UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE ENGENHARIA FLORESTAL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE ENGENHARIA FLORESTAL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE ENGENHARIA FLORESTAL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby, DE UM PLANTIO CONSORCIADO COM TECA, Tectona grandis L.f. NO CENTRO SUL MATOGROSSENSE RAQUEL EMANUELA MENDONÇA DO NASCIMENTO CUIABÁ MT 2017 iii

2 RAQUEL EMANUELA MENDONÇA DO NASCIMENTO ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby, DE UM PLANTIO CONSORCIADO COM TECA, Tectona grandis L.f. NO CENTRO SUL MATOGROSSENSE Orientador: Prof. Dr. Zenesio Finger Monografia apresentada à disciplina de Trabalho de Curso do Departamento de Engenharia Florestal, da Faculdade de Engenharia Florestal Universidade Federal de Mato Grosso, como parte das exigências para a obtenção do título de Bacharel em Engenharia Florestal. CUIABÁ MT 2017 iv

3 v

4 Dedico Dedico este trabalho primeiramente à Deus, que me amparou e cuidou de todos os detalhes para que, em paz, pudesse torná-lo real. Aos meus pais, Addison Emanuel do Nascimento Junior e Maria Vitória Mendonça do Nascimento, a base do meu viver, meu suporte diário, que com muito amor sempre me deram todas as condições necessárias para chegar até aqui. E ao Meu Irmão André Emanuel Mendonça do Nascimento (in memorian) que vibraria e estaria muito orgulhoso por mais essa conquista. vi

5 AGRADECIMENTOS Agradeço, primeiramente, a Deus por me conceder o dom da vida e por permitir que eu concluísse mais essa etapa da minha caminhada. À minha família, em especial aos meus pais, por sempre me ampararem em todas as situações sem medir esforços. Minha imensa gratidão à vocês por todo amor e dedicação desprendidos a mim. À universidade Federal de Mato Grosso e a Faculdade de Engenharia Florestal, por ter me dado a oportunidade de adquirir conhecimento com os docentes, sendo muito importante para minha graduação. Ao meu professor Dr. Zenesio Finger que me orientou e não mediu esforços para me auxiliar no que fosse necessário para o bom desenvolvimento deste trabalho. Ao Professor Dr. Norman Barros Logsdon (in memorian), com quem tive a honra em trabalhar, sempre esteve disponível para auxiliar nas dificuldades encontradas, seu conhecimento foi essencial neste trabalho. Aos Professores Msc. Rodrigo Adversi Silva e Msc. João Paulo Sardo Madi que de prontidão aceitaram fazer parte da banca examinadora. À Bioflora por ter me proporcionado a oportunidade de conhecer e ter contato com a profissão. Por toda a paciência dedicadas à mim. Isso foi fundamental na minha formação. A minha família postiça Alves Andrade que sempre me acolheram e me apoiaram como parte integrante deles. Em especial a minha irmã de alma Sthefany Alves Andrade que com todo seu ciúmes cuida e zela por mim desprendendo todo amor. Ao meu amigo Alan Felix Falavinha que sempre se prontificou a me ajudar ao longo desta graduação nas incontáveis vezes que precisei. Além de me auxiliar na realização deste trabalho. vii

6 Ao meu grupo das várzeas. Daiane da Silva Martini, nunca pensei encontrar alguém de personalidade tão semelhante, minha amiga bailarina. Isabella Cristina de Freitas Malaquias minha Personal Cloths, sempre antenada nas tendências e vestindo as amigas. E a minha fiscal oficial Thayle Cristina Pereira Lopes que sempre com muito carinho me ouve e me ajuda a levantar a cabeça. Obrigada por sempre estarem ao meu lado. No momento que mais precisei e quis abandonar a graduação, me apoiaram e praticamente estudaram por mim me ajudaram a concluir o nono período. Entre nossas tretas e amores, conseguimos chegar ao final dessa jornada tão sonhada. Minha eterna gratidão à vocês. E que nossas vidas não se estreite apenas nesse período de graduação, mas são pessoas que quero levar comigo sempre. Amo vocês. Aos meus amigos Amanda Cesário e Jonathan Sander que entraram na minha vida reta final desta graduação, mas que ocuparam um lugar enorme no meu coração. Obrigado pelos abraços e todos os conselhos mais sinceros quando precisei de vocês. Por fim, agradeço a todos que de alguma forma me ajudaram, e a todos os amigos que tive o prazer de conviver nesta faculdade. viii

7 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA GENERALIDADES SOBRE A ESPÉCIE CARACTERÍSTICAS AUTOECOLÓGICAS, SILVICULTURAIS E BOTÂNICAS DA ESPÉCIE PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby TEOR DE UMIDADE ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DENSIDADE APARENTE COEFICIENTE DE ANISOTROPIA DIMENSIONAL MATERIAL E MÉTODOS COLETA E AMOSTRAGEM DA MADEIRA DETERMINAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS FISÍCAS DA MADEIRA RESULTADOS E DISCUSSÃO DESCRIÇÃO DENDROLÓGICA PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ix

8 LISTA DE TABELAS Tabela 1 CLASSES DE RESISTÊNCIA DAS MADEIRAS Tabela 2 COEFICIENTE DE ANISOTROPIA DIMENSIONAL, QUALIDADE E USO DA MADEIRA TABELA 3 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA MADEIRA DE PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby, NOS ENSAIOS DE INCHAMENTOS Tabela 4 ENSAIO DE RETRAÇÃO DE PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby, NA FASE DE CONDICIONAMENTO E SECAGEM EM ESTUFA ATÉ 0% E ESTATÍSTICA DESCRITIVA DOS DADOS Tabela 5 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby NA FASE DE CONDICIONAMENTO DOS ENSAIOS de retração Tabela 6 OUTRAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA MADEIRA DE PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby x

9 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DE FLORESTA PLANTADA (IMAGEM A) E OCORRÊNCIA NATURAL DA ESPÉCIE PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby (IMAGEM B) FIGURA 2 PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby (FOLHAS = A; FLORES = B; SEMENTES = C; CASCA = D) FIGURA 3 MOLÉCULAS DE ÁGUA (EM COR MAIS CLARA) ENTRE AS REGIÕES CRISTALINAS E DENTRO DAS REGIÕES AMORFAS DAS MICELAS FIGURA 4 DIAGRAMA TÍPICO DE INCHAMENTO E RETRAÇÃO FIGURA 5 MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO EM MATO GROSSO...26 FIGURA 6 ESQUEMA DE RETIRADA DE CORPOS DE PROVA DE UMA ÁRVORE FIGURA 7 CORPO DE PROVA E SISTEMA DE ORIENTAÇÃO PARA DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES FÍSICAS DE RETRAÇÃO E INCHAMENTO FIGURA 8 ASPECTOS DA MADEIRA DE PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby xi

10 FIGURA 9 DIAGRAMA DE INCHAMENTOS OBTIDOS UTILIZANDO DADOS DE UM CORPO DE PROVA AJUSTADOS AOS MODELOS FIGURA 10 DIAGRAMA DE RETRAÇÕES OBTIDOS UTILIZANDO DADOS DE UM CORPO DE PROVA AJUSTADOS AOS MODELOS...34 FIGURA 11 VARIAÇÃO DA DENSIDADE APARENTE COM O TEOR DE UMIDADE DE UM CORPO DE PROVA NO INCHAMENTO FIGURA 12 VARIAÇÃO DA DENSIDADE APARENTE COM O TEOR DE UMIDADE DE UM CORPO DE PROVA NA RETRAÇÃO...35 FIGURA 13 ESTUDO COMPARATIVO DA VARIAÇÃO DA DENSIDADE APARENTE, COM O TEOR DE UMIDADE, AO LONGO DOS PROCESSOS DE UMEDECIMENTO E SECAGEM, PARA A MADEIRA DE PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby xii

11 RESUMO NASCIMENTO, Raquel Emanuela Mendonça do. ESTABILIDADE DIMENSIONAL DE PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby, DE UM PLANTIO CONSORCIADO COM TECA, Tectona grandis L.f., NO MATO GROSSO Monografia (Graduação em Engenharia Florestal) Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá-MT. Orientador: Prof. Dr. Zenesio Finger. O cultivo de PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby, vem crescendo nos últimos anos, principalmente nas regiões norte e nordeste do Brasil, por apresentar rápido crescimento, fuste reto e madeira com boa cotação no mercado interno e externo. No entanto necessitasse de estudos em diferentes áreas de conhecimento sobre a espécie, como a avaliação das propriedades tecnológicas da madeira, visando aplicação correta da madeira produzida. O objetivo deste trabalho foi descrever suas características dendrológicas e obter as principais características físicas e traçar os diagramas de retração e inchamento da madeira de PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby proveniente de um plantio consorciado com Teca, Tectona grandis L.f.. Para descrição dendrológica da espécie foram utilizados os métodos tradicionais da dendrologia. Para caracterização física utilizou-se a metodologia proposta por Logsdon (2002) para revisão da NBR 7190, da ABNT (1997). A partir de três árvores desta espécie coletadas de um plantio consorciado com Teca, Tectona grandis L.f., na Fazenda Guanandi, município de Nossa Senhora do Livramento, MT, em um plantio de aproximadamente nove anos de idade. Foram obtidos 12 corpos-de-prova, sendo quatro por árvore. Através de ensaios de estabilidade dimensional obtiveram-se: densidade aparente, ao teor de umidade de 12%, de ap,12% = 0,280 g/cm 3 ; densidade básica de bas = 0,24 g/cm³; coeficientes de anisotropia dimensional, no inchamento, de Ai = 2,61, e na retração, de Ar = 2,49. Estes resultados sugerem baixa resistência mecânica, inferior à menor classe de resistência definida no projeto de revisão da NBR 7190 (ABNT, 2011), não recomendando a espécie para aplicação em estruturas de madeira. O coeficiente de anisotropia indica que esta madeira pode apresentar defeitos durante a secagem, não sendo indicada para fabricação de móveis, mas pode ser utilizada na fabricação de compensados e para algumas utilizações na construção civil, desde que observadas suas características mecânicas. Palavras-chave: Retração, inchamento, densidade, anisotropia. xiii

12 1. INTRODUÇÃO A espécie PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby, originária da Amazônia, tem sido cultivada em povoamentos homogêneos nas regiões norte e nordeste do pais, onde obtém bom desempenho tanto em formações homogêneas quanto em consórcios, apresentando fuste reto e madeira com boa cotação no mercado interno e externo (CARRERO, 2014). A maioria das espécies tem suas características desconhecidas ou pouco conhecidas, como é o caso do PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby, tornando relevante um trabalho de caracterização da madeira desta espécie. Para tal caracterização se faz necessário a determinação do teor de umidade que está diretamente ligado aos fenômenos de retração e inchamento da madeira. LOGSDON (2000), estudou o comportamento da madeira quanto à estabilidade dimensional, em processos de umedecimento e de secagem, e concluiu sobre as diferenças de comportamento da madeira, conforme o sentido de percolação da água. Este mesmo autor afirma que as características higroscópicas da madeira, onde a mesma troca constantemente água com o meio ambiente, interfere diretamente na sua umidade e causa variações dimensionais nas peças de madeira, e, para o uso racional da madeira é necessário conhecer suas características de estabilidade dimensional. No passado, admitia-se que os fenômenos de inchamento e retração da madeira eram semelhantes, o que foi um erro. Estudos relativamente recentes têm mostrado que os resultados sobre a variação dimensional da madeira durante a secagem diferem da variação xiv

13 dimensional durante o umedecimento. Os dois fenômenos são distintos e, portanto, torna-se necessário obter os resultados sobre estabilidade dimensional de praticamente todas as espécies com potencial madeireiro nativas e de floresta plantada do Brasil (LOGSDON, 2000). Este trabalho teve como objetivo caracterizar preliminarmente a madeira de PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby, traçar os diagramas de retração e inchamento, bem como os diagramas de variação da densidade aparente com o teor de umidade, determinar as características físicas e indicar o seu uso mais adequado. 15

