Produto de dois componentes. Produto rápido. Temperatura mín e máx durante a aplicação. Tempo de vida da mistura. Assentamento em fachadas

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1 notas informativas 02/11 legenda ícones descrição do produto Produto de dois componentes Produto reactivo de dois componentes Produto pronto a usar Produto a misturar com água e % de mistura Produto elástico Produto rápido Nº de cores disponíveis idoneidade de aplicação Temperatura mín e máx durante a aplicação Tipo de espátula Tipo de aplicação Tipo de mistura Tempo aberto Tempo de vida da mistura Espessura máxima Espessura do adesivo Largura da junta Profundidade da junta condições de aplicação Assentamento em fachadas Idóneo para grés de porcelanato de grande formato Para pavimentos aquecidos Para pavimentos industriais Idóneo para o assentamento em piscinas Para assentamento em sobreposição campos de aplicação Paredes exteriores Paredes interiores Pavimentos exteriores Pavimentos interiores Cobertura superior Isolamento acústico

2 preparadores de fundos de assentamento Somente uma preparação correcta do fundo de assentamento garante um óptimo resultado com o passar do tempo, quer do ponto de vista técnico quer estético. Para ser perfeito, o suporte deve ter a resistência mecânica adequada à utilização e deve ser concebido com uma tecnologia anti-retracção para evitar fissurações e outras formas de imperfeição. BETONILHAS A COMPOSIÇÃO: A escolha correcta dos inertes (areia) é fundamental quando se realiza uma betonilha que deve secar em pouco tempo, tipo KRONOS ou TIMER-2. É preciso cumprir o prescrito na ficha técnica. O uso de um tipo de areia fina pode prolongar o tempo secagem por várias semanas. Muitas vezes, é introduzida nas betonilhas, uma rede electrosoldada, que frequentemente não serve ou é mal colocada (no fundo), e portanto torna-se inútil. De facto a rede metálica confere elasticidade à betonilha sendo portanto necessária quando o nosso pavimento seja sujeito a flexões, como por exemplo, em coberturas. Muitas vezes a rede é usada somente porque ajuda a evitar a fissuração de secagem (retracção), mas existe um método muito mais simples e eficaz que consiste no uso das Fibras FS-18. A MISTURA: Tornou-se muito comum o uso de misturadoras com sistema de bombagem, porque são cómodas e tornam o trabalho mais rápido. No entanto, o uso destas máquinas pode originar alguns problemas quando se usam produtos rápidos como o TIMER-2, especialmente nos períodos quentes. A mistura com betoneira é mais delicada, dado que muitas vezes, durante a mistura, devido à consistência das betonilhas é feita uma separação entre cimento e inertes, que se evidencia através da formação de grumos de forma arredondada, bolinhas, que comprometem o bom resultado do trabalho. Este inconveniente pode evitar-se seguindo esta sequência de introdução: 1. Introduzir toda a água necessária para a mistura 2. 70% dos inertes 3. todo o ligante 4. fazer rodar durante alguns minutos com esta consistência plástico/fluida 5. acrescentar o restante 30% dos inertes e descarregar depois de poucos segundos. BETONILHAS ANCORADAS OU FLUTUANTES: É indispensável criar uma barreira ao vapor (ex. folha de polietileno) entre a betonilha e os estratos inferiores, apenas nos casos em que se deva assentar um pavimento de parquet. Geralmente, é sempre melhor escolher a solução da betonilha flutuante, porque sendo separada da estrutura, o pavimento fica menos sujeito a solicitações de tipo estrutural. No entanto, deve-se considerar que neste caso a betonilha deverá ter uma espessura mínima de 4 cm, caso contrário a betonilha deixa de ser autoportante, e no caso de cargas acidentais (andaimes, passagem de empilhadores, etc.) pode ceder e criar fissuras. No caso em que a betonilha tenha uma espessura inferior a 4 cm, é necessário fixá-la (colando-a) ao fundo. Para efectuar esta operação pode-se usar o produto REPAIR, aplicado com pincel no suporte, ou preparar uma calda constituída por uma parte em volume de TC-LAX diluída com uma parte de água, à qual será acrescentado cimento Portland, até se obter uma pasta viscosa mas fácil de aplicar com pincel. A betonilha deverá ser executada enquanto a calda ou o REPAIR ainda estiverem frescos Contra todas as partes em elevação (pilares, paredes, degraus etc.) é indispensável colocar material que possa ser comprimido (tipo poliestireno expandido vulgo esferovite), dotado de uma espessura de 4-6 mm e uma altura pelo menos igual à espessura da betonilha. Esta operação deverá ser feita quer no caso de betonilha flutuante quer de betonilha ancorada. No caso em que se deva interromper a execução da betonilha por mais de uma hora, é necessário introduzir, nos últimos cm da camada já aplicada uma rede de ferro, deixando-a sair por mais cm. Isto serve para fazer corpo único com o material que será aplicado sucessivamente. No caso do assentamento de ladrilhos sobre fundos à base de cimento, a percentagem de humidade não é importante, mas se o assentamento for feito sobre betonilhas ou rebocos à base de gesso, esta característica passa a representar um factor fundamental, conforme será possível ver na tabela a seguir. Nestes últimos casos, para medir a humidade é aconselhável utilizar um higrómetro eléctrico para identificar as zonas mais húmidas e delas recolher uma amostra de toda a sua espessura para medir a respectiva percentagem de humidade com um higrómetro de carboneto.

