Análise das propriedades físico-químicas do agregado miúdo utilizado na região metropolitana de Belém-PA

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1 Análise das propriedades físico-químicas do agregado miúdo utilizado na região metropolitana de Belém-PA Luzilene Souza Silva 1, Marlos Henrique Pires Nogueira 1, Gleisy Kelly Moreira Lima 1, Marcilene de Abreu Santos 1, Núbia Jane da Silva Batista 1 1 Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais - Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) - Belém - PA- Brasil eng.luzilene@gmail.com, paulistta2000@yahoo.com.br, gleisy.fotog@hotmail.com, marcileneuniverso@hotmail.com, nubiabatista257@gmail.com Resumo. A areia natural é um insumo básico da indústria da construção civil que influencia diretamente nas propriedades físico-mecânicas dos produtos à base cimentícia. Por isso, faz-se necessário um melhor controle da qualidade desse agregado. O presente trabalho teve como objetivo a caracterização de seis amostras de agregado miúdo, comercializadas em diferentes bairros da região metropolitana de Belém-PA, destinadas à construção civil. As amostras foram submetidas aos ensaios de massa específica, massa específica aparente; absorção de água; granulometria; determinação do teor de materiais pulverulentos; teor de partículas leves e teor de argila em torrões. Foi constatado um elevado índice de impurezas orgânicas nas amostras de agregados analisadas, porém, todas as amostras atenderam as especificações mínimas exigíveis para utilização em materiais de matriz cimentícia. Palavras Chave: Caracterização. Agregado miúdo. Construção civil. Abstract. Natural sand is a basic supply in the construction industry, which directly influences the physical and mechanical properties of cement products. Because of that, a better control of this aggregate quality is necessary. This work deals with the characterization of six samples of sand sold in different neighborhoods in the metropolitan area of Belém, Brazil, to be utilized in civil construction. The sand samples were submitted to tests of specific weight; apparent specific gravity; water absorption; granulometry; determination of powdery materials content and light particles content and clods of clay content. An elevated ratio of organic impurities was found in the samples analyzed; however, all the samples fitted the minimal required parameters for utilization in cement mixtures. Key words: Characterization. Fine Aggregate. Civil Construction.

2 1. Introdução Belém é a capital do estado do Pará, localiza-se na Região Norte do Brasil, com uma área de km² e habitantes, sendo a segunda cidade mais populosa da região e a décima-primeira do Brasil. Possui um dos maiores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) entre os municípios brasileiros. Sua região metropolitana é composta por 5 municípios: Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides e Santa Bárbara (IBGE, 2017). A construção civil no estado do Pará, em especial na capital Belém, vem sofrendo com a retração do setor desde Porém, de acordo com projeção feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil no país deve crescer 2,0% em A melhoria do ambiente de negócios e a maior segurança jurídica estimularão o crescimento econômico do setor. Como ele depende de empréstimos de curto prazo e financiamentos, a redução da taxa de juros deverá incentivar o financiamento imobiliário, impulsionando a demanda (SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO DO ESTADO DO PARÁ, 2017). A relevância do setor de agregados para a sociedade é destacada por estar diretamente ligada à qualidade de vida da população, tais como: a construção de moradias, saneamento básico, pavimentação e construção de rodovias, vias públicas, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos, pontes, viadutos, etc. (FERREIRA e OLIVEIRA, 2009). Portanto, faz-se necessário o estudo dos insumos utilizados nessa área, a fim de verificar sua qualidade. Segundo Mehta e Monteiro (2008) o estudo dos agregados deve ser considerado imprescindível em pesquisas acerca da tecnologia do concreto, tendo em vista que de 70% a 80% do volume do concreto é constituído pelos agregados, bem como é o material menos homogêneo com o qual se lida na fabricação do concreto e das argamassas. Agregados para construção civil são materiais granulares, sem forma e volume definidos, de dimensões e propriedades estabelecidas para uso em obras de engenharia civil, tais como: a pedra britada, o cascalho e as areias naturais ou obtidas por moagem de rocha, além das argilas e dos substitutivos como resíduos inertes reciclados, escórias de aciaria, produtos industriais, entre outros (SERNA e REZENDE, 2009). Os agregados miúdos naturais utilizados na construção não necessitam passar por rigorosos processos de beneficiamento, porém, devem atender diferentes exigências, além da distribuição granulométrica adequada, como a forma de grãos e composição mineralógica apropriada, grau de umidade, massa específica e ausência de substâncias deletérias, visto que é extremamente importante a sua utilização de acordo com especificações técnicas adequadas. Os usos mais comuns para a areia são: como agregado miúdo em concretos e argamassas, na pavimentação, em misturas asfálticas para construção de rodovias e como aditivo para melhorar a coesão do concreto, entre outros. A correta utilização das rochas e demais materiais pétreos na construção civil requer o conhecimento prévio de suas propriedades para qualificação do material rochoso. As rochas e agregados em geral devem passar por uma caracterização tecnológica antes de serem utilizados na construção que deve, contudo, ser executada por procedimentos padronizados. A padronização desses procedimentos que regulam a qualidade do agregado está definida nas normas da Associação Brasileira de Normas

