O Projeto do Atlas lingüístico do Brasil (ALiB) e a pesquisa geolingüística no Nordeste e no Centro-Oeste do país
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- Patrícia Bonilha Cesário
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1 O Projeto do Atlas lingüístico do Brasil (ALiB) e a pesquisa geolingüística no Nordeste e no Centro-Oeste do país Vandersí Sant Ana Castro Instituto de Estudos da Linguagem Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) vandersi@iel.unicamp.br Abstract. In its tenth year the project Atlas Lingüístico do Brasil has increased the geolinguistic Brazilian research. This paper assembles information about recent projects in this field, developed or in development, in two regions of Brazil: North East and Central West. Keywords: Dialectology; Geolinguistics; North East and Central West of Brazil. Resumo. O Projeto do Atlas lingüístico do Brasil, que completa dez anos, deu novo alento à pesquisa geolingüística brasileira. Neste trabalho, reunimos informações sobre projetos recentes da área desenvolvidos ou em desenvolvimento no Nordeste e no Centro-Oeste brasileiros. Palavras-chave. dialetologia; geolingüística; nordeste brasileiro; centro-oeste brasileiro. Introdução Por seu caráter nacional, o Projeto do Atlas Lingüístico do Brasil (ALiB), desde seus primeiros passos (novembro de 1996), tem mobilizado pesquisadores ligados a universidades de vários pontos do país, o que contribuiu para espalhar, pelas várias regiões brasileiras, um ânimo novo em relação à investigação de caráter geolingüístico. As aplicações experimentais dos questionários do ALiB, sobretudo, permitiram a divulgação desse material, que passou a ser parcialmente utilizado em pesquisas locais e regionais, ou serviu de estímulo e modelo para a elaboração de material próprio para o levantamento de dados nessas pesquisas. A publicação das versões sucessivas dos questionários do ALiB (Comitê Nacional do ALiB 1998, 2000, 2001) em muito facilitou esse processo de divulgação do Projeto e de estímulo a novos estudos geolingüísticos em território nacional. Na presente comunicação, focalizamos o avanço recente da pesquisa dialetológica e geolingüística no Nordeste e no Centro-Oeste brasileiros, associado, em grande parte, ao impulso provocado pelo Projeto ALiB. Sem nenhuma pretensão de fazermos uma apresentação exaustiva da produção pertinente nessas regiões, destacaremos, a título de exemplo, alguns trabalhos aí desenvolvidos ou em desenvolvimento, explicitando o vínculo dessas pesquisas com o Projeto ALiB. Quanto Estudos Lingüísticos XXXVI(2), maio-agosto, p. 399 / 408
2 ao Nordeste, trataremos de quatro projetos em andamento. Quanto à região Centro- Oeste, traremos informações sobre uma investigação já concluída. Todos esses trabalhos utilizam, em diferentes proporções, os questionários do ALiB, e seus autores e/ou orientadores são pesquisadores vinculados ao Projeto ALiB. Para tornar mais claras as referências que se farão ao Questionário do ALiB, daremos, inicialmente, uma idéia geral desse instrumento. O questionário do ALiB Em sua forma definitiva (versão 2001), o Questionário do ALiB comporta os seguintes módulos: um Questionário Fonético-Fonológico (QFF), constituído de 159 perguntas, a que se acrescentam 11 questões de prosódia; um Questionário Semântico- Lexical (QSL), composto de 202 questões, organizadas em 14 campos semânticos; um Questionário Morfossintático (QMS), com 49 perguntas; um módulo com 4 questões de pragmática; outro, com temas para discursos semidirigidos (4 questões); um outro, com 6 perguntas de natureza metalingüística; e um texto para leitura (que recoloca em foco aspectos fonéticos já contemplados no QFF). Para facilitar a aplicação e contribuir para maior homogeneidade na atuação dos inquiridores, o