Felipe de Andrade Gallois. Uma Avaliação de Desempenho do DNSSEC

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Felipe de Andrade Gallois. Uma Avaliação de Desempenho do DNSSEC"

Transcrição

1 Felipe de Andrade Gallois Uma Avaliação de Desempenho do DNSSEC Joinville 2010

2 Felipe de Andrade Gallois Uma Avaliação de Desempenho do DNSSEC Relatório Final de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado ao Curso de Graduação em Ciência da Computação, da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), como requisito parcial da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso. Orientador: Prof o Rafael Rodrigues Obelheiro Joinville 2010

3 Felipe de Andrade Gallois Uma Avaliação de Desempenho do DNSSEC Relatório Final de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado ao Curso de Ciência da Computação da UDESC, como requisito parcial para a obtenção do grau de BACHAREL em Ciência da Computação. Aprovado em 29 de Novembro de 2010 BANCA EXAMINADORA Prof o Rafael Rodrigues Obelheiro Prof o Maurício Aronne Pillon Prof o Fabiano Baldo

4 Agradecimentos Agradeço aos meus familiares minha mãe e minha irmã pela força e paciência. À Juliana, por me ajudar a ter mais calma e por toda a diversão. Aos meus amigos Augusto, Daniel, Esdras, Henry, Júlio, Marina e Pedro pelas longas e divertidas conversas. Aos muitos colegas de faculdade por várias ideias e orientações. Aos professores da UDESC principalmente ao meu orientador Rafael Obelheiro pela paciência, consideração e iluminação que nos incentivam a buscar sempre mais: Pillon, Cláudio... À toda a comunidade do software livre, principalmente ao grupo Colmeia, pela filosofia de vida e maneira de encarar o conhecimento. À Internet, pela quase infinita fonte de informação. Ao café, por me manter acordado. À música, por ajudar a criar uma barreira de isolamento com o resto do mundo, quantas vezes necessária. Aos finais de semana, por servirem como horário de trabalho.

5 Resumo O Domain Name System (DNS) é um dos pilares da Internet atual. Apesar dessa importância, o protocolo DNS apresenta vulnerabilidades de segurança. Para tratar essas vulnerabilidades, algumas extensões ao protocolo têm sido propostas. Do ponto de vista operacional, uma preocupação que envolve tais propostas diz respeito ao impacto delas sobre o desempenho do DNS. Atualmente, a alternativa de segurança mais amplamente adotada é o DNSSEC. O presente trabalho apresenta uma análise de desempenho do DNSSEC comparado ao DNS sem nenhuma extensão de segurança e o impacto que este representa para ambientes de produção. Palavras-chave: DNS, segurança de redes, análise de desempenho

6 Abstract The Domain Name System (DNS) is one of the pillars of current Internet. In spite of this importance, the DNS protocol shows security vulnerabilities. In order to treat those vulnerabilities, some extensions have been proposed to the protocol. From an operational point of view, there is a concern about the performance impact of those proposals. In the present time, the most widely deployed security alternative is the DNSSEC. This work presents a performance analysis of the DNSSEC compared to the DNS without security extensions and the impact it can present to production environments. Keywords: DNS, network security, performace analysis

7 Conteúdo 1 Introdução Contextualização Motivação Objetivos Organização do trabalho DNS - Domain Name System História do Domain Name System Características do DNS O Espaço de nomes Configuração de Zonas Registros Funcionamento O Protocolo DNS Consulta DNS Cache Considerações do Capítulo Problemas de Segurança no DNS Definição do problema DNSSEC Características do DNSSEC Funcionamento

8 3.3 Limitações do DNSSEC Desempenho Negação de Serviço Segurança Falta de segurança no canal de comunicação Considerações do Capítulo Avaliação de Desempenho Descrição dos Experimentos Ambiente Computacional Ferramentas Métricas adotadas e testes realizados Tempo de validação de cadeia DNSSEC Tempo de validação de cadeia DNSSEC Tempo de validação de cadeia DNSSEC em cache Tempo de consulta de nomes sem DNSSEC Comparação entre os tempos de resposta Tempo para assinatura de zonas Procedimento de criação das chaves Procedimento de assinatura de zonas Avaliação dos resultados Throughput Testes de throughput Avaliação de DNSSEC em portais Web Procedimento de avaliação dos portais Resultados Considerações do Capítulo

9 5 Considerações Finais 68 Referências 69

10 Lista de Figuras 2.1 Exemplo de um namespace Caminhos absolutos e relativos em namespaces Exemplo de domínio Dois nós podem ter o mesmo nome a menos que sejam irmãos Exemplo de domínio Exemplo de zona Exemplo de zona Cabeçalho de um pacote DNS Seção de consulta de um pacote DNS Seção de resposta de um pacote DNS Exemplo de consulta DNS iterativa Exemplo de consulta DNS recursiva Passos de uma consulta DNS para Ilhas de segurança Ilhas de segurança Ilhas de segurança Formato do DNSKEY Formato do RRSIG Formato do DS Formato do NSEC Tempo de validação de cadeias DNSSEC sem cache Tempo de validação de cadeias DNSSEC com cache

11 4.3 Tempo de consultas DNS sem cache Tempo de geração de chaves criptográficas Tempo de resposta de consultas (eixo y em escala logarítmica)

12 Lista de Tabelas 2.1 Exemplos de cctlds e gtlds. (fonte: IANA) RRs mais comuns no DNS Cabeçalho DNS Consulta DNS Resposta DNS Estados de respostas DNSSEC Tempo de validação de cadeia DNSSEC (sem cache) Tempo de validação de cadeia DNSSEC (com cache) Tempo de consulta DNS sem cache Tempo de geração de chaves criptográficas (s) Total de assinaturas de zonas por segundo Porcentagem de consultas mais rápidas que 10ms e throughput Tempo de resposta de consultas globo.com terra.com.br msn.com.br yahoo.com.br uol.com.br

13 10 1 Introdução 1.1 Contextualização O Domain Name System (DNS) foi criado com o propósito de servir como um sistema distribuído e hierárquico de mapeamento entre nomes/endereços para os computadores na Internet (TANENBAUM, 2003), que em sua estrutura baseia-se em uma hierarquia de protocolos (SCHUBA, 1993). Uma grande parte das aplicações da Internet e, consequentemente os usuários, dependem da corretude da informação do DNS. O uso de métodos para aprimorar a segurança do protocolo tornou-se alvo de preocupação quando, durante a década de 90, o conhecimento sobre vulnerabilidades do DNS tornou-se mais disseminado (BELLOVIN, 1995; VIXIE, 1995). Atualmente a solução mais tangível é o DNSSEC (ARENDS et al., 2005a), por contar com implementação finalizada e estar disponível para uso em servidores de produção. Para garantir a segurança o DNSSEC utiliza mecanismos criptográficos, o que pode representar uma queda no desempenho do sistema, tanto para os servidores quanto para os clientes. Apesar disso, poucos estudos (AGER; DREGER; FELDMANN, 2006) visam clarificar a viabilidade da implementação desse modelo em larga escala, avaliando o impacto em seu desempenho. 1.2 Motivação O simples fato do protocolo DNS possuir falhas conceituais (AGER, 2005) já representa um motivo importante para o estudo das deficiências em si. Embora elas já tenham sido extensivamente estudadas e detalhadas (MOCKAPETRIS, 1987b; BELLOVIN, 1995; VIXIE, 1995; ATKINS, 2004; ARENDS et al., 2005a), o mesmo não pode ser dito sobre a questão da avaliação de desempenho na aplicação de mecanismos de segurança para o DNS. Como o uso do Domain Name System é bastante comum na Internet, requisitado em plano de fundo por diversas aplicações, uma análise detalhada sobre o impacto de implantação de alterações que ofereçam mais segurança ao serviço é vista como uma maneira importante de embasar a sua operacionalização.