3 Técnicas (ABNT) e também em outras instituições (CAVALCANTI e PARAHYBA, 2011). De acordo com a ABNT NBR 7211 (2009) os agregados não devem conter substâncias de natureza e em quantidade que possam afetar a hidratação e o endurecimento do cimento, a proteção da armadura contra a corrosão e a durabilidade. Assim sendo, é de fundamental importância que seja feita a caracterização dos agregados a serem utilizados na produção de argamassas e concretos, com o objetivo de identificar agentes deletérios, tais como: torrões de argila, impurezas orgânicas, materiais pulverulentos e materiais friáveis. Neste sentido, o presente trabalho busca analisar a qualidade de amostras de agregado miúdo comercializadas para utilização da construção civil, em Belém do Pará e sua região metropolitana, com a finalidade de determinar se o agregado miúdo fornecido se encontra dentro das especificações previstas pelas normas vigentes. 2. Agregados Agregados são materiais granulares como areia, cascalho ou pedra esmagada que, para ser utilizados, devem apresentar uma boa durabilidade, boa resistência a elementos agressivos e não possuir substâncias deletérias. De acordo Neville (2016) essas substâncias podem ser impurezas que interferem no processo de hidratação do cimento, substâncias que cobrem a superfície do agregado, impedindo uma boa aderência com a pasta de cimento e partículas fracas e friáveis que podem alterar a resistência e a característica de concretos e argamassas. A construção civil é uma grande fonte consumidora desses materiais. Para a produção de concreto, por exemplo, são empregados agregados graúdo e miúdo que são extraídos diretamente da natureza. No ano 2000, o consumo desse material era da ordem de aproximadamente 220 milhões de toneladas. Já em 2006, este valor subiu para 395 milhões (JOHN, 2000; BUEST e GUILHERME, 2006). Segundo o site de pesquisa Brasil Mineral (2017), o consumo destes materiais chegou a 416 milhões de toneladas em Classificação dos agregados Almeida e Luz (2009) definem os agregados como materiais granulares sem forma e volume definidos que podem ser classificados considerando a origem, a densidade e o tamanho dos fragmentos. Quanto à origem são denominados naturais os extraídos diretamente como fragmentos, como areia e cascalho; e como artificiais aqueles que passam por processos de fragmentação como britagem ou moagem. Os agregados leves são pedra-pomes, vermiculita, argila, etc. Os agregados pesados são barita, limonita e afins; e os agregados normais, as areias, cascalhos e pedras britadas. Ainda segundo Almeida e Luz (2009), a classificação mais utilizada é a que considera o tamanho dos fragmentos, classificando os agregados em finos (até 0,2 mm), médios (entre 0,2 e 2 mm) e grossos (> 2 mm) Agregados miúdos A ABNT NBR 7211 (2009) define agregado miúdo como areia de origem natural ou resultante do britamento de rochas estáveis, ou a mistura de ambas, cujos grãos passam pela peneira de 4,8 mm e ficam retidos na peneira 0,150 mm.

