Agregados NAYARA S. KLEIN. Adaptado das aulas do Prof. José Freitas Jr. Curitiba PR, 21 de fevereiro de 2017.

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1 Disciplina: TC 031 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II NAYARA S. KLEIN Adaptado das aulas do Prof. José Freitas Jr. Curitiba PR, 21 de fevereiro de 2017.

2 Definições INTRODUÇÃO Agregado: Material granular, de dimensões adequadas para o uso em engenharia. Usos na engenharia: Argamassas e concretos; Base para pavimentação; Drenos; Lastros de ferrovias; Gabiões.

3 Definições INTRODUÇÃO para concreto: Devem ser compostos por grãos de minerais duros, compactos, estáveis, duráveis e limpos, e não devem conter substâncias de natureza e em quantidade que possam afetar a hidratação e o endurecimento do cimento, a proteção da armadura contra a corrosão, a durabilidade ou, quando for requerido, o aspecto visual externo do concreto. ABNT NBR 7211 (2009) para concreto - Especificação

4 Finalidade INTRODUÇÃO para concreto Finalidade do uso: Econômica: redução de custos. Cimento R$ 150,00/m 3 Valores (2017) R$ 65,00/m 3 Técnicas: Minimização da retração; Minimização do calor de hidratação; Aumento da resistência química.

5 Finalidade INTRODUÇÃO para concreto Finalidade do uso: Representam de 60 a 80% do volume de concretos convencionais.

6 Origem INTRODUÇÃO Classificação dos agregados quanto à origem: Naturais: Seixo rolado Artificiais: Areia natural Britas e areias de britagem Argila expandida Granalha de aço

7 Origem INTRODUÇÃO Obtenção dos agregados naturais: Extração a céu aberto em cavas, rios ou minas.

8 Origem INTRODUÇÃO Obtenção dos agregados naturais: Extração a céu aberto em cavas, rios ou minas.

9 Origem INTRODUÇÃO Obtenção dos agregados naturais: Extração a céu aberto em cavas, rios ou minas. Aspecto geral Remoção da terra e MO Peneiramento e lavagem Problemas ambientais

10 Origem INTRODUÇÃO Obtenção dos agregados naturais: Areia de origem marinha. Aplica-se processo de lavagem para remover o sal (NaCl). Não se utiliza em concreto armadodevido ao ataque às armaduras.

11 Origem INTRODUÇÃO Obtenção dos agregados artificiais - Britagem: Extração em pedreiras. Perfuração para colocação de explosivos. Desmonte de rochas.

12 Origem INTRODUÇÃO Obtenção dos agregados artificiais - Britagem: Extração em pedreiras. Retirada do material desmontado. Transporte em caminhões com caçamba basculante.

13 Origem INTRODUÇÃO Obtenção dos agregados artificiais - Britagem: Produção e classificação em centrais de britagem.

14 Origem CLASSIFICAÇÃO Produtos de britagem: Classificação Comercial quanto ao tamanho. Fotografia Produto Imagem do uso Rachão Primário Base de pavimentações e gabiões Pedra Britada nº 3 Concreto para fundações, lastros e pavimentações Pedra Britada nº 2 Concreto Estrutural e não Estrutural Pedra Britada nº 1 Concreto Estrutural e não Estrutural INTRODUÇÃO Faixa granulométrica Diâmetro: 100 à 150 mm Diâmetro: 25 à 50 mm Diâmetro: 19 à 25 mm Diâmetro: 12,5 à 19 mm Pedrisco Limpo Blocos de concreto e pré-moldados, massa asfáltica Pó de Pedra Blocos de concreto e pré-moldados, massa asfáltica Diâmetro: 4,8 à 9,5 mm Diâmetro: 0,5 à 4,8 mm

15 Origem INTRODUÇÃO Obtenção dos agregados artificiais - Britagem: Produção e classificação em centrais de britagem.

16 Origem INTRODUÇÃO Obtenção dos agregados artificiais - Britagem: Produção e classificação em centrais de britagem. Britador primário Britador de mandíbulas:

17 Origem INTRODUÇÃO Obtenção dos agregados artificiais - Britagem: Produção e classificação em centrais de britagem. Britador secundários e terciários - Girosférico cônico:

18 Origem INTRODUÇÃO Obtenção dos agregados artificiais - Britagem: Produção e classificação em centrais de britagem. Britador secundários e terciários - Girosférico cônico:

19 Origem INTRODUÇÃO Obtenção dos agregados artificiais - Britagem: Produção e classificação em centrais de britagem. Britador quaternário - Impactores VSI (eixo vertical):

20 Origem INTRODUÇÃO Obtenção dos agregados artificiais - Britagem: Produção e classificação em centrais de britagem. Peneiramento em peneiras vibratórias:

21 Origem INTRODUÇÃO Obtenção dos agregados artificiais - Britagem: Produção e classificação em centrais de britagem. Lavagem da areia para retirada do material pulverulento: TELA

22 Origem INTRODUÇÃO Obtenção dos agregados artificiais - Britagem: Produção e classificação em centrais de britagem. Lavagem da areia para retirada do material pulverulento:

23 Origem INTRODUÇÃO Obtenção dos agregados artificiais - Britagem: Produção e classificação em centrais de britagem. Agregado miúdo proveniente da britagem de rochas: Britador primário de mandíbulas Britadores secundário e terciário (cônico) Peneiras Brita Areia de pedra Lavagem Peneiras Britador quaternário impactador centrífugo

24 Origem INTRODUÇÃO Obtenção dos agregados artificiais - Britagem: Produção e classificação em centrais de britagem. Agregado miúdo proveniente da britagem de rochas: Grãos mais lamelares e pontiagudos; Maior quantidade de material pulverulento e finos em geral (a lavagem minimiza); Prejudica a trabalhabilidade; Exige mais água e cimento, aumentando o custo do concreto.

25 Origem INTRODUÇÃO Obtenção dos agregados artificiais - Britagem: Produção e classificação em centrais de britagem. Agregado miúdo proveniente da britagem de rochas: Principalmente devido ao impacto ambiental da extração de areia natural, cada vez mais os areais se afastam dos centros consumidores e o transporte, em muitos casos, tem um custo maior que o próprio material. Nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e São Paulo a distância média já supera os 100 km. Para otimização de custo e do traço da dosagem, as principais usinas de concreto da região de Curitiba já utilizam ½ de areia natural e ½ de areia artificial nos seus concretos.

26 Granulometria Distribuição granulométrica dos agregados: Material pulverulento: material passante na peneira (#) nº200 (0,075 mm) Agregado miúdo: material passante na # nº 4 (4,75 mm) Agregado graúdo: material retido na # nº 4 (4,75 mm) Areia Natural Pedra britada Seixos rolados

27 Granulometria Distribuição granulométrica dos agregados: Material passante: Até 15% da massa pode ficar retida na peneira especificada. No mínimo 85% deve passar. Material retido: Até 15% da massa pode passar na peneira especificada. No mínimo 85% deve ficar retido.

28 Granulometria Distribuição granulométrica dos agregados: Influência nas propriedades de concretos e argamassas: A) Contínua, bem graduada B) Descontínua Pode favorecer a resistência C) Uniforme Aumenta consumo de cimento

29 Granulometria Distribuição granulométrica dos agregados: Influência nas propriedades de concretos e argamassas: Maior quantidade de vazios exige um maior consumo de pasta de cimento Aumenta custo Aumenta retração Aumenta calor...

30 Granulometria Distribuição granulométrica dos agregados: Influência nas propriedades de concretos e argamassas: Conjunto de grãos menores em substituição a grãos maiores implica em uma maior quantidade de vazios, uma maior superfície específica e portanto, um maior consumo de pasta de cimento.

31 Granulometria Distribuição granulométrica dos agregados: Influência nas propriedades de concretos e argamassas: Superfície Específica (SE) = áreas dos grãos / MU Área dos grãos: soma áreas todos os grãos contidos na MU Efeito na superfície específica sobre o consumo de água Diâmetros (mm) Superfície Específica (m 2 /m 3 ) Superfície Específica (m 2 /kg) Água de molhagem (l/m 3 ) Cimento ,15 a 0, , ,4 a 4, , ,5 a , a ,072 10

32 Granulometria Distribuição granulométrica dos agregados: Peneiramento em peneiras da série normal ABNT - Areia NBR NM 248 (2003)

33 Granulometria Distribuição granulométrica dos agregados: Peneiramento em peneiras da série normal ABNT - Areia NBR 7211 (2009) Porcentagem, em peso, retida acumulada nas peneiras Peneira ABNT Zona utilizável Zona ótima mínimo máximo mínimo máximo 9,5 mm ,3 mm ,8mm ,4 mm ,2 mm ,6 mm ,3 mm ,15 mm

