Coordenadores NATHALIA MASSON NESTOR TÁVORA. 3ª edição. Revista, ampliada e atualizada

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1 Coordenadores NATHALIA MASSON NESTOR TÁVORA 3ª edição Revista, ampliada e atualizada 2019

2 ÉTICA PROFISSIONAL Arthur da Motta Trigueiros Neto Sumário 1. Prerrogativas (direitos) dos advogados 2. Infrações e sanções disciplinares 3. Honorários advocatícios 4. Incompatibilidades e impedimentos 5. Deveres éticos (ética do advogado) 6. Atividades de advocacia 7. Inscrição 8. Organização da OAB 9. Sigilo profissional 10. Mandato 11. Sociedade de advogados 12. Publicidade profissional 13. Processo disciplinar 14. Estágio profissional 15. Eleições e mandato na OAB 16. Advogado empregado 27

3 Arthur da Motta Trigueiros Neto INCIDÊNCIA DOS TEMAS NAS PROVAS (Atualizada até o XXVIII Exame da OAB) Ética Profissional Advogado empregado 3 1% Relações com clientes 3 1% Das eleições e dos mandatos 4 1% Estágio profissional 5 2% Sigilo profissional 11 4% Mandato 13 5% Publicidade 13 5% Inscrição na OAB 14 5% Processo disciplinar 15 5% Sociedade de advogados 16 6% Atividade de advocacia 16 6% Deveres éticos 18 6% Incompatibilidades e impedimentos 18 6% Organização da OAB 20 7% Honorários advocatícios 30 11% Infrações e sanções disciplinares 31 11% Prerrogativas 52 18% TOTAL % 18% 11% 11% 1% 1% 1% 2% 4% 5% 5% 5% 5% 6% 6% 6% 6% 7% Advogado empregado Relações com clientes Das eleições e dos mandatos Estágio profissional Sigilo profissional Mandato Publicidade Inscrição na OAB Processo disciplinar Sociedade de advogados Atividade de advocacia Deveres éticos Incompatibilidades e impedimentos Organização da OAB Honorários advocatícios Infrações e sanções disciplinares Prerrogativas 28

4 PREPARAÇÃO ESTRATÉGICA PARA 1ª FASE DA OAB 1. PRERROGATIVAS (DIREITOS) DOS ADVOGADOS EE Arts. 6º, 7º e 7º-A do EAOAB 1 As prerrogativas dos advogados não constituem privilégios pessoais, mas, sim, garantias que lhe são conferidas para o bom e adequado desempenho de suas atividades, as quais são consideradas indispensáveis à administração da justiça. 2 O art. 6º do EAOAB já inicia prevendo que não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do Ministério Público, devendo todos tratar-se com consideração e respeito recíprocos, reafirmando-se que o advogado não é inferior se comparado aos magistrados e membros do Ministério Público. 3 As principais prerrogativas dos advogados vêm previstas no rol do art. 7º do EAOAB, que, diga-se de passagem, não é exaustivo, vale dizer, não esgota todas as garantias da advocacia e de seus membros. Contudo, para fins de Exame de Ordem, imprescindível o estudo de cada um dos incisos e parágrafos de referido dispositivo legal. Leia todos! 4 Liberdade de exercício profissional: nos termos do art. 7º, I, do EAOAB, é direito do advogado exercer, com liberdade, a profissão em todo o território nacional. Lembre-se, porém, que o EAOAB, em seu art. 10, 2º, prevê a necessidade de inscrição suplementar para a atuação do profissional em outros estados (Conselhos Seccionais) se exercer com habitualidade a advocacia (mais de cinco causas/intervenções judiciais por ano). 5 Inviolabilidade profissional: nos termos do art. 7º, II, do EAOAB, é direito do advogado a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus instrumentos de trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia. Trata-se, porém, de inviolabilidade relativa, eis que o 6º, do mesmo art. 7º, preconiza que presentes indícios de autoria e materialidade da prática de crime por parte de advogado, a autoridade judiciária competente poderá decretar a quebra da inviolabilidade de que trata o inciso II do caput deste artigo, em decisão motivada, expedindo mandado de busca e apreensão, específico e pormenorizado, a ser cumprido na presença de representante da OAB, sendo, em qualquer hipótese, vedada a utilização dos documentos, das mídias e dos objetos pertencentes a clientes do advogado averiguado, bem como dos demais instrumentos de trabalho que contenham informações sobre clientes. A ressalva constante do 6º deste artigo 7º não se estende a clientes do advogado averiguado que estejam sendo formalmente investigados como seus partícipes ou coautores pela prática do mesmo crime que deu causa à quebra da inviolabilidade. Frise-se, por oportuno, que o STF julgou constitucional o acompanhamento das diligências por representante da OAB (ADIn ). Para a eficácia das diligências, o juiz poderá comunicar a 29

