MÓDULOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

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1 MÓDULOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL R1 Curitiba, julho de 2018.

2 ÍNDICE 1 APRESENTAÇÃO EMPREENDEDOR EXECUTOR EQUIPE TÉCNICA INTRODUÇÃO OBJETIVOS METODOLOGIA MÓDULOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE EM RESERVATÓRIO ARTIFICIAIS CORREDORES ECOLÓGICOS ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Lista de Tabelas Tabela 1. Unidades de Conservação de Proteção Integral Tabela 2. Unidades de Conservação de Uso Sustentável Tabela 3. Espécies ameaçadas de extinção no Brasil Lista de Figuras Figura 1. Exemplos áreas de preservação permanente Figura 2. Esquema APP em rios e reservatórios Figura 3. Conceitos reservatórios artificiais Figura 4. Reservatório UHE Baixo Iguaçu Módulos de Educação Ambiental UHE Baixo Iguaçu I

3 Figura 5. APP da UHE Baixo Iguaçu Figura 6. Corredor da Biodiversidade Santa Maria Figura 7. Mapa Corredor da Biodiversidade Santa Maria Figura 8. Corredor Ecológico UHE Baixo Iguaçu Figura 9. Grau de ameaça segundo classificação da IUCN Figura 10. Mutum-do-nordeste (Pauxi mitu) Extinto na natureza (EW) Figura 11. Onça-pintada (Panthera onca) Criticamente em Perigo (CR) Figura 12.Xyris sororia Criticamente em Perigo (CR) Figura 13. Paca (Agouti paca) - Em Perigo (EN) Figura 14. Imbuia (Ocotea porosa) - Em Perigo (EN) Figura 15. Bugio (Alouatta guariba) - Vulnerável (VU) Figura 16. Cedro-rosa (Cedrela fissilis) - Vulnerável (VU) Módulos de Educação Ambiental UHE Baixo Iguaçu II

4 1 APRESENTAÇÃO O presente relatório tem por finalidade apresentar ao Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu (CEBI) o relatório dos Módulos de Educação Ambiental para UHE Baixo Iguaçu, previsto no Contrato firmado entre o CEBI e a Juris Ambientis Consultores: 1.1 Empreendedor Razão social: Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu (CEBI) CNPJ: / Endereço: Rua Tupinambás, 1187, Centro, Capanema/PR - CEP: Contato Operacional: Bruno Henrique Mattiello bruno.mattiello@baixoiguacu.com.br 1.2 Executor Razão social: Juris Ambientis Consultores SS Ltda. CNPJ: / Endereço: Rua Estados Unidos, 2160, Curitiba Pr. Telefone: (41) Responsável Técnico: Eng. Florestal Manoel José Domingues 1.3 Equipe Técnica Integrante Função Conselho de Classe Eng. Ftal. Manoel José Domingues Coordenador Geral CREA PR 10378/D Eng. Ftal Daniel Zambiazzi Miller Execução e Relatório CREA PR /D Módulos de Educação Ambiental UHE Baixo Iguaçu 3

5 2 INTRODUÇÃO No documento Nosso futuro comum o desenvolvimento sustentável é conceituado como: O desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades (BRUNDTLAND et al., 1987). Conforme HAMMES (2002) o desenvolvimento sustentável prevê a Educação Ambiental como instrumento de melhoria da qualidade de vida, a partir da formação de cidadãos conscientes de sua participação local no contexto de conservação ambiental global. No contexto da educação ambiental a escola tem fundamental importância em despertar a consciência ecológica dos alunos e a prática da cidadania em programas e em projetos de educação ambiental, num exercício interdisciplinar (HAMMES; RACHWAL, 2012). Para tal são apresentados nesse documento informações técnicas sobre assuntos relevantes à conservação da flora, para que o professor ou educador ambiental possa montar suas aulas. 3 OBJETIVOS O principal objetivo deste trabalho é a elaboração de material didático teórico referente à educação ambiental, para tal, foram abordados temas referente ao objeto do contrato, quais sejam: Áreas de Preservação Permanente em reservatórios artificiais Corredores ecológicos Espécies ameaçadas de extinção Módulos de Educação Ambiental UHE Baixo Iguaçu 4

