Prefeitura Municipal Estância Turística de Paranapanema
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- Mario Brezinski
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1 LEI COMPLEMENTAR Nº 444 DE 01 DE DEZEMBRO DE 2017 "Dispõe sobre o Conselho Municipal de Assistência Social e o fundo social, e dá providências correlatas e revoga a Lei Municipal 272/1995 " ANTONIO H1ROMITI NAKAGAWA, Prefeito do Municipio da Estância Turística de Paranapanema, Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais, faço saber que a,,:;';~;~lbleialegisbtiv<j decreta e eu promulgo a seguinte LEI: Artigo 1º. O Conselho Municipal de Assistência Social da Estância Turística de Paranapanema, CMAS, criado pela Lei Municipal nº 272/1995 é órgão de deliberação colegiada e instância deliberativa do Sistema Úníco de Assistência Social - SUAS de caráter permanente e composição paritária entre governo e sociedade civil Parágrafo Único:. O CMAS/PARANAPANEMA é vinculado à Secretaria Municipal responsável pela Política de Assistência Social, que deve prover a infraestrutura necessária ao seu funcionamento, garantindo recursos materiais, humanos e financeiros, inclusive com despesas de conselheiros representantes do governo ou da sociedade civil, quando estiverem no exercício de suas atribuições, Artigo 2º. O CMAS/PARANAPANEMA será composto por 6 (seis) membros, sendo 3 (três) representantes do Governo e 3 (três) representantes da sociedade civil além de seus respectivos suplentes, de acordo com o que segue: I - Representação Governamental: 01 (um) representante da Secretaria Municipal responsável pela Assistência Social; 01 (um) representante da Secretaria Municipal responsável pela Saúde; 01 (um) representante da Secretaria Municipal responsável pela Educação âmbito 11 - Representação da Sociedade Civil: 01 (um) representante de usuários ou organizações de usuários da Assistência Social no Municipal; 02 (dois) representantes de entidades e organizações de atendimento nos termos do Artigo 3º da LOAS com sede no Municipio, Parágrafo Primeiro: Os suplentes substituirão os respectivos titulares em suas faltas e impedimentos e, em caso de vacância definitiva, assumirão o cargo até finalizar o respectivo mandato, Rua: Capitão Pinto de Melo, 485 Bairro: Centro CEP: OOO w
2 Prefeitura Municipal Estância Turística de Paranapanema Parágrafo Segundo: O regimento interno especificará os requisitos exlglveis dos membros do CMAS/PARANAPANEMA e seus suplentes bem como os casos de impedimentos, perda do mandato, de dispensa ou vacância. Parágrafo Terceiro: Os representantes dos usuários ou organizações de usuanos e entidades e organizações de atendimento não poderão ter vínculo de subordinação com o Poder Público, visando à preservação do princípio de paridade. Conselheiros Artigo 3º. Para o bom desempenho do CMAS/PARANAPANEMA é fundamental que os eleitos: I - Sejam assiduos nas reuniões; 11- Participem ativamente das atividades do CMAS/PARANAPANEMA; III - Colaborem no aprofundamento das discussões para auxiliar nas decisões do Colegiado; IV - Divulguem as discussões e as decisões do CMAS/PARANAPANEMA nas instituições que representam e em outros espaços; V - Contribuam com experiências de seus respectivos segmentos, com vistas ao fortalecimento da Assistência Social; VI - Estudem e conheçam a legislação da Política de Assistência Social. Artigo 4º - Os representantes da sociedade civil, titulares e suplentes, serão eleitos em foro especialmente convocado para este fim, sob fiscalização do Ministério Público Estadual, e nomeados pelo Prefeito Municipal. Artigo 5º. As entidades e organizações da sociedade civil eleitas serão representadas por Conselheiros a elas vinculadas e indicado por essas, podendo ser substituídos sem prejuízo da representatividade da entidade e organização. Artigo 6º - Os representantes do Governo serão indicados pelos respectivos Titulares das Secretarias constantes do rol do inciso I, artígo 2º, desta Lei, e nomeados pelo Prefeito Municipal. Artigo 7º - O mandato dos membros do CMAS/PARANAPANEMA será de 02 (dois) anos, permitida a recondução por igual período. Paragrafo único: O conselheiro que já tenha sido reconduzido uma vez, não poderá retornar ao CMAS/PARANAPANEMA em um mandato subsequente, mesmo que representando outro segmento, órgão governamental ou qualquer figura constante dos incisos I e Il do artigo 2º desta Lei. PABX: (14)
3 Artigo 8º. O CMASjPARANAPANEMA é presidido por um de seus integrantes eleito dentre seus membros para mandato de 01 (um) ano, permitindo uma única recondução. mínima: Artigo 9º - O CMASjPARANAPANEMA contará com a seguinte estrutura organizacional 1-01 (um) Secretário-Executivo; (um) Responsável pelas comissões temáticas. Artigo 10º - Compete ao CMASjPARANAPANEMA: I - Elaborar, aprovar e modificar seu Regimento Interno, que é o conjunto de normas administrativas definidas pelo Conselho, com o objetivo de orientar o seu funcionamento em consonância com a Lei de criaçâo do Conselho; 11. Aprovar a Política Municipal, elaborada em consonância com a PNAS - Política Nacional de Assistência Social, na perspectiva do SUAS - Sistema Único de Assistência Social, e com as diretrizes estabelecidas pelas Conferências de Assistência Social, podendo contribuir nos diferentes estágios de sua formulação; 111. Convocar anualmente, num processo articulado com a Conferência Nacional e Estadual, a Conferência Municipal de Assistência Social, bem como aprovar as normas de funcionamento da mesma e constituir a comissão organizadora e o respectivo Regimento Interno; IV. Encaminhar as deliberações da Conferência aos órgãos competentes e monitorar seus desdobramentos; V. Acompanhar, avaliar e