ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE TORRE DE MONCORVO ATA N.º 18

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1 DE TORRE DE MONCORVO ATA N.º 18 4.ª SESSÃO ORDINÁRIA/ DE SETEMBRO DE 2012

2 No dia vinte e oito do mês de Setembro do ano de dois mil e doze, pelas 09h40m, nesta Vila de Torre de Moncorvo, no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho, realizouse a 4.ª Sessão Ordinária de 2012 da Assembleia Municipal de Torre de Moncorvo, com a seguinte Ordem de Trabalhos: I Período Antes da Ordem do Dia : II Período da Ordem do Dia, com os seguintes pontos: 1. APRECIAÇÃO DA ATIVIDADE MUNICIPAL INFORMAÇÃO ESCRITA DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA ADESÃO DO MUNICÍPIO AO PAEL PROGRAMA DE APOIO À ECONOMIA LOCAL (Lei n.º 43/2012, de 28 de agosto). 3. FIXAÇÃO DAS TAXAS DO IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS (IMI) PARA O ANO DE MAJORAÇÃO E MINORAÇÃO DA TAXA DO IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS (IMI), APLICÁVEIS A PRÉDIOS URBANOS PARA O ANO DE PARTICIPAÇÃO VARIÁVEL NO IRS IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES, RESPEITANTE AO ANO DE FIXAÇÃO DA TAXA MUNICIPAL DE DIREITOS DE PASSAGEM (TMDP) PARA O ANO DE AUTORIZAÇÃO PRÉVIA PARA A ASSUNÇÃO DE COMPROMISSOS PLURIANUAIS (Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro). 8. AUTORIZAÇÃO PARA ABERTURA DE PROCEDIMENTOS CONCURSAIS PARA CONTRATAÇÃO EM REGIME DE CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS POR TEMPO DETERMINADO REGULAMENTO MUNICIPAL PARA ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS E COMPARTICIPAÇÕES REGULAMENTO MUNICIPAL DE QUEIMAS, QUEIMADAS E FOGO DE ARTIFÍCIO PROTOCOLO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS A CELEBRAR ENTRE O MUNICÍPIO E A JUNTA DE FREGUESIA DE PEREDO DOS CASTELHANOS PROTOCOLO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS A CELEBRAR ENTRE O MUNICÍPIO E A JUNTA DE FREGUESIA DE MÓS PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO COM A G.N.R. ESCOLA DE EQUITAÇÃO REATIVAÇÃO. 14. REORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO TERRITÓRIO DAS FREGUESIAS DO CONCELHO DE TORRE DE MONCORVO PRONÚNCIA DA (Lei n.º 22/2012, de 30 de Maio). III Período de Intervenção do Público Presidiu o Senhor Presidente da Assembleia Municipal Dr. António Alberto Almada Guerra, coadjuvado pelo Senhor António Alves Salema, Primeiro Secretário, e pela Senhora Beatriz da Luz Souza Fernandes, Segunda Secretária Pág. 2 / 23

3 Estiveram presentes, para além dos mencionados, os seguintes Deputados Municipais:- Força Política Coligação Eleitoral Partido Socialista PPD/PSD CDS/PP FAUSTO EDMUNDO TIAGO JOSÉ FRANCISCO MARTINS FEVEREIRO MARIA VITÓRIA ANDRADE LÁZARO ANTÓNIO MANUEL FARIA SOTA ISMAEL JOAQUIM FERREIRA ALTINA DA GLÓRIA LOPES PINTO Nome LUÍS RICARDO REBOUTA MACEDO DA SILVA FERREIRA JOSÉ CARLOS CORDEIRO ALTINO CARLOS MIRANDA SÁ JOSÉ MANUEL MOREIRAS JOSÉ MANUEL DOS SANTOS TEIXEIRA ANTÓNIO MANUEL DE CASTRO GONÇALVES LUÍS ANTÓNIO CARVALHO PAULO EVANGELISTA BENTO BASÍLIO MÁRIO LÁZARO ANTÓNIO MANUEL MIGUEL MENDES MARIA DE LURDES MANO PONTES Presidente da Junta de Freguesia de Açoreira Presidente da Junta de Freguesia de Cabeça Boa Presidente da Junta de Freguesia de Cardanha Presidente da Junta de Freguesia de Carviçais Presidente da Junta de Freguesia de Felgar Presidente da Junta de Freguesia de Horta da Vilariça Presidente da Junta de Freguesia de Mós Presidente da Junta de Freguesia Peredo dos Castelhanos Presidente da Junta de Freguesia de Souto da Velha Presidente da Junta de Freguesia de Torre de Moncorvo AFONSO HENRIQUE ALAGOA Presidente da Junta de Freguesia de Urros JOÃO CARLOS EVANGELISTA ORLANDO MIGUEL JORGE MESQUITA LILIANA ANDREIA DE SOUSA BERNARDINO NUNO MANUEL MARTINS COSTA HÉLDER ALBERTO PINTO FERREIRA ANTÓNIO JÚLIO ANDRADE CARLOS ALBERTO D ABREU FERREIRA MACHADO GUILHERMINO ESTEVES SOARES Presidente da Junta de Freguesia de Adeganha MANUEL JOSÉ DINIS Presidente da Junta de Freguesia de Larinho FRANCISCO MANUEL TAVARES VARELA Presidente da Junta de Freguesia de Lousa Seguidamente, o Senhor Presidente da Mesa deu conhecimento dos pedidos de substituição, dada a impossibilidade em estarem presentes nesta sessão: De conformidade com os artigos 78.º e 79.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, na redação da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro: A Deputada Municipal Liliana de Fátima Fidalgo Fernandes, eleita na lista da Coligação PPD/PSD-CDS/PP, solicitou a sua substituição na sessão de hoje Apesar de devidamente convocado o cidadão seguinte dessa mesma lista, senhor Amadeu Martins Teixeira, não se encontrava presente O Deputado Municipal António da Cruz Barbosa Filipe, eleito na lista do Partido Socialista, é substituído pelo cidadão imediatamente a seguir na lista, senhora Maria da Luz Barbosa Moutinho Rocha, que se encontrava presente para o efeito De conformidade com a alínea c) do n.º 1 do artigo 38.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, na redação da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro: Pág. 3 / 23

4 A Presidente da Junta de Freguesia de Felgueiras, senhora Maria do Rosário Patrício, fezse substituir pelo Tesoureiro da citada Junta de Freguesia, senhor Adriano Luís Alves O Presidente da Junta de Freguesia de Castedo, senhor Armando da Cruz Ferreira, fez-se substituir pela Secretária da citada Junta de Freguesia, senhora Luísa Maria Pinto Ferreira O Presidente da Junta de Freguesia de Maçores, senhor Luís Amadeu Gaspar, fez-se substituir pela Secretária da citada Junta de Freguesia, senhora Maria Cecília Maçorano Saraiva Pinto Não estiveram presentes os Deputados Municipais Adalberto Manuel Cordeiro Covas Miguel e Viviana Serra Cardoso Leonardo Teixeira, ambos da Coligação PPD/PSD-CDS/PP Justificação de Faltas: A Mesa da Assembleia, no âmbito da competência prevista na alínea j) do n.º 1 do artigo 46-A da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, na redação da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro, considerou justificadas as faltas à presente sessão dos Deputados Municipais Adalberto Manuel Cordeiro Covas Miguel, ausente por se encontrar fora do País, e Viviana Serra Cardoso Leonardo Teixeira, ausente por se encontrar de licença de parentalidade Faltou, sem apresentar qualquer motivo justificativo, considerando-se, assim, a sua falta injustificada, o substituto da Deputada Municipal Liliana de Fátima Fidalgo Fernandes, senhor Amadeu Martins Teixeira PRESENÇAS: Verificou-se a presença de trinta e cinco membros dos trinta e oito que compõem este Órgão Do EXECUTIVO MUNICIPAL estiveram presentes o Senhor Presidente da Câmara Municipal, Eng.º Aires Ferreira, e os Srs. Vereadores, Dr. António Olímpio Moreira e Eng.ª Alexandra Sá A prestar apoio à Assembleia Municipal, nos termos do n.º 1 do artigo 52.º-A da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, na redação da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro, encontrava-se o assistente técnico Favorino José Bastos de Carvalho De seguida, o Senhor Presidente da Mesa deu início aos trabalhos desta sessão ordinária, conforme Ordem de Trabalhos previamente estabelecida I PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA APRECIAÇÃO DA ATA N.º 17 REFERENTE À SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 29 DE JUNHO DE O Senhor Presidente da Mesa submeteu à apreciação dos senhores deputados municipais a ata em epígrafe que lhes fora previamente enviada Não se verificando pedidos de inscrição para uso da palavra sobre a ata em apreciação, colocou-a a votação, tendo a mesma obtido os seguintes resultados: VOTAÇÕES PS PSD CDS/PP TOTAL Votos a Favor Abstenções Votos Contra Pág. 4 / 23

