Implementação da avaliação dos docentes da Universidade da Madeira (UMa) 1. Período
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1 Implementação da avaliação dos docentes da Universidade da Madeira (UMa) 1 Período I. Período Esta avaliação processa- se de acordo com o Regulamento 2 de Avaliação de Desempenho dos Docentes da Universidade da Madeira para o período (regulamento nº 516/2010, publicado no DR, 2ª série, Nº 110, de 8 de junho de 2010, no que se segue designado abreviadamente de RADD ). A implementação deste regulamento 3 é mais simples do que a do regulamento da avaliação dos docentes relativa ao período (regulamento no que se segue designado abreviadamente de RADD ). E a maioria das questões que se colocam (ou onde podem surgir dúvidas) relativamente a este regulamento RADD também se colocavam em relação ao regulamento RADD , pelo que uma vez resolvidas aí, encontram- se resolvidas aqui, devendo ser adotada solução análoga (não sendo necessário explicitá- la aqui). Em seguida aborda- se um ou outro aspeto específico a este regulamento (que não ocorre no regulamento RADD , ou cuja solução aí tem de ser adaptada). 1 Um documento contendo o conjunto das propostas aprovadas na Comissão Académica do Senado para a implementação da avaliação dos docentes relativa ao período , acompanhadas da respetiva fundamentação, e de um planeamento das ações a desenvolver em seguida, foi submetido à reunião do Conselho Geral que teve lugar a 6 de dezembro de Tal documento é aqui apresentado, revisto de forma a acomodar as decisões tomadas nessa reunião. 2 Não se pretende discutir neste documento o regulamento em causa, mas apenas a melhor forma de o implementar rapidamente, uma vez que esta avaliação dos docentes já deveria ter ocorrido há bastante tempo (de acordo com o próprio regulamento deveria ter tido lugar na segunda quinzena de junho de 2010). 3 Refira- se, desde já, que várias das referências ao GAQ (Gabinete de Avaliação da Qualidade), no regulamento (por exemplo no artigo 13º), devem passar a ser entendidas como referências ao GDAI (Gabinete de Desenvolvimento de Aplicações Informáticas).
2 Um primeiro aspeto a salientar é que no regulamento RADD já se prevê (no artigo 15º) a existência de uma Comissão ad hoc, constituída pelos Presidentes dos Centros de Competência, para apreciar reclamações do avaliado. Propõe- se aqui que essa comissão seja alargada com a inclusão do Vice- Reitor com a pasta dos Recursos Humanos e que os seus poderes sejam aumentados de modo semelhante ao estipulado para a Comissão Reguladora da Avaliação Interna (CRAI) na avaliação do período , sempre que aplicável. Em particular, usando essa designação para a comissão: Deliberação 1: As dúvidas que surjam no que respeita à interpretação e aplicação deste documento e do regulamento de avaliação dos docentes relativamente ao período são resolvidas pela CRAI. 1. Componentes da avaliação (artigo 4º) No que respeita ao período , a avaliação do desempenho incide sobre as seguintes componentes 4 : Componentes de serviço Habilitações para o exercício da atividade Atividade pedagógica Atividade de investigação, desenvolvimento, inovação e prestação de serviço Serviço à Universidade 2. Habilitações para o exercício da atividade (artigo 6º) Podem surgir dúvidas sobre as habilitações académicas em consideração, bem como sobre como proceder quando a titularidade da habilitação académica em causa é obtida durante o período em avaliação. 4 Não se percebe bem a fórmula que está no Anexo I e que é usada para calcular a classificação em cada componente, mas o GDAI obteve os esclarecimentos necessários da anterior Reitoria. 2
3 Deliberação 2: Para os efeitos do nº 1 do artigo 6º do RADD : a) A agregação conta como uma habilitação académica; b) Desde que a habilitação em causa seja obtida durante o período em avaliação, a sua ponderação deve ser feita de forma proporcional à percentagem de tempo do período durante o qual o docente é titular dessa habilitação. 3. Avaliação da atividade pedagógica (artigo 7º e anexo II) Nesta, como nas outras componentes, a informação a usar basear- se- á em larga medida na informação disponibilizada pelos docentes. Em caso de dúvidas sobre aspetos não esclarecidos neste documento, por exemplo sobre o que conta como uma ação para um certo fim, deverá consultar- se a CRAI que (pela deliberação 1) funciona também como comissão de interpretação do regulamento. No item IX do anexo II do RADD aborda- se o cumprimento/incumprimento dos prazos para entrega de relatórios obrigatórios ao abrigo dos estatutos das carreiras universitária e politécnica. Como não é claro a que relatórios se pretende exatamente referir, nem será fácil de averiguar, nesta altura, se tais prazos foram cumpridos ou não, deliberou- se: Deliberação 3: Para efeitos desta avaliação, não se deve considerar o item IX do anexo II do RADD Atividade de investigação, desenvolvimento, inovação e prestação de serviço (artigo 8º e anexo III) Para além de algumas questões análogas às colocadas a propósito do regulamento RADD , para as quais se deve seguir soluções idênticas 5, discute- se no 5 Por exemplo, quanto à definição e utilização dos "fatores de ajuste"; quanto à interpretação do significado do conceito de "direitos reconhecidos", ou quanto à isenção da obrigação da publicação de um resumo da obra nos itens referidos em 3
