aula Bioma Caatinga recursos florestais e fauna Ciências da Natureza e Realidade Autores 2ª Edição Franklin Nelson da Cruz Gilvan Luiz Borba

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1 2ª Edição DISCIPLINA Ciências da Natureza e Realidade Bioma Caatinga recursos florestais e fauna Autores Franklin Nelson da Cruz Gilvan Luiz Borba Luiz Roberto Diz de Abreu aula 06 CI_NAT_A06_RAAR_ indd S11 25/05/10 09:27

2 Governo Federal Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro da Educação Fernando Haddad Secretário de Educação a Distância Ronaldo Motta Reitor José Ivonildo do Rêgo Vice-Reitor Nilsen Carvalho Fernandes de Oliveira Filho Secretária de Educação a Distância Vera Lucia do Amaral Secretaria de Educação a Distância (SEDIS) Coordenadora da Produção dos Materiais Célia Maria de Araújo Projeto Gráfi co Ivana Lima Revisores de Estrutura e Linguagem Eugenio Tavares Borges Marcos Aurélio Felipe Pedro Daniel Meirelles Ferreira Tatyana Mabel Nobre Barbosa Revisoras de Língua Portuguesa Janaina Tomaz Capistrano Sandra Cristinne Xavier da Câmara Ilustradora Carolina Costa Editoração de Imagens Adauto Harley Carolina Costa Diagramadores Bruno Cruz de Oliveira Maurício da Silva Oliveira Júnior Mariana Araújo Brito Thaisa Maria Simplício Lemos Imagens Utilizadas Banco de Imagens Sedis (Secretaria de Educação a Distância) - UFRN MasterClips IMSI MasterClips Collection, 1895 Francisco Blvd, East, San Rafael, CA 94901,USA. MasterFile le.cpom MorgueFile le.com Pixel Perfect Digital FreeImages FreeFoto.com Free Pictures Photos BigFoto FreeStockPhotos.com OneOddDude.net Divisão de Serviços Técnicos Catalogação da publicação na Fonte. UFRN/Biblioteca Central Zila Mamede Cruz, Franklin Nelson da. Ciências da natureza e realidade: interdisciplinar/ Franklin Nelson, Gilvan Luiz Borba, Luiz Roberto Diz de Abreu. Natal, RN: EDUFRN Editora da UFRN, p. ISBN Meio Ambiente. 2. Terra. 3. Universo. 4. Natureza. 5. Seca. I. Borba, Gilvan Luiz. II. Abreu, Luiz Roberto Diz de. III. Título. CDD RN/UF/BCZM 2005/45 CDU 504 Copyright 2007 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material pode ser utilizada ou reproduzida sem a autorização expressa da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte. CI_NAT_A06_RAAR_ indd S12 25/05/10 09:27

3 Apresentação Caracterizaremos nesta aula a biodiversidade do Bioma Caatinga em relação a sua flora e fauna. Inicialmente, apresentaremos um panorama dos tipos de vegetação encontrados nesse ambiente e em seguida o tipo de vegetação chamado caatinga. Objetivo Ao final desta aula, você deverá ser capaz de traçar um perfil dos recursos bióticos do Bioma Caatinga a partir de sua flora e fauna. 2ª Edição CI_NAT_A06_RAAR_ indd S21 Aula 06 Ciências da Natureza e Realidade 1 25/05/10 09:27

