O estado das aves comuns em Portugal 2010: Relatório do projecto Censo de Aves Comuns

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1 O estado das aves comuns em Portugal 2010: Relatório do projecto Censo de Aves Comuns Lisboa, Julho 2011

2 O estado das aves comuns em Portugal 2010: Relatório do projecto Censo de Aves Comuns Lisboa, Julho 2011 Faísca 2 O estado das Aves Comuns em Portugal 2010

3 Trabalhar para o estudo e conservação das aves e seus habitats, promovendo um desenvolvimento que garanta a viabilidade do património natural para usufruto das gerações futuras. A SPEA Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves é uma organização não governamental de ambiente que trabalha para a conservação das aves e dos seus habitats em Portugal. Como associação sem fins lucrativos, depende do apoio dos sócios e de diversas entidades para concretizar as suas acções. Faz parte de uma rede mundial de organizações de ambiente, a BirdLife International, que actua em mais de 100 países e tem como objectivo a preservação da diversidade biológica através da conservação das aves, dos seus habitats e da promoção do uso sustentável dos recursos naturais O estado das aves comuns em Portugal 2010: Relatório do projecto Censo de Aves Comuns. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, 2011 Direcção Nacional: Clara Ferreira, José Manuel Monteiro, Michael Armelin, Adelino Gouveia, José Paulo Monteiro, Jaime Ramos Direcção Executiva da SPEA: Luís Costa Coordenação do Programa Terrestre da SPEA: Domingos Leitão Coordenação do projecto: Ricardo Martins Gestão e análise de dados: Ana Meirinho Coordenação regional (2011): Julieta Costa (Região Norte); Ana Isabel Leal (Região Centro); Ana Teresa Marques (Região Sul); Ana Isabel Fagundes (Madeira); Hugo Sampaio (Açores). Agradecimentos: O Censo de Aves Comuns é um projecto que deve a sua existência a um trabalho quase inteiramente voluntário, sendo de destacar o esforço dos cerca de 200 colaboradores que asseguraram a recolha de dados de campo entre 2004 e 2009, por todo o país, pelo que este relatório se destina especialmente a eles (ver Anexo E). É ainda de referir que uma parte significativa da gestão deste projecto se deve também a um trabalho exclusivamente voluntário, nomeadamente a Coordenação Nacional e a maioria das Coordenações Regionais. É devido um agradecimento aos vários elementos que voluntariamente contribuíram no passado para a gestão deste projecto, a nível da sua coordenação nacional (Gonçalo Elias) e regional (António Pereira, Henk Feith, João Pina, Carlos Santos, Ricardo Ceia e Rui Pedroso). É ainda de referir o papel importante das últimas Direcções Nacionais da SPEA na criação e apoio continuado a este projecto, pelo que fica um agradecimento aos ex-presidentes Hélder Costa e Ricardo Tomé. Agradece-se também aos vários ornitólogos (externos à equipa de coordenação do CAC, em 2007) que contribuíram com parecer sobre a associação entre as espécies e os principais habitats, para a decisão da lista de espécies a incluir em cada indicador de aves comuns (Hélder Costa, António Severo, Henk Feith, Carlos Pereira, Gonçalo Elias, Miguel Lecoq, Rui Rufino, Ricardo Tomé, Luís Gordinho e Carlos Pacheco). Um agradecimento também é devido às entidades que ao longo deste tempo contribuíram com financiamento ou outros tipos de apoio: RSPB, Celpa, Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, EBCC, BirdLife, CSO e SEO. Finalmente, é devido também um agradecimento aos vários voluntários e estagiários que na sede da SPEA deram o seu valioso contributo para a introdução dos dados na base do projecto. Citação: Meirinho, A., Martins, R., Hilton, G., Ceia, R., Fagundes, A.I., Leal, A., Marques, A.T., Santos, C. Tavares, J., Costa, L. & D. Leitão, O estado das aves comuns em Portugal 2010: Relatório do projecto Censo de Aves Comuns. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, Lisboa (relatório não publicado). 3

4 ÍNDICE RESUMO INTRODUÇÃO MÉTODOS Amostragem de quadrículas e recolha de dados Análise dos dados Portugal Continental Madeira Açores RESULTADOS Análises Gerais Esforço de amostragem Espécies mais representadas Riqueza específica Análise de tendências populacionais Portugal Continental Madeira Açores CONSIDERAÇÕES FINAIS 29 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 31 ANEXOS 32 A Índices populacionais específicos de Aves Comuns de Zonas Agrícolas 32 B Índices populacionais específicos de Aves Comuns de Zonas Florestais 34 C Índices populacionais específicos de Aves Comuns de Outros Habitats 36 D Índices populacionais específicos de Aves Comuns da Madeira 38 E Lista de voluntários do projecto Censo de Aves Comuns 40 4 O estado das Aves Comuns em Portugal 2010

5 RESUMO O presente relatório visa dar a conhecer os resultados do Censo de Aves Comuns relativo ao período de 2004 a 2009, em Portugal Continental, Madeira e Açores, bem como o cálculo do Índice de Aves Comuns (IAC) e respectivos índices por habitats para Portugal Continental. Os índices foram calculados utilizando um método standard desenvolvido para o Pan-European Common Bird Monitoring Scheme e outros programas nacionais na Europa Os Índices de Aves Comuns de Zonas Agrícolas (IACZA), de Zonas Florestais (IACZF) e de Outros Habitats (IACOH) de Portugal Continental são compostos respectivamente por 23 espécies típicas de habitats agrícolas, 20 espécies de habitats florestais e 18 espécies generalistas ou de outros habitats, baseando-se em dados de 116 quadrículas 10x10km amostradas em Portugal Continental. O Índice de Aves Comuns da Madeira (IACM) é composto por 14 espécies, pelo que não foi possível efectuar índices consoante o tipo de habitat para a ilha da Madeira. O Índice de Aves Comuns de Zonas Agrícolas (IACZA) é um indicador do Quadro de Indicadores Comuns de Acompanhamento e Avaliação do Plano Estratégico Nacional de Desenvolvimento Rural. Ao longo dos anos em estudo, foram realizadas observações em116 quadrículas no Continente, 12 na Madeira e 19 nos Açores, em que foram identificadas aproximadamente 180, 40 e 35 espécies de aves respectivamente. Os índices parecem ser estáveis, robustos e moderadamente sensíveis à mudança, sendo deste modo adequados aos objectivos para os quais se propõem. No geral verificou-se um ligeiro aumento no IAC. A par deste aumento, o IACZA tem-se mantido relativamente estável ao longo dos anos, com um aumento de 13,7% em 2007 e 2009 em relação a O IACZF registou um aumento de 11% apenas em 2005, voltando a estabilizar em níveis muito semelhantes aos do ano padrão, O IACM manteve-se estável ao longo dos anos em estudo, com um aumento de 11% apenas para o ano de 2007, voltando a estabilizar nos anos seguintes, perto dos valores padrão. Um aumento na cobertura territorial, em termos de número de quadrículas visitadas anualmente, principalmente na região do Norte de Portugal Continental que se encontra sub-amostrada quando comparada com as restantes regiões, trará benefícios aos índices, reduzindo os limites de confiança dos índices populacionais das espécies e aumentando o número de espécies relevantes com dados suficientes para serem incluídas. 5