5 Arthur da Motta Trigueiros Neto entidade, em caráter confidencial (ofício reservado), para que seja designado representante para acompanhar as diligências. Porém, em caso de inércia da própria OAB, caso, devidamente avisada da diligência, quede inerte, a busca e apreensão será válida. Apenas se o magistrado não oficiar à OAB, aí sim haverá ilegalidade! 6 Comunicação reservada com cliente preso: nos termos do art. 7º, III, do EAOAB, é direito do advogado comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração, quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou militares, ainda que considerados incomunicáveis. 7 Prisão em flagrante do advogado: nos termos do art. 7º, IV e 3º, do EAOAB, quando a prisão do advogado tiver relação com o exercício da advocacia, exigir-se-á a presença de um representante da OAB quando da lavratura do auto de prisão em flagrante. Ressalte-se que somente caberá a prisão em flagrante do advogado, ligada à sua atividade profissional, se se tratar de crime inafiançável (art. 7º, 3º, do EAOAB). Não incorra em equívoco: advogado pode ser preso em flagrante, mesmo que por crime afiançável, sem que a lavratura do respectivo auto conte com a presença de representante da OAB! A prerrogativa ora estudada somente entrará em cena se o crime cometido pelo advogado tiver relação com o exercício profissional. Se se tratar de crime inafiançável, será cabível sua prisão em flagrante, exigindo o EAOAB, porém, que se garanta a presença de representante da OAB durante a lavratura do auto de prisão. 8 Prisão do advogado antes do trânsito em julgado: nos termos do art. 7º, V, do EAOAB, é direito do advogado, em caso de prisões cautelares, vale dizer, aquelas anteriores ao trânsito em julgado da sentença penal (flagrante, temporária e preventiva), permanecer recolhido em Sala de Estado-Maior (sala situada nas dependências das Forças Armadas Marinha, Exército ou Aeronáutica, bem como em Batalhão da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros), com instalações e comodidades condignas, ou, à falta dela, em prisão domiciliar. O STF, na ADIn , julgou inconstitucional o controle, pela OAB, das acomodações da sala de Estado-Maior. Em última análise, as cautelas acerca das acomodações nas salas de Estado-Maior ficarão a cargo, evidentemente, das Forças Armadas, sem ingerência da OAB, tal como constou na redação original do art. 7º, V, EAOAB, que atribuía à entidade o reconhecimento de que as instalações eram cômodas e condignas ao advogado. Com o advento do trânsito em julgado da condenação criminal imposta ao advogado, cessará a prerrogativa, ou seja, não mais ficará detido em Sala de Estado-Maior ou prisão domiciliar, migrando para o sistema prisional comum, a fim de cumprir a pena como qualquer outra pessoa. 9 Liberdade de acesso do advogado a diversos locais: nos termos do art. 7º, VI, do EAOAB, é direito do advogado ingressar livremente: 30