6 4 METODOLOGIA Os módulos de educação ambiental foram elaborados de forma a subsidiar o professor ou educador ambiental na montagem de aulas referente aos temas em questão. Para tal, a apresentação dos assuntos segue a seguinte sequência: Apresentação do tema: São abordados os conceitos básicos sobre os temas em questão, buscando as definições tanto em publicações de especialistas, quanto na legislação vigente. Aprofundamento: Após a apresentação inicial do tema são aprofundados alguns itens específicos em relação ao tema. Contextualização: Nessa etapa são apresentados, no contexto local e regional, os aprofundamentos abordados no item anterior. Em todas as etapas citadas anteriormente o professor deverá buscar instigar no aluno o interesse perante o tema. Para isso podem ser utilizadas experiências pessoais, debates, opinião antes e depois da apresentação do módulo, elaboração de murais, apresentação de vídeos, ente outros que o professor ou educador ambiental julgar pertinente. Módulos de Educação Ambiental UHE Baixo Iguaçu 5

7 5 MÓDULOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL A seguir são expostos os módulos de educação ambiental seguindo a estrutura descrita na metodologia. 5.1 Áreas de Preservação Permanente em reservatório artificiais Com a finalidade de suprir suas necessidades o homem vem explorando de forma indiscriminada os recursos do meio ambiente. Antigamente tinha-se a concepção de que esses recursos eram ilimitados (não acabariam). Porém, a exploração e degradação do meio ambiente demonstraram que a forma de exploração poderia provocar o esgotamento dos recursos naturais. A partir da década de 1960, com os movimentos ambientalistas e o avanço do conhecimento científico sobre os impactos gerados pelas atividades humanas sobre o meio ambiente, muito foi discutido sobre os problemas ambientais e suas consequências no planeta. Dessa forma surgiram as conferências sobre o meio ambiente, as principais são: Conferência de Estocolmo Eco-92 Rio + 10 Rio + 20 Para mais detalhes consultar: Com a exposição das questões ambientais no mundo e as consequentes degradações ambientais no país, pode-se considerar a importância da legislação ambiental no Brasil, como um instrumento necessário para a preservação do meio ambiente. O Código Florestal Brasileiro foi o nome dado a duas normas federais brasileiras que estabeleciam limites de uso da propriedade, devendo-se respeitar a vegetação existente na terra, considerada bem de interesse comum a todos os habitantes do Brasil. Atualmente, a proteção da vegetação nativa é regulada pela Lei de Proteção da Vegetação Nativa, chamada informalmente de "novo Código Florestal", de No novo Código Florestal são previstas algumas áreas de usos restritos, dentre elas as APPs. Módulos de Educação Ambiental UHE Baixo Iguaçu 6

8 O Código Florestal define Área de Preservação permanente como: área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. Considera-se Área de Preservação Permanente: I - as faixas marginais de qualquer curso d água natural (Figura 2); II - as áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais (Figura 2); III - as áreas no entorno dos reservatórios d água artificiais (Figura 2); IV - as áreas no entorno das nascentes e dos olhos d água perenes; V - as encostas ou partes destas com declividade superior a 45 (Figura 1); VI - as restingas (Figura 1); VII - os manguezais; VIII - as bordas dos tabuleiros ou chapadas; IX - no topo de morros (Figura 1); X - as áreas em altitude superior a (mil e oitocentos) metros; XI - em veredas; Módulos de Educação Ambiental UHE Baixo Iguaçu 7

9 Figura 1. Exemplos áreas de preservação permanente. Módulos de Educação Ambiental UHE Baixo Iguaçu 8

10 Figura 2. Esquema APP em rios e reservatórios. Para a região de influência da UHE Baixo Iguaçu as APPs mais comuns são: I - as faixas marginais de qualquer curso d água natural; II - as áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais; III - as áreas no entorno dos reservatórios d água artificiais; IV - as áreas no entorno das nascentes e dos olhos d água perenes; Sobre as APPs no entorno dos reservatórios d água artificiais são apresentados alguns conceitos (Figura 3): Reservatório Artificial: acumulação não natural de água destinada a quaisquer de seus múltiplos usos Barramento/Represamento: barreira artificial, feita em cursos de água para a retenção de grandes quantidades de água Licença Ambiental: são documentos emitidos pelo órgão ambiental na etapa de Licenciamento Ambiental Módulos de Educação Ambiental UHE Baixo Iguaçu 9

11 Licenciamento Ambiental: tem objetivo de exercer controle prévio e de realizar o acompanhamento de atividades que utilizem recursos naturais, que sejam poluidoras ou que possam causar degradação do meio ambiente Figura 3. Conceitos reservatórios artificiais Nesse caso, como a UHE Baixo Iguaçu forma um reservatório de água artificial, deverá ser formada APP de 100 metros no entorno do reservatório (Figura 4). Módulos de Educação Ambiental UHE Baixo Iguaçu 10

12 UHE Baixo Iguaçu Rio Monteiro Rio Iguaçu Rio Capanema Rio Andrada Rio Cotegipe Figura 4. Reservatório UHE Baixo Iguaçu Módulos de Educação Ambiental UHE Baixo Iguaçu 11