4 Caracterização da biodiversidade do Bioma Caatinga V ocê já deve ter ouvido falar em biodiversidade. Atualmente, tem sido dada muita atenção ao meio ambiente e conseqüentemente a esse assunto. Mas, afinal, o que significa essa palavra tão utilizada nos dias de hoje? Entende-se por biodiversidade a variedade de espécies de seres vivos (animais, vegetais, fungos e bactérias) que habitam determinada região geográfica. A biodiversidade de uma região é como um espelho das condições climáticas ali encontradas, dessa forma, em climas extremamente frios teremos espécies adaptadas ao frio, e em climas muito quentes, espécies adaptadas ao calor e à escassez de água. É interessante observar ainda que as regiões frias do planeta são pobres em plantas e animais, enquanto na linha do Equador, região quente, encontram-se os biomas mais ricos, com maior biodiversidade. Em nosso clima semi-árido da caatinga, teremos uma vegetação, e conseqüentemente, uma fauna, adaptadas e relacionadas ao clima dessa região. Por se tratar de um local de clima seco e com poucas chuvas, existem ali, espécies adaptadas à alta incidência solar e à baixa umidade. É uma região muito rica em xerófitas e répteis. 2 Aula 06 Ciências da Natureza e Realidade CI_NAT_A06_RAAR_ indd S22 2ª Edição 25/05/10 09:27

5 Flora do Nordeste do Brasil Como você deve saber, a fl ora representa o conjunto dos vegetais característicos de determinada região. Podemos subdividi-la em: flora silvestre, que são os vegetais naturais e nativos de uma região ou de um país. Por exemplo, o Pinheiro-do-Paraná na Floresta de Araucária, a seringueira e a pupunha da Floresta Amazônica e a Jurema da caatiga nordestina; fl ora exótica, vegetais não nativos de uma região, introduzidos e adaptados a ela. Em nossa região, podemos apresentar muitos exemplos de fl ora exótica, por exemplo, as mangueiras, laranjeiras, limoeiros, tangerineiras e o café, que são originários da Ásia e vieram para cá com o europeu; a algaroba do Peru e a batata dos Andes da América do Sul. Os vegetais, além de fazerem parte da equilibrada cadeia biológica do meio ambiente como produtores primários e realizadores da fotossíntese, possuem importância econômica relacionada com o fornecimento de matéria-prima, pastagem natural para a criação de animais e fonte energética. Atividade 1 Tomando como base nossa defi nição de fl ora e de espécies nativas e exóticas, faça a descrição da fl ora de sua cidade. Tente identifi car algumas espécies silvestres e exóticas. Você pode fazer isso observando canteiros e jardins comuns no seu município. Se você lembrar, na aula sobre o Bioma Caatinga (aula 4) vimos que os conhecimentos sobre a caatinga começaram com botânicos estrangeiros que viajaram pelo interior do Nordeste durante o século XIX, tal como: Johann Baptist von Spix, Carl Friedrich Phillip von Martius, Auguste de Saint-Hilaire e George Gardner, e a estudos realizados por brasileiros, tais como: Joaquim Monteiro de Caminhoá, J. Mariano da Conceição, Freire Alemão e Albert Loefgren. Mesmo assim, passados aproximadamente 200 anos, dispomos de poucas informações sobre a caracterização e quantificação dos vegetais desse Bioma. 2ª Edição Aula 06 Ciências da Natureza e Realidade 3 CI_NAT_A06_RAAR_ indd S23 25/05/10 09:27