34 Granulometria Distribuição granulométrica dos agregados: Peneiramento em peneiras da série normal ABNT - Areia AMOSTRA # (mm) % retida acumulada 4,8 2,3 2,4 9,1 1,2 28,4 0,6 65,9 0,3 86,8 0,15 95,3 fundo --- MF = 2,88

35 Granulometria Distribuição granulométrica dos agregados: Peneiramento em peneiras da série normal ABNT - Areia AMOSTRA # (mm) % retida acumulada 4,8 2,3 2,4 9,1 1,2 28,4 0,6 65,9 0,3 86,8 0,15 95,3 fundo --- MF = 2,88 Módulo de Finura (MF) Classificação 1,55 < M.F. < 2,20 Zona utilizável inferior 2,20 < M.F. < 2,90 Zona ótima 2,90 < M.F. < 3,50 Zona utilizável superior

36 Granulometria Distribuição granulométrica dos agregados: Módulo de Finura - MF MF = (% acumuladas) 100 O MF serve para classificar os agregados e também como informação em alguns métodos de dosagem. Dimensão Máxima Característica- DMC A DMC de um agregado é a abertura da malha da peneira na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5% em massa. A DMC serve para verificar se um agregado tem tamanho adequado para ser utilizado em concreto de elementos estruturais de determinadas dimensões.

37 Granulometria Distribuição granulométrica dos agregados: DMC do agregado a ser usado: Determinada pelo projeto estrutural (Adotar o menor destes valores): DMC 1/3 da espessura da laje; DMC ¼ da distância entre faces das formas; DMC 0,8 do espaçamento entre armaduras horizontais; DMC 1,2 do espaçamento entre armaduras verticais; DMC ¼ do Ø da tubulação de bombeamento (no caso); DMC 1,2 do cobrimento nominal.

38 Granulometria Distribuição granulométrica dos agregados: DMC do agregado a ser usado: Determinada pelo projeto estrutural (Adotar o menor destes valores): DMC 1/3 da espessura da laje; DMC ¼ da distância entre faces das formas; DMC 0,8 do espaçamento entre armaduras horizontais; DMC 1,2 do espaçamento entre armaduras; DMC ¼ do Ø da tubulação de bombeamento (no caso); DMC 1,2 do cobrimento nominal.

39 Granulometria Distribuição granulométrica dos agregados: Peneiramento em peneiras da série normal ABNT - Brita NBR NM 248 (2003) SÉRIE NORMAL SÉRIE INTERMEDIÁRIA N Abertura (mm) N Abertura (mm) ½ 37,5 ¾ 19 3/8 9,5 n o 4 4,75 2 ½ ¼ 31, ½ 12,5 ¼ 6,3

40 Granulometria Distribuição granulométrica dos agregados: Peneiramento em peneiras da série normal ABNT - Brita Limites granulométricos de agregado graúdo (NBR 7211, 2009) d/d = 4,75/12,5 d/d = 9,5/25 Abertura das peneiras (mm) mínimo % máximo % Abertura das peneiras (mm) mínimo % máximo % , , , , , , , , , , , (Brita 0) (Brita 1)

41 Granulometria Distribuição granulométrica dos agregados: Peneiramento em peneiras da série normal ABNT - Brita Limites granulométricos de agregado graúdo (NBR 7211, 2009) Abertura das peneiras (mm) d/d = 19/31,5 mínimo % 31, , , , máximo % Abertura das peneiras (mm) d/d = 25/50 mínimo % , , (Brita 2) (Brita 3) máximo %

42 Granulometria Distribuição granulométrica dos agregados: Peneiramento em peneiras da série normal ABNT - Brita Limites granulométricos de agregado graúdo (NBR 7211, 2009) Abertura das peneiras (mm) d/d = 37,5/75 mínimo % , , (Brita 4) máximo %

43 Granulometria Distribuição granulométrica dos agregados: Peneiramento em peneiras da série normal ABNT - Brita Limites granulométricos de agregado graúdo (NBR 7211, 2009)

44 Granulometria Distribuição granulométrica dos agregados: Peneiramento em peneiras da série normal ABNT - Brita SÉRIE NORMAL SÉRIE INTERMEDIÁRIA N Abertura (mm) N Abertura (mm) ½ 37,5 ¾ 19 3/8 9,5 n o 4 4,75 2 ½ ¼ 31, ½ 12,5 ¼ 6,3 MF: usa as % acumuladas das peneiras da série normal. MF = (% acumuladas) 100 DMC: usa as % acumuladas das peneiras da série normal e da série intermediária.