14 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1. GENERALIDADES SOBRE A ESPÉCIE As plantações florestais em várias regiões do Brasil são basicamente com Eucalyptus e Pinus, porém, nos últimos anos, espécies arbóreas nativas e outras exóticas vêm sendo amplamente utilizadas. Atualmente, a área de floresta plantada com outras espécies ocupa 425,2 mil ha, correspondendo a 7,1% da área total de plantações florestais existentes. As espécies Acacia mangium (acácia), Hevea brasiliensis (seringueira) e Paricá (PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby) possuem a maior área plantada, representando 83,4%. Desse total somente o PARICÁ ocupa uma área plantada de ha, correspondendo a 18,6% da área total das plantações com outras espécies no Brasil (SBS, 2017). No mercado interno tem sido bastante apreciada, principalmente no Pará. Hoje são 17 mil hectares de plantio de PARICÁ, de várias idades, o que permite colheita de madeira durante todo o ano. Possui uma produção anual de cinco milhões de mudas. Essa madeira tem destino para a indústria de compensados. Cada árvore produz de três a quatro toras com dois metros de comprimento, tamanho ideal para entrar no torno que retira as laminas de compensado. Esse compensado é vendido no mercado interno para o uso na construção civil. Dados do Centro de Pesquisas do PARICÁ - CPP, afirmam que a área plantada com Paricá no Brasil em 2008 é de ha, o que representa acréscimo de 1,3% frente ao ano de (ABRAF, 2009). Ainda de acordo com o CPP, a madeira do PARICÁ permite uma redução nos custos de produção do compensado, pois as despesas de colheita e transporte, pela homogeneidade e boa localização dos 16

15 reflorestamentos são menores e pela redução dos custos durante a industrialização da madeira. Assim, as empresas que produzem compensado à base de PARICÁ conseguem lançar seu produto no mercado externo e interno a um custo reduzido se comparadas a outras que usam essências nativas, forçando todo o setor a procurar alternativas para a redução dos custos de produção. Economicamente o PARICÁ despontou no cenário nacional como a terceira espécie florestal mais plantada no Brasil, conquistando o mercado nacional e externo devido a excelente madeira. Os projetos em andamento têm apresentado uma taxa de retorno financeiro satisfatório, ao ponto de estimular a ampliação da área plantada. Atualmente é colhido por volta o sexto ou sétimo ano de idade através de corte raso ou desbaste, sendo que o incremento médio anual para a espécie é superior a 30 metros cúbicos/ha/ano. O ciclo de corte de sete anos. Na região sul do país, é também utilizado para capa de compensados com enchimento de outras espécies. Segundo levantamentos do CPP a espécie é a terceira mais plantada perdendo naturalmente para eucalipto e pinus, que apresenta queda de 1,4% (comparando 2006 e 2007), segundo dados da ABRAF (Associação Brasileira dos Produtores de Florestas Plantadas). O valor do compensado de Paricá varia entre 340 a 500 dólares por metro cúbico, dependendo das dimensões e acabamentos. Já as lâminas para capa de primeira qualidade ficam em torno de 700 reais por metro cúbico posto na região sul. A madeira dessa espécie apresenta grande potencial, uma vez que possui facilidades quanto a retirada da casca, laminação, secagem, prensagem e excelente acabamento (AMATA, 2009). No processo de laminação, as propriedades físicas e texturais da sua madeira dispensam cozimento, sendo que a madeira branca e leve oferece ao final do processo de fabricação do compensado um produto de ótimo acabamento (ZANETI; ALBINO, 2006). Adicionalmente, durante a 17

16 laminação, é obtido 80% de aproveitamento da madeira, contra 55%, em média, para diversas outras espécies nativas (MARQUES et al., 2006). No Pará, são produzidas chapas de compensados de alta qualidade e uniformidade a partir da madeira do PARICÁ, cuja a exportação se destina principalmente aos Estados Unidos e tem conquistado a preferência dos importados (CARVALHO, 2007). É considerada uma espécie promissora para a produção de pasta de celulose, destacando-se seu fácil branqueamento e as excelentes resistências obtidas no papel branqueado. Apesar do alto teor de lignina, em torno de 34,7%, a madeira pode ser facilmente deslignificada (CARVALHO, 2007). Por ser também usada na fabricação de palitos de fósforos, salto de calçados, brinquedos, maquetes, embalagens leves, canoas, forros, portas, compensados e formas para concreto. A casca pode servir para curtume e as folhas usadas como febrífugo por algumas etinias indígenas (SOUSA et al., 2005). Na medicina popular, tem sido utilizada contra disenteria, hemorragia uterina e diarreia (CARVALHO, 2007). Uma característica importante é que a espécie pode ser utilizada de várias formas, em diferentes sistemas de produção. A árvore é indicada para monocultivos comerciais (ZANETI; ALBINO 2006), nos sistemas de integração lavoura, pecuária e floresta (AZEVEDO et al., 2009; MANESCHY et al., 2009) e recomposição de áreas degradadas, devido ao seu rápido crescimento e ao bom desempenho tanto em formações homogêneas quanto em consórcios. Por sua arquitetura e floração vistosa, pode ser empregada também na arborização de praças e jardins (AMATA, 2009) CARACTERÍSTICAS AUTOECOLÓGICAS, SILVICULTURAIS E BOTÂNICAS DA ESPÉCIE PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby 18

17 A espécie, pertence à família Fabaceae, conhecida vulgarmente como PARICÁ, PINHO-CUIABANO, PARICÁ-GRANDE DA TERRA- FIRME, dentre outros. Apresenta ampla distribuição geográfica em altitudes de até 800 m. Ocorre na Amazônia brasileira, venezuelana, colombiana, peruana, boliviana e equatoriana e toda a América Central. No Brasil, a espécie é encontrada nos estados do Amazonas, Pará, Mato Grosso, Rondônia e Acre, ocorrendo também na mata atlântica (Santa Catarina a Bahia). É uma árvore natural de florestas primária e secundária tanto em solos de terra firme como em várzea alta (DUCKE 1939; PEREIRA et al., 1982). Fora de sua área de distribuição, o PARICÁ foi introduzido na Costa Rica, Fiji, Indonésia, Kenya, Sri Lanka e Estados Unidos, (ICRAF, 2006). FIGURA 1 - DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DE FLORESTA PLANTADA (IMAGEM A) E OCORRÊNCIA NATURAL DA ESPÉCIE PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby (IMAGEM B) Fonte: CARVALHO (2006) Em geral mede de 15 a 40 m de altura e 50 a 100 cm de diâmetro a altura do peito (DAP). É uma espécie essencialmente heliófila, demandando bastante luz para um rápido crescimento, apresentando bom desempenho em formações homogêneas como em consórcio implantados em diferentes condições edafoclimáticas. Normalmente, o PARICÁ responde bem à maioria das práticas silviculturais, no entanto, a espécie pode apresentar grande variação no incremento, tanto em altura 19

18 como em diâmetro, dependendo das condições de preparo de área e condições de plantio, do espaçamento utilizado, manejo e condições ambientais (CORDEIRO, 1999), como também pode variar em relação a locais e procedências das sementes. Nas árvores jovens, o tronco tem coloração verde acentuada e com cicatrizes transversais deixadas pela queda das folhas. Às vezes, apresenta sapopemas basais. O fuste mede até 25 m de comprimento. Sua ramificação é dicotômica, a copa é galhosa, aberta e obovoide formando uma abóboda perfeita. Sua casca mede cerca de 15 mm de espessura (RODRIGUEZ ROJAS & SIBILLE MARTINA, 1996). A casca externa é lisa a finamente fissurada, coloração cinza clara, com abundantes lenticelas conspícuas, suberificadas e proeminentes, dispostas em fileiras longitudiais (PENNINGTON & SARUKHÁN, 1998). Nos indivíduos velhos, a casca fica esbranquiçada, tornando-se esfoliada em placas retangulares. A casca interna é creme-rosada, granulosa, amarga e tem odor desagradável de almíscar (PARROTA et al. 1995). Suas folhas são longipecioladas, bipinadas, grandes (de 60 cm a 150 cm de comprimento), tem um ranque lenhoso e elegante quando jovem, mas nos indivíduos velhos as folhas diminuem consideravelmente de tamanho, com muitas pinas e geralmente com 15 a 20 pares de folíolos oblongos, de 2 cm a 3,5 cm de comprimento; o pecíolo é viscoso. As gemas e folhas tenras apresentam consistência pegajosa. Possui inflorescência em panículas terminais, abundantes e erguidas, medindo de 15 cm a 30 cm de comprimento. As flores são de coloração amarelo-clara, de aroma doce, zigomorfas, medindo de 2 cm a 2,2 cm de comprimento. O fruto é criptosâmara, em forma espatulada, oblanceolada, aberta até o ápice; mede de 6 cm a 10 cm de comprimento por 1,5 cm a 3 cm de larura; produz geralmente uma semente por fruto (OLIVEIRA & PEREIRA, 1984). A semente é coberta com um endocarpo papiráceo e unida no ápice ao fruto. A semente é anátropa, aplanada, ovalada, com ápice arredondado, medindo de 16 mm a 21 mm de comprimento por 11 mm a 20

19 14 mm de largura. O hilo é localizado na base e oposto à rafe e a micrópila em posição lateral ao hilo. A testa é lisa, brilhante e óssea. As sementes dessa espécie são construídas pelas seguintes substâncias químicas: proteínas (21,19%); ácido palmático (6,46%) e lipídios (3,86%) entre os principais. A semente tem endosperma de cor esbranquiçada, constituído, fundamentalmente, por galactomanas (TRIVINO-DIAZ et al., 1990). FIGURA 2 - PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby (FOLHAS = A; FLORES = B; SEMENTES = C; CASCA = D). Fonte: Google TEOR DE UMIDADE O teor de umidade é uma das características da madeira mais importantes, pois exerce influência direta nas demais características que definem a qualidade da madeira, como as dimensões da madeira, que se alteram com a variação da umidade no intervalo de 0% até o limite de saturação das fibras. Neste intervalo conhecido como intervalo higroscópico, ao se elevar o teor de umidade as dimensões da madeira 21

20 aumentam (inchamento) e ao diminuir o teor de umidade as dimensões diminuem (retração) (LOGSDON, 2000). O aumento de volume (inchamento) deve-se principalmente à inclusão de moléculas de água nos espaços submicroscópicos da parede celular, entre as micelas (feixes formados por moléculas de celulose) e nas suas regiões amorfas, afastando-as e, consequentemente, alterando as dimensões da madeira. Da mesma forma, a diminuição do volume (contração) deve-se à retirada das moléculas de água dos espaços submicroscópicos mencionados, representadas na figura abaixo, em cor mais clara, ocasionando a aproximação das micelas e das moléculas que as constituem e a consequente retração da madeira. (MORESCHI, 2002). FIGURA 3 - MOLÉCULAS DE ÁGUA (EM COR MAIS CLARA) ENTRE AS REGIÕES CRISTALINAS E DENTRO DAS REGIÕES AMORFAS DAS MICELAS. FONTE: MORESCHI, (2012). A água apresenta-se na madeira de três maneiras: Água livre ou de capilaridade - água que preenche os espaços vazios das células ou os espaços entre elas. São denominados espaços capilares, formados pelos lumens; 22