6 Estima-se que existam cerca de espécies de plantas no Nordeste do Brasil. Cerca de dessas espécies (aproximadamente 23%) estão presentes na caatinga, podendo chegar a um valor entre e espécies. Giuliett lista 318 espécies endêmicas (16,1%) em 42 famílias; destas, 80 são de leguminosas, 41 de cactáceas, 17 euforbiáceas, 15 malváceas, 14 bromeliáceas e 451 espécies de fungos distribuídos em 203 gêneros. Segundo o IBGE (1974), no Nordeste brasileiro existem dez tipos de paisagens florísticas diferentes. São elas: Floresta Perenifólia Higrófila Costeira; Floresta Perenifólia Higrófila Hileiana Baiana; Floresta Subcaducifólia Tropical Amazônica; Floresta Subcaducifólia Tropical; Floresta Caducifólia não Espinhosa; Cerrado; Campos; Campo Inundável; Vegetação Litorânea; Caatinga. 1) Floresta Perenifólia Higrófila Costeira São matas pluviais tropicais das planícies costeiras e das encostas montanhosas do trecho norte do Nordeste. Esse tipo de vegetação faz parte da Zona da Mata Costeira, Florestas Orientais ou Mata Atlântica. Prolongava-se paralelamente ao litoral, desde o Cabo de São Roque (RN) até o Rio Grande do Sul. Atualmente, resta muito pouco desta fl oresta e algumas espécies a caracterizam: maçaranduba (Manilkara rufula), pau-d arco-roxo (Tabebuia avellanedae), pau-ferro (Caesalpinia leiostachya) e o pirauá (Basiloxylon brasiliensis), entre muitos outros. Os arbustos e ervas mais comuns são: erva de rato (espécies do gênero Psychotria), acantáceas, gramíneas, marantáceas e rubiáceas (Basanacantha sp). Existem poucos cipós e epífitas, destacando-se: Bauhinia radiana, Strychnos divaricans, orquidáceas e aráceas. 4 Aula 06 Ciências da Natureza e Realidade 2ª Edição CI_NAT_A06_RAAR_ indd S24 25/05/10 09:27

7 2) Floresta Perenifólia Higrófila Hileiana Baiana Também é chamada de Floresta dos Tabuleiros Terciários. Suas características não diferem muito da Mata Atlântica, já que possui árvores altas de troncos grossos. Ocorre principalmente no sul da Bahia e norte do Espírito Santo. As espécies mais comuns encontradas são: muirajuba (Apuleia molaris), cumaru (Dipteryx odorata), ingá-xixi (Ingá Alba), visueiro (Parkia pendula), açaí (Euterpe oleracea), entre outras dezenas de espécies. 3) Floresta Subcaducifólia Tropical Amazônica Ocorre na extremidade ocidental da Região Nordeste, desde o rio Mearim no Maranhão até o paralelo 50S. Possui clima quente, úmido e semi-úmido, com três a cinco meses secos. É um clima de transição entre o superúmido amazônico e o semi-árido nordestino. Caracterizase por árvores altas com trinta a quarenta metros, troncos retos e de grande diâmetro. Apresenta abundância de cipós e epífitas. As espécies características são: seringueira (Hevea brasiliensis), castanha-do-pará (Bertholletia excelsa), oirana (Alchorneacastaneaefolia), entre outras dezenas de espécies. 4) Floresta Subcaducifólia Tropical Ocorre em áreas contínuas no extremo sul da Região Nordeste, nas chapadas, serras do Ceará (Planalto do Ibiapaba) e no centro da Bahia (chapada da Diamantina). Esses enclaves de floresta úmida do semi-árido brasileiro são verdadeiras ilhas de Mata Atlântica em meio à Caatinga. Por isso, são também denominados de Enclaves de Mata Atlântica, matas úmidas e brejos de altitude. São encontrados sobre algumas formações de rochas sedimentares e serras residuais cristalinas, todas com altitude entre 700 e m acima do nível do mar. A temperatura média anual é de 24oC e precipitação anual de aproximadamente mm. Possui vegetação semelhante a outros trechos de Mata Atlântica do nordeste, do leste e do sul do Brasil. Em termos florísticos, é muito semelhante à Floresta Perenifólia Higrófila Costeira. 5) Floresta Caducifólia não Espinhosa Representa uma transição entre a Mata Atlântica e a Caatinga. Corresponde ao Agreste e à Mata Seca que acompanha a Zona da Mata do norte do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia. Também denominam-na de Floresta Caducifólia Costeira. Ocorre em um clima mais úmido do que a caatinga, com quatro a seis meses de duração do período seco. Predominam espécies arbóreas e arbustivas da caatinga, porém mais altas e de troncos mais retos. Possuem árvores que atingem entre quinze e vinte metros, com caules longos e pouco esgalhados, como o vinhático amarelo (Plathymenia foliosa) e o ipê roxo (Tabebuia avellanedae); e árvores de sete a doze metros, como o pau-brasil (Caesalpinia echinata) e louro pardo (Cordia trichotoma). Nos estratos arbustivos, são abundantes as Euforbiáceas e as Caparidáceas, no estrato herbáceo predominam Gramíneas e Bromeliáceas. 2ª Edição Aula 06 Ciências da Natureza e Realidade 5 CI_NAT_A06_RAAR_ indd S25 25/05/10 09:27