3 AS JUNTAS Para os pormenores sobre como e onde fazê-las, é preciso respeitar o prescrito pelas normas ou as prescrições em vigor (actualmente a UNI 8381). O que podemos dizer nesta breve introdução é a que a realização ou o respeito destes pontos técnicos fundamentais para os fundos horizontais é de extrema importância. REBOCOS PARA O ASSENTAMENTO DE MATERIAL CERÂMICO OU PEDRA NATURAL EM FACHADAS EXTERIORES: A realização da argamassa para reboco no estaleiro de obras é desaconselhável considerando a delicadeza da operação, já que ela é delegada ao pedreiro que faz a mistura, escolhe a dosagem do cimento, avalia a qualidade dos inertes e da água de mistura. Muito mais seguros e fáceis de controlar são os rebocos pré-misturados que também são mais fáceis de aplicar, já que são utilizadas máquinas de rebocar para a sua aplicação. Estes produtos apresentam menos problemas também em condições de aplicação não óptimas, graças aos aditivos que contêm. O que é necessário solicitar ao fornecedor é um reboco à base de cimento, adequado para ser revestido com material pesado (cerâmica ou pedra), que tenha uma resistência à compressão não inferior a 8 MPa e uma capacidade de adesão ao suporte de 0,7 MPa. A rede porta-reboco deverá estar presente em todas as mudanças de estrutura e ser ligada à mesma com elementos inoxidáveis. A superfície do reboco deverá ser deixada bruta (raspada). O período mínimo de espera para aplicar o revestimento sobre o reboco é de 3 semanas, salvo indicações diferentes do fabricante do reboco. NIVELANTES LIMPEZA DO SUPORTE: Devem ser removidos todos os traços de sujidade, óleos, gordura, ceras, traços de pastas fluidas cimentícias. Ademais, é preciso remover, imediatamente antes do assentamento, toda a poeira e/ou partes incoerentes. É muito importante verificar se não existem humidades ascendentes. Neste caso, o barramento só será possível depois da eliminação da causa da presença de água e da remoção de eventuais eflorescências salinas. DIAGNÓSTICO: no caso de suportes novos é muito importante conhecer exactamente o tempo de secagem, que pode ser expresso em dias ou em humidade residual, conforme a natureza do suporte. Na seguinte tabela, estão indicados os casos mais frequentes, com os relativos tempos de maturação, ideais para nivelar ou assentar ladrilhos com produtos à base de cimento. No caso de parquet ou materiais resilientes, todas as betonilhas de cimento devem ter uma humidade residual não superior a 2%. Antes de alisar ou nivelar os suportes à base de cimento, é necessário humedecê-los bem com água. Esta operação não é aconselhável caso se deva assentar parquet ou resilientes; neste caso é melhor dar uma demão de PRIMER-T ou PRIMER-101. SUPORTE TEMPO MÍNIMO DE ESPERA ANTES DO ASSENTAMENTO HUMIDADE RESIDUAL MAX% Kronos 24 h _ Timer-2 4 h _ Betonilhas de cimento 4 semanas _ Rebocos de cimento 3 semanas _ Betão 3 meses _ Betonilhas de anidrite - 0,5 Rebocos de gesso - 0,5 preparadores de fundos de assentamento

