PROBEM 13ª TURMA

Transcrição

1 PROBEM 13ª TURMA ª Aula José Henrique Valêncio Centro Espírita Bênção de Paz Henrique Valêncio

2 CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO

3 A OBSESSÃO CONCEITO: é a influência mais ou menos persistente que um espírito, encarnado ou não, ligado ou não ao mal, exerce sobre um indivíduo, encarnado ou desencarnado, cujos resultados são sempre desagradáveis.

4 A OBSESSÃO INFLUÊNCIA Sempre provoca alguma alteração na vítima.

5 A OBSESSÃO NEGATIVA Se não for de cunho negativo, não é obsessão.

6 A OBSESSÃO MAIS OU MENOS PERSISTENTE Pode durar alguns minutos, ou séculos.

7 A OBSESSÃO ESPÍRITO ENCARNADO OU NÃO Tanto um espírito encarnado quanto um desencarnado pode obsediar alguém Via de mão dupla.

8 A OBSESSÃO LIGADO AO MAL OU NÃO Nem sempre o espírito que obsidia alguém tem consciência do que faz, muito menos de que está prejudicando a vítima.

9 A OBSESSÃO EXERCE SOBRE UM INDIVÍDUO ENCARNADO OU NÃO A vítima pode estar em qualquer plano.

10 A OBSESSÃO RESULTADOS SEMPRE DESAGRADÁVEIS Mesmo que a vítima não se dê conta

11 A OBSESSÃO POR QUE VIA DE MÃO DUPLA? Encontro inevitável da CULPA com o DESEJO DE VINGANÇA (ódio, rancor, etc)

12 OBSESSÃO 393. Como entender a obsessão? É prova inevitável, ou acidente que se possa afastar facilmente, anulandolhe os efeitos? (Livro: O Consolador, Emmanuel, item 393)

13 A OBSESSÃO Resposta: - A obsessão é sempre uma prova, nunca um acontecimento eventual. No seu exame, contudo, precisamos considerar os méritos da vítima e a dispensa da misericórdia divina a todos os que sofrem. (...)

14 A OBSESSÃO CLASSIFICAÇÃO

15 A OBSESSÃO OBSESSÃO SIMPLES: Na Obsessão Simples ocorre um grau de constrangimento que se limita a perturbar a vontade, emoção e psiquismo do paciente obsediado. O obsediado pode ter consciência que esta sendo vitima de algo que o perturba, e com um pouco de autoanálise, facilmente identifica que esta sob a influencia de um Espírito inferior.

16 A OBSESSÃO FASCINAÇÃO: Na Fascinação existe um mecanismo de ilusão profunda, instalada na mente do paciente, que lhe afeta as faculdades intelectuais, distorcendo o raciocínio, a capacidade de julgamento e a razão. Um fascinado não admite que está sendo influenciado. O Espírito que influencia está sempre fazendo de tudo para afastar o fascinado de quem lhe possa abrir-lhe os olhos.

17 A OBSESSÃO SUBJUGAÇÃO: A Subjugação é o grau maior e mais grave de obsessão, espécie de constrição que paralisa a vontade daquele que sofre.

18 A OBSESSÃO TIPOS

19 TIPOS Desencarnado para encarnado: a mais comum e conhecida Encarnado para desencarnado: pouco conhecida, porém comum. De dia é obsedado, a noite torna-se obsessor. Encarnado para encarnado: muito comum entre familiares Desencarnado para desencarnado: terrível, núcleos trevosos. Auto Obsessão: A pessoa não raramente é obsessor de si mesma. Alguns estados doentios e certas aberrações que se lançam à culpa de causa oculta, deriva do próprio individuo.

20 CAUSAS Sabemos que a obsessão sempre decorre de uma imperfeição que dá acesso a um mau espírito. As principais causas são: deficiências morais: vícios, crimes, paixões, ciúme doentio, orgulho, egoísmo, apegos, ambição desenfreada, etc. causas relativas ao passado: vingança, ódio, revolta, magoas paixões, heranças, partilha mal distribuída, antipatias, etc.