5 Assim sendo, a ata n.º 17 da sessão ordinária de 29 de junho de 2012, foi aprovada por maioria, com as abstenções dos Srs. Deputados António Alves Salema, Maria da Luz Barbosa Moutinho Rocha e Maria de Lurdes Mano Pontes, do Grupo Municipal do Partido Socialista; e Hélder Alberto Pinto Ferreira e Maria Cecília Maçorano Saraiva Pinto, do Grupo Municipal da Coligação PPD/PSD-CDS/PP, em virtude de não terem estado presentes na sessão em causa CORRESPONDÊNCIA: O Senhor Presidente da Mesa deu conhecimento da diversa correspondência recebida desde a última sessão até ao dia de ontem, com o registo número cento e setenta e seis a cento e noventa, cujo mapa-resumo foi distribuído a todos os presentes, esclarecendo que os documentos ali referidos estavam disponíveis para quem os pretendesse consultar mais pormenorizadamente Seguidamente deu a palavra aos Deputados Municipais: Deputado Carlos d Abreu: Mais do que uma intervenção é um pedido de esclarecimento que eu faço à Mesa. Todos sabem que desde há cerca de um ano que nós nos vimos debatendo sobre esta questão da reorganização administrativa territorial autárquica. Todos sabem numa sessão extraordinária de janeiro, nós tomamos posição sobre o assunto. Todos têm conhecimento pelo borrador???? da ata, pelo menos, mesmo aqueles que não estiveram na sessão anterior que o assunto foi enfim amplamente discutido aqui em junho. Eu apresentei uma proposta de iniciativa referendária, o Presidente da Mesa tomou a liberdade de a não incluir na agenda do dia, eu apresentei um recurso, o Presidente da Mesa enfim de forma que eu acho lamentável em democracia rejeitou o recurso, hoje temos esta questão outra vez aqui na Mesa. O senhor Presidente da Mesa disse que nessa altura, em junho, que o assunto que eu trazia que era extemporâneo. Bom, não me parece que esse argumento enfim hoje possa vir a ser utilizado é a própria Assembleia Municipal que entende que é tempo de se debater a questão. Contudo também tenho que enfim de algum modo agradecer o facto depois de enfim digamos que das incongruências anteriores de terem vertido para o borrador??? da ata os meus documentos. Ora, isso permite-nos que cada um de nós aqui ou todos nós, tivéssemos tido acesso a esses ditos documentos. O assunto está na ordem do dia de hoje e pergunto: Considerando a sua argumentação para tentar justificar o facto de não ter aceite a minha proposta e o meu recurso, porque era extemporâneo, repito, são palavras suas, mas todavia acrescenta e o borrador da ata enfim é claro, o senhor diz enfim várias vezes e cito: «porque entendo ser demasiadamente importante a questão que temos para dilucidar, pelo que me pareceu que seria um pouco precipitado estar a agendá-lo já para esta sessão». Mais adiante diz, «não cabe nesta sessão que hoje fazemos que é a sessão de junho, tomar essa decisão». Depois, mais adiante, diz: «a apreciação que venha a poder ser feita em caso de um eventual referendo, essa é outra questão que carece também de uma dirimição no plano jurídico, não é uma coisa que analisemos assim com facilidade, mas, enfim tudo tem a sua ponderação» Bom, inclusive refere em determinado momento que não obstante a posição que tomou, à posteriori enfim vai considerar O esclarecimento que eu peço à Mesa é este: o senhor pretende nesta sessão colocar enfim à votação a minha proposta? É o esclarecimento que eu peço antes da ordem do dia. Obrigado O Senhor Presidente da Mesa disse: Eu vou naturalmente responder ao senhor deputado sobre a questão que suscitou. De toda a forma só enfim para cumprir Pág. 5 / 23

6 regimentalmente aquilo que está estabelecido, eu permitia-me ler aquilo que é a ordem do dia, estando nós todavia no período de antes da ordem do dia, mas a ordem do dia refere um conjunto de pontos que serão por nós apreciados hoje e, como sabe, no ponto 14 desta nossa ordem do período da ordem do dia, temos a Reorganização Administrativa do Território das Freguesias do Concelho de Torre de Moncorvo Pronúncia da Assembleia Municipal (Lei n.º 22/2002, de 30 de maio) Relativamente à questão e ao esclarecimento que o senhor deputado suscita, eu recordo que na sessão anterior eu tive oportunidade de lhe responder dizendo basicamente o seguinte: tinha sido pedido pelo senhor deputado o agendamento para a sessão anterior de um projeto de deliberação. Foi-lhe comunicado da inoportunidade, basicamente o assunto era este, do seu agendamento tendo em conta as razões que a própria Lei no essencial apontava. Depois, na sessão anterior, eu tive de novo a oportunidade de explicar à Assembleia e ao senhor deputado, essas mesmas razões que assentavam basicamente nesse mesmo princípio, com elegância, com deferência e como se impõe e é correcto foi-lhe comunicado isso. Na sessão eu esclareci exactamente os pontos que na minha perspectiva relevavam para o efeito Como sabe, no essencial, os Executivos Municipais na evolução que a Lei foi sofrendo, ou sofreu no essencialmente, os Executivos passaram a ter uma acção importante numa proposta que devessem apresentar se os Executivos Municipais assim o entendessem, no mínimo deveriam fazer se entendessem não se pronunciar em absoluto com uma proposta concreta, pelo menos apresentar um parecer para sujeitar à pronúncia da Assembleia Municipal, nos termos do artigo 11.º da Lei n.º 22/2012, como todos sabem e, portanto, esse aspecto que é imperativo correndo os prazos que corriam as explicações foram dadas. O senhor deputado no essencial Deputado Carlos d Abreu: Deputado Manuel Sota: Deputado Orlando Mesquita: II PERÍODO DA ORDEM DO DIA PONTO 1 APRECIAÇÃO DA ATIVIDADE MUNICIPAL INFORMAÇÃO ESCRITA DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA Foi presente o relatório do executivo camarário respeitante à atividade municipal, bem como o mapa demonstrativo da situação financeira do município, remetido a todos os membros e que aqui se dá por transcrito Aberto o período de inscrições, registaram-se as seguintes intervenções: Deputado Francisco Varela (Presidente da Junta de Freguesia de Lousa): Deputado Carlos d Abreu: Deputado Orlando Mesquita: Deputado Guilhermino Soares (Presidente da Junta de Freguesia de Adeganha): Deputado Hélder Ferreira: Deputada Beatriz Fernandes: Deputada Altina Pinto: Deputado José Teixeira (Presidente da Junta de Freguesia de Carviçais): Pág. 6 / 23