6 1. INTRODUÇÃO O Censo de Aves Comuns (abreviadamente designado por CAC) é um programa de monitorização a longo prazo de aves comuns nidificantes e seus habitats, em Portugal. Foi lançado pela SPEA, em 2004, no Continente e na Madeira, tendo iniciado nos Açores em Uma vez que as políticas ambientais afectam a gestão e utilização do território, a criação de um Índice de Aves Comuns em Portugal, por tipo de habitat, constitui uma ferramenta importante para medir a sustentabilidade das próprias decisões políticas ao longo do tempo. Já foram dados importantes passos neste sentido, uma vez que o Índice de Aves Comuns (IAC), que é fornecido pelo CAC, está incluído na Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável , como um dos indicadores de Biodiversidade. Para além disso, o Índice de Aves Comuns de Zonas Agrícolas (IACZA) foi também incluído no Plano Estratégico Nacional para o Desenvolvimento Rural Como consequência deste reconhecimento, os Indicadores IAC e IACZA estão já a ser utilizados regularmente por entidades oficiais em Portugal, nomeadamente pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e pelo Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas (MADRP). Outro Índice que se reveste de elevada importância para os meios agro-florestais portugueses e a sua relevância na biodiversidade, é o Índice de Aves Comuns de Zonas Florestais (IACZF), realizado em paralelo com o IACZA, desde 2004, e apresentado em relatório pela primeira vez este ano. Este índice tem uma relação estreita com o IACZA uma vez que em Portugal Continental existe uma grande representatividade de sistemas mistos agro-florestais (montados de sobro e azinho) sendo também importante monitorizar a biodiversidade da componente florestal é o Ano Internacional da Floresta, que pretende divulgar o desenvolvimento sustentável e conservação das florestas, bem como sensibilizar as populações para este tema. A divulgação do IACZF neste ano de 2011 vem assim contribuir para a divulgação da gestão sustentável das florestas. O terceiro índice calculado é o Índice de Aves Comuns de Outros Habitats (IACOH) engloba outras espécies que não se integram totalmente nos índices acima referidos. No geral inclui as espécies que são mais abundantes e/ou cuja maioria da sua população não se encontra em habitats agrícolas ou florestais (sobretudo espécies de habitats urbanos ou zonas húmidas), mas também as espécies cuja população está igualmente distribuída por diversos habitats, de forma a que nenhum tipo singular de habitat pode ser considerado como dominantemente influente. A importância do Censo de Aves Comuns não se restringe ao contexto nacional, uma vez que está integrado no Esquema Pan-Europeu de Monitorização de Aves Comuns (PECBMS), coordenado pela Birdlife International e pelo European Bird Census Council (EBCC). Este facto significa que os dados do CAC, obtidos em Portugal, estão também a contribuir anualmente para o indicador de aves selvagens da União Europeia. Para saber mais sobre o PECMBS aceda à página de internet ( onde estão também disponíveis os resultados deste projecto europeu. A última brochura do PECBMS pode ser descarregada directamente nesta página ( Os principais objectivos do projecto CAC são: - Obter informação sobre as variações populacionais de um vasto conjunto de espécies de aves nidificantes em Portugal e calcular anualmente os respectivos índices específicos, que indicam a variação da abundância relativamente ao ano inicial; - Criar e divulgar o Índice de Aves Comuns, que inclua a generalidade das espécies, bem como a sua actualização anual; - Calcular índices compostos por grupos de espécies associadas aos principais tipos de habitat em Portugal, nomeadamente agrícola, florestal e outros; - Contribuir anualmente para o Esquema Pan-Europeu de Monitorização de Aves Comuns (PECBMS), com os dados das tendências populacionais das espécies portuguesas; - Promover a conservação das aves e dos seus habitats através do envolvimento directo de um grande número de voluntários em projectos decisivos de monitorização de aves. 6 O estado das Aves Comuns em Portugal 2010

