CURSO DE FIBRA ÓPTICA

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1 CURSO DE FIBRA ÓPTICA TEORIA Prof. Vanir Lino Rodrigues

2 PROGRAMA Vantagens e desvantagens das fibras ópticas Sistema de comunicação por fibra óptica Funcionamento da fibra óptica Processo de fabricação da fibra óptica Tipos de fibras ópticas - Atenuação (perdas) e dispersão Fontes luminosas e fotodetectores Regeneradores Amplificadores ópticos Multiplexação por divisão de comprimento de onda (WDM) Tipos de cabos ópticos Tipos de emendas Lançamento de cabos ópticos Divisor óptico (splitter) Fibra até a casa (FTTH).

3 VANTAGENS DAS FIBRAS ÓPTICAS Baixa Atenuação (Perda) A baixa atenuação possibilita enlaces de maiores distâncias com poucos repetidores de sinal, representando uma diminuição nos investimentos para implantação dos sistemas de transmissão e os gastos com a posterior manutenção. Hoje é possível implementar enlaces em tomo de 200 km sem uso de repetidores. Largura de Banda Como as fibras ópticas permitem a transmissão de sinais da ordem de 1THz, a excelente performance das fibras ópticas permitem maior capacidade de transmissão superando os meios de transmissão convencionais. Atualmente, mais de canais de voz podem ser transmitidos em uma única fibra. Imunidade a Interferências Externas e Isolação Elétrica A fibra é feita de material dielétrico, por isso não é afetado por interferência eletromagnética (EMI) e interferência de radiofreqüência (RFI), o que toma viável sua utilização em sistemas que podem sofrer degradações causadas por descargas elétricas e instalações elétricas de alta tensão, além de eliminar o uso de sistemas de proteção contra centelhamento, para utilização em áreas de atmosfera explosiva.

4 VANTAGENS DAS FIBRAS ÓPTICAS Baixo Peso e Pequenas Dimensões A fibra óptica pesa, aproximadamente, 30 g/km. Se compararmos um cabo óptico a um cabo de cobre com a mesma capacidade, notamos que o de fibras ópticas é 20 vezes mais leve, além da menor dimensão. Isso o torna mais viável em aplicações onde peso e dimensão são parâmetros importantes, como em cabos aéreos. Sigilo Como é difícil retirar ou colocar sinais ópticos ao longo de uma fibra sem que o sistema seja prejudicado, o sigilo pode ser adicionado como um benefício. Baixo Preço da Matéria Prima A matéria prima utilizada para fabricação do vidro é a sílica, amplamente encontrada na natureza.

5 DESVANTAGENS DAS FIBRAS ÓPTICAS Emenda da Fibra Óptica Se não forem tomados os cuidados necessários nas emendas das fibras, poderá haver grande perda da potência óptica nessa emenda. Para que uma emenda seja bem feita, é necessário utilizar equipamentos especiais e pessoas treinadas a operá-los. Isso pode acarretar em maior tempo e custo para fazer manutenção em cabos que tenham sofrido rompimento. Derivações Limitadas Existem limitações quanto ao uso de derivações passivas, pois os componentes utilizados para esse fim, atenuam consideravelmente o sinal, dificultando ligações do tipo ponto a multiponto. Padrão dos Sistemas Ópticos Não existem padronizações para conectores, interfaces, códigos digitais e comprimentos de onda. No momento atual apenas alguns padrões estão definidos, como os códigos de linha para SDH. Efeitos da Radiação Laser Apesar do nível de potência óptica não ser elevado, pessoas envolvidas com trabalho de instalação ou manutenção devem usar protetores para os olhos quando estiverem perto de lasers ou em uma extremidade da fibra óptica, prevenindo danos aos olhos.