14 1.3 Objetivos 11 O objetivo geral deste trabalho é avaliar o impacto no desempenho da implementação do DNSSEC como proposta de segurança para o DNS. Para alcançar o objetivo geral são definidos os seguintes objetivos específicos: Apresentar as falhas de segurança intrínsecas ao protocolo. Avaliar o DNSSEC, alternativa de segurança para o DNS. Realizar a avaliação de desempenho entre o DNS e o DNSSEC, comparando o resultado obtido para que seja possível analisar a viabilidade da implementação do DNSSEC em ambientes de produção. 1.4 Organização do trabalho O trabalho é dividido em cinco capítulos sendo a introdução o primeiro. O segundo capítulo discute o protocolo DNS, seu funcionamento e as deficiências que levaram à necessidade de se criar alternativas de segurança para o mesmo. O terceiro capítulo apresenta o DNSSEC, alternativa ao DNS escolhida pelo fato de ser o único com implementação disponível ao público e portanto passível de experimentação. Sobre o mesmo serão apresentadas suas características básicas de funcionamento e informações conceituais. O quarto capítulo apresenta as métricas para avaliação de desempenho e a implementação deste processo. Ao final deste são avaliados os resultados obtidos e comparados com o DNS para analisar se o custo computacional representa algum impacto significativo no desempenho. O quinto capítulo apresenta as considerações finais, avaliando de modo geral os resultados obtidos e oferecendo sugestões para futuras implementações.

15 12 2 DNS - Domain Name System Neste capítulo serão apresentados conceitos fundamentais do DNS, descrevendo sua história, características principais, seu funcionamento, sua importância na Internet atual e suas deficiências. As informações apresentadas neste capítulo serão utilizadas no decorrer deste trabalho. 2.1 História do Domain Name System As origens do DNS remontam à ARPAnet(Advanced Research Projects Agency Network) onde centenas de computadores conectados em centros de pesquisa comunicavamse para trocar informações (ALBITZ; LIU, 2006). O uso de endereços de baixo nível para a comunicação entre essas estações mostrava-se muito pouco conveniente do ponto de vista prático. Por este motivo foi criado um sistema de nomes para as estações, visando mapear os endereços das máquinas para nomes compreensíveis a seres humanos (AGER, 2005; AITCHISON, 2005). Essa solução consistia, inicialmente, em coletar e organizar em um único arquivo todos os mapeamentos entre endereços e nomes. Ela foi de fato adotada na Internet em seus primórdios, quando o arquivo HOSTS.TXT continha os dados citados para todos os computadores conectados (SCHUBA, 1993). O sistema operacional GNU/Linux ainda apresenta um arquivo com formato e propósito semelhante em /etc/hosts e as versões do Windows baseadas no NT em %SystemRoot%\system32\drivers\etc\hosts (AGER, 2005), embora não sejam os únicos sistemas a possuir tal arquivo. Esse arquivo era mantido de maneira centralizada, um servidor o disponibilizava para download e era responsabilidade dos administradores atualizá-lo em suas redes locais. O sistema funcionava razoavelmente bem para uma quantidade de computadores que não passava de uma centena (TANENBAUM, 2003). O advento do TCP/IP e da Internet comercial propiciaram um grande aumento do número de máquinas e mostraram que realmente o sistema se tornaria impossível de administrar com milhares ou milhões de computadores ou PCs conectados. Além da dificuldade de manter

16 13 o arquivo atualizado em todas as estações, uma vez que este se tornaria muito grande para ser copiado para cada computador individualmente, a centralização da manutenção seria custosa demais. A descentralização era uma preocupação no que diz respeito à colisão de nomes (AGER, 2005). Esta ocorreria no caso do mesmo nome ser atribuído em um mapeamento para dois endereços diferentes. Tal situação tornaria um dos endereços indisponíveis caso não houvesse um tratamento. 2.2 Características do DNS Em resumo, o DNS é uma base de dados distribuída e hierárquica que é responsável pelo mapeamento entre nomes e endereços IP e vice-versa (ALBITZ; LIU, 2006). A sua principal função é o mapeamento de nomes de estações e domínios de endereços de em endereços IP, embora outros usos também sejam possíveis como, por exemplo, a resolução reversa, que será vista posteriormente. O fato de ser distribuído oferece uma grande vantagem em termos de escalabilidade. O sistema hierárquico faz com que a administração distribuída ocorra sem riscos de colisões de nomes, já que podem ser delegadas sub-hierarquias do sistema (AGER, 2005). Os detalhes conceituais do Domain Name System estão descritos em (STAHL, 1987), (LOTTOR, 1987), (MOCKAPETRIS, 1987a) e (MOCKAPETRIS, 1987b) e serão apresentados brevemente abaixo O Espaço de nomes A estrutura hierárquica do DNS sugere que deve haver uma maneira de organizá-lo de modo em que seja possível atribuir regiões de maior controle sobre outras. Uma estrutura adequada para essa representação é a de árvore (FULTON, 2006) e o que ela representa é chamado de espaço de nomes, ou namespace. Como analogia é possível citar o sistema de endereçamento postal, onde um destinatário responde por um endereço como: Prof. Avelino Marcante s/n - Bairro Bom Retiro - Joinville-SC - Brasil. A leitura é feita de maneira inversa (da direita para a esquerda), de modo que temos a rua pertencendo ao bairro, o bairro à cidade, a cidade ao estado e este por sua vez ao país.

17 14 Da mesma maneira, o espaço de nomes do Domain Name System precisa se organizar para viabilizar a administração distribuída. A figura 2.1 representa uma árvore com um espaço de nomes. Figura 2.1: Exemplo de um namespace O nó raiz tem nome., ele representa o nível mais alto da hierarquia que é o domínio raiz (root domain). Ele é também o único rótulo vazio em todo o namespace, isto se dá pelo fato de ele poder ser omitido, uma vez que é comum para todos os endereços. Fazendo novamente o uso de analogias, o domínio raiz seria equivalente a um diretório raiz do UNIX (/). Como dito anteriormente, todos os nós da árvore têm necessariamente um nome. O nome, que é o nome de domínio, pode ser relativo, considerando um determinado nó (i.e. o com em com.br.) ou absoluto ( este que é comumente chamado de FQDN (Fully Qualified Domain Name, ou Nome de Domínio Completamente Expressado). Pelo FQDN podemos saber em que nível na hierarquia do DNS o domínio se encontra. O nome absoluto de um nó da árvore é feita escrevendo o rótulo do nó mais a descrição do seu predecessor, conforme visto na figura 2.2. A descrição do predecessor de cada nó pode ser notada em destaque. Algumas observações merecem destaque: 1) O nome do nó raiz pode ser deixado

18 15 Figura 2.2: Caminhos absolutos e relativos em namespaces em branco, por conveniência; 2) O espaço de nomes DNS é case insensitive, isto é, não diferencia letras maiúsculas de minúsculas; 3) O rótulo de um domínio não pode ter mais do que 63 caracteres, e; 4) O FQDN não pode ter mais que 255 caracteres. Para organizar a hierarquia do DNS e permitir que o sistema seja administrado de maneira distribuída, evitando colisões de nomes, são usadas delegações de espaços de nomes. Essas delegações passam porções de um determinado domínio para uma administração separada, obedecendo a certas normas que previnem, por exemplo, que uma porção delegada adicione entradas em locais onde ela não tem esse tipo de permissão. Dessa maneira é possível descentralizar o sistema de nomes enquanto é mantida a hierarquia. Essa divisão gera dois conceitos importantes dentro do escopo do DNS, domínios e zonas, que serão vistos a seguir. Domínios Domínios representam toda a estrutura hierárquica de um nó, incluindo o próprio nó. A figura 2.3 ilustra um exemplo de domínio. Os nomes de domínios são usados para identificar entidades administrativas independentes ou mesmo máquinas individuais do DNS. Como dito anteriormente, os nós das árvores podem representar estações isoladas. Novamente no caso da figura 2.3, todos os nós representados pelos rótulos www, com exceção do são máquinas que per-