7 2. MÉTODOS À semelhança do que acontece em geral nos cerca de 30 países europeus que têm esquemas nacionais de monitorização de aves comuns, o CAC funciona numa base de participação voluntária de colaboradores de campo. O método de amostragem do CAC baseia-se largamente no esquema de monitorização de aves comuns espanhol (SACRE) que se iniciou em 1996 pela Sociedade Espanhola de Ornitologia (SEO). 2.1 Amostragem de quadrículas e recolha de dados A área de estudo do CAC é o território de Portugal (com excepção apenas das ilhas Desertas e Selvagens) e a unidade de amostragem é, em geral, a quadrícula UTM de 10x10 km. Cada colaborador fica responsável por uma ou duas unidades de amostragem (consoante acordado em cada caso), onde se realiza anualmente censos de aves, de forma a permitir uma monitorização continuada das aves e seus habitats. No caso particular dos Açores, aquando do arranque do projecto no arquipélago, em 2007, dada a fragmentação do seu território, houve necessidade de realizar alguns ajustes na unidade de amostragem, já que a grande maioria das quadrículas da grelha UTM 10x10 km possuem uma reduzida área terrestre. Assim, a unidade de amostragem considerada passou no caso dos Açores a ser composta por uma, duas ou três quadrículas juntas, de modo a garantir uma área terrestre suficiente para uma correcta aplicação da metodologia. A única situação semelhante já considerada desde o início do projecto, em 2004, ocorre no arquipélago da Madeira, mais concretamente na ilha de Porto Santo, cuja unidade de amostragem é composta por duas quadrículas UTM. Apesar do que foi referido anteriormente, no presente relatório, por uma questão de simplicidade faz-se referência frequente à quadrícula, pelo que se deve entender como unidade de amostragem quando aplicada aos casos acima referidos. A cada quadrícula foi inicialmente atribuído um valor aleatório, dentro de cada distrito (ou ilha), tendo sido as quadrículas posteriormente ordenadas segundo esse valor de prioridade. Pretende-se com este método evitar enviesamentos na selecção das quadrículas, representando a amostra utilizada o melhor possível a realidade do país e não os melhores locais para observar aves ou as zonas que possuam mais observadores. Quando um voluntário começa a colaborar com o projecto, é- lhe atribuída uma quadrícula com base no valor de prioridade no distrito, mas tendo também em conta a sua disponibilidade e/ou área de residência, uma vez que todo o trabalho é realizado numa base de voluntariado. No início da monitorização de cada quadrícula é efectuada uma visita especialmente para reconhecimento da área e selecção de um mínimo de 20 pontos de escuta, separados por uma distância mínima de 1 km. A selecção dos pontos é feita pelos colaboradores, de forma a reflectir a representatividade dos principais habitats da quadrícula, de uma forma aproximada. Nessa visita inicial é caracterizado o tipo de habitat envolvente a cada ponto, para permitir a detecção de eventuais alterações em anos seguintes. É definida inicialmente a ordem com que os pontos de escuta são visitados e esta é normalmente mantida entre visitas e de ano para ano. A monitorização da quadrícula envolve duas visitas anuais aos pontos de escuta para realização dos censos. No Continente e na Madeira a primeira visita decorre entre 1 e 30 de Abril e a segunda de 1 a 31 de Maio. Nos Açores a primeira visita é realizada entre 15 de Abril e 15 de Maio e a segunda visita de 16 de Maio a 15 de Junho. Em ambos os casos é respeitado um intervalo mínimo de 4 semanas entre as duas visitas. As visitas são em regra realizadas num único dia (o percurso entre pontos é feito de automóvel), pedindo-se aos observadores para realizarem os censos entre o amanhecer e as primeiras 4 horas da manhã (após o nascer do sol), para coincidir com o período de maior actividade das aves. Os pontos de escuta têm a duração de 5 minutos, durante os quais é registado o número de indivíduos detectados de cada espécie de ave (quer seja visual ou auditivamente), separando em duas bandas de distância (0-25 m e >25 m). Em cada visita são registadas as condições meteorológicas que se fizeram sentir na generalidade do percurso, evitando-se a realização de censos em condições adversas (chuva e vento forte). 7

8 2.2 Análise dos dados Todos os dados recolhidos são introduzidos numa base de dados central, online (PortugalAves gerida pela SPEA em conjunto com a RSPB (Royal Society for the Protection of Birds). Apesar de existir um primeiro nível de verificação/validação de dados por parte dos Coordenadores Regionais do projecto (que permite filtrar muitos dos possíveis erros), o primeiro passo após a sua introdução na base central é um processo de verificação geral dos dados, nomeadamente pela procura de espécies pouco prováveis de serem observadas em Portugal ou no contexto de determinada região. Esta abordagem permite detectar eventuais erros de informatização dos dados ou outras situações que possam causar erros nas análises seguintes. No âmbito da realização do presente relatório foram efectuadas diversas análises de dados, para cumprir diferentes objectivos, que se dividem em Análises gerais e Análise de tendências populacionais, tal como se estrutura o capítulo Resultados. Nas Análises gerais são apresentados dados com abordagens de âmbito geral e bastante simples e que por isso não carecem de uma explicação detalhada de análise de dados, para além do que é apresentado nas legendas das figuras e tabelas. Em contraste com isso, as análises de dados que levam ao cálculo das tendências populacionais das espécies são consideravelmente complexas, merecendo por isso uma descrição adequada a cada conjunto de dados, nos subcapítulos seguintes. Especificamente no que respeita ao cálculo de tendências populacionais, o tipo de análise efectuada e o protocolo estatístico foram claramente mais complexos e exigentes nos dados de Portugal continental relativamente aos das ilhas. Essa diferença deve-se em primeiro lugar ao maior número de quadrículas amostradas no Continente e que permitem uma maior robustez nas análises. Adicionalmente há outros factores, relacionados com o interesse desde há alguns anos por parte de diversas entidades nos índices e indicadores apenas do Continente, até ao momento, nomeadamente o PECBMS (no qual o CAC está integrado desde o início), mas também entidade oficiais nacionais, como a o Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pesca, a Agência Portuguesa para o Ambiente e o Instituto Nacional de Estatística. A abordagem estatística usada para determinar as tendências populacionais das aves comuns no arquipélago da Madeira (já que nos Açores ainda não foi definida), apesar de ser menos complexa que para o Continente, é adequada para os dados em causa e portanto cientificamente válida, pelo que se espera que no futuro possam também ser utilizadas por entidades oficiais dos arquipélagos como indicadores da biodiversidade de cada região Portugal Continental Após a fase de verificação de dados, o primeiro passo consiste na determinação dos índices anuais para cada espécie. Posteriormente, estes índices de cada espécie podem ser combinados para produzir índices compostos por grupos de espécies (ex. aves florestais ou aves agrícolas), que podem ser utilizados como indicadores. Índices anuais por espécie Com esta análise pretende-se obter um valor correspondente a um índice de abundância para cada espécie. Para isso, os dados são uniformizados em relação ao valor 1, que corresponde ao valor de abundância no primeiro ano de amostragem (2004), sendo depois feitas estimativas para cada ano seguinte de amostragem e cálculo dos respectivos intervalos de confiança. Para cada espécie, em cada quadrícula, e em cada ano, é utilizado para a análise o valor mais alto de abundância das duas visitas à quadrícula. A análise de dados foi realizada utilizando o programa de análise estatística TRIM (Trends and Indices for Monitoring data, van Strien et al. 2004). Este programa é também utilizado para a análise dos dados do Esquema Pan-Europeu de Monitorização de Aves Comuns (PECBMS) e de outros países com esquemas de monitorização bem estabelecidos. Co-variáveis e factores de ponderação Pretende-se calcular um índice para cada ano de análise e parte-se do princípio que as tendências observadas nas quadrículas amostradas são representativas da situação da espécie em Portugal. Contudo, actualmente as quadrículas de amostragem não estão distribuídas uniformemente pelo 8 O estado das Aves Comuns em Portugal 2010

