. Na Parte IV, relativa à informação complementar, apresenta-se uma caracterização do concelho. Identificam-se os diferentes riscos a que o concelho de Torres Novas se encontra sujeito, avaliando-se a probabilidade da sua ocorrência e os danos que lhes poderão estar associados. Indicam-se os contactos das várias entidades e respetivos intervenientes, bem como, o inventário de meios e recursos disponíveis para responder a situações de emergência, para além de modelos a nível documental de controlo e registo. O PMEPCTN entra formalmente em vigor, para efeitos de execução, planeamento de tarefas e análise dos meios e recursos existentes, no primeiro dia útil seguinte ao da publicação da deliberação de aprovação no Diário da República e será revisto, no mínimo, de 2 em 2 anos ou atualizado sempre que se considere necessário. Após o PMEPCTN estar aprovado, a Câmara Municipal de Torres Novas dispõe de um prazo de 180 dias para realizar um exercício de teste ao Plano. Ao longo da elaboração do Plano surgiram algumas contrariedades, como é exemplo a dificuldade da análise do histórico de ocorrência de emergência para um período superior a 10 anos. Adicionalmente, o facto do anterior Plano Municipal de Emergência nunca ter sido ativado faz com que não seja possível analisar a eficiência dos processos e procedimentos nele previstos, assim como a adequabilidade e eficácia dos meios materiais e humanos disponíveis. Desta forma, não é possível incorporar sugestões de carácter operacional resultantes de situações de emergência ocorridas no concelho de Torres Novas. Página 8 /25 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE TORRES NOVAS PARTE 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO

9 2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO O PMEPCTN é um Plano de âmbito municipal, elaborado pela Câmara Municipal de Torres Novas (CMTN), mediante parecer prévio da Comissão Municipal de Proteção Civil e da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) e aprovado pela Comissão Nacional de Proteção Civil (CNPC). O PMEPCTN abrange uma área total de aproximadamente 270 km 2, que se encontra dividida em 10 freguesias (Mapa 1 - Secção II da Parte IV). O concelho de Torres Novas localiza-se no distrito de Santarém. Relativamente à Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos (NUTS) de nível II e III, o concelho encontra-se inserido na região Centro e na sub-região do Médio Tejo. Na Figura 1 encontram-se identificados os riscos naturais, tecnológicos e mistos que possam ocorrer no concelho, analisados no âmbito do PMEPCTN (Ponto 5 da Secção II -Parte IV). RISCOS DO CONCELHO DE TORRES NOVAS RISCOS NATURAIS RISCOS TECNOLÓGICOS Sismos Cheias e inundações Movimentos de massa Ventos fortes, tornados e ciclones violentos Secas Ondas de calor Vagas de frio Incêndios urbanos Colapso/estrago avultado em edifícios Acidentes industriais Acidentes em infraestruturas hidráulicas Acidentes viários e aéreos Transporte de mercadorias perigosas Concentrações humanas Terrorismo Contaminação da rede pública de abastecimento de água RISCOS MISTOS Incêndios florestais Figura 1. Riscos de origem natural, tecnológica e mista analisados no âmbito do PMEPCTN PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE TORRES NOVAS PARTE 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO Página 9 /25

10 3. OBJECTIVOS GERAIS O PMEPCTN, de cariz geral, encontra-se sujeito a atualização periódica e deve ser objeto de exercícios frequentes com vista a testar a sua operacionalidade. O PMEPCTN tem como principais objetivos: Providenciar, através de uma resposta concertada, as condições e os meios indispensáveis à minimização dos efeitos adversos de um acidente grave ou catástrofe; Definir as orientações relativamente ao modo de atuação dos vários organismos, serviços e estruturas a empenhar em operações de proteção civil; Definir a unidade de direção, coordenação e comando das ações a desenvolver; Coordenar e sistematizar as ações de apoio, promovendo maior eficácia e rapidez de intervenção das entidades intervenientes; Inventariar os meios e recursos disponíveis para acorrer a um acidente grave ou catástrofe; Minimizar a perda de vidas e bens, atenuar ou limitar os efeitos de acidentes graves ou catástrofes e restabelecer o mais rapidamente possível, as condições mínimas de normalidade; Assegurar a criação de condições favoráveis ao empenhamento rápido, eficiente e coordenado de todos os meios e recursos disponíveis num determinado território, sempre que a gravidade e dimensão das ocorrências justifique a ativação do PMEPCTN; Habilitar as entidades envolvidas no plano a manterem o grau de preparação e de prontidão necessário à gestão de acidentes graves ou catástrofes; Promover a informação das populações através de ações de sensibilização, tendo em vista a sua preparação, a assunção de uma cultura de autoproteção e a colaboração na estrutura de resposta à emergência. O bom funcionamento do Plano e das suas medidas depende da concretização de cada um dos objetivos, pelo que deverá ser alvo constante de melhorias de acordo com a experiência que vai sendo adquirida ao longo da sua vigência. Página 10 /25 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE TORRES NOVAS PARTE 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO

11 4. ENQUADRAMENTO LEGAL A elaboração do PMEPCTN, assim como a sua execução, encontram-se regulamentados por legislação diversa, que vai desde a organização da atividade das entidades com responsabilidades no âmbito de proteção civil, passando pelas normas a seguir na elaboração do Plano, até à legislação relativa à segurança de diferentes tipos de infraestruturas. Neste ponto faz-se referência à legislação estruturante que sustenta a elaboração do Plano. No entanto, no Ponto 8 da Secção III - Parte IV do PMEPCTN, encontra-se referenciada a listagem dos diplomas legais relevantes para efeitos do Plano ou que poderão proporcionar a obtenção de informação complementar no âmbito da proteção civil. Lei de Bases da Proteção Civil [Lei n.º 27/2006, de 3 de Julho e Declaração de Retificação n.º 46/2006 de 7 de Agosto], com as alterações introduzidas pela Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de novembro. Enquadramento institucional e operacional da proteção civil no âmbito municipal, organização do serviço municipal de proteção civil e competências do comandante operacional municipal [Lei n.º 65/2007, de 12 de Novembro, alterada no art.º 6.º pelo Decreto-Lei n.º 114/2011, de 30 de novembro]. Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro - SIOPS [Decreto-Lei n.º 72/2013, de 31 de maio, que procede à segunda alteração e republica o Decreto-Lei n.º 134/2006, de 25 de Julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 114/2011, de 30 de Novembro, que institui o SIOPS]. Critérios e normas técnicas para a elaboração e operacionalização de planos de emergência de proteção civil [Resolução da Comissão Nacional de Proteção Civil n.º 25/2008, de 18 de Julho]. Modelo de Organização da ANPC [Decreto-Lei n.º 75/2007, de 29 de Março, alterado pelo Decreto-Lei n.º 73/2012, de 26 de Março e revogado pelo Decreto-Lei n.º 73/2013, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 163/2014, de 31 de outubro]. PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE TORRES NOVAS PARTE 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO Página 11 /25

12 5. ANTECEDENTES DO PROCESSO DE PLANEAMENTO Neste ponto aborda-se o historial de planeamento de emergência de âmbito municipal, de cariz geral, tendo como objetivo identificar as principais omissões de forma a colmatar lacunas identificadas em situações de emergência anteriores e atualizar a informação. Dos antecedentes do processo de planeamento de emergência do concelho de Torres Novas, evidencia-se o seguinte histórico: Versões anteriores do Plano e respetivas datas de aprovação A anterior versão do Plano Municipal de Emergência de Torres Novas foi aprovado em reunião pública celebrada a 28 de Janeiro de 1997 e aprovado pela Comissão Nacional de Proteção Civil a 4 de Novembro de Anteriores ativações do Plano O anterior Plano Municipal de Emergência de Torres Novas nunca foi ativado. Exercícios de teste ao Plano os agentes de proteção civil do concelho e o Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC) têm vindo a realizar e/ou participar em exercícios de emergência (Tabela 1) com o objetivo de preparar meios humanos e materiais para a ocorrência de diferentes tipos de eventos. No entanto importa fazer a ressalva que os exercícios de emergência realizados anteriormente não se enquadram no âmbito da ativação do PMEPCTN. De facto, os exercícios que visam colocar à prova os procedimentos definidos no PMEPCTN não só poderão incorporar em simultâneo vários exercícios desse tipo, como obrigam a uma intervenção da CMPC (o que não ocorreu nos exercícios realizados anteriormente, onde apenas alguns agentes de proteção civil participaram). Tabela 1. Exercícios de emergência em que os agentes de proteção civil e o SMPC de Torres Novas participaram até à data de elaboração do Plano TIPO DE RISCO ACIDENTE RODOVIÁRIO ACIDENTE RODOVIÁRIO INCÊNDIO FLORESTAL INCÊNDIO URBANO TIPO DE EXERCÍCIO Livex Livex Livex Livex CENÁRIO DATA ENTIDADES ENVOLVIDAS Acidente de Viação com um autocarro Escolar na Av. Andrade Corvo. Acidente de Viação envolvendo um Veículo Pesado na Av. Andrade Corvo. Incêndio florestal com salvamento de pessoas isoladas. O Exercício foi realizado no Arrife da Serra de Aire. Incêndio em Sala de aulas no 3º piso da Escola ES/3 Maria Lamas com salvamento de sinistrados e evacuação total da Escola BVT PSP SMPC BVT PSP SMPC BVT SMPC BVT PSP SMPC Conselho Diretivo da Escola Maria Lamas. A presente atualização do PME de Torres Novas visa a supressão das fragilidades e insipiências através da definição dos critérios e normas técnicas a adotar para a elaboração e operacionalização do PMEPCTN e a Página 12 /25 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE TORRES NOVAS PARTE 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO

13 adequação do plano ao novo enquadramento legal do Sistema de Proteção Civil. É importante ainda referir-se que o presente Plano vai permitir a validação dos locais e dos riscos caracterizados na versão anterior, bem como a realização da análise de outros riscos não abordados na mesma versão e que se considera serem importantes para a proteção da população, relativamente a riscos naturais, tecnológicos e mistos. O PMEPCTN foi também sujeito a consulta pública das suas componentes não reservadas, a qual decorreu a partir de 12 de Novembro de 2010, pelo prazo de 30 dias. A CMPC emitiu parecer prévio positivo ao PMEPCTN na reunião de 16 de Dezembro de PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE TORRES NOVAS PARTE 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO Página 13 /25