8 6) Cerrado Esse tipo de vegetação ocupa aproximadamente um quinto do território brasileiro. Encontramos no sul e leste do Maranhão, sudoeste do Piauí e oeste da Bahia. Relacionado ao clima quente, semi-úmido, com quatro a cinco meses sem chuvas, suas áreas mais distintas estão associadas a um relevo de chapadas e tabuleiros. Os cerrados são formações herbáceolenhosas com árvores de pequeno porte, de troncos e galhos retorcidos, revestidos por espessa casca. As copas das árvores e arbustos do cerrado são abertas, permitindo a passagem de luz para os extratos herbáceos. Podem ser enumeradas como espécies mais típicas os seguintes exemplos: sambaíba (Curatella americana), faveira (Parkia platicephala), mangaba (Hancornia speciosa), pequi (Cariocar brasiliensis), araçá (Psidium araça), bacuri (Platonia insignis), ipêbranco (Tabebuia roseo alba) e carnaúba (Copernicia cerifera). 7) Campos Ocorre no oeste da Bahia, na Chapada do Espigão. Caracteriza-se por ser uma transição de campo para o cerrado ralo. Vegetação baixa de quatro a seis metros. Ocorrem muitas espécies tais como: pau-de-terra-mirim (Qualea gardneriana) e outras características do cerrado. 8) Campo Inundável Encontrado no litoral do Maranhão, é conseqüência das inundações dos rios: Mearim, Grajaú, Pindaré, Itapicuru e outros menores. Vegetação constituída basicamente pelas gramíneas: capim-marreca (Panicum colonum), capim-amonjeaba (Sacciolepis myurus), capim-mimoso (Panicum tricanthun) e capim-açu (Andropogon minarum), entre outros. 9) Vegetação Litorânea Incluem-se nesta categoria as diversas formas de vegetação que ocorrem nos litorais arenosos, como os mangues, a vegetação de praias arenosas, de dunas e as restingas. A vegetação de praia e as dunas sofrem contínua ação dos ventos marinhos, carregados de sal. Tal combinação confere à vegetação litorânea um aspecto particular. O capim-da-areia (Panicum racemosum), o alecrim-da-praia (Remirea maritima), a salsa-da-praia (Ipomoea pés-caprae) e o capim-paraturá (Spartina alternifolia) estão entre as espécies vegetais encontradas nessas áreas. Os mangues, por sua vez, constituem-se de espécies que se desenvolvem em solos de pequena declividade, sob a ação das marés de água salgada. No Maranhão e no litoral norte, as espécies alcançam porte bem mais elevado, formando verdadeiras florestas. As espécies mais representativas são: o mangue vermelho (Rhizophora mangue), o mangue siriuba (Avicenia tomentosa) e o mangue branco (Laguncularia racemosa). A vegetação de restinga caracteriza-se pela presença de bromélias, orquídeas e cactáceas. 10) Caatinga Tipo de vegetação que caracteriza o Nordeste Semi-Árido. Os índios, como sempre com muita precisão, denominaram esse tipo de vegetação de Caatinga, que significa mato branco, esbranquiçado ou ralo; aparência que esse tipo de vegetação tem no período mais seco. Martius a denominou silvae aestu aphyllae, isto é, floresta sem folhas no estio. 6 Aula 06 Ciências da Natureza e Realidade 2ª Edição CI_NAT_A06_RAAR_ indd S26 25/05/10 09:27