9 território. Por exemplo a região de Lisboa e Vale do Tejo está muito representada, acontecendo o inverso na zona Norte do país (Figura 1). Este facto tem implicações directas no cálculo dos índices, a título de exemplo, uma vez que uma maior proporção de quadrículas se situa na zona de Lisboa/Vale do Tejo, se uma espécie estiver a diminuir nesta área, mesmo que a sua população esteja estável no resto do país, os dados vão sobre-valorizar o seu declínio. Para evitar este possível problema na análise estatística para cálculo dos índices, é atribuído um factor de ponderação a cada quadrícula, consoante esteja na região Norte ou Sul. Assim sendo, amostragens de uma região que tiver baixa cobertura de quadrículas terão um maior factor de ponderação na análise e consequentemente uma maior influência no índice (Tabela 1). Figura 1_Localização das quadrículas CAC monitorizadas entre 2004 e 2009 e limites das regiões Norte/Sul para cálculo dos factores de ponderação. É apresentado o número de anos em que cada quadrícula foi amostrada. 9

10 Tabela 1_Cálculo dos factores de ponderação para cada região utilizados no cálculo dos índices populacionais das espécies. Região Superfície (km 2 ) Quadrículas na amostra Proporção da superfície total Proporção das quadrículas Peso relativo na ponderação Norte ,6% 25,9% 1,96 Sul ,4% 74,1% 0,67 Avaliação e selecção do modelo Para cada espécie existiam duas hipóteses alternativas de modelo: utilizando a região como factor de ponderação ou um modelo mais simples sem factor de ponderação. Foi assim escolhido para cada espécie o modelo que melhor se ajustava aos seus dados. No caso de espécies muito raras numa região (geralmente na região norte ), ocorrendo em média em menos de 5 quadrículas por ano foi considerado o modelo sem factor de ponderação. Cálculo de índices compostos (indicadores) São apresentados neste relatório quatro tipos de índices para Portugal Continental. Um índice geral, que utiliza dados das espécies que se considerou terem dados suficientes para a análise (ver explicação dos critérios no tópico seguinte), denominado por Índice de Aves Comuns (IAC) e é composto por 61 espécies comuns e largamente distribuídas. Houve três espécies, que apesar de terem dados suficientes para análise, não foram incluídas nos índices. É o caso do Bico-de-lacre Estrilda astrild, por não ser autóctone, da Perdiz Alectoris rufa, por existirem acções de libertação artificial e do Pombo-das-rochas/doméstico Columba livia por incluir parcialmente populações domesticadas. Um grupo de espécies foi registado num número de quadrículas quase suficiente para serem incluídas (mais de 10 quadrículas por ano). No futuro, se a cobertura aumentar, as seguintes espécies poderão ser incluídas: Peneireiro-cinzento Elanus caeruleus, Águia-calçada Hieraaetus pennatus, Pernilongo Himantopus himantopus, Gaivota-ârgentea Larus michahellis, Cotoviamontesina Galerida theklae, Andorinha-das-rochas Hirundo rupestris, Tordoveia Turdus viscivorus, Toutinegra-do-mato Sylvia undata, Pardal-montês Passer montanus, Pardal-francês Petronia petronia e Cia Emberiza cia. O Índice de Aves Comuns contém três índices separados, compostos por espécies agrícolas, espécies florestais e outras espécies, respectivamente denominados por Índice de Aves Comuns de Zonas Agrícolas (IACZA), Índice de Aves Comuns de Zonas Florestais (IACZF) e Índice de Aves Comuns de Outros Habitats (IACOH). Os valores anuais dos índices compostos resultam da média geométrica dos índices de todas as espécies do respectivo grupo. Os intervalos de confiança dos índices compostos foram calculados de acordo com Gregory et al (2005). As espécies que constam em cada um dos índices encontram-se listadas nas Tabelas 6, 7 e 8 (ver também os Anexos A, B e C). O IACZA é composto por 23 espécies, o IACZF por 20 espécies e o IACOH por 18 espécies. Associação de espécies a habitats Os índices por habitat foram calculados com base numa pré-definição do habitat preferencial da espécie e não com base no habitat dos pontos de contagem. Por exemplo, se uma determinada espécie é a priori designada como espécie florestal, todos os registos dessa espécie serão utilizados para o cálculo o índice anual da população, que por sua vez irá contribuir para o cálculo do índice composto (indicador) das espécies florestais, independentemente do tipo de habitat em que foram feitos os registos. Existem várias razões teóricas e práticas para se optar por esta abordagem. O objectivo é criar listas de espécies características de habitats agrícolas, florestais ou outros. Por características deve entender-se espécies que estão de alguma forma dependentes desse habitat para reprodução ou alimentação, e que são relativamente bem distribuídas e abundantes de forma a que as suas tendências populacionais possam ser reflectidas num esquema de monitorização de 10 O estado das Aves Comuns em Portugal 2010

