Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Abril 2017 Semana Operativa de 01/04/2017 a 07/04/2017

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1 % EARmáx Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Abril 2017 Semana Operativa de 01/04/2017 a 07/04/ APRESENTAÇÃO 2. NOTÍCIAS Ao longo do mês de março/2017 ocorreu precipitação nas bacias hidrográficas das regiões Sul e Sudeste. Especialmente nas duas últimas semanas do mês, ocorreu precipitação na bacia do rio Tocantins. Apesar da ocorrência de chuva em praticamente todas as bacias de interesse do SIN durante o mês, o total acumulado de precipitação é inferior à média histórica em todas as bacias, exceto na bacia do rio Jacuí. Em 26/04/2017 será realizada a reunião do Termo de Referência do PEN 2017, na sala 6-D do Escritório Central do ONS; Em 27 e 28/04/2017 será realizada a reunião de elaboração do PMO Maio de 2017 no auditório do Escritório Central do ONS, com transmissão ao vivo através do site do ONS. No início da semana de 01 a 07/04/2017 deve ocorrer chuva fraca isolada nas bacias dos rios Tocantins e São Francisco. Para o final da semana, prevê-se precipitação nas bacias hidrográficas do subsistema Sul, no Paranapanema e no Tietê. Através do despacho SRG/ANEEL nº 867/2017, a ANEEL anuiu às recomendações contidas na Carta ONS 0117/300/2017, acerca da representação das defluências do Rio São Francisco nos estudos de planejamento e programação da operação, a partir do PMO Abril/2017. No PMO de Abril/2017, o valor médio semanal do Custo Marginal de Operação - CMO dos subsistemas SE/CO e Sul passou de R$ 221,01/MWh para R$ 420,28/MWh, do subsistema Norte se manteve em R$ 0/MWh e do subsistema Nordeste passou de R$ 353,30/MWh para R$ 425,71/MWh. 3. INFORMAÇÕES ESTRUTURAIS PARA A CONSTRUÇÃO DA FUNÇÃO DE CUSTO FUTURO 3.1. Armazenamentos Iniciais Os armazenamentos iniciais equivalentes por subsistema, considerados no modelo NEWAVE, são obtidos a partir dos armazenamentos iniciais dos reservatórios individualizados, utilizados no modelo DECOMP e informados pelos Agentes de Geração para a elaboração do PMO de Abril/2017. Estes valores, apresentados na Figura 1, a seguir, determinam a condição inicial de energia armazenada nos subsistemas do SIN, sendo utilizada como recurso energético quando da definição da política de operação do SIN Energia armazenada inicial 53,2% 40, 41,5% 44,1% 1,5 p.p. -9,1 p.p. 21,7% 20,1% 42, 1,6 p.p. 21,7 p.p. Sudeste Sul Nordeste Norte mar/17 abr/17 Figura 1 Energia armazenada inicial em março/17 e abril/17 63,7% 1