9 Atividade 2 Observe o ambiente em que você vive e tente identifi car um ou mais tipos de vegetação que estudou. A caatinga é considerada por muitos como a mais heterogênea vegetação do Brasil, por existirem muitas variáveis em sua estrutura, principalmente em relação à altura das árvores e à densidade da vegetação, que ocorre desde a forma de moitas baixas e isoladas até como uma mata fechada. Possui as seguintes formas: arbórea-arbustiva aberta, arbórea-arbustiva fechada e arbórea fechada. Alguns vegetais apresentam-se como indivíduos arbóreos em certos locais e como arbustos raquíticos em outros. A caatinga é constituída essencialmente de árvores e arbustos espinhentos, plantas suculentas espinhosas e plantas herbáceas, que se desenvolvem com bastante vigor depois das chuvas. A maioria das plantas são xerófi tas. As principais características desse tipo de vegetação são: 1) perda das folhas dos arbustos espinhentos no período da seca; 2) quase inexistência de folhas largas, predominando folhas compostas e móveis; 3) grande ramificação das árvores e arbustos; 4) presença de plantas crassas e espinhentas. Tais características são adaptações evolutivas ao clima semi-árido. Segundo Egler, a caatinga em Pernambuco pode ser subdividida, para uma melhor caracterização, em: seca e agrupada, seca e esparsa, arbustiva densa, das serras e da Chapada do Moxotó. a) Caatinga seca e agrupada Ocorre ao sul do estado nas margens do Rio São Francisco onde o relevo é pouco acidentado, a altitudes em torno de 300 m com baixa pluviosidade (média anual inferior a 500 mm), entre nove e onze meses sem chuva, e acentuada irregularidade na estação chuvosa. Área idêntica a essa é encontrada na Paraíba e no Rio Grande do Norte (Seridó). São comuns xerófi tas (cactáceas e bromeliáceas). As plantas se agrupam formando capões de várias ou de uma só espécie, como xique-xique (Cereus gounellei) e macambira (Bromelia laciniosa), deixando espaços sem qualquer vegetação. Esses agrupamentos podem ser emoldurados por cactáceas. Ocorrem também arbustos maiores de umbuzeiro (Spondias tuberosa), umburana (Torresea cearensis), catingueira (Caesalpinia sp.), faveleira (Jatropha phyllacantha), jurema (Mimosa sp.), marmeleiro (Combretum sp.) e mandacaru (Cereus jamacaru). 2ª Edição Aula 06 Ciências da Natureza e Realidade 7 CI_NAT_A06_RAAR_ indd S27 25/05/10 09:27

10 b) Caatinga seca e esparsa Ocorre também às margens do rio São Francisco. Nesse caso, os arbustos não formam aglomerados, são isolados e faltam as cactáceas. Possui dois estratos, o mais alto de umburanas (Torresea cearensis) e o mais baixo de pereiro (Aspidosperma pirifolium), correspondendo a cerca de 60%; e de faveleira (Jatropha phyllacantha), catingueira (Caesalpinia sp.) e marmeleiro (Combretum sp.), entre outros. Não ocorre cobertura herbácea. Entre a Paraíba e o Seridó (Rio Grande do Norte) encontramos uma vegetação semelhante, mas com uma cobertura exclusiva de capim panasco (Aristida sp.). Essas áreas possuem alta probabilidade de desertificação. c) Caatinga arbustiva densa Esse tipo de vegetação recobre a maior parte do semi-árido nordestino. Ocorre em todo o agreste e na fl oresta estacional caducifólia espinhosa de Pernambuco (também chamada de Caatinga arbórea). Possui maior número de árvores e um adensamento do estrato arbustivo, interrompido somente em locais onde há afloramento de rochas não decompostas. Encontramos o caroá (Neoglaziovia variegata), planta de valor econômico por fornecer fibra, a baraúna (Schinopsis brasiliensis), a aroeira (Astronium urundeuva), o angico (Anadenanthera macrocarpa), a jurema (Mimosa hostilis), a catingueira (Caesalpinia pyramidalis), a faveleira (Jatropha phyllacantha), o pinhão-bravo (Jathropha pohliana), o marmeleiro (Cróton sp.), cactáceas (xique-xique e palma de espinho) e bromeliáceas (macambira e caroá). d) Caatinga das serras Apresenta maior número de árvores e maior densidade da cobertura herbácea, com o solo quase totalmente recoberto pelo manto vegetal. Por ocorrer em maiores altitudes, a umidade é maior. Os vegetais também perdem as folhas nos períodos mais secos. e) Caatinga da Chapada do Moxotó Área de solo arenoso muito profundo com vegetação baixa e arbustiva. Ocorrem palmeirinha ouricuri (Syagrus coronata) e facheiro (Cereus squamosos) que podem atingir até 5 metros de altura. Atividade 3 A partir dos nomes populares, tente identifi car espécies nativas e representantes da caatinga em sua cidade, tentando encontrar seus nomes científicos. Como jurema, Mimosa hostilis. 8 Aula 06 Ciências da Natureza e Realidade 2ª Edição CI_NAT_A06_RAAR_ indd S28 25/05/10 09:27

