Volume de negócios sobe 8,2% para 974 milhões de euros. Resultado líquido atribuível ao Grupo de 15,7 milhões de euros

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3 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO INTERCALAR Destaques Volume de negócios sobe 8,2% para 974 milhões de euros Margens EBITDA e EBIT de 12,7% e 7,4% Resultado líquido atribuível ao Grupo de 15,7 milhões de euros Carteira de encomendas estável de 3,4 mil milhões de euros Endividamento líquido corporativo de milhões de euros Vendas e Prestação de Serviços Zona Geográfica Portugal 49% EBITDA Zona Geográfica Portugal 41% América 11% América 12% Europa Central 4% África 27% Europa Central 13% África 43% 1S11 % VPS 1S10 % VPS 2T11 % VPS 2T10 % VPS Vendas e Prestações de Serviços ,2% ,7% EBITDA ,7% 19,9% ,5% ,4% 21,1% ,1% EBIT ,4% 19,8% ,7% ,7% 22,8% ,8% Resultados financeiros (39.174) (4,0%) (46,2%) (26.787) (3,0%) (21.438) (3,9%) (44,8%) (14.806) (3,0%) Ganhos/perdas em empresas associadas ,3% 26,6% ,3% (1.626) (0,3%) (133,5%) ,0% Resultados antes de impostos ,7% 0,4% ,0% ,5% (15,2%) ,8% Resultado líquido consolidado ,1% 24,3% ,7% ,7% 7,5% ,8% Atribuível: a interesses que não controlam ,5% 219,2% ,5% ,4% 238,0% ,5% ao Grupo ,6% (19,9%) ,2% ,3% (24,1%) ,3% Ebitda = Resultado operacional + amortizações + provisões e perdas de imparidade Endividamento líquido = Endividamento caixa e seus equivalentes As contas que integram este Relatório intercalar não foram objecto de auditoria. 3

4 Índice Destaques 3 Relatório de Gestão Consolidado Intercalar 5 Análise da performance económico-financeira 7 Análise por áreas de negócio 11 Comportamento das acções e dividendos 15 Informação Financeira Consolidada Intercalar 16 Demonstração dos Resultados Consolidados Separada do 1S11 18 Demonstração do Rendimento Consolidado Integral 19 Demonstração da Posição Financeira Consolidada 20 Demonstração Consolidada das Alterações nos Capitais Próprios 21 Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa 23 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas 24 Informações Obrigatórias 39 Declaração nos termos do Artigo 246.º do CVM 41 Transacções de Acções Próprias 42 Participações Qualificadas 42 Transacções de Dirigentes 43 4

5 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO INTERCALAR 5

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7 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO INTERCALAR 1. Análise da performance económico-financeira Vendas e prestação de serviços Grupo Vendas e Prestação de Serviços Áreas de Negócio 800 Milhões de Euros % 24% Engenharia e Construção Ambiente e Serviços O Grupo Mota-Engil atingiu, no primeiro semestre de 2011, um resultado líquido consolidado total de 29,9 milhões de euros, dos quais 15,7 milhões de euros atribuíveis ao Grupo. O volume de negócios, nos primeiros seis meses de 2011, cresceu 8,2%, atingindo 974 milhões de euros (2010: 900 milhões de euros). Esta evolução foi possível devido, essencialmente, ao crescimento verificado na área de Ambiente & Serviços (27%). O mix de volume de negócios registou o aumento do peso relativo da área de Ambiente & Serviços (2011: 24%; 2010: 21%) e, por consequência, a diminuição do peso relativo da área de Engenharia & Construção (2011: 76%; 2010: 79%). Ebitda Grupo Ebitda Áreas de Negócio Milhões de Euros ,3 103,2 123, % 36% Engenharia e Construção Ambiente e Serviços Em termos de EBITDA, a área de Ambiente & Serviços registou uma melhoria das margens no primeiro semestre de 2011 (19,3% em 2011 que compara com 17,8% em 2010), o que, aliada ao crescimento do volume de negócios, permitiu a obtenção de uma excelente performance operacional nesta área (EBITDA de 45,5 milhões de euros em 2011, que compara com 33,1 milhões de euros em 2010). Em contrapartida, a área de Engenharia & Construção registou, no primeiro semestre de 2011, uma performance global similar à do semestre homólogo, quer em termos de volume de negócios (739 milhões de euros em 2011, que compara com 715 milhões de euros em 2010), quer em termos de margens (10,7% em 2011, que compara com 10,3% em 2010). A conjugação destas performances permitiu obter bons resultados ao nível do Grupo, com o EBITDA a crescer cerca de 20%. 7