14 6. ARTICULAÇÃO COM INSTRUMENTOS DE PLANEAMENTO E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO Ao nível da articulação com instrumentos de planeamento e ordenamento do território, a elaboração do PMEPCTN teve em consideração os de âmbito distrital e municipal, dado o cariz geral municipal do Plano. Assim, o PMEPCTN articula-se principalmente com: Plano Distrital de Emergência de Proteção Civil de Santarém (PDEPCS) à data de elaboração do PMEPCTN, o PDEPCS encontra-se em fase de revisão, de acordo com a legislação em vigor (Resolução n.º25/2008, de 18 de Julho), pelo que a sua organização e conteúdos se encontrarão em conformidade com o PMEPCTN (organização operacional e missões dos vários intervenientes). Planos Municipais de Emergência de Proteção Civil dos concelhos vizinhos à data de elaboração do PMEPCTN os Planos dos concelhos adjacentes a Torres Novas (Tomar, Vila Nova da Barquinha, Golegã, Santarém, Alcanena e Ourém) encontram-se em revisão de acordo com a legislação em vigor (Resolução n.º25/2008, de 18 de Julho). O plano do concelho do Entroncamento foi aprovado a 30/04/2014. Na próxima revisão do PMEPCTN será realizada a devida articulação com os PMEPC dos concelhos adjacentes que se encontrem aprovados pela CNPC, em particular no que se refere aos aglomerados populacionais que se localizam nos limites administrativos e que carecem de infraestruturas de apoio as quais podem ser complementadas com os meios disponíveis no concelho vizinho. Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Torres Novas (PMDFCI ) - instrumento de apoio nas questões da Defesa da Floresta Contra Incêndios (DFCI), nomeadamente, na gestão de infraestruturas, definição de zonas críticas, estabelecimento de prioridades de defesa, estabelecimento dos mecanismos e procedimentos de coordenação entre os vários intervenientes na DFCI. Para tal, o Plano integra as medidas necessárias à DFCI, nomeadamente, medidas de prevenção, previsão e planeamento integrado das intervenções das diferentes entidades envolvidas perante a eventual ocorrência de incêndios florestais. Foi aprovado pelo ICNF a 28/10/2014. Plano Diretor Municipal (PDM) de Torres Novas - aprovado pela Assembleia Municipal a 5 de Dezembro de 1995, tendo sido ratificado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 16/1997, de 5 de Fevereiro. Ao nível de condicionantes relacionadas com a proteção civil importa salientar: Interdição de edificação em declives superiores a 20%; Em zonas industriais o perfil transversal mínimo da via de acesso aos lotes é de 15 m e a distância entre edifícios é no mínimo de 10m; Página 14 /25 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE TORRES NOVAS PARTE 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO

15 Nas vias ferroviárias a distância mínima de edificações é de 10 m; Em espaços urbanos é interdito o licenciamento de estabelecimentos industriais das classes A e B, ou das Classes C e D que que ocupem uma área de terreno superior a 3 ha ou com um índice de impermeabilização superior a 0,60 da área do lote, ou que produza incómodo para o local, designadamente: ruídos, fumos cheiros ou resíduos que agravem as condições de salubridade; perturbe o trânsito; agrave o risco de incêndio ou explosão. A instalação de indústrias perigosas é admitida com as seguintes condicionantes: os solos têm de apresentar baixa permeabilidade; encontrarem-se a 1000 do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros; encontrarem-se a mais de 500 m das margens dos cursos de água, captações de água e dos limites do espaço urbano e industrial; a mais de 200 m dos limites de outro estabelecimento industrial, insalubre, incómodo, perigoso ou tóxico ou de outra edificação; a mais de 20 m dos limites de qualquer via pública; Atualmente, o PDM encontra-se em fase de revisão, de forma a responder às novas exigência ao nível do planeamento e, consequentemente, permitir desenvolver soluções adequadas e eficazes para o concelho de Torres Novas. No âmbito do PMEPCTN foi considerada a informação da Carta de Condicionantes e a análise de riscos (Secção II da Parte IV. Importa salientar que a articulação da análise de riscos efetuada no âmbito do PMEPCTN e PDMTN permite a utilização desta informação no âmbito do planeamento e ordenamento da área concelhia. A análise dos riscos que no PMEPCTN assume um carácter interventivo de programação das ações de socorro, migra para o PDM através da imposição de restrições à ocupação do solo nas zonas suscetíveis à ocorrência de determinado risco natural, tecnológico e/ou misto com o intuito de reduzir a vulnerabilidade do território. Programa Nacional da Política do Ordenamento do Território (PNPOT) - foi efetuado um levantamento de vulnerabilidades e riscos com o intuito de os prevenir e reduzir. Na abrangência territorial do concelho de Torres Novas salientam-se os seguintes riscos: atividade sísmica, movimentos de massa, cheias e inundações, incêndios florestais, secas e desertificação, contaminação de massas de água, contaminação e erosão de solos, rutura de barragens e riscos associados a diversas infraestruturas e acidentes industriais graves. As situações de risco assinaladas são tidas em consideração na priorização relativa à política de ordenamento do território. Como um dos objetivos específicos do programa das políticas salienta-se a avaliação e prevenção dos fatores e das situações de risco, e desenvolvimento de dispositivos e medidas de minimização dos respetivos efeitos. PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE TORRES NOVAS PARTE 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO Página 15 /25

