EVOLUÇÃO PALEOAMBIENTAL NO CORPO LODOSO DA PLATAFORMA CONTINENTAL ADJACENTE AO RIO GUADIANA, DURANTE OS ÚLTIMOS CA ANOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EVOLUÇÃO PALEOAMBIENTAL NO CORPO LODOSO DA PLATAFORMA CONTINENTAL ADJACENTE AO RIO GUADIANA, DURANTE OS ÚLTIMOS CA ANOS"

Transcrição

1 EVOLUÇÃO PALEOAMBIENTAL NO CORPO LODOSO DA PLATAFORMA CONTINENTAL ADJACENTE AO RIO GUADIANA, DURANTE OS ÚLTIMOS CA ANOS I. Mendes 1, J. A. Dias 1, J. Schönfeld 2, F. Rosa 1, Ó. Ferreira 1 1 CIMA, Universidade do Algarve, Edifício 7, Campus de Gambelas, Faro, imendes@ualg.pt 2 Leibniz-Institute of Marine Sciences IFM-GEOMAR, Wischhofstr. 1-3, D Kiel, Germany ABSTRACT Benthic foraminifera and grain size analyses in core 5, integrated in a temporal framework, allowed the reconstitution of paleoenvironmental evolution during the last ca Cal yr BP in the continental shelf off Guadiana River. The results allowed the identification of two main general periods. From ca to ca Cal yr BP characterised by relatively homogeneous deposition of sediment type, decreasing mean grain size and by higher abundances of benthic foraminifera species with different ecological requirements, indicating an environment under the influence of sea level rise variations. The period between ca Cal yr BP and present day characterised by the increasing of clayey fraction and higher abundances of benthic foraminifera characteristics from middle shelf associated with fine sediments, indicating an environment placed after the stabilization of mean sea level in the study area. RESUMO As análises dos foraminíferos bentónicos e da granulometria dos sedimentos no testemunho vertical 5, enquadrado numa escala temporal, permitiu reconstituir a evolução paleoambiental dos últimos ca Cal anos BP na plataforma continental adjacente ao Rio Guadiana. Os resultados permitiram identificar dois períodos gerais de deposição. De ca a ca Cal anos BP, caracterizado por deposição relativamente homogénea do tipo de sedimento, diminuição do tamanho médio do grão e por maiores abundâncias de espécies de foraminíferos bentónicos com requisitos ecológicos diferentes, indicam um ambiente influenciado pelas variações do nível médio do mar. O período de ca Cal anos BP até à actualidade, caracterizado pelo aumento da fracção argilosa e maiores abundâncias de foraminíferos bentónicos característicos de plataforma média associados a sedimentos finos, indicam um ambiente que se estabeleceu após a estabilização do nível médio do mar. INTRODUÇÃO As sucessões sedimentares da plataforma resultam da interacção entre factores locais e de larga escala global. Localmente estes factores podem ser marés, ondas, correntes, afloramentos rochosos, entre outros. Factores a larga escala correspondem a variações do nível médio do mar, condições morfológicas que determinam os padrões regionais de sedimentação/erosão, e aos processos climáticos que controlam o transporte sedimentar para a plataforma. Os foraminíferos bentónicos estão directamente relacionados com o ambiente em que estão integrados. Pequenas alterações nos parâmetros ambientais reflectem-se na alteração das suas biocenoses, tornando-os em excelentes ferramentas para estudos ecológicos e paleoecológicos. A plataforma continental adjacente ao Rio Guadiana é uma zona complexa, altamente susceptível a mudanças climáticas, influenciada por fortes variações interanuais e variações em larga escala. Este trabalho tem como objectivo reconstituir a evolução paleoambiental ocorrida desde o inicio do Holocénico, de uma sequência sedimentar retirada do corpo lodoso da 106

2 plataforma média adjacente ao Estuário do Guadiana, recorrendo a análises granulométricas, a datações por radiocarbono e ao estudo dos foraminíferos bentónicos. MATERIAL E MÉTODOS O testemunho vertical 5 foi colhido em Julho de 2002, durante a campanha CRIDA 0702, a bordo da embarcação Aguayo, pelo método de vibração. Este testemunho possui 353cm de comprimento, foi extraído da zona central do corpo lodoso da plataforma média, a 72m de profundidade, à latitude 37º1 54 N e longitude 7º20 44 W. Foram efectuadas análises granulométricas da fracção fina pelo método de pipetagem e da fracção grosseira pelo método de peneiração, num total de 71 amostras. As datações de radiocarbono foram obtidas pelo método de AMS (Accelerated Mass Spectrometry) usando carapaças de foraminíferos bentónicos. A calibração das idades foi obtida usando o programa Calib 5.1 (STUIVER et al., 2005), a curva MARINE 04 e o efeito reservatório local (delta R) foi aplicado segundo SOARES E DIAS (2006) e SOARES (2008). O estudo dos foraminíferos bentónicos foi baseado em 41 amostras, colhidas no testemunho a intervalos irregulares que variaram entre 2 e 12cm. A fracção >63µm foi analisada à lupa binocular, e um mínimo de 300 carapaças em cada amostra foram retiradas, identificadas, contadas e posteriormente calculadas as abundâncias relativas das várias espécies de foraminíferos. RESULTADOS A análise da variação cumulativa do tipo de sedimento ao longo do testemunho 5 (Figura 1a) permitiu observar que a fracção siltosa é a mais abundante e apresentou-se relativamente constante ao longo do testemunho, variando entre 43 e 66%. Desde a base do testemunho até aproximadamente aos 150cm (ca Cal anos BP) a fracção arenosa varia entre 7 e 39% e a fracção argilosa entre 15 e 32%. Dos 150cm até ao topo do testemunho a fracção arenosa diminui progressivamente, apresentando valores inferiores a 1,2% nos últimos 50cm do topo, verificando-se um consequente aumento da fracção argilosa, que atinge percentagens superiores a 50% nos últimos 50cm do topo do testemunho. O tamanho médio do grão diminui da base para o topo do testemunho, tendo apresentando valores mínimos de 5,13 e máximos de 8,34 phi (Figura 1b). A cronologia do testemunho 5 foi baseada em quatro datações radiocarbono. A datação obtida na base do testemunho ( cm) indica que a deposição mais antiga na série recolhida se iniciou há Cal anos BP (Figura 1). Entre a base do testemunho e o nível dos 207cm (ca Cal anos BP), ocorreram as maiores taxas de acumulação de sedimento, estimadas em cerca de 10cm por século (taxas não corrigidas da compactação). A porção do testemunho imediatamente sobrejacente, entre os níveis 207cm e 150cm (ca Cal anos BP), a taxa média de acumulação é 10 vezes inferior, correspondendo a cerca de 1cm por século (as menores taxas de acumulação de todo o testemunho). O número de foraminíferos bentónicos por grama de sedimento seco variou entre 755 e 4543, com valores médios de 2474 indivíduos/g sedimento. Valores inferiores a 2000 indivíduos/g sedimento foram observados nos últimos 80cm a partir do topo do testemunho (Figura 1c). O número de espécies de foraminíferos bentónicos ao longo do testemunho 5 variou entre 46 e 74, com valores médios de 54 espécies por amostra. O maior número de espécies foi observado próximo à base e ao topo do testemunho (Figura 1d). 107

3 Figura 1. Análises efectuadas no testemunho vertical 5 e resultados das datações (Cal anos BP): a) variação cumulativa do tipo de sedimento; b) média granulométrica; c) número de foraminíferos bentónicos por grama de sedimento seco; d) número de espécies de foraminíferos bentónicos. Dezassete espécies de foraminíferos bentónicos apresentaram abundância relativa superior a 5% em pelo menos uma amostra analisada. O comportamento da abundância individual de cada espécie ao longo do testemunho, permitiu dividi-las em dois grupos (Figura 2). Espécies que diminuem de abundância da base para o topo do testemunho ou que apresentam abundâncias inferiores a 1% nos 150cm superiores do topo do testemunho, fazem parte do Grupo I. Este grupo é constituído pelas espécies Asterigerinata mamilla, Bolivina ordinaria, Bolivina pseudoplicata, Elphidium excavatum, Nonionella bradii, Nonionella iridea, Rectuvigerina phlegeri e Stainforthia fusiformis. O Grupo II é constituído por espécies cuja abundância aumenta da base para o topo do testemunho ou espécies que aumentam de abundância a partir dos 170cm para o topo do testemunho. Fazem parte deste grupo as espécies Brizalina dilatata, Brizalina spathulata, Bulimina aculeata, Bulimina marginata, Cassidulina laevigata, Cassidulina minuta e Epistominella vitrea. 108

