RESOLUÇÃO UNESP Nº 68 DE 27 DE NOVEMBRO DE Publicada no D.O.E. de 29/11/08 Seção I p. 61

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1 RESOLUÇÃO UNESP Nº 68 DE 27 DE NOVEMBRO DE Publicada no D.O.E. de 29/11/08 Seção I p. 61 Regulamenta a tramitação de propostas que tenham por finalidade estabelecer convenção de co-tutela entre a UNESP e instituições de ensino superior estrangeiras e dá outras providências O Reitor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelo inciso IX do artigo 24 do Regimento Geral, tendo em vista o deliberado pelo Despacho nº 225/08-Conselho Universitário/SG, em sessão de 30/10/2008, e Considerando a necessidade de regulamentar, no âmbito da UNESP, a tramitação de propostas que envolvam a celebração de parcerias com instituições de ensino superior estrangeiras para viabilizar a co-tutela, modalidade que permite a formação de pós-graduados, em nível de Doutorado, com outorga de titulação simultânea nos países envolvidos; e Considerando, ainda, que as propostas de ajustes a serem celebrados pela UNESP com a finalidade de estabelecer condições inerentes à co-tutela devem contar com apreciação da Comissão Central de Pós-graduação. Expede a seguinte RESOLUÇÃO: Artigo 1º - O procedimento para celebração, pela UNESP, de Convenções de co-tutela de teses de Doutorado será iniciado mediante proposta das Unidades Universitárias, Unidades Complementares e Campi Experimentais. Artigo 2º - As propostas de Convenções de co-tutela deverão ser instruídas com: I comprovação de matrícula do candidato a Doutorado junto à UNESP ou junto à instituição estrangeira congênere;

2 II exposição de motivos que justifique a celebração da parceria; III projeto de pesquisa, contendo o cronograma das atividades a serem desenvolvidas pelo candidato a Doutorado nas instituições parceiras; IV minuta do instrumento a ser celebrado, elaborada de acordo com os requisitos formais e legais contidos no modelo anexo. Artigo 3º - No âmbito da UNESP, as propostas de celebração de Convenção de co-tutela deverão seguir a seguinte tramitação: I encaminhamento da proposta, pelo orientador ao Conselho do Programa para elaboração de parecer circunstanciado e conclusivo; II encaminhamento da proposta ao Diretor da respectiva Unidade que determinará a abertura do competente processo e a remessa dos autos à Pró-reitoria de Pós-graduação. III À Pró- de Pós-graduação caberá: a) verificar a regularidade da instrução formal do processo, requisitando à Unidade proponente, se for o caso, a realização de diligências necessárias à instrução dos autos; b) solicitar apreciação da Câmara Central de Pós- Graduação quanto ao mérito e quanto ao interesse institucional da proposta; c) acompanhar a celebração do instrumento, inclusive no que se refere à coleta de assinaturas; d) dar ciência quanto aos termos da Convenção de cotutela à Assessoria de Relações Externas para os registros competentes; e) devolver os autos do processo à origem. Artigo 4º - Fica delegada atribuição ao Presidente da Câmara Central de Pós-Graduação para assinar, como representante da UNESP, as Convenções de co-tutela de teses de Doutorado. Artigo 5º - O início das atividades fica condicionado à prévia existência de Convenção de co-tutela celebrada entre a UNESP e a

3 instituição de ensino superior estrangeira, definindo as condições particulares para o desenvolvimento de tese de Doutorado que conduza à outorga de titulação simultânea nos países envolvidos. Artigo 6º - A defesa da tese de Doutorado desenvolvida na modalidade co-tutela deverá ocorrer na forma prevista no Regimento Geral da Pós-graduação, respeitando-se, ainda, o Regulamento do Programa de Doutorado a que estiver vinculado o candidato, bem como os termos da Convenção de co-tutela. Parágrafo único No Histórico Escolar conferido pela UNESP constarão os créditos e os conceitos das disciplinas cursadas, devendo constar, ainda, a identificação do Programa, os créditos integralizados e o período de permanência do discente na instituição estrangeira. Artigo 7º - Durante o tempo de permanência no exterior, os alunos da UNESP conservarão seu vínculo com a Universidade, devendo ser agregados aos Programas de Pós-graduação das instituições parceiras, em conformidade com os procedimentos específicos de cada país. Parágrafo único Os alunos regularmente matriculados em instituições estrangeiras congêneres em co-tutela na UNESP terão seu ingresso regularizado na forma prevista no Regimento Geral da Pósgraduação. Artigo 8º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação. (Processo nº 2672/50/1/2005) MARCOS MACARI Reitor

