PT Unida na diversidade PT A8-0048/6/REV. Alteração

Transcrição

1 A8-0048/6/REV 6 Anne-Marie Mineur, Emmanuel Maurel, Eleonora Forenza, Paloma López Bermejo, Rina Ronja Kari, Patrick Le Hyaric, Younous Omarjee Considerando A A. Considerando que a UE e Singapura partilham valores importantes, nomeadamente a democracia, o Estado de direito, o respeito pelos direitos humanos, a diversidade cultural e linguística e um forte empenho relativamente ao comércio aberto e regulamentado e ao sistema comercial multilateral; Suprimido

2 A8-0048/7/REV 7 Anne-Marie Mineur, Emmanuel Maurel, Eleonora Forenza, Paloma López Bermejo, Rina Ronja Kari, Patrick Le Hyaric, Barbara Spinelli, Younous Omarjee Considerando H H. Considerando que Singapura está entre os países onde é mais simples fazer negócios, com uma das economias mais competitivas do mundo e é um dos menos corruptos a nível mundial; Suprimido

3 A8-0048/8/REV 8 Emmanuel Maurel, Eleonora Forenza, Paloma López Bermejo, Rina Ronja Kari, Patrick Le Hyaric, Younous Omarjee Considerando K K. Considerando que mais de empresas europeias têm as suas sucursais regionais em Singapura e operam num ambiente de segurança e certeza jurídica; que cerca de empresas europeias exportam para Singapura, das quais 83 % são pequenas e médias empresas (PME); K. Considerando que mais de empresas europeias têm as suas sucursais regionais ou empresas «de fachada» em Singapura e operam num ambiente de segurança e certeza jurídica; considerando que cerca de empresas europeias exportam para Singapura, das quais 83 % são pequenas e médias empresas (PME);

4 A8-0048/9/REV 9 Emmanuel Maurel, Eleonora Forenza, Patrick Le Hyaric, Barbara Spinelli, Younous Omarjee Considerando L L. Considerando que o ACL entre a UE e Singapura terá provavelmente um efeito muito positivo no comércio e nos fluxos de investimento entre a UE e Singapura; que, num estudo de 2018 elaborado para o Parlamento Europeu, se estimou que, nos cinco primeiros anos, os volumes de comércio entre a UE e Singapura cresceriam 10 %; L. Considerando que o ACL entre a UE e Singapura poderá ter um efeito muito positivo no comércio e nos fluxos de investimento entre a UE e Singapura; que, num estudo de 2018 elaborado para o Parlamento Europeu, se estimou que, nos cinco primeiros anos, os volumes de comércio entre a UE e Singapura cresceriam 10 %;

5 A8-0048/10/REV 10 Anne-Marie Mineur, Paloma López Bermejo, Patrick Le Hyaric, Barbara Spinelli, Younous Omarjee, Helmut Scholz, Eleonora Forenza, Emmanuel Maurel N.º 1 1. Congratula-se com a assinatura do ACL, em Bruxelas, em 19 de outubro de 2018; 1. Regista a assinatura do ACL, em Bruxelas, em 19 de outubro de 2018;

6 A8-0048/11/REV 11 Anne-Marie Mineur, Paloma López Bermejo, Rina Ronja Kari, Patrick Le Hyaric, Younous Omarjee, Helmut Scholz, Eleonora Forenza, Emmanuel Maurel N.º 4 4. Salienta a importância económica e estratégica deste acordo, dado que Singapura é uma plataforma para toda a região ASEAN; considera que o presente acordo é um passo importante e cria um precedente para acordos de comércio e investimento com outros Estados membros da ASEAN, sendo também um passo importante para um futuro acordo comercial inter-regional; realça igualmente que o presente acordo evitará que os exportadores da UE fiquem numa situação de desvantagem concorrencial relativamente às empresas dos outros países que participam no CPTPP e na RCEP; acolhe com agrado o facto de a celebração do presente acordo, como parte da agenda comercial equitativa e aberta da UE a nível mundial, não só trazer grandes benefícios para os consumidores, mas também para os trabalhadores; Suprimido

7 A8-0048/12/REV 12 Anne-Marie Mineur, Paloma López Bermejo, Patrick Le Hyaric, Barbara Spinelli, Rina Ronja Kari, Younous Omarjee, Helmut Scholz, Eleonora Forenza, Emmanuel Maurel N.º 8 8. Recorda que, relativamente à liberalização dos serviços financeiros, o acordo inclui uma cláusula de exceção cautelar que permite às Partes adotarem ou manterem medidas por motivos cautelares e nomeadamente para protegerem os depositantes e os investidores, e assegurarem a integridade e estabilidade dos sistemas financeiros das Partes; 8. Recorda que, relativamente à liberalização dos serviços financeiros, o acordo inclui uma cláusula de exceção cautelar; manifesta preocupação pelo facto de a cláusula de exceção cautelar (artigo 8.50) ser menos sólida do que a constante do Acordo Económico e Comercial Global entre a UE e o Canadá (CETA), em virtude de não referir medidas que possam ser adotadas para salvaguardar a segurança e a integridade de uma instituição financeira individual, e apela a que a Comissão apresente uma explicação para este facto;

8 A8-0048/13/REV 13 Anne-Marie Mineur, Paloma López Bermejo, Rina Ronja Kari, Patrick Le Hyaric, Barbara Spinelli, Younous Omarjee, Helmut Scholz, Eleonora Forenza, Emmanuel Maurel N.º 8-A (novo) 8-A. Manifesta preocupação pelo facto de a formulação «não [...] mais onerosas do que o estritamente necessário», no que se refere a medidas que podem ser tomadas ao abrigo da cláusula de exceção cautelar, ser extremamente contestável e representar uma ameaça grave ao direito de os governos regulamentarem para salvaguardar a integridade e a estabilidade do sistema financeiro de um Estado-Membro;

9 A8-0048/14/REV 14 Anne-Marie Mineur, Paloma López Bermejo, Rina Ronja Kari, Patrick Le Hyaric, Barbara Spinelli, Younous Omarjee, Helmut Scholz, Eleonora Forenza, Emmanuel Maurel N.º 8-B (novo) 8-B. Manifesta preocupação pelo facto de a cláusula de exceção cautelar não ser suficientemente sólida para permitir que os governos e a UE se recusem a aceitar novos serviços financeiros prestados por Singapura um grande fornecedor de serviços financeiros e um paraíso fiscal para proteger a integridade e a estabilidade do sistema financeiro;

10 A8-0048/15/REV 15 Anne-Marie Mineur, Paloma López Bermejo, Rina Ronja Kari, Patrick Le Hyaric, Barbara Spinelli, Younous Omarjee, Helmut Scholz, Eleonora Forenza, Emmanuel Maurel N.º 8-C (novo) 8-C. Observa que a formulação «as Partes devem envidar o seus melhores esforços» para aplicar e implementar as orientações e os regulamentos financeiros, como os «princípios fundamentais para um controlo bancário eficaz» do Comité de Basileia, tem um caráter não vinculativo, ao passo que a aplicação deste tipo de regras e orientações deve ser sempre um requisito prévio para a celebração de um acordo com uma Parte, com vista a salvaguardar a estabilidade financeira da UE e dos Estados-Membros;