2 3.2. Tendência Hidrológica Na Tabela 1, a seguir, são apresentadas as tendências hidrológicas calculadas pelo NEWAVE para o PMO de Abril/2017, comparadas com o PMO de março/2017. Tabela 1 - Tendência hidrológica para o PMO de abril/2017 NEWAVE [%MLT] PMO março /2017 PMO abril/2017 MÊS SE/CO S NE N SE/CO S NE N Set/ Out/ Nov/ Dez/ Jan/ Fev/ Mar/ * MLT < MLT No NEWAVE, os cenários de ENA são estimados por um modelo autorregressivo de geração estocástica mensal (GEVAZP energia ) interno ao modelo, cuja ordem máxima está limitada em 6 meses. Assim, as ENA verificadas nos 6 meses anteriores constituem uma informação relevante, uma vez que caracterizam a tendência hidrológica da árvore de cenários que será utilizada para a construção da Função de Custo Futuro, com influência direta nos resultados do PMO Destaques da Expansão da Oferta 2017/2021 As principais alterações no cronograma, conforme reunião do DMSE de 23/03/2017, são apresentadas na Tabela 2 e na Tabela 3. Tabela 2 - Alterações na Expansão da oferta das UHEs UHE Potência Subsistema Situação Total (MW) Baixo Iguaçu S EC 350,2 7º LEN EC - Em construção Leilão UG (MW) Data de entrada em operação - DMSE Data de entrada em operação - PMO Atraso (+) / Antecipação (-) em relação ao PMO anterior 1 116,7 11-mar-19 abr/19 +4 meses 2 116,7 10-abr-19 mai/19 +4 meses 3 116,7 10-mai-19 jun/19 +4 meses Tabela 3 - Alterações na Expansão da oferta das UTEs Data de Data de Atraso (+) / Potência entrada em entrada em Antecipação (-) UTE Subsistema Situação Total Combustível Leilão UG (MW) operação - operação - em relação ao (MW) DMSE PMO PMO anterior 1 189,6 01-jan-19 jan/ meses Gás Natural Mauá 3 N EC 590,8 20º LEN 2 189,6 01-jan-19 jan/ meses EC - Em construção Vapor 3 211,7 01-jan-19 jan/ meses Na Tabela 4, a seguir, é apresentado o limite de escoamento já considerando as restrições do REE Madeira, contemplando a adição da disponibilidade líquida das 6 UGs adicionais de Santo Antônio, que possuem sistema de transmissão dedicado não concorrente com o Bipolo + Back-to-back. Tabela 4 Limites de escoamento de energia do REE Madeira Restrição Escoamento [MW] Cronograma PMO abr/17 abr/17 ¹ mai/17 ² jun/17 e jul/17 ³ limite de UGS de 69,59 MW (sem TEIF/IP) 2 - limite de MW + 6 UGS de 69,59 MW (com TEIF/IP) 3 - limite de MW + 6 UGS de 69,59 MW (com TEIF/IP) A partir do PMO de setembro/2016 passou a ser modelada a restrição de escoamento de energia da UHE Belo Monte de forma a representar mais adequadamente a influência da rede de transmissão. A Tabela 5, a seguir, apresenta a modelagem considerada. Tabela 5 - Limites de escoamento de energia do REE Belo Monte Restrição Escoamento [MW] Cronograma PMO abr/17 abr/17 a fev/ mar/18 a nov/ A partir do PMO de novembro/2016 passou a ser modelada a restrição de defluência das usinas do rio São Francisco, conforme NT ONS nº 0124/2016 e Despacho SRG/ANEEL nº 2.768/2016, com alteração a partir do PMO de Abril/2017, conforme Despacho SRG/ANEEL nº 867, que anui às recomendações contidas na Carta ONS 0117/300/2017. As Tabela 6 a Tabela 9, a seguir, apresentam a modelagem considerada. 2

3 MW [MWmed] MW Tabela 6 - Limite de escoamento de energia da UHE Itaparica Restrição de Geração [MW] Cronograma PMO abr/17 abr/17 e mai/17 313, Maior diferença de 591 MW Atraso da UTE Mauá 3: UG 1 - jan/19 (+20 meses) UG 2 - jan/19 (+19 meses) UG 3 - jan/19 (+13 meses) Tabela 7 - Limite de escoamento da UHE P. Afonso/Moxotó Restrição de Geração [MW] Cronograma PMO abr/17 abr/17 e mai/17 714, PMO mar/2017 PMO abr/2017 Tabela 8 - Limite de escoamento da UHE Xingó Restrição de Geração [MW] Cronograma PMO abr/17 abr/17 e mai/17 759, Figura 3 - Evolução da potência instalada das UTEs Maior diferença de 184 MWmed Tabela 9 - Limite de escoamento da UHE Três Marias Restrição de Geração [MW] Cronograma PMO abr/17 abr/17 100,64 mai/17 113,12 Nas Figura 2, Figura 3 e Figura 4, a seguir, são apresentadas as evoluções das ofertas hidroelétrica, termoelétrica e da disponibilidade das usinas não simuladas individualmente, respectivamente, em comparação ao PMO de março/ Atraso na UHE Baixo Iguaçu: UG 1 - abr/19 (+4 meses) UG 2 - mai/19 (+4 meses) UG 3 - jun/19 (+4 meses) Maior diferença de 351 MW PMO mar/2017 PMO abr/2017 Figura 2 - Evolução da potência instalada das UHEs Figura 4 - Evolução da oferta das usinas não simuladas 3.4. Fatos Relevantes PMO mar/17 PMO abr/17 Neste PMO ocorreu, conforme preconizado no Módulo 7 dos Procedimentos de Rede, a atualização mensal de dados para os estudos energéticos de médio prazo. Esta atualização tem por base informações fornecidas pela ANEEL, MME, EPE, CCEE e Agentes, além de diversas áreas do ONS. Adicionalmente, neste PMO ocorreram os seguintes destaques: Modelagem de Geração Hidráulica Mínima conjuntural da UHE Tucuruí (GHMIN) com MWmed (abr/17 e mai/17), conforme informação do Agente Eletronorte para o curto prazo, retornando ao valor estrutural de MWmed a partir de junho/ Modelagem da vazão defluente nas UHEs Três Marias e Sobradinho, e nas demais usinas da cascata, conforme estabelecido pelo grupo de acompanhamento da operação da bacia do rio São