7 Vereadora Eng.ª Alexandra Sá: Vereador Dr. António Moreira: O Presidente da Junta de Freguesia de Cabeça Boa, Sr. Altino Carlos Miranda Sá, ausentou-se da sala º Período de intervenções: Deputado Carlos d Abreu: Deputado Orlando Mesquita: Deputada Altina Pinto: Senhor Presidente da Mesa: Senhor Presidente da Câmara: DELIBERAÇÃO: A Assembleia Municipal, nos termos da alínea e) do n.º 1 do artigo 53.º da lei n.º 169/99, de 18 de setembro, na redação dada pela lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro, tomou conhecimento da informação escrita do senhor Presidente da Câmara sobre a atividade municipal e situação financeira do município PONTO 2 ADESÃO DO MUNICÍPIO AO PAEL PROGRAMA DE APOIO À ECONOMIA LOCAL (Lei n.º 43/2012, de 28 de agosto) Foi presente o assunto referido em título, a que se refere a deliberação camarária de 21 de setembro de 2012, remetido a todos os membros e que aqui se dá por transcrito Solicitado para uma introdução ao ponto dois, o Sr. Presidente da Câmara referiu: Aberto o período de inscrições, registaram-se as seguintes intervenções: Deputado Carlos d Abreu: Deputado Nuno Costa: Senhor Presidente da Câmara: Deputado Nuno Costa: Senhor Presidente da Câmara: O Deputado Municipal António Manuel Faria Sota, ausentou-se da sala Posto à votação obteve os seguintes resultados: VOTAÇÕES PS PSD CDS/PP TOTAL Votos a Favor Abstenções Votos Contra DELIBERAÇÃO: A Assembleia Municipal deliberou, por maioria, em cumprimento do estipulado na Lei n.º 43/2012, de 28 de agosto, sob proposta da Câmara, o Município não aderir ao PAEL - Programa de Apoio à Economia Local, e por medida de segurança e caso seja necessário, ao abrigo do disposto na alínea d) do n.º 2 do artigo 53.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, na redação dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro, Pág. 7 / 23

8 autorizar a contratação de um empréstimo de curto prazo até ao limite de ,00, para fazer face às necessidades de tesouraria durante o ano de Esta deliberação foi tomada por vinte e dois votos a favor (do Grupo Municipal do Partido Socialista), dez abstenções (do Grupo Municipal da Coligação PPD/PSD-CDS/PP), e um voto contra do deputado Carlos d Abreu (Grupo Municipal da Coligação PPD/PSD-CDS/PP) Declaração de voto: O Deputado Carlos d Abreu proferiu o seguinte: PONTO 3 FIXAÇÃO DAS TAXAS DO IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS (IMI) PARA O ANO DE Foi presente o assunto referido em título, a que se refere a deliberação camarária de 3 de setembro de 2012, remetido a todos os membros e que aqui se dá por transcrito Solicitado para uma introdução ao ponto três, o Sr. Presidente da Câmara referiu: Aberto o período de inscrições e não havendo qualquer pedido de esclarecimentos, passou-se, de imediato, à votação, tendo obtido os seguintes resultados VOTAÇÕES PS PSD CDS/PP TOTAL Votos a Favor Abstenções Votos Contra Aquando desta votação não estava presente na sala o Deputado Municipal Nuno Manuel Martins Costa (Coligação PPD/PSD-CDS/PP) DELIBERAÇÃO: A Assembleia Municipal deliberou, por maioria, ao abrigo do disposto na alínea f) do n.º 2 do artigo 53.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, na redação dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro, e para efeitos do previsto no n.º 5 do artigo 112.º do CIMI, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de novembro, na sua redação atual, sob proposta da Câmara, fixar as seguintes taxas do imposto municipal sobre imóveis (IMI) para vigorar no ano de 2013: Prédios urbanos:.. 0,7% Prédios urbanos avaliados, nos termos do CIMI:... 0,4% Esta deliberação foi tomada por vinte e dois votos a favor (21 do Grupo Municipal do Partido Socialista e 1 do Grupo Municipal da Coligação PPD/PSD-CDS/PP) e dez abstenções (1 da deputada Altina Pinto do Grupo Municipal do Partido Socialista e 9 do Grupo Municipal da Coligação PPD/PSD-CDS/PP) PONTO 4 MAJORAÇÃO E MINORAÇÃO DA TAXA DO IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS (IMI), APLICÁVEIS A PRÉDIOS URBANOS PARA O ANO DE Foi presente o assunto referido em título, a que se refere a deliberação camarária de 3 de setembro de 2012, remetido a todos os membros e que aqui se dá por transcrito Aberto o período de inscrições e não havendo qualquer pedido de esclarecimentos, passou-se, de imediato, à votação, tendo obtido os seguintes resultados Pág. 8 / 23

9 VOTAÇÕES PS PSD CDS/PP TOTAL Votos a Favor Abstenções Votos Contra Aquando desta votação não estava presente na sala a Deputada Municipal Liliana Andreia de Sousa Bernardino (Coligação PPD/PSD-CDS/PP) DELIBERAÇÃO: A Assembleia Municipal deliberou, por maioria, ao abrigo do disposto na alínea f) do n.º 2 do artigo 53.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, na redação dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro, e para efeitos do previsto nos n.ºs 6, 7 e 8 do artigo 112.º do CIMI, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de novembro, na sua redação atual, sob proposta da Câmara, aprovar a majoração e minoração da taxa do imposto municipal sobre imóveis (IMI), aplicáveis a prédios urbanos para vigorar no ano de 2013, ou seja: Redução de 30% para os prédios recuperados/reabilitados até há 5 anos; Redução de 20% para os prédios que tiveram obras de conservação no ano anterior ao da vigência das taxas; Agravamento de 30% para os prédios em deficiente estado de conservação Esta deliberação foi tomada por vinte e seis votos a favor (21 do Grupo Municipal do Partido Socialista e 5 do Grupo Municipal da Coligação PPD/PSD-CDS/PP) e seis abstenções (1 da deputada Altina Pinto do Grupo Municipal do Partido Socialista e 5 do Grupo Municipal da Coligação PPD/PSD-CDS/PP) PONTO 5 PARTICIPAÇÃO VARIÁVEL NO IRS IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES, RESPEITANTE AO ANO DE Foi presente o assunto referido em título, a que se refere a deliberação camarária de 3 de setembro de 2012, remetido a todos os membros e que aqui se dá por transcrito Aberto o período de inscrições e não havendo qualquer pedido de esclarecimentos, passou-se, de imediato, à votação, tendo obtido os seguintes resultados VOTAÇÕES PS PSD CDS/PP TOTAL Votos a Favor Abstenções Votos Contra Aquando desta votação não estava presente na sala a Deputada Municipal Liliana Andreia de Sousa Bernardino (Coligação PPD/PSD-CDS/PP) DELIBERAÇÃO: A Assembleia Municipal deliberou, por maioria, ao abrigo do disposto na alínea h) do n.º 2 do artigo 53.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, na redação dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro, e para efeitos do previsto no n.º 2 do artigo 20.º da Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro (Lei das Finanças Locais), sob proposta da Câmara, fixar a participação de 5% sobre o IRS dos sujeitos passivos com domicílio fiscal na circunscrição territorial do concelho de Torre de Moncorvo, para os rendimentos do ano de Pág. 9 / 23