4 O QUE FAZER NO CASO DE FUNDOS COM FISSURAS: as superfícies fissuradas apresentam um reticulado de pequenos capilares, que não devem dar particular preocupação, considerando que afectam apenas a parte superficial do suporte, e estão mortas, ou seja, não estão, nem estarão de futuro, sujeitas a movimento. Neste caso não há nenhum trabalho de prevenção a fazer. A título meramente de precaução, pode-se introduzir, na primeira demão, uma rede de fibra de vidro. COM FENDAS: as fendas são muito mais evidentes do que as anteriores. Suas dimensões podem variar de poucos a muitos milímetros e afectam grande parte, ou a totalidade, da espessura do fundo. Estas, com a mudança das estações ou com a variação da percentagem de humidade, mudam de dimensões. É assim indispensável fechá-las definitivamente com o REPAIR (ver a ficha técnica para o procedimento de aplicação). INCONSISTENTES: para verificar se um suporte é inconsistente, é suficiente riscar a superfície com um prego, à sua passagem não deverá cair nada, a incisão deverá ser precisa. Às vezes, apenas com a mão consegue-se retirar os inertes superficiais, que prejudicam o alisamento, embora afecte somente o estrato superficial. Também neste caso é indispensável actuar. Para restituir consistência ao suporte usar TC-MAS (ver ficha técnica para o procedimento de aplicação). preparadores de fundos de assentamento

5 impermeabilizadores A preparação do fundo, feita de acordo com critérios bem precisos e materiais específicos, representa o ponto de partida para um resultado final perfeito. Para obtê-lo, é necessário respeitar à risca as instruções fornecidas em cada ficha técnica que se refere ao posicionamento da banda e da rede de armadura, quando prevista. PREPARAÇÃO DOS SUPORTES COM FISSURAS: as superfícies fissuradas apresentam um reticulado de pequenos capilares, que não devem dar particular preocupação, considerando que afectam apenas a parte superficial do suporte, e estão mortas, ou seja, não estão, nem estarão de futuro, sujeitas a movimento. Neste caso não há nenhum trabalho de prevenção a fazer antes da aplicação de um produto impermeabilizante. COM FENDAS: as fendas são muito mais evidentes do que as precedentes. Têm dimensões que podem variar de alguns décimos a vários milímetros, e afectam grande parte, ou a totalidade, da espessura do suporte. Estas fendas, com as mudanças de estação ou ao variar da taxa de humidade, movem-se. Portanto, é indispensável fechá-las definitivamente com REPAIR (ver ficha técnica para o procedimento de aplicação) para conferir um aspecto compacto ao suporte. Caso existam infiltrações de água nas fendas, não é possível usar REPAIR. Em tal caso e depois de se ter alargado ligeiramente a fenda, deve-se fechá-la com o cimento rápido BLITZ-R (ver ficha técnica para o procedimento de aplicação). INCONSISTENTES: para verificar se um suporte é inconsistente, é suficiente riscar a superfície com um prego, à sua passagem não deverá cair nada, a incisão deverá ser precisa. Às vezes, apenas com a mão consegue-se retirar os inertes superficiais, que prejudicam o alisamento, embora afecte somente o estrato superficial. Também neste caso é indispensável actuar. Para restituir consistência ao suporte usar TC-MAS (ver ficha técnica para o procedimento de aplicação).