6 SISTEMA DE COMUNICAÇÃO POR FIBRAS ÓPTICAS

7 FUNCIONAMENTO DA FIBRA ÓPTICA A fibra óptica é composta basicamente de material dielétrico também conhecido como isolante(em geral, sílica ou plástico), segundo uma longa estrutura cilíndrica, transparente e flexível, de dimensões microscópicas comparáveis às de um fio de cabelo. A estrutura cilíndrica básica da fibra óptica é formada por uma região central, chamada de núcleo, envolta por uma camada, também de material dielétrico, chamada casca. A seção em corte transversal mais usual do núcleo é a circular, porém fibras ópticas especiais podem ter um outro tipo de seção (por exemplo, elíptica).

8 FUNCIONAMENTO DA FIBRA ÓPTICA A luz viaja pela fibra refletindo-se sucessivamente na superfície de separação entre núcleo e casca. Os índices de refração do núcleo n 1 (mais denso) e da casca n 2 (menos denso) são determinados para que ocorra reflexão total e a luz fique confinada no interior da fibra.

9 FUNCIONAMENTO DA FIBRA ÓPTICA A variação de índice de refração na seção transversal da fibra é representada pelo perfil de índices de refração e é obtido usando-se diferentes materiais dielétricos ou diferentes dopagens na sílica usada para fabricação da fibra. Existem dois tipos de perfis de índices de refração para fibras: Perfil Degrau: o núcleo possui índice de refração constante maior que o da casca. Isto cria uma variação abrupta entre o núcleo e a casca; Perfil Gradual: a variação do índice de retração do centro da fibra em direção à casca diminui gradativamente.

10 FUNCIONAMENTO DA FIBRA ÓPTICA Índice degrau Índice gradual

11 FABRICAÇÃO DA FIBRA ÓPTICA As fibra ópticas são fabricadas por um processo com duas etapas principais fabricação do tubo pré-forma e estiramento além dos testes de qualidade extremamente rigorosos. 1. Fabricação do bastão de pré-forma O vidro utilizado como base para fabricar as fibras é produzido através do processo de deposição de vapor químico modificado (em inglês, MCVD), no qual uma combinação de gases confere as propriedades físicas e ópticas adequadas às fibras ópticas.

12 FABRICAÇÃO DA FIBRA ÓPTICA Dois bastões de vidro ("pré-formas") sendo soldados. A vareta de vidro resultante, com dois metros de comprimento e vários centímetros de diâmetro, será estendida para produzir mais de 300 quilômetros de fibras ópticas 2. Com o bastão pré-forma testado e aprovado, inicia-se a etapa de estiramento.

13 TIPOS DE FIBRAS ÓPTICAS Fibra Multimodo É a fibra óptica onde centenas de modos são propagados. A fibra multimodo pode ainda ser classificada de acordo com o perfil de índice de refração. Existem dois tipos de fibra multimodo: Fibra multimodo índice degrau; Fibra mulltimodo índice gradual. Fibra Multimodo índice Degrau Possui perfil de índice de refração degrau. O núcleo desta fibra pode ter um diâmetro de 50 μm até aproximadamente 600 μm. Isto representa um núcleo grande em relação as outras fibras, o que facilita o acoplamento óptico, ou seja, é mais fácil injetar luz em seu interior. Pelas dimensões envolvidas, a conexão também se torna mais fácil. Algumas das desvantagens são: atenuação elevada, pequena largura de banda e dispersão modal mais intensa que as outras fibras. Pelas desvantagens citadas, este tipo de fibra não é viável para utilização em telecomunicações, porém possui aplicações em outras áreas, como por exemplo, na área médica e na comunicação de dados a curta distância.

14 TIPOS DE FIBRAS ÓPTICAS Fibra Multimodo índice Degrau

15 TIPOS DE FIBRAS ÓPTICAS Fibra Multimodo índice Gradual Caracteriza-se por ter um perfil de índice que decresce gradualmente de forma quase parabólica. Pode-se dizer que a fibra consiste de um núcleo composto de várias camadas, cada uma com índice de refração um pouco menor à medida em que se afastam do eixo da fibra. Nesta fibra, os raios serão propagados em curvas suaves, de forma a compensar percursos maiores com maior velocidade e os pulsos de luz alcançarão o receptor com menor alargamento. Dessa forma, consegue-se uma dispersão menor e maior largura de banda. Como a fibra tem um diâmetro razoavelmente grande, acoplamentos e emendas são relativamente fáceis de serem realizados sem perdas significativas. Normalmente o núcleo é fabricado em sílica dopada e a casca em sílica pura.