Questionário traz a formulação das perguntas a serem feitas, incluindo alternativas para o caso de eventuais dificuldades na obtenção da resposta do informante. Constam, ainda, do Questionário a Ficha da localidade e a Ficha do informante. Pesquisa no Nordeste Como se sabe, o Nordeste é o berço e um celeiro importante de nossa Geolingüística. Da Bahia veio o pioneiro Atlas prévio dos falares baianos APFB (Rossi 1963); na Paraíba se fez nosso terceiro atlas publicado Atlas lingüístico da Paraíba ALPB (Aragão & Menezes 1984); de Sergipe, em continuidade à investigação desenvolvida na Bahia, temos o Atlas lingüístico de Sergipe ALS, que, pronto desde 1973, só foi publicado catorze anos depois (Ferreira et alii 1987), e o recente Atlas lingüístico de Sergipe II ALS II (Cardoso 2005). Por último, lembramos que foi por iniciativa de um grupo de professores da UFBA que, em 1996, durante o seminário Caminhos e perspectivas para a Geolingüística no Brasil, foi implantado o Projeto ALiB, de cujo Comitê Nacional são integrantes Suzana Cardoso, Jacyra Mota e Maria do Socorro Aragão, que se incluem entre os autores dos mencionados atlas regionais nordestinos. Seguindo a tradição, mais dois atlas lingüísticos estaduais estão em andamento na região. Um deles é o Atlas lingüístico do Maranhão (ALiMA), desenvolvido na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), por uma equipe de pesquisadores coordenada por Conceição de M. de A. Ramos, equipe que participa igualmente do Projeto ALiB no Maranhão. A investigação tem, entre seus principais objetivos, elaborar o Atlas Lingüístico do Maranhão e descrever a realidade do português do Maranhão para identificar fenômenos fonéticos, morfossintáticos, lexicais, semânticos e prosódicos que caracterizam diferenciações ou definem a unidade lingüística no Estado (Ramos et alii 2005: 265). Estudos Lingüísticos XXXVI(2), maio-agosto, p. 400 / 408
3 A rede de pontos do ALiMA é constituída de 18 localidades são mantidos os 9 pontos selecionados para o ALiB e acrescentam-se outros 9, incluindo-se no total pelo menos uma localidade de cada uma das 14 microrregiões maranhenses. O projeto maranhense adotou basicamente a metodologia do ALiB no que diz respeito ao número e às características dos informantes e ao questionário aplicado. A pesquisa prevê a coleta de dados junto a 76 informantes: 4 por localidade, distribuídos eqüitativamente entre os dois sexos e duas faixas etárias (de 18 a 30 anos, e de 50 a 65 anos), alfabetizados, tendo cursado no máximo até a 6ª série; na capital, incluem-se 4 informantes com curso universitário. Os informantes devem ser nascidos na localidade, assim como seus pais. Os inquéritos preliminares foram realizados em São Luís, Santa Luzia e Raposa. Em função dessa experiência foram feitas adaptações no Questionário adotado. Algumas alterações, por exemplo, foram introduzidas no QSL: optou-se pela supressão de algumas perguntas, que se mostraram pouco produtivas, sobretudo em algumas regiões; e, por outro lado, foram acrescentadas questões sobre itens de interesse por sua grande variação lexical ou fonética na área pesquisada, e questões sobre peculiaridades regionais. Da mesma forma, no QMS algumas perguntas foram suprimidas por terem pouco rendimento, e incluiu-se questão para verificar o uso de tu/ti, visto que o emprego do pronome tu ainda é usual no Maranhão. O QFF não sofreu nenhuma alteração; as questões específicas de prosódia foram suprimidas, prevendo-se a observação de diferenças prosódicas nas respostas a outras perguntas e nos discursos semidirigido. As questões de pragmática foram ampliadas; e as perguntas metalingüísticas foram eliminadas, visto que os informantes com nível de escolaridade mais baixo não se mostraram motivados a verbalizarem sobre a questão da variação (o que