4 Figura 2. Variação com a profundidade das espécies com abundância relativa superior a 5%, em pelo menos uma amostra analisada. DISCUSSÃO E CONCLUSÕES O testemunho vertical 5 reflecte as alterações ambientais ocorridas no corpo lodoso da plataforma continental adjacente ao Rio Guadiana durante os últimos ca Cal anos BP, que corresponde ao início do Holocénico. Os resultados obtidos permitiram dividir genericamente o testemunho em dois grandes períodos de deposição. O primeiro período terá ocorrido entre ca Cal anos BP (base do testemunho) e ca Cal anos BP e o segundo período desde esta idade até à actualidade (topo do testemunho). O primeiro período entre ca a 4200 Cal anos BP, caracterizou-se pela deposição relativamente constante de areia, silte e argila, por uma ligeira diminuição da média granulométrica e pela maior abundância de espécies de foraminíferos bentónicos pertencentes ao Grupo I. Fazem parte deste grupo espécies com requisitos ecológicos diferentes: A. mamilla ocorre na plataforma interna do Guadiana até aos 12m profundidade, associada a sedimentos com mistura de areia (MENDES et al., 2004); B. ordinaria foi associada a elevados teores de matéria orgânica (MARTINS et al., 2006); E. excavatum foi descrito em áreas com elevado fornecimento de matéria orgânica e com resuspensão frequente de sedimentos finos (DE NOOIJER et al., 2008); o género Nonionella é normalmente associado a sedimentos lodosos (MURRAY, 2006), surgindo neste estudo com maiores abundâncias associadas a sedimentos onde existe mistura de areia; R. phlegeri foi observada sob a influência da pluma de descarga Rio Rhône, com elevadas exigências de oxigénio (MOJTAHID et al., 2009). Apesar das diferentes exigências de cada espécie elas coexistem no mesmo ambiente, indicando que diferentes 109

5 parâmetros interferem na sua distribuição e que apenas espécies mais adaptadas ou oportunistas ocorrem em maior abundância. O início do Holocénico foi caracterizado por uma subida rápida do nível médio do mar, que ocorreu aproximadamente até aos 5000 anos BP, quando se verificou uma desaceleração acentuada (e.g. DIAS et al., 2000). No início deste período o nível médio do mar estaria 55 a 60m abaixo do nível actual (e.g. DIAS et al., 2000). A maior abundância de areias e as elevadas taxas de acumulação na base do testemunho indicam que esta região da plataforma se encontraria sob maior influência das descargas fluviais do (paleo-)guadiana, no que então seria uma zona mais costeira. Posteriormente, a subida rápida do nível médio do mar levou ao preenchimento do Estuário do Guadiana, no período entre os 9800 e 6500 anos BP (BOSKI et al., 2002). O preenchimento do estuário terá levado à redução dos sedimentos exportados para a plataforma, o que se traduziria na diminuição das taxas de acumulação, no aumento de fracção lutítica (nesta situação, o grau de retenção das areias nos estuários é maior) e progressiva diminuição da média granulométrica. O segundo período que terá decorrido entre os ca Cal anos BP e a actualidade, caracterizou-se pela redução da fracção grosseira e consequente aumento da fracção fina, nomeadamente da fracção argilosa, pela continuada diminuição da média granulométrica (que atinge no topo do testemunho valores médios do diâmetro da argila) e pela maior abundância de espécies de foraminíferos bentónicos pertencentes ao Grupo II. De acordo com MENDES et al. (2004) as espécies pertencentes a este grupo, à excepção da B. elongata, ocorrem na plataforma continental adjacente ao Rio Guadiana a profundidades superiores a 40m, associadas a sedimentos finos. Este período parece reflectir as condições de deposição que estabeleceram o corpo lodoso na plataforma continental após a estabilização do actual nível médio do mar, que terá ocorrido nesta área por volta de 5000 anos BP (BOSKI et al., 2002). É possível que os últimos 150cm do topo do testemunho reflictam a tendência para esta estabilização e para as adaptações ao nível geomorfológico do litoral. A tendência para diminuição da percentagem de areia e da média granulométrica poderá significar a progressiva entrada em equilíbrio do estuário (histerese da sedimentação estuarina), marcada, por baixas taxas de acumulação. Nos últimos 100cm do topo do testemunho o estuário estaria já em equilíbrio, justificando o aumento das taxas de acumulação (quase 80 cm/século, embora não corrigidas), a tendência para maior constância da média granulométrica, o menor número de foraminíferos bentónicos/g de sedimento e pela abundância aproximadamente constante de espécies de foraminíferos características de ambientes de plataforma média, reflectindo as condições actuais de deposição. AGRADECIMENTOS Estudo desenvolvido com o apoio do projecto CIRCO (Variações climáticas durante o Holocénico a partir de registos isotópicos, no Sudoeste da Península Ibérica - PTDC/CLI/66393/2006). Isabel Mendes financiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, bolsa SFRH/BD/18342/2004. REFERÊNCIAS BOSKI, T., MOURA, D., VEIGA-PIRES, C., CAMACHO, S., DUARTE, D., SCOTT, D. B., FERNANDES, S. G. (2002). Postglacial sea-level rise and sedimentary response in the Guadiana Estuary, Portugal/Spain border. Sedimentary Geology 150, DE NOOIJER, L. J., DUIJNSTEE, I. A. P., BERGMAN, M. J. N., VAN DER ZWAAN, G. J. (2008). The ecology of benthic foraminifera across the Frisian Front, southern North Sea. Estuarine, Coastal and Shelf Science 78, DIAS, J. M. A., BOSKI, T., RODRIGUES, A., MAGALHÃES, F. (2000). Coast line evolution in Portugal since the Last Glacial Maximum until present - a synthesis. Marine Geology 170,

6 MARTINS, V., JOUANNEAU, J.-M., WEBER, O., ROCHA, F. (2006). Tracing the late Holocene evolution of the NW Iberian upwelling system. Marine Micropaleontology 59, MENDES, I., GONZALEZ, R., DIAS, J. M. A., LOBO, P., MARTINS, V. (2004). Factors influencing recent benthic foraminifera distribution on the Guadiana shelf (Southwestern Iberia). Marine Micropaleontology 51, MOJTAHID, M., JORISSEN, F., LANSARD, B., FONTANIER, C., BOMBLED, B., RABOUILLE, C. (2009). Spatial distribution of live benthic foraminifera in the Rhône prodelta: Faunal response to a continental-marine organic matter gradient. Marine Micropaleontology 70, MURRAY, J. (2006). "Ecology and applications of benthic foraminifera." Cambridge University Press, Cambridge. SOARES, A. M. M. (2008). Radiocarbon dating of marine samples from Gulf of Cadiz. In "Quaternary Land-Ocean Interactions: Driving Mechanisms and Coastal Responses, Fifth IGCP 495 Meeting, pp Faro, Portugal. SOARES, A. M., DIAS, J. A. (2006). Coastal upwelling and radiocarbon-evidence for temporal fluctuations in ocean reservoir effect off Portugal during the Holocene. Radiocarbon 48, STUIVER, M., REIMER, P. J., REIMER, R. W. (2005). CALIB Radiocarbon calibration ver , 111

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO MUDANÇAS NA VEGETAÇÃO DO LITORAL LESTE DA ILHA DE MARAJÓ DURANTE O HOLOCENO

Leia mais

Foraminíferos Diatomácias Dinoflagelados. Tecamebas

Foraminíferos Diatomácias Dinoflagelados. Tecamebas Foraminíferos do rio Guadiana como indicadores de paleo-ambientes ambientes. Indicadores paleoambientais: Foraminíferos Diatomácias Dinoflagelados Cocolitoforídeos Tecamebas Radiolários Outros indicadores

Leia mais

REGISTO DA SÚBIDA POSGLACIAL DO NIVEL DO MAR NO ESTUÁRIO DO RIO POTENGI, RN, BRASIL

REGISTO DA SÚBIDA POSGLACIAL DO NIVEL DO MAR NO ESTUÁRIO DO RIO POTENGI, RN, BRASIL REGISTO DA SÚBIDA POSGLACIAL DO NIVEL DO MAR NO ESTUÁRIO DO RIO POTENGI, RN, BRASIL Tomasz Boski 1, Francisco H.R. Bezerra 2, Laura Pereira 1, Francisco Pinheiro Lima- Filho 2, Rubson Pinheiro Maia 2,