8 No que se refere ao mix do EBITDA, o aumento de volume de negócios e a performance operacional da área de Ambiente & Serviços conduziram a um aumento do seu peso relativo, representado agora 36% do resultado operacional antes de amortizações e provisões/imparidades (2010: 31%). A área de Engenharia & Construção contribuiu com 64% do EBITDA (2010: 69%) Endividamento excluindo sem recurso Investimento A&S 49% E&C 51% Milhões de Euros T 2T 3T 4T No primeiro semestre de 2011, o investimento líquido consolidado atingiu 67 milhões de euros, com destaque para o investimento na área de Ambiente & Serviços, que totalizou 33 milhões de euros (inclui, maioritariamente, investimento de manutenção e expansão nas concessões de abastecimento de água e saneamento, nomeadamente na Indaqua Matosinhos, Vila do Conde e Feira). A área de Engenharia & Construção totalizou cerca de 34 milhões de euros, com destaque para a Europa Central com 15 milhões de euros. O investimento de manutenção totalizou 26 milhões de euros. Estes valores estão alinhados com a política de investimento da Mota-Engil, a qual se encontra orientada para um crescimento sustentável, maior exigência quanto aos níveis de ocupação dos meios próprios e forte selectividade quanto à rentabilidade de cada projecto. Este volume de investimento, ainda que moderado, contribuiu para o ligeiro aumento ocorrido no nível de endividamento líquido total (1.124 milhões de euros em Junho de 2011, que compara com milhões de euros em Dezembro de 2010). O endividamento corporativo (com recurso) ascendeu a milhões de euros (Dezembro de 2010: 907 milhões de euros). Deste montante, cerca de 549 milhões de euros encontravam-se alocados à actividade operacional do Grupo, correspondendo o restante valor (461 milhões de euros) a investimento em associadas, que não contribuem para o EBITDA, e a activos não estratégicos. Por área de negócio, 382 milhões de euros estavam alocados à área de Engenharia & Construção e o montante de 370 milhões de euros à área de Ambiente & Serviços. Adicionalmente, o endividamento do Grupo inclui ainda a dívida sem recurso (contratualizado no âmbito de negócios em project finance e, portanto, não exigível ao accionista) com origem na consolidação das empresas concessionárias de água e saneamento básico, e portuárias. Em Junho de 2011, o montante do endividamento sem recurso era de cerca de 114 milhões de euros (Dezembro de 2010: 108 milhões de euros). 8

