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Therezinha Mascarenhas
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Instituto do Quai Conti) IPANEMA (Instituto europeu de análise fototónica não invasiva de

2 Organização do encontro mundial de Paris Sob a égide do GID (Grupo interacadémico para o desenvolvimento), os organizadores foram: Academia das Ciências (uma das cinco abrigadas no Instituto do Quai Conti) IPANEMA (Instituto europeu de análise fototónica não invasiva de materiais antigos, filiado no CNRS) Além de outras academias francesas, associaram-se treze europeias e africanas.

4 As quatro tarefas da Declaração Os países e suas instituições comprometem-se a: 1. inscrever o estudo dos patrimónios nas suas missões, combinando ciências experimentais, letras, ciências do ambiente e da informação; 2. simplificar o recrutamento interdisciplinar; 3. incentivar as autoridades competentes a: investir nos melhores laboratórios, utilizar as instalações, bases de dados e trabalhos de campo como cadinhos da interdisciplinaridade, facilitar o acesso a infraestruturas por parte de investigadores de países onde elas não existam; 4. agir no espaço público para: combater a utilização dos patrimónios como instrumento de divisão política e social, animar inventário, restauro e valorização no respeito do equilíbrio entre conservação durável e desenvolvimento económico e social.

Explicação de emendas à Declaração ACL sugeriu duas emendas, no sentido de: 1. interpelar instituições além de países 2. explicitar organizações internacionais de base linguística (CoN, OIF, etc).

5 Explicação de emendas à Declaração ACL sugeriu duas emendas, no sentido de: 1. interpelar instituições além de países 2. explicitar organizações internacionais de base linguística (CoN, OIF, etc). A solução de compromisso foi aceitar a 1ª emenda esse o espírito de Business for Development proposto pelo Instituto de Investigação Científica Tropical desde A 2ª emenda inspirou-se no IICT, unidade especializada da ULisboa desde 2015: a partir de Março de 2004, com CPLP; a partir de Fevereiro de 2008, com: Centro Globalização & Governação na NOVASBE, Instituto de Altos Estudos da ACL.

Infraestruturas de Investigação em Patrimónios Em 2014, MUHNAC, Universidades (Porto, Coimbra) e IICT promoveram uma infraestrutura de investigação portuguesa para coleções científicas (PRISC).

6 Infraestruturas de Investigação em Patrimónios Em 2014, MUHNAC, Universidades (Porto, Coimbra) e IICT promoveram uma infraestrutura de investigação portuguesa para coleções científicas (PRISC). Hoje o MUHNAC integra o Jardim Botânico Tropical e o Arquivo Histórico Ultramarino passou para a Torre do Tombo (DGLAB), mantendo-se a diretora do IICT. A Liga de Amigos do JBT e o CORES Ph.D. da FCT NOVA continuam a promover o Legado Interdisciplinar do IICT. Entre as ações prioritárias está a Infraestrutura de Investigação Europeia para a Ciência do Património (E-RIHS), integrada em 2016 no roteiro do European Strategy Forum on Research Infrastructures ESFRI, onde Portugal é representado pela FCT).

das Américas, realizado em Montreal em 2017,

humanismo universal, aprovando uma declaração

internacionais de base linguística: Commonwealth

Internationale de la Francophonie, Paris, 1970

Iberoamericana, Madrid, 2005 Nota: Em 2019,

7 Por um humanismo universal O painel de encerramento do 23º Fórum Económico Internacional das Américas, realizado em Montreal em 2017, moderado pela sherpa da OCDE, apelou para um humanismo universal, aprovando uma declaração pelas dirigentes das quatro organizações internacionais de base linguística: Commonwealth of Nations, Londres, 1931 Organisation Internationale de la Francophonie, Paris, 1970 CPLP, Lisboa, 1996 Secretaría General Iberoamericana, Madrid, 2005 Nota: Em 2019, Francisco Ribeiro Telles (PT) substituiu Maria do Carmo Silveira (STP), subscritora da declaração por parte da CPLP.

8 Memória de dois amigos do IICT Mariano Gago ( ) e Jean Pierre Contzen ( ) Em 5/2/12, juntos no AHU. Em 19/2/15, no Salão Nobre da ACL, sessão de homenagem a Abreu Faro. Em 28/10/11 no JBT, Exposição.

9 Ciência para o Desenvolvimento Global Por iniciativa de Jean-Pierre Contzen, da Academia Real da Bélgica (eleito sócio correspondente estrangeiro da ACL em 2009), foi assinada por Mariano Gago, enquanto Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, atual detentor da pasta, vários Laboratórios de Estado da CPLP e organizações internacionais a Declaração de Lisboa com vista a reforçar a coordenação e cooperação internacional do conhecimento para o desenvolvimento, através de: Governação Efetiva da Globalização Inclusiva, Parceria Global para o Desenvolvimento assente nas culturas locais e na mobilidade do talento; criação de um fórum internacional dedicado à S&T4D. Sem esquecer Multilateralismo baseado na Cultura.

10 Multilateralismo baseado na Cultura Ana de Macedo para o XXII Encontro AULP em Maputo, 2012

11 Porquê patrimónios e políticas? O património é o que se guarda para transmitir às gerações futuras, como - citando um compatriota antropólogo - Catherine Bréchignac lembrou logo na sessão de abertura do encontro mundial de Paris. Ao salientar que essa vontade de transmitir pode ser frustrada pelo receio do confisco, a análise económica mostra a relevância das políticas e das expetativas que suscitam. Sendo patrimónios e políticas complementares, devem ser abordados em conjunto como IICT fez com CPLP há 15 anos. Na História do Futuro, António Vieira ( ) bem escreveu que os capitães devem antever o que hão-de obrar, para que o obrem.

12 Que políticas para obrar os ODS? Ao salientar a relevância das condições terminais relativamente às iniciais no seu famoso História vs. Expetativas, Paul Krugman: opõe-se ao determinismo histórico do processo de crescimento a longo prazo; sugere que a esperança no futuro vem da cooperação intertemporal entre instituições. Em economias mais flexíveis, modernas e pacientes, o futuro é quem mais ordena. Pelo contrário, se as pessoas são mais impacientes, ajustam mais devagar e não inovam, sujeitam-se à ditadura do curto prazo.

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