6 PREPARAÇÃO ESTRATÉGICA PARA 1ª FASE DA OAB a) nas salas de sessões dos tribunais, mesmo além dos cancelos que separam a parte reservada aos magistrados; b) nas salas e dependências de audiências, secretarias, cartórios, ofícios de justiça, serviços notariais e de registro, e, no caso de delegacias e prisões, mesmo fora da hora de expediente e independentemente da presença de seus titulares; c) em qualquer edifício ou recinto em que funcione repartição judicial ou outro serviço público onde o advogado deva praticar ato ou colher prova ou informação útil ao exercício da atividade profissional, dentro do expediente ou fora dele, e ser atendido, desde que se ache presente qualquer servidor ou empregado; d) em qualquer assembleia ou reunião de que participe ou possa participar o seu cliente, ou perante a qual este deva comparecer, desde que munido de poderes especiais. Nos lugares acima indicados, será direito do advogado o de permanecer sentado ou em pé e deles retirar-se independentemente de licença (art. 7º, VII, do EAOAB). Assim, não se poderá, por exemplo, compelir um advogado, durante uma audiência, a permanecer em pé, ou dele se exigir a concessão de permissão para que dela se retire. 10 Acesso do advogado aos magistrados: nos termos do art. 7º, VIII, do EAO- AB, é direito do advogado dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, independentemente de horário previamente marcado ou outra condição, observando-se a ordem de chegada. Nesse caso, não se poderá retirar do advogado a possibilidade de contato direto com o magistrado, sendo ilegal condicionar o atendimento do causídico à prévia análise da questão por outro profissional, como assistentes ou escreventes judiciários. 11 Sustentação oral: por força da ADIn , o STF declarou inconstitucional o art. 7º, IX, do EAOAB, que prescrevia ser direito do advogado sustentar oralmente as razões de qualquer recurso ou processo, nas sessões de julgamento, após o voto do relator, em instância judicial ou administrativa, pelo prazo de quinze minutos, salvo se prazo maior fosse concedido. Destarte, após a decisão proferida pela Excelsa Corte, em controle concentrado de constitucionalidade, o advogado somente poderá fazer sustentação oral em recursos cuja lei a admita, ou nos termos dos regimentos internos dos tribunais, no momento também definido por referidos regimentos (geralmente antes do voto do relator ser lido). Em suma, nos casos dos recursos, a sustentação oral estará vinculada à previsibilidade de referida prerrogativa. 12 Uso da palavra: nos termos do art. 7º, X, do EAOAB, é direito do advogado, para o esclarecimento de circunstâncias fáticas que se apresentem equivocadas, ou em razão de dúvidas surgidas em relação a fatos, documentos ou 31

7 Arthur da Motta Trigueiros Neto afirmações que influam no julgamento, fazer uso da palavra, pela ordem, de maneira rápida e objetiva (intervenção sumária), em qualquer juízo ou tribunal, ainda que seja necessário, por exemplo, interromper a fala do próprio magistrado em audiência. Também poderá fazê-lo quando sofrer acusações ou for indevidamente censurado. 13 Direito de reclamação: nos termos do art. 7º, XI, do EAOAB, é direito do advogado reclamar, verbalmente ou por escrito, perante qualquer juízo, tribunal ou autoridade, contra a inobservância de preceito de lei, regulamento ou regimento. 14 Fala do advogado: nos termos do art. 7º, XII, do EAOAB, é direito do advogado falar, sentado ou em pé, em juízo, tribunal ou órgão de deliberação coletiva da Administração Pública ou do Poder Legislativo. 15 Exame de autos de processos: nos termos do art. 7º, XIII, do EAOAB, é direito do advogado examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da Administração Pública em geral, autos de processos findos ou em andamento, mesmo sem procuração, quando não estejam sujeitos a sigilo ou segredo de justiça (conforme nova redação dada pela Lei /2019), assegurada a obtenção de cópias, podendo tomar apontamentos. Cuidado: se os autos estiverem sob sigilo ou segredo de justiça, ainda assim o advogado poderá consultá-los e obter cópias, mas desde que apresente a procuração outorgada pelo cliente. Em reforço: em regra, para o advogado examinar autos de processos (perante quaisquer Poderes), bem como obter cópias e fazer apontamentos, não precisará apresentar procuração, bastando que comprove sua condição de advogado. Contudo, se os autos estiverem sob sigilo ou segredo de justiça, o instrumento de mandato será necessário. Com o advento da Lei /2019, a prerrogativa em comento é assegurada aos advogados ainda que se trate de processo ou procedimento eletrônico. 16 Exame de autos de investigação: nos termos do art. 7º, XIV, do EAOAB, com a redação que lhe foi dada pela Lei /2016, é direito do advogado examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de investigações de qualquer natureza, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos, em meio físico ou digital. Nos autos sujeitos a sigilo, deve o advogado apresentar procuração (art. 7º, 10, do EAOAB). Importante registrar que a autoridade competente poderá delimitar o acesso do advogado aos elementos de prova relacionados a diligências em andamento e ainda não documentados nos autos, quando houver risco de comprometimento da eficiência, da eficácia ou da finalidade das diligências (art. 7º, 11, do EAOAB). Finalmente, estabelece o art. 7º, 12, do EAOAB, que a inobservância aos direitos estabelecidos no inciso XIV, o fornecimento incompleto de autos ou o fornecimento de autos em que houve a retirada de peças já incluídas no caderno investigativo implicará responsabilização criminal e funcional por abuso 32