9 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO INTERCALAR -50 Resultado financeiro 30,0 Resultado líquido atribuível Grupo , ,0 Milhões de Euros ,0 26,8 39, Milhões de Euros 15,0 10,0 5,0 0,0 14,3 19,6 15, : dados pró-forma excluindo efeitos não recorrentes da Martifer Os resultados financeiros contribuíram para o resultado líquido do Grupo no montante negativo de 39,2 milhões de euros (2010: negativo em 26,8 milhões de euros), o que representa um aumento de cerca de 46% face a idêntico período de 2010 dos encargos financeiros líquidos. Contribuíram para este efeito: (i) o aumento de 7,2 milhões euros nos juros líquidos suportados, no seguimento do aumento do custo médio da dívida e em resultado do aumento verificado nas taxas de juro de mercado, e; (ii) o aumento de 4,8 milhões de euros nas diferenças de câmbio desfavoráveis Milhões de Euros EBIT financeiros MEP IRC IM RL Milhões de Euros EBIT financeiros MEP IRC IM RL No primeiro semestre de 2011, a rubrica de ganhos e perdas em empresas associadas (MEP no gráfico) contribuiu positivamente para o resultado com 3 milhões de euros (2010: 2,4 milhões de euros). A Ascendi, subholding para a área de concessões de transportes, contribuiu, em 2011, com cerca de 8,8 milhões de euros para esta rubrica. Fruto desta performance operacional e financeira, o resultado antes de impostos ascendeu a 36 milhões de euros (2010: 35,8 milhões euros) e o resultado líquido consolidado a 29,9 milhões de euros (2010: 24 milhões de euros), sendo a parcela de 15,7 milhões de euros atribuível ao Grupo (2010: 19,6 milhões de euros). 9

10 Carteira de encomendas Carteira de encomendas E&C América 9% A&S 14% E&C Portugal 33% Milhões de Euros S11 E&C África 28% E&C E. Central 16% A carteira de encomendas no final de Junho de 2011 ascendia a cerca de 3,4 mil milhões de euros, dos quais cerca de 3 mil milhões de euros relativos à área de negócio Engenharia & Construção. No primeiro semestre de 2011, o Grupo reforçou a sua carteira nos mercados de África, da América Latina e da Europa Central. Na análise agregada de todos os mercados externos, a carteira de encomendas atingia em 30 de Junho cerca de 2 mil milhões de euros. Como habitualmente, a carteira da área de Ambiente & Serviços contempla apenas os contratos de prestação de serviços nos segmentos de resíduos e multi-serviços. O Grupo não considera na carteira de encomendas as receitas previsíveis decorrentes dos contratos de concessão de água e saneamento (agora com mais peso no volume de negócios consolidado) e da exploração de portos marítimos. 10

11 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO INTERCALAR 2. Análise por áreas de negócio Engenharia & Construção Vendas e prestação de serviços Ebitda Milhões de Euros Milhões de Euros ,5 73,6 79, O volume de negócios do Grupo Mota-Engil na área da Engenharia & Construção atingiu, no primeiro semestre de 2011, o montante de 739 milhões de euros (2010: 715 milhões de euros), traduzindo-se num acréscimo de 3,4% face a idêntico período de Este ligeiro aumento resultou, essencialmente, da conjugação dos seguintes factores: do comportamento favorável dos segmentos da Europa Central e América (com aumentos de 40 milhões de euros e 52 milhões de euros, respectivamente, no volume de negócios), que contribuíram, no seu conjunto, para um acréscimo de cerca de 13% no volume de negócios da área, e; do comportamento desfavorável dos segmentos Portugal e África (com diminuições de 29 milhões de euros e 43 milhões de euros, respectivamente, no volume de negócios), que contribuíram para um decréscimo de cerca de 10% no volume de negócios da área da Engenharia & Construção. Ao nível da rentabilidade operacional da área de negócio, há a registar a estabilidade da margem EBITDA (2011: 10,7%; 2010: 10,3%) e um ligeiro aumento do nível do EBITDA (2011: 79,3 milhões de euros; 2010: 73,6 milhões de euros). Resultado Financeiro Resultado Líquido Atribuível Grupo ,0 25,0 Interesses Minoritários 25,4 26,6 Milhões de Euros ,4 11,0 18, Milhões de Euros 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 18,2 17,3 25,3 18,0 9, No primeiro semestre de 2011, os resultados financeiros da área de negócios contribuíram para o resultado líquido do Grupo no montante negativo de 18 milhões de euros (2010: negativo em 11 milhões de euros). 11