11 Culturas agrícolas Leia a seguir um fragmento do poema Morte e Vida Severina, de João Cabral de Mello Neto. - Conheço todas as roças que nesta chã podem dar; o algodão, a mamona, a pita, o milho, o caroá. - Esses roçados o banco já não quer financiar; mas diga-me, retirante, o que mais fazia lá? - Melhor do que eu ninguém sei combater, quiçá, tanta planta de rapina que tenho visto por cá. - Essas plantas de rapina são tudo o que a terra dá; diga-me ainda, compadre que mais fazia por lá? - Tirei mandioca de chãs que o vento vive a esfolar e de outras escalavras pela seca faca solar. (MELLO NETO, 2005) Como o texto retirado de Morte e Vida Severina nos indica, muitos são os problemas enfrentados pelo sertanejo em relação à agricultura, desde ervas daninhas, solos improdutivos, seca, falta de financiamento etc. Esses problemas são decorrentes de condições meteorológicas adversas, como a falta de chuvas, passando muitas vezes por solos não apropriados ao plantio, manejo inadequado do solo, até a falta de uma política que incentive a agricultura dessa região. Em relação às culturas agrícolas, percebemos mudanças no panorama há algumas décadas. Algumas culturas estão em franco declínio e outras estão começando a tomar espaço no campo. Um dos problemas que a região enfrenta há décadas é a introdução de grandes áreas com somente um tipo de vegetal, monocultura, tal como ocorreu com a cana-de-açúcar e o algodão. 2ª Edição Aula 06 Ciências da Natureza e Realidade 9 CI_NAT_A06_RAAR_ indd S29 25/05/10 09:27

12 A seguir, faremos um resumo de como algumas delas estão nesse momento. Estagnadas não está ocorrendo modificação na quantidade em seus cultivos: algodão, café, cebola, goiaba, castanha-de-caju e arroz. Em expansão culturas que começam a apresentar crescimento principalmente devido às exportações: coco-da-baía, manga, uva, limão, laranja, maracujá, melão, mamão, banana e soja. Em declínio são principalmente as culturas de subsistência que, por não terem sido aperfeiçoadas as tecnologias de seus cultivos e por serem predominantemente familiares, dependem muito das condições climáticas: milho, feijão, mandioca, batata doce e mamona. Atividade 4 Faça um levantamento em relação às principais culturas agrícolas que são cultivadas em sua região. A maioria delas é familiar ou para fi ns comerciais? Ocorre monocultura? sua resposta 10 Aula 06 Ciências da Natureza e Realidade 2ª Edição CI_NAT_A06_RAAR_ indd S210 25/05/10 09:27