6 colas e adesivos O adesivo cria o contacto entre o fundo e o material a assentar. As diferentes características dos adesivos que apresentamos são o fruto da exigência de responder às diferentes necessidades do fundo, do material a assentar, da espessura a realizar, do destino e do uso do local. Todos os adesivos possuem os requisitos estabelecidos pelas mais rigorosas directivas internacionais em termos de qualidade e segurança. Antes de proceder ao assentamento dos ladrilhos, é sempre necessário fazer algumas verificações. PREPARAÇÃO DOS SUPORTES LIMPEZA: o suporte no qual é necessário executar um alisamento ou uma colagem deve ser sempre bem limpo, com a remoção de poeira e partes incoerentes. Se o suporte for constituído por um velho revestimento, ladrilhos, borracha, linoleum e similares, em muitos casos é possível não proceder à sua remoção e aplicar o novo revestimento sobre o próprio suporte. Todavia, para fazer esta operação, é necessário proceder a uma limpeza atenta utilizando produtos adequados. Para remover a sujidade de natureza orgânica, tais como: óleos, gorduras ou ceras, etc., utilizar um produto desengordurador alcalino, tal como o Det-Basico (ver a respectiva ficha técnica). No caso de vestígios de: cimento, gesso, calcário ou resíduos de outras operações anteriores, executar uma lavagem desincrustante com Det-Acido (ver a respectiva ficha técnica). Muitos adesivos de classe C2 da Technokolla podem ser utilizados para colar um novo revestimento cerâmico sobre um velho, contudo é sempre aconselhável tratar o velho revestimento cerâmico com o Primer-101 antes do assentamento. Isso irá aumentar a adesão da cola ao pavimento velho, garantindo uma resistência muito forte. DIAGNÓSTICO: no caso de suportes velhos, é fundamental avaliar se são estáveis e compactos. Por outro lado, se o suporte for constituído por velhos revestimentos, será necessário se certificar de que os mesmos estão perfeitamente aderidos ao fundo. No caso de suportes novos é importante conhecer o tempo de secagem (expresso em dias ou em humidade residual, conforme a natureza da superfície de assentamento). Na tabela seguinte, estão indicados os casos mais frequentes com os respectivos tempos de secagem. SUPORTE TEMPO MÍNIMO DE ESPERA PARA O ASSENTAMENTO HUMIDADE RESÍDUAL MÁX% Timer-2 6 h _ Kronos 24 h _ Betonilhas em cimento 4 semanas _ Rebocos em cimento 3 semanas _ Betão 3 meses _ Betonilhas de anidrita - 0,5 Rebocos à base de gesso - 0,5 O QUE FAZER NO CASO DE SUPORTES COM FISSURAS: as superfícies fissuradas que possuem capilares muito pequenos não devem preocupar, pois serão superficiais e estão mortas. Não é necessário proceder a acções de prevenção. A título de precaução poderá fazer-se um barramento com o adesivo, introduzindo uma rede de fibra de vidro. COM FENDAS: as fendas são mais evidentes do que as precedentes. Possuem dimensões que vão de poucos décimos a vários milímetros e afectam grande parte ou a totalidade da espessura do suporte. Com as mudanças de estação ou ao variar da taxa de humidade mexem-se. Portanto, é indispensável fechá-las com REPAIR (ver ficha técnica para o procedimento de aplicação). INCONSISTENTES: riscar a superfície com um prego, à sua passagem não deverá cair nada, a incisão deverá ser precisa. Às vezes, apenas com a mão consegue-se retirar os inertes superficiais, nestes casos: a intervenção é inevitável. Para estabilizar o suporte usar TC-MAS (ver ficha técnica). Verificar que o suporte não esteja alterado devido à retracção higrométrica, neste caso não é idóneo para o assentamento de ladrilhos. No caso de pequenas depressões localizadas (máx. 5 mm de espessura)