16 TIPOS DE FIBRAS ÓPTICAS Fibra Multimodo índice Gradual

17 TIPOS DE FIBRAS ÓPTICAS Fibra Óptica Monomodo É a fibra óptica onde, idealmente, apenas um modo se propaga. Na prática apenas alguns modos se propagam. Sendo assim, as fibras monomodo são fibras ópticas com perfil de índice de refração degrau, cujo diâmetro do núcleo está entre 4 μm a 10 μm. A casca tem um diâmetro pelo menos 10 a 12 vezes maior, em torno de 100 μm a 200 μm. Esta fibra apresenta uma grande largura de banda, pois não há dispersão modal, e apresenta uma baixa atenuação em relação à multimodo. Por isso, este tipo de fibra é largamente utilizada em comunicações à longa distância com alta capacidade de transmissão.

18 TIPOS DE FIBRAS ÓPTICAS Fibra Óptica Monomodo

19 TIPOS DE FIBRAS ÓPTICAS As fibras monomodo têm diâmetros menores portanto são mais caras.

20 ATENUAÇÃO É a diminuição da intensidade da energia do sinal óptico ao propagar-se através da F.O. Pode ocorrer por: Absorção Espalhamento Microcurvaturas e macrocurvaturas

21 ATENUAÇÃO A atenuação da F.O. é medida em decibel cuja abreviatura é db. Os fabricantes de F.O. fornecem a atenuação por quilometro de fibra (db/km), assim, fica fácil calcular a atenuação de um trecho de fibra, por exemplo a atenuação de um trecho de 100 km de uma F.O. cuja atenuação é 0,22 db/km será: atenuação = 0,22 db/km x 100 km = 22 db

22 ATENUAÇÃO Janelas de Transmissão A atenuação varia em função do comprimento de onda da luz, ou seja, dentro de uma mesma fibra óptica a atenuação não é a mesma para diferentes comprimentos de onda da luz. Disto resulta a definição de janelas de transmissão. Janelas de transmissão são faixas dentro do espectro eletromagnético onde a atenuação em uma determinada fibra é menor. Atualmente estão definidas 3 janelas: 850 nm, nm e nm.

23 ATENUAÇÃO Atenuação db/km Janela 850 nm Janelas de transmissão Primeira - 850nm - 3,0dB/km Segunda nm - 0,7dB/km Terceira nm - 0,2dB/km Janela 1300 nm Janela 1550 nm Human Espectro Eye Response visível Comprimento vanir lino de onda (nm) 23

24 ATENUAÇÃO Medição da Atenuação fonte de luz calibrada medidor de potência óptica atenuação = -5,4dBm (-5,0dBm)= -5,4dBm + 5,0dBm = -0,4dB Obs: o sinal negativo indica que estamos medindo uma perda (atenuação)

25 DISPERSÃO A dispersão é um fenômeno resultante dos atrasos relativos na propagação dos modos e componentes espectrais que transportam a energia luminosa. A dispersão produz uma distorção nos sinais transmitidos impondo limitação na capacidade de transmissão. A distorção é percebida como o alargamento do pulso que se propaga na fibra e pode provocar alarme nos equipamentos terminais devido ao aumento da taxa de erro de bit. A dispersão pode ser modal, cromática ou material e do guia de onda.

