MUNICIPAL SUMÁRIO CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO E DESPACHOS DE PROCESSOS ASSEMBLEIA MUNICIPAL

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1 CÂMARA DE LISBOA SUMÁRIO RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO E DESPACHOS DE PROCESSOS ASSEMBLEIA Aditamento (58.ª / 38.ª Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal) - 2.º Aditamento (58.ª / 38.ª Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal) pág. 472 Deliberações 53.ª Reunião / 34.ª Sessão Extraordinária - Realizada em 2019/02/12: - Deliberação n.º 046/AML/ Voto n.º 053/01 (CDS-PP) - «Voto de Pesar por todas as mulheres vítimas de violência doméstica em Portugal» - Subscrito pelos Grupos Municipais do CDS-PP, PS, PSD, PAN, MPT e Deputados Municipais Independentes pág Deliberação n.º 047/AML/ Voto n.º 053/03 (IND) - «Voto de Pesar pelo falecimento de Isabel Gentil» - Subscrito por 6 Deputados Municipais Independentes, pelos Grupos Municipais do PS, BE e PAN pág Deliberação n.º 048/AML/ Proposta n.º 750/ /CM/ ponto 1 da parte deliberativa - Adesão do Município de Lisboa à rede Cities for Cyclists e autorização para a realização da despesa no montante de 2000 euros (dois mil euros) anuais para pagamento da respetiva quota, nos termos da proposta - Subscrita pelo Senhor Vereador Miguel Feliciano Gaspar pág Deliberação n.º 049/AML/ Recomendação n.º 052/02 (8.ª CP) resultante do Parecer da 8.ª CP sobre a Proposta n.º 750/CM/ Subscrita pela 8.ª Comissão Permanente pág Deliberação n.º 050/AML/ Proposta n.º 845/CM/ Aprovação pelo Município de Lisboa da «Minuta de contrato interadministrativo de delegação de competências, no âmbito da atribuição da concessão destinada ao exercício, em exclusivo, da atividade de exploração da rede municipal de distribuição de eletricidade em baixa tensão», nos termos da proposta - Subscrita pelo Senhor Vereador José Sá Fernandes pág. 482 ANO XXVI N. o 1308 QUINTA-FEIRA SEDE: ESTRADA DE CHELAS, LISBOA DIRETOR: ALBERTO LUÍS LAPLAINE GUIMARÃES

2 CÂMARA DE LISBOA - Deliberação n.º 051/AML/ Proposta n.º 001/ /PS/ apresentada no âmbito da apreciação da Proposta n.º 002/PSD/ «Proposta de deliberação sobre os acontecimentos ocorridos no Bairro da Jamaica, no Seixal» - Subscrita Grupo Municipal do PS pág Deliberação n.º 052/AML/ Proposta n.º 003/ /PSD/2019 (Retificada) - Fim do peso excessivo das Mochilas Escolares - Subscrita Grupo Municipal do PSD pág Deliberação n.º 053/AML/ Recomendação 052/04 (PAN) apresentada no âmbito da apreciação da Proposta n.º 003/PSD/ «Instalação de cacifos nos estabelecimentos escolares de ensino básico e secundário do Município» - Subscrita Grupo Municipal do PAN pág Deliberação n.º 054/AML/ Proposta n.º 004/ /PSD/ relativa à realização de um debate temático sobre o combate à pobreza e a estratégia de redução da população sem-abrigo - Subscrita Grupo Municipal do PSD pág Deliberação n.º 055/AML/ Proposta n.º 005/ /PSD/ Pagamentos através de dispositivos móveis - Subscrita Grupo Municipal do PSD pág Deliberação n.º 056/AML/ Proposta n.º 001/ /PSD/2019 (nova versão retificada) - Mobilidade na Cidade de Lisboa - Por um melhor Sistema de Bicicletas Públicas Partilhadas! - Subscrita Grupo Municipal do PSD pág Deliberação n.º 057/AML/ Proposta n.º 003 (DM IND Rui Costa) - Evocação dos 100 anos do jornal A Batalha e os 100 anos da Confederação Geral do Trabalho - Subscrita pelo Senhor Deputado Municipal Independente Rui Costa pág. 501 CÂMARA Deliberação (Reunião Extraordinária de Câmara realizada em 8 de março de 2019): - Proposta n.º 107/2019 (Subscrita pelo Sr. Presidente) - Aprovou e submeteu à Assembleia Municipal as minutas das adendas aos Contratos de Mandato celebrados com a Lisboa Ocidental, SRU, nos termos da proposta pág. 503 DIREÇÕES MUNICIPAIS RECURSOS HUMANOS DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DIVISÃO DE PLANEAMENTO E GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS NÚCLEO DE CONTRATAÇÃO Regresso de licença sem remuneração pág. 503 MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DEPARTAMENTO DE SANEAMENTO Despacho n.º 1/DS/2019 (Suplência) pág. 504 DEPARTAMENTO DE HABITAÇÃO DIVISÃO DE INTERVENÇÃO EM HABITAÇÃO Auto de receção provisória parcial dos trabalhos - Auto de receção provisória parcial - 4 dos trabalhos - Autos de receção para libertação de caução - parcial dos trabalhos - Auto de receção definitiva parcial dos trabalhos - Autos de receção definitiva parcial - 1 dos trabalhos - Auto de receção definitiva parcial - 2 dos trabalhos - Auto de receção definitiva parcial - final dos trabalhos - Auto de receção definitiva dos trabalhos pág. 504 POLÍCIA Despacho n.º 01/PM/2019 pág. 506 HABITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO LOCAL DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS E GESTÃO DE HABITAÇÃO Retificação (Anúncio n.º 4/DGHM/DPGH/DMHDL/CML/19) pág. 506 ESTRUTURA VERDE, CLIMA E ENERGIA DIVISÃO DE GESTÃO CEMITERIAL Anúncio n.º 2/CA/DGC/DMAEVCE/CML/19 (Cemitério da Ajuda - Jazigos particulares abandonados) - Processos pág Q U I N T A - F E I R A