12 Em consequência destas performances operacional e financeira, o resultado antes de impostos ascendeu a 29,4 milhões de euros (2010: 35,5 milhões euros) e o resultado líquido total a 26,6 milhões de euros (2010: 25,4 milhões de euros), do qual 17,3 milhões de euros relativos ao resultado atribuível ao Grupo (2010: 25,3 milhões de euros). Vendas e prestação de serviços Engenharia & Construção EBITDA Engenharia & Construção Milhões de Euros Portugal Europa Central África América Milhões de Euros Portugal Europa Central África América No segmento Portugal, apesar da redução do nível de actividade no primeiro semestre de 2011, foi possível aumentar a margem EBITDA para 6,1% (2010: 5,1%). O volume de negócios da Europa Central, no segundo trimestre de 2011, registou uma excelente performance, tendo aumentado cerca de 45% no primeiro semestre de 2011 face a idêntico período do ano anterior (2011: 130 milhões de euros; 2010: 90 milhões de euros). Os níveis reduzidos de produção na Europa Central no início de cada ano explicam-se pelos Invernos rigorosos que ocorrem normalmente naquela região. O segmento de África registou um volume de negócios de 245 milhões de euros (2010: 288 milhões de euros). O mercado de Angola, principal mercado deste segmento, ainda que tivesse assistido, no primeiro semestre de 2011, a uma redução dos seus níveis de volume de negócios e de EBITDA, mantém uma carteira de encomendas forte (432 milhões de euros), permitindo antecipar a recuperação dos atrasos nas obras em curso. Da mesma forma, o crescimento da contribuição dos outros mercados em África (principalmente em Moçambique) permitenos antecipar mais um ano com excelente performance nesta geografia. O destaque na América vai também para a melhoria das margens (margem EBITDA de 10% em 2011), acompanhada de grande crescimento do volume de actividade, com forte suporte em termos de carteira de encomendas, tanto no Peru como no México. 12

13 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO INTERCALAR Ambiente & Serviços Vendas e prestação de serviços Ebitda Milhões de Euros Milhões de Euros ,8 33,1 45, A actividade da área de Ambiente & Serviços registou uma excelente performance no primeiro semestre de 2011, quer em termos de volume de negócios, quer em termos de rentabilidade operacional. O volume de negócios do Grupo Mota-Engil na área de Ambiente & Serviços atingiu, no primeiro semestre de 2011, os 236 milhões de euros (2010: 185 milhões de euros), traduzindo-se num aumento de 27,4% face a idêntico período de Este aumento incorpora, entre outros, o efeito da consolidação pela primeira vez da Geo Vision (Brasil), com um contributo de cerca de 31 milhões para a área de negócio. Este crescimento, aliado a um ligeiro aumento das margens EBITDA (2011: 19,3%; 2010: 17,8%), provocaram melhorias relevantes ao nível do desempenho operacional, tendo o EBITDA crescido cerca de 38% (2011: 45,5 milhões de euros; 2010: 33,1 milhões de euros). A Geo Vision contribuiu com 4 milhões de euros para o EBITDA da área de negócio. Resultado Financeiro Resultado Líquido ,0 6,0 4,0 6,4 2,7 Atribuível Grupo Interesses Minoritários -0,3 5,2 0,6-9 2,0 3,7 3,3 4,6 Milhões de Euros ,7 12,3 15, Milhões de Euros 0,0-2,0-4,0-3, Os resultados financeiros da área de negócios contribuíram para o resultado líquido do Grupo no montante negativo de 15,4 milhões de euros (2010: negativo em 12,3 milhões de euros), o que representa um desvio de cerca de 25,5% face a A Geo Vision contribuiu com o montante negativo de 2,8 milhões de euros para os resultados financeiros da área de negócio. 13