8 PREPARAÇÃO ESTRATÉGICA PARA 1ª FASE DA OAB de autoridade do responsável que impedir o acesso do advogado com o intuito de prejudicar o exercício da defesa, sem prejuízo do direito subjetivo do advogado de requerer acesso aos autos ao juiz competente. Com o advento da Lei /2019, a prerrogativa em comento é assegurada aos advogados ainda que se trate de processo ou procedimento eletrônico. 17 Direito de vista de autos de processos: nos termos do art. 7º, XV, do EAO- AB, é direito do advogado ter vista dos processos judiciais ou administrativos de qualquer natureza, em cartório ou na repartição competente, ou retirá-los (fazer carga) pelos prazos legais. Frise-se que para o exercício dessa prerrogativa, não exige a lei que o advogado apresente a procuração. Contudo, o art. 7º, 1º do EAOAB, dispõe que não se aplica o disposto nos incisos XV e XVI: 1) aos processos sob regime de segredo de justiça (nesse caso, somente com a apresentação de procuração o advogado terá direito de vista e carga dos autos); 2) quando existirem nos autos documentos originais de difícil restauração ou ocorrer circunstância relevante que justifique a permanência dos autos no cartório, secretaria ou repartição, reconhecida pela autoridade em despacho motivado, proferido de ofício, mediante representação ou a requerimento da parte interessada; 3) até o encerramento do processo, ao advogado que houver deixado de devolver os respectivos autos no prazo legal, e só o fizer depois de intimado. 18 Direito de retirada de autos de processos findos: nos termos do art. 7º, XVI, do EAOAB, é direito do advogado retirar (fazer carga) autos de processos findos, mesmo sem procuração, pelo prazo de 10 (dez) dias. Contudo, a procuração será necessária se os processos, ainda que findos (encerrados), tiverem tramitado sob segredo de justiça (art. 7º, 1º, item 1, do EAOAB). Não se aplicará também o disposto no inciso XVI (art. 7º, 1º): 1) quando existirem nos autos documentos originais de difícil restauração ou ocorrer circunstância relevante que justifique a permanência dos autos no cartório, secretaria ou repartição, reconhecida pela autoridade em despacho motivado, proferido de ofício, mediante representação ou a requerimento da parte interessada; 2) até o encerramento do processo, ao advogado que houver deixado de devolver os respectivos autos no prazo legal, e só o fizer depois de intimado. 19 Desagravo público: nos termos do art. 7º, XVII, do EAOAB, é direito do advogado ser publicamente desagravado, quando ofendido no exercício da profissão ou em razão dela. Esclarece o 5º, do mesmo art. 7º, que no caso de ofensa a inscrito na OAB, no exercício da profissão ou de cargo ou função de órgão da OAB, o conselho competente deve promover o desagravo público do 33

9 Arthur da Motta Trigueiros Neto ofendido, sem prejuízo da responsabilidade criminal em que incorrer o infrator. Pormenorizando a prerrogativa em comento, o Regulamento Geral, em seu art. 18, dispõe que o desagravo público poderá ser deflagrado de ofício, a pedido do advogado ofendido ou de qualquer pessoa. Se a ofensa dirigida ao advogado for puramente pessoal, ou seja, sem que diga respeito ao exercício da profissão, ou em razão de cargo ou função na OAB, o relator do processo de desagravo poderá propor seu arquivamento, bem como se a ofensa configurar crítica de caráter doutrinário, religioso ou político. Ainda, nos termos do referido art. 18, o desagravo público, como instrumento de defesa dos direitos e prerrogativas da advocacia, não depende de concordância do ofendido, que não pode dispensá- -lo, devendo ser promovido a critério do Conselho ( 7º a 9 ). Nos termos do art. 19 do Regulamento Geral, compete ao Conselho Federal promover o desagravo público de Conselheiro Federal ou de Presidente de Conselho Seccional, quando ofendidos no exercício das atribuições de seus cargos e ainda quando a ofensa a advogado se revestir de relevância e grave violação às prerrogativas profissionais, com repercussão nacional. Nos demais casos, a competência para o desagravo será dos Conselhos Seccionais. Vejamos os principais aspectos acerca do procedimento do desagravo público, consoante o disposto no art. 18 do Regulamento Geral, com as alterações promovidas pela Resolução 1/2018 do CFOAB: 34 a) O pedido será submetido à Diretoria do Conselho competente, que poderá, nos casos de urgência e notoriedade, conceder imediatamente o desagravo, ad referendum do órgão competente do Conselho, conforme definido em regimento interno; b) Nos demais casos, a Diretoria remeterá o pedido de desagravo ao órgão competente para instrução e decisão, podendo o relator, convencendo-se da existência de prova ou indício de ofensa relacionada ao exercício da profissão ou de cargo da OAB, solicitar informações da pessoa ou autoridade ofensora, no prazo de 15 (quinze) dias, sem que isso configure condição para a concessão do desagravo; c) O relator pode propor o arquivamento do pedido se a ofensa for pessoal, se não estiver relacionada com o exercício profissional ou com as prerrogativas gerais do advogado ou se configurar crítica de caráter doutrinário, político ou religioso; d) Recebidas ou não as informações e convencendo-se da procedência da ofensa, o relator emite parecer que é submetido ao órgão competente do Conselho, conforme definido em regimento interno; e) Os desagravos deverão ser decididos no prazo máximo de 60 (sessenta) dias; f) Em caso de acolhimento do parecer, é designada a sessão de desagravo, amplamente divulgada, devendo ocorrer, no prazo máximo de