45 Granulometria Distribuição granulométrica dos agregados: Amostra de uma brita 2 (19/31,5 mm) Amostra de uma brita 1 (9,5/25 mm) <5% =5% MF = ( x 6) / 100 = 7,11 MF = ( x 3) / 100 = 6,05 DMC = 25 mm DMC = 12,5 mm

46 Granulometria Granulometria a laser: Medição de partículas de 0,1 à μm, possibilita análise rápida e de alta qualidade.

47 Granulometria Determinação do material pulverulento: NBR NM 46 (2003) Lavar uma amostra do agregado usando água ou empregando também agente umectante dissolvido na água; A água de lavagem decantada, contendo material suspenso e dissolvido, deve ser passada através da peneira nº 200, de malha 0,075 mm; A perda em massa resultante do tratamento com água é calculada em porcentagem da massa da amostra original e registrado como % de material pulverulento.

48 Índice de forma Índice de forma do agregado graúdo: NBR 7809 (2005) Forma dos grãos influencia: Trabalhabilidade; Índice de vazios; Consumo de cimento e todas as consequências econômicas e técnicas associadas.

49 Índice de forma Índice de forma do agregado graúdo: NBR 7809 (2005) Alongado Lamelar Grãos alongados ou lamelares: Prejudicam a trabalhabilidade; Geram mais vazios entre os grãos e exigem maior consumo de cimento no concreto.

50 Índice de forma Índice de forma do agregado graúdo: NBR 7809 (2005) Grãos arredondados: Favorecem a trabalhabilidade; Geram menos vazios entre os grãos e possibilitam a produção de concreto com menos cimento.

51 Índice de forma Índice de forma do agregado graúdo: NBR 7809 (2005): considera material retido na # 9,5 mm IF = c/e 3,0 IF = índice de forma c = comprimento e = espessura

52 ME x MU Massa específica ou massa unitária? Massa Específica (ME) = massa / volume REAL (sólidos) Massa Unitária (MU) = massa / volume TOTAL Valores habituais: (sólidos + vazios) Areia natural: ME 2,6 g/cm 3 MU 1,4 g/cm 3 Brita comum: ME 2,7 g/cm 3 MU 1,5 g/cm 3

53 ME x MU Determinação da massa unitária: NBR NM 45 (2006): areia e brita. Determinação MU compactada de britas. Mistura compactada sofrendo rasamento.

54 ME x MU Determinação da massa específica - Areia: NBR NM 52 (2009) Picnômetro com material sendo pesado O picnômetro permite rigoroso controle de volume Balança pesando o material (SSS)

55 ME x MU Determinação da massa específica - Brita: NBR NM 53 (2003) ME = W W - H Amostra imersa em água

56 ME x MU Absorção de água e umidade: Estado dos grãos: Seco em estufa: sem umidade alguma, 110 C por 6 horas; Seco ao ar: sem umidade superficial, apenas umidade interna; Saturado superfície seca (SSS): interior saturado, sem umidade superficial; Saturado: com água livre na superfície. Grau de Umidade, h (%) h% = P h - P s P s x 100 Absorção de água valor da porosidade

57 ME x MU Absorção de água e umidade: Medição do grau de umidade: NBR 9939 (2011) Seco em estufa: O material fica sem umidade alguma, após a permanência em estufa a 110 C por 6 horas. Estufa Balança para pesagem do agregado úmido e seco

58 ME x MU Absorção de água e umidade: Medição do grau de umidade: alternativas à norma (menor precisão) Sensor por microondas para determinação de umidade em agregados. Determinação de umidade em agregados por método expedito rápido (20 minutos) Balança para pesagem úmido e seco Frigideira e fogão para secagem rápida

59 ME x MU Absorção de água e umidade: Porque é importante controlar o grau de umidade dos agregados? A água transportada pelos agregados através do seu teor de umidade deve ser considerada no valor da relação água/cimento (a/c) para não afetar a resistência do concreto. Maior a/c Menor resistência (fc)

60 ME x MU Absorção de água e umidade: Porque é importante controlar o grau de umidade dos agregados? Inchamento de até 35% O inchamento da areia altera o volume de agregado a ser usado quando a produção de concreto é feita em volume.