14 Fruto destas performances operacional e financeira, o resultado antes de impostos ascendeu a 11,5 milhões de euros (2010: 5,8 milhões euros) e o resultado líquido total a 5,2 milhões de euros (2010: negativo em 0,3 milhões de euros). 100 Vendas e prestação de serviços Ambiente & Serviços 20 EBITDA Ambiente & Serviços Milhões de Euros Resíduos Água Logística Multi-Serviços Milhões de Euros Resíduos Água Logística Multi-Serviços O segmento de Resíduos, com a consolidação da Geo Vision, viu a sua relevância aumentar na área de Ambiente & Serviços, tendo registado uma excelente performance nos primeiros seis meses de 2011 em termos de actividade (crescimento de 62% no volume de negócios). O segmento da Logística cresceu 16% face aos valores obtidos em igual período do ano passado (86 milhões de euros de volume de negócios em 2011, que compara com 74 milhões de euros em 2010). Este comportamento, apesar do contexto actual de crise, reflecte, entre outros aspectos, uma recuperação da actividade portuária. Durante o primeiro semestre de 2011, o Grupo Mota-Engil, através de uma empresa de direito espanhol (Ferrol Containers Terminal) integralmente participada pela TCL Terminal de Contentores de Leixões, assinou o contrato de concessão do terminal portuário de Ferrol, na Galiza (Espanha). O projecto prevê a realização, numa primeira fase, de um conjunto de investimentos em equipamento e obras de construção civil no valor de 20 milhões de euros, com vista a dotar a infra-estrutura de uma capacidade de operação até TEU/ano. O investimento é financiado em 25% por fundos próprios, sendo o remanescente financiado por entidades regionais da Galiza. No segmento da Água, o aumento verificado no primeiro semestre de 2011 deveu-se essencialmente ao efeito de contabilização em proveitos dos investimentos nas redes de algumas concessionárias. O segmento de Multiserviços mantém-se estável, quer em termos de volume de negócios (27 milhões de euros em 2011, que compara com 25 milhões de euros em 2011), quer em termos de margens EBITDA (5,2% em 2011, que compara com 4,8% em 2010). 14

15 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO INTERCALAR 3. Comportamento das acções e dividendos 45 Quantidade de acções transaccionadas Evolução da performance do título 1S % % % Milhões de acções T 2T 3T 4T % 85% Dez-10 Jan-11 Fev-11 Mar-11 Abr-11 Mai-11 Jun-11 ME PSI20 EURONEXT 100 Condicionado por um difícil contexto marcado pela assinatura entre a União Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Governo português de um acordo de ajuda financeira a Portugal e pelo aprofundamento da grave crise da dívida europeia com as suas implicações para a sustentabilidade do projecto europeu e do Euro, o índice PSI 20 recuou 5,5% e as acções da Mota-Engil 8,2%. Como já tinha ocorrido no 1º trimestre de 2011 e, em linha com a maioria das acções cotadas na NYSE Euronext, a liquidez dos títulos da Mota-Engil voltou a reduzir-se no segundo trimestre do ano. A Assembleia Geral de accionistas de 14 de Abril de 2011 decidiu, de acordo com proposta do Conselho de Administração, distribuir um dividendo de 11 cêntimos por acção, que vieram a ser pagos em 13 de Maio. Porto, 29 de Agosto de 2011 Jorge Coelho Chief Executive Officer Luís Silva Chief Financial Officer 15

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19 (não auditado) (não auditado) (não auditado) (não auditado)