10 PREPARAÇÃO ESTRATÉGICA PARA 1ª FASE DA OAB 30 (trinta) dias, preferencialmente, no local onde a ofensa foi sofrida ou onde se encontre a autoridade ofensora; g) Na sessão de desagravo o Presidente lê a nota a ser publicada na imprensa, encaminhada ao ofensor e às autoridades, e registrada nos as-sentamentos do inscrito e no Registro Nacional de Violações de Prer-rogativas. 20 Uso de símbolos privativos: nos termos do art. 7º, XVIII, é direito do advogado usar os símbolos privativos da profissão, quais sejam, as vestes talares e as insígnias, cujos modelos constam no Provimento 8/1964, do Conselho Federal da OAB, bem como a imagem da justiça (Têmis) e a balança. Porém, os símbolos do Conselho Federal (brasão da República) e dos Conselhos Seccionais são privativos desses órgãos, não podendo sequer os advogados utilizá-los. 21 Sigilo profissional: nos termos do art. 7º, XIX do EAOAB, é direito do advogado recusar-se a depor como testemunha em processo no qual funcionou ou deva funcionar, ou sobre fato relacionado com pessoa de quem seja ou foi advogado, mesmo quando autorizado ou solicitado pelo constituinte, bem como sobre fato que constitua sigilo profissional. Em suma, sempre que o fato chegar ao conhecimento do advogado em razão do exercício profissional, deverá recusar-se a depor como testemunha (que sempre tem o dever de dizer a verdade), sob pena de violação ao sigilo profissional. 22 Direito de retirada: nos termos do art. 7º, XX, do EAOAB, é direito do advogado retirar-se do recinto onde se encontre aguardando pregão para ato judicial, após 30 (trinta) minutos do horário designado e ao qual ainda não tenha comparecido a autoridade que deva presidir a ele, mediante comunicação protocolizada em juízo. Se se tratar de audiência trabalhista, o prazo cai para 15 (quinze) minutos, nos moldes previstos no art. 815, parágrafo único, da CLT. Observe que o exercício da prerrogativa em tela somente será possível em caso de ausência do magistrado do recinto onde deveria presidir o ato. O atraso de pauta das audiências não dará margem para que o advogado abandone o fórum. 23 Assistência a clientes investigados: nos termos do art. 7º, XXI, do EAOAB, incluído pela Lei /2016, é direito do advogado assistir a seus clientes investigados durante a apuração de infrações, sob pena de nulidade absoluta do respectivo interrogatório ou depoimento e, subsequentemente, de todos os elementos investigatórios e probatórios dele decorrentes ou derivados, direta ou indiretamente, podendo, inclusive, no curso da respectiva apuração, apresentar razões e quesitos. 24 Imunidade profissional: nos termos do art. 7º, 2º, do EAOAB, o advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação ou desacato puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB, pelos 35