Leia mais

ALTERAÇÕES NA DIREÇÃO DE ENROLAMENTO DE GLOBIGERINA BULLOIDES DURANTE O HOLOCENO NA REGIÃO DE CABO FRIO-RJ

ALTERAÇÕES NA DIREÇÃO DE ENROLAMENTO DE GLOBIGERINA BULLOIDES DURANTE O HOLOCENO NA REGIÃO DE CABO FRIO-RJ ALTERAÇÕES NA DIREÇÃO DE ENROLAMENTO DE GLOBIGERINA BULLOIDES DURANTE O HOLOCENO NA REGIÃO DE CABO FRIO-RJ Oliveira, I.M.V.P.¹.;Lessa, D. O¹.;Belém, A. L.¹;Barbosa,C. F¹.;Albuquerque, A. L. S¹. e-mail:

Leia mais

MODIFICAÇÕES SEDIMENTARES NA

MODIFICAÇÕES SEDIMENTARES NA MODIFICAÇÕES SEDIMENTARES NA PLATAFORMA CONTINENTAL ADJACENTE AO PORTO DE SINES Este estudo insere-se no projeto Caracterização ambiental da área de expansão marítima do porto de Sines e região envolvente,

Leia mais

A EVOLUÇÃO NOS ÚLTIMOS 5000 ANOS DO ESTUÁRIO DO RIO ALCABRICHEL (OESTE, PORTUGAL)

A EVOLUÇÃO NOS ÚLTIMOS 5000 ANOS DO ESTUÁRIO DO RIO ALCABRICHEL (OESTE, PORTUGAL) A EVOLUÇÃO NOS ÚLTIMOS 5000 ANOS DO ESTUÁRIO DO RIO ALCABRICHEL (OESTE, PORTUGAL) EVOLUTION OF THE ALCABRICHEL RIVER ESTUARY IN THE LAST 5000 YEARS (WEST, PORTUGAL) Aleixo, Cristiana, Centro de Estudos

Leia mais

Variações Granulométricas durante a Progradação da Barreira Costeira Holocênica no Trecho Atlântida Sul Rondinha Nova, RS

Variações Granulométricas durante a Progradação da Barreira Costeira Holocênica no Trecho Atlântida Sul Rondinha Nova, RS ISSN 1678-5975 Dezembro - 2006 Nº 4 133-139 Porto Alegre Variações Granulométricas durante a Progradação da Barreira Costeira Holocênica no Trecho Atlântida Sul Rondinha Nova, RS Dorneles L.O. 1 ; Becker

Leia mais

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Nº 504

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Nº 504 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Nº 504 DETECÇÃO DE MUDANÇAS PALEOAMBIENTAIS NO LITORAL DO RIO GRANDE DO

Leia mais

FORAMINÍFEROS PLANCTÔNICOS E SEDIMENTOLOGIA DE CABO FRIO-RJ NOS ÚLTIMOS 13

FORAMINÍFEROS PLANCTÔNICOS E SEDIMENTOLOGIA DE CABO FRIO-RJ NOS ÚLTIMOS 13 FORAMINÍFEROS PLANCTÔNICOS E SEDIMENTOLOGIA DE CABO FRIO-RJ NOS ÚLTIMOS 13.000 ANOS CAL IMPLICAÇÕES PARA PALEO- RESSURGÊNCIA E VARIAÇÕES DO NÍVEL DO MAR Douglas Villela de Oliveira Lessa 1 ; Rodrigo da

Leia mais

45 mm PALEOQUEIMADAS NO HOLOCENO DA REGIÃO DE CABO FRIO, RJ

45 mm PALEOQUEIMADAS NO HOLOCENO DA REGIÃO DE CABO FRIO, RJ PALEOQUEIMADAS NO HOLOCENO DA REGIÃO DE CABO FRIO, RJ Mauro B. de Toledo; Lais C. Lago; Alex S. Freitas; Cintia F. Barreto; Oliver P. R. Bazely mtoledo@paetro.org - mtoledo@igeo.uff.br Grupo de Paleoecologia

Leia mais

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA POR DIFRAÇÃO LASER EM ENSAIOS EM CANAL ANULAR

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA POR DIFRAÇÃO LASER EM ENSAIOS EM CANAL ANULAR ANÁLISE GRANULOMÉTRICA POR DIFRAÇÃO LASER EM ENSAIOS EM CANAL ANULAR Sedimento do Esteiro dos Frades, Ria de Aveiro Projeto de Investigação Programada Dinâmica Sedimentar e Gestão Ambiental de Estuários

Leia mais

Dunas- o que são e como se formam

Dunas- o que são e como se formam Dunas- o que são e como se formam Dunas eólicas são, como o próprio nome designa, acumulações eólicas. Isto é, a sua morfogénese está intrinsecamente associada aos processos de erosão, transporte e acumulação

Leia mais

Dinâmica dos sedimentos em suspensão na área do porto de Sines. A. Oliveira A. I. Santos C. Pólvora

Dinâmica dos sedimentos em suspensão na área do porto de Sines. A. Oliveira A. I. Santos C. Pólvora Dinâmica dos sedimentos em suspensão na área do porto de Sines A. Oliveira A. I. Santos C. Pólvora Área em estudo Porto de Sines (1973-2012) Objetivos Neste trabalho, descreve-se a dinâmica da matéria

Leia mais

ANÁLISE MORFO-SEDIMENTAR

ANÁLISE MORFO-SEDIMENTAR ANÁLISE MORFO-SEDIMENTAR DA CABECEIRA DO CANHÃO DE AVEIRO NUNO LAPA AURORA RODRIGUES FERNANDO MARQUES 4ªS JORNADAS DE ENGENHARIA HIDROGRÁFICA 21, 22 E 23 DE JUNHO 2016 OBJETIVOS Análise geomorfológica

Leia mais

45 mm SEDIMENTOS BIODETRITICOS DA PLATAFORMA CONTINENTAL SUL DE ALAGOAS

45 mm SEDIMENTOS BIODETRITICOS DA PLATAFORMA CONTINENTAL SUL DE ALAGOAS SEDIMENTOS BIODETRITICOS DA PLATAFORMA CONTINENTAL SUL DE ALAGOAS Fontes. L.C.S 1 ; Suffredini, M. 1 ; Mendonça,J.B 1 ; Queiroz, E.V; Silva, D.S 1 ; Santos,J.R. 1 luizfontes@gmail.com 1 - Laboratório Georioemar

Leia mais

ESTUÁRIOS. - quando os rios encontram o mar...

ESTUÁRIOS. - quando os rios encontram o mar... ESTUÁRIOS - quando os rios encontram o mar... I. INTRODUÇÃO - DAS MONTANHAS ATÉ AO LITORAL 1. A PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS 2. O TRANSPORTE E SEDIMENTAÇÃO FLUVIAIS 3. A ÁGUA E OS SEDIMENTOS QUE OS RIOS LANÇAM

Leia mais

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Nº 503

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Nº 503 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Nº 503 DINÂMICA DOS MANGUEZAIS DO LITORAL DE NATAL-RN DE ACORDO COM AS MUDANÇAS

Leia mais

BIOCENOSE E TAFOCENOSE DE FORAMINÍFEROS BENTÔNICOS NA BAÍA DE GUANABARA - RJ.

BIOCENOSE E TAFOCENOSE DE FORAMINÍFEROS BENTÔNICOS NA BAÍA DE GUANABARA - RJ. BIOCENOSE E TAFOCENOSE DE FORAMINÍFEROS BENTÔNICOS NA BAÍA DE GUANABARA - RJ. Clemente, I.M.M.M. 1,2 ; Laut; L.L.M. 2 ; Mentzingen, L. G. 1,2 ; Silva, F.S. 3 ; Rodrigues, M.A.C. 1 ; Figueiredo Jr, A.G.

Leia mais

Contraste geoquímico e mineralógico entre os sedimentos da crista da ilha Terceira e do monte submarino Great Meteor

Contraste geoquímico e mineralógico entre os sedimentos da crista da ilha Terceira e do monte submarino Great Meteor Contraste geoquímico e mineralógico entre os sedimentos da crista da ilha Terceira e do monte submarino Great Meteor Palma, C., Valença, M., Gama, A., Oliveira, A., Cascalho, J., Pereira, E., Lillebø,

Leia mais

Hidrologia da plataforma e vertente continental NW Portuguesa

Hidrologia da plataforma e vertente continental NW Portuguesa 1.5. Campanha PLAMIBEL II (Fim do Inverno de 1991) Devido ao mau tempo prevalecente durante o decorrer do cruzeiro (11 a 20 de Março de 1991), foram apenas ocupadas 23 estações das 49 programadas (fig.