11 larga escala. Para esta associação das espécies a determinado habitat foram utilizados dados de uma análise quantitativa e recorreu-se também à opinião de pessoas com experiência nesta matéria. Em Portugal, bem como em outras regiões do sul da Europa, certos habitats agro-florestais (como os montados e olivais) e zonas de matos mediterrâneos, cobrem grandes áreas do território. Estes habitats têm afinidades com ambas as categorias de agrícola e florestais. Algumas espécies de aves que ocorrem vulgarmente em sistemas agro-florestais ou matos, são consideradas essencialmente espécies agrícolas que usam a componente agrícola do habitat agro-florestal. Nestes casos, os dados recolhidos no CAC podem indicar que esta espécie ocorreu predominantemente em floresta, isto porque no CAC, dados do CORINE landcover e do PECBMS, os montados são classificados como floresta. Para resolver estes casos, foi pedido às pessoas consultadas para dar aconselhamento acerca desta matéria, para basearem a sua classificação no elemento do habitat montado que a espécie preferencialmente utiliza e se os factores que poderão influenciar as suas populações estão principalmente associados a práticas agrícolas ou florestais. O grupo das outras espécies inclui dois grupos distintos de espécies. Em primeiro lugar inclui as espécies que são mais abundantes e/ou cuja maioria da sua população não se encontra em habitats agrícolas ou florestais incluindo sobretudo espécies de habitats urbanos ou zonas húmidas. Em segundo lugar é utilizado para espécies cuja população está igualmente distribuída por diversos habitats, de forma a que nenhum tipo singular de habitat pode ser considerado como dominantemente influente. Isto aplica-se em particular a algumas das espécies mais comuns de aves que, apesar de originalmente serem espécies florestais, são comuns em áreas agrícolas onde estão presentes árvores e matos (por exemplo o Rouxinol Luscinia megarhynchos e o Melro-preto Turdus merula). Um instrumento de referência importante para este sistema de classificação foi a associação espécie-habitat para a região sul da Europa desenvolvida pelo PECBMS. Esta foi uma classificação que resultou de um consenso entre representantes de Portugal, Espanha, zona mediterrânica de França, Itália e Grécia. Na maioria dos casos, as classificações do IAC reflecte estas classificações para a zona sul da Europa, no entanto, existem algumas diferenças. Primeiro, certas regiões de Portugal têm alguma influência de clima Atlântico o que faz com que algumas das relações espéciehabitat sejam mais características da bio-região Atlântica. Em segundo lugar, parte da paisagem portuguesa, especialmente na zona norte do país, apresenta uma fragmentação relativamente fina da paisagem. Por último, habitats agro-florestais como o montado ocupam uma maior proporção do território que noutros países. Espécies com declínios ou subidas acentuadas É possível que uma única espécie que aumente ou diminua muito tenha uma influência excessiva no valor do indicador, distorcendo consequentemente a tendência geral. A principal forma de evitar este problema é ter um grande número de espécies em cada grupo. Para o cálculo dos índices de foram utilizadas 23, 20 e 18 espécies para o grupo das espécies agrícolas, florestais e outras, respectivamente. É esperado que estes valores possam aumentar no futuro à medida que a cobertura das quadrículas também aumente Madeira A análise dos dados do Arquipélago da Madeira teve como objectivo o cálculo de índices populacionais das espécies de aves mais comuns, que permita também a criação de um indicador das aves comuns da Madeira. Cálculo de índices por espécie Tendo em conta o facto de a comunidade avifaunística da ilha ser bastante diferente da do Continente (bem como outros factores), foi definido um método de análise muito simplificado relativamente ao descrito anteriormente para o Continente. Tal como para os dados do Continente, foi também utilizada a técnica de regressão log-linear e o software TRIM, mas os dados da Madeira são analisados ao nível do ponto de escuta e não ao nível da quadrícula de 10X10 km. Esta abordagem é possível porque neste caso os pontos de escuta podem-se considerar relativamente dispersos dentro de uma quadrícula e considerar como 11

12 amostragens independentes, tendo em conta a escala da ilha (779 km 2 ) e a dispersão das quadrículas com dados (praticamente todas adjacentes). A variável utilizada na análise foi o número máximo de indivíduos de entre as duas visitas, para cada espécie em cada ano e em cada ponto de escuta. Os índices populacionais foram calculados com o software TRIM. Foram incluídos na análise os dados de quadrículas visitadas apenas uma vez em determinado ano. Não foram utilizados quaisquer factores de ponderação ou covariáveis. Cálculo de um índice composto (indicador) Para o Arquipélago da Madeira foi criado um único indicador, denominado de Índice de Aves Comuns da Madeira (IACM), que é composto por 14 espécies (Tabela 10). De uma lista inicial de um maior número de espécies, foram excluídas todas as que não apresentavam dados suficientemente robustos, bem como o Pombo-das-rochas/doméstico Columba livia por incluir parcialmente populações domesticadas. Devido ao reduzido número de espécies, o IACM não foi desagregado em índices associados a habitats específicos (como efectuado com o IAC, no Continente). Tal como efectuado para os quatro indicadores de aves comuns do Continente, os valores de IACM de cada ano, correspondem à média geométrica dos índices das espécies que o compõem. Os intervalos de confiança do IACM foram calculados de acordo com Gregory et al. (2005) Açores No presente relatório são analisados os dados obtidos até 2009, pelo que apenas estão disponíveis três anos de dados para o Arquipélago dos Açores (onde o projecto CAC arrancou em 2007). Desta forma, não é ainda apresentado o método que se pretenderá utilizar em análises posteriores para calcular as tendências populacionais das espécies dos Açores, pelo que são efectuadas apenas comparações dos três anos em termos de número médio de indivíduos por pontos de escuta, para cada espécie. 12 O estado das Aves Comuns em Portugal 2010

13 3. RESULTADOS 3.1 Análises gerais Esforço de amostragem Em Portugal Continental, entre 2004 e 2009, o número médio por ano de quadrículas com dados disponíveis para análise é de 72 quadrículas por ano, em Portugal Continental, de 2004 a 2009, sendo que o número de quadrículas recenseadas tem vindo a aumentar ao longo dos anos (Tabela 2). Em todos os anos em estudo, o número de quadrículas visitadas é superior ao número de quadrículas com dados para análise, uma vez que nem sempre a informação é disponibilizada para análise (sendo que a maioria dos casos corresponde a visitas incompletas, apenas com uma volta). No total, os dados analisados provêm de 116 quadrículas, das quais 26 foram amostradas nos seis anos em estudo, 37 em cinco anos, 47 em quatro anos, 71 em três anos e 89 em dois anos. Na Tabela 2 e Figuras 1,2 e 3 pode-se encontrar um resumo do número de quadrículas utilizadas para a análise dos dados, em cada ano de estudo e nas várias regiões do país. Foram registadas 219 espécies para o Censo de Aves Comuns, no Continente, durante o período de 2004 a 2009, das quais 61 foram consideradas como espécies adequadas para serem incluídas nos índices. Para a Madeira foram contabilizadas um total de 53 espécies durante os 6 anos em estudo. Nos Açores apenas foram contabilizadas 39 espécies, entre 2007 e O número de quadrículas e pontos visitados, bem como o número de espécies registados por ano em Portugal Continental, Madeira e Açores podem ser consultados na tabela 2. 13

14 Tabela 2_Número de quadrículas, pontos e espécies observadas por ano, para a região de Portugal Continental no âmbito do projecto Censo de Aves Comuns. Região Nº de quadrículas visitadas Nº quadrículas com dados disponíveis Nº de pontos observados com dados disponíveis Continente Madeira Açores Continente Madeira Açores Continente Madeira Açores Continente Nº de espécies Madeira Açores Nº médio de espécies por quadrícula (para as 2 visitas) Continente Madeira Açores O estado das Aves Comuns em Portugal 2010

15 Figura 2_Localização das quadrículas CAC no arquipélago da Madeira com indicação do número de anos em que cada quadrícula foi amostrada. Figura 3_Localização das quadrículas CAC no arquipélago dos Açores com indicação do número de anos em que cada quadrícula foi amostrada. 15