11 Arthur da Motta Trigueiros Neto excessos que cometer. Destarte, pela leitura do dispositivo em comento, goza o advogado de imunidade penal no que toca aos crimes de injúria e difamação, considerados crimes contra a honra (arts. 139 e 140, ambos do CP), bem como no tocante ao crime de desacato, considerado crime contra a administração da justiça (art. 331, CP). No entanto, o STF, no julgamento da ADIn , entendeu pela inconstitucionalidade da expressão desacato, excluindo referida infração da abrangência da imunidade penal ora estudada. Portanto, a imunidade profissional do advogado somente alcança os crimes de injúria e difamação. Caso pratique calúnia (art. 138 do CP), ainda que no exercício de sua atividade, responderá o advogado criminalmente. 25 Salas especiais para advogados e OAB: nos termos do art. 7º, 4º, do EAOAB, o Poder Judiciário e o Poder Executivo devem instalar, em todos os juizados, fóruns, tribunais, delegacias de polícia e presídios, salas especiais permanentes para os advogados, com uso e controle assegurados à OAB. O STF, após julgar a ADIn , declarou inconstitucional a palavra controle. Assim, embora asseguradas a manutenção das salas especiais para os advogados nas repartições referidas, não será a OAB que irá controlá-las. Ressalte-se que os gastos expendidos pelo Poder Executivo ou pelo Judiciário para a instalação das salas para uso dos advogados não poderão ser transferidos à OAB, que não poderá ser compelida a proceder ao reembolso dos valores. Trata-se de um dever de referidos Poderes de Estado. 26 Assistência de representante da OAB: nos termos do art. 16 do Regulamento Geral, sem prejuízo da atuação de seu defensor, contará o advogado com a assistência de representante da OAB nos inquéritos policiais ou nas ações penais em que figurar como indiciado, acusado ou ofendido, sempre que o fato a ele imputado decorrer do exercício da profissão ou a este vincular-se. 27 Direitos das advogadas: A Lei , de 25 de novembro de 2016, promoveu a inclusão de mais um dispositivo ao Estatuto da OAB, mais precisamente o art. 7º-A, que passou a dispor expressamente sobre os direitos das advogadas que se encontrem em situações específicas (gestante, lactante, adotante ou que tiver dado à luz), materializando-se, assim, o princípio da igualdade material ou substancial entre homens e mulheres que integrem a advocacia brasileira. Doravante, serão direitos da advogada: I - gestante: a) entrada em tribunais sem ser submetida a detectores de metais e aparelhos de raios X; b) reserva de vaga em garagens dos fóruns dos tribunais; II - lactante, adotante ou que der à luz, acesso a creche, onde houver, ou a local adequado ao atendimento das necessidades do bebê; III - gestante, lactante, adotante ou que der à luz, preferência na ordem das sustentações orais e das audiências a serem realizadas a cada dia, mediante comprovação de sua condição; 36

12 PREPARAÇÃO ESTRATÉGICA PARA 1ª FASE DA OAB IV - adotante ou que der à luz, suspensão de prazos processuais quando for a única patrona da causa, desde que haja notificação por escrito ao cliente. Os direitos previstos à advogada gestante ou lactante (no caso, incisos I, II e III, do art. 7º-A do EAOAB) aplicam-se enquanto perdurar, respectivamente, o estado gravídico ou o período de amamentação. Já os direitos assegurados nos incisos II e III, também do precitado art. 7º-A, à advogada adotante ou que der à luz serão concedidos pelo prazo previsto no CLT, ou seja, 120 (cento e vinte) dias. Finalmente, o direito assegurado no inciso IV do art. 7º-A à advogada adotante ou que der à luz será concedido pelo prazo previsto no 6º do art. 313 do CPC, fixado em 30 (trinta) dias. 2. INFRAÇÕES E SANÇÕES DISCIPLINARES EE arts. 34 a 43 do EAOAB 1 São quatro as sanções previstas para as infrações disciplinares previstas no art. 34 do EAOAB, a saber: a) Censura (art. 36, EAOAB) b) Suspensão (art. 37, EAOAB) c) Exclusão (art. 38, EAOAB) d) Multa (art. 39, EAOAB) 2 A censura é a mais leve das sanções, sendo cabível sua aplicação nos seguintes casos: a) infrações definidas nos incisos I a XVI e XIX do art. 34 do EAOAB; b) violação ao Código de Ética e Disciplina (CED); e c) violação ao EAOAB, quando para a infração não existir pena mais grave. 3 As infrações éticas que dão ensejo à pena de censura podem ser divididas em três grupos: i) infrações disciplinares do art. 34 do EAOAB; ii) violação ao CED; iii) violação ao EAOAB. No primeiro grupo, temos as seguintes hipóteses (correspondentes aos incisos I a XVI e XXIX do art. 34 do EAOAB): I exercer a profissão, quando impedido de fazê-lo, ou facilitar, por qualquer meio, o seu exercício aos não inscritos, proibidos ou impedidos; II mantiver sociedade profissional fora das normas e preceitos estabelecidos nesta lei; 37

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