13 Para formação da APP e do reservatório a UHE Baixo Iguaçu adquire as terras que serão alagadas pelo reservatório e as terras que farão parte da APP. Na maioria das vezes as terras adquiridas são áreas de agricultura ou pastagem (Figura 5), dessa forma a UHE Baixo Iguaçu tem que recuperar a APP, plantando árvores, semeando sementes ou transpondo resíduos da vegetação. Área para recuperar Área do Reservatório Figura 5. APP da UHE Baixo Iguaçu Pode-se citar várias influências que as APPs exercem sobre o indivíduo e a sociedade, como: Preservar os recursos hídricos; Preservar a paisagem; Preservar a estabilidade geológica; Preservar a biodiversidade; Facilitar o fluxo gênico de fauna e flora; Proteger o solo; Assegurar o bem-estar das populações humanas. As consequências de irregularidades nas APPs podem ser observadas pelos exemplos a seguir: Ocupação irregular da APP: Desmatamento da APP: Módulos de Educação Ambiental UHE Baixo Iguaçu 12

14 Expostas as influências positivas que as APPs têm sobre o indivíduo e a sociedade, os alunos deverão ser questionados sobre como eles exercem influência sobre as APP, exemplos disso são: corte de árvores, caça, desmatamento, conversão de florestal em agricultura e pastagem. Após perceber as causas e consequências das APPs, os alunos já poderão elaborar propostas para melhoria e manutenção das APP. Para tal, seguem alguns exemplos: Recuperação das APPs (plantio de árvores, semeadura de sementes); Evitar o corte de árvores nas APPs; Conscientização da família, vizinhos e amigos. 5.2 Corredores ecológicos Os ciclos econômicos sucessivos (pau-brasil, cana-de-açúcar e café), o crescimento da população e a urbanização comprometeram a integridade ecológica da Mata Atlântica, sendo, provavelmente, o ecossistema mais degradado do planeta (GALINDO-LEAL; CÂMARA, 2005). Uma consequência da exploração da Mata Atlântica é a fragmentação da paisagem, que consiste na conversão de área florestal em plantios e criação de gado, deixando manchas de florestas isoladas, a qual possui consequências negativas para a maior parte da fauna e flora nativa. Como consequências da fragmentação pode-se citar: Perda de habitat Extinção de espécies Aumento da área do efeito de borda Uma das soluções para a fragmentação é a implantação de corredores ecológicos. Segundo O eco (2018b) os corredores ecológicos são: Corredor ecológico ou corredor de biodiversidade são áreas que unem os fragmentos florestais ou unidades de conservação, separados por interferência humana, como por exemplo, estradas, agricultura, pastagem, atividade madeireira. Módulos de Educação Ambiental UHE Baixo Iguaçu 13

15 O objetivo do corredor ecológico é permitir o livre deslocamento de animais, a dispersão de sementes e o aumento da cobertura vegetal. Ele reduz os efeitos da fragmentação dos ecossistemas ao promover a ligação entre diferentes áreas e permitir o fluxo gênico entre as espécies da fauna e flora. Esse trânsito permite a recolonização de áreas degradadas, em um movimento que de uma só vez concilia a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento ambiental na região. Os corredores são criados com base em estudos sobre o deslocamento de espécies, sua área de vida e a distribuição de suas populações. A partir das informações obtidas são estabelecidas as regras de utilização destas áreas, a fim de amenizar e ordenar os impactos ambientais das atividades humanas. Estas regras farão parte do plano de manejo da Unidade de Conservação à qual o corredor estiver associado. Um exemplo de corredor ecológico próximo à área de influência da UHE Baixo Iguaçu é o Corredor da Biodiversidade Santa Maria (Figura 6). Esse corredor liga o Parque Nacional do Iguaçu à RPPN Fazenda Santa Maria e à APP do reservatório da UHE Itaipu (Figura 7). Figura 6. Corredor da Biodiversidade Santa Maria Módulos de Educação Ambiental UHE Baixo Iguaçu 14