19 16 br net domínio udesc.br com org udesc gallois joinville faed www www moodle www Figura 2.3: Exemplo de domínio tencem ao domínio udesc.br. No caso, todos os nós que pertencem a uma subárvore fazem parte do domínio representado pela mesma. O domínio é responsável por delimitar as fronteiras administrativas do DNS. Embora o nome de cada nó possa ser definido pelo administrador responsável pelo domínio, não se pode utilizar o mesmo rótulo para dois nós que sejam filhos diretamente do mesmo pai, pois isso acarretaria em colisão de nomes (ALBITZ; LIU, 2006). Essa restrição, entretanto, não aplica-se a todos os nós da árvore, especificamente os que não são irmãos, conforme pode ser visto na figura 2.4. Em resumo, um domínio é uma subárvore pertencente ao namespace de um outro domínio. Uma vez que informações sobre nomes de domínios são apenas índices na base de dados do DNS, a identificação de um domínio com diversas máquinas ou uma estação é apenas uma questão de interpretação do arquivo de configuração do servidor de nomes. Em geral, os nós folha de uma árvore que representa um domínio são estações e os interiores representam uma estação e apontam para outras informações, embora não seja regra. Um exemplo é mostrado na Figura 2.5. Uma técnica para descobrir se duas estações ou domínios fazem parte de um outro domínio é usar o seu FQDN. Se o final de seu nome for igual ao do que se deseja comparar, então eles são parte do mesmo subdomínio. Por exemplo, joinville.udesc.br. e faed.udesc.br. fazem parte do mesmo subdomínio, uma vez que ambos terminam com udesc.br.. De maneira semelhante, tanto joinville.udesc.br. como faed.udesc.br. e udesc.br. fazem parte de.br. e assim

20 17 br com udesc gallois joinville www www www www Figura 2.4: Dois nós podem ter o mesmo nome a menos que sejam irmãos endereço IP de udesc.br br udesc joinville faed esag Figura 2.5: Exemplo de domínio com registro apontando para uma estação e outras informações

21 18 por diante (ALBITZ; LIU, 2006). Um grupo particularmente interessante de domínios é o dos TLDs (Top Level Domains ou domínio de primeiro nível DPN). Eles estão no primeiro nível na estrutura do DNS, isto é, são descendentes diretos do root domain. Em todos os domínios utilizados, eles representam a última parte do nome de domínio. A IANA (Internet Assigned Numbers Authority) é responsável pela manutenção da zona de root do DNS e consequentemente da delegação dos TLDs (IANA, 2009). Atualmente, a IANA distingue dois tipos de Top Level Domains, que têm alguns exemplos mostrados na Tabela 2.1: cctld (country-code Top Level Domains) Domínios com duas letras, representam países e territórios gtld (generic Top Level Domains) Domínios com três ou mais caracteres Tabela 2.1: Exemplos de cctlds e gtlds. (fonte: IANA) cctld País gtld Entidade.au Austrália.biz Negócios.br Brasil.com Comércio.ca Canadá.edu Instituições de ensino.de Alemanha.gov Agências e entidades governamentais.fr França.jobs Publicação de vagas de emprego.gr Grécia.mil Organizações militares.hk Hong Kong.mobi Para sites voltados a dispositivos móveis.jp Japão.name Para nomes de pessoas.uk Reino Unido.org Organizações não governamentais A responsabilidade de administração do TLD delegado ao Brasil, o.br, é atualmente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.BR, 2009). Através do registro.br é possível cadastrar domínios dentro do TLD.br. Esses são chamados de SLDs (Second Level Domains ou Domínios de Segundo Nível).

22 19 Zonas Para entender as zonas é necessário antes definir uma delegação. A delegação é usada para alcançar a descentralização no DNS. Com ela, uma determinada porção do namespace (um subdomínio) tem sua responsabilidade administrativa transferida. A essas porções denominam-se zonas. Com as delegações, o responsável pela manutenção de um determinado domínio divide essa tarefa com outros, precisando apenas manter registros que apontem para as outras zonas de modo que as consultas DNS sejam redirecionadas corretamente. A diferença entre domínios e zonas é sutil. Os domínios podem se tornar muito complexos para serem administrados pela grande quantidade de subdomínios existentes como, por exemplo, um TLD ou um domínio de uma corporação, como a apple.com. Como já vimos anteriormente, é feita a delegação de partes do domínio para que sejam criadas unidades menores e mais fáceis de administrar (ALBITZ; LIU, 2006). Dessa forma percebe-se que um domínio é formado por uma ou mais zonas. Essa estrutura é lógica de um ponto de vista organizacional uma vez que faz mais sentido que a UDESC administre o seu subdomínio do que os responsáveis pelo.br. Seguindo essa linha, o subdomínio udesc.br também pode ser repartido em outras zonas de delegação, uma para cada campus conforme o exemplo hipotético da Figura 2.6. Figura 2.6: Exemplo de zona 1

23 20 É importante notar que a divisão de zonas é muito mais lógica e organizacional do que geográfica. Podem haver computadores em diversas localidades geográficas pertencendo a uma mesma zona. Um exemplo disso são os root servers que contam com 191 servidores atualmente. Uma lista de todos eles pode ser encontrada na Internet 1. Há ainda a situação onde um determinado domínio não faz a delegação de administração de um subdomínio e o faz para outros (LANGFELDT, 2000). Isso torna mais clara a distinção entre domínios e zonas. Na Figura 2.7 podemos observar que os subdomínios virtual.udesc.br e esag.udesc.br estão sob administração de udesc.br e os outros subdomínios foram delegados. Figura 2.7: Exemplo de zona 2 Servidor de nomes Os nameservers (servidores de nomes) são os programas de computador responsáveis por armazenar e distribuir informações sobre o espaço de nomes de uma determinada zona. Existem dois tipos básicos de servidores de nomes, determinados por suas funções, que são chamados de mestres e escravos. Quando os nomes são obtidos da máquina local, o servidor de nomes é dito mestre. Caso a resolução precise ser feita contatando um outro servidor, o nameserver é escravo. 1

24 21 A redundância de servidores é uma prática comum para evitar indisponibilidades e garantir a escalabilidade, inclusive sendo frequente a utilização de um servidor de nomes para a zona em uma rede separada. Isto é feito pois caso seja impossível alcançar aquela zona por algum motivo, ainda será possível acessar os mapeamentos através de um outro servidor de nomes. A diferenciação entre servidores de nomes mestres e escravos é visível unicamente no que diz respeito à administração interna da zona, sendo completamente transparente para o usuário final. Tendo em vista o cenário mostrado na Figura 2.7 fica evidenciado o porquê de um servidor de nomes carregar um arquivo contendo informações sobre zonas e não domínios. As informações de um domínio inteiro podem exceder em muito o necessário, contendo dados que foram delegados a outros nameservers. Como as zonas são limitadas pela delegação, elas são a unidade mínima administrativa de um nameserver. Por esse motivo, os servidores de nomes devem carregar informações de zonas e não domínios, pois caso o contrário eles teriam dados que já foram delegados a outros servidores, sendo então inúteis para o seu propósito (ALBITZ; LIU, 2006). Para facilitar o entendimento, basta imaginar a quantidade de registros presentes em um servidor da zona raiz. Este volume provavelmente seria suficiente para implicar em danos consideráveis ao desempenho do servidor, além de ser desnecessário. A delegação de zonas consiste, na prática, em especificar no seu nameserver qual é o servidor de nomes responsável por responder a uma consulta de uma máquina que está no seu subdomínio mas não na sua zona. Como essa distribuição será feita, no que diz respeito aos limites de cada zona, cabe ao administrador decidir (TANENBAUM, 2003). No caso de um servidor de nomes receber a consulta por um determinado domínio que faz parte de uma zona que está sendo delegada por um nameserver, este só necessita encaminhar a consulta para o servidor de nomes da zona (ALBITZ; LIU, 2006). Zonas Reversas Na comunicação entre computadores, o protocolo IP fornece apenas o endereço da estação de origem. O DNS fornece um meio para que sejam consultados nomes a partir do endereço IP, chamado de consulta reversa. Os detalhes das consultas, tanto diretas quanto reversas serão tratadas mais detalhadamente na seção 2.3.