21 CAUSAS Em todos os casos, a vítima presta o seu concurso ao obsessor. (Carlos Toledo Rizzini, ETM, p. 200) Não existe obsessão gratuita. Seja por fraqueza, ou mesmo por desejá-la, a vítima acaba cedendo.

22 CAUSAS MAU USO DA LIBERDADE Aos poucos: pela invigilância. Rapidamente: pelas paixões.

23 CAUSAS INVIGILÂNCIA: modo de viver descuidado, sem prestar atenção ao que fazemos e ao que pensamos.

24 CAUSAS A obsessão é perigo provável quando: 1. Cabeça e mãos desocupadas 2. Palavra irreverente 3. Boca maledicente 4. Conversa inútil e fútil, prolongada 5. Atitude hipócrita

25 CAUSAS 6. Gesto impaciente 7. Inclinação pessimista 8. Conduta agressiva 9. Apego demasiado a pessoas e coisas 10. Comodismo exagerado 11. Ausência de solidarieadade 12. Tomar os outros por ingratos ou maus

26 CAUSAS 13. Considerar nosso trabalho excessivo 14. Desejo de apreço e reconhecimento 15. Impulso de exigir mais dos outros do que de nós mesmos 16. Fugir para o álcool ou drogas

27 CAUSAS A obsessão estará em desenvolvimento quando: 1. Surgirem idéias fixas torturantes que interrompem o curso dos pensamentos próprios, difícei s de afastar da mente 2. Sentir a vontade dominada por outra vontade, estranha e invisível

28 CAUSAS 3. Experimentar inquietação crescente sem causa aparente 4. Forem excitados desejos fortes além do habitual 5. Emergirem impulsos adormecidos, mais ou menos inconscientes 6. Aparecerem indisposições agressivas contra alguém, sem motivo patente

29 PREVENÇÃO No Livro dos Espíritos na questão 479 É indispensável que o obsediado faça a sua parte, o que se torna necessário para destruir em si mesmo a causa de atração dos maus Espíritos. A prece é o maio instrumento de prevenção. A moralização intima é condição essência para a cura tanto do algoz quanto da vitima. Se obsidiado não fizer a sua parte, haverá apenas uma substituição de espíritos obsessores, porque não destruindo a causa de atração, outros certamente virão importuná-lo de alguma forma.

30 PREVENÇÃO A PRECE

31 PREVENÇÃO RENOVAÇÃO DA MENTE

32 MEIOS DE COMBATÊ-LA A desobsessão: o que é? Resp: Tratamento mais ou menos longo, onde os obsessores passíveis de serem modificados são trazidos pelos Benfeitores às sessões regulares nas Casas Espíritas, com a finalidade de serem atingidos dos pelas energias de amor, respeito, compreensão e caridade dos trabalhadores: os médiuns de psicofonia, os chamados doutrinadores e os do Plano Espiritual. Condição essencial para o êxito: vontade de curar-se.

33 MEIOS DE COMBATÊ-LA Atendimento fraterno: Entrevista, orientação e esclarecimento aos encarnados. Como primeiro procedimento deve-se entrevistar o paciente encarnado, a fim de se detectar o nível da obsessão. Na entrevista será feita a orientação e o esclarecimento do que causou o problema e como se obterá a cura. Quando o paciente não apresentar condições para o esclarecimento, deve-se buscar esclarecer um familiar ou amigo interessado em ajudar.

34 MEIOS DE COMBATÊ-LA Fluido terapia: Prece, passe, irradiação, agua fluidificada. Um fluido mau não pode ser eliminado por outro igualmente mau, preciso se faz expelir um fluido mau com auxilio de um fluido melhor. A renovação de energias doentias por energias saudáveis se dá através da prece, passe, irradiação da agua fluidificada. Atendimento Mediúnico: Doutrinação ou Evangelização espiritual dos desencarnados. Deve-se evangelizar o Espírito obsessor a fim de leva-lo ao perdão e ao arrependimento do mal que está praticando.