fiscalizar a gestão dos recursos, bem como os ganhos sociais e o desempenho dos beneficios, rendas, serviços socioassistenciais, programas e projetos aprovados nas Políticas de Assistência Social Nacional, Estadual e Municipal; VI. Normatizar as ações e regular a prestação de serviços de natureza pública e privada no campo da Assistência Social, exercendo essas funções num relacionamento ativo e dinâmico com o órgão gestor, resguardando-se as respectivas competências; VII. Aprovar o plano integrado de capacitação de recursos humanos para a área de Assistência Social, de acordo com a Norma Operacional Básica do SUAS (NOB-SUAS) e a de Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS (NOB-RHjSUAS); VIII. Zelar pela implementação do SUAS, buscando suas especificidades no âmbito municipal e efetiva participação dos segmentos de representação do Conselho; IX. Aprovar a proposta orçamentária dos recursos destinados a todas as ações de Assistência Social, em âmbito municipal, tanto os recursos próprios quanto os oriundos de outras esferas de governo, alocados no respectivo fundo de alsistência social; X. Aprovar critérios de partilha de recursos, respeitanto os parâmetros adotados na LOAS e explicitar os indicadores de acompanhamento; XI. Propor ações que favoreçam a interface e superem a sobreposição de programas, projetos, beneficios, rendas e serviços; /- \ Rua: Capitão Pinto de Melo. 485 Bairro: Centro CEP: ~ (
4 XII. Inscrever, normatizar e fiscalizar as entidades e organizações de Assistência Social do município; XIII. Informar ao Órgão Gestor sobre o cancelamento de inscrição de entidades e organizações de Assistência Social, a fim de que este adote as medidas cabíveis; XIV. Acompanhar o processo do pacto de gestão entre as esferas nacional, estadual e municipal, efetivado na Comissão Intergestores Tripartite - ClT e Comissão Intergestores Bipartite - C18, estabelecido na NOB/SUAS, e aprovar seu relatório; XV. Divulgar e promover a defesa dos direitos socioassistenciais; XVI. Acionar o Ministério Público, como instância de defesa e garantia de suas prerrogativas legais; XVII. Divulgar, no órgão oficial de imprensa do município, e/ou meios de comunicação de massa todas as suas deliberações. XVIII. Apreciar as propostas orçamentárias e prestação de contas trimestrais da Assistência Social, com tempo hábil para analise e aprovação. XIX. Propor a realização de estudos e pesquisas com vista a identificar situações relevantes e avaliar a qualidade de Assistência Social. XX. Aprovar o Plano Municipal de Assistência Social a partir das deliberações da Conferência Municipal de Assistência Social. XXI. Estabelecer as diretrizes, aprovar a aplicação e fiscalizar o Fundo Municipal de Assistência Social. XXII. Acompanhar, avaliar e fiscalizar a gestão do Programa Bolsa Família (PBF); XXIII. Fiscalizar a gestão e execução dos recursos do Índice de Gestão Descentralizada do Programa Bolsa Família - IGD PBF e do Índice de Gestão Descentralizada do Sistema Único de Assistência Social - IGDSUAS. Artigo 11- O Fundo Municipal de Assistência Social (FMAS), criado pela Lei Municipal nº 272/1995, é vinculado à Secretaria Municipal responsável pela gestão e coordenação da Política de Assistência Social. Artigo 12 - Constituem receitas do FMAS: I - Dotações consignadas anualmente no orçamento do Município e créditos suplementares que lhe forem destinados; 11- Repasses de recursos financeiros de Órgãos Federais, \\staduais e Municipais; III - Doações particulares; IV - Contribuições voluntárias; V - Resultados de suas aplicações financeiras; VI - Doações de entidades nacionais e internacionais, governamentais e não governamentais. E~mail: administração@paranapanema.sp.gov.br
5 Artigo 13 - A utilização dos recursos do FMAS será realizada com observância às normas e competências dos sistemas de administração financeira e orçamentária. Artigo 14 - Os recursos do Fundo Municipal de Assistência Social- FMAS serão utilizados para o financiamento da assistência social no âmbito do Sistema Único de Assistência Social - SUAS, devendo ser voltados à operacionalização, prestação, aprimoramento e viabilização dos serviços, programas, projetos e benefícios desta política. Parágrafo Único: O co-financiamento dos serviços, programas, projetos e benefícios, bem como o aprimoramento da gestão da política da assistência social, no âmbito do SUAS, realizarse-ão por meio de transferências automáticas entre os Fundos de Assistência Social, independentemente da celebração de convênios, ajuste, acordo ou contrato, e mediante a alocação de recursos próprios nos mesmos pelo respectivo ente federado. Artigo 15 - As despesas resultantes da aplicação desta lei correrão à conta de dotações próprias consignadas no orçamento anual, ficando o Poder Executivo autorizado a abrir créditos suplementares, se necessário, mediante a utilização de recursos, nos termos do Parágrafo 1º, do Artigo 43, da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de Artigo 16 - As funções de membros do CMAS/PARANAPANEMA, não serão remuneradas, a qualquer título, considerando-se, porém, serviço público relevante, para todos os fins, nos termos da Lei 8.429/92 de 02 de junho de Artigo 17 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação oficial, ficando revogadas as disposições em contrário, em especial a Lei Municipal nº 272/1995. Prefeitura da Estância Turística de Paranapanema, 01 de dezembro de \l ANTl(NIO H1~OMITl NAKAGAWA PREFEITO MUNICIPAL Registrado e Publicado no Paço Municipal da Prefeitura da Estância Turística t'e Paranapanema/SP, na data supra.?abx: (14) E-mall: administração@paranapanema.sp.gov.br
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