Leia mais

TESE DE DOUTORADO MORFOLOGIA E ANÁLISE DA SUCESSÃO DEPOSICIONAL DO VALE INCISO QUATERNÁRIO DE MARAPANIM, NORTE DO BRASIL

TESE DE DOUTORADO MORFOLOGIA E ANÁLISE DA SUCESSÃO DEPOSICIONAL DO VALE INCISO QUATERNÁRIO DE MARAPANIM, NORTE DO BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA TESE DE DOUTORADO MORFOLOGIA E ANÁLISE DA SUCESSÃO DEPOSICIONAL DO VALE INCISO QUATERNÁRIO DE MARAPANIM,

Leia mais

English version at the end of this document

English version at the end of this document English version at the end of this document Ano Letivo 2018-19 Unidade Curricular REGISTO E MEDIDAS DE MUDANÇAS AMBIENTAIS Cursos SISTEMAS MARINHOS E COSTEIROS (2.º Ciclo) Unidade Orgânica Faculdade de

Leia mais

Resumo. O objectivo deste trabalho foi caracterizar a comunidade bentónica de

Resumo. O objectivo deste trabalho foi caracterizar a comunidade bentónica de Resumo O objectivo deste trabalho foi caracterizar a comunidade bentónica de macroinvertebrados na zona subtidal do sapal do estuário do rio Minho em relação à sua distribuição espaço-temporal e sua relação

Leia mais

PROPRIEDADES SEDIMENTOLÓGICAS E MINERALÓGICAS DAS BARREIRAS COSTEIRAS DO RIO GRANDE DO SUL: UMA ANÁLISE PRELIMINAR.

PROPRIEDADES SEDIMENTOLÓGICAS E MINERALÓGICAS DAS BARREIRAS COSTEIRAS DO RIO GRANDE DO SUL: UMA ANÁLISE PRELIMINAR. PROPRIEDADES SEDIMENTOLÓGICAS E MINERALÓGICAS DAS BARREIRAS COSTEIRAS DO RIO GRANDE DO SUL: UMA ANÁLISE PRELIMINAR. Rafael de Souza Stevaux 1 ; Sérgio Relbello Dillenburg 2 rafael_stevaux@hotmail.com 1

Leia mais

CONSIDERAÇÕES SOBRE IDADES LOE DE DEPÓSITOS COLUVIAIS E ALÚVIO- COLUVIAIS DA REGIÃO DO MÉDIO VALE DO RIO PARAÍBA DO SUL (SP/RJ)

CONSIDERAÇÕES SOBRE IDADES LOE DE DEPÓSITOS COLUVIAIS E ALÚVIO- COLUVIAIS DA REGIÃO DO MÉDIO VALE DO RIO PARAÍBA DO SUL (SP/RJ) CONSIDERAÇÕES SOBRE IDADES LOE DE DEPÓSITOS COLUVIAIS E ALÚVIO- COLUVIAIS DA REGIÃO DO MÉDIO VALE DO RIO PARAÍBA DO SUL (SP/RJ) Munique Vieira da Silva 1 ; Claudio Limeira Mello 2 ; Sonia Hatsue Tatumi

Leia mais

Morfologia do Perfil Praial, Sedimentologia e Evolução Histórica da Linha de Costa das Praias da Enseada do Itapocorói Santa Catarina

Morfologia do Perfil Praial, Sedimentologia e Evolução Histórica da Linha de Costa das Praias da Enseada do Itapocorói Santa Catarina UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ MESTRADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA AMBIENTAL Morfologia do Perfil Praial, Sedimentologia e Evolução Histórica da Linha de Costa das Praias da Enseada do Itapocorói Santa Catarina

Leia mais

Palavras-chave: hidrodinâmica de fundo; oscilações da AMOC; deposição de sedimentos; sortable silt

Palavras-chave: hidrodinâmica de fundo; oscilações da AMOC; deposição de sedimentos; sortable silt APLICAÇÃO DO SORTABLE SILT COMO TRAÇADOR DE MUDANÇAS DEPOSICIONAIS E PALEOCIRCULAÇÃO DE FUNDO NA REGIÃO OESTE DO ATLÂNTICO EQUATORIAL AO LONGO DOS ÚLTIMOS 55 MIL ANOS Caio Cézar de S. Gonçalves 1 (M),

Leia mais

Morphological and sedimentary Comparison in two beaches with different exposure to waves (Praia da Galé e Praia de Olhos de Água)

Morphological and sedimentary Comparison in two beaches with different exposure to waves (Praia da Galé e Praia de Olhos de Água) Comparação morfológica e sedimentar de duas praias com diferente exposição às ondas (Praia da Galé e Praia de Olhos de Água) Morphological and sedimentary Comparison in two beaches with different exposure

Leia mais

MODIFICAÇÕES COSTEIRAS NA LAGUNA DE MARICÁ, RJ, COM BASE EM FORAMINÍFEROS BENTÔNICOS

MODIFICAÇÕES COSTEIRAS NA LAGUNA DE MARICÁ, RJ, COM BASE EM FORAMINÍFEROS BENTÔNICOS MODIFICAÇÕES COSTEIRAS NA LAGUNA DE MARICÁ, RJ, COM BASE EM FORAMINÍFEROS BENTÔNICOS Regina Lucia Machado Bruno 1 ; Claudia Gutterres Vilela 1 ; José Antônio Baptista Neto 2 e-mail: regina_forams@yahoo.com.br

Leia mais

MUDANÇAS DA VEGETAÇÃO NA ILHA DE MARAJÓ DURANTE O HOLOCENO SUPERIOR

MUDANÇAS DA VEGETAÇÃO NA ILHA DE MARAJÓ DURANTE O HOLOCENO SUPERIOR UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO MUDANÇAS DA VEGETAÇÃO NA ILHA DE MARAJÓ DURANTE O HOLOCENO SUPERIOR Dissertação

Leia mais

Análise fitolítica e palinologia: vegetação e clima na costa norte do Espírito Santo, Brasil

Análise fitolítica e palinologia: vegetação e clima na costa norte do Espírito Santo, Brasil Análise fitolítica e palinologia: vegetação e clima na costa norte do Espírito Santo, Brasil Antonio Alvaro Buso Junior (1),MárciaReginaCalegari (2),LuizCarlosRuiz Pessenda (1), Flávio Lima Lorente (1),

Leia mais

1º. ProjESimpósio de setembro 2013 RNV Linhares, ES

1º. ProjESimpósio de setembro 2013 RNV Linhares, ES 1º. ProjESimpósio 21 22 de setembro 2013 RNV Linhares, ES Boas vindas! Objetivos Expansão do ProjES Baú do ProjES Publicações atuais... Livro ProjES (help!) Atlas digital para pólen! Publicação revista

Leia mais

EVOLUÇÃO TEMPORAL DAS PIÇARRAS DESENVOLVIDAS SOBRE AS BARREIRAS HOLOCÊNINICAS DO LITORAL DE SANTA CATARINA

EVOLUÇÃO TEMPORAL DAS PIÇARRAS DESENVOLVIDAS SOBRE AS BARREIRAS HOLOCÊNINICAS DO LITORAL DE SANTA CATARINA EVOLUÇÃO TEMPORAL DAS PIÇARRAS DESENVOLVIDAS SOBRE AS BARREIRAS HOLOCÊNINICAS DO LITORAL DE SANTA CATARINA Tomasz Boski 1, Maria Cristina Souza 2, Rodolfo José Angulo 2, Francisco J. Gonzalez Vila 3 tboski@ualg.pt

Leia mais

GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Quarta 14 às 18h museu IC II Aula 15 Ambientes de transição Estuários e Deltas Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Estuário Diversas definições

Leia mais

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA ANÁLISE GRANULOMÉTRICA O objetivo de uma análise granulométrica é medir o tamanho de partículas individuais, ou seu equivalente hidráulico, determinar sua distribuição de frequência, e calcular uma descrição

Leia mais

45 mm OSCILAÇÕES DO NÍVEL DO MAR E A EVOLUÇÃO COSTEIRA DURANTE O HOLOCENO NO SUL DO BRASIL

45 mm OSCILAÇÕES DO NÍVEL DO MAR E A EVOLUÇÃO COSTEIRA DURANTE O HOLOCENO NO SUL DO BRASIL OSCILAÇÕES DO NÍVEL DO MAR E A EVOLUÇÃO COSTEIRA DURANTE O HOLOCENO NO SUL DO BRASIL Sergio R. Dillenburg; Eduardo G. Barboza; Maria L.C.C. Rosa; Luiz J. Tomazelli sergio.dillenburg@ufrgs.br Instituto

Leia mais

45 mm COMPORTAMENTO MORFO-SEDIMENTAR DAS PRAIAS DO MUNICÍPIO DE PONTAL DO PARANÁ PR: DADOS PRELIMINARES

45 mm COMPORTAMENTO MORFO-SEDIMENTAR DAS PRAIAS DO MUNICÍPIO DE PONTAL DO PARANÁ PR: DADOS PRELIMINARES COMPORTAMENTO MORFO-SEDIMENTAR DAS PRAIAS DO MUNICÍPIO DE PONTAL DO PARANÁ PR: DADOS PRELIMINARES Rafael A. PILATO¹*; Felipe R. FREITAS¹; Marcelo R. LAMOUR¹ *pilato@ufpr.br 1 Centro de Estudos do Mar (CEM/UFPR)

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA E HIDRODINÂMICA DOS SEDIMENTOS DEPOSITADOS NA LAGOA DO PONTAL, PIRAPORA-MG.

CARACTERIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA E HIDRODINÂMICA DOS SEDIMENTOS DEPOSITADOS NA LAGOA DO PONTAL, PIRAPORA-MG. CARACTERIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA E HIDRODINÂMICA DOS Trindade, W. 1 ; Ribeiro, E. 2 ; Magalhaes Jr, A.P. 3 ; Horn, A.H. 4 ; Pereira, M.A. 5 ; 1 IFMG Email:wallace.trindade@ifmg.edu.br; 2 UFMG Email:elizenev@yahoo.com.br;

Leia mais

Rampa. Plataforma protegida. (In Törnqvist, 2006) Ambientes Sedimenatres, A. Azerêdo, FCUL

Rampa. Plataforma protegida. (In Törnqvist, 2006) Ambientes Sedimenatres, A. Azerêdo, FCUL Rampa Plataforma protegida (In Törnqvist, 2006) Rampa Laguna interna Muds./Wack. Recifes disp. Ilhas-barreira Grainstones/packst. Rampa interna Plan. costeira Rampa intermédia Nível do mar nbo nbt Rampa

Leia mais

Monitorização da Qualidade das Águas e dos Sedimentos

Monitorização da Qualidade das Águas e dos Sedimentos Monitorização da Qualidade das Águas e dos Sedimentos 2004-2008 Monitorização da Qualidade das Águas e dos Sedimentos 2004-2008 Isabel Cruz Manuela Valença Célia Pata Ministério da Defesa Nacional - Marinha

Leia mais

Universidade do Minho - Escola de Engenharia MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL Plano de Trabalhos para Dissertação de Mestrado 2017/18

Universidade do Minho - Escola de Engenharia MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL Plano de Trabalhos para Dissertação de Mestrado 2017/18 Universidade do Minho - Escola de Engenharia MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL Plano de Trabalhos para Dissertação de Mestrado 2017/18 Tema: Soluções inovadoras de transposição sedimentar em embocaduras

Leia mais

Terminal de Granéis Sólidos do Porto de Aveiro

Terminal de Granéis Sólidos do Porto de Aveiro Terminal de Granéis Sólidos do Porto de Aveiro J. M. Morim de Oliveira, MSW Estudos e Projectos de Obras Marítimas, Lda., morim@msw-consultores.pt J. L. Rodrigues Rocha, jlrrocha@gmail.com Luis Godinho,

Leia mais

Tipos de pesca em Portugal

Tipos de pesca em Portugal Tipos de pesca em Portugal A pesca predominante em Portugal é a constituída por embarcações de pesca local. Podemos considerar que é constituída por: Embarcações de pesca local e costeira, que operam nas

Leia mais

GEOLOGIA COSTEIRA DA ILHA DE SÃO FRANCISCO DO SUL/SC COASTAL GEOLOGY OF THE SÃO FRANCISCO DO SUL/SC ISLAND.

GEOLOGIA COSTEIRA DA ILHA DE SÃO FRANCISCO DO SUL/SC COASTAL GEOLOGY OF THE SÃO FRANCISCO DO SUL/SC ISLAND. GEOLOGIA COSTEIRA DA ILHA DE SÃO FRANCISCO DO SUL/SC COASTAL GEOLOGY OF THE SÃO FRANCISCO DO SUL/SC ISLAND. Celso Voos Vieira 1 ; Tarcísio Possamai 2 ; Norberto Olmiro Horn Filho 3 celso.v@univille.net

Leia mais

DETERMINAÇÃO DAS PAISAGENS DE FUNDO NAS BAÍAS DE ANTONINA E PARANAGUÁ

DETERMINAÇÃO DAS PAISAGENS DE FUNDO NAS BAÍAS DE ANTONINA E PARANAGUÁ DETERMINAÇÃO DAS PAISAGENS DE FUNDO NAS BAÍAS DE ANTONINA E PARANAGUÁ Pâmela Emanuelly Cattani¹; Marcelo Renato Lamour¹ pamelacattani@ufpr.br ¹- Laboratório de Oceanografia Geológica, Centro de Estudos

Leia mais

EDITAL DE SELEÇÃO 001/2017. PROVA DE CONHECIMENTOS Data: 07/12/2017 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ESTRATIGRAFIA

EDITAL DE SELEÇÃO 001/2017. PROVA DE CONHECIMENTOS Data: 07/12/2017 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ESTRATIGRAFIA EDITAL DE SELEÇÃO 001/2017 PROVA DE CONHECIMENTOS Data: 07/12/2017 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ESTRATIGRAFIA NOME DO CANDIDATO (LEGÍVEL): NÚMERO DE INSCRIÇÃO: Instruções gerais: - A prova tem duração máxima

Leia mais

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Nº 481

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Nº 481 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Nº 481 PROCESSOS AUTOCÍCLICOS E ALOCÍCLICOS AFETANDO OS REGISTROS DA PALEOFLORA

Leia mais

2. Propriedades físicas dos sedimentos Propriedades dos grãos (partículas)

2. Propriedades físicas dos sedimentos Propriedades dos grãos (partículas) 2. Propriedades físicas dos sedimentos 2.1. Propriedades dos grãos (partículas) 2.1.1. Dimensão As dimensões das partículas, de forma irregular, representam-se pelo Diâmetro esférico equivalente : Diâmetro

Leia mais

GEOMORFOLOGIA E GEOCRONOLOGIA DE DEPÓSITOS ALUVIONARES DO BAIXO RIO BRANCO - NORTE DA AMAZÔNIA

GEOMORFOLOGIA E GEOCRONOLOGIA DE DEPÓSITOS ALUVIONARES DO BAIXO RIO BRANCO - NORTE DA AMAZÔNIA GEOMORFOLOGIA E GEOCRONOLOGIA DE DEPÓSITOS ALUVIONARES DO Cremon, 1 ; Rossetti, D.F. 2 ; Sawakuchi, A.O. 3 ; 1 INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS - INPE Email:cremon@dsr.inpe.br; 2 INSTITUTO NACIONAL

Leia mais

TAFONOMIA DE FORAMINÍFEROS NA SUBSUPERFICIE DO TALUDE CONTINENTAL INFERIOR DO ESTADO DA BAHIA Tânia Maria Fonseca Araújo 1 ; Bruno Ribeiro Pianna 2

TAFONOMIA DE FORAMINÍFEROS NA SUBSUPERFICIE DO TALUDE CONTINENTAL INFERIOR DO ESTADO DA BAHIA Tânia Maria Fonseca Araújo 1 ; Bruno Ribeiro Pianna 2 TAFONOMIA DE FORAMINÍFEROS NA SUBSUPERFICIE DO TALUDE CONTINENTAL INFERIOR DO ESTADO DA BAHIA Tânia Maria Fonseca Araújo 1 ; Bruno Ribeiro Pianna 2 1 tfaraujo@ufba.br; 2 pianna.oceano@gmail.com 1, 2 Universidade

Leia mais

Palavras-Chave: quaternário marinho, nível relativo do mar, canal de São Sebastião

Palavras-Chave: quaternário marinho, nível relativo do mar, canal de São Sebastião EVIDÊNCIAS DE VARIAÇÕES DO NÍVEL RELATIVO DO MAR DURANTE O ÚLTIMO CICLO GLACIAL, NA PORÇÃO NORTE DO CANAL DE SÃO SEBASTIÃO, LITORAL NORTE DO ESTADO DE SÃO PAULO Daniel Andreas Klein; Michel Michaelovitch