7 ou chochos de brita no caso de betão, é possível nivelar com o adesivo antes de proceder ao assentamento. No caso de espessuras superiores é necessário usar os niveladores RASO ou GAP, respectivamente 24 h e 6 h antes do assentamento. Os rebocos devem ter uma resistência mecânica idónea ao assentamento de ladrilhos,e deverão estar em bruto (encrespados). Os rebocos devem ter uma resistência mecânica idónea ao assentamento de ladrilhos (pelo menos 3 MPa em interiores e 8 MPa em exteriores) e deverão estar em bruto (encrespados). Não devem apresentar humidades ascendentes nas zonas a revestir, o assentamento é possível somente depois de se ter eliminado a água e as eflorescências salinas. OPERAÇÕES DE ASSENTAMENTO O adesivo deve ser aplicado primeiro com a parte lisa e só depois com a parte dentada da espátula. A operação garante um contacto completo com o suporte e permite usufruir melhor do tempo aberto e de ajuste do adesivo. Deve utilizar-se a espátula dentada apropriada ao formato a colocar. Controlar sempre o adesivo aplicado para que não se forme uma película superficial, caso contrário será suficiente tornar a passar a espátula com um pouco de produto fresco. Em todo o caso é sempre melhor verificar a percentagem de contacto adesivo/ladrilho levantando um ladrilho depois de o ter assente e ajustado. No caso de fundos particularmente absorventes, é sempre aconselhável aplicar um primário que reduza a absorção do fundo. Para o assentamento de materiais extrudidos, tais como tijoleira, klinker ou placas, de cerâmica ou pedra, de formato superior a 30 x 30 cm, é necessário aplicar a dupla colagem que garanta uma camada contínua e homogénea de adesivo debaixo da placa. O valor de espessura máxima do adesivo, indicado nas fichas, refere-se à espessura do adesivo que pode ficar debaixo do ladrilho depois da sua compressão na posição final. As juntas estruturais devem ser respeitadas. No caso de superfícies superiores a 50 m 2 devem ser previstas juntas de fraccionamento. É sempre aconselhável o assentamento com uma junta, de pelo menos 3 mm, entre os ladrilhos. FIXAÇÃO MECÂNICA NO ASSENTAMENTO EM FACHADAS Quando a área das placas a assentar ultrapassa o valor de 2100 cm 2 (formatos superiores a 45 x 45 cm), muitas vezes se prescreve que além da aplicação do adesivo, como para os formatos menores, é também necessário preparar um sistema de fixação mecânica. Este sistema deve garantir a fixação de cada placa individual na estrutura do edifício, mas também deve deixá-la livre para poder deslizar lateralmente, para não contrastar a variação dimensional normal das placas decorrente das variações de temperatura que, nas fachadas exteriores, pode chegar a até 80 C. Por este motivo, os adesivos a utilizar para o assentamento de formatos com área superior a 2100 cm 2, mesmo se em assentamento combinado (adesivo e fixação mecânica), devem ser de categoria C2 S1 segundo as normas EN12004 e EN No caso de fixação mecânica, os formatos máximos das placas a assentar podem ser aumentados relativamente às limitações indicadas nas respectivas fichas técnicas, tendo em mente porém as muitas variáveis possíveis que aconselhamos avaliar, contactando o nosso serviço técnico. colas e adesivos

8 enchimento de junta e vedantes A junta entre dois ladrilhos responde a características técnicas e estéticas. Do ponto de vista técnico, a junta compensa os efeitos da dilatação higrotérmica que, com o passar do tempo, pode causar tensão entre os ladrilhos e entre o ladrilho e o fundo de assentamento. Do ponto de vista estético, as juntas servem para minimizar os eventuais defeitos de calibre e ortogonalidade do revestimento e, se forem coloridas, valorizam toda a superfície. PREPARAÇÃO A superfície a betumar deverá estar perfeitamente limpa e as juntas não deverão apresentar traços ou extravasamentos de cola. Se o material a betumar for um grés porcelanato polido ou uma pedra natural, é indispensável efectuar um teste de limpeza sobre uma pequena superfície. Em linhas gerais, com este tipo de revestimento é sempre melhor não utilizar vedantes que tenham uma cor muito contrastante com o ladrilho (por exemplo, preto sobre branco). Na estação quente, especialmente se o revestimento for uma bicozedura, é recomendável humedecer ligeiramente os ladrilhos um pouco antes de iniciar a betumação. Todavia, é importante ressaltar que um excesso de água na junta pode causar vários problemas, como por exemplo uma tonalidade de cor diferente entre uma zona e a outra. PREPARAÇÃO DA MISTURA É fundamental que a mistura obtida não contenha grumos e que tenha uma perfeita homogeneidade de cor. Para a mistura, devese utilizar ferramentas perfeitamente limpas e um misturador com baixo número de rotações (cerca de 500 rpm). Para o caso de pavimentações sujeitas a tráfego elevado, sobre suportes elásticos ou nas aplicações em fachadas ou em piscinas, é sempre aconselhável utilizar, para a mistura dos betumes cimentícios, o látex TC-STUK no lugar da água. OPERAÇÕES DE BETUMAÇÃO COM PRODUTOS CIMENTÍCIOS Aplicar o produto com a respectiva espátula de borracha prestando atenção para preencher a junta em toda a sua profundidade. Sucessivamente, utilizando a mesma espátula, retirar o excesso de betume. Quando o produto começar a secar pode-se passar à fase de limpeza, utilizando uma esponja limpa, ligeiramente humedecida. As juntas deverão ser homogéneas. Os resíduos de betume que ficaram sobre superfície do ladrilho poderão ser eliminados facilmente no dia seguinte usando um pano enxuto e macio. Caso se tenha usado TC-STUK em vez da água esta operação deve ser feita logo a seguir à limpeza feita com a esponja. HOMOGENEIDADE CROMÁTICA DOS BETUMES CIMENTÍCIOS Algumas vezes, sobre a superfície betumada realizada com produtos cimentícios, pode se formar uma camada esbranquecida, denominada comummente eflorescência, que é composta principalmente por carbonato de cálcio. Este fenómeno é causado por muitos factores que podem interagir durante a etapa de secagem do betume. A água de mistura é um deles e torna-se um factor prejudicial quando é utilizada em quantidade excessiva ou quando são realizadas misturas com dosagens de água diferentes. Também o tempo de secagem tem uma grande influência na tonalidade da cor. Este tempo é afectado pela temperatura e pela humidade do ar, como também pela humidade residual dos materiais utilizados para o assentamento, tais como os adesivos ou suportes ainda não totalmente secos. Portanto, a sugestão é a de: dosear a água de mistura respeitando as instruções fornecidas nas embalagens, tentar evitar fazer muitas misturas, evitar sempre interromper a betumação de um ambiente para a retomar no dia seguinte e, antes de começar a betumação, aguardar sempre a secagem completa do suporte e do adesivo.