4 O agregado miúdo é conceituado na indústria como um bem mineral que é constituído predominantemente por quartzo de granulação fina, podendo ser obtido a partir de depósitos de leitos de rios e planícies aluviais, rochas sedimentares e mantos de alteração de rochas cristalinas. Areias de praias e dunas litorâneas não apresentam boa qualidade como material para construção civil devido à presença de sais (ANEPAC, 2016). Na construção civil, o principal uso da areia é como agregado para concreto, argamassa, filtros, abrasivos, artefatos de concreto e pré-fabricados, bases de pavimentos de concreto e asfalto, dentre outros (ANEPAC, 2016) Características dos agregados miúdos Substâncias deletérias Substâncias deletérias são aquelas que estão presentes como constituintes minoritários, tanto nos agregados graúdos, quanto nos miúdos, mas que são capazes de prejudicar a trabalhabilidade, a pega e endurecimento e as características da durabilidade do concreto (MEHTA e MONTEIRO, 2008). Segundo Neville (2016), há três grandes categorias de substâncias deletérias que podem ser encontradas nos agregados: impurezas que interferem com o processo de hidratação do cimento; películas que impedem a aderência efetiva entre o agregado e a pasta de cimento hidratada e algumas partículas que são fracas ou não sãs. Todo o agregado ou parte dele também pode ser prejudicial devido às reações químicas com a pasta de cimento. Dentre os materiais friáveis são destaques os torrões de argila, madeira e carvão que, quando são presentes em proporções de 2 a 5% da massa do agregado, podem comprometer a resistência do concreto, devendo ser evitados em concretos submetidos à abrasão Distribuição granulométrica Composição granulométrica é a distribuição das partículas dos materiais granulares entre várias dimensões e usualmente é expressa em termos de porcentagens acumuladas maiores ou menores do que cada uma das aberturas de uma série de peneiras ou de porcentagens entre certos intervalos de abertura das peneiras (MEHTA e MONTEIRO, 2008). De acordo com a ABNT NBR 7211 (2009) a dimensão máxima característica do agregado é a grandeza associada à distribuição granulométrica do agregado, correspondente à abertura de malha quadrada da peneira, em milímetros, a qual corresponde a uma porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5% em massa e seu módulo de finura como a soma das porcentagens retidas acumuladas em massa de um agregado, nas peneiras da série normal, dividida por 100. Ainda segundo essa norma o módulo de finura da zona ótima da distribuição granulométrica do agregado miúdo varia de 2,20 a 2,90. O módulo de finura da zona utilizável inferior varia de 1,55 a 2,20 e da zona utilizável superior varia de 2,90 a 3,50. A importância do conhecimento da granulometria do agregado miúdo se dá, entre outros aspectos, devido à sua grande influência na qualidade das argamassas e concretos, em especial nas propriedades mecânicas.

5 Torrões de argila e materiais friáveis Para Neville (2016), dentre os materiais friáveis destacam-se: torrões de argila, madeira e carvão, substâncias que podem comprometer a resistência do concreto quando presentes em proporções de 2 a 5% da massa do agregado. Devendo, portanto, ser evitados em concretos que serão submetidos à abrasão. De acordo com a norma ABNT NBR 7211 (2009) a quantidade máxima de torrões de argila e materiais friáveis é de 3% em relação à massa do agregado miúdo. O excesso de torrões de argila, principalmente os de grandes dimensões, quando não dissolvidos durante a mistura do concreto, ocasionam pontos fracos em seu interior e, quando dissolvidos, envolvem os grãos resistentes dos agregados reduzindo a aderência e, consequentemente, a resistência do concreto (CAVALCANTI e PARAHYBA, 2011) Massa unitária, massa específica, massa específica aparente e absorção do agregado A ABNT NBR NM 52 (2009) define que massa específica é a relação entre a massa do agregado seco e seu volume, excluindo os poros permeáveis; e massa específica aparente é a relação entre a massa do agregado seco e seu volume, incluindo os poros permeáveis. Seguindo as diretrizes da referida Norma, antes de deduzir a massa específica (ME), é necessário encontrar as massas especificas aparentes (MEA) e a massa específica saturada de superfície seca (MESS). Segundo Mehta e Monteiro (2008), para efeitos de dosagem, é indispensável que se conheça o espaço ocupado pelas partículas do agregado, incluindo os poros existentes dentro das partículas, sendo suficiente determinar a massa específica, massa do material, abrangendo os poros internos por unidade de volume. Ainda de acordo com esse autor, a absorção permite entender as características da massa específica, sendo determinada medindo-se o aumento de peso de uma amostra, antecipadamente seca em estufa e, em seguida, imersa em água. A relação entre esse acréscimo e a massa da amostra seca, mostra, em percentual, a quantidade de água absorvida. A massa unitária de um agregado é a relação entre sua massa e seu volume sem compactar, considerando-se, também, os vazios entre os grãos. É utilizada para transformar massa em volume e vice-versa. Massa unitária compactada é a relação entre sua massa e seu volume compactado, segundo um determinado processo, considerando-se, também, os vazios entre os grãos. Pode ser feita com um único agregado ou com uma composição destes (GUERRA, 2013). Segundo a ABNT NBR NM 52 (2009) o volume de vazios é o espaço entre os grãos de uma massa de agregado. Quanto maior for o volume de vazios, menor é a resistência mecânica e maior é a absorção de água e consumo de cimento, isso influência na eficiência da relação agregado-água-cimento (GÓMEZ-SOBERÓN, 2002). 3. Materiais e métodos Amostras de agregado miúdo foram coletadas em diferentes bairros da Região Metropolitana de Belém, preparadas e posteriormente ensaiadas de acordo com as normas listadas na Tabela 1.