10 Esta deliberação foi tomada por vinte e quatro votos a favor (21 do Grupo Municipal do Partido Socialista e 3 do Grupo Municipal da Coligação PPD/PSD-CDS/PP) e oito abstenções (1 da deputada Altina Pinto do Grupo Municipal do Partido Socialista e 7 do Grupo Municipal da Coligação PPD/PSD-CDS/PP) PONTO 6 FIXAÇÃO DA TAXA MUNICIPAL DE DIREITOS DE PASSAGEM (TMDP) PARA O ANO DE Foi presente o assunto referido em título, a que se refere a deliberação camarária de 3 de setembro de 2012, remetido a todos os membros e que aqui se dá por transcrito Aberto o período de inscrições, registaram-se as seguintes intervenções: Deputado Carlos d Abreu: Senhor Presidente da Câmara: Deputado Orlando Mesquita: Senhor Presidente da Câmara: Senhor Presidente da Mesa: Posto à votação obteve os seguintes resultados: VOTAÇÕES PS PSD CDS/PP TOTAL Votos a Favor Abstenções Votos Contra Aquando desta votação não estava presente na sala a Secretária da Junta de Freguesia de Maçores, senhora Maria Cecília Maçorano Saraiva Pinto (Coligação PPD/PSD-CDS/PP) DELIBERAÇÃO: A Assembleia Municipal deliberou, por maioria, ao abrigo do disposto na alínea e) do n.º 2 do artigo 53.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, na redação dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro, e para efeitos do previsto na alínea b) do n.º 2 do artigo 106.º da Lei n.º 5/2004, de 10 de fevereiro (Lei das Comunicações Eletrónicas), sob proposta da Câmara, fixar o percentual de 0,2% relativo à taxa municipal de direitos de passagem (TMDP) a aplicar em Esta deliberação foi tomada por vinte e dois votos a favor (do Grupo Municipal do Partido Socialista), sete abstenções (do Grupo Municipal da Coligação PPD/PSD-CDS/PP), e três votos contra (Grupo Municipal da Coligação PPD/PSD-CDS/PP) Declaração de voto: O Deputado Carlos d Abreu proferiu o seguinte: Reentraram os Deputados Municipais António Manuel Faria Sota e Altino Carlos Miranda Sá, Presidente da Junta de Freguesia de Cabeça Boa PONTO 7 AUTORIZAÇÃO PRÉVIA PARA A ASSUNÇÃO DE COMPROMISSOS PLURIANUAIS (Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro) Pág. 10 / 23

11 Foi presente o assunto referido em título, a que se refere a deliberação camarária de 3 de setembro de 2012, remetido a todos os membros e que aqui se dá por transcrito Solicitado para uma introdução ao ponto sete, o Sr. Presidente da Câmara referiu: Aberto o período de inscrições e não havendo qualquer pedido de esclarecimentos, passou-se, de imediato, à votação, tendo obtido os seguintes resultados VOTAÇÕES PS PSD CDS/PP TOTAL Votos a Favor Abstenções Votos Contra DELIBERAÇÃO: A Assembleia Municipal deliberou, por maioria, nos termos do disposto no artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, adaptado à Administração Local, e para efeitos do previsto na alínea c) do n.º 1 do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro (Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em Atraso), sob proposta da Câmara, autorizar todas as assunções de compromissos plurianuais, já assumidas, a assumir ou que produzam efeitos a partir de 22 de fevereiro de Esta deliberação foi tomada por trinta e dois votos a favor (24 do Grupo Municipal do Partido Socialista e 8 do Grupo Municipal da Coligação PPD/PSD-CDS/PP), e três abstenções (Grupo Municipal da Coligação PPD/PSD-CDS/PP) PONTO 8 AUTORIZAÇÃO PARA ABERTURA DE PROCEDIMENTOS CONCURSAIS PARA CONTRATAÇÃO EM REGIME DE CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS POR TEMPO DETERMINADO Foi presente o assunto referido em título, a que se refere a deliberação camarária de 17 de agosto de 2012, remetido a todos os membros e que aqui se dá por transcrito Solicitado para uma introdução ao ponto oito, o Vereador António Moreira referiu: Aberto o período de inscrições, registaram-se as seguintes intervenções: Deputado Carlos d Abreu: Vereador António Moreira: Posto à votação obteve os seguintes resultados: VOTAÇÕES PS PSD CDS/PP TOTAL Votos a Favor Abstenções Votos Contra Aquando desta votação não estava presente na sala o Deputado Municipal António Júlio Andrade (Coligação PPD/PSD-CDS/PP) DELIBERAÇÃO: A Assembleia Municipal deliberou, por maioria, ao abrigo do disposto nos n.ºs 6 e 7 do artigo 6.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis n.ºs 64-A/2008, de 31 de dezembro, 3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de Pág. 11 / 23

12 setembro, e 55-A/2010, de 31 de dezembro, e para efeitos do previsto no n.º 2 do artigo 46.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, que aprova o Orçamento do Estado para o ano de 2012, aprovar a proposta da Câmara Municipal relativa à abertura de procedimentos concursais para a contratação de: (oito) vigilantes, a termo resolutivo certo (4 no período de 16 de junho a 19 de agosto, e 4 no período de 10 de julho a 11 de setembro de 2012), por forma a assegurar a abertura e funcionamento das piscinas municipais de ar livre em 2012; (quatro) professores, a termo resolutivo certo a tempo parcial, por forma a assegurar as atividades de enriquecimento curricular no 1.º ciclo para o ano letivo de 2012/2013; (dez) auxiliares da ação educativa e 2 (dois) animadores culturais, a termo resolutivo certo, por forma a assegurar a componente de apoio à família para o ano letivo de 2012/ Esta deliberação foi tomada por vinte e nove votos a favor (23 do Grupo Municipal do Partido Socialista e 6 do Grupo Municipal da Coligação PPD/PSD-CDS/PP) e cinco abstenções (1 da deputada Altina Pinto do Grupo Municipal do Partido Socialista e 4 do Grupo Municipal da Coligação PPD/PSD- CDS/PP) PONTO 9 REGULAMENTO MUNICIPAL PARA ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS E COMPARTICIPAÇÕES Foi presente o assunto referido em título, a que se refere a deliberação camarária de 18 de maio de 2012, remetido a todos os membros e que aqui se dá por transcrito Solicitado para uma introdução ao ponto nove, o Vereador António Moreira referiu: Aberto o período de inscrições, registaram-se as seguintes intervenções: Deputado Orlando Mesquita: Deputado Carlos d Abreu: Vereador António Moreira: Deputado Orlando Mesquita: Posto à votação obteve os seguintes resultados: VOTAÇÕES PS PSD CDS/PP TOTAL Votos a Favor Abstenções Votos Contra Aquando desta votação não estavam presentes na sala os senhores Luís António Carvalho e Basílio Mário Lázaro (Partido Socialista) DELIBERAÇÃO: A Assembleia Municipal deliberou, por maioria, ao abrigo do disposto na alínea a) do n.º 2 do artigo 53.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, na redação dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro, aprovar o regulamento municipal para atribuição de subsídios e comparticipações Esta deliberação foi tomada por trinta e um votos a favor (22 do Grupo Municipal do Partido Socialista e 9 do Grupo Municipal da Coligação PPD/PSD-CDS/PP) e duas abstenções (Grupo Municipal da Coligação PPD/PSD-CDS/PP) Pág. 12 / 23