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41 INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS Declaração nos termos da alínea c) do nº 1 do Artigo 246.º do Código de Valores Mobiliários Nos termos da alínea c) do nº 1 do Artigo 246.º do Código de Valores Mobiliários, os membros do Conselho de Administração declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação constante deste relatório e contas foi elaborada em conformidade com as normas internacionais de relato financeiro ( IFRS ) tal como adoptadas pela União Europeia, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da Mota-Engil, SGPS, SA e das empresas incluídas no perímetro de consolidação, e que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Mota-Engil, SGPS, SA e das empresas incluídas no perímetro de consolidação, e contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam. Porto, 29 de Agosto de 2011 Eng.º António Manuel Queirós Vasconcelos da Mota Presidente do Conselho de Administração Dr. Jorge Paulo Sacadura Almeida Coelho Vice-Presidente do Conselho de Administração e Presidente da Comissão Executiva (Chief Executive Officer) Eng.º Arnaldo José Nunes da Costa Figueiredo Vice-Presidente do Conselho de Administração e Membro da Comissão Executiva Dr. Gonçalo Nuno Gomes de Andrade Moura Martins Vice-Presidente do Conselho de Administração e Membro da Comissão Executiva Dr.ª Maria Manuela Queirós Vasconcelos Mota dos Santos Vogal do Conselho de Administração Dr.ª Maria Teresa Queirós Vasconcelos Mota Neves da Costa Vogal do Conselho de Administração Eng.ª Maria Paula Queirós Vasconcelos Mota de Meireles Vogal do Conselho de Administração e Membro da Comissão Executiva Dr. Luís Filipe Cardoso da Silva Vogal do Conselho de Administração e Membro da Comissão Executiva (Chief Financial Officer) Eng.º Ismael Antunes Hernandez Gaspar Vogal do Conselho de Administração e Membro da Comissão Executiva Dr. Luís Manuel Ferreira Parreirão Gonçalves Vogal não executivo do Conselho de Administração Eng.º José Catela Rangel de Lima Vogal não executivo e independente do Conselho de Administração Dr. António Manuel da Silva Vila Cova Vogal não executivo e independente do Conselho de Administração Professor Doutor Luís Valente de Oliveira Vogal não executivo e independente do Conselho de Administração Dr. António Bernardo Aranha da Gama Lobo Xavier Vogal não executivo e independente do Conselho de Administração 41

42 Informação sobre transacções de acções próprias, nos termos da alínea d) do nº 5 do artigo 66.º do Código das Sociedades Comerciais Dando cumprimento ao disposto na alínea d) do nº 5 do artigo 66.º do Código das Sociedades Comerciais, declara-se que, em 30 de Junho de 2010, a Mota-Engil, SGPS, SA detinha acções próprias representativas de 5,38% do seu capital social, não tendo sido adquiridas quaisquer acções durante o primeiro semestre de Participações qualificadas Dando cumprimento ao disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 9.º do Regulamento da CMVM n.º 5/2008, apresenta-se de seguida uma lista dos titulares de participações qualificadas, com indicação do número de acções detidas e percentagem de direitos de voto correspondentes, calculada nos termos do artigo 20.º do Código dos Valores Mobiliários, em 30 de Junho de 2011: Accionistas Nº de acções % capital Mota Gestão e Participações, SGPS, SA ,47 % Algosi Gestão de Participações Sociais, SGPS, SA ,92% António Manuel Queirós Vasconcelos da Mota ,52% Maria Manuela Queirós Vasconcelos Mota dos Santos ,79% Maria Teresa Queirós Vasconcelos Mota Neves da Costa ,83% Maria Paula Queirós Vasconcelos Mota de Meireles ,00% Maria Inês Fonseca Vasconcelos Mota Sá ,02% Atribuível à F.M. - Sociedade de Controlo, SGPS, SA (1) ,55% Kendall II, SA ,63% Investment Opportunities, SA ,30% Banco Privado Português, SA ,13% Atribuível à Privado Holding SGPS, SA ,06% QMC Development Capital Fund Plc ,05% Atribuível à Nmás 1 Agencia de Valores SA ,05% (1) A empresa FM Sociedade de Controlo, SGPS, SA é detida a 100% por: António Manuel Queirós Vasconcelos da Mota (38,23%), Maria Manuela Queirós Vasconcelos Mota dos Santos (20,59%), Maria Teresa Queirós Vasconcelos Mota Neves da Costa (20,59%) e Maria Paula Queirós Vasconcelos Mota de Meireles (20,59%). 42