3 CÂMARA DE LISBOA CEMITÉRIO DO ALTO DE S. JOÃO Petições pág. 518 CEMITÉRIO DOS PRAZERES Petições pág. 518 CEMITÉRIO DA AJUDA Petição pág. 518 CEMITÉRIO DE BENFICA Petições pág. 518 CEMITÉRIO DOS OLIVAIS Petições pág. 519 CEMITÉRIO DO LUMIAR Petições pág. 519 HIGIENE URBANA DEPARTAMENTO DE HIGIENE URBANA Processo pág. 519 MOBILIDADE DEPARTAMENTO DE GESTÃO DA MOBILIDADE Processos - Revogação de despachos pág. 520 ECONOMIA E INOVAÇÃO DEPARTAMENTO DE ESTRUTURAS DE PROXIMIDADE E ESPAÇO PÚBLICO DIVISÃO DE GESTÃO DO ESPAÇO PÚBLICO E PUBLICIDADE Processos pág. 522 UNIDADE DE COORDENAÇÃO TERRITORIAL UNIDADE DE INTERVENÇAO TERRITORIAL NORTE Processos pág. 523 UNIDADE DE INTERVENÇÃO TERRITORIAL CENTRO BRIGADA LX CENTRO Processos pág. 523 UNIDADE DE INTERVENÇÃO TERRITORIAL CENTRO HISTÓRICO Processos pág. 525 ANÚNCIOS, AVISOS, EDITAIS E NOTICIÁRIO ANÚNCIOS N. os 331/UCT/DGEP/2019 e 339/UCT/DGEP/ N. os 307/UCT/UITC/2019 e 318/UCT/UITC/ N.º 323/UCT/UITCH/2019 pág. 527 EDITAL EDITAIS N. os 9/2019 (Notificação - Sr.ª Rita Isabel Valadares Lopes Silva) e 10/2019 (Despejos administrativos) pág. 532 Q U I N T A - F E I R A 471

4 CÂMARA DE LISBOA RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO E DESPACHOS DE PROCESSOS ASSEMBLEIA Aditamento 58.ª / 38.ª Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal São aditados à Ordem de Trabalhos da Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal de Lisboa agendada para o próximo dia 12 de março de 2019 (3.ª feira), às 15:00h, com realização no Fórum Lisboa, sito na Avenida de Roma, -L, os seguintes pontos: e ao abrigo do disposto no artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, no artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 127/2012, de 21 de junho e no artigo 22.º do Decreto- -Lei n.º 197/99, de 8 de junho; grelha base: 34 minutos. - Parecer da 8.ª Comissão Permanente sobre as Propostas n. os 21/CM/2019 e 22/CM/2019. Lisboa, em 2019/03/08. O Presidente em exercício, (a) Rui Paulo Figueiredo 9 - Apreciação do ponto 1 da parte deliberativa da Proposta n.º 21/CM/ Alteração dos Estatutos da EMEL - Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa, E. M., S. A., nos termos da proposta e ao abrigo do disposto na alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e do artigo 22.º-A da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto; grelha base: 34 minutos Apreciação da Proposta n.º 22/CM/ Minutas dos Contratos de Mandato a celebrar com a EMEL - Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa, E. M., S. A., para a Gestão da Rede Semafórica da cidade de Lisboa e para a Execução de Ciclovias e a assunção dos compromissos plurianuais referentes ao Contrato de Mandato para a Gestão da Rede Semafórica da cidade de Lisboa, com repartição de encargos para os anos de 2019, 2020 e 2021, nos termos da proposta e ao abrigo das disposições conjugadas do n.º 2 do artigo 36.º da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto, e do n.º 1 do artigo 5.º-A do Código dos Contratos Públicos 2.º Aditamento 58.ª / 38.ª Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal É aditado à Ordem de Trabalhos da Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal de Lisboa agendada para o próximo dia 12 de março de 2019 (3.ª feira), às 15:00h, com realização no Fórum Lisboa, sito na Avenida de Roma, -L, o seguinte ponto: - Apreciação do pedido de suspensão do mandato do deputado municipal Luís Filipe da Silva Monteiro, pelo período de 11 de março até 21 de julho de 2019, ao abrigo do disposto no artigo 77.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, na redação atual, e no artigo 7.º do Regimento. Lisboa, em 2019/03/11. O Presidente em exercício, (a) Rui Paulo Figueiredo Deliberações 53.ª Reunião / 34.ª Sessão Extraordinária - Realizada em 2019/02/12 DELIBERAÇÃO N.º 046/AML/2019 Voto n.º 053/01 (CDS-PP) - Voto de Pesar por todas as mulheres vítimas de violência doméstica em Portugal - Subscrito pelos Grupos Municipais do CDS-PP, PS, PSD, PAN, MPT e Deputados Municipais Independentes Aprovado por unanimidade VOTO DE PESAR Por todas as mulheres vítimas de violência doméstica em Portugal A violência é a arma dos fracos 472 Q U I N T A - F E I R A

5 CÂMARA DE LISBOA Em todo o mundo, a esmagadora maioria das vítimas de violência doméstica são mulheres, sendo igualmente as mulheres as vítimas das formas mais agressivas de violência. Durante o ano de 2018 foram assassinadas 28 mulheres, em Portugal, em contexto de violência doméstica ou de género, mais oito do que em Desde o dia 1 de janeiro deste ano já morreram 9 mulheres em contexto doméstico, o que representa o dobro face ao período homólogo e quase um terço face a 2018, numa clara e intolerável violação dos direitos humanos. Mulheres que sucumbiram às mãos de namorados, maridos ou mesmo antigos parceiros, em crimes que deixam marcas profundas e muitas vezes irrecuperáveis em famílias, nomeadamente quando há crianças envolvidas. Além de profundamente preocupantes, estes números crescentes de violência em Portugal merecem a nossa mais profunda condenação, bem como releva a necessidade de se investir no reforço da prevenção e do combate à violência doméstica. Assim, a Assembleia Municipal de Lisboa, reunida a 12 de Fevereiro de 2019, expressa o seu pesar por todas as mulheres vítimas de violência em Portugal e pelo aumento do número de mortes em contexto de violência doméstica ou de género, guardando um minuto de silêncio em sua memória. O Documento encontra-se disponível para consulta no site da AML ( pt/303000/1/0138,000428/index.htm) DELIBERAÇÃO N.º 047/AML/2019 Voto n.º 053/03 (IND) - Voto de Pesar pelo falecimento de Isabel Gentil - Subscrito por 6 Deputados Municipais Independentes, pelos Grupos Municipais do PS, BE e PAN Aprovado por unanimidade Voto de Pesar pelo falecimento de Isabel Gentil Faleceu no passado dia 9 de Fevereiro Maria Isabel Gentil Penha Ferreira. Nascida em Lisboa a 4 de Julho de 1940 na freguesia do Campo Grande, Isabel Gentil concluiu os estudos liceais no Colégio Sagrado Coração da Maria tendo em seguida ingressado no Curso de Direito da Universidade Clássica de Lisboa, que frequentou entre 1961 e Foi no entanto na vertente da tradução que fez a sua vida profissional, traduzindo do francês inúmeros livros em especial na área da Filosofia. Trabalhou junto da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, tendo participado na edição, tradução e publicação de vários livros, tais como O Roteiro Das Cousas Do Achem De D. João Ribeiro Gaio : Um Olhar Português Sobre O Norte De Samatra Em Finais Do Século XVI, Biombos dos Portugueses ou Há 500 anos: Balanço de três anos de Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, entre outros. Em 2007 integrou o movimento Cidadãos por Lisboa tendo sido candidata à Câmara Municipal de Lisboa em 2007 e à Assembleia Municipal de Lisboa em 2009, 2013 e 2017, tendo participado ativamente nas várias campanhas eleitorais autárquicas e exercido por diversas vezes, em regime de substituição, o cargo de Deputada Municipal Independente dos Cidadãos Por Lisboa nesta Assembleia Municipal. Isabel Gentil, vítima de doença prolongada, sempre encarou tanto a vida como a sua doença com humor e boa disposição, mesmo nos momentos mais difíceis. Uma mulher de causas, foi sempre uma ativista em prol dos direitos humanos e da cidadania. A sua dedicação ao movimento Cidadãos por Lisboa foi incansável e a sua presença foi sempre uma constante. Q U I N T A - F E I R A 473