25 2.2.2 Configuração de Zonas 22 A configuração de uma zona é feita através de um arquivo de zona, ou zone file. Esses arquivos carregam informações sobre a zona em questão, como quais são os hosts presentes na mesma, quais os endereços de servidores, de s, subdomínios e nameservers de zonas delegadas, traduzindo-os para uma linguagem conhecida pelo protocolo DNS (AITCHISON, 2005). Ainda dentro desses arquivos existem informações sobre quanto tempo as informações serão armazenadas nos servidores locais quando fazem consultas a outro nameserver. Essa característica é importante do ponto de vista de segurança e será tratada em maiores detalhes no capítulo Registros Um arquivo de configuração de zona é composto por diversos registros (RR ou Resource Records). Esses registros são responsáveis por definir os mapeamentos de nomes entre nomes e endereços e vice-versa. A Tabela 2.2 mostra alguns tipos comuns de RRs (MAZIERO, 2010). Tabela 2.2: RRs mais comuns no DNS RR SOA NS MX A AAAA CNAME PTR Função Indica o responsável pela zona (servidor primário) Indica um servidor de nomes para a zona Indica um servidor de s para a zona Indica o endereço IP de um nome de domínio Idem ao anterior, utilizado em IPv6 Indica um alias (atalho) para um nome de domínio Indica o nome de domínio para um dado endereço IP Além dos registros descritos acima, existem mais dois tipos de entradas em um arquivo de configuração de zona. Tudo que estiver escrito após um ; (ponto-e-vírgula) é um comentário, isto é, o que estiver depois será descartado pelo nameserver. Além disso, linhas iniciadas por $ (cifrão) são diretivas e servem para controlar o processamento de arquivos de

26 23 zona (AITCHISON, 2005). Esses dois tipos, juntamente com os RRs, representam todas as alternativas válidas a serem escritas em um arquivo de configuração de zona. Entre as diretivas que podem ser utilizadas, destacam-se: $INCLUDE Recebe como parâmetro um outro arquivo de configuração de zona que será incluído no mesmo; $ORIGIN Recebe como parâmetro um domínio que será adicionado ao final de todos os domínios de registros que não terminarem com. ; $TTL Recebe como parâmetro um tempo para o caching nos servidores. Caso algum registro não tenha um tempo TTL especificado, o valor utilizado na diretiva prevalecerá. As colunas existentes em um arquivo de configuração de zonas são as seguintes: domain_name time_to_live class type value domain name Especifica a qual domínio o registro se aplica. A ordem em que esses registros são apresentados não tem importância; time to live Determina quanto tempo um determinado registro deve perdurar no cache. Um valor alto significa uma entrada estável, com pouca chance de mudanças. Um valor baixo indica que o registro é bastante volátil e tende a mudar bastante; class Informa o tipo de classe da informação, para a Internet usa-se IN. Na prática é o valor mais encontrado (TANENBAUM, 2003); type Um dos tipos descrito na Tabela 2.2; value Valor do registro, pode ser tanto um número, quanto um domínio ou uma string ASCII, dependendo do tipo do registro. 2.3 Funcionamento Esta seção descreve os princípios de funcionamento do DNS. Como existem falhas de segurança que são intrínsecas ao protocolo (AGER, 2005), este merece atenção especial. A especificação original do protocolo DNS pode ser encontrada nas RFCs 1033, 1034 e 1035 (LOTTOR, 1987; MOCKAPETRIS, 1987a; MOCKAPETRIS, 1987b).

DNS - Domain Name System

DNS - Domain Name System DNS - Domain Name System Converte nome de máquinas para seu endereço IP. Faz o mapeamento de nome para endereço e de endereço para nome. É mais fácil lembramos dos nomes. Internamente, softwares trabalham

Leia mais

DNS - Domain Name System

DNS - Domain Name System DNS - Domain Name System IFSC UNIDADE DE SÃO JOSÉ CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE DE TELECOMUNICAÇÕES! Prof. Tomás Grimm DNS Pessoas: muitos identificadores: RG, nome, passporte Internet hosts, roteadores: endereços

Leia mais

Entendendo como funciona o NAT

Entendendo como funciona o NAT Entendendo como funciona o NAT Vamos inicialmente entender exatamente qual a função do NAT e em que situações ele é indicado. O NAT surgiu como uma alternativa real para o problema de falta de endereços

Leia mais

Introdução a DNS & DNSSEC 1

Introdução a DNS & DNSSEC 1 Introdução a DNS & DNSSEC 1 David Robert Camargo de Campos Rafael Dantas Justo Registro.br 1 versão 1.0.0 (Revision: ) 1/28 DNS - Domain Name System O Sistema de Nomes de

Leia mais

Arquitetura de Rede de Computadores

Arquitetura de Rede de Computadores TCP/IP Roteamento Arquitetura de Rede de Prof. Pedro Neto Aracaju Sergipe - 2011 Ementa da Disciplina 4. Roteamento i. Máscara de Rede ii. Sub-Redes iii. Números Binários e Máscara de Sub-Rede iv. O Roteador

Leia mais

www.victorpinheiro.jimdo.com www.victorpinheiro.jimdo.com

www.victorpinheiro.jimdo.com www.victorpinheiro.jimdo.com SERVIÇOS DE REDES DE COMPUTADORES Prof. Victor Guimarães Pinheiro/victor.tecnologo@gmail.com www.victorpinheiro.jimdo.com www.victorpinheiro.jimdo.com Modelo TCP/IP É o protocolo mais usado da atualidade

Leia mais

Endereço de Rede. Comumente conhecido como endereço IP Composto de 32 bits comumente divididos em 4 bytes e exibidos em formato decimal

Endereço de Rede. Comumente conhecido como endereço IP Composto de 32 bits comumente divididos em 4 bytes e exibidos em formato decimal IP e DNS O protocolo IP Definir um endereço de rede e um formato de pacote Transferir dados entre a camada de rede e a camada de enlace Identificar a rota entre hosts remotos Não garante entrega confiável

Leia mais

Resolução de nomes. Professor Leonardo Larback

Resolução de nomes. Professor Leonardo Larback Resolução de nomes Professor Leonardo Larback Resolução de nomes A comunicação entre os computadores e demais equipamentos em uma rede TCP/IP é feita através dos respectivos endereços IP. Entretanto, não

Leia mais

3 SERVIÇOS IP. 3.1 Serviços IP e alguns aspectos de segurança

3 SERVIÇOS IP. 3.1 Serviços IP e alguns aspectos de segurança 3 SERVIÇOS IP 3.1 Serviços IP e alguns aspectos de segurança Os serviços IP's são suscetíveis a uma variedade de possíveis ataques, desde ataques passivos (como espionagem) até ataques ativos (como a impossibilidade

Leia mais

Firewalls e DNS. Como e por que configurar corretamente. Hugo Koji Kobayashi. Registro.br. 30 de Junho de 2007 1/24

Firewalls e DNS. Como e por que configurar corretamente. Hugo Koji Kobayashi. Registro.br. 30 de Junho de 2007 1/24 Firewalls e DNS Como e por que configurar corretamente Hugo Koji Kobayashi Registro.br 30 de Junho de 2007 1/24 Agenda Principais características do protocolo DNS original Extension Mechanisms for DNS

Leia mais

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 1.1 Introdução... 2 1.2 Estrutura do IP... 3 1.3 Tipos de IP... 3 1.4 Classes de IP... 4 1.5 Máscara de Sub-Rede... 6 1.6 Atribuindo um IP ao computador... 7 2