6 Tabela 1. Normas utilizadas para a execução deste trabalho ABNT NBR NM (Número e ano de publicação) ABNT NBR NM 248 (2003) ABNT NBR 7211 (2009) ABNT NBR NM 46 (2003) ABNT NBR NM 52 (2009) ABNT NBR NM 30 (2001) ABNT NBR NM 45 (2006) ABNT NBR 7218 (2010) ABNT NBR NM 49 (2001) Descrição Determinação da composição granulométrica. Agregados para concretos Especificação. Determinação de material fino que passa através da peneira 75 micrômetros, por lavagem (Materiais pulverulentos). Determinação da massa específica e massa especifica aparente. Determinação de absorção de água. Determinação da massa unitária. Determinação do teor de argila em torrões e materiais friáveis. Impurezas Orgânicas 3.1. Coleta das amostras de agregado miúdo As amostras de agregado miúdo foram coletadas em pontos de venda de material de construção, já beneficiadas e prontas para o uso em obras, em diferentes bairros da região metropolitana de Belém do Estado do Pará, conforme a Tabela 2: Tabela 2. Bairros onde as amostras foram coletadas Amostras A B C D E F Bairros São Brás (Belém) Jurunas (Belém) Doca (Belém) Batista Campos (Belém) Cidade Nova 6 (Ananindeua) Centro (Marituba) Toda coleta do material foi feita de modo a preservar a parte pulverulenta do material, retiradas em porções de diferentes partes da pilha de agregados, abrangendo a base, meio e topo do lote, sendo posteriormente misturadas e quarteadas adequadamente visando atender às especificações da ABNT NBR NM 26 (2009). As partes representativas dos lotes, com aproximadamente 15 kg cada, foram acondicionadas em sacos plásticos para conservá-las para os ensaios, identificados de acordo com os bairros onde foram coletadas e transportadas para o laboratório. Logo de início, foram colocadas em bandejas e secas em estufas apropriadas, a uma temperatura de 105 ºC. Na Figura 1 estão organizadas porções das amostras de agregado miúdo coletadas.

7 A B C D E F Figura 1. Frações representativas dos agregados miúdos coletadas 3.2. Ensaios realizados Composição granulométrica De acordo com a ABNT NBR NM 248 (2003) as amostras utilizadas para a determinação granulométrica foram secas em estufa com temperatura de 105 C, peneiradas em um peneirador mecânico mediante a utilização das peneiras de série normal 4,75mm a 0,15mm, conforme elencado na Tabela 3, proporcionando o fracionamento por diferentes tamanhos de grãos do agregado. As porções de material retidas em cada peneira foram separadas e pesadas, anotando-se o valor na planilha de composição granulométrica. Tabela 3. Sequência de peneiras utilizadas Série Normal 4,8 mm 2, 36 mm 1,18 mm 0,6 mm 0,3 mm 0,15 mm 0,075 mm Determinação de material fino que passa através da peneira 75 micrômetros, por lavagem Em conformidade com a norma ABNT NBR NM 46 (2003), pesou-se 500g de material de cada amostra e foram secas em estufa a uma temperatura de 105 C, e posteriormente deixadas à temperatura ambiente. Cada amostra foi acondicionada em um recipiente adequado de forma a não ocorrer perda de material, em seguida cobertas com água e agitadas de forma que o material pulverulento ficasse em suspensão. Após esse processo, cada amostra foi vertida em uma sequência de duas peneiras de abertura de malha de 1,2mm e 0,075mm, respectivamente, e o material retido na segunda peneira retornou ao recipiente. Repetiu-se a operação até que a água de lavagem ficasse clara, sempre com cuidado para que nenhum material fosse perdido durante o procedimento. O agregado lavado foi seco em estufa e posteriormente pesado. O teor de material pulverulento do agregado miúdo foi calculado de acordo com a Equação 1:

8 Onde: m: Teor de material pulverulento; A: Massa da amostra seca em estufa; B: Massa da amostra seca em estufa após lavagem Determinação do teor de argila em torrões e materiais friáveis O Agregado miúdo foi seco em estufa a temperatura média de 105 C e separado em quantidade suficiente para que após o peneiramento a amostra retida entre as peneiras de 1,2mm e 4,8mm fosse superior a 200g, sendo definida a alíquota inicial de 1500 g para cada amostra. Em seguida, foi montado um conjunto de peneiras para realizar o ensaio de peneiramento de modo que a de 4,8 mm ficou sobre a de 1,2 mm. Pesou-se 200 g do material que ficou retido na peneira 1,2 mm e, em seguida, espalhou-se o material sobre uma superfície plana na qual foram destorroados manualmente todos os torrões existentes no material; depois de realizado o processo de destorroamento, peneirou-se novamente o material, agora, acrescentando-se ao conjunto a peneira de 0,6mm, de onde o material retido foi retirado para ser pesado. A massa dos torrões de argila foi obtida pela diferença entre as duas pesagens e expresso em porcentagem, da massa inicial da amostra ensaiada através da Equação 2: Onde: M: material destorroado; mi: massa inicial; mf: massa final Determinação da massa unitária O ensaio foi realizado obedecendo às diretrizes da ABNT NBR NM 45 (2006). Primeiramente, determinou-se o volume do cubo metálico a ser utilizado no ensaio. O recipiente foi pesado para determinar sua massa. Uma alíquota de agregado miúdo, previamente seca em estufa a 110 ºC, até a constância de massa, foi lançada no cubo metálico a uma altura em torno de 12 cm da borda superior deste. O lançamento foi realizado de forma a espalhar de maneira uniforme o material dentro do recipiente, a fim de evitar a compactação do agregado miúdo. Com o auxílio de uma régua, procedeu-se o arrasamento da superfície, deixando-a nivelada em relação às bordas do recipiente. Esse processo foi realizado tanto para o agregado miúdo úmido quanto para o agregado miúdo seco. Após, pesouse o recipiente juntamente com agregado miúdo. Todo esse processo foi repetido para condição do agregado miúdo seco e úmido. A massa do agregado solto é a diferença entre o recipiente cheio e a massa do recipiente vazio, sendo que foram feitas duas determinações para cada amostra e retirada uma média, obtendo-se, posteriormente, o valor da massa unitária por meio da Equação 3:

9 Onde: pap: é a massa unitária do agregado em kg/m³; Mar: é a massa do recipiente do mais o agregado em quilogramas; Mr: é a massa do recipiente vazio em quilogramas; v: é o volume do recipiente, em metros cúbicos Determinação de massa específica e massa específica aparente As amostras constituídas por 1 kg de agregado miúdo obtido por quarteamento foram previamente secas em estufa a uma temperatura média de 105 C e. Em seguida, foram cobertas por água durante 24 horas e secas com uma suave corrente de ar. Uma vez prontas, as amostras foram pesadas (500) g, colocadas no picnômetro e registrou-se, em seguida, a massa do conjunto. O frasco foi cheio com água até próxima da marca de 500 ml e levado ao banho em um aquário por aproximadamente 60 minutos a uma temperatura média 27 C. Após, o agregado foi retirado e seco em estufa, novamente pesado e os resultados utilizados para a determinação da massa específica do agregado saturado de superfície seca e da massa específica, utilizando-se as equações 4 e 5. Este ensaio foi repetido mais uma vez para que fosse feita uma média entre os resultados. Onde: da: é a massa específica do agregado saturado superfície seca, em gramas por centímetro cúbico; ms: é a massa da amostra na condição saturada superfície seca, determinada em gramas; v: é o volume do frasco, em centímetros cúbicos; va: é o volume de água adicionada ao frasco em centímetros cúbico. O va pode ser obtido pela massa do volume do frasco com agregado e água, menos o volume do frasco com agregado, dividido pela densidade padrão da água. Onde: de: é a massa específica do agregado, em gramas por centímetros cúbicos; m é a massa da amostra seca em estufa, em gramas; v: é o volume do frasco, em centímetros cúbicos; va: é o volume de água adicionado ao frasco, em centímetros cúbicos; ms: é a massa da amostra na condição saturada superfície seca em gramas (500g pesadas inicialmente após a secagem da suave corrente de ar). pa: é a massa específica da água, em gramas por centímetro cúbico Absorção de água A amostra do agregado para este ensaio foi previamente pesada obtendo-se uma alíquota de massa 1 kg, que foi colocada em um recipiente e seca em estufa a uma temperatura de 105 C. Após, foi coberta com água e deixada imersa por 24h. Uma vez

10 retirada, a amostra foi parcialmente seca com uma suave corrente de ar para, em seguida, ser novamente pesada. Os resultados foram utilizados para calcular a absorção de água do agregado, utilizando-se a Equação 6. Onde: A: é a absorção de água, em porcentagem; ms: é a massa ao ar da amostra na condição saturado e de superfície seca, em gramas; m: é a massa da amostra seca em estufa, em gramas Determinação de impurezas inorgânicas Separou-se 200g de todas as amostras e cada uma foi acondicionada, separadamente, em um frasco Erlenmeyer. Em sequência, adicionou-se 100 ml de uma solução de Hidróxido de Sódio a 3%, previamente preparada em laboratório, em cada um dos frascos. Agitou-se vigorosamente cada mistura e os frascos foram tampados com rolhas apropriadas. Em seguida, cada frasco foi acondicionado em um local escuro e protegido da luz, por um período de 24 horas. A solução obtida em cada amostra foi comparada com a tabela de cores da placa colorimétrica específica para esse ensaio. 4. Resultados obtidos 4.1. Determinação da composição granulométrica A distribuição de tamanho das partículas está diretamente ligada às variações no desempenho reológico de trabalhabilidade de argamassas e concretos, portanto, ao observar a Figura 2 que mostra a curva granulométrica, percebe-se que as linhas estão muito próximas, caracterizando que os agregados miúdos possuem granulometrias com distribuição uniforme. Os módulos de finura encontrados estão apresentados pela Tabela 4. Figura 2. Curvas Granulométricas

11 Tabela 4. Módulo de Finura Amostras Módulo de Finura A 1,56 B 1,56 C 1,55 D 1,75 E 1,47 F 1,54 Levando-se em consideração as disposições da ABNT NBR 7211 (2009), todas as amostras apresentam módulo de finura muito fina, exceto a amostra D que apresenta módulo de finura apenas fina. As amostras A, B, C e D estão dentro da zona utilizável inferior que varia de 1,55 2,20. Já as amostras E e F ficaram fora do padrão tabelado pela referida norma. Segundo Neville (2016), em aplicação para concretos, se a granulometria de um agregado miúdo for deficiente em partículas mais finas, o aumento da relação agregado miúdo/agregado graúdo pode não se mostrar uma solução satisfatória, pois pode resultar em excesso de tamanhos médios e, possivelmente, uma mistura áspera Determinação do teor de material pulverulento (0,075mm) Todas as amostras submetidas ao ensaio estão atendendo às especificações da norma ABNT NBR 7211 (2009). O teor de material pulverulento da amostra A, como podese verificar na Figura 3, foi a que mais se aproximou de 3%, essa amostra apresentou teor de 2,95%. A amostra E indica o menor teor em relação às demais amostras, sua porcentagem ficou em 1,2%. Figura 3. Teor de material pulverulento 4.3. Determinação do teor de torrões de argila e matérias friáveis A amostra A (2,62%), C (2,47%), E (2,50%) e F (2,60%) apresentaram quase os mesmos patamares de teor de argila ou materiais friáveis com médias de 2,5%, enquanto que as amostras B (0,32%) e D (0,90%) não ultrapassaram 1%, conforme mostrado na Figura 4.