6 CÂMARA DE LISBOA Assim, os Deputados Municipais Independentes do movimento Cidadãos Por Lisboa propõem que a Assembleia Municipal de Lisboa, reunida a 12 de Fevereiro de 2019, preste homenagem a Isabel Gentil e manifeste o seu mais profundo pesar, guardando um minuto de silêncio e apresentando condolências à família e amigos. O Documento encontra-se disponível para consulta no site da AML ( lisboa.pt/documentos/ L7eDO9ki7Qo07ET6.pdf) DELIBERAÇÃO N.º 048/AML/2019 Proposta n.º 750/CM/ ponto 1 da parte deliberativa Adesão do Município de Lisboa à rede Cities for Cyclists e autorização para a realização da despesa no montante de 2.000,00 euros (dois mil euros) anuais para pagamento da respetiva quota, nos termos da proposta. Subscrita pelo Senhor Vereador Miguel Feliciano Gaspar Votação na CML: Aprovada por unanimidade Votação AML: Aprovada por unanimidade PROPOSTA N.º 750/2018 Submeter à Assembleia Municipal a adesão do Município de Lisboa à rede CITIES FOR CYCLISTS, nos termos da proposta Pelouro: Mobilidade Vereador: Miguel Feliciano Gaspar Considerando que: a) A mobilidade é uma das áreas com maior impacto na dinâmica da cidade; b) Existe uma preocupação crescente em dotar a cidade de condições para que a circulação se faça de forma segura e confortável; c) A bicicleta é um meio de transporte que assume um papel relevante nos últimos troços das viagens dentro da cidade, em particular desde os locais de transporte público e o destino final. d) Existe uma crescente utilização de modos ativos de deslocação na cidade, sendo essencial garantir esta tendências, bem como a segurança dos utilizadores; e) Está em curso uma estratégia de promoção da bicicleta como meio de transporte sustentável e saudável; f) É objetivo do Município expandir a infraestrutura ciclável para 200 Km até 2021; g) É fundamental o conhecimento e partilha de boas práticas relacionadas com o desenvolvimento do programa ciclável de Lisboa; h) A mobilidade é responsável por cerca de 40% das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) de Lisboa; i) O Município de Lisboa, depois de ter subscrito o Pacto dos Autarcas, foi a primeira capital europeia a subscrever o novo Pacto Global do Autarcas para a Energia e Clima, em 2016, no qual se comprometeu a reduzir as emissões de GEE em 40% até 2030; 474 Q U I N T A - F E I R A

7 CÂMARA DE LISBOA j) Portugal ratificou a emenda do Protocolo de Quioto para o período ; k) Portugal se comprometeu, juntamente com os restantes países da União Europeia, no âmbito da preparação do Acordo de Paris, a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) nacionais e subscreveu o Acordo de Paris, na 21ª Conferencia das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP21); l) O Acordo de Paris aponta à neutralidade carbónica na segunda metade do século; m) A União Europeia estabeleceu no Livro Branco dos Transportes a meta de reduzir em 60% as emissões de GEE do sector dos Transportes até 2050, estabelecendo a necessidade de eliminar da circulação na europa dos veículos a diesel e gasolina até 2050, reduzindo o seu número para metade já em 2030; n) Portugal estabeleceu um Quadro Estratégico de Política Climática no horizonte , integrando o Programa Nacional para as Alterações Climáticas 2020/2030 (PNAC 2020/2030) e a Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas 2020 (ENAAC 2020); o) Em 2017 a Câmara Municipal de Lisboa aprovou por unanimidade a sua Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas (EMAAC), a qual foi igualmente aprovada por unanimidade e aclamação na Assembleia Municipal; p) A cidade de Lisboa foi finalista do European Mobility Week Award 2015, do European Mobility Week Award 2016 e do European Green Capital Award 2019 ; q) A cidade de Lisboa será a Capital Europeia Verde em 2020; r) Face aos desafios na área da mobilidade é do interesse de Lisboa associar-se às cidades que mais se têm destacado no desenvolvimento de soluções sustentáveis e eficazes para os grandes desafios da mobilidade; s) Se encontra a decorrer o processo de seleção para a organização do VELO-CITY 2021, promovida pela EUROPEAN CYCLISTS FEDERATION, um dos maiores eventos de mobilidade urbana e bicicleta, à qual Lisboa se candidatou e aguarda o anúncio do vencedor em Dezembro; t) A rede CITIES FOR CYCLISTS é uma rede de parceiros locais e regionais dinamizado pela Federação Europeia de Ciclismo (ECF- European Cyclists Federation) e já conta com a adesão de 30 Municípios; u) A rede CITIES FOR CYCLISTS promove a partilha de conhecimento sobre políticas cicláveis e pretende colocar um enfoque na rede ciclável instrumento crítico do planeamento urbano e opção política em termos de mobilidade; v) A quota anual para a rede rede CITIES FOR CYCLISTS é de 2.000,00 euros; Assim, tenho a honra de propor que a Câmara Municipal de Lisboa delibere, nos termos das alíneas c), k) e p) do n.º 2 do artigo 23.º, da alínea n) do n.º 1 do artigo 25.º e da alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro: 1) Submeter à Assembleia Municipal aprovar a adesão do Município de Lisboa à rede CITIES FOR CYCLISTS, e autorizar a realização da despesa no montante de 2.000,00 euros (dois mil euros) anuais para pagamento da respetiva quota, com o enquadramento na orgânica 18.00, rubrica económica , Extraplano, do orçamento em vigor; 2) Aprovar a minuta do formulário de adesão à rede CITIES FOR CYCLISTS, em anexo 3) Mandatar o Vereador Miguel Feliciano Gaspar para submeter e assinar a candidatura e adesão; Q U I N T A - F E I R A 475