35 MEIOS DE COMBATÊ-LA Conscientização da Família: Não somente o obsediado deve ser conscientizado da sua participação na terapêutica de cura, mas também seus familiares precisam ser alertados quanto sua própria participação no processo. A família precisa ser esclarecida, porque o problema quase nunca é um problema isolado. O problema da obsessão não é só dele, o seu grupo familiar tem vínculos profundos que os entrelaçam. O obsediado, comumente sofre restrições no circulo familiar. Quando a família ajuda o trabalho torna-se menos difícil de ser resolvido.

36 MEIOS DE COMBATÊ-LA Resumindo: Quando aprendermos a amar sem reservas, desinteressadamente, incondicionalmente, não haverá ódios e malquerenças, guerras e disputas, desafetos e muito menos obsessores e obsediados.

37 MEIOS DE COMBATÊ-LA É fácil ou difícil? Depende: cada caso é um caso.

38 MEIOS DE COMBATÊ-LA Habilidade Paciência Devotamento Calma Competência Necessidade de superioridade moral

39 MEIOS DE COMBATÊ-LA Em todo processo de desobsessão não podemos desconsiderar o concurso do tempo, que nos exige alta dosagem de paciência e perseverança. (Glaucus in NBO, cap. 12) Conduta e responsabilidade, essas que são essenciais na tarefa de doutrinar, porquanto a instrução que não se faz acompanhar do exemplo não possui a tônica da verdade. (Idem)

40 MEIOS DE COMBATÊ-LA Pacientes há, rebeldes de tal monta, que o melhor medicamento para a saúde deles é a continuação do sofrimento em que se encontram (Idem)

41 DEPOIMENTO DE LEONEL Livro: Ação e Reação Francisco Candido Xavier/André Luiz Capítulo 8 Preparação para o retorno Sim, aprendemos nas escolas de vingadores (*) que todos possuímos, além dos desejos imediatistas comuns, em qualquer fase da vida, um desejo-central ou tema básico dos interesses mais íntimos. Por isso, além dos pensamentos vulgares que nos aprisionam a experiência rotineira, emitimos com mais frequência os pensamentos que nascem do desejo-central que nos caracteriza, pensamentos esses que passam a constituir o reflexo dominante de nossa personalidade. Desse modo, é fácil conhecer a natureza de qualquer pessoa, em qualquer plano, através das ocupações e posições em que prefira viver. Obs. (*) Refere-se a entidade a organizações mantidas por Inteligências criminosas, homiziadas temporariamente nos planos inferiores. (Nota do Autor espiritual.)

42 Assim é que a crueldade é o reflexo do criminoso, a cobiça é o reflexo do usurário, a maledicência é o reflexo do caluniador, o escárnio é o reflexo do ironista e a irritação é o reflexo do desequilibrado, tanto quanto a elevação moral é o reflexo do santo... Conhecido o reflexo da criatura que nos propomos retificar ou punir é, assim, muito fácil superalimentá-la com excitações constantes, robustecendo-lhe os impulsos e os quadros já existentes na imaginação e criando outros que se lhes superponham, nutrindo-lhe, dessa forma, a fixação mental. Com esse objetivo, basta alguma diligência para situar, no convívio da criatura malfazeja que precisamos corrigir, entidades outras que se lhe adaptem ao modo de sentir e de ser, quando não possamos por nós mesmos, à falta de tempo, criar as telas que desejemos, com vistas aos fins visados, por intermédio da determinação hipnótica.

43 Através de semelhantes processos, criamos e mantemos facilmente o delírio psíquico ou a obsessão, que não passa de um estado anormal da mente, subjugada pelo excesso de suas próprias criações a pressionarem o campo sensorial, infinitamente acrescidas de influência direta ou indireta de outras mentes desencarnadas ou não, atraídas por seu próprio reflexo. E, sorrindo, o inteligente perseguidor disse, sarcástico: Cada um é tentado exteriormente pela tentação que alimenta em si próprio.