26 DISPERSÃO Dispersão Modal Causada pelos diferentes caminhos que a luz pode seguir em uma fibra com vários modos de propagação. Dominante nas fibras multimodo. vanir lino 26

27 DISPERSÃO F.O. Dispersão Cromática ou Material Dados transmitidos % nível de decisão 50% nível de decisão 1? 1? 1? 1 Dados recebidos Causada pelas diferentes velocidades da luz nos diferentes comprimentos de onda. Dominante nas fibras monomodo.

28 DISPERSÃO Dispersão do Guia de Onda Este tipo de dispersão é mais significativo em fibras monomodo e ocorre em função da variação dos índices de refração do núcleo e da casca ao longo da fibra.

29 FONTES LUMINOSAS - FOTODETECTORES Transmissores ópticos Receptores ópticos FONTES LUMINOSAS LED: Light Emmiter Diode ILD: Injection Laser Diode FOTODETECTORES PIN: Fotodiodo APD: Avalanche Photo Diode

30 FONTES LUMINOSAS FOTODETECTORES Diodos laser são monocromáticos possibilitando maior largura de banda

31 FONTES LUMINOSAS FOTODETECTORES A combinação de fibras monomodo com fontes de luz ILD (laser) e fotodetectores APD (fotodiodo de avalanche) permitem uma maior largura de banda em longas distâncias.

32 REGENERADORES CONV. ÓPTICO/ELÉTRICO AMPLIFICADOR CAG GRAMPEADOR/EQUALIZADOR CIRCUITO DE DECISÃO CONV. ELÉTRICO/ÓPTICO CLOCK

33 AMPLIFICADORES ÓPTICOS Isolador Acoplador Acoplador Isolador... Laser de bombeio Fibra dopada com Érbio (10 50m) Laser de bombeio... EDFA Erbium Doped Fiber Amplifier Bombeio Bidirecional

34 MUX WDM MULTIPLEXAÇÃO POR DIVISÃO DE COMPRIMENTO DE ONDA (WDM) n : 32 Grande largura de banda em torno de 14 THz na 2 a janela e 15 THz na 3 ª janela. Operação multi-canal. Utiliza um único par de fibras. Cada portadora óptica pode ter taxa de transmissão e protocolos (ATM, IP, METROETHERNET, etc.) diferentes. vanir lino 34

35 MULTIPLEXAÇÃO POR DIVISÃO DE COMPRIMENTO DE ONDA (WDM) Múltiplos sinais ópticos de diferentes comprimentos de onda são combinados para formar um único sinal óptico. O sinal óptico combinado é refratado para separar os múltiplos sinais ópticos que o compõem.

36 MULTIPLEXAÇÃO POR DIVISÃO DE COMPRIMENTO DE ONDA (WDM) km Terminal Terminal Regenerador - 3R (Reamplifica, Reformata and Ressincroniza) 120 km Terminal Terminal EDFA (erbium-doped fiber amplifier) - 1R (Reamplifica) Terminal Terminal Terminal Com DWDM - EDFA amplifica todos os s Terminal Terminal Terminal

37 CABOS ÓPTICOS Para facilitar o lançamento e garantir uma proteção adequada, as fibras ópticas são grupadas em cabos com 6, 12, 18, 36, 48, 72 ou até 144 fibras, monomodo, multímodo ou com zero-dispersão, conforme o tipo de utilização. Em Telecomunicações onde se exige alta capacidade e rotas de longa distância (backbones), a preferência é pela fibra monomodo, dada as suas vantagens, já abordadas. De uma maneira geral, os cabos ópticos podem ser classificados em:

38 CABOS ÓPTICOS Cabos aéreos São instalados em postes, formando a rede externa aérea para telefonia e TV a cabo. Podem ser auto-sustentados ou espinados. No primeiro caso, elementos de sustentação são inseridos na própria estrutura dos cabos. No segundo caso os cabos são lançados sobre cordoalhas de aço de sustentação denominadas mensageiros. O cabo é fixado ao mensageiro através de um arame isolado com capa plástica denominado arame de espinar que é enrolado em forma helicoidal. Para isso utiliza-se uma máquina de espinar. A fixação do cabo ao mensageiro pode ser feita através da máquina de grampear, que une o mensageiro ao cabo através de grampos espaçados a cada 50 cm. Cabo auto-sustentado e máquina de espinar