21 Água de adesão água impregnada nos espaços submicroscópicos da parede celular; Água de constituição são componentes estruturais do tecido lenhoso. Portanto não são moléculas de água propriamente dita, e sim, átomos de hidrogênio que compõe os hidrocarbonetos da estrutura. Somente são eliminados por combustão do material. O teor de umidade que a madeira apresenta em determinado momento pode ser obtida pela Equação (1). Onde: U = m u m seca m seca. 100% (1) U = Teor de umidade da madeira, em um instante qualquer do ensaio; m u = Massa do corpo de prova a um teor de umidade de U%; m seca = Massa seca da madeira ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA: A madeira é um material que, independentemente da espécie (algumas com maior e outras com menor magnitude), quando submetido à secagem em níveis de umidade inferiores ao ponto de saturação das fibras sofre gradual redução de volume, ação denominada retratibilidade. Nessas condições, o ganho de umidade provoca o processo contrário, denominado Inchamento (REZENDE, 2009). Estes são os dois sentidos do fenômeno denominado Estabilidade Dimensional. Segundo Kollmann e Côté Jr. (1984), o comportamento da madeira ao inchamento volumétrico é o apresentado na Figura 1 (alínea a) e nas Expressões (2) e (3). O mesmo comportamento é verificado para as deformações específicas no umedecimento (inchamentos lineares). V i,u = δ Vi. U, para 0% U < U PI (2) 23

22 V i,u = V i,sat, para U U PI (3) Onde: U = teor de umidade da madeira, em um instante qualquer do ensaio; V i,u e V i,sat = variação volumétrica no inchamento, a partir de U = 0%, até madeira com um teor de umidade qualquer e na situação saturada em água (U U PI ); δ Vi = coeficiente de inchamento volumétrico, que caracteriza o coeficiente angular da reta inicial do diagrama; U PI = teor de umidade no ponto de interseção. No passado, praticamente todas as normas técnicas admitiram comportamento similar entre a retração e o inchamento. Isto foi um erro, pois os fenômenos de retração e inchamento não é diretamente associado ao teor de umidade, mas a uma parcela dele, ou seja, ao teor de água de impregnação, que por sua vez depende do histórico de umidade. As diferenças de comportamento entre inchamentos e retrações foram identificadas por Logsdon (2000). O modelo para o comportamento da madeira à retração volumétrica foi estabelecido por Logsdon e Finger (2000), apresentado na Figura 1 (alínea b) e nas Expressões (4) e (5), que também se verifica para as deformações específicas na secagem (retrações lineares). 24

23 a) Diagrama genérico de inchamento b) Diagrama genérico de retração FIGURA 4 - DIAGRAMAS TÍPICOS DE INCHAMENTO E RETRAÇÃO. FONTE: LOGSDON E FINGER (2000) Para 0% U < U cond : V r,u = V r,cond. ( U ) β 0,V U cond (4) V r.u = V r,cond Para U cond U U sat : Máximo [ V r,u = V r,sat. ( U ) β 1,V] (5) U sat Onde: - U = Umidade da madeira, em um instante qualquer do ensaio. Em particular, U sat e U cond correspondem, respectivamente, aos teores de umidade do corpo de prova saturado em água e condicionado em clima padronizado (temperatura de 20ºC_±_2ºC e umidade relativa do ar de 65%_±_5%); - V r,u = Variação volumétrica na retração, em um instante qualquer do ensaio. Em particular, V r,sat e V r,cond correspondem, às variações volumétricas do corpo de prova saturado e condicionado, até seco (U=0%); - β 0,V e β 1.V = Expoente das curvas. Kollmann e Côté Jr. (1984) apresentam um estudo sobre a variação da densidade aparente ( u) com o teor de umidade (U) durante o umedecimento da madeira, obtendo o modelo das Expressões (6) e (7), 25

24 função da densidade aparente da madeira seca ( do inchamento volumétrico. 0) e de características Para 0% U < U PI : ρ u = ρ 0. [ ParaU U PI : ρ u = ρ 0. [ (1+ U 100 ) (1+ δ Vi.U (1+ U 100 ) (1+ V i,sat 100 ) ] (6) 100 ) ] (7) Da mesma forma que Kollmann e Côté Jr. (1984), Logsdon (2004) estudou a variação da densidade aparente com o teor de umidade durante a secagem da madeira, obtendo o modelo das Expressões (8) e (9), função de características da retração volumétrica. Para 0% U < U PI : ρ u = ρ 0. (1 + U ). [1 V r,cond ρ u = ρ 0. (1 + Para U cond U < U sat Mínimo [ ρ u = ρ 0. (1 + Onde: U. ( U U cond ) β 0,V ] (8) ). (1 V r,cond U 100 ). [1 V r,sat 100. ( U U sat ) β 1,V ] ] (9) U = Umidade da madeira, em um instante qualquer do ensaio; U PI = Teor de umidade no ponto de intersecção; δ Vi = Coeficiente de inchamento volumétrico; V i,sat = Variação volumétrica no inchamento na situação saturada em água (U U PI ); V r,cond = Variação volumétrica do corpo-de-prova condicionado; V r,sat = Variação volumétrica do corpo-de-prova saturado; ρ u = Densidade em determinado teor de umidade U%; ρ 0 = Densidade a 0% de umidade; ρ 12 = Densidade a 12% de umidade. ) 2.5. DENSIDADE APARENTE Densidade aparente (ρ ap ) é definida como a relação entre a massa e o volume, determinada nas mesmas condições de umidade, e 26

25 variável dependente do valor de umidade. É calculada pela Equação (10) e corrigida a 12% de umidade pela Equação (11) de Brochard (1960). Onde: ρ u = m u V u (10) 12 ( ρ 12 = ρ u [ ) (1 + U (11) )] 100 U = Umidade da madeira, em um instante qualquer do ensaio; m u =Massa do corpo de prova a um teor de umidade de U%; V u = Volume do corpo de prova a um teor de umidade de U%; ρ u = Densidade a um teor de umidade de U%; ρ 12 = Densidade a um teor de umidade de 12%. É possível inferir sobre a classe de resistência a partir da densidade aparente, por se tratar de uma característica física diretamente relacionada às características mecânicas. Desta forma, obtida a densidade aparente é possível inferir sobre sua resistência mecânica. Mesmo assim, a classe de resistência é definida pela resistência característica a compressão paralela às fibras, a partir das classes de resistência definidas no projeto de revisão da NBR 7190, da ABNT (2011), apresentadas na Tabela 1. TABELA 1 - CLASSES DE RESISTÊNCIA DAS MADEIRAS. CLASSES f c 0,k f v, k Ec 0, m aparente (MPa) (MPa) (MPa) (kg/m3) Coníferas Folhosas C C C D D D D D

26 OBS.: Valores na condição-padrão de referência U = 12% Fonte: Projeto de revisão da NBR 7190, da ABNT (2011) 2.6. COEFICIENTE DE ANISOTROPIA DIMENSIONAL Segundo Nock et al. (1975), o coeficiente de anisotropia dimensional, é usado na indicação da qualidade da madeira quanto aos defeitos originados da secagem. Logsdon e Penna (2005) ampliaram os estudos de Nock et al. (1975) e apresentaram a Tabela 2. As Expressões (12) e (13) apresentam as definições dos coeficientes de anisotropia na retração e no inchamento. Onde: A r = ε r,3,sat ε r,2,sat (12) A i = ε i,3,sat ε i,2,sat (13) A r =Coeficiente de anisotropia dimensional, na retração; A i =Coeficiente de anisotropia dimensional, no inchamento; ε r,2,sat e ε r,3,sat = Deformações específicas do corpo de prova, devido à retração, para uma variação no teor de umidade desde a situação saturado em água (U = Usat) até completamente seco (U = 0%), respectivamente nas direções radial (2) e tangencial (3); ε i,2,sat e ε i,3,sat =Deformações específicas do corpo de prova, devido ao inchamento, para uma variação no teor de umidade desde a situação completamente seco (U = 0%) até saturado em água (U = Usat), respectivamente na radial (2) e tangencial (3) TABELA 2 - COEFICIENTE DE ANISOTROPIA DIMENSIONAL, QUALIDADE E USO DA MADEIRA. Coeficiente de anisotropia em: Retração A Inchamento A i r Qualidade da madeira Utilização indicada para a madeira Até 1,50 Até 1,54 Excelente Móveis finos, esquadrias, barcos, aparelhos musicais, aparelhos de 28

27 1,50 a 2,00 1,54 a 2,10 Normal Acima de 2,00 Acima de 2,10 Ruim Fonte: LOGSDON e PENNA (2005) esporte e etc. Estantes, mesas, armários, enfim usos que permitam pequenos empenamentos. Construção civil (observadas as características mecânicas), carvão, lenha etc. 3. MATERIAL E MÉTODOS 3.1. COLETA E AMOSTRAGEM DA MADEIRA A madeira de PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby foi coletada de um plantio consorciado com Teca, Tectona grandis L.f., na Fazenda Guanandi, no município de Nossa Senhora do Livramento, MT, com aproximadamente 9 (nove) anos de idade. 29

28 Figura 5 - MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO EM MATO GROSSO. Fonte: Nascimento, R. E. M. (2017). Foram retiradas três árvores de PARICÁ. De cada árvore foi coletado um disco, na região do DAP, de aproximadamente 15 cm de espessura, do qual retirou-se uma pequena tábua diametral, de direções principais bem definidas, com 3 cm de espessura (na direção tangencial). FIGURA 6 - ESQUEMA DE RETIRADA DE CORPOS DE PROVA DE UMA ÁRVORE. Da tábua diametral, de cada árvore, foram extraídos 4 corpos-deprova de dimensões 2 cm x 3 cm x 5 cm, respectivamente nas direções tangencial, radial e axial, resultando em 12 corpos-de-prova, posicionados aleatoriamente ao longo de uma linha diametral, correspondendo à amostragem mínima prevista na NBR 7190, da ABNT (1997), mantida no projeto de revisão da NBR 7190, da ABNT (2011). De cada árvore foi separado um corpo-de-prova como amostra de controle. 30

29 Figura 7 CORPO DE PROVA E SISTEMA DE ORIENTAÇÃO PARA DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES FÍSICAS DE RETRAÇÃO E INCHAMENTO. Fonte: ABNT NBR 7190 (1997). Para a confirmação da espécie e descrição dendrológica foram preparadas 6 (seis) exsicatas, duas de cada árvore e coletadas informações sobre as particularidades do caule, da copa, das folhas, da casca e da madeira. A espécie foi identificada, pela comparação de exsicatas coletadas com bibliografia especializada. A nomenclatura da espécie foi citada de acordo com o Index Kewensis DETERMINAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA MADEIRA A caracterização física da espécie foi desenvolvida no Laboratório de Tecnologia da Madeira da UFMT. Baseou-se na metodologia proposta por Logsdon (2002) para revisão da NBR 7190 da ABNT (1997), que inclui os ensaios de inchamento e retração. Também se utilizou os conceitos e definições presentes na referida norma. O ensaio de estabilidade dimensional, proposto por Logsdon (2002), tem quatro fases: 1) Fase de secagem prévia, na qual os corpos-de-prova foram condicionados a aproximadamente 12% para início dos ensaios (U _ = _ Uinício _ _ 12%); 31

30 2) Fase de umedecimento, na qual os corpos-de-prova foram saturados em água destilada (U _ = _ Usat); 3) Fase de condicionamento, na qual os corpos-de-prova foram novamente condicionados a aproximadamente 12% (U _ = _ Ucond); 4) Fase de secagem em estufa, onde os corpos-de-prova são completamente secos (U _ = _ 0%). A fase de umedecimento e o instante do ensaio correspondente ao corpo-de-prova completamente seco (U _ = _ 0%) compõem o ensaio de inchamento. As fases de condicionamento e de secagem em estufa compõem o ensaio de retração. As dimensões e as massas dos corpos-de-prova foram determinas com a utilização de paquímetro digital (sensibilidade de 0,01mm) e balança analítica (sensibilidade de 0,01g). Das amostras de controle foram avaliadas as dimensões e as massas ao longo de cada fase, no período de 20 minutos no primeiro dia e diariamente nos demais. Para os demais corpos-de-prova foram realizadas avaliações de massa e dimensões nos seguintes instantes do ensaio: 1) Após secagem prévia (U = UInício 12%), onde se dá início do ensaio de inchamento; 2) No fim da fase de inchamento (U = USat), correspondendo ao fim do ensaio de inchamento e início do ensaio de retração; 3) Após um dia na sala de climatização (U = U1d SC), sendo ponto intermediário da fase de condicionamento; 4) Ao final da fase de condicionamento (U = UCond 12%), correspondendo ao início da fase de secagem em estufa; 5) Após uma hora secando em estufa (U = U1h est), sendo ponto intermediário da fase de secagem em estufa; 6) No fim da secagem em estufa (U = 0%), quando a madeira estiver completamente seca. 32