4 Anexo à Resolução UNESP nº 68, de 27 / 11 / CONVENÇÃO DE CO-TUTELA DE TESE DE DOUTORADO QUE ENTRE SI CELEBRAM A UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO E A Pelo presente instrumento, de um lado, a UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO, autarquia estadual de regime especial, criada pela Lei nº 952, de 30 de janeiro de 1976, inscrita no CNPJ/MF sob o nº / , com em São Paulo, Capital, na Rua Quirino de Andrade, nº 215, Centro, doravante denominada UNESP, representada, neste ato, pelo Presidente da Câmara Central de Pósgraduação, Professor(a) Doutor(a), conforme delegação de atribuição prevista na Resolução UNESP nº 68, de 28 / 11 / 2008, e, de outro, (qualificação completa), representada por, têm entre si justo e acertado esta Convenção de co-tutela de tese de Doutorado, mediante as seguintes cláusulas e condições: CLÁUSULA PRIMEIRA DO OBJETO O presente instrumento tem por finalidade estabelecer as condições pelas quais o candidato a Doutorado Sr.(a), documento de identidade nº, matriculado(a) no Programa de Doutorado oferecido pela, deverá desenvolver a sua tese cujo título previsto corresponde a, sob a responsabilidade conjunta das instituições signatárias.

5 CLÁUSULA SEGUNDA DO CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS E DO LOCAL DE REALIZAÇÃO (Esta cláusula deverá estabelecer o tempo de permanência do candidato a Doutorado em cada uma das instituições convenentes) CLÁUSULA TERCEIRA DA COORDENAÇÃO DA CONVENÇÃO E DA ORIENTAÇÃO DO CANDIDATO 3.1. Os coordenadores desta Convenção, responsáveis pelo acompanhamento e controle dos trabalhos inerentes a este ajuste serão os docentes responsáveis pela orientação da tese de Doutorado, tanto no âmbito da UNESP quanto no da instituição estrangeira congênere Na UNESP, a tese de Doutorado será orientada pelo Prof. Dr., enquanto na será orientada por, os quais se comprometem a exercer plenamente a função de orientador do candidato. CLÁUSULA QUARTA DAS CONDIÇÕES INERENTES À CO-TUTELA 4.1. O candidato a Doutorado deverá providenciar cobertura social nos países envolvidos, comprovando sua qualidade de beneficiário junto às instituições convenentes A tese deverá contar com uma única defesa, em uma das instituições convenentes, sendo reconhecida por ambas, respeitando-se o Regulamento do Programa de Pós-graduação da instituição em que se dará a defesa A tese em co-orientação deverá ser redigida e defendida em português ou no idioma, sendo que tanto em um como em outro caso a tese deverá contar com resumo estendido no idioma não contemplado pela redação A Comissão Examinadora será designada de comum acordo entre as instituições convenentes, devendo contar na sua composição com cinco membros titulares, incluindo-se entre estes, obrigatoriamente, os orientadores.

6 4.5. As duas instituições se comprometem a reconhecer a validade da co-orientação realizada e a da tese defendida, outorgando, simultaneamente, ao candidato a Doutorado a titulação correspondente A proteção intelectual do objeto da tese e dos resultados da pesquisa deverá ser assegurada por ambos os Programas de Doutoramento envolvidos, em conformidade com os procedimentos específicos de cada país As taxas de inscrição eventualmente exigíveis serão recolhidas por apenas uma das instituições convenentes. CLÁUSULA QUINTA DA VIGÊNCIA Considerando que o prazo previsto para o desenvolvimento e a defesa da tese de Doutorado corresponde a, o presente instrumento vigorará, inicialmente, por um período de, a contar da sua assinatura, podendo ser prorrogado, mediante Termo Aditivo, se necessário. E por estarem justas e acertadas, as instituições convenentes firmam este instrumento, que conta, ainda, com as assinaturas do candidato a Doutorado e dos orientadores da tese de Doutorado em ambas as instituições, em 05 (cinco) vias de idêntico teor, tanto na língua portuguesa quanto na língua. Local e Data Local e Data Pela UNESP Pela instituição estrangeira congênere Orientador da tese na UNESP Orientador da tese no exterior Candidato