12 Figura 4. Teor de torrões de argila e matérias friáveis 4.4. Determinação da massa unitária e o volume de vazios Na Figura 5 estão representados os resultados do ensaio realizado. Como pode-se observar, a amostra A apresentou massa unitária igual a 1580 kg/m³, a amostra B 1550 kg/m³, aproximadamente, sendo estes os menores resultados. Em contrapartida, a amostra C apresentou o resultado de 1800 kg/m³ e a amostra E resultado 1770 kg/m³ aproximadamente, sendo estes os maiores valores de massa unitária obtidos nas amostras de agregado ensaiadas. As amostras D e F com valores muito próximos de 1620 kg/m³. Figura 5. Massa unitária das amostras A Figura 6 apresenta os dados em porcentagem do índice de vazios de cada amostra A, B, C, D, E e F. Figura 6. Volume de vazios das amostras

13 O resultado das amostras A (32%), C (35%) e E (35%) demonstram índices de vazios muito próximos, diferentes das amostras B (42%), D (43%) e F (43%) que mostraram valores acima de 40%, ou seja, as amostras B, D e F apresentam, segundo Gómez-Soberón (2002), maior facilidade para permeabilidade de água nos concretos e argamassas Determinação da massa específica e massa específica aparente Os resultados obtidos nos ensaios estão representados na Tabela 5. Tabela 5. Resultados de massa específica e massa específica aparente Amostras MEA(g/cm³) MESS (g/cm³) ME (g/cm³) A 2,3205 2, ,3905 B 2,6846 2, ,71385 C 2,7562 2, ,7726 D 2,8534 2, ,8616 E 2,7426 2, ,7532 F 2, , ,86159 A Figura 7 apresenta as massas específicas encontradas. Antes de calcular a densidade real (massa específica) é necessário determinar a massa específica aparente (MEA) e a massa específica do agregado saturado seco (MESS). Figura 7. Resultados da Massa Especifica (ME), Massa Especifica do Agregado Saturado na Superfície Seca (MESS) e Massa Específica Aparente (MEA) Assim, destacamos o resultado da massa específica (densidade real), representada através da Figura 8. Conforme pode ser observado, a amostra A apresentou o menor valor de massa específica com 2,35g/cm³. Enquanto que B (2,69g/cm³), C (2,76 g/cm³), D (2,85g/cm³), E (2,75g/cm³) e F (2,86g/cm³) apresentaram valores abaixo e acima de 2,60g/cm³, ou seja, valores não tão habituais para aplicação em concreto, segundo as prescrições da ABNT NBR 9935 (2011).

14 Figura 8. Massa específica das amostras 4.6. Determinação do teor de absorção de água O teor de água absorvida pelo agregado miúdo influencia, de maneira significativa, na resistência do concreto, visto que, quanto maior a absorção, maior a quantidade água na mistura dosada, provocando diminuição da relação água-cimento (a/c), que garante a pasta que envolverá os agregados. Como mostrado na Figura 9, a amostra A com 0,14%, B, com 0,10%, apresentam os menores teores de absorção de água, enquanto que as amostras D (0,31%) e F (0,33%), maiores teores de absorção de água. As amostras C (0,23%) e E (0,19%) possuem teores muito próximos. Todas as amostras possuem menos que 0,5% do teor de água. Figura 9. Teor de Absorção de Água 4.7. Determinação do teor de impurezas orgânicas As amostras ensaiadas tiveram resultados parecidos, comprovando ser necessária uma análise mais criteriosa do agregado miúdo que são utilizados na Região Metropolitana de Belém do Pará. A Figura 10 mostra a solução padrão de ácido tânico preparada para ser utilizada como parâmetro de comparação visual entre a sua coloração e a coloração das soluções de Hidróxido de Sódio contendo o agregado miúdo a ser analisado (Figura 11). A diferença na coloração permite avaliar a quantidade de matéria orgânica presente em cada amostra.