16 Corredor da Biodiversidade Santa Maria Figura 7. Mapa Corredor da Biodiversidade Santa Maria O corredor da biodiversidade Santa Maria faz a ligação de duas unidades de conservação com uma área de preservação permanente. Unidades de conservação são espaços territoriais, incluindo seus recursos ambientais, com características naturais relevantes, que têm a função de assegurar a representatividade de amostras significativas e ecologicamente viáveis das diferentes populações, habitats e ecossistemas do território nacional e das águas jurisdicionais, preservando o patrimônio biológico existente. As Unidades de conservação são divididas em dois grupos: Proteção Integral: não podem ser habitadas pelo homem, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais - em atividades como pesquisa científica e turismo ecológico, por exemplo (Tabela 1); e Uso Sustentável: admitem a presença de moradores. Elas têm como objetivo compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável dos recursos naturais (Tabela 2) (WWF, 2018). Tabela 1. Unidades de Conservação de Proteção Integral UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DE PROTEÇÃO INTEGRAL Categoria Objetivo Uso Estações Ecológicas Preservar e pesquisar. Reservas Biológicas (REBIO) Parque Nacional (PARNA) Preservar a biota (seres vivos) e demais atributos naturais, sem interferência humana direta ou modificações ambientais. Preservar ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica. Pesquisas científicas, visitação pública com objetivos educacionais. Pesquisas científicas, visitação pública com objetivos educacionais. Pesquisas científicas, desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, recreação em Módulos de Educação Ambiental UHE Baixo Iguaçu 15

17 Monumentos Naturais Refúgios de Vida Silvestre FONTE: WWF (2018) UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DE PROTEÇÃO INTEGRAL contato com a natureza e turismo ecológico. Preservar sítios naturais raros, singulares ou de grande beleza cênica. Proteger ambientes naturais e assegurar a existência ou reprodução da flora ou fauna. Visitação pública. Pesquisa científica e visitação pública. Tabela 2. Unidades de Conservação de Uso Sustentável UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DE USO SUSTENTÁVEL Categoria Característica Objetivo Uso Área extensa, pública Proteger a biodiversidade, ou privada, com disciplinar o processo Área de atributos importantes de ocupação e Proteção para a qualidade de assegurar a Ambiental (APA) vida das populações sustentabilidade do humanas locais. uso dos recursos naturais. uma APA. Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) Floresta Nacional (FLONA) Reserva Extrativista (RESEX) Área de pequena extensão, pública ou privada, com pouca ou nenhuma ocupação humana, com características naturais extraordinárias. Área de posse e domínio público com cobertura vegetal de espécies predominantemente nativas. Área de domínio público com uso concedido às populações extrativistas tradicionais. Manter os ecossistemas naturais e regular o uso admissível dessas áreas. Uso múltiplo sustentável dos recursos florestais para a pesquisa científica, com ênfase em métodos para exploração sustentável de florestas nativas. Proteger os meios de vida e a cultura das populações extrativistas tradicionais, e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais. São estabelecidas normas e restrições para a utilização de uma propriedade privada localizada em Respeitados os limites constitucionais, podem ser estabelecidas normas e restrições para utilização de uma propriedade privada localizada em uma ARIE. Visitação, pesquisa científica e manutenção de populações tradicionais. Extrativismo vegetal, agricultura de subsistência e criação de animais de pequeno porte. Visitação pode ser permitida. Módulos de Educação Ambiental UHE Baixo Iguaçu 16

18 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DE USO SUSTENTÁVEL Categoria Característica Objetivo Uso Área natural de posse e domínio público, com Preservar populações populações animais animais de espécies Reserva de adequadas para nativas, terrestres ou Fauna (REFAU) estudos sobre o aquáticas, residentes manejo econômico ou migratórias. sustentável. Reserva de Desenvolviment o Sustentável (RDS) Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Fonte: WWF (2018). Área natural, de domínio público, que abriga populações tradicionais, cuja existência baseia-se em sistemas sustentáveis de exploração dos recursos naturais. Área privada, gravada com perpetuidade. Preservar a natureza e assegurar as condições necessárias para a reprodução e melhoria dos modos e da qualidade de vida das populações tradicionais. Conservar a diversidade biológica. Pesquisa científica. Exploração sustentável de componentes do ecossistema. Visitação e pesquisas científicas podem ser permitidas. Pesquisa científica, atividades de educação ambiental e turismo. Com o Corredor da Biodiversidade Santa Maria as populações da fauna e flora podem transitar entre as unidades de conservação e a APP do reservatório Itaipu. Estratégia semelhante será realizada pela UHE Baixo Iguaçu. Será feita a conexão entre o PARNA do Iguaçu e a APP do reservatório da UHE Baixo Iguaçu. Para isso será revegetada uma área conforme Figura 8, fazendo essa ligação. Módulos de Educação Ambiental UHE Baixo Iguaçu 17