13 PONTO 10 REGULAMENTO MUNICIPAL DE QUEIMAS, QUEIMADAS E FOGO DE ARTIFÍCIO Foi presente o assunto referido em título, a que se refere a deliberação camarária de 17 de agosto de 2012, remetido a todos os membros e que aqui se dá por transcrito Aberto o período de inscrições, registaram-se as seguintes intervenções: Deputada Altina Pinto: É só aqui uma dúvida. No artigo 20.º, ponto 2 Processo contra-ordenacional: A instrução dos processos de contra-ordenação compete à Câmara Municipal nos casos de violação do presente regulamento. Será à Câmara Municipal ou ao Presidente da Câmara Municipal? De acordo com a alínea p), n.º 2, do artigo 68.º da Lei n.º 169/99, e n.º 5 do artigo 55.º da Lei n.º 2/2007 (Lei das Finanças Locais), será ao Presidente da Câmara. Não sei Outra questão. No artigo 18.º, nas contra-ordenações e coimas, na alínea a), quando remetem para o artigo 38.º, n.º 2, alíneas i), o) e p) do Decreto-Lei n.º 124/2006, realmente o artigo 38.º fala nas contra-ordenações e coimas, mas as alíneas i), o) e p) referem infrações. Não sei se isso está muito bem, é só uma questão de analisar Depois também como tive curiosidade, se formos ler aqui a questão das contraordenações quem cometer uma infração a contra-ordenação é de 140,00 a 5.000,00 mas, quem tiver, por exemplo, os documentos (licenças em ordem) e caso os mesmos sejam pedidos e se esquecerem de apresentar os documentos (licenças às entidades fiscalizadoras), a contra-ordenação acaba por ser mais alta, vai de 250,00 a 2.500,00, do que estando a prevaricar sem ter os documentos em sua posse (nunca ter tirado as licenças). Obrigado Senhor Presidente da Câmara: Face a esta dúvida levantada, se é que compete à Câmara Municipal, e porque o regulamento esteve em consulta pública, foi apreciado por toda a gente incluindo pelo jurista da Câmara, não tendo havido qualquer reclamação/sugestão, mas, é uma dúvida que eu não sei responder e, portanto, acho que perante o risco de estar ferido de ilegalidade é preferível não o apreciar. Assim, eu propunha que fosse retirado da agenda Senhor Presidente da Mesa: Face a este aspeto apresentado pela senhora deputada, de alguma maneira este esclarecimento que o senhor Presidente da Câmara apontou com acuidade, talvez vamos retirar este ponto da ordem de trabalhos, para além de alguma coisa mais que sugeriu que foi alguma discrepância, não sei em rigor, sobre a questão do nível das coimas numa situação e noutra que é de facto interessante talvez poder ser analisado e, por conseguinte, eu vou dar ainda a palavra para este efeito se achar pertinente ao senhor deputado Carlos d Abreu, mas, o princípio será aceitarmos retirar este ponto da ordem de trabalhos para que mereça melhores contributos no que toca a estes esclarecimentos Deputado Carlos d Abreu: Com esta achega ou pretensão do Presidente da Câmara Municipal, isto até facilita a minha intervenção porque ela iria consistir em algumas críticas a esta proposta de regulamento que aproveito aqui para as explanar, porque partindo do pressuposto que o documento vai voltar cá, enfim pode eventualmente alguma destas minhas críticas poder ser considerada pertinente para então se introduzir também se assim o entenderem. Bom, o que eu acho sobre O Senhor Presidente da Mesa interrompeu e disse: Senhor deputado, eu peço desculpa, o senhor está no uso de um direito, mas, repare bem, o documento vai ser retirado para melhoria, e poupávamos só algum tempo, agora não é impertinência percebe, é de facto Pág. 13 / 23

14 considerarmos os contributos que possa dar para a melhoria do documento pese embora a explanação e apresentá-los em fase de revisão, porque retirávamo-lo já e, por conseguinte, parece-me agora uma vez mais neste caso também extemporâneos os aspetos que entenda dever clarificar e apresentá-los noutra oportunidade Interveio o Deputado Carlos d Abreu e disse: Apresentá-los quando senhor Presidente da Mesa? Quando? A Câmara Municipal vai avisar-nos, enfim quando é que o documento vai ser revisto? O Senhor Presidente da Mesa interveio e disse: Senhor deputado, sem entrarmos em diálogo, mas para concluir e para facilitar o normal decurso dos nossos trabalhos, o senhor Presidente da Câmara face a esta dúvida metódica que aqui se suscitou O Deputado Carlos d Abreu interrompeu e disse: Eu tenho outras O Senhor Presidente da Mesa interveio e disse: Espere, mas então sobre essas dúvidas, porque a questão se vamos estar aqui a conversar sobre um documento que vai ser retirado não faz sentido, e para que prossigamos rapidamente os nossos trabalhos o que proponho é que de facto faça chegar as suas dúvidas que ia aqui transmitir, poupa-nos isso agora só para este efeito relativamente ao tempo que dispomos, sem prejuízo de termos todo o tempo do mundo para discutir tudo, mas, não valerá a pena estar a ouvi-lo agora sobre essa matéria. O senhor fará presente ao Executivo da Câmara que com certeza melhor verterá no documento se houver lugar a retificação no futuro. De forma que O Deputado Carlos d Abreu interrompeu novamente e disse: Discordo da sua proposta e da sua leitura, porquanto este documento vai ser retirado a pedido da Câmara Municipal a partir de uma observação de uma colega nossa. Então, da mesma forma que a colega promoveu, enfim essa discussão que vai obrigar a retirar o documento, quer dizer, penso que eu devia ser tratado da mesma maneira e dizer de minha justiça quais são os aspetos que eu acho que podiam ser melhorados no documento. Se a Mesa entender O Senhor Presidente da Mesa interrompeu e disse: Senhor deputado, eu já lhe disse, por favor, compreenda, para o normal decurso dos trabalhos o senhor apresente as suas recomendações que serão seguramente pertinentes e a bondade das mesmas aparecerá vertido no documento final. Por conseguinte, não há mais diálogo senhor deputado. Peço desculpa. Vamos prosseguir os nossos trabalhos. Eu retiro-lhe a palavra Interveio o Deputado Carlos d Abreu e disse: Eu não quero ser indelicado O Senhor Presidente da Mesa interveio e disse: Não, é que está a ser indelicado senhor deputado Interveio o Deputado Carlos d Abreu e disse: Eu aceito a sua proposta se o senhor me prometer aqui uma coisa O Senhor Presidente da Mesa interveio e disse: Eu não lhe posso prometer nada agora senhor deputado Interveio o Deputado Carlos d Abreu e disse: Nós enquanto membros desta casa O Senhor Presidente da Mesa interrompeu e disse: Senhor deputado, eu já lhe retirei a palavra. Faz favor de se sentar O Deputado Carlos d Abreu interveio e disse: Porque corremos o risco, entretanto, se a Câmara Municipal começar a rever o documento e nós não temos conhecimento disso, então, que fique aqui claro quando é que o documento volta Pág. 14 / 23