Leia mais

DETERMINAÇÃO DOS LIMITES DE CONCENTRAÇÃO ENTRE CORRENTES DE ALTA E BAIXA DENSIDADE

DETERMINAÇÃO DOS LIMITES DE CONCENTRAÇÃO ENTRE CORRENTES DE ALTA E BAIXA DENSIDADE Copyright 2004, Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás - IBP Este Trabalho Técnico Científico foi preparado para apresentação no 3 Congresso Brasileiro de P&D em Petróleo e Gás, a ser realizado no período

Leia mais

45 mm EVIDENCIAS DOS EVENTOS HOLOCENICOS DE TRANSGRESSÃO E REGRESSÃO NO RECONCAVO DA BAÍA DE GUANABARA NA REGIÃO DE DUQUE DE CAXIAS - RJ

45 mm EVIDENCIAS DOS EVENTOS HOLOCENICOS DE TRANSGRESSÃO E REGRESSÃO NO RECONCAVO DA BAÍA DE GUANABARA NA REGIÃO DE DUQUE DE CAXIAS - RJ EVIDENCIAS DOS EVENTOS HOLOCENICOS DE TRANSGRESSÃO E REGRESSÃO NO RECONCAVO DA BAÍA DE GUANABARA NA REGIÃO DE DUQUE DE CAXIAS - RJ Wilson A. Leal Boiça 1 ; João Wagner Alencar Castro 2 ; Maria Dulce Barcellos

Leia mais

MECÂNICA DOS SOLOS PROF. AUGUSTO MONTOR LISTA DE EXERCÍCIOS 1

MECÂNICA DOS SOLOS PROF. AUGUSTO MONTOR LISTA DE EXERCÍCIOS 1 MECÂNICA DOS SOLOS PROF. AUGUSTO MONTOR LISTA DE EXERCÍCIOS 1 1) Uma amostra indeformada de solo foi recebida no laboratório. Com ela realizou-se o ensaio de determinação da umidade (w): tomou-se uma amostra

Leia mais

CAPÍTULO XVI GEOQUÍMICA DO REGISTO SEDIMENTAR NA PLATAFORMA PORTUGUESA VARIAÇÕES ESPACIAIS E TEMPORAIS

CAPÍTULO XVI GEOQUÍMICA DO REGISTO SEDIMENTAR NA PLATAFORMA PORTUGUESA VARIAÇÕES ESPACIAIS E TEMPORAIS CAPÍTULO XVI GEOQUÍMICA DO REGISTO SEDIMENTAR NA PLATAFORMA PORTUGUESA VARIAÇÕES ESPACIAIS E TEMPORAIS Geoquímica do Registo Sedimentar na Plataforma Portuguesa Variações Espaciais e Temporais GEOQUÍMICA

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA AO LONGO DO RIO CACERIBU, ITABORAÍ/RJ

DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA AO LONGO DO RIO CACERIBU, ITABORAÍ/RJ DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA AO LONGO DO RIO CACERIBU, ITABORAÍ/RJ Silva, F.T. 1, Santos Filho, J.R. 1, Macedo 2 C.L.S.; Figueiredo Jr. 1, A.G. 1 - Universidade Federal Fluminense - UFF, Instituto de Geociências,

Leia mais

Aluno: Bernardo Leite Orientador: Rômulo Barroso

Aluno: Bernardo Leite Orientador: Rômulo Barroso Departamento de Ciências Biológicas MIGRAÇÃO VERTICAL DA MEIOFAUNA BENTÔNICA, EM ZONAS ENTREMARÉS, NA PRAIA DO LEBLON, RIO DE JANEIRO/BRASIL. Aluno: Bernardo Leite Orientador: Rômulo Barroso Introdução

Leia mais

DELTAS. Deltas são formados pela acumulação de sedimentos alóctonos à frente de desembocaduras fluviais, promovendo a progradação da linha de costa.

DELTAS. Deltas são formados pela acumulação de sedimentos alóctonos à frente de desembocaduras fluviais, promovendo a progradação da linha de costa. DELTAS Deltas são formados pela acumulação de sedimentos alóctonos à frente de desembocaduras fluviais, promovendo a progradação da linha de costa. A acumulação sedimentar ocorre tanto acima como abaixo

Leia mais

PERFIL PRAIAL DE EQUILIBRIO DA PRAIA DE CAMBURI, VITÓRIA ES.

PERFIL PRAIAL DE EQUILIBRIO DA PRAIA DE CAMBURI, VITÓRIA ES. PERFIL PRAIAL DE EQUILIBRIO DA PRAIA DE CAMBURI, VITÓRIA ES. Christian Vasconcellos Pedruzzi 1 ; Jacqueline Albino 2. 1 Oceanógrafo SEMAM PMV (christianpedruzzi@yahoo.com.br) ; 2 Depto. Ecologia e Recursos

Leia mais

Palavras-chave: Isótopos Estáveis; Carbono Orgânico; Plataforma Continental; Rio São Francisco.

Palavras-chave: Isótopos Estáveis; Carbono Orgânico; Plataforma Continental; Rio São Francisco. DISTRIBUIÇÃO E FONTES DE MATÉRIA ORGÂNICA NA CLINOFORMA DELTAICA DO RIO SÃO FRANCISCO, NORDESTE DO BRASIL Narayana F.C. Escobar 1 (D); José M. L. Dominguez 1 1- Laboratório de Estudos Costeiros, Instituto

Leia mais

Difratometria por raios X

Difratometria por raios X 57 A amostra 06 foi coletada no fundo de um anfiteatro (Figura 23), em uma feição residual de um degrau no interior da voçoroca, este material, aparentemente mais coeso, também consiste em areia muito

Leia mais

Estudos Ecológicos Comparativos de Foraminíferos Bentônicos Provenientes de Cinco Testemunhos da Baía de Guanabara, RJ.

Estudos Ecológicos Comparativos de Foraminíferos Bentônicos Provenientes de Cinco Testemunhos da Baía de Guanabara, RJ. Estudos Ecológicos Comparativos de Foraminíferos Bentônicos Provenientes de Cinco Testemunhos da Baía de Guanabara, RJ. Brígida Orioli Figueira¹, Mariana Nunes Cardoso ², Franco Quadros³, Claudia Gutterres

Leia mais

ESTUDO DE SOLOS ARENOSOS FINOS LATERÍTICOS DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL PARA EMPREGO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1

ESTUDO DE SOLOS ARENOSOS FINOS LATERÍTICOS DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL PARA EMPREGO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1 ESTUDO DE SOLOS ARENOSOS FINOS LATERÍTICOS DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL PARA EMPREGO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1 Cristiano Schmidt Della Flora 2, Anna Paula Sandri Zappe 3, Hugo Henzel Steinner 4, Mariana

Leia mais

Matéria particulada em suspensão

Matéria particulada em suspensão 3.Características granulométricas das suspensões 3.1.Introdução O conhecimento da granulometria das partículas terrígenas em suspensão é um parâmetro essencial em qualquer estudo de dinâmica sedimentar.

Leia mais

CLASSIFICACÃO E IDENTIFICACÃO DOS SOLOS

CLASSIFICACÃO E IDENTIFICACÃO DOS SOLOS Introdução Dada a infinidade de solos que existem na natureza é necessário um sistema de classificação que indique características geotécnicas comuns de um determinado grupo de solos a partir de ensaios

Leia mais

CRISTINA CARVALHO VEIGA-PIRES

CRISTINA CARVALHO VEIGA-PIRES CRISTINA CARVALHO VEIGA-PIRES LISTA COMPLETA DE PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS PUBLICAÇÕES EM REVISTAS ESTRANGEIRAS E INTERNACIONAIS COM ARBITRAGEM CIENTÍFICA Boski, T., D. Moura, V. Correia, H. Martins, C. Veiga-Pires,

Leia mais

H 2 A Hidrossistemas e o Homem na Amazônia

H 2 A Hidrossistemas e o Homem na Amazônia Reconstrução paleohidrológica em lagos de várzea da Amazônia peruana durante o Holoceno Keila Aniceto, Patricia Moreira-Turcq, Renato Campello Cordeiro, Adriana Horbe, Pascal Fraizy, Isabel Quintana Cobo,

Leia mais

5. Sedimentologia do Estuário 1

5. Sedimentologia do Estuário 1 5. Sedimentologia do Estuário 1 5.1. Comentários à Execução do Trabalho A cartografia sedimentológica do estuário foi fortemente afectada pelos vários condicionalismos referidos no ponto 2 deste relatório.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO MORFOLOGIA E SEDIMENTOLOGIA DA PRAIA DE MACROMARÉ DE AJURUTEUA, PARÁ: UM