Leia mais

4. Qual seria o impacto da escolha de uma chave que possua letras repetidas em uma cifra de transposição?

4. Qual seria o impacto da escolha de uma chave que possua letras repetidas em uma cifra de transposição? Prova de 2011-02 1. Descreva duas maneiras de estabelecer uma conexão entre processos na camada de transporte sem o conhecimento da porta (TSAP) ao qual o servidor remoto esteja associado. 2. Estabelecer

Leia mais

Universidade Católica de Brasília Pró-reitoria de Graduação Curso de Ciência da Computação

Universidade Católica de Brasília Pró-reitoria de Graduação Curso de Ciência da Computação Universidade Católica de Brasília Pró-reitoria de Graduação Curso de Ciência da Computação INTRODUÇÃO 6 LABORATÓRIO DE REDES DE COMPUTADORES Serviços Básicos de Rede DNS Para o correto funcionamento de

Leia mais

Conceitos de relação de confiança www.jpinheiro.net jeferson@jpinheiro.net

Conceitos de relação de confiança www.jpinheiro.net jeferson@jpinheiro.net Conceitos de relação de confiança www.jpinheiro.net jeferson@jpinheiro.net Procedimento para criar uma árvore O procedimento usado para criar uma árvore com o Assistente para instalação do Active Directory

Leia mais

Introdução ao DNS. Volnys Borges Bernal volnys@lsi.usp.br http://www.lsi.usp.br/~volnys. Laboratório de Sistemas Integráveis http://www.lsi.usp.

Introdução ao DNS. Volnys Borges Bernal volnys@lsi.usp.br http://www.lsi.usp.br/~volnys. Laboratório de Sistemas Integráveis http://www.lsi.usp. 1 Introdução ao DNS Volnys Borges Bernal volnys@lsi.usp.br http://www.lsi.usp.br/~volnys Laboratório de Sistemas Integráveis http://www.lsi.usp.br/ 2 Agenda O que é DNS? Servidores DNS Requisição DNS Caching

Leia mais

Arquitectura de Redes

Arquitectura de Redes Arquitectura de Redes Domain Name System DNS 1 Objectivo / Motivação 2 'What's the use of their having names the Gnat said, 'if they won't answer to them?' Alice no País das Maravilhas Resolução de nomes

Leia mais

FUNDAÇÃO DE ESTUDOS SOCIAIS DO PARANÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DO PARANÁ CURSO DE BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DNS (DOMAIN NAME SYSTEM)

FUNDAÇÃO DE ESTUDOS SOCIAIS DO PARANÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DO PARANÁ CURSO DE BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DNS (DOMAIN NAME SYSTEM) FUNDAÇÃO DE ESTUDOS SOCIAIS DO PARANÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DO PARANÁ CURSO DE BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DNS (DOMAIN NAME SYSTEM) CURITIBA 2006 GUILHERME DE SOUZA JEAN THIAGO MASCHIO

Leia mais

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO A COMUNICAÇÃO NA INTERNET PROTOCOLO TCP/IP Para tentar facilitar o entendimento de como se dá a comunicação na Internet, vamos começar contando uma história para fazer uma analogia. Era uma vez, um estrangeiro

Leia mais

Professor: Macêdo Firmino Disciplina: Sistemas Operacionais de Rede

Professor: Macêdo Firmino Disciplina: Sistemas Operacionais de Rede Professor: Macêdo Firmino Disciplina: Sistemas Operacionais de Rede O sistema de nome de domínio (DNS) é um sistema que nomeia computadores e serviços de rede e é organizado em uma hierarquia de domínios.

Leia mais

Arquitectura de Redes

Arquitectura de Redes Arquitectura de Redes Domain Name System Arq. de Redes - Pedro Brandão - 2004 1 Objectivo / Motivação Resolução de nomes (alfanuméricos) para endereços IPs Será que 66.102.11.99 é mais fácil de decorar

Leia mais

Configuração de um servidor DNS. Campus Cachoeiro Curso Técnico em Informática

Configuração de um servidor DNS. Campus Cachoeiro Curso Técnico em Informática Configuração de um servidor DNS Campus Cachoeiro Curso Técnico em Informática Configuração DNS O servidor DNS usado é o BIND versão 9. Para configuração do servidor DNS, deve-se acessar os arquivos de

Leia mais

A máscara de sub-rede pode ser usada para dividir uma rede existente em "sub-redes". Isso pode ser feito para:

A máscara de sub-rede pode ser usada para dividir uma rede existente em sub-redes. Isso pode ser feito para: Fundamentos: A máscara de pode ser usada para dividir uma rede existente em "s". Isso pode ser feito para: 1) reduzir o tamanho dos domínios de broadcast (criar redes menores com menos tráfego); 2) para

Leia mais

Tópicos Especiais em Informática

Tópicos Especiais em Informática Tópicos Especiais em Informática DNS Prof. Ms.-Eng. Igor Sousa Faculdade Lourenço Filho 10 de novembro de 2014 igorvolt@gmail.com (FLF) Tópicos Especiais em Informática 10 de novembro de 2014 1 / 15 Introdução

Leia mais

Guia de Conectividade Worldspan Go Res! A V A N Ç A D O

Guia de Conectividade Worldspan Go Res! A V A N Ç A D O Guia de Conectividade Worldspan Go Res! A V A N Ç A D O Í n d i c e Considerações Iniciais...2 Rede TCP/IP...3 Produtos para conectividade...5 Diagnosticando problemas na Rede...8 Firewall...10 Proxy...12

Leia mais

APOSTILA DE REDES DE COMPUTADORES PARTE - I I

APOSTILA DE REDES DE COMPUTADORES PARTE - I I APOSTILA DE REDES DE COMPUTADORES PARTE - I I 1 Índice 1. INTRODUÇÃO... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 2. ENDEREÇOS IP... 3 3. ANALISANDO ENDEREÇOS IPV4... 4 4. MÁSCARA DE SUB-REDE... 5 5. IP ESTÁTICO E

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Capítulo 2.5 - DNS Prof. Jó Ueyama Março/2014 1 DNS: Domain Name System Pessoas: muitos identificadores: RG, nome, passaporte. Hosts e roteadores na Internet: endereços IP (32 bits)

Leia mais

3. Explique o motivo pelo qual os protocolos UDP e TCP acrescentam a informação das portas (TSAP) de origem e de destino em seu cabeçalho.

3. Explique o motivo pelo qual os protocolos UDP e TCP acrescentam a informação das portas (TSAP) de origem e de destino em seu cabeçalho. Entregue três questões de cada prova. Prova de 2011-02 1. Descreva duas maneiras de estabelecer uma conexão entre processos na camada de transporte sem o conhecimento da porta (TSAP) ao qual o servidor

Leia mais

O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE DOMÍNIOS

O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE DOMÍNIOS O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE DOMÍNIOS A POP3 reuniu aqui as principais orientações para registro, renovação e transferência de domínios, entre outras questões que possam ajudar você a entender como funcionam

Leia mais

http://aurelio.net/vim/vim-basico.txt Entrar neste site/arquivo e estudar esse aplicativo Prof. Ricardo César de Carvalho

http://aurelio.net/vim/vim-basico.txt Entrar neste site/arquivo e estudar esse aplicativo Prof. Ricardo César de Carvalho vi http://aurelio.net/vim/vim-basico.txt Entrar neste site/arquivo e estudar esse aplicativo Administração de Redes de Computadores Resumo de Serviços em Rede Linux Controlador de Domínio Servidor DNS

Leia mais

Protocolo TCP/IP. Neste caso cada computador da rede precisa de, pelo menos, dois parâmetros configurados:

Protocolo TCP/IP. Neste caso cada computador da rede precisa de, pelo menos, dois parâmetros configurados: Protocolo TCP/IP Neste caso cada computador da rede precisa de, pelo menos, dois parâmetros configurados: Número IP Máscara de sub-rede O Número IP é um número no seguinte formato: x.y.z.w Não podem existir

Leia mais

Introdução ao Active Directory AD

Introdução ao Active Directory AD Introdução ao Active Directory AD Curso Técnico em Redes de Computadores SENAC - DF Professor Airton Ribeiro O Active Directory, ou simplesmente AD como é usualmente conhecido, é um serviço de diretórios

Leia mais

Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor

Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor Desenvolvimento de Sistemas Cliente Servidor Prof. Esp. MBA Heuber G. F. Lima Aula 1 Ciclo de Vida Clássico Aonde estamos? Page 2 Análise O que fizemos

Leia mais

18/05/2014. Problemas atuais com o IPv4

18/05/2014. Problemas atuais com o IPv4 Problemas atuais com o IPv4 Fundamentos de Redes de Computadores Prof. Marcel Santos Silva Falhas de segurança: A maioria dos ataques contra computadores hoje na Internet só é possível devido a falhas

Leia mais

Porquê o DNSSEC? O que é o DNSSEC? Porque é o DNSSEC necessário? Para contribuir para uma Internet Segura.