15 O Senhor Presidente da Mesa interveio e disse: Importa pouco senhor deputado. É a minha última O Deputado Carlos d Abreu interrompe e disse: Aqui não está haver igualdade de tratamento O Senhor Presidente da Mesa interveio para dizer: Regimentalmente O Deputado Carlos d Abreu interrompe novamente e disse: O senhor está a ser incorreto. Pronto O Senhor Presidente da Mesa interveio e disse: Senhor deputado, pela última vez, relativamente a si, o senhor é de uma indelicadeza a toda a prova com este órgão, com esta Assembleia O Deputado Carlos d Abreu respondeu: Não sou o único O Senhor Presidente da Mesa interveio e disse: O senhor é indelicado e em particular quando se dirige ao Presidente desta Mesa O Deputado Carlos d Abreu interrompe novamente e disse: O senhor é incompetente e não trata nesta casa todos da mesma forma. O senhor não é imparcial. O senhor não é democrata. O senhor não cumpre a Lei. O senhor é um prepotente O Senhor Presidente da Mesa interveio e disse: Senhores deputados. Este registo fica feito e o senhor deputado, naturalmente, terá que responder por muita coisa, mas sobretudo pela sua indelicadeza. Eu tinha o direito e a possibilidade de suspender esta Assembleia e de o chamar à atenção, compreende? Porque nos termos regimentais o senhor deve-se dirigir ao Presidente da Mesa, como aos seus colegas, com todo o respeito e delicadeza, e o senhor não o faz por princípio. O senhor é um homem que mais do que tudo nesta casa e neste órgão se gosta de ouvir, sobretudo e a propósito de tudo DELIBERAÇÃO: A Assembleia Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta do senhor Presidente da Câmara que propôs a retirada deste ponto da agenda de trabalhos, para uma melhor análise PONTO 11 PROTOCOLO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS A CELEBRAR ENTRE O MUNICÍPIO E A JUNTA DE FREGUESIA DE PEREDO DOS CASTELHANOS Foi presente o assunto referido em título, a que se refere a deliberação camarária de 20 de julho de 2012, remetido a todos os membros e que aqui se dá por transcrito Solicitado para uma introdução ao ponto onze, o Sr. Presidente da Câmara referiu: Este período sem Assembleia Municipal é o maior no ano, portanto, desde junho que não há Assembleia Municipal, e coincide que esta decisão das duas juntas é logo a seguir ao mês em que se realizou a última Assembleia, portanto, há um grande hiato, três meses, desde junho. Tanto quanto eu sei há mais duas juntas que também solicitaram protocolo e que ainda estará em apreciação, e que só já poderão vir na próxima, esta já é matéria deliberada pelo Executivo há mais de 60 dias, quer Peredo dos Castelhanos, quer Mós, são valores relativamente baixos e é trabalho que já está a executar. As outras duas solicitações só já poderão vir na próxima Assembleia ordinária Aberto o período de inscrições, registaram-se as seguintes intervenções: Pág. 15 / 23

16 Deputado Orlando Mesquita: Esta minha intervenção não só é relativa a este ponto como ao ponto seguinte, ao protocolo com a freguesia de Mós. Mas aqui em concreto verifico e tenho que dar aqui o meu louvor a Peredo dos Castelhanos por este seu esforço hercúleo de não só tratar do seu perímetro como ainda fazer o pontão Açoreira, existe uma freguesia da Açoreira não percebo porque é que não está interessada segundo aqui a resposta não estar interessada nessa limpeza e, portanto, ser o Peredo a fazê-la tudo bem, mas não é isso que me leva, o que me leva é que no final em rodapé, temos aqui o saldo disponível Deputado Francisco Varela (Presidente da Junta de Freguesia de Lousa): Deputado Carlos d Abreu: Deputado Hélder Ferreira: Senhor Presidente da Câmara: º Período de intervenções: Deputado Francisco Varela (Presidente da Junta de Freguesia de Lousa): Deputado Basílio Lázaro (Presidente da Junta de Freguesia de Peredo dos Castelhanos): Deputado Francisco Varela (Presidente da Junta de Freguesia de Lousa) (Em defesa da honra): Deputado Hélder Ferreira (Em defesa da honra): Senhor Presidente da Mesa: Posto à votação obteve os seguintes resultados: VOTAÇÕES PS PSD CDS/PP TOTAL Votos a Favor Abstenções Votos Contra Aquando desta votação não estava presente na sala o Deputado Municipal Nuno Manuel Martins Costa (Coligação PPD/PSD-CDS/PP) DELIBERAÇÃO: A Assembleia Municipal deliberou, por maioria, ao abrigo do disposto na alínea s) do n.º 2 do artigo 53.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, na redação dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro, aprovar o protocolo de delegação de competências a celebrar entre o Município e a Junta de Freguesia de Peredo dos Castelhanos, para conservação e limpeza de valetas, taludes e bermas dos caminhos e estradas municipais Esta deliberação foi tomada por vinte e nove votos a favor (24 do Grupo Municipal do Partido Socialista e 5 do Grupo Municipal da Coligação PPD/PSD-CDS/PP), quatro abstenções (do Grupo Municipal da Coligação PPD/PSD-CDS/PP), e um voto contra do deputado Hélder Alberto Pinto Ferreira (Grupo Municipal da Coligação PPD/PSD-CDS/PP) Declaração de voto: O Deputado Hélder Ferreira proferiu o seguinte: Pág. 16 / 23

17 PONTO 12 PROTOCOLO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS A CELEBRAR ENTRE O MUNICÍPIO E A JUNTA DE FREGUESIA DE MÓS Foi presente o assunto referido em título, a que se refere a deliberação camarária de 20 de julho de 2012, remetido a todos os membros e que aqui se dá por transcrito Aberto o período de inscrições e não havendo qualquer pedido de esclarecimentos, passou-se, de imediato, à votação, tendo obtido os seguintes resultados VOTAÇÕES PS PSD CDS/PP TOTAL Votos a Favor Abstenções Votos Contra Aquando desta votação não estava presente na sala o Deputado Municipal Carlos d Abreu (Coligação PPD/PSD-CDS/PP) DELIBERAÇÃO: A Assembleia Municipal deliberou, por maioria, ao abrigo do disposto na alínea s) do n.º 2 do artigo 53.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, na redação dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro, aprovar o protocolo de delegação de competências a celebrar entre o Município e a Junta de Freguesia de Mós, para conservação e limpeza de valetas, taludes e bermas dos caminhos e estradas municipais Esta deliberação foi tomada por trinta votos a favor (24 do Grupo Municipal do Partido Socialista e 6 do Grupo Municipal da Coligação PPD/PSD-CDS/PP), e quatro abstenções (do Grupo Municipal da Coligação PPD/PSD-CDS/PP) Declaração de voto: O Deputado Hélder Ferreira proferiu o seguinte: PONTO 13 PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO COM A G.N.R. ESCOLA DE EQUITAÇÃO REATIVAÇÃO Foi presente o assunto referido em título, a que se refere a deliberação camarária de 3 de setembro de 2012, remetido a todos os membros e que aqui se dá por transcrito Solicitado para uma introdução ao ponto treze, o Vereador António Moreira referiu: Aberto o período de inscrições, registou-se a seguinte intervenção: Deputado Orlando Mesquita: DELIBERAÇÃO: A Assembleia Municipal tomou conhecimento PONTO 14 REORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO TERRITÓRIO DAS FREGUESIAS DO CONCELHO DE TORRE DE MONCORVO PRONÚNCIA DA (Lei n.º 22/2012, de 30 de maio) Pág. 17 / 23

18 Foi presente o assunto referido em título, a que se refere a deliberação camarária de 21 de setembro de 2012, remetido a todos os membros e que aqui se dá por transcrito Aberto o período de inscrições, registaram-se as seguintes intervenções: Deputado Carlos d Abreu: Deputado Francisco Fevereiro: Deputado António Júlio Andrade: Deputado Guilhermino Soares (Presidente da Junta de Freguesia de Adeganha): Senhor Presidente da Câmara: º Período de intervenções: Deputado Guilhermino Soares (Presidente da Junta de Freguesia de Adeganha): Deputado Orlando Mesquita: Deputado Carlos d Abreu: Deputado Francisco Fevereiro: Senhor Presidente da Câmara: Deputado Luís Carvalho (Presidente da Junta de Freguesia de Horta da Vilariça): Deputado Carlos d Abreu: Senhor Presidente da Mesa: Senhor Presidente da Câmara: Posto à votação obteve os seguintes resultados: VOTAÇÕES PS PSD CDS/PP TOTAL Votos a Favor Abstenções Votos Contra Aquando desta votação não estava presente na sala a Presidente da Junta de Freguesia de Torre de Moncorvo, senhora Maria de Lurdes Mano Pontes (Partido Socialista) DELIBERAÇÃO: A Assembleia Municipal deliberou, por maioria, sob proposta da Câmara Municipal, não se pronunciar sobre a Reorganização Administrativa Territorial Autárquica Esta deliberação foi tomada por vinte votos a favor (do Grupo Municipal do Partido Socialista), quatro abstenções (dos senhores deputados Fausto Edmundo Tiago, José Manuel Moreiras e Luís António Carvalho (Partido Socialista) e Manuel José Dinis (Coligação PPD/PSD-CDS/PP), e dez votos contra (do Grupo Municipal da Coligação PPD/PSD-CDS/PP) Declarações de voto: O Deputado Francisco Fevereiro proferiu o seguinte: O Deputado António Júlio Andrade proferiu o seguinte: O Deputado Luís Carvalho (Presidente da Junta de Freguesia de Horta da Vilariça), proferiu o seguinte: O Deputado Carlos d Abreu proferiu o seguinte: Pág. 18 / 23