8 CÂMARA DE LISBOA 476 Q U I N T A - F E I R A

9 CÂMARA DE LISBOA Q U I N T A - F E I R A 477

10 CÂMARA DE LISBOA 478 Q U I N T A - F E I R A

11 CÂMARA DE LISBOA Q U I N T A - F E I R A 479

12 CÂMARA DE LISBOA 480 Q U I N T A - F E I R A

13 CÂMARA DE LISBOA Q U I N T A - F E I R A 481

14 CÂMARA DE LISBOA DELIBERAÇÃO N.º 049/AML/2019 Tema 8: Transportes, Mobilidade e Segurança Subtema: Mobilidade Recomendação n.º 052/02 (8ª CP) resultante do Parecer da 8ª CP sobre a Proposta 750/CM/2018, Subscrita pela 8ª Comissão Permanente. Aprovada por unanimidade Teor da Deliberação: A Assembleia deliberou (recomendar à CML que): 1. O conhecimento que venha a ser adquirido no âmbito deste trabalho conjunto a nível internacional, seja vertido nos instrumentos municipais de gestão territorial e de gestão operacional relacionados com estas matérias; 2. A 8ª Comissão Permanente seja informada, anualmente, das iniciativas que o Município encete no âmbito da adesão à rede Cities for Cyclists como sobre todas aquelas em que participe, de modo a que Assembleia Municipal possa acompanhar o trabalho realizado. O Documento encontra-se disponível para consulta no site da AML ( pt/302000/1/011367,000424/index.htm) DELIBERAÇÃO N.º 050/AML/2019 Proposta n.º 845/CM/ Aprovação pelo Município de Lisboa da Minuta de contrato interadministrativo de delegação de competências, no âmbito da atribuição da concessão destinada ao exercício, em exclusivo, da atividade de exploração da rede municipal de distribuição de eletricidade em baixa tensão, nos termos da proposta. Subscrita pelo Senhor Vereador José Sá Fernandes Aprovada por maioria com a seguinte votação: Favor: PS/ PSD/ PCP/ PEV MPT/ 8 IND - Contra: 1 IND Abstenção: CDS-PP/ BE/ PAN PROPOSTA N.º 845/2018 Assunto: Deliberar submeter à Assembleia Municipal a aprovação pelo Município de Lisboa da Minuta de Contrato interadministrativo de delegação de competências no âmbito da atribuição da concessão destinada ao exercício, em exclusivo, da atividade de exploração da rede municipal de distribuição de eletricidade em baixa tensão, nos termos da proposta Pelouro: Estrutura Verde, Ambiente, Clima e Energia Serviço: DMEVACE 482 Q U I N T A - F E I R A

15 CÂMARA DE LISBOA Considerando que: a) A distribuição de eletricidade em baixa tensão em Portugal Continental (abreviadamente «BT») é uma atividade dos municípios, nos termos do Decreto-Lei n.º 344-B/82, de 1 de setembro, na sua atual redação; b) Essa atividade pode ser explorada diretamente pelos municípios ou, em alternativa, pode ser concessionada por 20 anos, em regime de serviço público; c) Quando os municípios decidirem pela exploração da atividade em regime de concessão, a mesma realiza- -se nos termos do disposto na Lei n.º 31/2017, de 31 de maio, que estabelece os princípios e regras gerais para organização dos procedimentos de concurso público de atribuição, por contrato e em regime de serviço público, das concessões destinadas ao exercício em exclusivo da exploração das redes municipais de distribuição de eletricidade de BT; d) Esse diploma legal procede à definição dos princípios gerais do lançamento dos procedimentos de concurso público, nomeadamente quanto ao seu conteúdo ou tramitação, prevendo ainda o seu lançamento sincronizado durante o ano de 2019; e) A Lei n.º 31/2017 determina ainda que os concursos públicos devem ser agrupados para atribuição das concessões de distribuição em BT em áreas territoriais mais amplas que o território de um só município, apontando o artigo 5.º da Lei n.º 31/2017, de 31 de maio, como base preferencial de delimitação territorial as entidades intermunicipais, segundo o princípio da coerência territorial, agrupando diversos municípios e/ ou comunidades intermunicipais; f) A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos ERSE é encarregue pela Lei n.º 31/2017, de 31 de maio, de elaborar propostas de áreas territoriais agregadas dos concursos; g) Porém, o concedente continuará a ser cada município individualmente considerado, existindo várias concessões municipais, sendo a definição da área territorial decidida pelos órgãos competentes dos municípios; h) Os municípios podem optar por uma área territorial diferente da proposta se demonstrarem a existência de vantagens relevantes para o interesse público, através de estudo com igual detalhe e fundamentação de que a opção não prejudica o Sistema Elétrico Nacional, sob proposta da ERSE. i) Nos termos da Resolução do Conselho de Ministros n.º 5/2018, de 11 de janeiro, a aprovação pelos órgãos dos municípios ou entidades intermunicipais da definição da respetiva área territorial para efeitos de procedimento concursal, ou sobre a eventual intenção de proceder à exploração direta, deveria ocorrer até final do terceiro trimestre de 2018 e a aprovação das peças dos respetivos procedimentos deverá ocorrer até ao final de 2018; j) A Lei n.º 31/2017, de 31 de maio, aponta para uma atuação concertada dos municípios e das entidades intermunicipais da área territorial em que estão integrados, nomeadamente devendo constituir agrupamentos de entidades adjudicantes nos procedimentos de concurso público, nos termos do artigo 39.º do Código dos Contratos Públicos; k) Os municípios podem delegar nas áreas metropolitanas e nas comunidades intermunicipais, através da celebração de contratos interadministrativos, as respetivas competências em matéria de serviços públicos de gestão de infraestruturas urbanas e respetivas atividades prestacionais, como o é o serviço público de exploração das redes municipais de distribuição de eletricidade de BT, de acordo com o previsto nos artigos 116.º a 123.º e 128.º a 130.º do Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro; l) Os contratos interadministrativos têm por objeto a identificação das condições que em concreto asseguram o efetivo exercício das atribuições e competências delegadas; Q U I N T A - F E I R A 483

16 CÂMARA DE LISBOA m) Os outorgantes consideram que através da celebração de um contrato interadministrativo relativamente à preparação e lançamento da exploração das redes municipais de distribuição de eletricidade de BT, se promoverá uma maior eficiência e gestão sustentável dessas infraestruturas, bem como a universalidade do acesso e a qualidade dos serviços, a coesão económica, social e territorial; n) O presente contrato interadministrativo tem por objeto o exercício de competências administrativas de índole processual, tendo em vista a celebração de contratos de concessão, e não a assunção de obrigações de investimento ou de financiamento do Município pela AML nessa relação concessória, pelo que o presente contrato não será suscetível de gerar despesa pública; o) Por outro lado, a assunção das competências ao abrigo do presente contrato interadministrativo será acompanhada da assunção de idênticas competências provindas dos demais municípios que integram a AML, daí advindo os evidentes ganhos de eficiência na gestão de recursos públicos que decorrem da economia de atos e recursos administrativos proporcionados pela concentração de vários processos municipais num único processo intermunicipal; p) Na impossibilidade de realizar uma análise mais profundada do impacto económico-financeiro que comprove uma eficiente gestão de recursos públicos, sem ações deficitárias, entendeu-se introduzir uma cláusula que assegurasse o cumprimento do requisito de não aumento da despesa pública global previsto na alínea a) do n.º 3 do artigo 115.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, ex vi artigo 122.º, n.º 2.; q) Na reunião do passado dia 30 de outubro de 2018, o Concelho Metropolitano de Lisboa aprovou, por unanimidade, através da Proposta 167/CEML/2018 a Minuta de Contrato interadministrativo de delegação de competências no âmbito da atribuição da concessão destinada ao exercício, em exclusivo, da atividade de exploração da rede municipal de distribuição de eletricidade em baixa tensão. Tenho a honra de propor que a Câmara delibere, ao abrigo do disposto na alínea k) do n.º 1 do artigo 25.º, do Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na redação atual, em articulação com o artigo 32.º e as alíneas aaa) e ccc) do artigo 33.º, todos do mesmo diploma legal: Aprovar e submeter à Assembleia Municipal a aprovação pelo Município de Lisboa da Minuta de Contrato interadministrativo de delegação de competências no âmbito da atribuição da concessão destinada ao exercício, em exclusivo, da atividade de exploração da rede municipal de distribuição de eletricidade em baixa tensão. 484 Q U I N T A - F E I R A