9 assentamento soalhos de madeira e sintéticos Da investigação Technokolla nasceu uma linha inovadora de produtos para o assentamento de madeira e de outros materiais especiais, tais como PVC, borracha e linoleum. Toda a gama é formulada segundo as tecnologias mais avançadas e testada com os critérios mais selectivos. PREPARAÇÃO DOS SUPORTES LIMPEZA: devem ser eliminados todos os vestígios de sujidade, óleos, gorduras, ceras, restos de caldas de cimento, resíduos de colas [no caso de eliminação de velhos revestimentos resilientes], assim como se deverá eliminar também, imediatamente antes do assentamento, a poeira e/ou partes incoerentes. DIAGNÓSTICO: É indispensável criar uma barreira ao vapor [ex. Película de polietileno] entre a betonilha e as camadas inferiores. No caso de suportes novos é muito importante conhecer exactamente a sua maturação a qual pode se expressa em dias e em humidade residual. Na seguinte tabela encontram-se descritos os casos mais frequentes com o respectivo grau de maturação. SOPORTE TIEMPO MÍNIMO DE ESPERA PARA O ASSENTAMENTO HUMIDADE RESIDUAL MÁX% Timer h 2 Kronos días 2 Betonilhas de cimento 28 días 2 Betão 3 meses 2 Betonilhas de anidrite - 0,5 Para a medição do grau de humidade das betonilhas é fundamental usar um higrómetro eléctrico para se identificar as zonas mais húmidas e retirar uma amostra sobre toda a espessura da betonilha medindo novamente o grau de humidade com um higrómetro de carburo. No caso de humidade superiores às referidas na tabela aplicar PRIMERFIX. Verificar que o suporte não apresente fissuras ou esteja farinhento. No caso de pequenas depressões é necessário restabelecer a planaridade. Neste caso usar os nivelantes PLAN-10 ou PLAN-30, respectivamente 24h e 72h antes de colar o revestimento. Esta operação não é aconselhável no caso de suportes à base de anidrite. É muito importante verificar que não haja humidades ascendentes nos suportes a revestir. Em tal caso só será possível efectuar o assentamento depois de se ter eliminado a causa da presença de água.

10 recuperação e desumidificantes bio-ecológicos Entre as principais causas da degradação de todas as construções estão a porosidade dos materiais, a acção desagregadora do gelo e degelo, a oxidação e a corrosão dos ferros da armadura, o ataque dos sulfatos, a decomposição causada por agentes alcalinos agregados e os danos provocados pelos incêndios. A linha de recuperação e desumidificantes bio-ecológicos da Technokolla representa a ferramenta eficaz para combater as agressões às quais todas as estruturas ficam constantemente submetidas

11 ATENÇÃO Technokolla garante a qualidade constante dos seus produtos. As prescrições constantes nas fichas técnicas derivam dos nossos testes e da nossa experiência. Elas são contudo indicativas, visto que não se poder prever as condições específicas de cada obra e a sua entrada em exercício. Recomendamos por isso que sejam avaliadas as modalidades de aplicação caso a caso, tendo presente que o serviço de assistência técnica está à disposição para qualquer esclarecimento. Technokolla S.p.A. Via Radici in Piano, Sassuolo (MO) Italy Tel Fax info@technokolla.com