39 CABOS ÓPTICOS Cabos subterrâneos para dutos e subdutos Os cabos são lançados no interior de dutos e subdutos que o protegem de agentes externos minimizando a interrupção dos serviços por acidentes ou vandalismo. Como os cabos ópticos são sensíveis à tração no lançamento podem ser utilizadas máquinas que sopram (insuflam) o cabo utilizando ar comprimido em vez de guinchos que puxam (tracionam) o cabo. Subdutos e máquina por lançamento por sopro (insuflação)

40 CABOS ÓPTICOS mangueira de ar comprimido cabo óptico disposto em 8 máquina de insuflação líquido lubrificante duto caixa subterrânea máquina de insuflação em operação

41 CABOS ÓPTICOS Cabos subterrâneos diretamente enterrados Os materiais utilizados na fabricação do cabo garantem total proteção contra intempéries. Seu revestimento em poliamida protege-o contra o ataque de formigas e cupins e danos causados por ação química de substâncias existentes no solo. No lançamento desse tipo de cabo utiliza-se um arado ou valetadeira que consiste em um trator que reboca uma bobina de cabos. A mesma máquina faz a abertura do solo, a colocação do cabo e o recobrimento, em uma única operação, barateando e agilizando a instalação. Valetadeira

42 CABOS ÓPTICOS Cabos submarinos Embora relativamente finos (com cerca de 7 centímetros de espessura) os cabos submarinos são construídos para serem bastante resistentes. Por baixo de uma grossa camada de poliestireno (1) temos uma camada de mylar (2), múltiplos cabos de aço, destinados a tornarem o cabo resistente mecanicamente (3), camadas de alumínio e policarbonato, que garantem a proteção contra a água (4, 5), um tubo de cobre (6) uma camada de gel (7) e por fim o feixe de cabos de fibra, que são a parte realmente importante: Constituição do cabo óptico submarino

43 CABOS ÓPTICOS Os cabos ópticos submarinos são instalados no leito do oceano a um custo de vários bilhões de dólares por navios especializados. O trabalho é feito em duas etapas: com o navio movendo-se lentamente é depositado o cabo no leito do oceano; um instalador robótico conectado ao cabo cava uma cova rasa no leito do oceano e enterra o cabo na mesma velocidade. Para que a degradação do sinal seja a menor possível, o cabo precisa ser instalado em trechos perfeitamente retos, o que demanda uma navegação especialmente precisa. Lançamento do cabo óptico submarino

44 CABOS ÓPTICOS Cabos internos: Utilizados em instalações no interior de edifícios. Com características de não propagação à chama, estes cabos são indicados para instalações internas em centrais telefônicas, prédios comerciais, industriais ou aplicações onde seja exigido segurança a não propagação de fogo. Cabos pára-raios (OPGW Optical Ground Wire) É um cabo especial utilizado em linhas de transmissão de energia elétrica. Os cabos que transportam energia elétrica são suportados por altas torres e delas convenientemente isolados. São linhas de longa distância levando energia elétrica, em alta tensão, das usinas geradoras até as cidades, as quais servem. Pelo topo das torres, acima das linhas de transmissão, passa um cabo pára-raios, que protege as linhas da incidência de raios atmosféricos.