Porquê o DNSSEC? O que é o DNSSEC? Porque é o DNSSEC necessário? Para contribuir para uma Internet Segura. Porquê o DNSSEC? Para contribuir para uma Internet Segura. 2009.11.11 O que é o DNSSEC? DNSSEC é o nome dado às extensões de segurança ao protocolo DNS (Domain Name System) concebidas para proteger e autenticar

Leia mais

ICORLI. INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET

ICORLI. INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET 2010/2011 1 Protocolo TCP/IP É um padrão de comunicação entre diferentes computadores e diferentes sistemas operativos. Cada computador deve

Leia mais

Capítulo 9 - Conjunto de Protocolos TCP/IP e Endereçamento. Associação dos Instrutores NetAcademy - Julho de 2007 - Página

Capítulo 9 - Conjunto de Protocolos TCP/IP e Endereçamento. Associação dos Instrutores NetAcademy - Julho de 2007 - Página Capítulo 9 - Conjunto de Protocolos TCP/IP e Endereçamento IP 1 História e Futuro do TCP/IP O modelo de referência TCP/IP foi desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos (DoD). O DoD exigia

Leia mais

Administração de Redes

Administração de Redes Administração de Redes DHCP Dynamic Host Configuration Protocol Prof. Fabio de Jesus Souza Professor Fabio Souza Introdução Principais parâmetros que devem ser configurados para que o protocolo TCP/IP

Leia mais

LABORATÓRIO WIRESHARK: DNS

LABORATÓRIO WIRESHARK: DNS LABORATÓRIO WIRESHARK: DNS Conforme descrito na seção 2.5 do livro, o Domain Name System (DNS) traduz nomes de hosts para endereços IP, cumprindo um papel fundamental na infra-estrutura da Internet. Neste

Leia mais

O que são DNS, SMTP e SNM

O que são DNS, SMTP e SNM O que são DNS, SMTP e SNM O DNS (Domain Name System) e um esquema de gerenciamento de nomes, hierárquico e distribuído. O DNS define a sintaxe dos nomes usados na Internet, regras para delegação de autoridade

Leia mais

Arquitetura TCP/IP. Parte IV Mapeamento de endereços IP em endereços físicos (ARP) Fabrízzio Alphonsus A. M. N. Soares

Arquitetura TCP/IP. Parte IV Mapeamento de endereços IP em endereços físicos (ARP) Fabrízzio Alphonsus A. M. N. Soares Arquitetura TCP/IP Parte IV Mapeamento de endereços IP em endereços físicos (ARP) Fabrízzio Alphonsus A. M. N. Soares Tópicos Problema de resolução de endereço Mapeamento direto Associação dinâmica ARP

Leia mais

Camada de Aplicação. DNS Domain Name System. Redes de Computadores Prof. Leandro C. Pykosz

Camada de Aplicação. DNS Domain Name System. Redes de Computadores Prof. Leandro C. Pykosz Camada de Aplicação Redes de Computadores Prof. Leandro C. Pykosz Camada de Aplicação A camada de aplicação fornece os serviços "reais" de rede para os usuários. Os níveis abaixo da aplicação fornecem

Leia mais

Redes de Computadores. Prof. Dr. Rogério Galante Negri

Redes de Computadores. Prof. Dr. Rogério Galante Negri Redes de Computadores Prof. Dr. Rogério Galante Negri Rede É uma combinação de hardware e software Envia dados de um local para outro Hardware: transporta sinais Software: instruções que regem os serviços

Leia mais

Servidor DNS. João Medeiros (joao.fatern@gmail.com) Fatern 2009.1 1 / 15

Servidor DNS. João Medeiros (joao.fatern@gmail.com) Fatern 2009.1 1 / 15 Servidor João Medeiros (joao.fatern@gmail.com) Fatern 2009.1 1 / 15 O que? O que? O que o define Domain Name Server Serviço utilizado para traduzir nomes em endereços IP e vice-versa Baseado em uma hierarquia

Leia mais

Serviço DNS no PoP-SC

Serviço DNS no PoP-SC Ponto de Presença da RNP em Santa Catarina Rede Metropolitana de Educação e Pesquisa da Região de Florianópolis 04 e 05 Outubro/2012 Serviço DNS no PoP-SC Rodrigo Pescador PoP-SC/RNP Organização: Apoio:

Leia mais

IP significa Internet Protocol. A Internet é uma rede, e assim como ocorre em qualquer tipo de rede, os seus nós (computadores, impressoras, etc.

IP significa Internet Protocol. A Internet é uma rede, e assim como ocorre em qualquer tipo de rede, os seus nós (computadores, impressoras, etc. Endereços IP Endereços IP IP significa Internet Protocol. A Internet é uma rede, e assim como ocorre em qualquer tipo de rede, os seus nós (computadores, impressoras, etc.) precisam ter endereços. Graças

Leia mais

Firewall. Alunos: Hélio Cândido Andersson Sales

Firewall. Alunos: Hélio Cândido Andersson Sales Firewall Alunos: Hélio Cândido Andersson Sales O que é Firewall? Firewall pode ser definido como uma barreira de proteção, que controla o tráfego de dados entre seu computador e a Internet (ou entre a

Leia mais

Disciplina Fundamentos de Redes. Introdução ao Endereço IP. Professor Airton Ribeiro de Sousa Outubro de 2014

Disciplina Fundamentos de Redes. Introdução ao Endereço IP. Professor Airton Ribeiro de Sousa Outubro de 2014 Disciplina Fundamentos de Redes Introdução ao Endereço IP 1 Professor Airton Ribeiro de Sousa Outubro de 2014 PROTOCOLO TCP - ARQUITETURA Inicialmente para abordamos o tema Endereço IP, é necessário abordar

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Modelo Cliente-Servidor: Introdução aos tipos de servidores e clientes Prof. MSc. Hugo Souza Iniciando o módulo 03 da primeira unidade, iremos abordar sobre o Modelo Cliente-Servidor

Leia mais

CAMADA DE TRANSPORTE

CAMADA DE TRANSPORTE Curso Técnico de Redes de Computadores Disciplina de Fundamentos de Rede CAMADA DE TRANSPORTE Professora: Juliana Cristina de Andrade E-mail: professora.julianacrstina@gmail.com Site: www.julianacristina.com

Leia mais

Capítulo 8 - Aplicações em Redes

Capítulo 8 - Aplicações em Redes Capítulo 8 - Aplicações em Redes Prof. Othon Marcelo Nunes Batista Mestre em Informática 1 de 31 Roteiro Sistemas Operacionais em Rede Modelo Cliente-Servidor Modelo P2P (Peer-To-Peer) Aplicações e Protocolos

Leia mais

FTP Protocolo de Transferência de Arquivos

FTP Protocolo de Transferência de Arquivos FTP Protocolo de Transferência de Arquivos IFSC UNIDADE DE SÃO JOSÉ CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE DE TELECOMUNICAÇÕES! Prof. Tomás Grimm FTP - Protocolo O protocolo FTP é o serviço padrão da Internet para