31 Os valores discrepantes (outlier) e os valores referentes a corpos de prova com defeitos foram descartados na interpretação dos resultados. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. DESCRIÇÃO DENDROLÓGICA A espécie PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby, pertence à família Fabaceae, sub-família Caesalpinioidea e ocorre naturalmente em toda a Amazônia nas matas de terra firme. Em Mato Grosso e Rondônia é comum nas florestas latifoliadas semidecíduas. Atinge mais de 25 m de altura e mais de 1,0 m de DAP (diâmetro a 1,30 m do solo). Apresenta tronco geralmente muito cilíndrico, revestido por grossa casca com ritidoma liso ou granular de cor cinza-esverdeada a quase negra. Suas folhas são recompostas de filotaxia alterna, podendo alcançar mais de 1 m de comprimento. A madeira é muito leve, de cor palha, levemente rosada, sem distinção entre cerne e alburno; apresenta textura grosseira e grã direita; lisa ao tato, sendo bastante lustrosa, especialmente na face radial; gosto e cheiro indistintos. É muito fácil de trabalhar. Sua madeira, Figura 8, é adequada para caixas, brinquedos, marcenaria em geral. É muito utilizada na 33

32 indústria de compensados. A árvore apresenta características ornamentais, principalmente pelas belas flores de tonalidade amarelada. É planta pioneira. a) Vista longitudinal b) Vista transversal FIGURA 8 ASPECTOS DA MADEIRA DE PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby 4.2. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS As principais características físicas da madeira desta espécie, obtidas neste trabalho, são apresentadas nas Tabelas 3 a 6. A maioria destes valores, são utilizados para a recuperação dos diagramas de inchamentos e de retrações, como também da variação da densidade aparente com o teor de umidade. 34

33 TABELA 3 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA MADEIRA DE PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby, NOS ENSAIOS DE INCHAMENTOS. TABELA 4 ENSAIO DE RETRAÇÃO DE PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby, NA FASE DE CONDICIONAMENTO E SECAGEM EM ESTUFA ATÉ 0% E ESTATÍSTICA DESCRITIVA DOS DADOS. 35

34 TABELA 5 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby NA FASE DE CONDICIONAMENTO DOS ENSAIOS de retração. TABELA 6 OUTRAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA MADEIRA DE PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby O valor de ap,12% _ = 0,280 g/cm³ permite classificar a madeira como sendo da classe D20, definida pelo projeto de revisão da NBR 7190, da ABNT (2011), isto sugere baixa resistência mecânica, não recomendando a espécie para aplicação em estruturas de madeira. Para os valores de coeficientes de anisotropia foram obtidos os valores de Ai = 2,61 e de Ar _ = 2,49, os quais permitem classificar a madeira quanto aos defeitos de secagem como sendo de qualidade ruim aos defeitos de secagem, não indicando a espécie para a fabricação de móveis, mas pode ser utilizada na construção civil, desde que observadas as características mecânicas, também pode ser usada como carvão, 36

35 lenha, entre outros usos, conforme classificação feita por Logsdon e Penna (2005), apresentados na Tabela 2. Utilizando-se as médias das principais características físicas, apresentadas nas Tabelas 3 a 6, pode-se construir as curvas apresentadas nas Figuras 9 e 10, que podem ser interpretadas, e utilizadas, como correspondentes ao comportamento médio da madeira desta espécie. FIGURA 9 - DIAGRAMA DE INCHAMENTOS OBTIDOS UTILIZANDO DADOS DE UM CORPO DE PROVA AJUSTADOS AOS MODELOS. 37

36 FIGURA 10 - DIAGRAMA DE RETRAÇÕES OBTIDOS UTILIZANDO DADOS DE UM CORPO DE PROVA AJUSTADOS AOS MODELOS. Os modelos matemáticos propostos por Logsdon (2004), para a variação da densidade aparente com o teor de umidade, durante o inchamento e durante a retração, apresentaram excelentes ajustes aos dados experimentais (Figura 11 e 12). FIGURA 11 - VARIAÇÃO DA DENSIDADE APARENTE COM O TEOR DE UMIDADE DE UM CORPO DE PROVA NO INCHAMENTO. 38

37 FIGURA 12 - VARIAÇÃO DA DENSIDADE APARENTE COM O TEOR DE UMIDADE DE UM CORPO DE PROVA NA RETRAÇÃO. A comparação das curvas médias, representativas da variação da densidade aparente com o teor de umidade, no umedecimento e na secagem, apresentadas nas Figuras 11 E 12, permite observar comportamentos distintos, da madeira dessa espécie, conforme o sentido da variação da umidade FIGURA 13 - ESTUDO COMPARATIVO DA VARIAÇÃO DA DENSIDADE APARENTE, COM O TEOR DE UMIDADE, AO LONGO DOS PROCESSOS DE UMEDECIMENTO E SECAGEM, PARA A MADEIRA DE PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby 39

38 5. CONCLUSÃO Os valores médios obtidos para a densidade aparente ( ap,12% = 0,280 g/cm³) e para a densidade básica ( bas = 0,240 g/cm³) indicam que a madeira de PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby, possui densidade baixa, se enquadrando na classe D20 de resistência definidas no projeto de revisão da NBR 7190 (ABNT, 2011) e, portanto, não recomendando sua madeira para utilização em estruturas de madeira. Os coeficientes de anisotropia dimensional no inchamento, Ai = 2,61, e na retração, Ar_=_2,49, indicam que a madeira de PARICÁ, Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby, é considerada de qualidade ruim quanto aos defeitos da secagem, não a recomendando para fabricação de móveis, mas pode ser usada na construção civil (desde que se observe as características mecânicas), carvão, lenha, entre outros usos. As Tabelas 3 a 6 apresentadas anteriormente, fornecem dados que podem ser utilizados, como indicativos de qualidade, por outros setores da indústria da madeira. 40

39 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALTERNATIVAS VIÁVEIS. Disponível em: < >. Acesso em: 30 de Junho AMATA. Revisão sobre o Paricá: Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke. São Paulo, p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. MB 26 Ensaios Físicos e Mecânicos de Madeiras. Rio de Janeiro, 1940, 16p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6230 Ensaios Físicos e Mecânicos de Madeiras. Rio de Janeiro, 1980, 16p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7190 Projeto de Estruturas de Madeiras. Rio de Janeiro, 1997, 107p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Projeto de revisão da NBR 7190 Projeto de Estruturas de Madeiras. Rio de Janeiro, AZEVEDO, C. M. C. de; VIEGA, J. B.; YARED, J. A. G.; MARQUES, L. C. T. Desempenho de espécies florestais e pastagens em sistemas silvipastoris no estado do Pará. Pesquisa Florestal Brasileira, Colombo, n. 60, p , BROCHARD, F. X. Bois et charpente em bois (Le matériau et son utilisation). Collection de L'Institut Technique du Batiment et des Travaux Publics. Éditions Eyrolles. Paris, CARRERO, G. C. Árvores do Sul do Amazonas: guia de espécies de interesse econômico e ecológico. / Gabriel Cardoso Carrero; Raylton dos Santos Pereira; Marcelo do Amaral Jacaúna; Manuel de Jesus Vieira Lima Junior. Manaus: IDESAM, 2014 CARVALHO, P. E. R. Paricá Schizolobium amazonicum, Colombo Paraná, Circular Técnica 142, EMBRAPA Florestas, CHUDNOFF, M. Tropical Timbers of the World, Agriculture Handbook, Washington: USDA Forest Service, n. 607, 1984, 466p. FARJON, A.; STYLES, B. T Pinus (Pinaceae). Flora Neotropica p. Monografia - NY: The New York Botanical Garden, New York. 41

40 FRANCIS, J. K. Pinus caribaea Morelet, Caribbean pine. Forest Service, New Orleans: Departament of Agriculture, Southern Forest Experiment Station, 10p., KOLLMANN, F. F. P.; CÔTÉ JR., W. A. Principles of wood science and technology. Vol. I. Solid Wood. Reprint Springer-Verlag: Berlin, Heidelberg, New York, Tokyo. 1984, 592p. KRAL, R Pinus. Flora of North America Editorial Committee (eds.): Flora of North America North of Mexico, Vol. 2. Oxford University Press. Disponível em: < Acesso: 08 de Agosto de LOGSDON, N. B. Estabilidade dimensional: Propostas para revisão da NBR 7190/97. In.: Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeira,, 8., 2002, Uberlândia. Anais... Uberlândia: UFU, LOGSDON, N. B. Sobre os ensaios de retrações e inchamentos. Madeira: Arquitetura e Engenharia, ano 1, n. 2, p , LOGSDON, N. B. Variação da densidade aparente da madeira com sua umidade, modelagem teórico experimental. Madeira: Arquitetura e Engenharia, ano 4, n. 12, CD-ROM, LOGSDON, N. B.; FINGER, Z. Modelos para especificação das curvas dos diagramas de retrações e inchamentos. Madeira: Arquitetura e Engenharia, ano 1, n. 3, CD-ROM, LOGSDON, N. B.; PENNA, J. E. Comparison among the coefficients of dimensional anisotropy in swelling and in shrinkage.in: International Symposium on Wood Science and Technologies. IAWPS2005. Pacifico Yokohama, Yokohama. Annals... Pacifico Yokohama, Yokohama, Japan p MARQUES, L. C. T.; YARED, J. A. G.; SIVERIO, M. A. A evolução do conhecimento sobre o Paricá para reflorestamento no Estado do Pará. Belém, PA: EMBRAPA-CPATU, p. (Comunicado Técnico, 158). MANESCHY, R. Q.; SANTANA, A. C.; VEIGA, J. B. Viabilidade econômica de sistemas silvipastoris com Schizolobium parahyba var. amazonicum e Tectona grandis no Pará. Pesquisa Florestal Brasileira, Colombo, n. 60, p , MIROV, N. T. The genus Pinus. The Ronald Press, New York p. 42

41 MOUSSOURIS, Y.; REGATO, P Forest Harvest: An Overview of Non Timber Forest Products in the Mediterranean Region. Disponível em: < Acesso: 20 Setembro de NOCK, H. P.; RICHTER, H. G.; BURGER, L. M. Tecnologia da Madeira. Departamento de Engenharia e Tecnologia Rurais, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR p. SHIMIZU, J. Y.; MEDRADO, M. J. S. Cultivo do Pinus. Sistemas de Produção Embrapa Florestas, n.5, p.1-18, Disponível em: < dopinus>, Acesso em: 10 de Julho de SILVA, J. de C.; OLIVEIRA, J. T. da S. Avaliação das propriedades higroscópicas da madeira de Eucalyptus saligna sm., em diferentes condições de umidade relativa do ar. Revista Árvore, Viçosa, MG, v.27, n.2, p , 2003.FRANCELINO, J.A. SOUSA, D. B.; CARVALHO, G. S.; RAMOS, E. J. A. Paricá Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke. Pará: Informativo Técnico de Rede de Sementes da Amazônia, p. WANG, H.; MALCOLM, D. C.; FLETCHER, A. M. Pinus caribaea in China: Introduction. genetic resources and future prospects. Forest Ecologyand Management, Amsterdam, v. 117, p. 1-15, U.S. Geological Survey, 1999, Digital representation of "Atlas of United States Trees" by Elbert L. Little, Jr. < Disponível em: < Acesso em: 20 de Setembro de ZANETI, L. Z.; ALBINO, U. B. O cultivo do Paricá. Dom Eliseu, PA: Centro de Pesquisa do Paricá, p. 43

ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE Pinus caribaea var. caribaea Haine, DE UM PLANTIO HOMOGÊNEO DO MÉDIO NORTE MATO-GROSSENSE

ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE Pinus caribaea var. caribaea Haine, DE UM PLANTIO HOMOGÊNEO DO MÉDIO NORTE MATO-GROSSENSE UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE ENGENHARIA FLORESTAL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE Pinus caribaea var. caribaea Haine, DE UM PLANTIO HOMOGÊNEO

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE ENGENHARIA FLORESTAL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE ENGENHARIA FLORESTAL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE ENGENHARIA FLORESTAL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL ESTUDO DA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DA MADEIRA DE Anacardium giganteum W. Hancock ex Engler, (

Leia mais

Faculdade de Engenharia Florestal-FENF da Universidade Federal de Mato Grosso UFMT 2

Faculdade de Engenharia Florestal-FENF da Universidade Federal de Mato Grosso UFMT 2 Falavinha, et al; E&S - Engineering and Science 2016, 5:1 Estudo da estabilidade dimensional da madeira de Cedro-marinheiro, Guarea trichilioides L. Study of dimensional stability on wood of Cedro-marinheiro,

Leia mais

Resumo. Palavras-chave: pau-de-balsa; estabilidade dimensional. Abstract

Resumo. Palavras-chave: pau-de-balsa; estabilidade dimensional. Abstract DESCRIÇÃO DENDROLÓGICA E CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DA MADEIRA DE PAU-DE-BALSA, Ochroma pyramidale (Carv. ex Lam) Urb., ORIUNDA DE QUATRO MARCOS MT. DENDROLOGIC DESCRIPTION AND PHYSICAL CHARACTERISTICS OF WOODEN

Leia mais

Faculdade de Engenharia Florestal-FENF da Universidade Federal de Mato Grosso UFMT 2

Faculdade de Engenharia Florestal-FENF da Universidade Federal de Mato Grosso UFMT 2 Falavinha, et al; E&S - Engineering and Science 2016, 5:1 Estudo da estabilidade dimensional da madeira de Cedro-marinheiro, Guarea trichilioides L. Study of dimensional stability on wood of Cedro-marinheiro,

Leia mais

VARIAÇÃO DA UMIDADE E DENSIDADE BÁSICA EM Eucalyptus sp EM DUERÉ - TO

VARIAÇÃO DA UMIDADE E DENSIDADE BÁSICA EM Eucalyptus sp EM DUERÉ - TO VARIAÇÃO DA UMIDADE E DENSIDADE BÁSICA EM Eucalyptus sp EM DUERÉ - TO Wanessa Dias de Melo; Edy Eime Pereira Baraúna; Renato da Silva Vieira; Thiago Campos Monteiro. Aluna do Curso de Engenharia florestal;

Leia mais

Prof. Dr. Umberto Klock Curso de Engenharia Industrial Madeireira 22/04/ AT 073 INTRODUÇÃO A ENGENHARIA INDUSTRIAL MADEIREIRA

Prof. Dr. Umberto Klock Curso de Engenharia Industrial Madeireira 22/04/ AT 073 INTRODUÇÃO A ENGENHARIA INDUSTRIAL MADEIREIRA Prof. Dr. Umberto Klock Curso de Engenharia Industrial Madeireira 22/04/2014 1 AT 073 INTRODUÇÃO A ENGENHARIA INDUSTRIAL MADEIREIRA 22/04/2014 2 Conhecer as propriedades da madeira: Propriedades físicas.

Leia mais

PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA DE Araucaria angustifolia PROCEDENTE DA REGIÃO CENTRO OESTE DO PARANÁ

PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA DE Araucaria angustifolia PROCEDENTE DA REGIÃO CENTRO OESTE DO PARANÁ PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA DE Araucaria angustifolia PROCEDENTE DA REGIÃO CENTRO OESTE DO PARANÁ Diego Leonardo Holk (ICV), Giordano Marques Corradi, Éverton Hillig (Orientador), Gilmara de Oliveira

Leia mais

COMPORTAMENTO DE PROCEDÊNCIAS DE Pinus glabra Walt. EM RELAçÃO AO P. elliottii Engelm. var. elliottii EM IRATI, PR.

COMPORTAMENTO DE PROCEDÊNCIAS DE Pinus glabra Walt. EM RELAçÃO AO P. elliottii Engelm. var. elliottii EM IRATI, PR. CIRCULAR TÉCNICA N o 01 COMPORTAMENTO DE PROCEDÊNCIAS DE Pinus glabra Walt. EM RELAçÃO AO P. elliottii Engelm. var. elliottii EM IRATI, PR. J. Y. Shimizu * Eng o Florestal M.Sc. A.R. Higa * Eng o Florestal

Leia mais

Caracterização físico-mecânica da madeira de Cedro-marinheiro, Guarea trichilioides L. (Meliaceae)

Caracterização físico-mecânica da madeira de Cedro-marinheiro, Guarea trichilioides L. (Meliaceae) Scientia Forestalis Caracterização físico-mecânica da madeira de Cedro-marinheiro, Guarea trichilioides L. (Meliaceae) Physical-mechanical characterization of Cedro-marinheiro s wood, Guarea trichilioides

Leia mais

II Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia da Madeira Belo Horizonte - 20 a 22 set 2015

II Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia da Madeira Belo Horizonte - 20 a 22 set 2015 CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DA MADEIRA DE Ficus benjamina Ketlin Borges FERREIRA¹, Kamila Caetano de MORAES¹, Íngrid Luz GUIMARÃES³, José Benedito GUIMARÃES JUNIOR², Fernando Jesus Nogara LISBOA³, Thiago

Leia mais

Melhoramento de espécies florestais

Melhoramento de espécies florestais Universidade Federal de Rondônia Curso de Eng. Florestal Melhoramento genético Florestal Melhoramento de espécies florestais Emanuel Maia www.lahorta.acagea.net emanuel@unir.br Apresentação Introdução

Leia mais

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas Influência da temperatura de secagem na higroscopia das madeiras de (Dinizia excelsa Ducke) e Cedro (Cedrela fissillis), oriundas do município de Gurupi/TO Leonardo Victor R. da Silveira; EdyEime Pereira

Leia mais

NÚMERO DE ANÉIS DE CRESCIMENTO COMO PARÂMETRO PARA A ESTIMATIVA DA MASSA ESPECÍFICA DE TRÊS ESPÉCIES FLORESTAIS

NÚMERO DE ANÉIS DE CRESCIMENTO COMO PARÂMETRO PARA A ESTIMATIVA DA MASSA ESPECÍFICA DE TRÊS ESPÉCIES FLORESTAIS NÚMERO DE ANÉIS DE CRESCIMENTO COMO PARÂMETRO PARA A ESTIMATIVA DA MASSA ESPECÍFICA DE TRÊS ESPÉCIES FLORESTAIS Autor(es): Apresentador: Orientador: Revisor 1: Revisor 2: Instituição: BARBOZA, Maicon Fernandes;

Leia mais

MESTRE MARCENEIRO UMIDADE DA MADEIRA O QUE É MADEIRA SECA?

MESTRE MARCENEIRO UMIDADE DA MADEIRA O QUE É MADEIRA SECA? UMIDADE DA MADEIRA O QUE É MADEIRA SECA? Considera-se a madeira esta seca quando o seu teor de umidade residual for igual ou inferior a umidade de equilíbrio da madeira, ou seja quando a umidade da madeira

Leia mais

Estruturas de Aço e Madeira Aula 11 Introdução à Madeira

Estruturas de Aço e Madeira Aula 11 Introdução à Madeira Estruturas de Aço e Madeira Aula 11 Introdução à Madeira - Generalidades; - Propriedades Físicas; - Principais Produtos em Madeira para Construção; - Noções quanto à Sistemas Estruturais em Madeira; Prof.

Leia mais

Crescimento em altura em um povoamento clonal de Tectona grandis L.f. em sistema silvipastoril, Alta Floresta-MT

Crescimento em altura em um povoamento clonal de Tectona grandis L.f. em sistema silvipastoril, Alta Floresta-MT http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.15-525-1 Crescimento em altura em um povoamento clonal de Tectona grandis L.f. em sistema silvipastoril, Alta Floresta-MT Marcos L. Garcia 1, Fabrícia

Leia mais

Cadeia Produtiva da Silvicultura

Cadeia Produtiva da Silvicultura Cadeia Produtiva da Silvicultura Silvicultura É a atividade que se ocupa do estabelecimento, do desenvolvimento e da reprodução de florestas, visando a múltiplas aplicações, tais como: a produção de madeira,

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ GRUPO DE ESTUDOS LUIZ DE QUEIROZ

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ GRUPO DE ESTUDOS LUIZ DE QUEIROZ UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ GRUPO DE ESTUDOS LUIZ DE QUEIROZ I Simpósio de Técnicas de Plantio e Manejo de Eucalyptus para Uso Múltiplo MANEJO DE Eucalyptus

Leia mais

Caracterização de Sintomas de Deficiências de Nutrientes em Paricá (Schizolobium amazonicum Huber ex. Ducke)

Caracterização de Sintomas de Deficiências de Nutrientes em Paricá (Schizolobium amazonicum Huber ex. Ducke) ISSN 1517-211X 37 Caracterização de Sintomas de Deficiências de Nutrientes em Paricá (Schizolobium amazonicum Huber ex. Ducke) Apresentação O paricá (Schizolobium amazonicum Huber ex. Ducke) é uma espécie

Leia mais

Pinus taeda. Pinheiro-do-banhado, Pinos, Pinho-americano.

Pinus taeda. Pinheiro-do-banhado, Pinos, Pinho-americano. Pinus Taeda Nome Científico: Família: Nomes populares: Ocorrência: Características: Pinus taeda Pinaceae Pinheiro, Pinheiro-americano, Pinus, Pinheiro-amarelo, Pinheirorabo-de-raposa, Pinheiro-do-banhado,

Leia mais

DESCRIÇÃO DENDROLÓGICA E CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-MECÂNICA DA MADEIRA DE AMESCLA-AROEIRA, Protium heptaphyllum (Aubl.) March. (Burseraceae).

DESCRIÇÃO DENDROLÓGICA E CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-MECÂNICA DA MADEIRA DE AMESCLA-AROEIRA, Protium heptaphyllum (Aubl.) March. (Burseraceae). Voltar DESCRIÇÃO DENDROLÓGICA E CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-MECÂNICA DA MADEIRA DE AMESCLA-AROEIRA, Protium heptaphyllum (Aubl.) March. (Burseraceae). Norman Barros Logsdon, Zenesio Finger e Josiane Gabriela

Leia mais

Análise De Contração, Inchamento e Retratibilidade Linear De Espécies de Interesse Florestal

Análise De Contração, Inchamento e Retratibilidade Linear De Espécies de Interesse Florestal Análise De Contração, Inchamento e Retratibilidade Linear De Espécies de Interesse Florestal Aline Delfino Germano 1, João Vitor Frigeri 1, Sandra Mara Krefta 1, 1 UDESC Universidade do Estado de Santa

Leia mais

Pinus Patula Pinus Nigra Pinus Caribaea Produção de Pinus. Pinus elliotti

Pinus Patula Pinus Nigra Pinus Caribaea Produção de Pinus. Pinus elliotti Pinus Patula Pinus Nigra Pinus Caribaea Produção de Pinus Pinus elliotti Pinus Pinaster Pinus Taeda - P. elliottii e P. taeda- introduzidas dos Estados Unidos, visto que as atividades com florestas plantadas

Leia mais

Entre as características físicas da madeira, cujo conhecimento é importante para sua utilização como material de construção, destacam-se:

Entre as características físicas da madeira, cujo conhecimento é importante para sua utilização como material de construção, destacam-se: Disciplina Estruturas de Madeira Notas de aula Prof. Andréa Roberta 2. PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA Conhecer as propriedades físicas da madeira é de grande importância porque estas propriedades podem

Leia mais

AVALIAÇÃO DE MÉTODOS DE CUBAGEM COM NÚMERO IGUAL DE SEÇÕES DO TRONCO DE ÁRVORES DE EUCALIPTO

AVALIAÇÃO DE MÉTODOS DE CUBAGEM COM NÚMERO IGUAL DE SEÇÕES DO TRONCO DE ÁRVORES DE EUCALIPTO AVALIAÇÃO DE MÉTODOS DE CUBAGEM COM NÚMERO IGUAL DE SEÇÕES DO TRONCO DE ÁRVORES DE EUCALIPTO Brenno Cunha Freitas 1 e Valdir Carlos Lima de Andrade 2 1 Aluno do Curso de Engenharia Florestal; Campus de

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DA UFPR CENTRO DE CIÊNCIAS FLORESTAIS E DA MADEIRA Departamento de Engenharia e Tecnologia Florestal - PROPRIEDADES DA MADEIRA Prof. Dr.