16 Plano Regional de Ordenamento do Território (PROT) do Oeste e Vale do Tejo - aprovado e publicado pela Resolução de Conselho de Ministros n.º 64-A/2009, de 6 de Agosto, tendo entrado em vigor no dia 1 de Novembro de O PROT identifica riscos que abrangem o concelho de Torres Novas: riscos naturais, tais como sismos (o concelho de Torres Novas encontra-se em zona de perigosidade sísmica moderada), movimentos de massa em vertentes, cheias e inundações; riscos tecnológicos, em particular acidentes industriais e acidentes no transporte de mercadorias perigosas; riscos ambientais, designadamente, incêndios florestais, degradação dos solos e desertificação, contaminação de cursos de água e aquíferos. Plano Regional de Ordenamento Florestal (PROF) do Ribatejo - aprovado pelo Decreto Regulamentar n.º 16/2006, de 19 de Outubro. Identifica as zonas críticas, gestão de combustíveis, redes regionais de defesa da floresta, entre outros, que contribuem para a gestão das áreas de uso florestal, gestão essa abordada exaustivamente no PMDFCI de Torres Novas, com a finalidade de diminuir a ocorrência de incêndios florestais e as suas consequências. Plano Sectorial da Rede Natura aprovado e publicado pela Resolução de Conselho de Ministros n.º 115-A/2008, de 21 de Julho, sendo que a zona ocidental do concelho compreende o Sítio das Serras de Aire e Candeeiros e a Zona Sul a Zona de Proteção Especial (ZPE) do Paúl de Boquilobo. Os fatores de ameaça identificados para o Sítio das Serras de Aire e Candeeiros são essencialmente a exploração de inertes, colheita de espécies vegetais ameaçadas, perturbação das grutas, implantação de infraestruturas, incêndios florestais e a erosão (associada ao fogo ou ao pastoreio em áreas declivosas). Na ZPE do Paúl do Boquilobo os fatores de ameaça identificados são a poluição química resultante de efluentes domésticos e da atividade agrícola e industrial, drenagem das áreas adjacentes para aproveitamento agrícola e o derrube do montado envolvente para plantação de eucaliptos e outras culturas. Para além da rede Natura 2000 o concelho de Torres Novas é abrangido ainda pelo Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, monumento nacional das Serras de Aire e Candeeiros (pegadas de dinossauros) e Reserva Natural do Paúl de Boquilobo. Plano de Bacia Hidrográfica (PBH) do Rio Tejo - aprovado através do Decreto-Regulamentar n.º 18/2001 de 7 de Dezembro. Neste Plano são identificadas as zonas e situações de risco, nomeadamente cheias, erosão e contaminação e apresenta uma avaliação das situações de cheia e de seca. Na análise de riscos do PMEPCTN (Secção II - Parte IV) teve-se em atenção a harmonização entre a especificidade dos riscos do concelho e os riscos identificados nos diferentes instrumentos de planeamento Página 16 /25 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE TORRES NOVAS PARTE 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO

17 e ordenamento do território vigentes para a área territorial concelhia. A cartografia de riscos elaborada no âmbito do PMEPCTN encontra-se em formato digital, constituindo a base de dados geográfica do Plano, organizada em Sistemas de Informação Geográfica (SIG). Desta forma, é possível confrontar geograficamente as áreas de maior suscetibilidade e risco do concelho com os diversos instrumentos de planeamento e ordenamento do território facilitando, assim, a respetiva articulação biunívoca. Além disso, a base de dados geográfica do PMEPCTN encontra-se disponível para integrar a plataforma de SIG da ANPC. De salientar ainda que o PMEPCTN deverá também servir de referência à elaboração de Planos Especiais de Emergência específicos do concelho, bem como à concretização de Diretivas, Planos e Ordens de Operações dos diversos agentes de proteção civil e organismos e entidades de apoio implantados no concelho. PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE TORRES NOVAS PARTE 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO Página 17 /25