16 3.1.2 Espécies mais representadas A espécie detectada em maior abundância, em Portugal Continental, foi o Pardal-comum Passer domesticus. O número total de aves desta espécie que foram contabilizadas ultrapassou as , sendo por isso mais do triplo do total registado para qualquer outra espécie (Tabela 3). O Pombodoméstico Columba livia, outra espécie estreitamente ligada à presença humana, também ficou entre as espécies mais abundantes. Quanto às outras espécies que figuram na lista dos 10+, encontramos quatro espécies de granívoros, duas espécies de andorinhas e o Melro-preto Turdus merula, bem como o Estorninho-preto Sturnus unicolor. Na Madeira, as espécies mais abundantes são o Melro-preto, o Canário-da-terra Serinus canaria e a Toutinegra-de-barrete Sylvia atricapilla, as três com mais de indivíduos observados. Nos Açores, as espécies mais abundantes foram o Pardal-comum, o Tentilhão Fringilla coelebs e o Canário-da-terra. Tabela 3_As dez espécies mais abundantes detectadas no CAC entre 2004 e 2009 para Portugal Continental, Madeira e Açores. Continente Madeira Açores Rank Espécie Nº. de Indivíduos Espécie Nº. de Indivíduos Espécie Nº. de Indivíduos 1 Passer domesticus Turdus merula Passer domesticus Columba livia Serinus canaria Fringilla coelebs Hirundo rustica Sylvia atricapilla Serinus canaria Serinus serinus Larus michahellis Turdus merula Turdus merula Columba livia Columba livia Carduelis carduelis Fringilla coelebs Sturnus vulgaris Delichon urbicum Passer hispaniolensis Larus michahellis Emberiza calandra Erithacus rubecula Sylvia atricapilla Sturnus unicolor Motacilla cinerea 924 Erithacus rubecula Carduelis chloris Regulus madeirensis 824 Motacilla cinerea 1140 A lista das espécies registadas mais vezes (Tabela 4) é bastante parecida com a anterior, continuando a ser liderada pelo pardal-comum no Continente e o melro-preto na Madeira. Nos Açores o tentilhão foi a espécie com o maior número de registos. 16 O estado das Aves Comuns em Portugal 2010

17 Tabela 4_As dez espécies registadas mais frequentemente no CAC, entre 2004 e 2009, para Portugal Continental, Madeira e Açores. Continente Madeira Açores Rank Espécie Nº. de registos Espécie Nº. de registos Espécie Nº. de registos 1 Passer domesticus Turdus merula 1673 Fringilla coelebs Turdus merula Serinus canaria 1114 Turdus merula Serinus serinus Sylvia atricapilla 1103 Passer domesticus Carduelis chloris Fringilla coelebs 588 Serinus canaria Emberiza calandra Erithacus rubecula 505 Sylvia atricapilla Carduelis carduelis Motacilla cinerea 428 Erithacus rubecula Hirundo rustica Columba livia 424 Sturnus vulgaris Luscinia megarhynchos Larus michahellis 371 Motacilla cinerea Sylvia melanocephala Regulus madeirensis 332 Columba livia Cisticola juncidis Carduelis carduelis 300 Larus michahellis

18 3.1.3 Riqueza específica Em Portugal Continental, as quadrículas com maior riqueza específica (nº médio de espécies/ano) correspondem às zonas de influência mediterrânica: o interior norte e centro e a região a sul do Tejo (Figura 4). Figura 4_Riqueza específica (nº. médio de espécies/ano) nas quadrículas amostradas em Portugal Continental (entre 2004 e 2009). 18 O estado das Aves Comuns em Portugal 2010

19 Na Madeira, a ilha de Porto Santo foi a que obteve um maior número de espécies observadas (20 espécies identificadas, em média, para os anos em estudo). As quadrículas na região Sul da ilha da Madeira obtiveram valores de riqueza específica superiores às quadrículas da região Norte (Figura 5). Figura 5_Riqueza específica (nº. médio de espécies/ano) nas quadrículas amostradas na Madeira (entre 2004 e 2009). O arquipélago dos Açores tem uma situação geográfica própria, com 9 ilhas muito distanciadas entre si, o que faz com que se observem muitas diferenças no número de espécies detectadas, de ilha para ilha. A região mais pobre em termos de riqueza específica de aves é o Grupo Ocidental (Flores e Corvo), onde apenas se detectaram 11 e 14 espécies de aves respectivamente, bem como a ilha de Santa Maria, com 11 espécies. A ilha mais rica em termos de número de espécies de aves detectadas foi São Miguel, com 20 espécies observadas em algumas das unidades de amostragem (Figura 6). Figura 6_Riqueza específica (nº. médio de espécies/ano) nas quadrículas amostradas nos Açores (entre 2007 e 2009). 19

20 3.2 Análise de Tendências Populacionais Portugal Continental A Tabela 5 e a Figura 7 mostram a evolução dos principais indicadores de aves comuns em Portugal Continental (IAC, IACZA, IACZF e IACOH), para o período Pode-se dizer que a globalidade das aves comuns (IAC) tem-se mantido bastante estável, mas com uma tendência ligeiramente positiva desde Numa análise por tipo de habitat, as aves comuns de zonas agrícolas (IACZA) apresentam uma tendência positiva um pouco mais clara que o IAC, mas também bastante moderada, com um aumento de 13,7% num intervalo de cinco anos de monitorização. Quanto às aves florestais (IACZF), após um aumento superior a 10% em apenas um ano, o índice voltou a decrescer, estabilizando desde 2007 nos valores de referência de Finalmente, para o conjunto das outras espécies comuns (IACOH), apesar do valor deste indicador em 2009 sugerir apenas um crescimento muito ligeiro, a evolução da sua tendência mostra uma variação mais irregular, tendo ultrapassado em 2007 os 23% de aumento relativamente ao ano inicial. Tabela 5_Evolução dos principais indicadores de aves comuns em Portugal continental para o período IAC- Índice de Aves Comuns; IACZA- Índice de Aves Comuns de Zonas Agrícolas; IACZF- Índice de Aves Comuns de Zonas Florestais; IACOH- Índice de Aves Comuns de Outros Habitats. Entre parêntesis são apresentados os intervalos de confiança (95%). Indicador IAC (61 espécies) 1 1,089 (1,035-1,142) 1,064 (1,012-1,117) 1,111 (1,058-1,163) 1,052 (1-1,104) 1,097 (1,032-1,162) IACZA (23 espécies) 1 1,060 (0,979 1,142) 1,083 (1,001 1,166) 1,137 (1,053 1,220) 1,085 (1,003 1,166) 1,137 (1,047 1,227) IACZF (20 espécies) 1 1,116 (1,017 1,214) 1,079 (0,981 1,177) 0,986 (0,899 1,072) 1 (0,908 1,092) 1 (0,868 1,132) IACOH (18 espécies) 1 1,096 (0,994-1,197) 1,025 (0,931-1,118) 1,231 (1,126-1,337) 1,049 (0,947-1,151) 1,072 (0,95-1,195) 20 O estado das Aves Comuns em Portugal 2010

