Dreaming in Digital, Living in Real Time, Thinking in Binary, Talking in IP? Welcome to your wolrd!
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- Célia Ferretti Antunes
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1 Dreaming in Digital, Living in Real Time, Thinking in Binary, Talking in IP? Welcome to your wolrd!
2 Leis de Software U M A V I S Ã O D O S A S P E C T O S R E G U L A T Ó R I O S D A T E C N O L O G I A D A I N F O R M A Ç Ã O
3 Fabiano Rabaneda A C A D Ê M I C O D O 8 º S E M E S T R E D E D I R E I T O ; M E M B R O D A F E N A I N F O F E D E R A Ç Ã O N A C I O N A L D A S E M P R E S A S D E I N F O R M Á T I C A ; M E M B R O D A C O M I S S Ã O D E E S T A G I Á R I O S D A O A B / MT; A R T I C U L I S T A E E S C R I T O R ( A S P E C T O S C O N S T I T U C I O N A I S D A L I B E R D A D E P R O V I S Ó R I A ).
4 Evolução Histórica da Legislação Tecnológica
5 As Leis de Informática Aspectos gerais da Lei 7.232/84 Dispõe sobre a Política Nacional de Informática, e dá outras providências. Art. 2º, III: intervenção do Estado de modo a assegurar equilibrada proteção à produção nacional de determinadas classes e espécies de bens e serviços bem assim crescente capacitação tecnológica; Art. 3º: (Para os efeitos da lei, consideram atividades de: (...) III - importação, exportação, produção, operação e comercialização de programas para computadores e máquinas automáticas de tratamento da informação e respectiva documentação técnica associada (software);
6 As Leis de Informática Aspectos gerais da Lei 7.232/84 Art. 9º: Para assegurar adequados níveis de proteção às empresas nacionais, enquanto não estiverem consolidadas e aptas a competir no mercado internacional, observados critérios diferenciados segundo as peculiaridades de cada segmento específico de mercado, periodicamente reavaliados, o Poder Executivo adotará restrições de natureza transitória à produção, operação, comercialização, e importação de bens e serviços técnicos de informática.
7 As Leis de Informática Aspectos gerais da Lei 7.646/87 Dispõe quanto à proteção da propriedade intelectual sobre programas de computador e sua comercialização no País e dá outras providências. Art. 28: A comercialização de programas de computador, ressalvado o disposto no art. 12 desta lei, somente é permitida a empresas nacionais que celebrarão, com os fornecedores não nacionais, os contratos de cessão de direitos ou licença, nos termos desta lei. Art. 12: Às empresas não nacionais, o cadastramento será concedido, exclusivamente, a programas de computador que se apliquem a equipamentos produzidos no País ou no exterior, aqui comercializados por empresas desta mesma categoria.
8 As Leis de Informática Aspectos gerais da Lei 7.646/87 Empresa não nacional, para comercializar o software deveria comercializar o equipamento.
9 As Leis de Informática O inicio da abertura de mercado Transformação da Secretaria Especial de Informática no Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT). Lei 8.248/91 define de regras para o setor, incentivos e capacitação competitiva. Esta legislação eliminou as restrições anteriores ao capital estrangeiro e definiu uma nova política de estímulo centrada na obrigatoriedade de esforços mínimos a informática. *Inicio da abertura Collor
10 As Leis de Informática Aspectos gerais da Lei 8.248/91 Rede Nacional de Pesquisa RNP, com a missão de desenvolver e implementar a infra-estrutura para a internet com fins acadêmicos; Programa Temático Multiinstitucional em Ciência da Computação ProTeM- CC, articulando projetos de pesquisa consorciados entre a comunidade acadêmica e setor privado; Programa Nacional de Software para Exportação SOFTEX, que tinha como objetivo ampliar a presença do software nacional no mercado internacional; e Sistema Nacional de Processamento de Alto Desempenho, SINAPAD, que visava criar centros de prestadores de serviços de supercomputação no País.
11 A Lei do Software Lei 9.609/98
12 Definição jurídica para programa de computador Art. 1º Programa de computador é a expressão de um conjunto organizado de instruções em linguagem natural ou codificada, contida em suporte físico de qualquer natureza, de emprego necessário em máquinas automáticas de tratamento da informação, dispositivos, instrumentos ou equipamentos periféricos, baseados em técnica digital ou análoga, para fazê-los funcionar de modo e para fins determinados. Conjunto de instruções Suporte físico Emprego em máquinas Fazê-los funcionar Lei 9.609/98 - Dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programa de computador, sua comercialização no País, e dá outras providências.
13 Co-relação da Lei de direitos autorais e a Lei do Software Art. 2º O regime de proteção à propriedade intelectual de programa de computador é o conferido às obras literárias pela legislação de direitos autorais e conexos vigentes no País, observado o disposto nesta Lei. Software Livro Lei 9.609/98 - Dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programa de computador, sua comercialização no País, e dá outras providências.
14 A Lei 9.610/98 e o Software Art. 7º: São obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro, tais como: (...) XII - os programas de computador; 1º Os programas de computador são objeto de legislação específica, observadas as disposições desta Lei que lhes sejam aplicáveis; Lei 9.610/98 - Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.