19 Corredor Ecológico PARNA do Iguaçu Barramento Baixo Iguaçu APP do Reservatório UHE Baixo Iguaçu Figura 8. Corredor Ecológico UHE Baixo Iguaçu 5.3 Espécies ameaçadas de extinção O processo de extinção está relacionado ao desaparecimento de espécies ou grupos de espécies em um determinado ambiente ou ecossistema. Semelhante ao surgimento de novas espécies, a extinção é um evento natural: espécies surgem por meio de eventos de especiação (longo isolamento geográfico, seguido de diferenciação genética) e desaparecem devido a eventos de extinção (catástrofes naturais, surgimento de competidores mais eficientes). Normalmente, porém, o surgimento e a extinção de espécies são eventos extremamente lentos, demandando milhares ou mesmo milhões de anos para ocorrer. Um exemplo disso foi a extinção dos dinossauros, ocorrida naturalmente há milhões de anos, muito antes do surgimento da espécie humana, ao que tudo indica devido às alterações climáticas decorrentes da queda de um grande meteorito. Ao longo do tempo, porém, o homem vem acelerando muito a taxa de extinção de espécies, a ponto de ter-se tornado, atualmente, o principal agente do processo de extinção. Em parte, essa situação deve-se ao mau uso dos recursos naturais, o que tem provocado um novo ciclo de extinção de espécies, agora sem precedentes na história geológica da terra. Atualmente, as principais causas de extinção são a degradação e a fragmentação de ambientes naturais, resultado da abertura de grandes áreas para implantação de pastagens Módulos de Educação Ambiental UHE Baixo Iguaçu 18

20 ou agricultura convencional, extrativismo desordenado, expansão urbana, ampliação da malha viária, poluição, incêndios florestais, formação de lagos para hidrelétricas e mineração de superfície. Estes fatores reduzem o total de habitats disponíveis às espécies e aumentam o grau de isolamento entre suas populações, diminuindo o fluxo gênico entre estas, o que pode acarretar perdas de variabilidade genética e, eventualmente, a extinção de espécies. Outra causa importante que leva espécies à extinção é a introdução de espécies exóticas, ou seja, aquelas que são levadas para além dos limites de sua área de ocorrência original. Estas espécies, por suas vantagens competitivas e favorecidas pela ausência de predadores e pela degradação dos ambientes naturais, dominam os nichos ocupados pelas espécies nativas. Com o aumento do comércio internacional, muitas vezes indivíduos são translocados para áreas onde não encontram predadores naturais, ou ainda são mais eficientes que as espécies nativas no uso dos recursos. Dessa forma, multiplicam-se rapidamente, ocasionando o empobrecimento dos ambientes, a simplificação dos ecossistemas e a extinção de espécies nativas. Espécies ameaçadas são aquelas cujas populações e habitats estão desaparecendo rapidamente, de forma a colocá-las em risco de tornarem-se extintas. A conservação dos ecossistemas naturais, sua flora, fauna e os microrganismos, garante a sustentabilidade dos recursos naturais e permite a manutenção de vários serviços essenciais à manutenção da biodiversidade, como, por exemplo: a polinização; reciclagem de nutrientes; fixação de nitrogênio no solo; dispersão de propágulos e sementes; purificação da água e o controle biológico de populações de plantas, animais, insetos e microrganismos, entre outros. Esses serviços garantem o bem-estar das populações humanas e raramente são valorados economicamente (MMA, 2018). Em 1964, a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) criou o que veio a se tornar o maior catálogo sobre o estado de conservação de espécie de plantas, animais, fungos e protozoários de todo o planeta: a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas (em inglês, IUCN Red List ou Red Data List). Segundo a própria organização, esta compilação tem como objetivos: fornecer informações com base científica sobre o estado das espécies e subespécies em um nível global; chamar a atenção do público para a magnitude e a importância da biodiversidade ameaçada; influenciar legislações e políticas nacionais e internacionais; e fornecer informações para orientar as ações para conservar a diversidade biológica. Módulos de Educação Ambiental UHE Baixo Iguaçu 19

21 Neste catálogo as espécies são classificadas em 9 grupos (Figura 9) definidos através de critérios que incluem a taxa de declínio da população - entendida como o número de indivíduos por espécie -, o tamanho e distribuição da população, a área de distribuição geográfica e grau de fragmentação. A seguir são descritos cada grupo de ameaça, conforme O Eco (2018a). Figura 9. Grau de ameaça segundo classificação da IUCN LC (Least Concern) Pouco Preocupante Esta é a categoria de risco mais baixo. Se a espécie não se enquadra nas 8 categorias que denotam algum grau de risco de extinção (veja as categorias abaixo), ela é classificada como "Segura ou Pouco Preocupante". Espécies abundantes e amplamente distribuídas são incluídas nesta categoria. NT (Near Threatened) Quase Ameaçada A espécie é incluída nesta categoria quando, avaliada pelos critérios de classificação, está perto de ser classificada ou provavelmente será incluída numa das categorias de ameaça ('Criticamente em Perigo', 'Em Perigo' ou 'Vulnerável') num futuro próximo. Quando se usa o termo "Ameaçado" na Lista Vermelha da IUCN, isso significa que a espécie se enquadra em uma dessas três categorias: Criticamente em Perigo, ou Em Perigo, ou Vulnerável. Módulos de Educação Ambiental UHE Baixo Iguaçu 20