21 1,4 1,2 1 Índices 0,8 0,6 0,4 IAC IACZF 0,2 IACZA IACOH Figura 7_Evolução dos principais indicadores de aves comuns em Portugal continental para o período IAC- Índice de Aves Comuns; IACZA- Índice de Aves Comuns de Zonas Agrícolas; IACZF- Índice de Aves Comuns de Zonas Florestais; IACOH- Índice de Aves Comuns de Outros Habitats. As Tabelas 6, 7 e 8 mostram as tendências populacionais entre 2004 e 2009 para cada uma das espécies que compõem o Índice de Aves Comuns em Portugal Continental (ver também Anexos A, B e C). Como seria de esperar, uma grande variedade de tipos de tendências específicas contribui para o IACZA, IACZF e IACOH. A maioria das espécies apresenta em 2009 índices com valores entre 0.7 a 1.8, o que corresponde, respectivamente, a tendências com variação entre -30 e 80% no período Nas Tabelas 6, 7 e 8 é apresentada a classificação da tendência populacional de cada espécie resultante da análise efectuada no software TRIM. Esta classificação inclui seis níveis diferentes ( Aumento acentuado, Aumento moderado, Estável, Decréscimo moderado, Decréscimo acentuado e Incerta ), incorporando factores como o erro associado ao cálculo de cada tendência e a coerência da sua variação ao longo dos anos. As tendências são classificadas como Incertas quando não é possível tirar conclusões acerca da sua evolução no período estudado. Como se pode verificas nas tabelas seguintes, para muitas das espécies não existe uma correspondência directa entre o que mostram os índices e a classificação da tendência populacional, pelo que se deve entender esta classificação como uma informação essencial para a interpretação da variação dos índices. Na Figura 8 são apresentados os índices específicos para algumas das espécies que registaram aumentos ou diminuições mais acentuados. Em relação às espécies de habitats agrícolas (Tabela 6) algumas espécies, como Cotovia-depoupa, Andorinha-dos-beirais, Pega, Pardal-comum e Escrevedeira evidenciaram aumentos nos valores de índice específicos. Observa-se que muitas espécies apresentam uma classificação de tendência incerta, pelo que serão necessários mais anos de seguimento para determinar as tendências e estudar os factores que estarão na sua génese. 21

22 Tabela 6_Variação dos índices entre 2004 e 2009, expressos em percentagem, para as espécies incluídas no Índice de Aves Comuns de Zonas Agrícolas (IACZA), em Portugal Continental (os valores positivos indicam aumentos populacionais e os negativos indicam decréscimos). É apresentada a classificação da tendência populacional de cada espécie, resultante da análise efectuada no software TRIM. Nome Científico Nome Comum Variação do Índice (%) Classificação da Tendência Bubulcus ibis Carraceiro -51 Incerta Ciconia ciconia Cegonha-branca 27 Incerta Milvus migrans Milhafre-preto 2 Incerta Falco tinnunculus Peneireiro 14 Incerta Coturnix coturnix Codorniz 3 Incerta Athene noctua Mocho-galego 45 Incerta Merops apiaster Abelharuco 11 Incerta Upupa epops Poupa 16 Incerta Galerida cristata Cotovia-de-poupa 67 Aumento acentuado Hirundo rustica Andorinha-das-chaminés 7 Incerta Delichon urbicum Andorinha-dos-beirais 89 Aumento moderado Saxicola torquata Cartaxo 10 Incerta Cisticola juncidis Fuinha-dos-juncos -39 Incerta Lanius meridionalis Picanço-real -24 Incerta Pica pica Pega 82 Aumento moderado Sturnus unicolor Estorninho-preto 22 Incerta Passer domesticus Pardal-comum 37 Aumento moderado Serinus serinus Milheirinha -5 Estável Carduelis chloris Verdilhão -4 Estável Carduelis carduelis Pintassilgo -10 Estável Carduelis cannabina Pintarroxo 44 Incerta Emberiza cirlus Escrevedeira 84 Aumento moderado Emberiza calandra Trigueirão 21 Incerta 22 O estado das Aves Comuns em Portugal 2010

23 Tendo em consideração as espécies de habitats florestais (Tabela 7) observou-se que apenas o Chapim-azul evidenciou um aumento moderado no índice (cerca de 40%), enquanto que a Rola-brava e o Picanço-barreteiro registaram um decréscimo de 52 e 26% respectivamente. Tabela 7_Variação dos índices entre 2004 e 2009, expressos em percentagem, para as espécies incluídas no Índice de Aves Comuns de Zonas Florestais (IACZF) em Portugal Continental (os valores positivos indicam aumentos populacionais e os negativos indicam decréscimos). É apresentada a classificação da tendência populacional de cada espécie, resultante da análise efectuada no software TRIM. Nome Científico Nome Comum Variação do Índice (%) Classificação da Tendência Columba palumbus Pombo-torcaz 100 Incerta Streptopelia turtur Rola-brava -52 Decréscimo acentuado Cuculus canorus Cuco -9 Estável Picus viridis Peto-real 1 Incerta Dendrocopos major Pica-pau-malhado 20 Incerta Lullula arborea Cotovia-dos-bosques -13 Incerta Troglodytes troglodytes Carriça -18 Incerta Erithacus rubecula Pisco-de-peito-ruivo 11 Incerta Sylvia atricapilla Toutinegra-de-barrete 35 Incerta Aegithalos caudatus Chapim-rabilongo 0 Incerta Parus cristatus Chapim-de-poupa -15 Incerta Parus ater Chapim-carvoeiro -11 Incerta Parus caeruleus Chapim-azul 40 Aumento moderado Parus major Chapim-real 12 Incerta Sitta europaea Trepadeira-azul 10 Incerta Certhia brachydactyla Trepadeira -8 Incerta Oriolus oriolus Papa-figos -13 Incerta Lanius senator Picanço-barreteiro -26 Decréscimo moderado Garrulus glandarius Gaio 16 Incerta Fringilla coelebs Tentilhão -2 Incerta 23