45 CABOS ÓPTICOS Com o advento das fibras ópticas, este cabo pára-raios passou a ter fabricação especial. Ele é oco e no seu interior passa um cabo óptico de características especiais. Geralmente ele é composto de 8 ou até 24 fibras, do tipo multimodo de índice gradual e com 50 µm de diâmetro, utilizando as janelas de 850 e 1300 nm. Este cabo serve para a transmissão de sinais de telessupervisão e telecomando, das unidades que compõem a linha de transmissão, bem como para a transmissão de mensagens administrativas entre os órgãos da empresa de energia elétrica, ao longo da rota. Podem, também, serem utilizados para comunicações públicas mediante convênios firmados entre as operadoras de telecomunicações e as empresas de transmissão de energia elétrica. Cabo óptico pára-raio (OPGW)

46 CABOS ÓPTICOS Cabos drop Recomendado para utilização em redes FTTH (Fiber To The Home fibra até a casa) para acesso final ao cliente em redes FTTH. Sua construção tipo figura 8, confere ao produto grande facilidade de instalação e confiabilidade da rede somado ao baixo custo de instalação e manutenção. Apresenta desempenho mecânico adequado para instalações em vão máximo de 80 metros com flecha de 1%, podendo ser instalado em linhas de dutos ou eletrocalhas. Cabo óptico drop

47 CABOS ÓPTICOS As estruturas construtivas dos cabos de fibra óptica atualmente em uso são: -Estrutura tipo Solta: LOOSE; -Estrutura tipo Compacta: TIGHT; -Estrutura tipo "V": GROOVE; -Estrutura tipo Fita: RIBBON.

48 CABOS ÓPTICOS Em uma estrutura do tipo LOOSE as fibras são alojadas dentro de um tubo cujo diâmetro é muito maior que os das fibras, isto por si só isola as fibras das tensões externas presentes no cabo tais como tração, flexão ou variações de temperatura. Ainda dentro deste tubo é aplicado um gel derivado de petróleo para protegê-las da umidade externa. Estrutura tipo Solta: LOOSE

49 CABOS ÓPTICOS Em uma estrutura do tipo TIGHT, as fibras recebem um revestimento secundário de nylon ou poliéster que é extrusado diretamente sobre a fibra. As fibras após receberem este revestimento, são agrupadas juntas com um elemento de tração que irá dar-lhe resistência mecânica. Sobre este conjunto é aplicado um revestimento externo que irá proteger o cabo contra danos físicos. Estrutura tipo Compacta: TIGHT

50 CABOS ÓPTICOS Em uma estrutura do tipo GROOVE as fibras ópticas são acomodadas soltas em uma estrutura interna do tipo ESTRELA. Este estrutura apresenta ainda um elemento de tração ou elemento tensor incorporado em seu interior, a função básica deste elemento é de dar resistência mecânica ao conjunto. Uma estrutura deste tipo permite um número muito maior de fibras por cabo. Estrutura tipo V: GROOVE

51 CABOS ÓPTICOS A estrutura do tipo RIBBON é derivada da GROOVE. Aqui as fibras são agrupadas horizontalmente e envolvidas por uma camada de plástico, tornando-se um conjunto compacto que é então empilhado sobre si, formando uma estrutura compacta que é inserida na estrutura GROOVE, tornando um cabo com uma grande capacidade de fibras, podendo chegar a mais de fibras por cabo. Estrutura tipo Fita: RIBBON

52 CONECTORES ÓPTICOS São dispositivos que possibilitam a conexão entre duas extremidades de fibras ópticas. Os conectores ópticos são acessórios compostos de um ferrolho, onde se encontra a terminação da fibra óptica e de uma parte que é responsável pela fixação do corpo do conector. Na extremidade do ferrolho é realizado um polimento para minimizar problemas relacionados com a reflexão da luz. Existem vários tipos de conectores de fibra óptica. O conector tem uma função importante, já que a fibra deve ficar perfeitamente alinhada para que o sinal luminoso possa ser transmitido sem grandes perdas.

53 CONECTORES ÓPTICOS São dispositivos que possibilitam a conexão entre duas extremidades de fibras ópticas. Os conectores ópticos são acessórios compostos de um ferrolho, onde se encontra a terminação da fibra óptica e de uma parte que é responsável pela fixação do corpo do conector. Na extremidade do ferrolho é realizado um polimento para minimizar problemas relacionados com a reflexão da luz. Existem vários tipos de conectores de fibra óptica. O conector tem uma função importante, já que a fibra deve ficar perfeitamente alinhada para que o sinal luminoso possa ser transmitido sem grandes perdas.