Leia mais

MicroDNS. Armando Adami Zaro Pablo Augusto Lerina Rodrigues. 3 de outubro de 2007

MicroDNS. Armando Adami Zaro Pablo Augusto Lerina Rodrigues. 3 de outubro de 2007 MicroDNS Armando Adami Zaro Pablo Augusto Lerina Rodrigues 3 de outubro de 2007 Resumo O projeto do MicroDns visa simular localmente o funcionamento de um DNS. Poder-se-á configurar quando da chamada do

Leia mais

Satélite. Manual de instalação e configuração. CENPECT Informática www.cenpect.com.br cenpect@cenpect.com.br

Satélite. Manual de instalação e configuração. CENPECT Informática www.cenpect.com.br cenpect@cenpect.com.br Satélite Manual de instalação e configuração CENPECT Informática www.cenpect.com.br cenpect@cenpect.com.br Índice Índice 1.Informações gerais 1.1.Sobre este manual 1.2.Visão geral do sistema 1.3.História

Leia mais

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos MÓDULO 7 Modelo OSI A maioria das redes são organizadas como pilhas ou níveis de camadas, umas sobre as outras, sendo feito com o intuito de reduzir a complexidade do projeto da rede. O objetivo de cada

Leia mais

Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01)

Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01) Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01) Submissão de Relatórios Científicos Sumário Introdução... 2 Elaboração do Relatório Científico... 3 Submissão do Relatório Científico... 14 Operação

Leia mais

Aplicação Prática de Lua para Web

Aplicação Prática de Lua para Web Aplicação Prática de Lua para Web Aluno: Diego Malone Orientador: Sérgio Lifschitz Introdução A linguagem Lua vem sendo desenvolvida desde 1993 por pesquisadores do Departamento de Informática da PUC-Rio

Leia mais

Um pouco sobre Pacotes e sobre os protocolos de Transporte

Um pouco sobre Pacotes e sobre os protocolos de Transporte Um pouco sobre Pacotes e sobre os protocolos de Transporte O TCP/IP, na verdade, é formado por um grande conjunto de diferentes protocolos e serviços de rede. O nome TCP/IP deriva dos dois protocolos mais

Leia mais

Tutorial de TCP/IP Parte 26 Criando Registros

Tutorial de TCP/IP Parte 26 Criando Registros Introdução Tutorial de TCP/IP Parte 26 Criando Registros Prezados leitores, esta é a sexta parte, desta segunda etapa dos tutoriais de TCP/IP. As partes de 01 a 20, constituem o módulo que eu classifiquei

Leia mais

TRANSMISSÃO DE DADOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com

TRANSMISSÃO DE DADOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com - Aula 5-1. A CAMADA DE TRANSPORTE Parte 1 Responsável pela movimentação de dados, de forma eficiente e confiável, entre processos em execução nos equipamentos conectados a uma rede de computadores, independentemente

Leia mais

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Comunicação coletiva Modelo Peer-to-Peer Slide 6 Nielsen C. Damasceno Introdução Os modelos anteriores eram realizado entre duas partes: Cliente e Servidor. Com RPC e RMI não é possível

Leia mais

Técnicas e ferramentas de ataque. Natiel Cazarotto Chiavegatti

Técnicas e ferramentas de ataque. Natiel Cazarotto Chiavegatti Técnicas e ferramentas de ataque Natiel Cazarotto Chiavegatti Preparação do ambiente Em relação a taques a redes sem fio deve-se ser levado em conta alguns aspectos, sendo que por sua vez devem se analisadas

Leia mais

INFORMÁTICA FUNDAMENTOS DE INTERNET. Prof. Marcondes Ribeiro Lima

INFORMÁTICA FUNDAMENTOS DE INTERNET. Prof. Marcondes Ribeiro Lima INFORMÁTICA FUNDAMENTOS DE INTERNET Prof. Marcondes Ribeiro Lima Fundamentos de Internet O que é internet? Nome dado a rede mundial de computadores, na verdade a reunião de milhares de redes conectadas

Leia mais

ADDRESS RESOLUTION PROTOCOL. Thiago de Almeida Correia

ADDRESS RESOLUTION PROTOCOL. Thiago de Almeida Correia ADDRESS RESOLUTION PROTOCOL Thiago de Almeida Correia São Paulo 2011 1. Visão Geral Em uma rede de computadores local, os hosts se enxergam através de dois endereços, sendo um deles o endereço Internet

Leia mais

5 Mecanismo de seleção de componentes

5 Mecanismo de seleção de componentes Mecanismo de seleção de componentes 50 5 Mecanismo de seleção de componentes O Kaluana Original, apresentado em detalhes no capítulo 3 deste trabalho, é um middleware que facilita a construção de aplicações

Leia mais

Serviço de datagrama não confiável Endereçamento hierárquico. Facilidade de fragmentação e remontagem de pacotes

Serviço de datagrama não confiável Endereçamento hierárquico. Facilidade de fragmentação e remontagem de pacotes IP Os endereços IP são números com 32 bits, normalmente escritos como quatro octetos (em decimal), por exemplo 128.6.4.7. A primeira parte do endereço identifica uma rede especifica na interrede, a segunda

Leia mais

Redes de Computadores II. Professor Airton Ribeiro de Sousa

Redes de Computadores II. Professor Airton Ribeiro de Sousa Redes de Computadores II Professor Airton Ribeiro de Sousa 1 PROTOCOLO IP IPv4 - Endereçamento 2 PROTOCOLO IP IPv4 - Endereçamento A quantidade de endereços possíveis pode ser calculada de forma simples.

Leia mais

Veja abaixo um exemplo de um endereço IP de 32 bits: 10000011 01101011 00010000 11001000

Veja abaixo um exemplo de um endereço IP de 32 bits: 10000011 01101011 00010000 11001000 4 Camada de Rede: O papel da camada de rede é transportar pacotes de um hospedeiro remetente a um hospedeiro destinatário. Para fazê-lo, duas importantes funções da camada de rede podem ser identificadas:

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMA OPERACIONAL DE REDE (AULA 4)

ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMA OPERACIONAL DE REDE (AULA 4) Prof. Breno Leonardo Gomes de Menezes Araújo brenod123@gmail.com http://blog.brenoleonardo.com.br ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMA OPERACIONAL DE REDE (AULA 4) Serviço de diretório Serviço de diretório é um conjunto

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES

REDES DE COMPUTADORES REDES DE COMPUTADORES 09/2013 Cap.3 Protocolo TCP e a Camada de Transporte 2 Esclarecimentos Esse material é de apoio para as aulas da disciplina e não substitui a leitura da bibliografia básica. Os professores

Leia mais

Capítulo 9. Gerenciamento de rede

Capítulo 9. Gerenciamento de rede 1 Capítulo 9 Gerenciamento de rede 2 Redes de computadores I Prof.: Leandro Soares de Sousa E-mail: leandro.uff.puro@gmail.com Site: http://www.ic.uff.br/~lsousa Não deixem a matéria acumular!!! Datas

Leia mais

Camada de Transporte, protocolos TCP e UDP

Camada de Transporte, protocolos TCP e UDP Camada de Transporte, protocolos TCP e UDP Conhecer o conceito da camada de transporte e seus principais protocolos: TCP e UDP. O principal objetivo da camada de transporte é oferecer um serviço confiável,

Leia mais

SMTP, POP, IMAP, DHCP e SNMP. Professor Leonardo Larback

SMTP, POP, IMAP, DHCP e SNMP. Professor Leonardo Larback SMTP, POP, IMAP, DHCP e SNMP Professor Leonardo Larback Protocolo SMTP O SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) é utilizado no sistema de correio eletrônico da Internet. Utiliza o protocolo TCP na camada

Leia mais

Intranets. FERNANDO ALBUQUERQUE Departamento de Ciência da Computação Universidade de Brasília 1.INTRODUÇÃO