não significa que não tenham percepção do fato). Um ponto diferencial do Projeto ALiMA é que ele se desdobrou em vários projetos menores. Para um melhor conhecimento da realidade histórico-lingüísticocultural da área investigada, o Projeto ampliou suas áreas de pesquisa e selecionou vertentes que exploram aspectos particulares do universo maranhense, como: o Bumba-meu-boi, importante evento folclórico do Estado; a culinária da região; a presença das línguas indígenas no português falado no Estado; manifestações culturais de raízes africanas e suas marcas lingüísticas; a produção extrativista e agroextrativista do Estado (arroz, babaçu, cana-de-açúcar, mandioca milho e caranguejo) e seu universo lexical; o reggae maranhense e seu vocabulário próprio. Para cada vertente foi elaborado um questionário específico semântico-léxico-cultural. Esses questionários específicos só são aplicados nos pontos que, por suas peculiaridades, têm relação com o tema em questão, e, nesse caso, os informantes são selecionados também segundo esse critério. O Projeto ALiMA foi iniciado em 2000 e tem como meta concluir o Atlas até Na fase atual do projeto, estão sendo realizados os inquéritos definitivos e a transcrição do material coletado. Já foram concluídas as entrevistas definitivas em São Luís, Brejo, Bacabal e Pinheiro. Informações sobre o Projeto podem ser encontradas em Ramos et alii (2005), e também na página do ALiMA na internet Ainda em desenvolvimento, o Projeto ALiMA já resultou na publicação de um livro O português falado no Maranhão estudos preliminares (Ramos 2005), e outro Estudos Lingüísticos XXXVI(2), maio-agosto, p. 401 / 408
4 encontra-se no prelo O Atlas do Maranhão em foco. Além disso, vem conquistando espaço, no âmbito da UFMA e fora dela, pela realização de palestras, seminários, minicursos, relativos a temas de dialetologia e geolingüística, o que tem contribuído para motivar e ampliar o interesse e a pesquisa sobre a realidade lingüístico-cultural maranhense. Nesse sentido, deve-se destacar, também, a criação do Curso de Especialização em Lingüística, na Universidade, com a oferta da disciplina de Introdução aos estudos dialetológicos e geolingüísticos. Desta forma, não só o projeto tem caminhado como tem dado origem a outras investigações. Da exploração das mencionadas vertentes, sobretudo, resultaram numerosas monografias, projetos de iniciação científica, desenvolvidos por professores ou auxiliares de pesquisa do ALiMA. Em suma, o ALiMA tem agitado o cenário dos estudos lingüísticos no Maranhão, acentuando a vertente dialetológica e geolingüística. Um outro projeto de atlas estadual no Nordeste é o Atlas Lingüístico do Rio Grande do Norte - ALIRN, a respeito do qual se encontram informações em Aragão & Pereira (2005). A equipe de pesquisa do ALIRN, ligada à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e à Universidade Potiguar (UNP), é coordenada por Maria do Socorro Aragão (Universidade Federal do Ceará UFC / Universidade Federal da Paraíba UFPB), diretora científica do ALiB. A proposta inicial desse Projeto é a elaboração do Atlas lingüístico do Rio Grande do Norte, que incluirá um glossário dos itens lexicais regionais surgidos na pesquisa. A rede de pontos a serem investigados é constituída de 11 localidades: 5 já selecionadas para o ALiB Natal, Angicos, Caicó, Mossoró e Pau dos Ferros, a que foram acrescentadas mais 6 Macau, Touros, Canguaretama, Santa Cruz, Caraúbas e Areia Branca, de forma a contemplar municípios de todas as regiões do Estado e a recobrir, geograficamente, todo o território potiguar. Os informantes serão selecionados conforme os critérios do ALiB. Também serão utilizados os questionários do ALiB, acrescidos de questionários específicos sobre culturas agrícolas do Estado, bem como para as manifestações