17 CÂMARA DE LISBOA Q U I N T A - F E I R A 485

18 CÂMARA DE LISBOA 486 Q U I N T A - F E I R A

19 CÂMARA DE LISBOA Q U I N T A - F E I R A 487

20 CÂMARA DE LISBOA 488 Q U I N T A - F E I R A

21 CÂMARA DE LISBOA Q U I N T A - F E I R A 489

22 CÂMARA DE LISBOA 490 Q U I N T A - F E I R A

23 CÂMARA DE LISBOA Q U I N T A - F E I R A 491

24 CÂMARA DE LISBOA 492 Q U I N T A - F E I R A

25 CÂMARA DE LISBOA Q U I N T A - F E I R A 493

26 CÂMARA DE LISBOA DELIBERAÇÃO N.º 051/AML/2019 Proposta 001/PS/ Apresentada no âmbito da apreciação da Proposta n.º 002/PSD/ Proposta de deliberação sobre os acontecimentos ocorridos no Bairro da Jamaica, no Seixal. Subscrita Grupo Municipal do PS. Aprovada por unanimidade PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO SOBRE OS ACONTECIMENTOS OCORRIDOS NO BAIRRO DA JAMAICA, NO SEIXAL Considerando que os acontecimentos ocorridos no Bairro da Jamaica no Seixal devem servir para refletirmos sobre o que os tornou possível e prevenir quer a sua repetição, quer a sua instrumentalização política; Considerando que este é um dos 13 bairros em volta de Lisboa a necessitar de realojamento, nos quais, na totalidade, viverão mais de 1800 famílias; Considerando que a situação do Bairro da Jamaica, como dos bairros em situação idêntica, é marcada por prolongada situação de exclusão social, a que há que por termo, promovendo a inclusão e a cidadania em todas as suas dimensões; Considerando o trabalho notável desenvolvido pela generalidade das autarquias locais, com a mais variada orientação política, com destaque para o Município de Lisboa, que, antes e depois do Plano de Erradicação das Barracas (PER), permitiu o realojamento de milhares de cidadão, sem discriminação de nacionalidade ou de origem étnica; Considerando que, nestas situações, o realojamento é a grande ação de segurança e inclusão e que, no caso do Bairro da Jamaica, este se está a fazer através da colaboração do Governo com a autarquia do Seixal; Considerando que a intervenção recente da polícia no Bairro da Jamaica, no contexto de conflitos entre moradores, está a ser analisada pelas entidades competentes, sendo de aguardar com serenidade o resultado dessa análise; Considerando que, no dia-a-dia, a intervenção da Polícia nos bairros se pauta pelo respeito dos direitos dos cidadãos e das funções que lhe estão cometidas; Considerando que é inaceitável generalizar situações de atuação isoladas, que estão sobre a alçada da justiça e de julgamento em tribunal, e não comprometem o empenho, a coragem e a abnegação com que a Polícia exerce as suas funções, sendo por isso de repudiar insultos que lhe foram dirigidas; Considerando que a população do Bairro da Jamaica e a sua Associação de vale de Chícharo nada teve a ver com manifestações organizadas por outras entidades e tornou claro, através de comunicado, que nelas não se reconhecia; Considerando que os incêndios de carros, petardos e pedradas foram atos isolados que nada tiveram a ver com a população do referido bairro; Considerando, que são igualmente de repudiar os aproveitamentos políticos de sentido contrário esquecendo que devemos fazer nossa a situação deste e de outros bairros e empenhamo-nos em que o processo de realojamento em curso prossiga com a celeridade possível, acompanhado da promoção da cidadania e da criação de igualdade de oportunidades desde a infância; Considerando que tal só será possível com o aprofundamento de políticas de inclusão e cidadania, no sentido das que têm sido prosseguidas na sociedade portuguesa com o contributo das mais diversas orientações políticas; A Assembleia Municipal de Lisboa, reunida em sessão extraordinária a 5 de fevereiro de 2019 delibera: 1. Manifestar a sua confiança em que os acontecimentos recentemente ocorridos no Bairro da Jamaica serão devidamente esclarecidos e que deles se retirarão as devidas consequências; 2. Manifestar o seu respeito pelos cidadãos que, neste e noutros bairros, vivendo em situações de grande vulnerabilidade e exclusão, se empenham em melhorar a sua vida através do trabalho e em educar os seus filhos; 494 Q U I N T A - F E I R A

27 CÂMARA DE LISBOA 3. Afirmar que a segurança nestes bairros, e na sociedade em geral, passa por políticas urbanas de inclusão, em particular no domínio da habitação, pelo que é fundamental prosseguir os realojamentos, mas também o empoderamento dos seus habitantes sem distinção de sexo, nacionalidade ou origem étnica; 4. Manifestar a sua confiança na capacidade de diálogo e colaboração entre as associações de bairro e a Polícia, a qual exerce as suas funções no respeito dos direitos humanos de todos, combatendo a criminalidade, o racismo e a discriminação, como lhe está cometido no Estado democrático de direito que somos; 5. Repudiar todos os que, objetivamente, instrumentalizam as situações difíceis dos cidadãos destes bairros com discursos irresponsáveis e insensatos, quando o que está em causa são respostas concretas para os problemas; 6. Repudiar o aproveitamento da extrema-direita que espreita a oportunidade para promover o discurso do ódio, o racismo e a xenofobia. O Documento encontra-se disponível para consulta no site da AML ( pt/301000/1/011388,000405/index.htm) DELIBERAÇÃO N.º 052/AML/2019 Proposta 003/PSD/2019 (Retificada) - Fim do peso excessivo das Mochilas Escolares. Subscrita Grupo Municipal do PSD Deliberada por pontos: Pontos 1 e 2 Aprovados por maioria com a seguinte votação: Favor: PS/ PSD/ CDS-PP/ PAN/ PEV/ 1 IND - Contra: PCP/ BE/ /7 IND Abstenção: MPT/ 1 IND Ponto 3 Aprovado por maioria com a seguinte votação: Favor: PS/ PSD/ CDS-PP/ PAN/ MPT/ PEV/ 2 IND - Contra: PCP/ /6 IND Abstenção: BE/ 1 IND Proposta 003/PSD/2019 Retificada - Fim do peso excessivo das Mochilas Escolares O transporte de mochilas escolares pesadas, nos movimentos pendulares é um dos problemas contemporâneos dos estudantes. O Parlamento tem procurado ultrapassar diferenças ideológicas, trabalhando num conjunto de medidas que permitam ultrapassar este problema. A (OMS) - Organização Mundial de Saúde, recomenda que o peso das mochilas não exceda os 10% do peso da criança, situação que ainda hoje, não se verifica. Acresce que diversos especialistas, vieram a público denunciar os problemas gerados por esta situação, na saúde das crianças. Atendendo à situação do excesso de peso das mochilas escolares, problema este, que continua sem resolução à vista, com as inevitáveis consequências para a saúde dos alunos, não pode o município de Lisboa, continuar a aguardar, sem procurar dar uma resposta concreta a esta situação. Uma solução como a adoção dos manuais escolares ao formato digital, permitiria, ultrapassar os condicionalismos do excesso de peso das mochilas escolares. Q U I N T A - F E I R A 495