22 VU (Vulnerable) - Vulnerável Uma espécie está vulnerável quando as melhores evidências disponíveis indicam que enfrenta um risco elevado de extinção na natureza em um futuro bem próximo, a menos que as circunstâncias que ameaçam a sua sobrevivência e reprodução melhorem. A vulnerabilidade é causada principalmente por perda ou destruição de habitat. Espécies vulneráveis são monitoradas e, frequentemente, encontradas em cativeiro, onde podem ser abundantes. Atualmente há animais e plantas classificadas como vulneráveis. EM (Endangered) Em Perigo Quando a melhor evidência disponível indica que uma espécie provavelmente será extinta num futuro próximo. Este é o segundo estado de conservação mais grave para as espécies na natureza animais e plantas estão ameaçadas de extinção em todo o mundo. CR (Critically Endangered) Criticamente em Perigo É a categoria de maior risco atribuído pela Lista Vermelha da IUCN para espécies selvagens. São aquelas que enfrentam risco extremamente elevado de extinção na natureza. Há animais e 1,957 plantas com essa avaliação. Como a Lista Vermelha não considera uma espécie extinta até que extensas pesquisas tenham sido realizadas e comprovadas, é possível que espécies extintas ainda estejam listadas como "Criticamente em Perigo". EW (Extinct in the Wild) Extinta na Natureza Uma espécie é presumida como tal quando estudos exaustivos em seus habitats conhecido e/ou esperados, em momentos apropriados, ao longo de sua distribuição histórica, não conseguem encontrar um único indivíduo. São espécies conhecidas por sobreviver apenas em cativeiro ou como uma população naturalizada fora de sua área natural. No entanto, o objetivo final da preservação da biodiversidade é manter a função ecológica. Quando uma espécie só existe em cativeiro, é considerada ecologicamente extinta -- a redução de uma espécie a um número baixo de indivíduos que, embora ainda esteja presente na natureza, já não cumpre o seu papel ou interage com outras espécies. Uma solução pode Módulos de Educação Ambiental UHE Baixo Iguaçu 21

23 ser a reintrodução à natureza, que é a libertação deliberada de espécies na natureza, do cativeiro ou realocados de outras áreas onde a espécie sobrevive. EX (Extinct) - Extinta Quando não há qualquer dúvida razoável que o último indivíduo morreu, a espécie é considerada extinta. O momento de extinção é geralmente considerado como sendo a morte do último indivíduo da espécie, embora a capacidade de sobrevivência da espécie -- devido ao baixo número de indivíduos -- possa ter sido perdida antes deste ponto. DD (Data Deficient) Dados Insuficientes Não existem informações adequadas para fazer uma avaliação, direta ou indireta, do risco de extinção de uma espécie, com base na sua distribuição e/ou status da população. Uma espécie aqui classificada pode ser bem estudada e sua biologia bem conhecida, mas faltam dados sobre seu número e distribuição. A categoria "Dados Insuficientes" não é, portanto, uma forma de descrever o grau de risco da espécie. Trata-se do reconhecimento de que são necessárias mais informações e que uma investigação futura irá mostrar que a classificação ameaçada é apropriada ou não. NE (Not Evaluated) Não Avaliada Uma espécie não é avaliada quando ainda não foi submetida aos critérios de avaliação de risco. Em 2014 o Ministério do Meio Ambiente divulgou a lista de espécies ameaçadas, no total espécies de animais e plantas são classificadas como ameaçadas (Tabela 3). Tabela 3. Espécies ameaçadas de extinção no Brasil Categoria de Ameaça Plantas Animais Total Extinto na natureza (EW) Criticamente em perigo (CR) Em perigo (EN) Vulnerável (VU) Total Módulos de Educação Ambiental UHE Baixo Iguaçu 22