Leia mais

Água de adesão = faixa de umidade que vai de 0% a aproximadamente 30%.

Água de adesão = faixa de umidade que vai de 0% a aproximadamente 30%. Secagem da madeira Água de adesão = faixa de umidade que vai de 0% a aproximadamente 30%. Movimenta-se por difusão, através das paredes das células, necessitando de energia (calor) para ser retirada da

Leia mais

Unidade Terras Quentes, Acidentadas, do vale do Itapemirim

Unidade Terras Quentes, Acidentadas, do vale do Itapemirim Unidade Terras Quentes, Acidentadas, Secas ou de Transição Chuvosas/Secas do vale do Itapemirim Elzimar de Oliveira Gonçalves Engª Florestal, DSc. Ciência Florestal Professora Adjunta II DEF/CCA/UFES 28

Leia mais

Caracterização de clones e híbridos de eucaliptos com base na norma ABNT NBR 7190: 1997

Caracterização de clones e híbridos de eucaliptos com base na norma ABNT NBR 7190: 1997 Caracterização de clones e híbridos de eucaliptos com base na norma ABNT NBR 7190: 1997 Julio Cesar Molina, Universidade Estadual Paulista - UNESP, Faculdade de Engenharia Industrial Madeireira, Itapeva,

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina ENF355 Tecnologia da Madeira

Programa Analítico de Disciplina ENF355 Tecnologia da Madeira 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Engenharia Florestal - Centro de Ciências Agrárias Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 5 Carga horária semanal 4 Períodos

Leia mais

INFLUÊNCIA DE CERNE E ALBURNO NA DENSIDADE BÁSICA. parahyba var. amazonicum (PARICÁ)

INFLUÊNCIA DE CERNE E ALBURNO NA DENSIDADE BÁSICA. parahyba var. amazonicum (PARICÁ) Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia CONTECC 2017 Hangar Convenções e Feiras da Amazônia - Belém - PA 8 a 11 de agosto de 2017 INFLUÊNCIA DE CERNE E ALBURNO NA DENSIDADE BÁSICA DE

Leia mais

LCF Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas. SILV 02 Seleção de Espécies/Procedências e Clones

LCF Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas. SILV 02 Seleção de Espécies/Procedências e Clones LCF1581-2016 Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas SILV 02 Seleção de Espécies/Procedências e Clones Tópicos - Produtividade Florestal - Importância da Seleção de espécies e material genético -

Leia mais

MANUAL DE CLASSIFICAÇÃO VISUAL

MANUAL DE CLASSIFICAÇÃO VISUAL MANUAL DE CLASSIFICAÇÃO VISUAL Convênio Racional Engenharia S/A e IBRAMEM CALIL JR, C. OKIMOTO, F.S. PFISTER, G. M. SUMÁRIO I. DEFINIÇÕES II. TIPOS DE CORTES III. CLASSIFICAÇÃO POR DEFEITOS 1. Defeitos

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-MECÂNICA DA MADEIRA DE PEROBA-MICA, Aspidosperma populifolium A. DC. (APOCYNACEAE)

CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-MECÂNICA DA MADEIRA DE PEROBA-MICA, Aspidosperma populifolium A. DC. (APOCYNACEAE) CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-MECÂNICA DA MADEIRA DE PEROBA-MICA, Aspidosperma populifolium A. DC. (APOCYNACEAE) Norman Barros Logsdon*, Zenesio Finger**, Camila Graziela Artioli Borges*** *Eng. Civil, Dr., Faculdade

Leia mais

LCF Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas. SILV 02 Seleção de Espécies/Procedências e Clones

LCF Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas. SILV 02 Seleção de Espécies/Procedências e Clones LCF1581-2017 Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas SILV 02 Seleção de Espécies/Procedências e Clones Tópicos - Produtividade Florestal - Importância da Seleção de espécies e material genético -

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Amazônia Oriental Belém, PA 2015 MORFOMETRIA DE SEMENTES DE FAVA DE ROSCA

Leia mais

Características gerais da Madeira Prof. Dr. Umberto Klock.

Características gerais da Madeira Prof. Dr. Umberto Klock. AT073 - Introdução à Engenharia Industrial Madeireira Características gerais da Madeira Prof. Dr. Umberto Klock. 1 Características gerais da Madeira O que iremos apresentar e discutir? Plantas superiores

Leia mais

3. Propriedades físicas da madeira

3. Propriedades físicas da madeira 3. Propriedades físicas da madeira Propriedades físicas da madeira Umidade Anisotropia Densidade Retração Dilatação linear Deterioração 1 3.1. Umidade A quantidade de água existente influi grandemente

Leia mais

A qualidade de mudas clonais de Eucalyptus urophylla x E. grandis impacta o aproveitamento final de mudas, a sobrevivência e o crescimento inicial

A qualidade de mudas clonais de Eucalyptus urophylla x E. grandis impacta o aproveitamento final de mudas, a sobrevivência e o crescimento inicial Anais da 50ª Reunião Técnico-Científica do Programa Cooperativo sobre Silvicultura e Manejo - Dias 12 e 13 de novembro de 2014 33 A qualidade de mudas clonais de Eucalyptus urophylla x E. grandis impacta

Leia mais

PROGRAMA ANALÍTICO DISCIPLINA NOME: ANATOMIA DA MADEIRA CÓDIGO: IF 301 CRÉDITOS: 04 (T-02 P-02) DEPARTAMENTO DE PRODUTOS FLORESTAIS

PROGRAMA ANALÍTICO DISCIPLINA NOME: ANATOMIA DA MADEIRA CÓDIGO: IF 301 CRÉDITOS: 04 (T-02 P-02) DEPARTAMENTO DE PRODUTOS FLORESTAIS UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS PROGRAMA ANALÍTICO DISCIPLINA CÓDIGO: IF

Leia mais

Madeira aula 03 Propriedades, Classes, Tipos e Principais aplicações das espécies.

Madeira aula 03 Propriedades, Classes, Tipos e Principais aplicações das espécies. Centro Universitário Dinâmica das Cataratas Arquitetura e Urbanismo 7 Período Engenharia V Prof: William Torres Madeira aula 03 Propriedades, Classes, Tipos e Principais aplicações das espécies. Tipo de

Leia mais

A INFLUÊNCIA DA UMIDADE NAS ANÁLISES DA QUALIDADE DA MADEIRA DE PINUS CARIBAEA MORELET POR TOMOGRAFIA DE IMPULSO

A INFLUÊNCIA DA UMIDADE NAS ANÁLISES DA QUALIDADE DA MADEIRA DE PINUS CARIBAEA MORELET POR TOMOGRAFIA DE IMPULSO A INFLUÊNCIA DA UMIDADE NAS ANÁLISES DA QUALIDADE DA MADEIRA DE PINUS CARIBAEA MORELET POR TOMOGRAFIA DE IMPULSO Juliana Grilo Teixeira Engenheira Florestal, Mestranda do Programa de Pósgraduação em Ciências

Leia mais

Oportunidade de Atração de Investimentos no Setor de Celulose no Brasil Potencial de Negócios em Celulose no Pará

Oportunidade de Atração de Investimentos no Setor de Celulose no Brasil Potencial de Negócios em Celulose no Pará Oportunidade de Atração de Investimentos no Setor de Celulose no Brasil Potencial de Negócios em Celulose no Pará Belém, PA Junho -2016 1 Mercado de Floresta Plantada 2 Mercado de Floresta Plantada Distribuição

Leia mais

Anais do II Seminário de Atualização Florestal e XI Semana de Estudos Florestais

Anais do II Seminário de Atualização Florestal e XI Semana de Estudos Florestais AJUSTE DE EQUAÇÕES DE VOLUME PARA PLANTIO DE Pinus taeda EM CASCAVEL, ESTADO DO PARANÁ. Mailson Roik*, Prof. Dr. Afonso Figueiredo Filho, Gerson dos Santos Lisboa. *Mestrando em Ciências Florestais Universidade

Leia mais

QUALIFICAÇÃO DA MADEIRA DE TECA, Tectona grandis L. f., ORIUNDA DO PRIMEIRO DESBASTE COMERCIAL, COM VISTAS A SEU APROVEITAMENTO

QUALIFICAÇÃO DA MADEIRA DE TECA, Tectona grandis L. f., ORIUNDA DO PRIMEIRO DESBASTE COMERCIAL, COM VISTAS A SEU APROVEITAMENTO MADEIRA arquitetura e engenharia nº 10 artigo Voltar QALIFICAÇÃO DA MADEIRA DE TECA, Tectona grandis L. f., ORINDA DO PRIMEIRO DESBASTE COMERCIAL, COM VISTAS A SE APROVEITAMENTO Felipe Augusto Finger,

Leia mais

CORRELAÇÃO ENTRE MASSA ESPECÍFICA E RETRATIBILIDADE DA MADEIRA DE TRÊS CONÍFERAS DA REGIÃO SUL DO BRASIL. 1. INTRODUÇÃO

CORRELAÇÃO ENTRE MASSA ESPECÍFICA E RETRATIBILIDADE DA MADEIRA DE TRÊS CONÍFERAS DA REGIÃO SUL DO BRASIL. 1. INTRODUÇÃO CORRELAÇÃO ENTRE MASSA ESPECÍFICA E RETRATIBILIDADE DA MADEIRA DE TRÊS CONÍFERAS DA REGIÃO SUL DO BRASIL. MATTOS, Bruno Dufau¹; GATTO, Darci Alberto²; STANGERLIN, Diego Martins³; MELO, Rafael Rodolfo de³;

Leia mais

FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR O SUCESSO DE UM EMPREENDIMENTO FLORESTAL

FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR O SUCESSO DE UM EMPREENDIMENTO FLORESTAL 4 Workshop Internacional de Mogno Africano FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR O SUCESSO DE UM EMPREENDIMENTO FLORESTAL Dr. Jorge R. Malinovski São Paulo, 29 de Abril de 2016 SUMÁRIO 4 Workshop Internacional

Leia mais

INFLUÊNCIA DO ESPAÇAMENTO NA DENSIDADE DA MADEIRA DE Bagassa guinnensis Aubl. (Tatajuba) NO PLANALTO DE BELTERRA PARÁ

INFLUÊNCIA DO ESPAÇAMENTO NA DENSIDADE DA MADEIRA DE Bagassa guinnensis Aubl. (Tatajuba) NO PLANALTO DE BELTERRA PARÁ INFLUÊNCIA DO ESPAÇAMENTO NA DENSIDADE DA MADEIRA DE Bagassa guinnensis Aubl. (Tatajuba) NO PLANALTO DE BELTERRA PARÁ É preciso muita cautela para decidir sobre o espaçamento inicial, principalmente em

Leia mais

L C F Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas

L C F Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas em Propriedades Agrícolas PRODUTOS FLORESTAIS MADEIREIROS E NÃO MADEIREIROS Prof. Geraldo Bortoletto Jr. FLORESTAS NO BRASIL (milhões ha) Florestas Naturais = 477,7 Florestas de proteção = 240,0 Florestas

Leia mais

Caracterização da madeira de Cambará, Vochysia guianensis Aubl. Norman Barros Logsdon 1, Zenesio Finger 2. Leonardo Machado Rosa 3