28 CÂMARA DE LISBOA Acresce que se tivermos em consideração, que o custo de produção de um e-book é inferior à produção de um livro em formato papel e que os bens móveis têm uma garantia de 2 anos, podemos então concluir, que uma solução destas, permitiria ás escolas acompanharem a Revolução Tecnológica. Não pretendemos acabar com a utilização dos cadernos, fichas e respetivo material escolar por motivos pedagógicos, mas sim, arranjar uma complementaridade entre os dois modelos, que torne mais eficiente a aprendizagem e melhor a saúde dos alunos. Atendendo a que no Município de Lisboa, os manuais escolares são gratuitos para todos os alunos do 1.º ao 12.º ano, das escolas da rede pública e que os custos associados a esta iniciativa, são significativos para o erário público e existindo atualmente soluções mais eficazes de acesso ao conhecimento, mais económicas e democráticas, pensamos que esta medida não só é possível, como é desejável de executar. Assim, o Grupo Municipal do PPD/PSD, propõe que a Assembleia Municipal de Lisboa, reunida em sessão ordinária de dia 5 de Fevereiro de 2019, delibere: 1) Instar a CML para que avalie a possibilidade e o impacto para o erário público e para o funcionamento das aulas, substituindo os manuais escolares obrigatórios em formato papel por e-books, com a oferta dos Tablets; 2) Que estenda esta oferta aos demais alunos do ensino básico e secundário da rede pública; 3) Que providencie uma Plataforma Online / Aplicação Municipal que permita comunicações, troca de apontamentos e facilite o acesso aos conteúdos facultados pelos professores; 4) Proceder à remessa da presente proposta a Suas Excelências o Presidente da Assembleia da República, o Primeiro- -Ministro e aos Grupos Parlamentares na Assembleia da República. O Documento encontra-se disponível para consulta no site da AML ( pt/301000/1/011373,000405/index.htm) DELIBERAÇÃO N.º 053/AML/2019 Tema 7: Cultura, Educação, Juventude e Desporto Subtema: Educação Recomendação 052/04 (PAN) apresentada no âmbito da apreciação da Proposta n.º 003/PSD/ Instalação de cacifos nos estabelecimentos escolares de ensino básico e secundário do Município, Subscrita Grupo Municipal do PAN. Aprovada por unanimidade Teor da Deliberação: A Assembleia deliberou (recomendar à CML se digne): 1.Proceder, em articulação com o Governo, à colocação progressiva de cacifos em todos os estabelecimentos públicos escolares de Ensino Básico e Secundário do município de Lisboa, tendo como objectivo a sua total implementação até ao final do ano de 2020; 496 Q U I N T A - F E I R A

29 CÂMARA DE LISBOA 2.Criar um programa, em articulação com o Governo, de incentivo aos restantes estabelecimentos escolares do município para que estes também procedam à instalação de cacifos nas suas instalações para o mesmo efeito. O Documento encontra-se disponível para consulta no site da AML ( pt/302000/1/011383,000423/index.htm) DELIBERAÇÃO N.º 054/AML/2019 Proposta 004/PSD/ relativa à realização de um debate temático sobre o combate à pobreza e a estratégia de redução da população sem-abrigo. Subscrita Grupo Municipal do PSD Alínea c) Aprovada por unanimidade (Ausência de dois Deputados(as) Municipais Independentes da Sala de Plenário) Proposta n.º 004/PSD/2019 A autarquia lisboeta estima que houve uma redução de 50% no número de pessoas em situação de sem-abrigo na capital entre 2015 e 2017, conforme afirmou o vereador dos Direitos Sociais, Manuel Grilo, durante uma visita a vários locais da capital em que existem sem-abrigo, na Baixa, em Santa Apolónia, em Xabregas e no Parque das Nações, em que acompanhou o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, conforme veio relatado na comunicação social. No entanto, citando um estudo da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, com dados relativos a 2015, e outro da Estratégia Nacional para a Integração das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo (ENIPSSA), com dados de 2018, em 2015 haveria 431 pessoas a dormir na rua e 350 em Em contraste com estes dados, e na sequência da vaga de frio que fez accionar o plano de emergência, a autarquia de Lisboa diz ter recebido 451 pessoas. Importa, por isso, compreender qual a realidade da cidade de Lisboa, nomeadamente real situação da população sem-abrigo por forma a adotar as melhores práticas à sua redução e apoio às pessoas que se encontram nesta situação. Assim, a Assembleia Municipal de Lisboa reunida em sessão plenária a 5 de fevereiro de 2019 delibera: a) Avocar o combate à pobreza e a estratégia de redução da população sem-abrigo a um debate temático a realizar em 2019, seguindo os preceitos previstos no art.º 39 do Regimento da AML, correspondendo, assim, ao apelo do senhor Presidente da República para a discussão profunda sobre o tema; b) Convidar os organismos da sociedade civil (IPSS) e instituições estatais tais como a SCML e o ISS a associarem- -se a esta discussão, atendendo à relevância quantitativa e qualitativa do município de Lisboa em tal tema; c) Interpelar a CML, através do Departamento para os Direitos Sociais (DDS/DIS), para que, até ao final do primeiro trimestre de 2019, apresentem à AML um estudo atualizado e retrospectivo sobre o tema que esclareça, de forma concreta, as disparidades quantitativas existentes nas populações desprotegidas existentes na cidade de Lisboa. O Documento encontra-se disponível para consulta no site da AML ( pt/301000/1/011374,000405/index.htm) Q U I N T A - F E I R A 497