24 Em relação às espécies generalistas ou de outros habitats (que não o agrícola ou florestal; Tabela 8) observou-se que o Pato-real, a Rola-turca, o Rabirruivo, o Melro-preto e a Gralha-preta registaram um aumento do valor do índice, não se tendo registado um decréscimo em nenhuma das espécies em estudo neste grupo. Tabela 8_Variação dos índices entre 2004 e 2009, expressos em percentagem, para as espécies incluídas no Índice de Aves Comuns de Outros Habitats (IACOH) em Portugal Continental (os valores positivos indicam aumentos populacionais e os negativos indicam decréscimos). É apresentada a classificação da tendência populacional de cada espécie, resultante da análise efectuada no software TRIM. Nome Científico Nome Comum Variação do Índice (%) Classificação da Tendência Egretta garzetta Garça-branca -40 Incerta Ardea cinerea Garça-real 20 Incerta Anas platyrhynchos Pato-real 72 Aumento moderado Buteo buteo Águia-d asa-redonda -6 Incerta Gallinula chloropus Galinha-d água -4 Incerta Streptopelia decaocto Rola-turca 85 Aumento acentuado Apus apus Andorinhão-preto 56 Incerta Hirundo daurica Andorinha-dáurica 21 Incerta Motacilla cinerea Alvéola-cinzenta 3 Incerta Motacilla alba Alvéola-branca 27 Incerta Luscinia megarhynchos Rouxinol 24 Incerta Phoenicurus ochruros Rabirruivo 72 Aumento moderado Turdus merula Melro-preto 15 Aumento moderado Cettia cetti Rouxinol-bravo -10 Estável Hippolais polyglotta Felosa-poliglota -6 Incerta Sylvia melanocephala Toutinegra-dos-valados -13 Estável Cyanopica cyanus Charneco 6 Incerta Corvus corone Gralha-preta 47 Aumento moderado Das várias espécies incluídas no cálculo dos índices, foram seleccionadas nove para exemplificar a representação gráfica da sua variação temporal ao longo dos anos de amostragem: a Rola-turca, a Rola-brava, a Cotovia-de-poupa, a Andorinha-dos-beirais, o Melro-preto, o Chapim-azul, o Picançobarreteiro, a Gralha-preta, e a Escrevedeira (Figura 8). A Rola-brava foi a espécie que registou o decréscimo mais acentuado, diminuindo também no índice europeu, realizado pelo PECBMS (EBCC 2011) e mantendo-se estável no índice espanhol, realizado pelo Programa SACRE (SEO 2011). A Rola-brava tem vindo a regredir um pouco por toda a Europa, principalmente devido à alteração dos habitats por intensificação agrícola, ao uso de herbicidas, à seca nos locais de invernada na África Ocidental e à pressão da caça nos territórios de invernada e de passagem migratória (Tucker & Heath 1994). Outra espécie que diminuiu também foi o Picanço-barreteiro. Novamente esta espécie registou um declínio moderado na Europa, mas encontra-se estável em Espanha. As espécies Melro-preto, Chapim-azul, Gralha-preta, Andorinha-dos-beirais, Escrevedeira revelaram aumentos moderados, sendo que a maioria também aumentou no índice europeu e aumentou ou manteve-se estável no espanhol. A excepção é a Andorinha-dos-beirais que diminuiu na Europa e aumentou em Espanha a par com Portugal. 24 O estado das Aves Comuns em Portugal 2010

25 A Rola-turca registou aumentos acentuados não só em Portugal como também em Espanha e na Europa, segundo os índices dos programas SACRE e PECBMS. Esta espécie tem vindo a expandirse por toda a Europa e ocorre sobretudo em zonas onde a presença humana é mais intensa, associada a zonas verdes dos aglomerados urbanos. A Cotovia-de-poupa, apesar de ter registado um aumento acentuado em Portugal, sofreu um declínio na Europa e Espanha. 2 Streptopelia decaocto 1,5 Streptopelia turtur Galerida cristata Índice 1 Delichon urbicum Turdus merula Parus caeruleus 0,5 Lanius senator Corvus corone Emberiza cirlus Figura 8_ Representação gráfica das tendências populacionais para 9 espécies, no Continente: Rola-turca Streptopelia decaocto, Rola-brava Streptopelia turtur, Cotovia-de-poupa Galerida cristata, Andorinha-dos-beirais Delichon urbicum, Melro-preto Turdus merula, Chapim-azul Parus caeruleus, Picanço-barreteiro Lanius senator, Gralha-preta Corvus corone, e Escrevedeira Emberiza cirlus. 25

26 3.2.2 Madeira A Tabela 9 e a Figura 9 mostram a evolução do Índice de Aves Comuns da Madeira (IACM) para o período O índice mantém-se estável ao longo dos anos em estudo. Tabela 9_Evolução do Índice de Aves Comuns da Madeira (IACM) entre 2004 e Entre parêntesis são apresentados os intervalos de confiança (95%). Anos IACM 1 0,958 (0,829 1,088) 0,950 (0,819 1,081) 1,109 (0,952-1,267) 1,001 (0,856-1,145) 0,988 (0,837 1,139) 1,4 1,2 1,0 0,8 Índice 0,6 0,4 0,2 0, Figura 9_ Evolução do Índice de Aves Comuns da Madeira (IACM) entre 2004 e As barras de erro correspondem aos intervalos de confiança (95%). A Tabela 10 mostra a tendência de cada uma das espécies para a região da Madeira (ver também o Anexo D). As flutuações elevadas dos índices de várias espécies poderão ser parcialmente uma consequência da menor robustez dos dados da Madeira comparativamente com os do continente, pelo que estes resultados devem ser interpretados com alguma precaução. Tal como para o continente, também serão necessários mais anos de seguimento para confirmar estas tendências e estudar os factores que estarão na sua génese. A Figura 10 evidencia os índices específicos de três espécies a destacar: a Toutinegra-de-barrete que registou um aumento acentuado; o Bis-bis com um aumento moderado e o Peneireiro, com um declínio moderado. 26 O estado das Aves Comuns em Portugal 2010

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