19 Mais deliberou, por maioria, com doze votos a favor (3 do Grupo Municipal do Partido Socialista e 9 do Grupo Municipal da Coligação PPD/PSD-CDS/PP), quinze abstenções (13 do Grupo Municipal do Partido Socialista e 2 do Grupo Municipal da Coligação PPD/PSD-CDS/PP) e seis votos contra (Grupo Municipal do Partido Socialista), aprovar a proposta apresentada pelo Deputado Municipal Dr. Carlos d Abreu, relativa ao Projeto de Referendo para a realização de Referendo Local relativamente à pronúncia da Assembleia Municipal de Torre de Moncorvo sobre a Reorganização Administrativa Territorial Autárquica, a efetuar nos termos do artigo 11.º, n.º 1 e n.º 3 da Lei n.º 22/2012, de 30 de maio, e que a seguir se transcreve: PROJETO DE DELIBERAÇÃO Projeto de Deliberação para a Realização de Referendo Local relativamente à pronúncia da Assembleia Municipal de Torre de Moncorvo sobre a reorganização territorial autárquica a efetuar nos termos do artigo 11.º, n.º 1 e n.º 3 da Lei n.º 22/2012, de 30 de Maio. Senhor Presidente da Mesa da Assembleia Municipal de Torre de Moncorvo Carlos d Abreu, Membro da Assembleia Municipal de Torre de Moncorvo, ao abrigo do disposto no artigo 10.º, n.º 1 da Lei Orgânica n.º 4/2000, de 24 de Agosto, com as alterações introduzidas pela Lei Orgânica n.º 3/2010, de 15 de Dezembro, e Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de Novembro, vem apresentar um Projeto de Deliberação para a Realização de Referendo Local relativamente à pronúncia da Assembleia Municipal de Torre de Moncorvo sobre a reorganização territorial autárquica a efetuar nos termos do artigo 11.º, n.º 1 e n.º 3 da Lei n.º 22/2012, de 30 de Maio. Para tanto requer que seja incluída na ordem do dia (previsto no n.º 3 do artigo 14.º do Regimento da AMTM) da próxima sessão esta iniciativa referendária, para deliberação, nos termos do artigo 24.º, n.º 1 da Lei Orgânica n.º 4/2000, de 24 de Agosto, com as alterações introduzidas pela Lei Orgânica n.º 3/2010, de 15 de Dezembro, e Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de Novembro. Considerando que: 1. Foi publicada a Lei n.º 22/2012, de 30 de Maio, conferindo competência às Assembleias Municipais para se pronunciarem sobre a reorganização administrativa do território das freguesias (artigo 11.º, n.º 1 e n.º 4), sendo tal competência exercida nos 90 dias posteriores à entrada em vigor da lei (artigo 12.º); 2. As divisões administrativas são, por força das dinâmicas económicas e demográficas, mutáveis. No entanto, há que ter consciência da forte e arreigada identidade local de muitas freguesias e municípios do nosso país, com consequências ao nível da própria representação política enquanto comunidade; 3. A lei que enquadre as dinâmicas da divisão administrativa das autarquias locais, deve garantir uma adequada participação e adesão das populações. Aliás, a História recorda-nos isso mesmo com o célebre episódio da janeirinha (revolta popular vitoriosa em 1868), especialmente direcionada para uma grande redução de freguesias e municípios operada pela Lei da Administração Civil de 1867, também conhecida como a Lei Martens Ferrão; 4. No quadro atual, Portugal é um dos países da União Europeia com maior dimensão média dos municípios, e quanto a uma eventual classificação do número de freguesias como elevado, não devemos olvidar que elas, apesar de disporem de muito poucas competências e apenas cerca de 0,1% da despesa inscrita no Orçamento de Estado, têm uma área média Pág. 19 / 23

20 idêntica à média dos municípios de vários Estados membros da EU. Superior mesmo à dos municípios espanhóis e franceses; 5. A Carta Europeia de Autonomia Local, vem estabelecer no seu artigo 4.º, n.º 6, que As autarquias locais devem ser consultadas, em tempo útil e de modo adequado, durante o processo de planificação e decisão relativamente a todas as questões que diretamente lhes interessem ; 6. O artigo 5.º da Carta Europeia de Autonomia Local estabelece a obrigatoriedade de audição das autarquias locais interessadas relativamente a qualquer alteração dos limites territoriais locais, eventualmente por via de referendo, nos casos em que a lei o permita; 7. A Carta Europeia da Autonomia Local é um tratado internacional que vincula o Estado Português, cumprindo ao Estado e às autarquias locais honrar os compromissos internacionais da República Portuguesa, decorrentes do artigo 5.º da Carta Europeia da Autonomia Local, da qual a República Portuguesa é parte, que determina a realização de referendo nestes casos, quando legalmente possível; 8. A expressão eventualmente por referendo, quando legalmente admissível do artigo 5.º da Carta Europeia da Autonomia Local tem de se referir, no que à expressão legalmente respeita, à própria abertura constitucional para o efeito, que como abaixo se verá, é clara nesta matéria; 9. O Tribunal Constitucional considerou já admissível o referendo local nesta matéria - veja-se o teor dos Acórdãos do Tribunal Constitucional n.º 390/98, n.º 113/99, n.º 518/99, que abrem a porta ao referendo local nesta matéria - observados os requisitos legais, e a partir do momento em que a Assembleia da República solicite aos órgãos autárquicos competentes os pareceres que legalmente lhes compitam; 10. Nem se pode vir invocar a alteração do Regime Jurídico do Referendo Local, ocorrido após a prolação dos acórdãos citados, designadamente a proibição de referendos locais em matéria de reserva de competência legislativa da Assembleia da República (artigo 4.º, n.º 1, alínea a) da Lei Orgânica n.º 4/2000, de 24 de Agosto, com as alterações introduzidas pela Lei Orgânica n.º 3/2010, de 15 de Dezembro, e Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de Novembro), uma vez que, este referendo em nada condiciona a atividade desse órgão de soberania, respeita apenas ao exercício de uma competência própria e exclusiva da Assembleia Municipal, nos termos do artigo 11.º, n.º 1 e n.º 4 da Lei n.º 22/2012, de 30 de Maio; 11. E muito menos se pode invocar a vinculação das Assembleia Municipais à emissão obrigatória de pronúncia conforme, como motivo de exclusão do recurso ao referendo local nesta matéria (artigo 4.º, n.º 1, alínea b) da Lei Orgânica n.º 4/2000, de 24 de Agosto, com as alterações introduzidas pela Lei Orgânica n.º 3/2010, de 15 de Dezembro, e Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de Novembro), visto que a pronúncia não é obrigatória e pode até ser desconforme com os critérios estabelecidos pela Lei n.º 22/2012, de 30 de Maio (ver artigo 13.º, n.º 2 e artigo 15.º da Lei n.º 22/2012, de 30 de Maio, a contrario sensu); 12. Aliás, o Constitucionalista Jorge Miranda, em anotação ao artigo 240.º da Constituição da República Portuguesa, in Constituição Portuguesa Anotada, Tomo III, Coimbra Editora, 2007, a páginas 479 refere: E como a criação ou extinção de municípios, bem como a alteração das respetivas áreas, requer a consulta dos órgãos das autarquias abrangidas (artigo 249.º), nada impede que aí se realizem referendos vinculativos Pág. 20 / 23