30 CÂMARA DE LISBOA DELIBERAÇÃO N.º 055/AML/2019 Proposta n.º 005/PSD/ Pagamentos através de dispositivos móveis. Subscrita Grupo Municipal do PSD Aprovada por maioria com a seguinte votação: Favor: PS/ PSD/ CDS-PP/ BE/ PAN/ MPT/ 5 IND - Contra: PCP Abstenção: PEV/ 1 IND (Ausência de três Deputados(as) Municipais Independentes da Sala de Plenário) Proposta n.º 005/PSD/2019 Pagamentos através de dispositivos móveis Os Smartphones são uma realidade do dia-a-dia de milhares de pessoas; qualquer individuo que percorra as ruas de qualquer cidade, sabe o grande impacto que tiveram estes equipamentos nas suas vidas. Atualmente, ter um telefone inteligente é mais do que uma questão de Status Social, é ter acesso a um vasto conjunto de vantagens através, das mais variadas aplicações, que auxiliam na rotina diária dos seus utilizadores. A massificação destes equipamentos, permitiu a difusão das carteiras móveis / eletrônicas e o emergir destas, tornou relativamente popular a sua utilização, junto de milhares de pessoas, que recorrem aos serviços como os da MBWAY, MEO Wallet, Paypal, Skrill, entre outros, como instrumentos que permitem uma grande flexibilidade e comodidade na sua utilização e o acesso a movimentos onde se esteja, sem que haja necessidade se dirigir a um Multibanco mais próximo. Para poder realizar pagamentos físicos é necessário que o município de Lisboa, tenha disponível este sistema de pagamento. Este funciona pela leitura ou toque num código QR, permitindo ainda, guardar recibos em formato digital e receber ofertas / promoções, diretamente através da App. Assim, o Grupo Municipal do PPD/PSD, propõe que a Assembleia Municipal de Lisboa, reunida em sessão ordinária de dia 5 de Fevereiro de 2019, delibere: 1) Instar a CML a tornar disponível o pagamento, através dos dispositivos móveis, nos serviços municipais, bem como em todos os espaços ou equipamentos geridos por empresas municipais ou outras em que a CML se encontre representada. 2) Proceder à remessa da presente proposta a Suas Excelências o Presidente da Assembleia da República, o Primeiro-Ministro, a Ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, o Secretário de Estado da Administração Local bem como aos Grupos Parlamentares na Assembleia da República. O Documento encontra-se disponível para consulta no site da AML ( pt/301000/1/011375,000405/index.htm) 498 Q U I N T A - F E I R A

31 CÂMARA DE LISBOA DELIBERAÇÃO N.º 056/AML/2019 Proposta 001/PSD/2019 (nova versão retificada) - Mobilidade na Cidade de Lisboa Por um melhor Sistema de Bicicletas Públicas Partilhadas!. Subscrita Grupo Municipal do PSD Deliberada por Blocos: Bloco A (pontos 1, 2, 3 e 4) Aprovado por maioria com a seguinte votação: Favor: PSD/ PCP/ CDS-PP/ BE/ PAN/ PEV/ MPT/ 7 IND - Abstenção: PS Bloco B (pontos 5 e 6) Aprovado por maioria com a seguinte votação: Favor: PSD/ PCP/ CDS-PP/ PAN/ PEV/ MPT/ 2 IND - Abstenção: PS/ BE/ 5 IND Bloco C deliberado por pontos (pontos 7, 8 e 9): Ponto 7 Aprovado por maioria com a seguinte votação: Favor: PSD/ CDS-PP/ BE/ PAN/ PEV/ MPT/ 7 IND - Abstenção: PS/ PCP Ponto 8 Aprovado por maioria com a seguinte votação: Favor: PSD/ PCP/ CDS-PP/ BE/ PAN/ PEV/ MPT/ 7 IND - Abstenção: PS Ponto 9 Aprovado por maioria com a seguinte votação: Favor: PSD/ PCP/ CDS-PP/ PAN/ PEV/ MPT Contra: PS/ BE/ /6 IND - Abstenção: 1 IND Bloco D (ponto 10) Aprovado por maioria com a seguinte votação: Favor: PSD/ PCP/ CDS-PP/ PAN/ PEV/ MPT Contra: 2 IND - Abstenção: PS/ BE/ 5 IND Bloco E (pontos 11 e 12) Aprovado por maioria com a seguinte votação: Favor: PSD/ PCP/ CDS-PP/ BE/ PAN/ PEV/ MPT/ 7 IND Abstenção: PS (Ausência de um Deputado(a) Municipal Independente da Sala de Plenário nestas votações) (O Senhor Deputado Municipal Independente Rui Pedro Costa Lopes não participou na apreciação e votação desta Proposta por impedimento legal). Proposta 001/PSD/ Nova versão retificada Mobilidade na Cidade de Lisboa Por um melhor Sistema de Bicicletas Públicas Partilhadas Q U I N T A - F E I R A 499

32 CÂMARA DE LISBOA Considerando que: 1. As necessidades de mobilidade reclamadas pelos habitantes das cidades, obrigam a políticas que permitam oferecer soluções eficazes para os problemas do presente e do futuro, que aumentem a sustentabilidade energética, ambiental e económica da mobilidade urbana. Para isso contribuem as recentes soluções de mobilidade partilhada de bicicletas, motas e veículos ligeiros, que os utilizadores podem usar nos seus trajetos diários; 2. Estas novas formas de mobilidade, só por si, não resolvem o problema da mobilidade urbana, sendo, no entanto, essenciais para complementar o transporte, conjugadas com uma maior e melhor oferta de transportes públicos; 3. O sucesso da oferta diversificada de soluções de transporte contribui para uma mobilidade mais eficiente e para a melhoria da qualidade de vida nas cidades; 4. O investimento na promoção do modo bicicleta como complemento a outros modos de transporte enquadra- -se numa política de oferta de transporte energética e ambientalmente sustentável, reduzindo a utilização do automóvel particular; 5. O executivo camarário tem vindo a realizar avultados investimentos na mobilidade suave, nomeadamente na construção de ciclovias e na implementação de uma rede de bicicletas partilhadas; 6. O Município efectuou um significativo investimento na criação de um Sistema de Bicicletas Públicas Partilhadas (SBPP); 7. A EMEL, na sequência de um concurso público internacional, celebrou um contrato de aquisição, implementação e operação do SBPP com a Órbita, Bicicletas Portuguesas Lda. em Outubro de 2016; 8. O Sistema de bicicletas públicas partilhadas, designado por GIRA prevê uma rede de 0 estações e 10 bicicletas (convencionais e eléctricas) a implementar em 12 meses; 9. Após a fase experimental, passou mais de um ano e a totalidade da rede continua por concretizar situando-se em cerca de 50% do previsto; 10. A procura deste modo de transporte e o incumprimento do prazo de implementação da rede tem provocado uma frequente falha na disponibilidade de bicicletas para utilização; 11. A utilização abusiva das bicicletas sem fiscalização adequada tem agravado a situação de falha na oferta; 12. O incumprimento dos prazos contratuais previstos na rede GIRA defraudou os utilizadores e é lesivo do interesse do município. Assim, o Grupo Municipal do PPD/PSD propõe que a Assembleia Municipal de Lisboa, na sua Sessão Ordinária de 5 de fevereiro de 2019, delibere: A. Sobre a avaliação do contrato: 1. Que, no prazo de 60 dias, a Câmara Municipal de Lisboa efectue uma avaliação detalhada sobre o nível de cumprimento do contrato sobre o Sistema de Bicicletas Públicas Partilhadas celebrado entre a EMEL e a ÓRBITA; 500 Q U I N T A - F E I R A