4 Francisco e segundo Despacho SRG/ANEEL nº 867, que anui às recomendações contidas na Carta ONS 0117/300/2017. Consideração de defluência fixa na UHE Três Marias de 234 m³/s em abril/17 e 263 m³/s em maio/17, e utilizados os seguintes valores de defluência mínima no período jun-nov/17: junho-275 m³/s, julho-289 m³/s, agosto-290m³/s, setembro-298 m³/s, outubro-305 m³/s e novembro-305 m³/s. A partir de dez/2017 foi mantida defluência mínima de 420 m³/s, conforme regra vigente. Para as usinas de Sobradinho e demais da cascata do rio São Francisco, a defluência mínima foi alterada de 800 m³/s para 700 m³/s. Alteração dos CVUs das UTEs Norte Fluminense 1, 2 e 3, Figueira e Termopernambuco, conforme Despachos SRG/ANEEL nº 593/2017, nº 804/2017 e nº 806/2017, respectivamente. Alteração de dados da UTE Boltbah envolvendo nome: Termoirapé I; Agente: Myrtos; Estado: de BA para MG e subsistema: de NE para SE/CO, conforme Despacho SCG/ANEEL nº 629/2017. Atualização dos limites de recebimento pelo Nordeste para os meses de abril/2017 e maio/2017, em consonância com os valores utilizados no curto prazo, em atendimento ao Ofício SRG/ANEEL nº 274/2015 e Carta ONS nº 2.305/100/ Despacho antecipado de GNL Conforme metodologia vigente, encaminhada à ANEEL através dos Fax ONS nº 0018/330/2012, foi instruído o despacho antecipado das UTE Santa Cruz Nova e Linhares. Os despachos são obtidos através da média dos despachos previstos para estas usinas nas semanas de abril/2017 e maio/2017, em conformidade com a metodologia de antecipação do despacho GNL, respeitada a disponibilidade máxima declarada pelo agente. As usinas são representadas no modelo NEWAVE no arquivo específico (adterm.dat) da seguinte forma: A UTE Linhares com o valor igual a 102,0 MWmed em abril/2017 e 190,5 MWmed em maio/2017 e a UTE Santa Cruz Nova com o valor igual a 7 MWmed em abril/2017 e 35 MWmed em maio/2017, em todos os patamares de carga. Os valores descritos acima para a UTE Santa Cruz Nova se referem a despacho por ordem de mérito de custo. Para a UTE Linhares se referem a despacho por razão elétrica em abril e por razão elétrica/ordem de mérito de custo em maio. Informações mais detalhadas sobre os estudos de planejamento da operação de médio prazo para o PMO de abril/2017 irão compor a Nota Técnica ONS n 0031/2017, a ser disponibilizada na área dos agentes no site do ONS ( no dia 03/04/2017. Todas as premissas foram apresentadas na plenária do PMO no dia 30/03/ INFORMAÇÕES CONJUNTURAIS PARA ELABORAÇÃO DO PMO 4.1. Informações Hidrometeorológicas Condições Antecedentes O avanço de frentes frias pelas regiões Sul e Sudeste durante o mês de março ocasionou precipitação nas bacias hidrográficas dessas regiões. As frentes frias foram precedidas por massas de ar frio na segunda quinzena do mês, que ocasionaram queda de temperatura nas capitais das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Nas duas últimas semanas do mês, a atuação de um sistema de baixa pressão no Tocantins e na Bahia provocou precipitação na bacia do rio Tocantins. Apesar da ocorrência de chuva em praticamente todas as bacias de interesse do SIN durante o mês de março, o total acumulado é inferior à média histórica, exceto no Jacuí (Figura 5). 4

5 Figura 5 - Anomalia da precipitação verificada acumulada (mm) - Março/2017 Na última semana, a atuação de um sistema de baixa pressão no Tocantins e na Bahia ocasionou precipitação nas bacias dos rios Paranaíba e Tocantins, e em pontos isolados do São Francisco (Figura 6). Figura 6 - Precipitação observada (mm) no período de 24/03 a 30/03/17 A Tabela 10 apresenta as energias naturais afluentes das semanas recentes. São apresentados os valores verificados na semana de 18/03 a 24/03/2017 e os estimados para fechamento da semana de 25/03 a 31/03/2017. Tabela 10 Tendência hidrológica da ENA no PMO de Abril/2017 PMO de ABRIL/ ENAs verificadas e estimadas Subsistema 18/3 a 24/3/ /3 a 31/3/2017 MWmed %MLT MWmed %MLT SE/CO S NE N