54 CONECTORES ÓPTICOS O LC (Lucent Connector) é um conector miniaturizado que, como o nome sugere, foi originalmente desenvolvido pela Lucent. Ele vem crescendo bastante em popularidade, sobretudo para uso em fibras monomodo. Ele é o mais comumente usado em transceptores 10 Gigabit Ethernet. Conector LC

55 CONECTORES ÓPTICOS O ST (Straight Tip) é um conector mais antigo, muito popular para uso com fibras multimodo. Ele foi o conector predominante durante a década de 1990, mas vem perdendo espaço para o LC e outros conectores mais recentes. Ele é um conector estilo baioneta, que lembra os conectores BNC usados em cabos coaxiais. Embora os ST sejam maiores que os conectores LC, a diferença não é muito grande. Conector ST

56 CONECTORES ÓPTICOS O tubo branco cilíndrico que aparece na ponta do conector não é a fibra propriamente dita, mas sim o ferrolho (ferrule), que é o componente central de todos os conectores, responsável por conduzir o fino núcleo de fibra e fixá-lo dentro do conector. Ele é uma peça de cerâmica, aço ou polímero plástico, produzido com uma grande precisão, já que com um núcleo de poucos mícrons de espessura, não existe muita margem para erros. A ponta da fibra (fixada no ferrolho) precisa ser perfeitamente limpa, já que qualquer sujeira pode prejudicar a passagem da luz, atenuando o sinal. Além de limpar a ponta antes da conexão, é importante que ela seja protegida usando o protetor plástico que acompanha o cabo enquanto ele estiver sem uso.

57 CONECTORES ÓPTICOS O conector SC foi um dos conectores mais populares até a virada do milênio. Ele é um conector simples e eficiente, que usa um sistema simples de encaixe e oferece pouca perda de sinal (atenuação). É bastante popular em redes Gigabit com fibras multimodo e monomodo, mas vem perdendo espaço para o LC. O conector MT-RJ (Mechanical Transfer Registered Jack) é um padrão novo, que utiliza um ferrolho quadrado, com dois orifícios (em vez de apenas um) para combinar as duas fibras em um único conector, pouco maior que um conector telefônico. Ele vem crescendo em popularidade, substituindo os conectores SC e ST em cabos de fibra multimodo, mas não é muito adequado para fibras monomodo. Conector SC Conector MT-RJ

58 EMENDAS DE FIBRAS Além do uso de conectores, é possível também unir fibras (processo chamado de splicing) usando dois métodos. O primeiro é o processo de fusão (fusion splicing), onde é usado um arco elétrico para soldar as duas fibras, criando uma junção permanente. As máquinas de fusão atuais fazem a junção de forma semi-automatizada, o problema é que eles são muito caros de forma que são acessíveis apenas à empresas especializadas. O segundo é um processo mecânico (mechanical splicing), onde é usada uma emenda de aplicação manual. As duas extremidades da fibra são unidas usando um suporte e coladas com uma resina especial, desenvolvida para não obstruir a passagem da luz. Como a junção é bem mais frágil que o fio original, o trecho é reforçado externamente para evitar uma nova ruptura. Máquina de fusão Emenda mecânica

59 DIVISOR ÓPTICO O splitter óptico, ou divisor óptico, é um elemento passivo utilizado em redes PON (Passive Optical Networks ou Redes Ópticas Passivas) que realiza a divisão do sinal óptico proveniente de uma fibra para várias outras. A utilização de divisores em uma rede óptica proporciona a arquitetura ponto-multiponto, ou seja, uma fibra ou cabo proveniente da central se subdivide para atendimento a inúmeros usuários em diferentes localidades. Divisor óptico

60 FIBRA ATÉ A CASA FIBER TO THE HOME (FTTH)

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