Caracterização da madeira de Cambará, Vochysia guianensis Aubl. Norman Barros Logsdon 1, Zenesio Finger 2. Leonardo Machado Rosa 3 Caracterização da madeira de Cambará, Vochysia guianensis Aubl. Norman Barros Logsdon 1, Zenesio Finger 2 Universidade Federal de Mato Grosso Faculdade de Engenharia Florestal Av. Fernando Corrêa da Costa

Leia mais

Avaliação de Teste Clonal de Eucaliptos Multiespécies em Mato Grosso do Sul 1

Avaliação de Teste Clonal de Eucaliptos Multiespécies em Mato Grosso do Sul 1 Avaliação de Teste Clonal de Eucaliptos Multiespécies em Mato Grosso do Sul 1 2, Paulo Eduardo Telles dos Santos 3 4 Resumo Embrapa Agropecuária Oeste (CPAO), em janeiro de 2010. O delineamento experimental

Leia mais

Comportamento do paricá submetido à adubação fosfatada e nitrogenada em um Latossolo Amarelo distrófico do sudeste paraense (1)

Comportamento do paricá submetido à adubação fosfatada e nitrogenada em um Latossolo Amarelo distrófico do sudeste paraense (1) 1 Comportamento do paricá submetido à adubação fosfatada e nitrogenada em um Latossolo Amarelo distrófico do sudeste paraense (1) Edilson Carvalho Brasil (2) ; Andresa Soares da Costa (3) ; Silvio Brienza

Leia mais

VARIAÇÃO ENTRE PROCEDÊNCIAS DE Pinus taeda L. NA REGIÃO DE SANTA MARIA, RS. * RESUMO

VARIAÇÃO ENTRE PROCEDÊNCIAS DE Pinus taeda L. NA REGIÃO DE SANTA MARIA, RS. * RESUMO VARIAÇÃO ENTRE PROCEDÊNCIAS DE Pinus taeda L. NA REGIÃO DE SANTA MARIA, RS. * Jarbas Y. Shimizu ** Henrique R.B. do Amaral *** RESUMO Um teste, com 20 procedências de Pinus taeda L., foi instalado em Santa

Leia mais

VARIAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE DA MADEIRA DE Artocarpus heterophyllus

VARIAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE DA MADEIRA DE Artocarpus heterophyllus VARIAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE DA MADEIRA DE Artocarpus heterophyllus Iago Santos Machado 1, Vinicius Vieira Botelho 1, Yann Wesley Correia Santana 1, Gilmar Correia Silva 2 1 UESB Universidade

Leia mais

1 Estrutura da Disciplina. 2 Justificativa. 3 Objetivos. 1.1 Instituição onde a Disciplina será Ministrada. 1.2 Organização da Disciplina

1 Estrutura da Disciplina. 2 Justificativa. 3 Objetivos. 1.1 Instituição onde a Disciplina será Ministrada. 1.2 Organização da Disciplina PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA FLORESTAL Crescimento e Produção Florestal 1 Estrutura da Disciplina 1.1 Instituição onde a Disciplina será Ministrada Universidade de São Paulo

Leia mais

IPEF n.15, p , 1977

IPEF n.15, p , 1977 IPEF n.15, p.107-111, 1977 O NÚMERO BROTOS POR TOUÇA NÃO INFLUENCIA AS OPERAÇÕES DE CORTE, PORCENTAGEM DE CASCA E DENSIDADE DA MADEIRA DE Eucalyptus saligna Sm. O.D.C. - 812.13:523:176.1 Eucalyptus saligna

Leia mais

COMPARAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INICIAL DE HÍBRIDOS DE EUCALYPTUS UROPHYLLA X EUCALYPTUS GRANDIS 1 INTRODUÇÃO

COMPARAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INICIAL DE HÍBRIDOS DE EUCALYPTUS UROPHYLLA X EUCALYPTUS GRANDIS 1 INTRODUÇÃO COMPARAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INICIAL DE HÍBRIDOS DE EUCALYPTUS UROPHYLLA X EUCALYPTUS GRANDIS Augusto de Faria Locci¹, Murilo Caliente Marques¹, André da Vitor Costa Manso² Rafael Ribeiro Soler², Raoni

Leia mais

OBJETIVO. Objetivos específicos

OBJETIVO. Objetivos específicos 1 INTRODUÇÃO Atualmente, a maioria das florestas plantadas que abastecem a indústria madeireira no Brasil são compostas por árvores do gênero Eucalyptus. Esse fato se dá pela alta taxa de crescimento de

Leia mais

LCF Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas. SILV 06 - BIOMETRIA e INVENTÁRIO FLORESTAL

LCF Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas. SILV 06 - BIOMETRIA e INVENTÁRIO FLORESTAL LCF1581-2016 Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas SILV 06 - BIOMETRIA e INVENTÁRIO FLORESTAL Tópico Inventário de pequenas florestas INVENTÁRIO FLORESTAL Objetivo: Quantificar o volume ou biomassa

Leia mais

CIRCULAR TÉCNICA N o 104. Junho/1980 INFLUÊNCIA DAS PRÁTICAS SILVICULTURAIS NA PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL

CIRCULAR TÉCNICA N o 104. Junho/1980 INFLUÊNCIA DAS PRÁTICAS SILVICULTURAIS NA PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL IPEF: FILOSOFIA DE TRABALHO DE UMA ELITE DE EMPRESAS FLORESTAIS BRASILEIRAS PBP/3.1.6 CIRCULAR TÉCNICA N o 104 Junho/1980 ISSN 0100-3453 INFLUÊNCIA DAS PRÁTICAS SILVICULTURAIS NA PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL

Leia mais

INFLUÊNCIA DO ESPAÇAMENTO NAS CARACTERíSTICAS FíSICO-MECÂNICAS DA MADEIRA DE Bagassa guianensis Aubl. (TATAJUBA) NO PLANALTO DE BELTERRA, PARÁ'

INFLUÊNCIA DO ESPAÇAMENTO NAS CARACTERíSTICAS FíSICO-MECÂNICAS DA MADEIRA DE Bagassa guianensis Aubl. (TATAJUBA) NO PLANALTO DE BELTERRA, PARÁ' ISSN 0100-8676 ~a - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Ministério da Agricultura e do Abastecimento Centro de Pesquisa Agroflorestal da Amazônia Oriental Trav. Dr. Enéas Pinheiro s/n, Caixa Postal

Leia mais

COMPORTAMENTO SILVICULTURAL DA Tectona grandis Linn.F (TECA) EM SISTEMA SILVIPASTORIL NA REGIÃO NORDESTE DO ESTADO DO PARÁ 1

COMPORTAMENTO SILVICULTURAL DA Tectona grandis Linn.F (TECA) EM SISTEMA SILVIPASTORIL NA REGIÃO NORDESTE DO ESTADO DO PARÁ 1 COMPORTAMENTO SILVICULTURAL DA Tectona grandis Linn.F (TECA) EM SISTEMA SILVIPASTORIL NA REGIÃO NORDESTE DO ESTADO DO PARÁ 1 Danila Gonçalves de SOUSA *1 ; Rodrigo Silva do VALE *2 ; Paulo de Tarso Eremita

Leia mais

CICLO DE VIDA. Madeira Natural Pinus

CICLO DE VIDA. Madeira Natural Pinus CICLO DE VIDA Madeira Natural Pinus O MATERIAL A madeira pinus é uma espécie de madeira de reflorestamento. No Brasil, sua produção para uso industrial iniciou-se apenas na década de 50, ganhando importância

Leia mais

CIRCULAR TÉCNICA N o 150. Outubro/1982 ESTIMATIVA DA DENSIDADE A GRANEL DO CARVÃO VEGETAL A PARTIR DE SUA DENSIDADE APARENTE

CIRCULAR TÉCNICA N o 150. Outubro/1982 ESTIMATIVA DA DENSIDADE A GRANEL DO CARVÃO VEGETAL A PARTIR DE SUA DENSIDADE APARENTE IPEF: FILOSOFIA DE TRABALHO DE UMA ELITE DE EMPRESAS FLORESTAIS BRASILEIRAS PBP/3.1.6.1. CIRCULAR TÉCNICA N o 150 Outubro/1982 ISSN 0100-3453 ESTIMATIVA DA DENSIDADE A GRANEL DO CARVÃO VEGETAL A PARTIR

Leia mais

V Semana Acadêmica da UEPA - Campus de Marabá As problemáticas socioambientais na Amazônia Oriental 22 a 24 de Outubro de 2014

V Semana Acadêmica da UEPA - Campus de Marabá As problemáticas socioambientais na Amazônia Oriental 22 a 24 de Outubro de 2014 Sorção de Umidade na Madeira de Tectona Grandis Javan Pereira Motta Jordão Cabral Moulin RESUMO O conhecimento do comportamento da madeira e das variações decorrentes dos processos de perda (desorção)

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE AGRONOMIA FELIPE DA SILVA RODRIGUES

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE AGRONOMIA FELIPE DA SILVA RODRIGUES UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE AGRONOMIA FELIPE DA SILVA RODRIGUES PRODUÇÃO DE BIOMASSA LENHOSA DE 31 MATERIAIS DE Eucalyptus spp. EM PRATA, MG UBERLÂNDIA MG

Leia mais

FICHA DE EXERCÍCIOS N.º 3 MADEIRAS

FICHA DE EXERCÍCIOS N.º 3 MADEIRAS 1 Faculdade de Engenharia Curso de Licenciatura em Engenharia Civil Materiais de Construção II FICHA DE EXERCÍCIOS N.º 3 MADEIRAS Problema 1 Os ensaios fisicó-mecânicos do Ulmeiro Americano verde e seco

Leia mais

O Setor de Celulose e Papel

O Setor de Celulose e Papel O Setor de Celulose e Papel Polpa e Papel 2016.2 Departamento de Engenharia e Tecnologia Florestal Setor de Ciências Agrárias UFPR klockuer@ufpr.br ou klockuer@gmail.com Prof. Dr. Umberto Klock CADEIA

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E COMPARAÇÃO DA MADEIRA DE Pinus patula, P. elliottii E P. taeda ATRAVÉS DE SUAS PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS.

CARACTERIZAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E COMPARAÇÃO DA MADEIRA DE Pinus patula, P. elliottii E P. taeda ATRAVÉS DE SUAS PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS. CARACTERIZAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E COMPARAÇÃO DA MADEIRA DE Pinus patula, P. elliottii E P. taeda ATRAVÉS DE SUAS PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS. Daniela Melchioretto, Jackson Roberto Eleotério Universidade

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INICIAL DE HÍBRIDOS DE Eucalyptus urophylla X Eucalyptus grandis EM TERCEIRA ROTAÇÃO PARA FINS ENERGÉTICOS

AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INICIAL DE HÍBRIDOS DE Eucalyptus urophylla X Eucalyptus grandis EM TERCEIRA ROTAÇÃO PARA FINS ENERGÉTICOS AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INICIAL DE HÍBRIDOS DE Eucalyptus urophylla X Eucalyptus grandis EM TERCEIRA ROTAÇÃO PARA FINS ENERGÉTICOS André Vitor da Costa Manso 1, Renan Speranza Mangialardo 1, Rafael

Leia mais

Anais do Seminário de Bolsistas de Pós-Graduação da Embrapa Amazônia Ocidental

Anais do Seminário de Bolsistas de Pós-Graduação da Embrapa Amazônia Ocidental Anais do Seminário de Bolsistas de Pós-Graduação da Embrapa Amazônia Ocidental Anais do Seminário de Bolsistas de Pós-Graduação da Embrapa Amazônia Ocidental Resposta a Adubação e Espaçamento de Taxi-Branco

Leia mais

Softwares para estimativa do crescimento, produção e carbono do componente arbóreo em ILPF

Softwares para estimativa do crescimento, produção e carbono do componente arbóreo em ILPF 64 Anais do 1º Simpósio Internacional de Arborização de Pastagens em Regiões Subtropicais Softwares para estimativa do crescimento, produção e carbono do componente arbóreo em ILPF Edilson Batista de Oliveira

Leia mais

Crescimento de quatro espécies florestais submetidas a diferentes formas de manejo de Urochloa spp. em área de restauração florestal

Crescimento de quatro espécies florestais submetidas a diferentes formas de manejo de Urochloa spp. em área de restauração florestal http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.36-66-1 Crescimento de quatro espécies florestais submetidas a diferentes formas de manejo de Urochloa spp. em área de restauração florestal Flávio A.