6 Climatologia para o trimestre Abril-Maio- Junho Os resultados das previsões de consenso do INPE/CEMADEN/CCST/INPA indicam como cenário mais provável para o trimestre abril-maio-junho de 2017, o de ocorrência de precipitação próxima a média histórica nas bacias dos rios Jacuí e Uruguai (Figura 7). Figura 8 Climatologia de Precipitação para o trimestre abrilmaio-junho. Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), período-base Previsão para a próxima semana 6 Figura 7 Previsão de consenso para o trimestre de abrilmaio-junho de 2017 do INPE/CEMADEN/CCST/INPA. Fonte: Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos-CPTEC Climatologicamente, no outono, os maiores totais de precipitação são observados na região Norte do Brasil (Figura 8). As bacias dos rios Tocantins e São Francisco permanecem apresentando chuva fraca isolada no início da próxima semana. O avanço de uma frente fria pela região Sul no final da semana ocasiona precipitação nas bacias hidrográficas do subsistema Sul, no Paranapanema e no Tietê (Figura 9).

7 Tabela 11 Previsão de ENAs do PMO de Abril/2017 PMO de ABRIL/ ENAs previstas Subsistema 1/4 a 7/4/2017 Mês de ABRIL MWmed %MLT MWmed %MLT SE/CO S NE N As figuras a seguir ilustram as ENAs semanais previstas no PMO de Março/2017. Figura 9 - Precipitação acumulada prevista pelo modelo ETA (CPTEC/INPE) para o período de 01/04 a 07/04/2017 Cabe ressaltar que nas bacias dos rios Paranapanema, Grande, Paranaíba e Iguaçu, e parte das bacias dos rios São Francisco, Uruguai e Paraná, esta previsão é utilizada como insumo nos modelos do tipo chuvavazão, para a previsão de afluências para a próxima semana. Em comparação com os valores estimados para a semana em curso, prevê-se para a próxima semana operativa, pequeno aumento nas afluências dos subsistemas Sul e Nordeste e leve recessão nas afluências dos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Norte. A previsão para as afluências médias mensais do mês de abril indica a ocorrência de afluências abaixo da média histórica para todos os subsistemas. Cabe destaque para a média mensal do subsistema Nordeste, cuja previsão apresenta-se significativamente abaixo da média histórica. Figura 10 - Energias Naturais Afluentes ao Subsistema Sudeste/Centro-Oeste PMO de Abril/2017 Figura 11 - Energias Naturais Afluentes ao Subsistema Sul PMO de Abril/2017 7

8 Energia Natural Afluente (%MLT) Probabilidade acumulada Energia Natural Afluente (%MLT) Probabilidade acumulada SUBSISTEMA SUDESTE - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA MAI/ Energia Natural Afluente (%MLT) PMO Figura 12 - Energias Naturais Afluentes ao Subsistema Nordeste PMO de Abril/2017 Figura 15 - Função de Distribuição Acumulada dos Cenários para o Subsistema Sudeste para o PMO Abril/ SUBSISTEMA SUL - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO ABR/ Figura 13 - Energias Naturais Afluentes ao Subsistema Norte PMO de Abril/ Cenários de ENAs para o PMO de Abril/2017 As figuras a seguir apresentam as características dos cenários de energias naturais afluentes gerados no PMO de Abril /2017, para acoplamento com a FCF do mês de Maio/2017. São mostradas, para os quatro subsistemas, as amplitudes e as Funções de Distribuição Acumulada dos cenários de ENA SUBSISTEMA SUDESTE - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO ABR/2017 Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 VE(MAI) Figura 16 - Amplitude dos Cenários de ENA para o Subsistema Sul, em %MLT, para o PMO Abril/ REVISÃO 0 SUBSISTEMA SUL - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA MAI/ Energia Natural Afluente (%MLT) PMO Figura 17 - Função de Distribuição Acumulada dos Cenários para o Subsistema Sul para o PMO Abril/ Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 VE(MAI) REVISÃO 0 Figura 14 - Amplitude dos Cenários de ENA para o Subsistema Sudeste, em %MLT, para o PMO Abril/2017