21 quanto ao sentido da pronúncia a emitir por esses órgãos (cfr. Artigo 219.º da Lei Orgânica n.º 4/2000, de 24 de Agosto ; 13. Assim, a realização de referendos locais sobre esta matéria não resulta numa violação da Constituição, antes resulta no seu cabal cumprimento, designadamente das normas de direito internacional vigentes nos termos da Constituição e de caráter supra legal, nos termos do artigo 8.º, n.º 2 da Constituição da República Portuguesa; 14. Assim, a interpretação do artigo 4.º, n.º 1, alínea a) da Lei Orgânica n.º 4/2000, de 24 de Agosto, com as alterações introduzidas pela Lei Orgânica n.º 3/2010, de 15 de Dezembro, e Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de Novembro), no sentido de impedir o recurso ao referendo local quanto a matérias incluídas nas competências próprias dos órgãos das autarquias locais em matéria de criação, extinção e modificação territorial de autarquias locais, seria inconstitucional, o que expressamente se invoca, por violação do artigo 5.º da Carta Europeia da Autonomia Local e, consequentemente, do artigo 8.º, n.º 2 da Constituição da República Portuguesa; 15. Da mesma forma que a exclusão da sujeição destas matérias a referendo local por força da sua eventual inutilidade, considerando o prazo de 90 dias estabelecido no artigo 12.º da Lei n.º 22/2012, de 20 de Maio, determina a inconstitucionalidade dessa norma, que expressamente se invoca, considerando que a mesma violaria materialmente a sujeição a referendo prevista no artigo 5.º da Carta Europeia da Autonomia Local, esvaziando-a de qualquer efeito e, consequentemente, violando o artigo 8.º, n.º 2 da Constituição da República Portuguesa; 16. De resto, o recurso ao referendo nesta matéria encontra sólidos antecedentes na tradição histórica portuguesa, com expressão na I República, com a Lei n.º 621, de 23 de Junho de 1916, que foi, aliás, aplicada em várias situações; 17. A iniciativa de referendo local compete aos membros do respetivo órgão deliberativo (artigo 10.º, n.º 1 da Lei Orgânica n.º 4/2000, de 24 de Agosto, com as alterações introduzidas pela Lei Orgânica n.º 3/2010, de 15 de Dezembro, e Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de Novembro); 18. Os atos em procedimento de decisão, ainda não definitivamente aprovados, podem constituir objeto de referendo local (artigo 5.º, n.º 1 da Lei Orgânica n.º 4/2000, de 24 de Agosto), suspendendo-se o procedimento até à decisão do Tribunal Constitucional sobre a verificação da constitucionalidade ou legalidade do referendo local, ou, no caso de efetiva realização do referendo, até à publicação do mapa dos resultados do referendo (artigo 5.º, n.º 2 da Lei Orgânica n.º 4/2000, de 24 de Agosto, com as alterações introduzidas pela Lei Orgânica n.º 3/2010, de 15 de Dezembro, e Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de Novembro); 19. Os referendos locais poderão comportar 3 perguntas (artigo 7.º, n.º 1 da Lei Orgânica n.º 4/2000, de 24 de Agosto, com as alterações introduzidas pela Lei Orgânica n.º 3/2010, de 15 de Dezembro, e Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de Novembro), não podendo ser realizados simultaneamente mais de um referendo local sobre a mesma matéria (artigo 6.º, n.º 3 da Lei Orgânica n.º 4/2000, de 24 de Agosto); 20. É assim possível submeter a referendo local a matéria constante da eventual pronúncia da Assembleia Municipal, assegurando a efetiva oportunidade de audição dos cidadãos eleitores e cumprindo-se o comando do artigo 6.º, n.º 3 e 7.º, n.º 1 da Lei Orgânica n.º Pág. 21 / 23

22 4/2000, de 24 de Agosto, com as alterações introduzidas pela Lei Orgânica n.º 3/2010, de 15 de Dezembro, e Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de Novembro; 21. As forças políticas e elementos que integram a Assembleia Municipal de Torre de Moncorvo, não foram mandatados, aquando da sua eleição, para se pronunciarem sobre uma eventual reorganização territorial das freguesias, em concreto ou abstrato, carecendo por isso de legitimidade política para decidir nesta matéria; 22. A Assembleia Municipal de Torre de Moncorvo, reunida extraordinariamente a 16 de Janeiro de 2012, aprovou uma moção na qual, sobre esta matéria, deliberou, REPUDIAR A INTENÇÃO DE EXTINGUIR AS AUTARQUIAS LOCAIS EXISTENTES, SEJA ATRAVÉS DA PURA ELIMINAÇÃO, SEJA POR RECURSO A QUALQUER ARTIFÍCIO POLÍTICO, QUE LHES RETIRE O QUE TÊM DE ESSENCIAL, A SABER: OS SEUS ÓRGÃOS DEMOCRATICAMENTE ELEITOS; AS SUAS ATRIBUIÇÕES PRÓPRIAS; E A PARTE DOS RECURSOS PÚBLICOS ESSENCIAIS À SUA EXISTÊNCIA E FUNCIONAMENTO NAS CONDIÇÕES DE AUTONOMIA PREVISTAS NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA (pp da Ata). PROPOSTA A Assembleia Municipal de Torre de Moncorvo delibera, nos termos do artigo 23.º da Lei Orgânica n.º 4/2000, de 24 de Agosto, com as alterações introduzidas pela Lei Orgânica n.º 3/2010, de 15 de Dezembro, e Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de Novembro, aprovar a realização de um Referendo Local, submetendo ao Tribunal Constitucional a sua fiscalização preventiva, nos termos do artigo 28.º da Lei Orgânica n.º 4/2000, de 24 de Agosto, com as alterações introduzidas pela Lei Orgânica n.º 3/2010, de 15 de Dezembro, e Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de Novembro, com a seguinte pergunta: CONCORDA QUE A DE TORRE DE MONCORVO SE PRONUNCIE A FAVOR DA REORGANIZAÇÃO DAS FREGUESIAS INTEGRADAS NO SEU MUNICÍPIO, PROMOVENDO A AGREGAÇÃO, FUSÃO OU EXTINÇÃO DE QUALQUER UMA DELAS? Não se registando qualquer outro pedido de intervenção, o Senhor Presidente da Mesa deu por encerrado o Período da Ordem do Dia III PERÍODO DE INTERVENÇÃO DO PÚBLICO O Senhor Presidente da Mesa informou haver dois cidadãos inscritos para intervir neste período, nomeadamente os Srs. António José Pereira Ramos e Paulo Alexandre Filipe Afecto, ambos residentes em Torre de Moncorvo Feita a chamada, os cidadãos inscritos prescindiram de usar da palavra APROVAÇÃO DA ATA EM MINUTA: Tendo em conta a necessidade de dar cumprimento às deliberações tomadas na presente sessão, foi lida a minuta desta ata e aprovada por unanimidade, nos termos e para os efeitos do disposto nos n.ºs 3 e 4 do artigo 92.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro ENCERRAMENTO DA SESSÃO: Pág. 22 / 23

23 E não havendo mais assuntos a tratar, o Senhor Presidente da Mesa agradeceu a presença de todos e, pelas 14h40m deu por encerrada esta sessão, da qual, para constar, se lavrou a presente ata, que depois de lida e aprovada, vai ser assinada pelos membros constituintes da Mesa O Presidente da Mesa, (António Alberto Almada Guerra, Dr.) O 1.º Secretário, (António Alves Salema) A 2.ª Secretária, (Beatriz da Luz Souza Fernandes) Pág. 23 / 23