61 ME x MU Absorção de água e umidade: Concreto produzido na obra, em volume: Medição em volume no carrinho dosados em volume e o cimento em massa (quantidade de sacos). Medição em volume: - Caixa ou padiola; - Carrinho, etc.

62 ME x MU QUALIDADE! Controle de impurezas! Controle dos volumes dos agregados! Controle dos volumes dos agregados? Umidade dos agregados? Controle do volume de água? f ck obtido???? Controle do Volume de água!

63 ME x MU Inchamento do agregado miúdo: NBR 6467 (2006) Ensaio de massa unitária; Valores de umidade: 0%, 0,5%, 1%, 2%, 3%, 4%, 5%, 7%, 9% e 12%; Para cada teor de umidade, registra-se: ü Massa unitária do material à Vh/Vo; Vh = γs. (100 + h) V0 γh 100 ü Umidade do material (medida, não estimada) à h% Traça-se então um gráfico; Faz-se um tratamento para obtenção de: ü Umidade crítica (h crítica ); ü Coeficiente de inchamento médio (c.i. médio)

64 ME x MU Inchamento do agregado miúdo: NBR 6467 (2006) 1,400 CURVA DE INCHAMENTO 1,350 RELAÇÃO DOS COEFICIENTES (VH / VS) 1,300 1,250 A B 1,200 1,150 1,100 1,050 h crítica 1,000 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 c. i. médio = média ( A, B) PORCENTAGENS DE UMIDADES

65 ME x MU Classificação dos agregados quanto à densidade: Leves: MU < kg/m 3 Vermiculita Argila expandida Pérolas de isopor Fragmentos de EVA Pedra pome CONCRETO LEVE: Pedra pome, Vermiculita, Argila expandida.

66 ME x MU Classificação dos agregados quanto à densidade: Convencionais: < MU < kg/m 3 Britas comuns Seixo rolado Areia Natural

67 ME x MU Classificação dos agregados quanto à densidade: Pesados: MU > kg/m 3 Granalha de aço Brita de magnetita CONCRETO PESADO: Barita, Magnetita, Limonita.

68 ME x MU Classificação dos agregados quanto à densidade: Nayara S. Klein (2012)

69 ME x MU Abrasão LOS ANGELES : NBR NM 51 (2001) Friabilidade: tendência do agregado desagregar Excesso de friabilidade aumenta em demasia a quantidade de finos do concreto dentro da betoneira.

70 ME x MU Abrasão LOS ANGELES : NBR NM 51 (2001): Material retido na # nº4 (4,8 mm)

71 Resistência Resistência à compressão: AGREGADO Basalto Granito Calcário Cascalho Resistência à compressão da rocha 105 a 235 MPa 85 a 275 MPa 90 a 270 MPa 165 a 265 MPa (Andrade, W. P.; 1997) Os agregados não são utilizados para regular a resistência de um concreto, mas podem limitar a sua resistência à compressão (no caso de concretos convencionais).

72 Deformação Módulo de elasticidade: AGREGADO Anfibolito (Itumbiara) Quartzito (Serra da Mesa) Basalto (Maribondo) Arenito (Capanda) Módulo de elasticidade da rocha 105 a 235 MPa 85 a 275 MPa 90 a 270 MPa 165 a 265 MPa Como os agregados representam a maior parte do volume de um concreto, são os elementos fundamentais na determinação do seu Módulo de Elasticidade.

73 Definição CARACTERÍSTICAS DELETÉRIAS Características deletérias dos agregados: Características Físicas: Ø Extrínsecas: Incrustações Superfície lisa Formas indesejáveis Excesso de finos Ø Intrínsecas: Estrutura porosa indesejável Variação volumétrica no umedecimento e secagem Laminação e clivagem Partículas moles, fracas, leves Dilatação térmica desfavorável

74 Definição CARACTERÍSTICAS DELETÉRIAS Características deletérias dos agregados: Características Químicas: Ø Reação com o cimento: Álcali-agregado (NaOH, KOH) Contaminação por Pirita Impurezas orgânicas Impurezas salinas Trocas iônicas Ø Independentes do cimento: Oxidação Sulfetos de Ferro Carbonatação Solubilização