18 7. ACTIVAÇÃO DO PLANO 7.1 Competência para a ativação do plano A ativação do PMEPCTN, em situação de emergência, encontra-se relacionada com a dimensão das consequências (verificadas ou previstas) do acidente grave ou da catástrofe em termos de efeitos graves na saúde, funcionamento e segurança da comunidade e de impactes no ambiente que exijam o acionamento de meios públicos e privados adicionais. A competência para ativar o PMEPCTN é da CMPC de Torres Novas 1, a qual assumirá a coordenação institucional das atividades de proteção civil mais urgentes, competindo ao COM 2 acompanhar e assumir a coordenação operacional das mesmas. No entanto, em condições excecionais, quando a natureza do acidente grave ou catástrofe assim o justificar, por razões de celeridade do processo, a CMPC poderá reunir com composição reduzida (Presidente da CMTN, COM 2, Corpo de Bombeiros Voluntários Torrejanos, forças de segurança do concelho e Autoridade de Saúde de âmbito municipal), no caso de ser impossível reunir a totalidade dos seus membros, circunstância em que a ativação será sancionada posteriormente pelo plenário da Comissão (a forma de convocação da CMPC encontra-se descrita no Ponto 2.1, da Secção I - Parte IV do Plano). Com a ativação do Plano pretende-se assegurar a colaboração das várias entidades intervenientes, garantindo a mobilização mais rápida dos meios e recursos afetos ao PMEPCTN e uma maior eficácia e eficiência na execução das ordens e procedimentos previamente definidos. Desta forma, garante-se a criação de condições favoráveis à mobilização rápida, eficiente e coordenada de todos os meios e recursos disponíveis no concelho de Torres Novas, bem como de outros meios de reforço que sejam considerados essenciais e necessários para fazer face à situação de emergência. Uma vez assegurada a reposição da normalidade da vida das pessoas em áreas afetadas por acidente grave ou catástrofe, deverá ser declarada a desativação do Plano pela CMPC. Nesta sequência, deverão ser desenvolvidos os respetivos mecanismos de desativação de emergência por todas as entidades envolvidas 1 Nos termos do n.º 2 do artigo 40.º, concatenado com o n.º 2 do artigo 38.º, da Lei de Bases da Proteção Civil e tal como disposto no n.º 3 do artigo 3.º da Lei n.º 65/2007, de 12 de Novembro. 2 À data de elaboração do Plano não se encontra ainda nomeado o Comandante Operacional Municipal, pelo que se define que assumirá interinamente as suas funções, e sempre que o mesmo não se encontre disponível, o responsável pelo SMPC de Torres Novas. Página 18 /25 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE TORRES NOVAS PARTE 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO

19 aquando da ativação do Plano, incluindo as que compõem a CMPC. Assim, cada entidade desenvolve os devidos procedimentos internos com as respetivas equipas e plataformas logísticas para que sejam desativados os procedimentos extraordinários adotados. A publicitação da ativação e desativação do PMEPCTN será realizada, sempre que possível, pelo Gabinete de Apoio à Presidência da CMTN, através do seu sítio na internet ( e pelos vários órgãos de comunicação social e sítios da internet, nomeadamente: Divulgação imediata - televisão, rádios nacionais e rádios regionais e locais: Rádio Local de Torres Novas. Imprensa escrita - jornais nacionais e jornais regionais e locais: Jornal Torrejano; Jornal O Riachense; Jornal O Almonda. 7.2 Critérios para a ativação do plano Uma vez que o PMEPCTN é um plano geral, destinado a enfrentar a generalidade das situações de emergência, a transversalidade dos riscos nele considerados torna difícil a definição de parâmetros e de critérios específicos universalmente aceites e coerentes para se proceder à sua ativação. Assim, considerou-se que os critérios que permitem apoiar a decisão de ativação do PMEPCTN são suportados na conjugação do grau de intensidade das consequências negativas das ocorrências, ou seja, grau de gravidade, com o grau de probabilidade/frequência de consequências negativas, conforme definidos na Diretiva Operacional Nacional n.º 1/ANPC/2007, de 16 de Maio. PROBABILIDADE A avaliação do grau de probabilidade de acidente grave ou catástrofe é da competência da CMPC com base na informação recolhida pelo SMPC e apoiada pelos sistemas de monitorização previstos no Plano (ver Ponto 2.3 da Secção I Parte IV). No que se refere aos sistemas de monitorização de abrangência nacional, a ANPC, em estreita colaboração com diversas entidades, nomeadamente, o Instituto de Meteorologia (IM), o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), a Direcção-Geral de Saúde (DGS), a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG), entre outras, tem capacidade para avaliar o grau de probabilidade difundido ao CDOS de Santarém o qual por sua vez informa os agentes de proteção civil do concelho e a CMTN. A CMPC recorrerá igualmente, para definição do grau de probabilidade, a informação recolhida no terreno pelo SMPC e/ou agentes de proteção civil implantados no concelho. A avaliação do grau de probabilidade permite prevenir os riscos coletivos e a PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE TORRES NOVAS PARTE 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO Página 19 /25