13 Flora da Caatinga ameaçada de extinção A lista oficial do Ministério do Meio Ambiente da flora ameaçada de extinção apresenta 39 espécies para o Nordeste. Destas, apenas duas espécies são do bioma caatinga: Schinopsis brasiliensis (baraúna) e Astronium urundeuva (aroeira-do-sertão). Problemática da flora da Caatinga O maior problema que a flora do Nordeste sofre é em relação ao indiscriminado uso do solo. Inexistem, na maioria das vezes, estudos referentes ao impacto ambiental que determinada atividade poderá causar ao meio ambiente. Matas são cortadas para a utilização da lenha em fornos de cerâmicas, caieiras, padarias, fabricação de carvão, retirada de estacas e mourões, implantação de pastos, ou ainda, para projetos imobiliários. Muitas vezes, associada ao desmatamento, ocorre a queima da área, levando à morte dos microrganismos do solo. Esses fenômenos levam geralmente à erosão, ao empobrecimento do solo e ao assoreamento dos rios, refletindo de forma impactante no clima da região. Grandes porções de terra, como visto na aula 4, estão em processo de desertificação devido ao uso indiscriminado do solo. Atividade 5 Observe no seu município quais os maiores riscos a que a vegetação está sujeita. 2ª Edição CI_NAT_A06_RAAR_ indd S211 Aula 06 Ciências da Natureza e Realidade 11 25/05/10 09:27

14 Fauna da Caatinga Como você deve saber, denomina-se de fauna o conjunto de animais de determinada região. Esses animais estão adaptados às condições climáticas do local onde habitam. Dessa forma, dentro da biosfera teremos diferentes faunas, todas elas adaptadas às condições de cada local, certo? No ano 2000, o Ministério do Meio Ambiente ( realizou uma sistematização e diagnóstico referente à fauna do Bioma Caatinga. Chegou-se à conclusão de que existe a necessidade de se aumentar o conhecimento acerca dos recursos biológicos da fauna da caatinga. No entanto, foi feita uma listagem na qual estão catalogadas muitas espécies. Existem entre 348 e 695 espécies de aves nos estados do Nordeste. Destas, 15 estão presentes em somente um estado (4,3%) (p. 222). A ictiofauna, que corresponde ao conjunto de peixes, contempla aproximadamente de 191 a 239 espécies, com valores de espécies endêmicas entre 109 (57%) e 135 (58,7%). Em relação aos répteis e anfíbios, ocorrem cerca de 167 espécies, sendo 24 destas (14,4%) endêmicas. Existem ainda 143 espécies de mamíferos, sendo 12 endêmicas (8,4%) e 187 de abelhas (no Brasil, existem cerca de espécies de abelhas). Destas, 30 espécies são endêmicas (16%). Atividade 6 Você observa muitos animais em sua região? Quais são eles? Em que épocas aparecem mais? Existem espécies raras e ameaçadas de extinção? Produção pecuária Assim, como o que observamos com as culturas agrícolas, percebemos o crescimento e a diminuição de algumas criações, principalmente devido a difi culdades nos sistemas de produção explorados, conforme podemos observar a seguir. 12 Aula 06 Ciências da Natureza e Realidade 2ª Edição CI_NAT_A06_RAAR_ indd S212 25/05/10 09:27