9 Energia Natural Afluente (%MLT) Probabilidade acumulada Energia Natural Afluente (%MLT) Probabilidade acumulada SUBSISTEMA NORDESTE - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO ABR/2017 Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 VE(MAI) REVISÃO SUBSISTEMA NORTE - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA MAI/ Energia Natural Afluente (%MLT) PMO Figura 18 - Amplitude dos Cenários de ENA para o Subsistema Nordeste em %MLT, para o PMO Abril/ SUBSISTEMA NORDESTE - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA MAI/ Energia Natural Afluente (%MLT) Figura 19 - Função de Distribuição Acumulada dos Cenários para o Subsistema Nordeste para o PMO Abril/ Figura 20 - Amplitude dos Cenários de ENA para o Subsistema Norte, em %MLT, para o PMO Abril/2017 PMO SUBSISTEMA NORTE - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO ABR/2017 Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 VE(MAI) REVISÃO 0 Figura 21 - Função de Distribuição Acumulada dos Cenários para o Subsistema Norte para o PMO Abril/2017 Os valores da MLT (Média de Longo Termo) das energias naturais afluentes para os meses de abril e maio são apresentados na tabela a seguir. Tabela 12 MLT da ENA nos meses de março e abril MLT das ENAs (MWmed) Subsistema ABRIL SE/CO S NE N MAIO Limites de Intercâmbio entre Subsistemas Os limites elétricos de intercâmbio de energia entre subsistemas são de fundamental importância para o processo de otimização energética, sendo determinantes para a definição das políticas de operação e do CMO para cada subsistema. Estes limites são influenciados por intervenções na malha de transmissão, notadamente na 1ª Semana Operativa. O diagrama a seguir ilustra os fluxos notáveis do SIN e os limites aplicados neste PMO. 9

10 Tabela 13 Limites de intercâmbio de energia considerados no PMO abril/2017 LIMITES DE INTERCÂMBIO (MWmed) Figura 22 Interligações entre regiões Fluxo RNE FNS FSENE+FMCCO FNE EXPORT. NE FMCCO FCOMC FSENE FSM RSE FORNEC. SUL RECEB. SUL ITAIPU 50 Hz ITAIPU 60 Hz FNE + FCOMC (EXP. N) Patamar 01/04 a 07/04/2017 Demais Semanas Pesada Média Leve (A) Pesada Média (B) (C) Leve Pesada Média Leve Pesada Média Leve Pesada Média Leve Pesada Média Leve Pesada Média Leve (D) Pesada Média Leve Pesada Média Leve Pesada Média Leve Pesada Média Leve Pesada Média Leve Pesada Média (C) (E) Leve Pesada Média (F) Leve Pesada Média Leve (A) LT 500 Imperatriz - P. Dutra C1 (B) Testes do Bipolo 2 do Madeira (C) PL 600 kv IBIUNA / F.IGUACU 50Hz 1 (D) LT 500 kv Miracema - Gurupi C3 (E) CV 345 kv IBIUNA 1 (F) LT 500 kv ITAIPU 60 HZ / F.IGUACU 60HZ C 1

11 4.3. Previsão de Carga O comportamento da carga dos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul no mês de abril/2017 mantem-se dentro da perspectiva esperada do ponto de vista da sazonalidade. Porém, as taxas de variação, relativamente ao mesmo mês do ano anterior, apresentam valores negativos de, respectivamente, - 2,2% e -4,, em função do nível atipicamente elevado da carga desses subsistemas em abril/2016, resultado das altas temperaturas ocorridas nesse período do ano passado. O crescimento previsto da carga do subsistema Nordeste em abril/2017 é de 3,8%, compatível com o comportamento sazonal da carga no quadrimestre janeiro-abril. Para o subsistema Norte, é esperada uma variação positiva de 0,3%. Tabela 14 Evolução da carga no PMO de abril/ Armazenamentos Iniciais por Subsistema Tabela 15 Armazenamentos iniciais, por subsistema, considerados no PMO PMO Abril/2017 Armazenamento (%EARmáx) - 0:00 h do dia 01/04/2017 Subsistema Nível previsto na Revisão 4 do PMO mar/2017 Partida informada pelos Agentes para a Revisão 0 do PMO abr/2017 SE/CO 41,3 41,3 S 42,7 44,1 NE 21,5 21,7 N 64,6 63,7 A primeira coluna da tabela acima corresponde ao armazenamento previsto na Revisão 4 do PMO de março/2017, para a 0:00 h do dia 01/04/2017. A segunda coluna apresenta os armazenamentos obtidos a partir dos níveis de partida informados pelos Agentes de Geração para seus aproveitamentos com reservatórios Potência Hidráulica Total Disponível no SIN O gráfico a seguir mostra a disponibilidade hidráulica total do SIN, para o mês de abril, de acordo com o cronograma de manutenção informado pelos agentes para o PMO de Abril/ PRINCIPAIS RESULTADOS 5.1. Políticas de Intercâmbio Para a semana operativa de 01/04/2017 a 07/04/2017, está prevista a seguinte política de intercâmbio de energia entre regiões: Região SE/CO Exportadora de energia; Região Sul Intercâmbio dimensionado em função do fechamento do balanço energético; Região NE Importadora de energia; Região Norte Exportadora de energia Custo Marginal de Operação CMO A figura a seguir apresenta os Custos Marginais de Operação, em valores médios semanais, para as semanas operativas que compõem o mês de abril. Figura 23 Potência hidráulica disponível no SIN