Intranets. FERNANDO ALBUQUERQUE Departamento de Ciência da Computação Universidade de Brasília 1.INTRODUÇÃO Intranets FERNANDO ALBUQUERQUE Departamento de Ciência da Computação Universidade de Brasília 1.INTRODUÇÃO As intranets são redes internas às organizações que usam as tecnologias utilizadas na rede mundial

Leia mais

Configurando DNS Server. Prof. Armando Martins de Souza E-mail: armandomartins.souza@gmail.com

Configurando DNS Server. Prof. Armando Martins de Souza E-mail: armandomartins.souza@gmail.com Configurando DNS Server. Prof. Armando Martins de Souza E-mail: armandomartins.souza@gmail.com Entendendo o DNS É o serviço responsável por: Traduzir nomes em endereços IP (e vice-versa), de um determinado

Leia mais

APLICAÇÃO REDE APLICAÇÃO APRESENTAÇÃO SESSÃO TRANSPORTE REDE LINK DE DADOS FÍSICA 1/5 PROTOCOLOS DE REDE

APLICAÇÃO REDE APLICAÇÃO APRESENTAÇÃO SESSÃO TRANSPORTE REDE LINK DE DADOS FÍSICA 1/5 PROTOCOLOS DE REDE 1/5 PROTOCOLOS DE O Modelo OSI O OSI é um modelo usado para entender como os protocolos de rede funcionam. Para facilitar a interconexão de sistemas de computadores, a ISO (International Standards Organization)

Leia mais

Curso de Pós Graduação em Redes de Computadores. Módulo Laboratório de Linux Apostila 2. Serviço DNS

Curso de Pós Graduação em Redes de Computadores. Módulo Laboratório de Linux Apostila 2. Serviço DNS Curso de Pós Graduação em Redes de Computadores Módulo Laboratório de Linux Apostila 2 Serviço DNS Introdução DNS é o Servidor de Nomes do Domínio. Ele converte os nomes das máquinas para números IP, que

Leia mais

Redes de Computadores. Protocolos de comunicação: TCP, UDP

Redes de Computadores. Protocolos de comunicação: TCP, UDP Redes de Computadores Protocolos de comunicação: TCP, UDP Introdução ao TCP/IP Transmission Control Protocol/ Internet Protocol (TCP/IP) é um conjunto de protocolos de comunicação utilizados para a troca

Leia mais

Acadêmicos: Luís Fernando Martins Nagata Gustavo Rezende Vinícius Rezende Santos

Acadêmicos: Luís Fernando Martins Nagata Gustavo Rezende Vinícius Rezende Santos Acadêmicos: Luís Fernando Martins Nagata Gustavo Rezende Vinícius Rezende Santos Pilhas de Dispositivos Drivers no Windows Vista podem fazer todo trabalho sozinho; Uma requisição pode passar por uma seqüência

Leia mais

Rede de Computadores

Rede de Computadores Escola de Ciências e Tecnologia UFRN Rede de Computadores Prof. Aquiles Burlamaqui Nélio Cacho Luiz Eduardo Eduardo Aranha ECT1103 INFORMÁTICA FUNDAMENTAL Manter o telefone celular sempre desligado/silencioso

Leia mais

Cap 03 - Camada de Aplicação Internet (Kurose)

Cap 03 - Camada de Aplicação Internet (Kurose) Cap 03 - Camada de Aplicação Internet (Kurose) 1. Qual a diferença entre um Programa de computador e um Processo dentro do computador? R. Processo é um programa que está sendo executado em uma máquina/host,

Leia mais

Capacidade = 512 x 300 x 20000 x 2 x 5 = 30.720.000.000 30,72 GB

Capacidade = 512 x 300 x 20000 x 2 x 5 = 30.720.000.000 30,72 GB Calculando a capacidade de disco: Capacidade = (# bytes/setor) x (méd. # setores/trilha) x (# trilhas/superfície) x (# superfícies/prato) x (# pratos/disco) Exemplo 01: 512 bytes/setor 300 setores/trilha

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS Usando um firewall para ajudar a proteger o computador A conexão à Internet pode representar um perigo para o usuário de computador desatento. Um firewall ajuda a proteger o computador impedindo que usuários

Leia mais

Domain Name System. Domain Name System DNS

Domain Name System. Domain Name System DNS Domain Name System Você aprenderá: O que é Domain Name System (DNS) e quais os seus componentes. O que é uma zona de autoridade. Como funcionamento do processo de resolução de nomes. DNS - 1 Domain Name

Leia mais

Segurança de redes com Linux. Everson Scherrer Borges Willen Borges de Deus

Segurança de redes com Linux. Everson Scherrer Borges Willen Borges de Deus Segurança de redes com Linux Everson Scherrer Borges Willen Borges de Deus Segurança de Redes com Linux Protocolo TCP/UDP Portas Endereçamento IP Firewall Objetivos Firewall Tipos de Firewall Iptables

Leia mais

Firewall. Professor: João Paulo de Brito Gonçalves Disciplina: Serviços de Redes. Campus Cachoeiro Curso Técnico em Informática

Firewall. Professor: João Paulo de Brito Gonçalves Disciplina: Serviços de Redes. Campus Cachoeiro Curso Técnico em Informática Firewall Professor: João Paulo de Brito Gonçalves Disciplina: Serviços de Redes Campus Cachoeiro Curso Técnico em Informática Firewall (definições) Por que do nome firewall? Antigamente, quando as casas

Leia mais

Como medir a velocidade da Internet?

Como medir a velocidade da Internet? Link Original: http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2012/05/como-medir-velocidade-da-suainternet.html Como medir a velocidade da Internet? Pedro Pisa Para o TechTudo O Velocímetro TechTudo é uma

Leia mais

Disciplina de Redes de Computadores Estudo Dirigido para a Prova II Professor Dr Windson Viana de Carvalho

Disciplina de Redes de Computadores Estudo Dirigido para a Prova II Professor Dr Windson Viana de Carvalho Disciplina de Redes de Computadores Estudo Dirigido para a Prova II Professor Dr Windson Viana de Carvalho Obs: Não há necessidade de entregar a lista Questões do livro base (Kurose) Questões Problemas

Leia mais

Guia do Administrador de Licenças de Usuários Autorizados do IBM SPSS Modeler

Guia do Administrador de Licenças de Usuários Autorizados do IBM SPSS Modeler Guia do Administrador de Licenças de Usuários Autorizados do IBM SPSS Modeler Índice Guia do Administrador........ 1 Antes de Iniciar............. 1 Serviços Citrix e Terminal......... 1 Instalação do

Leia mais

Na Figura a seguir apresento um exemplo de uma "mini-tabela" de roteamento:

Na Figura a seguir apresento um exemplo de uma mini-tabela de roteamento: Tutorial de TCP/IP - Parte 6 - Tabelas de Roteamento Por Júlio Cesar Fabris Battisti Introdução Esta é a sexta parte do Tutorial de TCP/IP. Na Parte 1 tratei dos aspectos básicos do protocolo TCP/IP. Na

Leia mais

Manual dos Serviços de Interoperabilidade

Manual dos Serviços de Interoperabilidade MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação Manual dos Serviços de Interoperabilidade Sumário Lista de Figuras...3 Lista de Tabelas...4 Introdução...5

Leia mais

Redes de Computadores. Ricardo José Cabeça de Souza www.ricardojcsouza.com.br ricardo.souza@ifpa.edu.br

Redes de Computadores. Ricardo José Cabeça de Souza www.ricardojcsouza.com.br ricardo.souza@ifpa.edu.br Redes de Computadores Ricardo José Cabeça de Souza www.ricardojcsouza.com.br www.ricardojcsouza.com.br CAMADA DE APLICAÇÃO Desempenha funções específicas de utilização dos sistemas Identificação de parceiros

Leia mais

Configurando um servidor DHCP

Configurando um servidor DHCP Configurando um servidor DHCP OBS.: Esse documento retrata uma configuração em uma rede do tipo rede local (192.168.xx.xx), onde existe um servidor contendo duas interfaces de rede, eth0 e eth1. Hoje em

Leia mais