15 Figura 10. Solução padrão de ácido tânico Figura 11. Resultado do ensaio de impurezas orgânicas, após 24 horas em repouso. Pode-se observar que as amostras A, B e E apresentaram coloração mais clara que as amostras C, F e D. A amostra D foi a que apresentou coloração mais escura entre as seis. Segundo a ABNT NBR NM 49 (2001) quanto mais similaridade a solução tem com a amostra (em se tratando de coloração), maior é o grau de impureza orgânica. 5. Conclusão Na realização dos ensaios, observa-se que as amostras obtiveram destaques negativos na granulometria, por se tratar de agregados muito finos, e problemas de visualização da curva granulométrica por certos resultados apresentarem a mesma granulometria e até o mesmo módulo de finura. Esta característica do agregado miúdo afeta diretamente a trabalhabilidade, propriedades mecânicas e valor da produção de concretos e argamassas, visto que, quanto menor o módulo de finura maior será o consumo de cimento na mistura. Durante o trabalho, na fase de coleta nos locais comerciais, em conversa com os vendedores, constou-se que os agregados miúdos devem possuir a mesma origem de extração, o que explica as granulometrias quase idênticas. Os valores do módulo de finura se repetem em faixas muito próximas, exceto a amostra D. O traçado das curvas granulométricas pode apresentar trechos mais próximos de uma faixa correspondente a um agregado miúdo. Nos ensaios teor de argila-materiais friáveis e materiais pulverulentos as amostras apresentaram significativos valores para aplicação em concretos e argamassas, possuindo valores abaixo dos 3%, em concordância com o que estabelece a ABNT NBR 7211 (2009). Os ensaios de massa específica, massa específica aparente e massa unitária, apresentaram valores em acordo com o trabalho de Neville (2016), o qual afirma que, os valores devem ser próximos (para mais ou para menos) de 1500 kg/m³ para massa

16 unitária e 2400 kg/m³ (para mais ou para menos) massa específica e massa específica aparente. No ensaio de absorção de água foi possível observar que a amostra F apresentou um alto teor de umidade, tendendo, portanto, a um menor consumo de água que a amostra B (com menor teor de absorção) para a produção de materiais à base cimentícia. O ensaio de impurezas orgânicas mostrou que, para aplicação em concretos e argamassas, os materiais apresentam um elevado teor de impurezas orgânicas (em especial a amostra D ), isso pode prejudicar a resistência mecânica do concreto. No entanto, para obter dados mais precisos quanto ao efeito prejudicial, ou não, dos agregados estudados nas características mecânicas do concreto, seria indicado fazer ensaios apropriados para este fim, em corpos de concreto fabricados com os agregados utilizados neste trabalho. Contudo, as amostras de agregados analisadas neste estudo atenderam as especificações mínimas para o emprego em concretos e argamassas. 6. Referências Almeida, S. L. M. e Luz, A. B. (2009) "Manual de agregados para construção civil", 2ª edição, CETEM/MCT, Rio de Janeiro. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR NM 26 (2009) "Agregados: amostragem", Rio de Janeiro. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR NM 30 (2001) "Agregado miúdo: determinação de absorção de água", Rio de Janeiro. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR NM 45 (2006) "Agregados: determinação da massa unitária e do volume de vazios", Rio de Janeiro. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR NM 46 (2003) "Agregados: determinação do material fino que passa através da peneira 75 um, por lavagem", Rio de Janeiro. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR NM 49 (2001) "Agregado miúdo: determinação de impurezas orgânicas", Rio de Janeiro. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR NM 52 (2009) "Agregado miúdo: determinação da massa específica e massa especifica aparente", Rio de Janeiro. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR NM 248 (2003) "Determinação da composição granulométrica", Rio de Janeiro. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 7211 (2009) "Agregados para concretos: especificação", Rio de Janeiro. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 7218 (2010) "Agregados: determinação do teor de argila em torrões e materiais friáveis", Rio de Janeiro. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 9935 (2011) "Agregados: terminologia", Rio de Janeiro. ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS ENTIDADES DE PRODUTORES DE AGREGADOS PARA CONSTRUÇÃO, ANEPAC (2016) "História do agregado", Janeiro.

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