Leia mais

O que vem a sua cabeça quando escuta a palavra?

O que vem a sua cabeça quando escuta a palavra? 1 Simpósio Gaúcho da Madeira SECAGEM DA MADEIRA Ricardo Dal Piva O que vem a sua cabeça quando escuta a palavra? 1 2 Por quê secar? Na fabricação de produtos de madeira, a secagem é o processo de redução

Leia mais

ESTUDO DAS INTERRELAÇÕES ENTRE MASSA ESPECÍFICA, RETRATIBILIDADE E UMIDADE DA MADEIRA DO Pinus caribaea var. hondurensis AOS 8 ANOS DE IDADE

ESTUDO DAS INTERRELAÇÕES ENTRE MASSA ESPECÍFICA, RETRATIBILIDADE E UMIDADE DA MADEIRA DO Pinus caribaea var. hondurensis AOS 8 ANOS DE IDADE IPEF n.48/49, p.133-141, jan./dez.1995 TRABALHO DE PESQUISA / RESEARCH PAPER ESTUDO DAS INTERRELAÇÕES ENTRE MASSA ESPECÍFICA, RETRATIBILIDADE E UMIDADE DA MADEIRA DO Pinus caribaea var. hondurensis AOS

Leia mais

Utilização do método de BDq para planejar o corte seletivo em um floresta de várzea no município de Mazagão-AP

Utilização do método de BDq para planejar o corte seletivo em um floresta de várzea no município de Mazagão-AP http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.66-570-1 Utilização do método de BDq para planejar o corte seletivo em um floresta de várzea no município de Mazagão-AP Edielza A. dos S. Ribeiro 1,

Leia mais

2 Universidade Federal Rural de Pernambuco

2 Universidade Federal Rural de Pernambuco http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.174-601-1 Avaliação inicial de um sistema silvipastoril de Khaya ivorensis A. Chev. com pastagem, na região semiárida do médio Vale do Jequitinhonha,

Leia mais

SOCIEDADE BRASILEIRA DE SILVICULTURA

SOCIEDADE BRASILEIRA DE SILVICULTURA SOCIEDADE BRASILEIRA DE SILVICULTURA www.sbs.org.br Fundada em 1955 Entidade do setor privado florestal Abrangência nacional Associados e Colaboradores -Empresas e Associações de classe -Universidades

Leia mais

CEDRO AUSTRALIANO CEDRO AUSTRALIANO DE SEMENTE OU CLONADO? QUAL PLANTAR?

CEDRO AUSTRALIANO CEDRO AUSTRALIANO DE SEMENTE OU CLONADO? QUAL PLANTAR? DE SEMENTE OU CLONADO? QUAL PLANTAR? Com o surgimento de novos materiais genéticos no mercado, existem dúvidas sobre qual é a melhor opção para o plantio de cedro australiano. Elaboramos este documento

Leia mais

CORRELAÇÃO ENTRE A DENSIDADE BÁSICA DA MADEIRA E A DENSIDADE APARENTE DO CARVÃO VEGETAL EM HÍBRIDOS DE EUCALYPTUS

CORRELAÇÃO ENTRE A DENSIDADE BÁSICA DA MADEIRA E A DENSIDADE APARENTE DO CARVÃO VEGETAL EM HÍBRIDOS DE EUCALYPTUS CORRELAÇÃO ENTRE A DENSIDADE BÁSICA DA MADEIRA E A DENSIDADE APARENTE DO CARVÃO VEGETAL EM HÍBRIDOS DE EUCALYPTUS FERNANDO W.C. ANDRADE 1, VICTOR H.P. MOUTINHO 2, CLAÚDIA C. CARDOSO 3 RESUMO: O presente

Leia mais

LCF Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas. DENDROMETRIA e INVENTÁRIO

LCF Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas. DENDROMETRIA e INVENTÁRIO LCF1581-2010 Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas DENDROMETRIA e INVENTÁRIO Tópico 10 Inventário de pequenas florestas Topografia Planta Planialtimétrica da floresta Atividades de campo Atividades

Leia mais

Cereja do Mato. Phyllocalyx involucratus (DC.) Berg; Phyllocalyx laevigatus Berg

Cereja do Mato. Phyllocalyx involucratus (DC.) Berg; Phyllocalyx laevigatus Berg Cereja do Mato Nome Científico: Família: Sinonímia: Nome Popular: Etimologia: Características: Origem: Floração: Eugenia involucrata DC Myrtaceae. Phyllocalyx involucratus (DC.) Berg; Phyllocalyx laevigatus

Leia mais

COMPORTAMENTO POPULACIONAL DE CUPIÚBA (GOUPIA GLABRA AUBL.) EM 84 HA DE FLORESTA DE TERRA FIRME NA FAZENDA RIO CAPIM, PARAGOMINAS, PA.

COMPORTAMENTO POPULACIONAL DE CUPIÚBA (GOUPIA GLABRA AUBL.) EM 84 HA DE FLORESTA DE TERRA FIRME NA FAZENDA RIO CAPIM, PARAGOMINAS, PA. COMPORTAMENTO POPULACIONAL DE CUPIÚBA (GOUPIA GLABRA AUBL.) EM 84 HA DE FLORESTA DE TERRA FIRME NA FAZENDA RIO CAPIM, PARAGOMINAS, PA. HIRAI, Eliana Harumi ; CARVALHO, João Olegário Pereira de. INTRODUÇÃO

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Amazônia Oriental Belém, PA 2015 BIOMETRIA DE FRUTOS E SEMENTES E GERMINAÇÃO

Leia mais

PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA DE CEDRO - Cedrela fissilis Vell.

PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA DE CEDRO - Cedrela fissilis Vell. PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA DE CEDRO - Cedrela fissilis Vell. Zaíra M. S. H. MENDOZA 1, Pedro H. M. BORGES 1, João Ubaldo B. R. SOUZA 1, Érica P. P. SILVA 1 1 Faculdade de Engenharia Florestal, Universidade

Leia mais

RESUMO. PALAVRAS-CHAVE: Mimosa scabrella, bracatinga, densidade básica, carvão vegetal, energia. ABSTRACT

RESUMO. PALAVRAS-CHAVE: Mimosa scabrella, bracatinga, densidade básica, carvão vegetal, energia. ABSTRACT COMPARAÇÃO DA QUALIDADE DA MADEIRA DE TRÊS PROCEDÊNCIAS DE Mimosa scabrella Benth. PARA FINS ENERGÉTICOS (Comparison of wood quality among three Mimosa scabrella Benth. provenances for energy purposes).

Leia mais

MADEIRAS. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho. jul. 2014

MADEIRAS. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho. jul. 2014 MADEIRAS jul. 2014 Madeira A Madeira é o produto direto do lenho dos vegetais superiores: árvores e arbustos lenhos. Vegetais superiores: vegetais completos com raízes, caule, copa, folhas, flores e sementes.

Leia mais

Análise da eficiência de diferentes adesivos para a confecção de painéis de bambu laminado

Análise da eficiência de diferentes adesivos para a confecção de painéis de bambu laminado Análise da eficiência de diferentes adesivos para a confecção de painéis de bambu laminado KRAVCHENkO, G. A. a,a*, FERREIRA, E. M. a,b, PASQUALETTO,A. a,c a. PUC Goiás, Goiânia, Goiás, Brasil b. UFG, Goiânia,

Leia mais

ESTRUTURAS DE MADEIRA

ESTRUTURAS DE MADEIRA UNEMAT Universidade do Estado de Mato Grosso ESTRUTURAS DE MADEIRA Professora: Engª Civil Silvia Romfim AULA 02 1. Introdução: Madeira e suas características. 1.1 - Estrutura da madeira: a) Generalidades

Leia mais

MANILKARA HUBERI STANDLEY (MAÇARANDUBA), EM UMA FLORESTA NATURAL NA REGIÃO DE PARAGOMINAS, PA 1.

MANILKARA HUBERI STANDLEY (MAÇARANDUBA), EM UMA FLORESTA NATURAL NA REGIÃO DE PARAGOMINAS, PA 1. MANILKARA HUBERI STANDLEY (MAÇARANDUBA), EM UMA FLORESTA NATURAL NA REGIÃO DE PARAGOMINAS, PA. HIRAI, Eliana Harumi ; CARVALHO, João Olegário Pereira de. INTRODUÇÃO O sucesso do manejo florestal sustentável

Leia mais

Influência do tratamento térmico nas características energéticas de resíduos lenhosos de eucalipto e pinus: poder calorífico e redução granulométrica

Influência do tratamento térmico nas características energéticas de resíduos lenhosos de eucalipto e pinus: poder calorífico e redução granulométrica Influência do tratamento térmico nas características energéticas de resíduos lenhosos de eucalipto e pinus: poder calorífico e redução granulométrica A. Lúcia P. S. M. Pincelli¹ R. Nunes¹ G. Almeida¹ J.

Leia mais

Inventário Florestal. Tamanho e forma de parcelas

Inventário Florestal. Tamanho e forma de parcelas Inventário Florestal Tamanho e forma de parcelas O que é parcela? Área mínima representativa que se toma como a unidade de amostragem. Compreende uma ou mais árvores Experimentos e Inventário florestal:

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE BOTUCATU FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA FLORESTAL PLANO DE ENSINO

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE BOTUCATU FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA FLORESTAL PLANO DE ENSINO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA FLORESTAL PLANO DE ENSINO IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA DISCIPLINA: Propriedades Físicas e Químicas da Madeira CÓDIGO: ÁREA: Domínio Específico ( x ) NÍVEL: Mestrado

Leia mais

Variação do diâmetro tangencial de poros no lenho de tensão e oposto em Hevea brasiliensis (Willd. ex A. Juss.) Müll. Arg.

Variação do diâmetro tangencial de poros no lenho de tensão e oposto em Hevea brasiliensis (Willd. ex A. Juss.) Müll. Arg. http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.236-399-1 Variação do diâmetro tangencial de poros no lenho de tensão e oposto em Hevea brasiliensis (Willd. ex A. Juss.) Müll. Arg. Leticia M. A. Ramos

Leia mais

LCF Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas. SILV 06 - BIOMETRIA e INVENTÁRIO FLORESTAL

LCF Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas. SILV 06 - BIOMETRIA e INVENTÁRIO FLORESTAL LCF1581-2015 Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas SILV 06 - BIOMETRIA e INVENTÁRIO FLORESTAL INVENTÁRIO FLORESTAL Objetivo: Quantificar o volume ou biomassa de madeira existente em uma determinada

Leia mais

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas Variação Sazonal da Umidade de Equilíbrio das Madeiras de Angelim Vermelho (Hymenolobium Heterocarpum Ducke), Copaìba (Copaifera Langsdorffii Desf.) e Cedro (Cedrela Fissillis Vell), oriundas do Município

Leia mais

O Presente e Futuro do Setor Florestal Brasileiro XIV Seminário de Atualização sobre Sistemas de Colheita de Madeira e Transporte Florestal

O Presente e Futuro do Setor Florestal Brasileiro XIV Seminário de Atualização sobre Sistemas de Colheita de Madeira e Transporte Florestal O Presente e Futuro do Setor Florestal Brasileiro XIV Seminário de Atualização sobre Sistemas de Colheita de Madeira e Transporte Florestal Miguel Sampol Pou Diretor Geral, Klabin S.A. Curitiba, PR Agosto

Leia mais