da cultura popular do povo potiguar (Aragão & Pereira 2005: 291). Os inquéritos experimentais já foram realizados em todos os pontos, e, em decorrência dessa etapa preliminar, já foram feitas as devidas correções nos métodos e técnicas de aplicação dos questionários. Na fase atual da pesquisa, estão sendo realizados os inquéritos definitivos, já concluídos em toda a região litorânea. A investigação no litoral do Rio Grande do Norte, justamente, envolve um outro projeto de pesquisa, associado ao anterior. Trata-se do Atlas geo-lingüístico do litoral potiguar, projeto de doutorado desenvolvido por Maria das Neves Pereira, sob orientação de Dinah Callou, na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Dessa investigação, de caráter geolingüístico e sociolingüístico, voltada para uma das cinco regiões que constituem a rede de pontos do ALiRN, deverão resultar as primeiras cartas do atlas estadual. A rede de pontos é constituída por cinco localidades: Natal, Canguaretama, Touros, Macau e Areia Branca. No levantamento de dados foram utilizados quatro questionários do ALiB: o QFF, o QSL, o QMS e os temas para discursos semidirigidos. Com os inquéritos definitivos já concluídos, desenvolvem-se, atualmente, a transcrição e a análise dos dados, bem como o aperfeiçoamento do programa para a informatização dos dados. Algumas cartas preliminares já foram apresentadas pela autora, em exame de qualificação. Estudos Lingüísticos XXXVI(2), maio-agosto, p. 402 / 408
5 Outra investigação em desenvolvimento no Nordeste é um estudo sobre Aspectos sócio-dialetais da língua falada em Fortaleza: as realizações dos fonemas // e //, desenvolvido por Maria Silvana Militão de Alencar (da equipe do ALiB no Ceará), com vistas à elaboração de sua tese de doutorado. O trabalho se realiza sob a orientação de Maria do Socorro Aragão (também da equipe do ALiB), na Universidade Federal do Ceará (UFC). A metodologia do projeto, segundo informações de sua autora (em comunicação pessoal), segue as linhas gerais do Projeto ALiB, com as devidas adaptações. Como instrumentos de pesquisa foram utilizados quatro módulos do Questionário do ALiB: o Questionário Fonético-Fonológico (QFF), o Questionário Semântico-lexical (QSL), os temas para discursos semidirigidos, e o texto para leitura. A pesquisadora utilizou também a Ficha da localidade e a Ficha do informante, com as adaptações necessárias visto que sua pesquisa está voltada para uma única cidade. Na utilização do QFF, evidentemente, foram selecionadas as perguntas que têm por objetivo elicitar palavras em que ocorrem os fonemas // e //, como, por exemplo: 2. TERRENO; 3. PRATELEIRA; 12. TORNEIRA; 18.VARRER etc. Com a aplicação do QSL, que tem questões livres, e dos temas para discursos semidirigidos (que incluem relato de experiência pessoal, comentário, descrição e experiência de terceiros), a autora visa a obter o maior número possível de variantes de // e // usadas na comunidade, bem como ocorrências dos fonemas em contextos mais amplos (frases). Já a leitura do texto tende a mostrar as variantes preferidas pelo informante em situação de maior reflexão sobre a linguagem. As entrevistas, que neste momento devem estar concluídas, estão previstas para um total de 24 informantes, distribuídos eqüitativamente entre os dois sexos, duas faixas etárias (18 a 30 anos; 45 a 65 anos), dois níveis de escolaridade (alfabetizados, tendo cursado até a 8ª série do ensino fundamental; curso superior completo). Todos devem ser nascidos em Fortaleza, assim como os pais, e não devem ter se afastado da cidade por mais de 1/3 de suas vidas. Analisando uma amostra do corpus, e comparando com resultados obtidos em outros trabalhos sobre o // e o / / no Brasil, a autora identificou na fala de Fortaleza algumas tendências que aproximam essa