43 INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS Informação sobre transacções de dirigentes, nos termos do nº 7 do artigo 14.º do Regulamento da CMVM n.º 5/2008 Divulgação de acções e outros títulos detidos por membros do Conselho de Administração e por Dirigentes, bem como por pessoas com estes estreitamente relacionadas, nos termos do Artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários, e de transacções sobre os mesmos efectuados no decurso do exercício. Anexo a que se refere o n.º 7 do Artigo 14.º do Regulamento da CMVM n.º 5/2008: Dirigentes / Pessoas estreitamente relacionadas Data Qt. MOTA-ENGIL, SGPS, SA Preço Compra / Venda Bolsa / Fora Bolsa Detendo acções de ALGOSI, SGPS, SA MGP, SGPS, SA FM, SGPS, SA % Qt. % Qt. % Qt. % António Manuel Queirós Vasconcelos da Mota (Eng.) e cônjuge Saldo Inicial ,40% ,7% ,6% ,2% Compra * Fora Bolsa ,77 Compra Bolsa ,84 Compra Bolsa ,93 Compra Bolsa ,75 Compra Bolsa ,71 Compra Bolsa ,68 Compra Bolsa ,67 Compra Bolsa ,65 Compra Bolsa ,64 Compra Bolsa ,60 Compra Bolsa ,60 Compra Bolsa ,58 Compra Bolsa ,57 Compra Bolsa ,56 Compra Bolsa Saldo Final ,52% ,7% ,6% ,2% Maria Manuela Queirós Vasconcelos Mota dos Santos (Dra.) e cônjuge Saldo Final ,79% ,8% ,1% ,6% Maria Teresa Queirós Vasconcelos Mota Neves da Costa (Dra.) e cônjuge Saldo Final ,83% ,8% ,1% ,6% Maria Paula Queirós Vasconcelos Mota de Meireles (Eng.) e cônjuge Saldo Inicial ,93% ,8% ,1% ,6% ,78 Compra Bolsa ,70 Compra Bolsa ,69 Compra Bolsa ,85 Compra Bolsa ,02 Compra Bolsa ,97 Compra Bolsa ,73 Compra Bolsa ,73 Compra Bolsa ,68 Compra Bolsa ,67 Compra Bolsa ,64 Compra Bolsa Saldo Final ,00% ,8% ,1% ,6% Maria Inês Fonseca Vasconcelos Mota Sá Saldo Final ,02% Luís Filipe Cardoso da Silva (Dr.) Saldo Final ,01% Gonçalo Nuno Gomes de Andrade Moura Martins (Dr.) Saldo Final ,01% Ismael Antunes Hernandez Gaspar (Eng.) Saldo Final ,00% José Luís Catela Rangel de Lima (Eng.) Saldo Final ,00% Alberto João Coraceiro de Castro (Prof. Dr.) Saldo Final ,00% Algosi - Gestão de Participações Sociais, SGPS, SA Saldo Inicial ,92% F.M. - Sociedade de controlo, SGPS, SA Saldo Final ,0% - - * Acções imputáveis pelo facto de ter passado a fazer parte de uma conta conjunta com os filhos. 43

44 Dirigentes / Pessoas estreitamente relacionadas Mota Gestão e Participações, SGPS, SA Data Qt. Preço Compra / Venda Bolsa / Fora Bolsa % Qt. % Qt. % Qt. % Saldo Inicial ,29% ,0% ,76 Compra Bolsa ,79 Compra Bolsa ,76 Compra Bolsa ,75 Compra Bolsa ,72 Compra Bolsa ,67 Compra Bolsa ,69 Compra Bolsa ,69 Compra Bolsa ,78 Compra Bolsa ,98 Compra Bolsa ,00 Compra Bolsa ,97 Compra Bolsa ,99 Compra Bolsa ,81 Compra Bolsa ,84 Compra Bolsa ,69 Compra Bolsa ,73 Compra Bolsa ,70 Compra Bolsa ,67 Compra Bolsa ,67 Compra Bolsa ,58 Compra Bolsa ,57 Compra Bolsa ,56 Compra Bolsa ,56 Compra Bolsa ,56 Compra Bolsa Detendo acções de MOTA-ENGIL, SGPS, SA ALGOSI, SGPS, SA MGP, SGPS, SA FM, SGPS, SA Saldo Final ,47% ,0%