15 Como usar o Software? Não se constitui infração ao direito do autor do programa de computador: Ter uma cópia do programa de computador (Art. 6º, I, 9.609/98); Citar, para fins didáticos, trechos do programa, desde que identificados o programa e o titular dos direitos respectivos; Ter semelhança com outro programa, quando se der por força das características funcionais desua aplicação, da observação de preceitos normativos e técnicos; Integrar um programa, mantendo-se suas características essenciais, a um sistema aplicativo ou operacional, tecnicamente indispensável às necessidades do usuário, desde que para uso exclusivo de quem a promoveu.
16 Garantias aos usuários de programas de computador O contrato de licença de uso de programa de computador, o documento fiscal correspondente, os suportes físicos do programa ou as respectivas embalagens deverão consignar, de forma facilmente legível pelo usuário, o prazo de validade técnica da versão comercializada. Aquele que comercializar programa de computador, quer seja titular dos direitos do programa, quer seja titular dos direitos de comercialização, fica obrigado, no território nacional, durante o prazo de validade técnica da respectiva versão, a assegurar aos respectivos usuários a prestação de serviços técnicos complementares relativos ao adequado funcionamento do programa, consideradas as suas especificações. A obrigação persistirá no caso de retirada de circulação comercial do programa de computador durante o prazo de validade, salvo justa indenização de eventuais prejuízos causados a terceiros.
17 Registro de programas O registro de um programa deve ser feito diretamente no INPI-INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. (Art. 2º, 3º e Art. 3º da Lei 9.609/98). A comercialização independe de registro de qualquer natureza. Quando a Lei 8.248/91 estava em vigor era obrigatório o registro do software no SEI/DEPIN, Secretaria Especial de Informática do Ministério de Ciência e Tecnologia, o que foi suspenso pela Portaria 338de 27/08/96.
18 Registro de programas O registro de um programa deve ser feito diretamente no INPI-INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. (Art. 2º, 3º e Art. 3º da Lei 9.609/98). A comercialização independe de registro de qualquer natureza. Quando a Lei 8.248/91 estava em vigor era obrigatório o registro do software no SEI/DEPIN, Secretaria Especial de Informática do Ministério de Ciência e Tecnologia, o que foi suspenso pela Portaria 338de 27/08/96.
19 Softwares de Domínio Público Diz-se que o bem imaterial está em Domínio Público quando não mais goza da proteção conferida por lei, seja por decurso do tempo (no caso de software, 50 anos após 1º de janeiro do ano seguinte ao lançamento do produto), seja pelo abandono voluntário do autor. Em ambos os casos, o software poderá ser utilizado e modificado sem nenhuma restrição. Deve ficar claro que nem o Software Livre, nem tampouco o Software Gratuito são sinônimos de obras de Domínio Público, pois que a existência dos direitos autorais associados ao software é um de seus fatores essenciais. Algumas vezes o termo "domínio público" é usado erroneamente querendo expressar "livre" ou "disponível gratuitamente''. No entanto, "domínio público'' é o termo legal que significa livre para exploração.
20 Penalidades impostas a quem infringir a Lei Pune-se com pena de detenção de seis meses a dois anos ou multa (9.609/98- Art.12) o agente que violar direitos de autor de programa de computador. Se a violação consistir na reprodução, por qualquer meio, de programa de computador, no todo ou em parte, para fins de comércio, sem autorização expressa doautor ou de quem o represente, reclusão de quatro anos e multa. Procede mediante queixa (Arcabouço da Lei 9.099/95 JEC) / transação penal ou Sursis (suspensão condicional do processo).
21 Penalidades impostas a quem infringir a Lei O Juiz poderá propor diligências preliminares de busca e apreensão, podendo o juiz ordenar a apreensão das cópias produzidas ou comercializadas com violação de direito de autor, suas versões e derivações, em poder do infrator ou de quem as esteja expondo, mantendo em depósito, reproduzindo ou comercializando. Independentemente da ação penal, o prejudicado poderá intentar ação para proibir ao infrator a prática do ato incriminado, com cominação de pena pecuniária (multa) para o caso de transgressão do preceito (tutela inibitória positiva). Será responsabilizado por perdas e danos aquele que requerer e promover as medidas previstas acima, agindo de má-fé ou por espírito de emulação, capricho ou erro grosseiro, nos termos dos arts. 16, 17 e 18 do Código de Processo Civil.
22 Sansões Civis a quem infringir a Lei Quem utilizar programa pirata, sem autorização do titular (registro), perderá para este os exemplares que se apreenderem e pagar-lhe-á o preço dos que tiver vendido. Não se conhecendo o número de exemplares que constituem a edição fraudulenta, pagará o transgressor o valor de três mil exemplares, além dos apreendidos. Quem vender, expuser a venda, ocultar, adquirir, distribuir, tiver em depósito ou utilizar softwares reproduzidos com fraude, com a finalidade de vender, obter ganho, vantagem, proveito, lucro direto ou indireto, para si ou para outrem, será solidariamente responsável com o contrafator (falsificador), respondendo como contrafatores o importador e o distribuidor em caso de reprodução no exterior.
23 Sansões Civis a quem infringir a Lei Independentemente da perda dos equipamentos utilizados, responderá por perdas e danos quem alterar, suprimir, modificar ou inutilizar, de qualquer maneira, dispositivos técnicos introduzidos nos exemplares das obras e produções protegidas para evitar ou restringir sua cópia;
24 E o futuro?
25 Dúvidas, Críticas, Sugestões? 2007, Todos os Direitos Reservados.
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