variedade de outras variedades brasileiras. Alencar observou, por exemplo, um processo de mudança em estágio avançado, relativo à simplificação da estrutura silábica com // pós-vocálico: CV> CV: cantar > [], o que reflete uma tendência generalizada no português brasileiro. O apagamento do // pós-vocálico é mais acentuado em final de palavra que em posição interna. Ainda em relação ao // pós-vocálico, Alencar observou variações condicionadas por restrições lingüísticas e sociais. Por exemplo, quanto ao fator lingüístico, o apagamento do // em posição pós-vocálica medial é favorecido pela presença de fricativas desvozeadas //, //, // seguintes, como em murchar - mu[ ]chá[ ], perfeito pe[ ]feito. Por outro lado, as fricativas vozeadas //, //, // são substituídas pelo //, realizado pela aspirada [ ], em posição inicial, como em vou []ô, gente []ente; em posição medial, como em mesmo me[]mo; ou em final de palavra, como em mas é ma[]é. Quanto a fatores sociais, Alencar constatou que a variável sexo não se mostrou particularmente relevante, observando-se apenas que o informante do sexo masculino Estudos Lingüísticos XXXVI(2), maio-agosto, p. 403 / 408
6 apaga mais o // pós-vocálico, e se revela, portanto, mais inovador, contrariando a literatura pertinente, que tem destacado a mulher como inovadora. Em relação à faixa etária, não se observou diferença importante entre jovens e idosos quanto ao uso do apagamento do fonema pós-vocálico, apontando a estabilidade da variante. Já o grau de escolaridade mostrou-se relevante: quanto maior a escolaridade, maior a presença do //. Conforme as observações da pesquisadora, a realização do // pós-vocálico em final de palavra na fala de Fortaleza corresponde ao que foi descrito por Callou, Moraes e Leite (1996, 1998) em relação ao português de Recife, e por Hora (2003) em referência a João Pessoa, a saber: a variação se dá entre a fricativa glotal [ ] e apagamento [ ], tanto em posição interna como externa. A análise do corpus integral confirmará ou não os resultados encontrados na amostra estudada. O projeto, que teve início em 2003, deverá estar concluído no final de Pesquisa no Centro-Oeste Em referência ao Centro-Oeste, focalizamos um trabalho concluído e apresentado recentemente na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Câmpus de Três Lagoas (UFMS-CPTL). Trata-se do Atlas lingüístico do município de Ponta Porã- MS: um registro das línguas em contato na fronteira do Brasil com o Paraguai ALiPP (Reis 2006), realizado por Regiane Coelho Pereira Reis, sob orientação de Aparecida Negri Isquerdo, ambas vinculadas ao Projeto ALiB. O trabalho, apresentado pela autora em março de 2006, para obtenção do título de mestre, é o primeiro atlas lingüístico concluído no Mato Grosso do Sul o atlas estadual (Atlas lingüístico do Mato Grosso do Sul ALMS) está em desenvolvimento. A investigação, de caráter semântico-lexical, teve como objetivo registrar o português falado em Ponta Porã, e documentar possíveis mudanças na língua falada, bem como marcas de conservadorismo e de bilingüismo nas línguas em contato (português, espanhol e guarani) na fronteira (Reis 2006: Resumo). A escolha de Ponta Porã como objeto da investigação se justifica pela importância histórica e geográfica desse município, situado na fronteira seca entre o Brasil e Paraguai que foi cenário da Guerra do Paraguai ( ), área de intensas trocas culturais e lingüísticas, o que lhe confere, especialmente na língua falada, fisionomia própria, distinta de outras regiões do Estado do Mato Grosso do Sul (Reis 2006: Resumo). A rede de pontos é constituída de 8 localidades: 7 no interior do município e mais a sede, recobrindo, geograficamente, todo o município. A seleção das localidades levou em conta a densidade demográfica do município, a importância