24 O quantitativo exposto na Tabela 3 refere-se às portarias publicadas pelo MMA conforme abaixo: Portaria nº 443/2014 Flora Ameaçada; Portaria nº 444/2014 Fauna Ameaçada; Portaria nº 445/2014 Peixes e Invertebrados Aquáticos Ameaçados. Além das portarias publicadas pelo MMA seguem abaixo outras listas em nível nacional e estadual. Livro vermelho da fauna brasileira ameaçada de extinção (MACHADO et al., 2008); Livro Vermelho da Fauna Ameaçada no Estado do Paraná (MIKICH; BÉRNILS, 2004); Livro vermelho da flora do Brasil (MARTINELLI; MORAES, 2013); Abaixo são listados alguns exemplos de espécies ameaçadas conforme a categoria de ameaça. Extinto na natureza (EW): Somente o Mutum-do-nordeste (Pauxi mitu) (Figura 10) enquadra-se nesta categoria. Ave que se distribuía entre os estados do Rio Grande do Norte e Alagoas, porém, com o desmatamento das florestas nordestinas o Mutum-do-nordeste foi quase dizimado. Posteriormente a caça feita por mateiros e caçadores profissionais e amadores, terminou por eliminar os indivíduos remanescentes. Hoje a espécies é classificada como extinta na natureza (EW), restando apenas indivíduos criados em cativeiro (MACHADO et al., 2008). A única chance de evitar sua definitiva extinção é reproduzi-lo em cativeiro e reintroduzi-lo na natureza, em áreas protegidas. Infelizmente em sua área de ocorrência (Mata Atlântica de Alagoas e Pernambuco) existem poucos remanescentes de mata e estes poucos trechos sofrem ainda grande pressão de caça pelos moradores da região. Outra grande ameaça a essa espécie é a consanguinidade, pois os exemplares restantes são parentes próximos. Em 22 de setembro de 2017, um casal da espécie foi reintroduzido em seu estado natal, onde fará o processo de adaptação em um viveiro de 390m² (CONEXÃO PLANETA, 2018). Módulos de Educação Ambiental UHE Baixo Iguaçu 23

25 Figura 10. Mutum-do-nordeste (Pauxi mitu) Extinto na natureza (EW) Criticamente em perigo (CR): Destaca-se nesta categoria a Onça-pintada (Panthera onca) (Figura 11), classificada como Criticamente em Perigo segundo o Livro Vermelho da Fauna Ameaçada no Estado do Paraná. Esta espécie encontra-se grandemente ameaçada principalmente pela diminuição da extensão e da qualidade de hábitats, com consequente declínio populacional. No passado, a onça sofreu uma pressão de caça intensa pelo valor de sua pele, mas a perseguição e a caça continuam ocorrendo, pois, ela também é responsabilizada por ataques a criações domésticas. Para a conservação desta espécie são necessárias medidas de proteção de hábitats, monitoramento em ambientes naturais, fiscalização e pesquisa (MIKICH; BÉRNILS, 2004). Módulos de Educação Ambiental UHE Baixo Iguaçu 24

26 Foto: Zig Koch Figura 11. Onça-pintada (Panthera onca) Criticamente em Perigo (CR) Dente as espécies da flora classificada como Criticamente em Perigo pode ser citada a Xyris sororia (sempre-vivas) (Figura 12), espécie que se desenvolve em ambientes campestres nos Estados de Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. Nesses locais, as principais causas da perda de hábitat são o plantio de pinheiros exóticos, as queimadas e a pecuária intensiva. Por essa razão, essas áreas sofreram uma redução da vegetação original maior que 80% nos últimos 10 anos, como os municípios de Arapoti e Palmeira (PR) e Campo Alegre (SC); o que leva a suspeitar de uma redução de igual valor no tamanho da população da espécie (MARTINELLI; MORAES, 2013). Figura 12.Xyris sororia Criticamente em Perigo (CR) Módulos de Educação Ambiental UHE Baixo Iguaçu 25

27 Em perigo (EN): Nessa categoria, dentre as espécies animais, encontra-se a paca (Agouti paca) (Figura 13). O declínio das populações desta espécie é decorrente, principalmente, da pressão exercida pela caça, que continua ocorrendo em todas as áreas onde ainda está presente. Além disso a paca é ameaçada pela destruição das matas marginais a cursos d água, fator que se soma ao seu baixo potencial reprodutivo. As populações remanescentes persistem principalmente porque as pacas possuem hábitos discretos, ou seja, são noturnas, silenciosas e solitárias, podendo se tornar relativamente comuns em áreas protegidas onde não são caçadas. Não existem medidas conhecidas voltadas à conservação da paca, recomendando-se a proteção de seus hábitats, o controle e a fiscalização da caça, ações de orientação e de educação ambiental, além de estudos de estimativa populacional desta espécie (MIKICH; BÉRNILS, 2004). Foto: Zig Koch Figura 13. Paca (Agouti paca) - Em Perigo (EN) Das espécies da flora destaca-se nessa categoria a imbuia (Ocotea porosa) (Figura 14). A espécie ocorre nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Habita Floresta Ombrófila Mista (Mata de araucárias). Ocorre associada ao Pinheiro-do-Paraná (Araucaria angustifólia) em aglomerados conhecidos por imbuiais. Sua madeira é mundialmente apreciada pela alta qualidade e beleza, usada na fabricação de móveis e também na construção civil. Foi maciçamente explorada e seu hábitat muito reduzido e deteriorado. Estudos têm sido realizados para viabilizar a reprodução e assegurar a regeneração da espécie, que é difícil e lenta. Embora medidas venham sendo tomadas para conter a exploração da imbuia, pelo seu alto valor econômico, a ameaça persiste (MARTINELLI; MORAES, 2013). Módulos de Educação Ambiental UHE Baixo Iguaçu 26