Leia mais

FRANCISCO Manuel Falcão FATELA

FRANCISCO Manuel Falcão FATELA FRANCISCO Manuel Falcão FATELA CONTACTOS Morada: Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, GeoFCUL - Ed. C 6 Cidade Universitária, 1749-016 LISBOA PORTUGAL Tel: (+351) 21 750 03 58 Fax: (+351) 21

Leia mais

Variações Climáticas no Algarve durante o Quaternário

Variações Climáticas no Algarve durante o Quaternário Variações Climáticas no Algarve durante o Quaternário Delminda Moura (a,b,1) ; Tomasz Boski (a,b,2) ; Cristina Veiga-Pires (a,b,3) e Hélder Pereira (a,c,4) a Associação DPGA; b - Centro de Investigação

Leia mais

Variação espaço-temporal do transporte de sedimentos do Rio Santo Anastácio, Oeste Paulista

Variação espaço-temporal do transporte de sedimentos do Rio Santo Anastácio, Oeste Paulista Variação espaço-temporal do transporte de sedimentos do Rio Santo Anastácio, Oeste Paulista Santos, A.A. (FCT/UNESP) ; Rocha, P.C. (FCT/UNESP) RESUMO Este trabalho teve como objetivo avaliar a distribuição

Leia mais

Revista de Geografia (Recife) V. 35, No. 4 (especial XII SINAGEO), REVISTA DE GEOGRAFIA (RECIFE)

Revista de Geografia (Recife) V. 35, No. 4 (especial XII SINAGEO), REVISTA DE GEOGRAFIA (RECIFE) PKS PUBLIC KNOWLEDGE PROJECT REVISTA DE GEOGRAFIA (RECIFE) http://www.revista.ufpe.br/revistageografia OJS OPEN JOURNAL SYSTEMS PARÂMETROS ESTATÍSTICOS NOS SEDIMENTOS DE FUNDO DO COMPLEXO ESTUARINO DE

Leia mais

Gabrielli Teresa Gadens-Marcon 1 ; Iran Carlos Stalliviere Corrêa 2 1,2. UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 1

Gabrielli Teresa Gadens-Marcon 1 ; Iran Carlos Stalliviere Corrêa 2 1,2. UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 1 INTERPRETAÇÃO DA DINÂMICA SEDIMENTAR DOS DEPÓSITOS QUATERNÁRIOS DA REGIÃO DO MÉDIO ALTO URUGUAI, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL, ATRAVÉS DA ANÁLISE SEDIMENTOLÓGICA E DO DIAGRAMA DE PEJRUP Gabrielli Teresa Gadens-Marcon

Leia mais

6.2 MELHORAMENTO DAS CARACTERÍSTICAS DE GRANULOMETRIA E PLASTICIDADE

6.2 MELHORAMENTO DAS CARACTERÍSTICAS DE GRANULOMETRIA E PLASTICIDADE Melhoramento dos Solos com a Adição de Cal Análise dos Resultados Obtidos 6.1 INTRODUÇÃO Neste capítulo são apresentados e analisados os resultados obtidos nos ensaios destinados a avaliar os efeitos da

Leia mais

2 Processos Geológicos Utilizados na Simulação

2 Processos Geológicos Utilizados na Simulação 33 2 Processos Geológicos Utilizados na Simulação Para o desenvolvimento do STENO foram feitos estudos sobre os principais processos que controlam os padrões de estratos e distribuições litofácies nas

Leia mais

MORPHODYNAMIC PROCESSES OF THE BEACHES IN FRONT TO THE PILOT ZONE LAPA, N. FERREIRA, F. PÓLVORA,C. RODRIGUES, A. LUZ, C. I. 2014

MORPHODYNAMIC PROCESSES OF THE BEACHES IN FRONT TO THE PILOT ZONE LAPA, N. FERREIRA, F. PÓLVORA,C. RODRIGUES, A. LUZ, C. I. 2014 MORPHODYNAMIC PROCESSES OF THE BEACHES IN FRONT TO THE PILOT ZONE LAPA, N. FERREIRA, F. PÓLVORA,C. RODRIGUES, A. LUZ, C. I. 2014 ENQUADRAMENTO Zona Piloto - 320 km 2 ; Largo de S. Pedro de Moel - 30 m

Leia mais

Fernando Alvim VEIGA 1 Rodolfo José ANGULO 2 Eduardo MARONE 3 Frederico Pereira BRANDINI 4 RESUMO

Fernando Alvim VEIGA 1 Rodolfo José ANGULO 2 Eduardo MARONE 3 Frederico Pereira BRANDINI 4 RESUMO CARACTERÍSTICAS SEDIMENTOLÓGICAS DA PLATAFORMA CONTINENTAL INTERNA RASA NA PORÇÃO CENTRAL DO LITORAL PARANAENSE SHOREFACE SEDIMENTOLOGY AT PARANÁ MIDDLE COAST Fernando Alvim VEIGA 1 Rodolfo José ANGULO

Leia mais

Mário Neves. Formas e Processos Litorais 2007/08. Programa 2007/2008

Mário Neves. Formas e Processos Litorais 2007/08. Programa 2007/2008 Formas e Processos Litorais 2007/08 Mário Neves Programa 2007/2008 1. Introdução 1.1. Os vários conceitos de litoral 2. Os factores gerais da dinâmica litoral 2.1. O condicionamento geomorfológico 2.2.

Leia mais

Aula 10 OS DELTAS - quando os rios depositam mar-adentro

Aula 10 OS DELTAS - quando os rios depositam mar-adentro Aula 10 OS DELTAS - quando os rios depositam mar-adentro Há vários tipos de Leques deltaicos, continentais e marinhos. Vamos tratar apenas dos Deltas s s., fluviais, costeiros. Os Deltas costeiros traduzem

Leia mais

ESTRATIGRAFIA DA ZONA DE TRANSIÇÃO ENTRE AS FASES TRANSGRESSIVA E REGRESSIVA DE UMA BARREIRA COSTEIRA

ESTRATIGRAFIA DA ZONA DE TRANSIÇÃO ENTRE AS FASES TRANSGRESSIVA E REGRESSIVA DE UMA BARREIRA COSTEIRA ESTRATIGRAFIA DA ZONA DE TRANSIÇÃO ENTRE AS FASES TRANSGRESSIVA E REGRESSIVA DE UMA BARREIRA COSTEIRA Leonardo Gonçalves de Lima 1 ; Sérgio Rebello Dillenburg 2 ; Eduardo Guimarães Barboza 2 ; Maria Luiza

Leia mais

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA Segunda 18 às 20h Quarta 20 às 22h museu IC II Aula 6 Rochas Sedimentares Turma: 2016/01 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Ciclo das Rochas Rochas Sedimentares Rochas

Leia mais

Através do estudo dos materiais rochosos é possível colher informações sobre o passado da Terra

Através do estudo dos materiais rochosos é possível colher informações sobre o passado da Terra Através do estudo dos materiais rochosos é possível colher informações sobre o passado da Terra O Ciclo das Rochas é um dos subciclos do O estudo dos fósseis, incluindo o dos dinossauros e dos seus vestígios,

Leia mais

NOTA: Abordagem do estudo físico dos oceanos: Sinóptica (descritiva) ou Dinâmica (teórica).

NOTA: Abordagem do estudo físico dos oceanos: Sinóptica (descritiva) ou Dinâmica (teórica). Definição do conceito de Oceanografia; Importância e aplicação prática da investigação oceanográfica; A situação privilegiada de Portugal; Breve história da Oceanografia. O objectivo primário da Oceanografia

Leia mais

ESPÍCULAS DE ESPONJAS EM TURFEIRA NO BAIXO CURSO DO RIO RIBEIRA DE IGUAPE(SP) INDICAM VARIAÇÕES DO NÍVEL DO RELATIVO DO MAR DURANTE O HOLOCENO MÉDIO

ESPÍCULAS DE ESPONJAS EM TURFEIRA NO BAIXO CURSO DO RIO RIBEIRA DE IGUAPE(SP) INDICAM VARIAÇÕES DO NÍVEL DO RELATIVO DO MAR DURANTE O HOLOCENO MÉDIO ESPÍCULAS DE ESPONJAS EM TURFEIRA NO BAIXO CURSO DO RIO RIBEIRA DE IGUAPE(SP) INDICAM VARIAÇÕES DO NÍVEL DO RELATIVO DO MAR DURANTE O HOLOCENO MÉDIO Karen Cristina Silva 1 ; Mauro Parolin 2 ; Walter Mareschi

Leia mais

SEDIMENTOLOGIA DA PLATAFORMA CONTINENTAL INTERNA RASA NA PORÇÃO CENTRAL DA COSTA PARANAENSE.

