MEMORANDO ÓRGÃOS REGIONAIS E LOCAIS MANDATOS
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- Ayrton Canto
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1 MEMORANDO ÓRGÃOS REGIONAIS E LOCAIS MANDATOS Estando próxima ou já a decorrer a data do termo de 4 anos de actividade dos órgãos regionais e locais, pretende-se com o presente documento contribuir para a agilização dos actos a considerar e a praticar, relativamente ao período de duração dos respectivos mandatos, face ao estabelecido pelo artº 34º dos Estatutos da Cruz Vermelha Portuguesa (Decreto-Lei nº 281/2007 de 7 de Agosto). Órgãos Regionais e Locais Delegados Regionais Direcções da Delegação Local Assembleias de Delegação Local Conselho de Curadores da Delegação Local Duração dos Mandatos: É de 4 anos a duração dos mandatos dos titulares dos órgãos regionais e locais. Caso não tenha existido acto de Tomada de Posse, tal período de tempo, é contado desde a data de nomeação dos órgãos, se estes através dos seus titulares, iniciaram de imediato o exercício de funções que lhe estejam estatutariamente consignadas ou que lhes hajam sido superiormente determinadas. Caso o órgão apenas tenha iniciado funções após tomada de posse, o prazo de contagem terá início na data desse acto de formalização. É, consequentemente, irrelevante que algum dos titulares que integra o órgão haja assumido funções em momento anterior à sua nomeação. Sendo o órgão singular, a duração do respectivo mandato iniciar-se-á com a sua nomeação, salvo se apenas vier a iniciar funções após acto de 1
2 tomada de posse, caso em que será a data desta ocorrência que determinará o início da contagem do prazo. Os mandatos não cessam no termo do ano civil em que se perfizeram os 4 anos, mas no termo dos referidos 4 anos. Assim, iniciado um mandato, por exemplo, no dia 15 de Fevereiro de 2009, verá este o seu termo no dia 14 de Fevereiro de Exercício de funções Nos termos do nº 2 do artº 34º, os titulares destes órgãos cujo mandato haja cessado pelo decurso do prazo (até ao último dia do mandato - 4 anos, contados desde a nomeação e/ou tomada de posse) manter-se-ão em pleno exercício das suas tarefas, cumprindo escrupulosamente as funções que lhe estão cometidas e/ou determinadas até à designação dos novos titulares do órgão que integram. O exposto não impede, antes impõe, que o órgão cujo mandato vai cessar, pratique todos os actos necessários de modo a garantir a designação em tempo útil, dos novos titulares do mesmo, ou a respectiva recondução total ou parcial. Agem, por isso, à revelia e, consequentemente, em violação dos Estatutos da CVP os titulares dos órgãos regionais e locais que não pratiquem em tempo útil os actos que garantam o cumprimento do período de 4 anos e inicio do novo mandato logo após o termo de duração do mesmo. Significa o exposto que deverão ser iniciados os respectivos procedimentos com pelo menos 30 dias de antecedência (se prazo mais longo não for aconselhável) sobre o termo dos respectivos mandatos. O acima exposto sofre limitações no que importa à Assembleia de Delegação Local, conforme abaixo melhor se explanará. 2
3 Delegados Regionais Nomeação e exoneração da competência da Direcção Nacional Compete ao Delegado Regional informar previamente a Direcção Nacional da data em que ocorrerá o termo do seu mandato, pondo o seu lugar à disposição. Compete à Direcção Nacional, antes do termo do mandato deliberar da renovação do mandato ou da cessação do mesmo. Em caso de deliberação de não renovação deve a Direcção Nacional em momento anterior ao termo do mandato aprovar e nomear com produção de efeitos ao dia imediato ao daquele termo, novo Delegado Regional. Direcções das Delegações Locais Existindo comissão administrativa, não constitui esta, órgão local ou regional pelo que cessará funções logo que nomeada a respectiva Direcção, mediante aprovação da Direcção Nacional. De modo a garantir o cumprimento do prazo do mandato, o Presidente da Direcção, deverá previamente colocar o seu lugar à disposição da Direcção Nacional, dando conhecimento do facto ao Conselho de Curadores. A Direcção Nacional, ouvido o Conselho de Curadores ou ponderadas outrasalternativas, conforme artº 45º dos Estatutos, reconduzirá o Presidente da Delegação ou nomeará outro titular para o cargo. Os restantes membros da Direcção cessarão igualmente o seu mandato no prazo de 4 anos sobre a constituição e/ou tomada de posse do órgão que integram podendo por proposta do respectivo Presidente, se reconduzido, iniciar novo mandato, individual ou colectivamente, por deliberação da Direcção Nacional ouvidos o Delegado Regional e o Conselho de Curadores. 3
4 Assembleia da Delegação Local Conforme anteriormente referido, as regras gerais acima mencionadas sofrem limitações neste órgão, já que os seus membros não se submetem a mandatos. Excepção: A mesa da Assembleia, cujos membros se submetem a prazos de mandato, uma vez que a mesa é composta pelo Presidente da Delegação e por dois membros eleitos, fica condicionada á existência de prazos de mandato que poderão ser substancialmente diferentes. De facto, enquanto o Presidente da mesa, designado por inerência de funções, se submete ao período de mandato da Direcção da respectiva Delegação, os membros eleitos apenas terão o seu mandato cessado volvidos 4 anos sobre a sua eleição. Também aqui e ao invés dos outros órgãos regionais e locais, apenas poderão ser substituídos em reunião de Assembleia convocada extraordinariamente para o efeito, nos termos do artº 39º dos Estatutos ou convocada ordinariamente nos termos do mesmo articulado. Certo é que cumpridos 4 anos de mandato pelos membros eleitos, a eleição terá de ocorrer na 1ª Assembleia que tenha lugar após o termo daquele mandato. Conselho de Curadores O prazo de mandato é o do Conselho e não o de cada membro, pelo que tendo sido dada posse será esta a data a considerar para efeitos de contagem. Na eventualidade de este acto formal não ter ocorrido, o mandato do Conselho ter-se-á iniciado à data da sua entrada em funções. Cada Conselho, através do respectivo Presidente ou de cada um dos seus membros informará previamente a Direcção Nacional do termo do mandato deste órgão, da data em que tal ocorrerá, devendo o Delegado Regional apresentar à Direcção Nacional proposta sobre a recondução ou designação das personalidades que de entre os membros zeladores irão integrar o Conselho de Curadores; 4
5 Em Resumo O prazo dos mandatos é de 4 anos, os quais terminam na data em que se completar o referido período de actividade e não no termo do ano civil; Tal espaço de tempo é contado desde a data de nomeação do órgão, se este através dos seus titulares, sem acto de tomada de posse, iniciar de imediato o exercício de funções que lhe estejam estatutariamente consignada ou que lhe haja sido superiormente determinada. Caso o órgão apenas inicie função após tomada de posse, o prazo de contagem terá início na data desse acto de formalização. Com pelo menos 30 dias de antecedência sobre a data de termo dos mandatos os órgãos praticarão os actos constantes do presente memorando, através dos seus Presidentes e/ou dos seus membros; Os órgãos manter-se-ão em pleno exercício das suas tarefas, salvo caso de força maior, cumprindo escrupulosamente as funções que lhe estão cometidas e/ou determinadas até à designação dos novos titulares do órgão que integram. Este documento não exclui a leitura atenta dos seguintes documentos: - Estatutos da Cruz Vermelha Portuguesa - Regulamento das Assembleias das Delegações Locais - Regulamento do Conselho de Curadores Lisboa, 1 de julho de
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