histórica e geográfica da localidade, e a situação de contato lingüístico próprio da fronteira. Foram entrevistados dois informantes por localidade: um homem e um mulher, com idade entre 45 e 70 anos, analfabetos ou com baixa escolaridade, com ascendência paraguaia, falantes bilíngues e residentes na localidade há mais de vinte anos. Para levantamento dos dados foi utilizado um questionário semântico-lexical com 260 perguntas (algumas do questionário do ALiB), e duas questões para obtenção de narrativas. Da pesquisa resultou o Atlas lingüístico de Ponta Porã, com 232 cartas léxicas, aqui exemplificadas pelas de número 32 e 33 (V. anexo). A investigação constatou, nas palavras da autora, a forte influência do guarani, que superou o uso do espanhol, língua transplantada; o entrelaçamento do português Estudos Lingüísticos XXXVI(2), maio-agosto, p. 404 / 408
7 com os idiomas da fronteira, gerando grande incidência de termos híbridos de base portuguesa, guarani e espanhola, como estrella guia (espanhol/português), arroyo yrembe y (margem do rio /espanhol/guarani), além de termos regionais e arcaísmos ikoe, ikõm, mellizo e gêmeas (bananas grudadas em guarani/espanhol/português, respectivamente) (Reis 2006: Resumo). (Para o último exemplo, v. carta anexa.) Esse entrelaçamento de idiomas dá a feição local à linguagem da área, revelando um mundo multicultural e o bilingüismo, decorrentes do contato lingüístico que ultrapassa os limites político-administrativos. Conclusão Com a exemplificação apresentada, ainda que limitada em número e restrita a duas regiões brasileiras, procuramos mostrar que a dialetologia e a geolingüística estão ativas em nosso país, caracterizando uma fase produtiva dessas áreas na história de nossos estudos lingüísticos, e é gratificante verificar que o Projeto ALiB contribuiu, em certa medida, para esse impulso que vem revitalizando a pesquisa nessas áreas. Trabalhos desse tipo representam importante contribuição para o conhecimento do português do Brasil e de sua história, e só podemos desejar que se multipliquem e se multipliquem. Referências bibliográficas ARAGÃO, Maria do Socorro Silva de ; MENEZES, Cleuza Palmeira Bezerra de. Atlas lingüístico da Paraíba. Brasília: UFPB/CNPq, v. ARAGÃO, Maria do Socorro Silva de & PEREIRA, Maria das Neves. Atlas lingüístico do Rio Grande do Norte. In: AGUILERA, Vanderci de Andrade (org.). A geolingüística no Brasil: trilhas seguidas e caminhos a percorrer. Londrina: Eduel, p CALLOU, Dinah; MORAES, João. A.; LEITE, Yonne. Apagamento do R final no dialeto carioca: um estudo em tempo aparente e em tempo real. D.E.L.T.A. São Paulo, v. 14, n. esp., p , Variação e diferenciação dialetal: a pronúncia do // no português do Brasil. In: KOCH, Ingedore G. Villaça (org.). Gramática do português falado. Campinas : Ed. da Unicamp/FAPESP, 1996, v. VI. p CARDOSO, Suzana Alice Marcelino. Atlas lingüístico de Sergipe II. Salvador: EDUFBA, v. COMITÊ NACIONAL DO PROJETO ALiB. Atlas lingüístico do Brasil: questionários. Londrina: Ed. UEL, Atlas lingüístico do Brasil: questionários 2000.Londrina: Ed. UEL, Atlas lingüístico do Brasil: questionário Londrina: Ed. UEL, FERREIRA, Carlota et alii. Atlas lingüístico de Sergipe. Salvador: UFBA/FUNDESC, HORA, D. da; MONARETTO, V. N. de Oliveira. Enfraquecimento e apagamento dos róticos. In: HORA, D. da; COLLISCHONN, Gisela (orgs.). Teoria lingüística: fonologia e outros temas. João Pessoa: UFPB, Estudos Lingüísticos XXXVI(2), maio-agosto, p. 405 / 408
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9 Anexos português espanhol guarani Estudos Lingüísticos XXXVI(2), maio-agosto, p. 407 / 408
10 $ "% português espanhol guarani espanhol / guarani 3 1!"# Estudos Lingüísticos XXXVI(2), maio-agosto, p. 408 / 408
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