12 EAR (%EARmax) Tabela 17 Energia Armazenável Máxima por subsistema no PMO de Abril/2017 ENERGIA ARMAZENÁVEL MÁXIMA (MWmed) Subsistema ABRIL MAIO SE/CO S NE N GERAÇÃO TÉRMICA Figura 24 CMO do mês de abril em valores médios A tabela a seguir apresenta o custo marginal de operação, por subsistema e patamar de carga, para a próxima semana operativa. O gráfico a seguir apresenta, para cada subsistema do SIN, o despacho térmico por modalidade, para a semana operativa de 01/04/2017 a 07/04/2017. Tabela 16 CMO para 1ª semana operativa do mês abril/2017 Patamares de CMO (R$/MWh) Carga SE/CO S NE N Pesada 426,47 426,47 428,60 0 Média 426,47 426,47 428,60 0 Leve 409,42 409,42 420,65 0 Média Semanal 420,28 420,28 425, Energia Armazenada O processo de otimização realizado pelo programa DECOMP indicou os armazenamentos mostrados na figura a seguir para as próximas semanas operativas do mês de abril/ ENERGIAS ARMAZENADAS DO PMO - ABRIL/2017 Figura 26 Geração térmica para a 1ª semana operativa do mês abril/2017 Ressalta-se que o montante de despacho térmico indicado para o subsistema Norte considera a geração de 361 MW de UTEs dos Sistemas Manaus e Macapá. Indicação de despacho antecipado por ordem de mérito de custo para a semana de 03/06/2017 a 09/06/2017: Inic Sem_1 Sem_2 Sem_3 Sem_4 Sem_5 VE[MAI] SUDESTE 41,3 41,3 41,3 41,1 40,6 40,1 39,0 SUL 44,1 42,7 42,4 42,5 41,4 42,4 47,9 NORDESTE 21,7 21,5 21,4 21,3 21,2 21,0 19,3 NORTE 63,7 64,6 65,0 65,1 65,2 65,2 65,8 Tabela 18 UTEs com contrato de combustível GNL Nome UTE Cod CVU (R$/MWh) Carga Pesada Benefício (R$/MWh) Carga Média Carga Leve SANTA CRUZ ,06 411,43 (1) 411,43 (1) 410,21 (1) LUIZORMELO ,01 411,43 (1) 411,43 (1) 410,21 (1) Figura 25 Energias Armazenadas nas semanas operativas do mês de abril/2017 Os armazenamentos da figura anterior estão expressos em percentual da Energia Armazenável Máxima de cada subsistema, que são mostradas na tabela a seguir. (1) Comandado o despacho antecipado por ordem de mérito de custo nesse patamar (2) NÃO foi comandado o despacho antecipado por ordem de mérito de custo nesse patamar

13 EAR ou ENA (%) CMO (R$/MWh) EAR ou ENA (%) CMO (R$/MWh) EAR ou ENA (%) CMO (R$/MWh) EAR ou ENA (%) CMO (R$/MWh) 7. ESTIMATIVA DE ENCARGOS OPERATIVOS Não há expectativa de custo de despacho térmico por restrição elétrica para a semana operativa de 01/04/2017 a 07/04/ RESUMO DOS RESULTADOS DO PMO As figuras a seguir apresentam um resumo dos resultados do PMO de abril/2017, com informações da Energia Natural Afluente (ENA), da Energia Armazenada (EAR) e do Custo Marginal de Operação (CMO) nos subsistemas do Sistema Interligado Nacional (SIN). São apresentados os valores semanais observados e previstos e o valor esperado dos cenários gerados para o mês de maio PMO - SE/CO - ABRIL/2017 Inic Sem_1 Sem_2 Sem_3 Sem_4 Sem_5 VE[MAI] CMO (R$/MWh) 420,28 413,51 414,40 416,10 413,76 377,10 EAR(%EARmax) 41,3 41,3 41,3 41,1 40,6 40,1 39,0 ENA(%mlt) 72,4 68,8 65,7 62,8 72,8 72,5 Figura 27 Resumo Abril/2017 para o Subsistema Sudeste Inic Sem_1 Sem_2 Sem_3 Sem_4 Sem_5 VE[MAI] CMO (R$/MWh) 425,71 413,51 414,40 416,10 413,76 368,82 EAR(%EARmax) 21,7 21,5 21,4 21,3 21,2 21,0 19,3 ENA(%mlt) 21,9 21,6 21,5 20,2 26,7 24,4 Figura 29 Resumo Abril/2017 para o Subsistema Nordeste PMO - NE - ABRIL/2017 PMO - N - ABRIL/2017 Inic Sem_1 Sem_2 Sem_3 Sem_4 Sem_5 VE[MAI] CMO (R$/MWh) ,60 EAR(%EARmax) 63,7 64,6 65,0 65,1 65,2 65,2 65,8 ENA(%mlt) 79,3 78,0 76,1 71,1 85,6 82,4 Figura 30 Resumo Abril/2017 para o Subsistema Norte ANÁLISE DA VARIAÇÃO SEMANAL DOS CUSTOS MARGINAIS DE OPERAÇÃO PMO - S - ABRIL/ Inic Sem_1 Sem_2 Sem_3 Sem_4 Sem_5 VE[MAI] CMO (R$/MWh) 420,28 413,51 414,40 416,10 413,76 377,10 EAR(%EARmax) 44,1 42,7 42,4 42,5 41,4 42,4 47,9 ENA(%mlt) 66,5 68,0 75,1 69,8 73,1 74,9 Figura 28 Resumo Abril/2017para o Subsistema Sul A análise da variação semanal dos custos marginais de operação em função da atualização dos dados do PMO de Abril de 2017 foi realizada a partir de cinco estudos. O caso inicial foi construído com base nos dados preliminares de planejamento deste PMO, considerando a nova previsão de afluências, porém ainda utilizando a função de custo futuro elaborada no PMO de Março. Neste estudo, a partida dos reservatórios foi estimada conforme indicado na última revisão de março e foram desconsideradas as restrições de limites conjunturais sobre os fluxos de intercâmbio de energia entre os subsistemas, bem como, foram excluídas as novas máquinas das UHEs em expansão. O segundo estudo foi realizado com os mesmos dados do caso inicial, sendo substituída apenas a função de