20 ocorrência de acidente grave ou de catástrofe deles resultantes, atenuando assim estes riscos e limitando os seus efeitos. No PMEPCTN definiram-se duas classes de probabilidade, as quais integram a metodologia de cadeia de decisão adotada. A informação base que permitirá estabelecer se a situação de emergência corresponde a uma das classes definidas será a disponibilizada pelas entidades acima referidas. As classes de probabilidade tidas para referência no PMEPCTN são: Elevada A probabilidade do evento afetar a área do concelho é igual ou superior a 25%; Confirmada. GRAVIDADE No que se refere à avaliação do grau de gravidade do acidente grave ou da catástrofe ocorrido no concelho, esta deverá ser realizada pelo COM 3 em colaboração e comunicação permanente com os agentes de proteção civil do concelho, nomeadamente, Corpo de Bombeiros Voluntários Torrejanos, GNR e PSP, e comunicado ao Presidente da Câmara Municipal (Diretor do PMEPCTN) juntamente com o respetivo ponto de situação. Desta forma, o Presidente e a CMPC têm à sua disposição informação que permite apoiar a decisão de ativação do Plano. A tipificação do grau de gravidade tem como base a escala de intensidade das consequências negativas das ocorrências. Foram tidos como critérios para determinar o grau de gravidade: Número de vítimas padrão 4 ; Dano material em infraestruturas 5 ; Necessidade de evacuação de locais. A combinação das classes definidas para aqueles 3 parâmetros formam 3 classes de grau de gravidade: moderada, acentuada e crítica 6. 3 À data de elaboração do Plano não se encontra ainda nomeado o Comandante Operacional Municipal, pelo que se define que assumirá interinamente as suas funções, e sempre que o mesmo não se encontre disponível, o responsável pelo SMPC de Torres Novas. 4 Valor ponderado considerando os pesos relativos para feridos graves e ligeiros considerados na fórmula de cálculo do indicador de gravidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (IG = 1 x número de mortos +0,1 x Feridos Graves + 0,03 x Feridos Ligeiros) 5 Não inclui danos em viaturas. 6 Embora as designações usadas sejam as mesmas da ANPC, importa realçar que estas foram definidas tendo por base parâmetros específicos do PMEPCTN (isto é, estas designações a usar no âmbito municipal não apresentam correspondência direta com as usadas pela ANPC para o nível nacional e distrital). Página 20 /25 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE TORRES NOVAS PARTE 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO

21 metacortex Os mecanismos e as circunstâncias fundamentadoras para a ativação do Plano, que determinam o início da sua obrigatoriedade, em função dos cenários nele considerados, encontram-se descritos na Figura 2, na Tabela 2 (definição dos graus de gravidade) e na Tabela 3 (critérios para a ativação do PMEPCTN). As ações a serem desencadeadas no âmbito da ativação do PMEPCTN encontram-se descritas na Parte III e no Ponto 11 da Secção III Parte IV. ACIDENTE GRAVE OU CATÁSTROFE IMINENTE ACIDENTE GRAVE OU CATÁSTROFE (ocorrência confirmada) Grau de probabilidade SIM Grau de NÃO Moderado gravidade da Crítico ocorrência? OS AGENTES DE PROTEÇÃO CIVIL E ORGANISMOS E ENTIDADES DE APOIO ATUAM DENTRO DO SEU FUNCIONAMENTO NORMAL Acentuado DECLARAÇÃO DE SITUAÇÃO DE ALERTA ACTIVAÇÃO DO PMEPCTN SIM NÃO Agravamento SIM Agravamento previsível da ocorrência? previsível da ocorrência? NÃO Legenda: início decisão? fim Marcador de início do processo Tomada de decisão Marcador de fim do processo Figura 2. Critérios para a ativação do PMEPCTN PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE TORRES NOVAS PARTE 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO Página 21 /25

22 GRAU DE PROBABILIDADE Tabela 2. Critérios para a definição do grau de gravidade 10 PESSOAS DESLOCADAS >10 PESSOAS DESLOCADAS DANO MATERIAL EM INFRA-ESTRUTURAS ( ) 7 NÚMERO DE VÍTIMAS-PADRÃO NÚMERO DE VÍTIMAS-PADRÃO [0-5[ [5-20] >20 [0-5[ [5-20] >20 < Moderada Acentuada Crítica Crítica Crítica Crítica [ ] Acentuada Acentuada Crítica Crítica Crítica Crítica > Acentuada Crítica Crítica Crítica Crítica Crítica Tabela 3. Critérios para a ativação do PMEPCTN, de acordo com o grau de gravidade e de probabilidade da ocorrência GRAU DE GRAVIDADE MODERADA ACENTUADA CRÍTICA ELEVADA Probabilidade de ocorrência superior a 25% Atividade normal DECLARAÇÃO DE SITUAÇÃO DE ALERTA DE ÂMBITO MUNICIPAL ACTIVAÇÃO DO PLANO CONFIRMADA Ocorrência real verificada Atividade normal DECLARAÇÃO DE SITUAÇÃO DE ALERTA DE ÂMBITO MUNICIPAL ACTIVAÇÃO DO PLANO AGRAVAMENTO EXPECTÁVEL DA OCORRÊNCIA CONFIRMADA DECLARAÇÃO DE SITUAÇÃO DE ALERTA DE ÂMBITO MUNICIPAL ACTIVAÇÃO DO PLANO (PLANO ACTIVADO) 7 Não inclui o valor de danos em viaturas. Página 22 /25 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE TORRES NOVAS PARTE 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO

23 Em síntese, a ativação do PMEPCTN é aplicável nos casos em que: A emergência não pode ser (ou preveja-se que não possa ser) gerida de forma eficaz usando apenas os recursos dos agentes de proteção civil do concelho, sendo necessário implementar e agilizar o acesso a meios de resposta suplementar; Nas situações em que se verifique, ou se preveja, a necessidade de se proceder à deslocação de um número elevado de pessoas. Em conclusão, importa sublinhar que se entende que é sempre preferível ativar o Plano antecipadamente do que demasiado tarde, assim como, é sempre mais fácil e preferível desmobilizar meios que se tenha verificado desnecessários do que mobilizá-los após verificada a sua necessidade em plena situação de emergência. PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE TORRES NOVAS PARTE 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO Página 23 /25