75 Limites CARACTERÍSTICAS DELETÉRIAS Características deletérias dos agregados: Limites máximos de substâncias nocivas: Substância Método de ensaio Porcentagem máxima Torrões de argila e materiais friáveis Materiais carbonosos 1) Material fino que passa na peneira 75μm Agregado miúdo Agregado graúdo NBR 7218 Concreto aparente 3,0 1,0 ASTM C 123 Concreto sujeito a desgaste superficial 3,0 2,0 Outros concretos 3,0 3,0 Concreto aparente 0,5 0,5 Concreto não aparente 1,0 1,0 NBR NM 46 Concreto sujeito a desgaste superficial 3,0 1,0 Concreto protegido de desgaste superficial 5,0 1,0 Impurezas orgânicas NBR NM 49 Solução obtida deve ser mais clara que a padrão 1)Quando não for detectada a presença de materiais carbonosos durante a apreciação petrográfica, pode-se prescindir do ensaio de quantificação dos materiais carbonosos. 2)Para o agregado total, o limite pode ser composto de até 6,5% desde que se comprove por apreciação petrográfica que os grãos não interferem nas propriedades do concreto. 3)Para agregados produzidos a partir de rochas com absorção de água inferior a 1% o limite pode ser 2%. 4)Quando a coloração da solução obtida no ensaio for mais escura que a solução padrão, a diferença máxima entre os resultados de resistência à compressão previstos na NBR 7221 deve ser de 10%. - 2) 3) 2) 3)

76 Limites CARACTERÍSTICAS DELETÉRIAS Características deletérias dos agregados: Matéria orgânica: causa decomposição da pasta, eflorescências e manchamento no concreto. Pode interferir na hidratação do cimento (podendo até inibir a hidratação). Ocorre frequentemente em areias naturais.

77 Limites Características deletérias dos agregados: CARACTERÍSTICAS DELETÉRIAS Limites máximos para expansão devida a RAA, teor de cloretos e sulfatos presentes nos agregados: Determinação Método de ensaio Limites Reatividade álcali-agregado ASTM C 1260 NBR ) Teor de Cloretos 2) NBR 9917 NBR ) Teor de sulfatos 4) NBR ,1% Expansão máxima de 0,10% aos 14 dias de cura agressiva Expansão máxima de 0,05% aos 3 meses Expansão máxima de 0,05% aos 6 meses 0,2% concreto simples 0,1% concreto armado 0,01% concreto protendido 1)Ensaio Facultativo. 2) que excedam os limites podem ser utilizados em concreto, desde que o teor total trazido por todos os componentes, verificado pela NBR ou ASTM C 1218, não exceda os limites: 0,06% para concreto protendido, 0,15% para concreto armado exposto a cloretos, 0,40% para concreto armado em condições não severas e 0,30% para outros tipos de construção em concreto armado. 3)Método para determinação de cloretos em clínquer e cimento Portland, pode ser utilizado para agregados. 4) que excedam o limite podem ser utilizados em concreto, desde que o teor total trazido pelos demais componentes não exceda 0,2% ou que fique comprovado que o uso de cimento Portland resistente à sulfatos, conforme NBR 5737.

78 Definição AREIA NORMAL DO IPT Areia Normal - IPT: NBR 7214 (1982) IPT - é o único responsável pela produção Serve como padrão de referência laboratorial destinado a caracterização de cimentos Portland (NBR 7215/1996) Frações granulométricas da areia normal: Material retido entre as peneiras # (mm) Denominação 2,40 e 1,20 Grossa 1,20 e 0,60 Média grossa 0,60 e 0,30 Média Fina 0,30 e 0,15 Fina

79 Limites AREIA NORMAL DO IPT Areia Normal - IPT: NBR 7214 (1982) IPT - é o único responsável pela produção Serve como padrão de referência laboratorial destinado a caracterização de cimentos Portland (NBR 7215/1996) Determinação Limites NBR 7214/82 Material fino passante na peneira 0,075 NBR NM 43/03 1% Umidade NBR 7214/82 0,2% Conglomerados argilosos NBR 7214/82 1% Teor de feldspato entre peneiras 2,4 e 1,2 mm NBR 7214/82 15% Teor de mica entre peneiras 0,3 e 0,15 mm NBR 7214/82 2,0% Impurezas orgânicas NBR NM 49/ ppm

80 OBRIGADA PELA ATENÇÃO! NAYARA S. KLEIN TC 031 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II

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