14 custo futuro do PMO de Março pela nova função elaborada para o PMO de Abril. Em sequência, foram atualizados os blocos de dados referentes aos níveis de partida (3º caso). No caso seguinte (4 º caso) adicionamos a expansão do parque gerador, e no último caso estudo (5º caso), incluímos as restrições elétricas conjunturais de limites sobre os fluxos de intercâmbio de energia entre os subsistemas. Os valores médios do CMO observados em cada estudo foram reproduzidos graficamente a seguir. CMO Médio Semanal 5ª semana operativa 25/03 a 31/03/2017 Figura 31 - Análise da variação do CMO nos subsistemas SECO e Sul CMO Médio Semanal 5ª semana operativa 25/03 a 31/03/2017 CMO Médio Semanal 1ª semana operativa 01/04 a 07/04/2017 CMO Médio Semanal 1ª semana operativa 01/04 a 07/04/2017 Deve ser ressaltado que a sequência de atualização dos dados, conforme detalhado anteriormente, tem influência nos resultados desta análise, ou seja, nos valores de CMO observados. 10. ARMAZENAMENTOS OPERATIVOS De forma a permitir uma melhor avaliação de diversos cenários hidrometeorológicos, notadamente, aqueles de curto prazo e suas influências nas previsões de vazões para as regiões SE/CO e NE, os resultados deste PMO continuarão a contemplar cenários de afluências visando melhor representar a ocorrência de precipitação e, consequentemente, seus efeitos sobre as afluências e armazenamentos. Logo, além dos resultados sistemáticos associados ao valor esperado das previsões de afluências, as simulações operativas também serão realizadas com os limites superior e inferior das previsões de afluências. Para pronta referência, apresentamos os resultados obtidos com a aplicação dos referidos cenários de afluência. Tabela 19 Previsão de ENA dos cenários de sensibilidade Subsistema ENERGIAS NATURAIS AFLUENTES Previsão Mensal LI VE LS (MWmed) %MLT (MWmed) %MLT (MWmed) %MLT SUDESTE SUL NORDESTE NORTE Tabela 20 Previsão de %EARmáx para o final do mês 14 % EARmáx - 30/4 Subsistema NÍVEL PMO NÍVEL OPERATIVO VE LI VE LS SUDESTE 40,5 38,9 40,5 43,0 SUL 41,7 36,2 41,7 45,0 NORDESTE 21,1 19,9 21,1 21,9 NORTE 65,2 64,4 65,2 66,1 Figura 32 - Análise da variação do CMO no subsistema Nordeste