33 CÂMARA DE LISBOA 2. Que seja dado conhecimento desta avaliação à Assembleia Municipal de Lisboa, nomeadamente com indicadores de cumprimento de cada uma das cláusulas contratuais e níveis de serviço previstos; 3. Que a Câmara Municipal de Lisboa informe a AML sobre as comunicações de incumprimento contratual remetidas para a empresa, bem como as penalizações já efectuadas; 4. Que a CML defina um prazo, necessariamente curto, para a implementação total da rede em atraso. B. Sobre o aperfeiçoamento do sistema: 5. Que seja monitorizada e registada a procura não satisfeita de bicicletas da rede através da criação de uma opção de indicação de indisponibilidade na aplicação dos utilizadores; 6. Que seja disponibilizada a informação em tempo real do nível global do serviço, nomeadamente sobre as estações e bicicletas totais, operacionais e disponíveis; C. Sobre alterações ao serviço: 7. Que seja alterada a idade mínima legal para utilização da rede GIRA para os 16 anos (em vez dos actuais 18 anos); 8. Que seja criada uma modalidade de conta familiar que permita a utilização da mesma conta, nas condições actuais, pelos elementos do agregado familiar desde que com idade legal para o fazerem; 9. Que seja possível a reserva por 5 minutos (em vez dos actuais 15 segundos) antes da chegada do utilizador à bicicleta seleccionada; D. Sobre a fiscalização da utilização do SBPP: 10. Que seja solicitado à Polícia Municipal que fiscalize com maior intensidade a utilização do SBPP, no âmbito do cumprimento do Código da Estrada; E. Sobre a expansão do SBPP: 11. Que a CML, em articulação com a EMEL, pondere o aumento de estações e bicicletas nas zonas de maior procura nas áreas existentes; 12. Que a CML, em articulação com a EMEL, avalie a oportunidade de ampliação da rede em termos geográficos, privilegiando, em razão da promoção da segurança, as zonas onde existem ciclovias, mas não ignorando outras áreas. O Documento encontra-se disponível para consulta no site da AML ( pt/301000/1/011371,000405/index.htm) DELIBERAÇÃO N.º 057/AML/2019 Proposta n.º 003 (DM IND Rui Costa) - Evocação dos 100 anos do jornal A Batalha e os 100 anos da Confederação Geral do Trabalho. Subscrita pelo Senhor Deputado Municipal Independente Rui Costa Aprovada por maioria com a seguinte votação: Favor: PS/ PSD/ PCP/ BE/ PAN/ PEV/ 8 IND - Abstenção: CDS- -PP/ MPT (Ausência de um Deputado(a) Municipal Independente da Sala de Plenário) Q U I N T A - F E I R A 501

34 CÂMARA DE LISBOA Proposta n.º 003 Evocação dos 100 anos do jornal A Batalha e os 100 anos da Confederação Geral do Trabalho Considerando que: a) Se comemora a 23 de Fevereiro deste ano o centenário da fundação do jornal A Batalha, ainda hoje editado após uma longa interrupção ditada pelo Estado Novo; b) Se comemora também este ano o centenário da fundação da Confederação Geral do Trabalho, confederação de sindicatos portugueses fundada no decorrer do II Congresso Operário Nacional, realizado entre 13 e 15 de Setembro de 1919 em Coimbra; c) Quer o jornal A Batalha, quer a Confederação Geral do Trabalho representaram um importante papel na defesa dos direitos do trabalhadores durante a I República e ainda na defesa dos trabalhadores e no combate à Ditadura Militar, instituída a 28 de Maio de 1926 e que viria a desembocar no Estado Novo; d) A Confederação Geral do Trabalho era tendência maioritariamente anarco-sindicalista, confirmada aliás com a votação esmagadora de filiação na Associação Internacional dos Trabalhadores contra a proposta de filiação na Internacional Sindical Vermelha (associada à Internacional Comunista) no Congresso da Covilhã, em Outubro de 1922 e confirmada por referendo aos sindicatos confederados em 28 de Setembro de 1924; e) Quer o jornal A Batalha, quer a Confederação Geral do Trabalho e ainda as Juventudes Sindicalistas, organização de juventude da Confederação Geral do Trabalho foram perseguidos e reprimidos pela polícia quer na I República, quer na Ditadura Militar, quer no Estado Novo, tendo vários dos seus redactores e militantes passado pelas prisões e mais tarde inaugurado o Campo de Concentração do Tarrafal, aí morrendo muitos deles; f) Da sua fundação e até 27 de Maio 1927, altura do seu encerramento pela polícia, o jornal A Batalha, a Confederação Geral do Trabalho e as Juventudes Sindicalistas funcionaram no edifício do Correio Velho, também conhecido como Palácio Marim-Olhão, na Calçada do Combro, hoje propriedade da Câmara Municipal de Lisboa; g) A Confederação Geral do Trabalho participou activamente na Revolução do Remorso, iniciada em Lisboa a 5 de Fevereiro de 1927 por trabalhadores e populares, numa tentativa de fortalecer a Revolta de 3 de Fevereiro de 1927, liderada pelo General Adalberto de Sousa Dias, no Porto, com o apoio de resistentes como Jaime Cortesão ou Raúl Proença; h) Fracassada a primeira das tentativas revolucionárias do que viria a ser conhecido como o Reviralho, o jornal A Batalha, a Confederação Geral do Trabalho e as Juventudes Sindicalistas foram ilegalizados pelo Decreto n.º , de 15 de Fevereiro, sendo pelo artigo 3.º do mesmo diploma revogado o Decreto de 6 de Dezembro de 1910 que havia instituído o Direito à Greve; j) As actividades do jornal A Batalha, da Confederação Geral do Trabalho e das Juventudes Sindicalistas continuaram, na clandestinidade, com pesada repressão das sucessivas polícias políticas, GNR e PSP; k) Pouco se tem assinalado no plano das homenagens institucionais o papel dos anarco-sindicalistas e da Confederação Geral do Trabalho na luta pelos direitos do trabalhadores e na resistência à Ditadura Militar e ao Estado Novo, provavelmente por ausência de presença de tais correntes nos órgãos de soberania e nos órgãos das autarquias locais; l) A efeméride dos 100 anos do jornal A Batalha e da Confederação Geral do Trabalho constituí assim momento próprio para assinalar o seu papel histórico. 502 Q U I N T A - F E I R A