15 Em declínio A criação de gado para corte vem diminuindo gradativamente (18 milhões para 15 milhões). Sendo os maiores criadores os estados do Ceará, Bahia e Minas Gerais. E a caprinocultura também apresenta panorama semelhante (10 para 7,5 milhões). Estável Somente a ovinocultura tem se mantido estável, mas não dispomos neste momento de números oficiais para a região Nordeste. Em crescimento Observamos crescimento na comercialização de sub-produtos da pecuária (leite, ovos e mel) e na apicultura (de 1,6 mil, em 1990, para 5,1 mil kg, em 2002). Resumo Nesta aula, você estudou a flora e fauna do Nordeste brasileiro e observou que essa região possui uma paisagem florística muito variada e rica. Com relação à fauna, apesar dos poucos estudos, identifi cou várias áreas muito importantes com relação aos animais que ali existem. Auto-avaliação Trace um perfil do Bioma Caatinga em relação à flora, diferenciando os diversos tipos de vegetação dessa região. Caracterize a vegetação da caatinga. Fale sobre a produção pecuária do Nordeste brasileiro e de sua cidade. Caracterize as principais áreas em relação a sua importância biológica quanto aos mamíferos, répteis, anfíbios e peixes. 5 Fale sobre os animais que estão ameaçados de extinção. 2ª Edição Aula 06 Ciências da Natureza e Realidade 13 CI_NAT_A06_RAAR_ indd S213 25/05/10 09:27

16 Referências BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: < Acesso em: 13 jul CONSELHO NACIONAL DA RESERVA BIOMA CAATINGA. Cenários para bioma caatinga. Recife: SECTMA, CUNHA, Euclides da. Os sertões. Disponível em: < Acesso em: 12 jul FORUM ESTADUAL DA AGENDA 21 DE PERNAMBUCO. Agenda 21 do Estado de Pernambuco. Recife: Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Atlas nacional do Brasil: Região Nordeste: Rio de Janeiro, MELLO NETO, João Cabral de. Morte e vida severina. Disponível em: < usp.br/literatura/morteevidaseverina.htm>. Acesso em: 12 jul SAMPAIO, E.V.S.B.; GIULIETTI, A.M., VIRGÍNIO, J. et al. Vegetação e flora da caatinga. Recife: Associação Plantas do Nordeste; Centro Nordestino de Informações sobre Plantas, SEMINÁRIO BIODIVERSIDADE DA CAATINGA, 2000, Petrolina. Anais..., Petrolina: EMBRAPA Semi-Árido, SEMINÁRIO DE PLANEJAMENTO ECORREGIONAL DA CAATINGA. Ecorregiões propostas para o bioma caatinga. Aldeia/PE, Disponível em: < ecorregioes.html>. Acesso em: 12 jul (1ª Etapa de novembro de 2001). 14 Aula 06 Ciências da Natureza e Realidade 2ª Edição CI_NAT_A06_RAAR_ indd S214 25/05/10 09:27

17 Anotações 2ª Edição Aula 06 Ciências da Natureza e Realidade 15 CI_NAT_A06_RAAR_ indd S215 25/05/10 09:27

18 Anotações 16 Aula 06 Ciências da Natureza e Realidade 2ª Edição CI_NAT_A06_RAAR_ indd S216 25/05/10 09:27

19 CIÊNCIAS DA NATUREZA E REALIDADE INTERDISCIPLINAR EMENTA A Ciência e seus métodos, levantamento da realidade local, o Universo, o Sistema Solar e a Terra, a atmosfera e o clima, a biosfera, a hidrografia, a flora e a fauna, a interferência humana no meio ambiente, uma primeira identificação de problemas ambientais. AUTORES > Franklin Nelson da Cruz > Gilvan Luiz Borba > Luiz Roberto Diz de Abreu AULAS 01 Situando a Ciência no Espaço e no Tempo 02 A Terra litosfera e hidrosfera 03 A Terra atmosfera 04 Bioma Caatinga recursos minerais 05 Bioma Caatinga recursos hídricos 06 Bioma Caatinga recursos florestais e fauna 07 Interação Sol Terra: fluxos de Energia 08 Clima e tempo 09 O Homem origens 10 A Hipótese Gaia 11 Poluição 12 Ciência e ética 13 Ciência, Tecnologia e Sociedade 14 Universo: uma breve apresentação 15 O Nordeste, o Homem e a Seca: natureza de uma realidade CI_NAT_A06_RAAR_ indd S31 25/05/10 09:27

20 CI_NAT_A06_RAAR_ indd S32 25/05/10 09:27

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