28 Figura 14. Imbuia (Ocotea porosa) - Em Perigo (EN) Vulnerável (VU): Em exemplo de espécie da fauna vulnerável é o bugio (Alouatta guariba). A principal ameaça a esta espécie é a destruição de hábitats, mas a caça e o comércio ilegal contribuíram para a redução de suas populações. Para esta espécie estão sendo desenvolvidos estudos sobre a área de vida, densidade populacional e utilização do ambiente em um remanescente de Floresta Ombrófila Mista na localidade denominada Bugre, no município de Balsa Nova. São necessárias medidas de proteção e recuperação de hábitats, fiscalização e pesquisa, incluindo mapeamento de ocorrência e estimativas populacionais (MIKICH; BÉRNILS, 2004). Módulos de Educação Ambiental UHE Baixo Iguaçu 27

29 Foto: Zig Koch Figura 15. Bugio (Alouatta guariba) - Vulnerável (VU) Dentre a flora um exemplo de espécie vulnerável é o cedro-rosa (Cedrelafissilis), amplamente distribuída em todo o Brasil, sendo particularmente frequente nas regiões Sul e Sudeste. A espécie historicamente vem sofrendo com a exploração madeireira ao longo de toda a sua ocorrência, o que levou muitas das subpopulações à extinção. Além disso, grande parte dos seus hábitats foi completamente degradada, tendo sido convertida em áreas urbanas, pastagens, plantações, entre outros. Suspeita- se, devido a esses fatores, que o cedro-rosa tenha sofrido um declínio populacional de pelo menos 30% ao longo das últimas três gerações (MARTINELLI; MORAES, 2013). Figura 16. Cedro-rosa (Cedrela fissilis) - Vulnerável (VU) Módulos de Educação Ambiental UHE Baixo Iguaçu 28

30 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRUNDTLAND, G.; et al. Our common future: Report of the 1987 World Commission on Environment and Development. United Nations, Oslo, v. 1, p. 59, CONEXÃO PLANETA. Depois de 30 anos extinto na natureza, mutum-de-alagoas é reintroduzido em seu habitat nativo. Disponível em: < Acesso em: 12/07/2018. GALINDO-LEAL, C.; CÂMARA, I. G. (eds.). Mata Atlântica: biodiversidade, ameaças e perspectivas. São Paulo: Fundação SOS Mata Atlântica; Belo Horizonte: Conservação Internacional. 472 p HAMMES, V. S. (Ed.) Construção da proposta pedagógica: Educação Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável, v. 1. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica. 179 p HAMMES, V. S.; RACHWAL, M. F. G. (Eds.) Meio ambiente e a escola: Educação Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável, v. 7. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica. 490 p MACHADO, A. B. M.; DRUMMOND, G. M.; PAGLIA, A. P. (Eds.). Livro vermelho da fauna brasileira ameaçada de extinção. Brasília, DF: MMA; Belo Horizonte, MG: Fundação Biodiversitas p MARTINELLI, G.; MORAES, M. A. (Orgs.) Livro vermelho da flora do Brasil. 1 ed. Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro p MIKICH, S.B.; R.S. BÉRNILS. Livro Vermelho da Fauna Ameaçada no Estado do Paraná. Curitiba: Instituto Ambiental do Paraná. CD-ROM MMA Ministério do Meio Ambiente. Espécies Ameaçadas de Extinção. Disponível em: < Acesso em: 11/07/2018. O ECO. Entenda a classificação da Lista Vermelha da IUCN. Disponível em: < Acesso em: 12/07/2018a. Módulos de Educação Ambiental UHE Baixo Iguaçu 29

31 O ECO. O que são Corredores Ecológicos. Disponível em: < >. Acesso em: 12/07/2018b. WWF - World Wide Fund for Nature. Unidades de Conservação. Disponível em: < Acesso em: 11/07/2018. Módulos de Educação Ambiental UHE Baixo Iguaçu 30

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