24 metacortex 8. PROGRAMA DE EXERCÍCIOS Os exercícios-tipo visam, de acordo com o objetivo para o qual estão direcionados, melhorar a mobilização e coordenação dos vários intervenientes em situações de emergência decorrentes de acidentes graves ou catástrofes de origem natural ou humana, testando comunicações, procedimentos, avaliando as falhas e mitigando deficiências ao longo do exercício, através da adoção de medidas corretivas e/ou preventivas. As ações corretivas podem levar a alterações no PMEPCTN, procedimentos, equipamentos, instalações e formação, que são novamente testados durante os exercícios subsequentes. A Figura 3 representa o objetivo dos exercícios de emergência. ANTES DA OCORRÊNCIA DE UMA SITUAÇÃO REAL OCORRÊNCIA DE UMA SITUAÇÃO REAL Planos Organização Testam Formação Exercícios Identificação Avaliação, análise e melhoria Problemas Figura 3. Esquema relativo ao aperfeiçoamento dos exercícios de emergência Relativamente ao tipo de exercícios em concreto, estes podem ser agrupados em dois tipos: LivEx 8 [com meios no terreno] - é um exercício de ordem operacional, no qual se desenvolvem missões no terreno com homens e equipamento, permitindo avaliar as disponibilidades operacionais e as capacidades de execução das entidades envolvidas. CPX 9 [de posto de comando] - é um exercício específico para pessoal de direção, coordenação e comando, permitindo exercitar o planeamento e conduta de missões e treinar a capacidade de decisão dos participantes. 8 Live Exercise 9 Comand Post Exercise Página 24 /25 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE TORRES NOVAS PARTE 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO

25 A seleção e calendarização de exercícios de emergência constituem uma das principais responsabilidades da CMPC. Assim, e de acordo com a legislação em vigor, será realizado pelo menos um exercício de teste ao PMEPCTN de 2 em 2 anos. No entanto, sem prejuízo do disposto, serão realizados outros exercícios e simulacros, que se considerem pertinentes, e outros mediante os pedidos que forem solicitados ao SMPC. A seleção do tipo de exercício a efetuar deverá ter em consideração os principais riscos identificados para o concelho, assim como, os meios materiais e humanos cuja eficiência e eficácia se pretendem testar. No Ponto 6 da Secção III, da Parte IV do PMEPCTN, encontram-se identificados os objetivos, os cenários, os meios materiais e as entidades envolvidas para cada tipo de risco passíveis de ocorrer no concelho. Na Tabela 4 encontra-se, de forma resumida, a calendarização dos exercícios de emergência a realizar no âmbito do PMEPCTN para o período de De acordo com a legislação em vigor, o PMEPCTN será revisto no mínimo de 2 em 2 anos, e como tal, a primeira revisão do Plano após a publicação da resolução deve ser seguida da realização de um exercício no prazo máximo de 180 dias após a aprovação da revisão. Os dados relativos aos exercícios ao PMEPCTN serão inseridos no Ponto 6 da Secção III Parte IV. Tabela 4. Calendarização dos exercícios de emergência ( ) DATA DE REALIZAÇÃO RISCO 1.º SEMESTRE º SEMESTRE 1.º SEMESTRE 2.º SEMESTRE TIPO DE EXERCÍCIO OBSERVAÇÕES INCÊNDIO FLORESTAL CPX O exercício deverá centrar-se na avaliação da capacidade de comunicação entre os diferentes agentes de proteção civil e entidades de apoio e na melhoria da articulação entre os mesmos. Local Grande Superfície comercial INCÊNDIO URBANO LIVEX Deverá ter como principal objetivo avaliar a eficácia e eficiência nas ações de evacuação do local, no controlo da movimentação da população e nos acessos. Deverá ainda ter-se em consideração a estratégia de retirada do local da população deslocada recorrendo às viaturas pessoas das mesma e ao transporte disponibilizado para o efeito (caso parte ou a totalidade da zona do parque tenha sido interdita). PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE TORRES NOVAS PARTE 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO Página 25 /25

26 Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Torres Novas Parte II Organização da Resposta Câmara Municipal de Torres Novas Data: Abril de 2014 PARTE 2 ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA Página 1 /32

27 FICHA TÉCNICA ELABORAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PLANO PARTE 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO PARTE 2 ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA PARTE 3 ÁREAS DE INTERVENÇÃO Rua do Conde, TORRES NOVAS METACORTEX, S.A. Rua Soares Passos 10-B, LISBOA PARTE 4 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR Secção 1 Sistema Nacional de Proteção Civil Secção 3 Informação de Apoio Rua do Conde, TORRES NOVAS METACORTEX, S.A. Rua Soares Passos 10-B, LISBOA Secção 2 Análise de Riscos Rua do Conde, TORRES NOVAS CEGOT- Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território Faculdade de Letras, Colégio de S. Jerónimo, COIMBRA METACORTEX, S.A. Rua Soares Passos 10-B, LISBOA Responsável pela Proteção Civil Pedro Ferreira (desde Setembro de 2013) António Rodrigues (até Setembro de 2013) Equipa técnica Francisco Paiva (até Setembro de 2013) Ana Sofia Ligeiro Irene Pecegueiro Apoio administrativo Elisabete Silva Santos Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas Coordenador do Serviço Municipal de Proteção Civil Gabinete SIG Departamento de Administração Urbanística Lic. Geografia (FLUC); Pós-graduação em Gestão e Conservação da Natureza (UALG); Pós-graduação em Geografia, geografia Física, Ambiente e Ordenamento do Território (FLUC) Gabinete SIG Departamento de Administração Urbanística Lic. Eng. Florestal (ISA-UTL) Serviço Municipal de Proteção Civil Página 2 /32 PARTE 2 ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA

28 METACORTEX, S.A. Direção técnica António Macedo (desde 2011) José Sousa Uva (até 2011) Gestora de projeto Marlene Marques Co-gestor de projeto Tiago Pereira da Silva Equipa técnica Andreia Malha Carlos Caldas João Moreira Mafalda Rodrigues Marlene Marques Paula Amaral Sónia Figo Tiago Pereira da Silva Lic. Eng. Florestal (ISA-UTL) Lic. Eng. Florestal (ISA-UTL); Mestre em Recursos Naturais (ISA-UTL) [cédula profissional n.º 38804] Lic. Eng. Florestal (ISA-UTL); Mestre em Georrecursos (IST-UTL) Lic. Eng. Florestal (ISA-UTL) Lic. Geografia e Desenvolvimento Regional (ULHT) Lic. Eng. Florestal (ISA-UTL); MBA (UCP) Lic. Eng. Florestal (ISA-UTL) Lic. Eng. Florestal (ISA-UTL) Lic. Eng. Florestal (ISA-UTL); Mestre em Georrecursos (IST-UTL) Lic. Eng. Florestal (ISA-UTL) Lic. Eng. dos Recursos Florestais (ESAC-IPC) Lic. Eng. Florestal (ISA-UTL) CEGOT Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território Coordenação Lúcio Sobral da Cunha Equipa técnica Alexandre Tavares Cátia Leal Norberto Santos Pedro Santos Doutor em Geografia Física (FLUC) Doutor em Engenharia Geológica, ramo de Geologia do Ambiente e Ordenamento (FLUC) Lic. Geografia, área de especialização em Ambiente e Desenvolvimento (FLUC), com Pós-Graduação em Geografia Física, Ambiente e Ordenamento do Território. Doutor em Geografia Humana (FLUC) Lic. Geografia Física (FLUC), Mestre em Geociências (FLUC) PARTE 2 ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA Página 3 /32

29 ÍNDICE Índice...4 Índice de Tabelas...4 Índice de Figuras...5 Acrónimos...5 Parte II Organização da resposta Conceito de atuação Comissão Municipal de Proteção Civil Centros de coordenação operacional... Erro! Marcador não definido. 2. Execução do plano Fase de emergência Fase de reabilitação Articulação e atuação de agentes, organismos e entidades Missão das estruturas autárquicas Fase de emergência Fase de reabilitação Missão dos agentes de Proteção civil Fase de emergência Fase de reabilitação Missão dos organismos e entidades de apoio Fase de emergência Fase de reabilitação ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1. Coordenação, constituição e missão da Comissão Municipal de Proteção Civil Tabela 2. Missão das estruturas autárquicas nas fases de emergência e reabilitação Tabela 3. Missão dos agentes de Proteção civil implantados no concelho nas fases de emergência e reabilitação Tabela 4. Missão dos agentes de Proteção civil não implantados no concelho nas fases de emergência e reabilitação Tabela 5. Missão dos organismos e entidades de apoio implantados no concelho nas fases de emergência e reabilitação Tabela 6. Missão dos organismos e entidades de apoio não implantados no concelho nas fases de emergência e reabilitação Página 4 /32 PARTE 2 ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA

30 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1. Ciclo da emergência... 8 Figura 2. Níveis de intervenção na fase de emergência Figura 3. Níveis crescentes de intervenção de acordo com a gravidade da ocorrência ACRÓNIMOS ADSAICA - Associação Defensores da Serra d'aire e Candeeiros AMRAD - Associação Portuguesa de Amadores de Rádio para Investigação, Educação e Desenvolvimento ANPC Autoridade Nacional de Proteção Civil APA Agência Portuguesa do Ambiente ARH - Administração da Região Hidrográfica BVT - Corpo de Bombeiros Voluntários Torrejanos CDOS - Comando Distrital de Operações de Socorro CMPC - Comissão Municipal de Proteção Civil CMTN - Câmara Municipal de Torres Novas COM - Comandante Operacional Municipal COS - Comandante das Operações de Socorro CP Comboios de Portugal DAU - Departamento de Administração Urbanística DGADR Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural EDP Energias de Portugal EPAL - Empresa Portuguesa das Águas Livres FEB Força Especial de Bombeiros GAUF Grupo de Análise do Uso do Fogo GNR - Guarda Nacional Republicana GNR-SEPNA Guarda Nacional Republicana - Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente ICNF Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas IGESPAR Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico INAC - Instituto Nacional de Aviação Civil INEM - Instituto Nacional de Emergência Médica INML Instituto Nacional de Medicina Legal IPSS - Instituições Particulares de Solidariedade Social LNEC Laboratório Nacional de Engenharia Civil PMDFCI Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios PMEPCTN - Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Torres Novas PSP Polícia de Segurança Pública PT Portugal Telecom PARTE 2 ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA Página 5 /32

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