SEDIMENTOLOGIA DA PLATAFORMA CONTINENTAL INTERNA RASA NA PORÇÃO CENTRAL DA COSTA PARANAENSE. SEDIMENTOLOGIA DA PLATAFORMA CONTINENTAL INTERNA RASA NA PORÇÃO CENTRAL DA COSTA PARANAENSE. Fernando Alvim Veiga 1 ; Rodolfo José Angulo 2 1 Geólogo, Pós-graduação em Geologia, Departamento de Geologia,Universidade

Leia mais

Ambientes tectônicos e sedimentação

Ambientes tectônicos e sedimentação Rochas Sedimentares Ambientes tectônicos e sedimentação Intemperismo físico e químico de rochas sedimentares, ígneas e metamórficas Erosão Transporte Deposição Diagênese e litificação (compactação ) =

Leia mais

TRANSPORTE DE SEDIMENTOS NO SUL DE PORTUGAL. Rios Tejo e Guadiana

TRANSPORTE DE SEDIMENTOS NO SUL DE PORTUGAL. Rios Tejo e Guadiana TRANSPORTE DE SEDIMENTOS NO SUL DE PORTUGAL Rios Tejo e Guadiana A metodologia proposta baseia-se na integração de modelos hidrológicos com Sistemas de Informação Geográfica, de uma forma distribuída,

Leia mais

PROPRIEDADES GEOFÍSICAS ASSOCIADAS AO SEDIMENTO MARINHO SUPERFICIAL DA REGIÃO DE CABO FRIO, RIO DE JANEIRO, BRASIL

PROPRIEDADES GEOFÍSICAS ASSOCIADAS AO SEDIMENTO MARINHO SUPERFICIAL DA REGIÃO DE CABO FRIO, RIO DE JANEIRO, BRASIL PROPRIEDADES GEOFÍSICAS ASSOCIADAS AO SEDIMENTO MARINHO SUPERFICIAL DA REGIÃO DE CABO FRIO, RIO DE JANEIRO, BRASIL Cruz, A.P.S 1 ; Barbosa, C.F. 2 ; Albuquerque, A.L.S. 2, Santos, H.L.R 2, Ayres, A. 2

Leia mais

Alterações Climáticas e Cenários para o Algarve

Alterações Climáticas e Cenários para o Algarve PANCD - Jornadas técnicas Desertificação e Litoral 21 Outubro 2010 Alterações Climáticas e Cenários para o Algarve Cristina Veiga-Pires Faculdade de Ciências e Tecnologia - UALG Alterações Climáticas e

Leia mais

CONCEITO DE SOLO CONCEITO DE SOLO. Solos Residuais 21/09/2017. Definições e Conceitos de Solo. Centro Universitário do Triângulo

CONCEITO DE SOLO CONCEITO DE SOLO. Solos Residuais 21/09/2017. Definições e Conceitos de Solo. Centro Universitário do Triângulo Centro Universitário do Triângulo CONCEITO DE SOLO Sistema Brasileiro de Classificação do Solo Definições e Conceitos de Solo É uma coleção de corpos naturais, constituídos por partes sólidas, líquidas

Leia mais

BEACH SAND CODE Relatório Técnico n.º 2 Campanha CODEA I (Alfeite) 22 de Dezembro de 2009

BEACH SAND CODE Relatório Técnico n.º 2 Campanha CODEA I (Alfeite) 22 de Dezembro de 2009 BEACH SAND CODE Relatório Técnico n.º 2 Campanha CODEA I (Alfeite) 22 de Dezembro de 2009 Mónica Ribeiro Rui Taborda João Cascalho ÍNDICE 1. TERMOS DE REFERÊNCIA... 3 2. OBJECTIVOS... 3 3. LOCALIZAÇÃO...

Leia mais

COMPORTAMENTOS DAS VÁRIAS FRACÇÕES QUE COMPÕEM O SOLO

COMPORTAMENTOS DAS VÁRIAS FRACÇÕES QUE COMPÕEM O SOLO Escola Secundária do Padre António Martins Oliveira de Lagoa Técnicas Laboratoriais de Biologia COMPORTAMENTOS DAS VÁRIAS FRACÇÕES QUE COMPÕEM O SOLO Pedro Pinto Nº 14 11ºA 28/10/2003 Introdução O solo

Leia mais

Universidade Guarulhos- Laboratório de Palinologia e Paleobotânica. Mestrado em Análise Geoambiental. Guarulhos, SP, Brasil.

Universidade Guarulhos- Laboratório de Palinologia e Paleobotânica. Mestrado em Análise Geoambiental. Guarulhos, SP, Brasil. EMPREGO DE RESTOS SILICOSOS DE MICRORGANISMOS PRESERVADOS EM SEDIMENTOS DA ESTAÇÃO ECOLÓGICA JUREIA- ITATINS (EEJI), SÃO PAULO, NA INTERPRETAÇÃO DO NÍVEL RELATIVO DO MAR (NRM) DURANTE O HOLOCENO Camilla

Leia mais

English version at the end of this document

English version at the end of this document English version at the end of this document Ano Letivo 2017-18 Unidade Curricular DINÂMICA DO LITORAL Cursos CIÊNCIAS DO MAR (1.º ciclo) ENGENHARIA DO AMBIENTE (Mestrado Integrado) BIOLOGIA MARINHA (1.º

Leia mais

Estado morfodinâmico de praias arenosas do litoral aracajuano, Sergipe, Brasil

Estado morfodinâmico de praias arenosas do litoral aracajuano, Sergipe, Brasil Estado morfodinâmico de praias arenosas do litoral aracajuano, Sergipe, Brasil Helen Taynara Araujo Santos Sobral 1, Thaíza Maria Rezende da Rocha Barreto 2, Amanda Aparecida Carminatto 2, Felipe Silvestre

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE ALTERAÇÕES NA HIDRODINÂMICA E A MICROFAUNA DE FORAMINÍFEROS DO ESTUÁRIO DO RIO CARAVELAS, BAHIA.

RELAÇÃO ENTRE ALTERAÇÕES NA HIDRODINÂMICA E A MICROFAUNA DE FORAMINÍFEROS DO ESTUÁRIO DO RIO CARAVELAS, BAHIA. RELAÇÃO ENTRE ALTERAÇÕES NA HIDRODINÂMICA E A MICROFAUNA DE FORAMINÍFEROS DO ESTUÁRIO DO RIO CARAVELAS, BAHIA. Helisângela Acris B. de Araújo 1 ; Altair de Jesus Machado 2 ; Tânia Maria F. Araújo 3 1 hacris@gmail.com;

Leia mais

OCORRÊNCIA DE FORAMINIFERA (PROTOCTISTA, GRANULORETICULOSA) NA PRAIA DE ITAGUÁ, UBATUBA, SP. Ana Paula Barros de Jesus, Paulo Sergio de Sena

OCORRÊNCIA DE FORAMINIFERA (PROTOCTISTA, GRANULORETICULOSA) NA PRAIA DE ITAGUÁ, UBATUBA, SP. Ana Paula Barros de Jesus, Paulo Sergio de Sena OCORRÊNCIA DE FORAMINIFERA (PROTOCTISTA, GRANULORETICULOSA) NA PRAIA DE ITAGUÁ, UBATUBA, SP. Ana Paula Barros de Jesus, Paulo Sergio de Sena Centro Universitário Teresa D Ávila, Av. Dr. Peixoto de Castro,

Leia mais

Como se estuda o clima do passado?

Como se estuda o clima do passado? Como se estuda o clima do passado? Cristina Veiga-Pires (a,b,1) a - Associação DPGA; b Faculdade de Ciências do Mar e do Ambiente da Universidade do Algarve 1 cvpires@ualg.pt RESUMO No século XVIII, James

Leia mais

Ciência e Natura ISSN: Universidade Federal de Santa Maria Brasil

Ciência e Natura ISSN: Universidade Federal de Santa Maria Brasil Ciência e Natura ISSN: 0100-8307 cienciaenaturarevista@gmail.com Universidade Federal de Santa Maria Brasil GAMBETÁ LEITE, Maikel R.S.; KRUSCHE, Nisia SIMULAÇÃO DAS CIRCULAÇÕES LOCAIS NO RIO GRANDE DO

Leia mais