MARTA NEVES DE REPENTE, NÃO MAIS

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1 MARTA NEVES DE REPENTE, NÃO MAIS

2 Para o Gi, por me acenderes a luz do quarto quando o Sol não nasceu. 7

3 De repente do riso fez-se o pranto Silencioso e branco como a bruma E das bocas unidas fez-se a espuma E das mãos espalmadas fez-se o espanto. De repente da calma fez-se o vento Que dos olhos desfez a última chama E da paixão fez-se o pressentimento E do momento imóvel fez-se o drama. De repente, não mais que de repente Fez-se de triste o que se fez amante E de sozinho o que se fez contente. Fez-se do amigo próximo o distante Fez-se da vida uma aventura errante De repente, não mais que de repente. Vinicius de Moraes 9

4 Prólogo [MARTA] Querido Bé, Há quanto tempo não sabes de mim? E há quanto tempo não desejas saber? Tanto quanto sei, até podes ter morrido que eu nunca descobriria Hoje estava a tomar banho e, enquanto a água caía sobre mim como uma chuva torrencial, ocorreu-me que, caso te acontecesse alguma coisa caso caísses, fosses atropelado, te engasgasses a comer uma maçã e sufocasses ninguém me avisaria. E depois? Depois serias enviado para 200 palmos abaixo do meu chão, numa caixa de madeira para que não fosses (nos primeiros anos) devorado por qualidades de bichos diferentes, sem que eu te dissesse adeus. Ainda não te disse adeus. Talvez seja melhor assim Então, mandar-te-ia cinco mensagens seguidas, criaria uma história dramática para te preocupar e, na sexta que me esqueci de mencionar, imploraria para me responderes Não sabia que significava tão pouco para ti, Bé. E, quando, a minha caixa de entrada se enchesse no próximo mês não das tuas mensagens, mas dos textos das minhas amigas a falar sobre ti Esquece-o Marta. Ele não te merece eu diria que eras um filho da mãe. Finalmente a história acabaria, comigo enfiada apenas 100 palmos debaixo da terra, contigo a apodrecer 100 abaixo de mim. 11

5 Estás debaixo da terra? És já um terço de pó? Ou os teus pulmões ainda respiram; o teu coração ainda bate; e o teu ânus ainda defeca? Vou-te contar um segredo: os meus órgãos começam a derreter em lágrimas com a tua ausência e eu acho que sou capaz de morrer. Ficar 200 palmos abaixo do teu chão. Vês?! Não há maneira de te ganhar: se eu morresse sem saberes continuavas com o teu chão bem assente na plataforma 0 (no mínimo!); tu, mesmo que morresses em segredo absoluto, empurravas-me até eu ficar com o meu corpo de um metro e sessenta e cinco soterrado no chão. Sei por facto que medes um metro de oitenta e cinco e, mesmo assim, não te consegues enterrar cinco centímetros por mim. Mas eu continuo a ouvir a música que te disse gostar. Disse- -to naquela noite em que estava tanto frio que os meus dedos dos pés congelavam e petrificavam e tu me cobriste com os lençóis. Tás com frio? Oh, meu Bé, como podes não saber que não me posso constipar quando estou contigo?! Estou constipada. Com o nariz molhado e a escorrer muco verde, com o estômago a revirar e a querer empurrar tudo o que ainda seguro no meu um metro e sessenta e cinco de corpo. Ando com sono, dormente, com náuseas, sem vontade de rir e atafulhada em comprimidos que me custam engolir. Será que a culpa é tua? Oh, Bé, já nem sei o que te dizer, porque falar contigo é como comunicar num telefone de fios cortados. Ou assim o desejava que fôssemos duas almas dependentes a comunicar meio país por um telefone de copos. Contudo, a verdade é que tu não seguras o copo desse lado do Mundo e esta técnica é já demasiado velha para resultar. Tudo bem, és rapaz e os rapazes não choram. Os rapazes 12

6 não sentem. Não reagem da mesma forma que nós e, pelos vistos, também não pegam na outra metade do telefone Bebé, o telefone não funciona se de um lado não atenderem. Por isso eu já nem chamo. É por isso, Bé. Marta 13

7 [TOMÉ] Se dermos ouvidos a todos os filmes e séries que passam na televisão, começamos a acreditar em algumas coisas absurdas: que existe um médico legista para cada cena de crime, que há bases de dados para qualquer tipo de informação que permitem chegar ao culpado em minutos, que há um romance por detrás de cada crime. Ora, dos dez homicídios que me chegaram às mãos, apenas três me contaram uma história. O primeiro morreu no parque de skates da Maia. Tinha- -se envolvido numa discussão violenta com um miúdo que frequentava a escola local, provocando-o em relação à namorada. O rapaz, enfurecido, pegou no seu skate e atingiu-o na glabela do osso frontal do crânio, matando-o instantaneamente. A segunda morte calhou nos braços de uma mulher de meia-idade, estrangulada pelo marido. A terceira marcou-me profundamente, quando uma rapariga de quinze anos foi assassinada pelo seu relógio no dia de anos da avó. Nos meus onze anos enquanto detetive na zona do grande Porto, vi a cidade do meu peito enegrecer à medida que aumentava a compilação de horrores na minha mesinha de cabeceira. É certo que durmo sozinho e que, portanto, não tenho de me preocupar se encher os sonhos do quarto apenas com mortes prematuras, violência doméstica e branqueamentos de contas. Hoje já tenho 36 anos. Vejo-o no meu corpo enquanto me visto em frente ao espelho, enquanto me toco sozinho no fundo do quarto; vejo-o no meu rosto cansado e enxovalhado pelo tempo; na barba rija que arranha mesmo quando a acabo de fazer; no menosprezo que sinto quando uma mulher chorosa entra pela esquadra adentro e exclama: 14

8 O meu filho desapareceu! Mas não desapareceu de facto. Aparecerá deitado na praia no dia seguinte, com uma ressaca da bezana da noite anterior, rodeado de beatas de charros mal enrolados. Por favor, por favor ajude-me. O meu marido já faleceu e sou só eu e o meu filho. Há quanto tempo ele desapareceu e que idade tem? acabo por perguntar, tirando o bloco de notas da minha secretária e preparando- -me para anotar os dados básicos. Há 50 horas, sensivelmente. Tem dezasseis anos. Levanto os olhos da folha de papel e observo a dor cravada na pele da mulher que, de momento, me suplica por ajuda. Como se chama o menino? Alexandre. Se dermos ouvidos a todos os filmes e séries que passam na televisão, começamos a acreditar em algumas coisas absurdas: é que nem sempre os romances têm um final feliz. Tomé 15

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