15 11. RESERVATÓRIOS EQUIVALENTES DE ENERGIA A seguir são apresentadas as previsões de Energia Natural Afluente para a próxima semana operativa e para o mês de abril, bem como as previsões de Energia Armazenada nos Reservatórios Equivalentes de Energia REE, da Revisão 0 do PMO Abril/2017. Tabela 21 Previsão de ENA por REE Valor Esperado das Energias Naturais Afluentes REE Previsão Semanal Previsão Mensal 01/04/2017 a 07/04/2017 abr/17 (MWmed) %MLT (MWmed) %MLT SUDESTE MADEIRA TELES PIRES ITAIPU PARANÁ SUL NORDESTE NORTE BELO MONTE A tabela a seguir mostra a ENA média mensal de abril com a consideração da ocorrência dos cenários de sensibilidade a partir da próxima semana operativa. Tabela 23 ENAs consideradas nos cenários de sensibilidade ENA MENSAL SE/CO S MWmed %MLT MWmed %MLT MWmed %MLT MWmed %MLT LS % % % % VE % % % % LI % % % A seguir estão esquematizados os valores de CMO obtidos nos resultados dos estudos. NE N Tabela 22 - Previsão de %EARmáx por REE REE 12. SENSIBILIDADE % Energia Armazenável Máxima Previsão Semanal 7-abr (%EARmáx) Previsão Mensal 30-abr (%EARmáx) SUDESTE 27,1 27,5 MADEIRA 98,5 10 TELES PIRES - - ITAIPU PARANÁ 45,7 44,4 SUL 42,7 41,7 NORDESTE 21,5 21,1 NORTE 64,5 65,2 BELO MONTE 10 79,6 A partir da consideração da ocorrência do valor esperado da previsão de vazões para a 1ª semana operativa de abril, foram feitos estudos de sensibilidade para os CMO, considerando os cenários de limite inferior, valor esperado e limite superior da previsão de vazões para as demais semanas operativas do mês de abril. Figura 33 CMO (R$/MWh) dos cenários de sensibilidade 13. INTEGRAÇÃO DO COMPLEXO DO MADEIRA O complexo de geração no Madeira é composto pelas usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, localizadas no estado de Rondônia, com capacidade instalada de MW, sendo MW em Santo Antônio (50 unidades geradoras) e MW em Jirau (50 unidades geradoras). A conexão dessas usinas ao SIN é feita por meio de um sistema de transmissão em Corrente Contínua de Alta Tensão (CCAT), composto por dois bipolos (3150 MW ± 600 kv), entre as subestações Coletora Porto Velho (RO) e Araraquara (SP), com uma extensão aproximada de km e através de uma estação conversora Back-to-Back, composta de dois blocos (400 MW ± 51 kv), conforme apresentado na Figura 34, a seguir. Vale ressaltar que das 50 unidades geradoras da UHE Santo Antônio, 6 unidades (417 MW) são conectadas 15

16 diretamente no sistema de 230 kv, a partir da subestação de Porto Velho 230 kv. geração, e reduzida no segundo semestre (estação seca), podendo gerar, em média, MWmed. Em sua configuração final, esse regime de geração impactará a operação das demais usinas hidrelétricas do SIN, que poderão iniciar a estação seca com maiores níveis de armazenamento. Em sua configuração final, esse regime de geração impactará a operação das demais usinas hidrelétricas do SIN, que poderão iniciar a estação seca com maiores níveis de armazenamento. 14. CONSIDERAÇÕES FINAIS Figura 34 - Sistema de Interligação das Usinas do Rio Madeira Em junho de 2017, está prevista a entrada em operação do 1 polo do Bipolo 2, sendo possível disponibilizar para o SIN uma potência de até MW no Bipolo 2, com a capacidade de escoamento de energia do Complexo Madeira atingindo MW. Esclarecimentos adicionais, se necessário, através do contato da Gerência de Programação Energética GPD1, pelo pmo@ons.org.br. O seccionamento da LT 500 kv Marimbondo II Assis na SE 500 kv Marimbondo II e a LT 500 kv Araraquara 2 - Taubaté encontram-se com previsão para julho de A primeira obra permitirá um aumento de 275 MW no escoamento de energia do Complexo Madeira, já a segunda permitirá escoamento pleno dos dois bipolos, MW, mantendo-se ainda alguns fatores limitantes na geração térmica no Rio de Janeiro e na geração das bacias do Paraná e Paranapanema com influência na rede de 440 kv. Em fevereiro de 2018, com a entrada das linhas de transmissão em 500 kv entre as subestações Araraquara 2 e Fernão Dias e Araraquara 2 e Itatiba, será possível manter o escoamento pleno do bipolos, eliminando totalmente as limitações citadas anteriormente. 16 Destaca-se que, do ponto de vista energético, essas usinas são consideradas a fio d água, isto é, não possuem reservatórios para armazenamento de água. Portanto, seu perfil de geração será semelhante ao perfil sazonal de suas afluências, apresentando oferta hidroelétrica abundante no primeiro semestre (estação chuvosa), podendo produzir sua capacidade máxima de