4 seguimento alguns outros aspetos. A solução a seguir decorre de razões práticas. Deliberação 4: Para a análise do impacto alto, médio ou baixo das publicações, deve- se considerar o fator de impacto das revistas agora, e não na altura em que os artigos em causa foram publicados. Deliberação 5: As organizações de eventos de difusão científica e técnica, e os júris de seleção e recrutamento, não devem ser considerados no ponto 2 de XIV do anexo III, pois já são considerados (e com maior valoração) nos itens, respetivamente, XXI e XXII do mesmo anexo. 5. Serviço à Universidade (artigo 9º e anexo IV) Apenas é referida a atribuição de pontos por ano efetivo de serviço na atividade/cargo indicado. Subentende- se, naturalmente, que a atribuição de pontos a períodos de serviço inferiores é feita de forma proporcional (por exemplo, se um docente esteve meio ano num cargo deverá receber metade dos pontos de quem esteve um ano no mesmo cargo). Deliberação 6: A pontuação do exercício de um cargo por períodos inferiores a um ano deve ser proporcional ao tempo efetivo de serviço nessa atividade/cargo. 6. Audiência prévia/reclamação e decisão Este aspeto é regulado pelos artigos 14º e 15º. Tal como em relação ao regulamento RADD , considera- se que não é de excluir a necessidade da comissão de análise da reclamação poder necessitar de um ou dois pareceres externos para decidir sobre aquela. Nesse caso não se poderá considerar, naturalmente, o prazo de 10 dias úteis para a sua decisão, previsto no artigo 15º. Propõe- se uma solução análoga à considerada em relação ao regulamento RADD (com as devidas adaptações). XIII do anexo III (em que deverá bastar a identificação da obra e do concurso/prémio a que respeita). 4
5 Deliberação 7: As solicitações, fundamentadas, de alteração de classificação, dos docentes 6, são enviadas à CRAI (Comissão Reguladora da Avaliação Interna), a qual dispõe de um prazo de 120 dias seguidos para as apreciar. Para a sua decisão, a comissão poderá entender que necessita de pareceres de especialistas na área científica do docente, para propor ao Reitor uma decisão final. Nesse caso, a comissão: solicitará ao Conselho Científico/Conselho Técnico- Científico do Centro de Competência a que pertence o docente a indicação de um ou dois professores catedráticos/professores coordenadores principais (conforme se trate de um centro de ensino universitário ou de ensino politécnico), externos à Universidade, da área científica do docente, para servirem de avaliadores externos; solicitará ao docente que envie, no prazo de 15 dias seguidos 7, um relatório das suas atividades no período em avaliação, o qual será enviado para os avaliadores externos; e solicitará aos avaliadores externos que indiquem, fundamentadamente, qual a classificação que consideram adequada para o docente, de acordo com o relatório recebido e tendo em conta as linhas gerais do regulamento em vigor na UMa. Na posse destes pareceres a comissão decide, então, qual a nota a propor ao Reitor para homologação, nota que não poderá ser inferior à classificação inicial do docente reclamante. 7. Confidencialidade da avaliação e natureza pública das informações prestadas Deliberação 8: Toda a informação disponibilizada pelo docente deverá ter natureza pública, tendo, contudo, caráter reservado a avaliação do seu desempenho e respetiva classificação. 6 Que estes enviam ao Reitor, de acordo com o artigo 14º do RADD A não receção do relatório em causa no prazo mencionado equivale à desistência da reclamação. 5
6 8. Procedimento a seguir e prazos Embora fosse possível equacionar a introdução dos dados por parte dos docentes, em simultâneo, para a avaliação dos vários períodos, considerou- se que é conveniente não o fazer, para evitar confusões, devendo ter lugar primeiro a avaliação referente ao período , e só depois estas, relativas aos períodos e (para os que a tenham requerido, a discutir a seguir). Os prazos a seguir poderão vir a ser alterados, caso tal se torne necessário. Introdução da informação pelos docentes: Até 8 28 de fevereiro de 2014, deverá estar concluída a plataforma on- line de introdução dos dados por parte dos docentes, e devem ter sido feitos testes de sua utilização para avaliação de alguns docentes (pelo menos um docente 9 por cada Centro de Competência). De 3 de março de 2014 até 31 de março de 2014, os docentes introduzem todos os dados necessários para a sua avaliação relativamente ao período O Dr. António Pires, será o elemento do GDAI destacado para interagir com os docentes nesse processo. 8 Prevê- se que até essa data os docentes já tenham introduzido todos os dados necessários para a sua avaliação relativamente ao período Por exemplo, a indicar pelo Presidente do Centro. 6
7 II. Período De acordo com o RADD , artigo 2º, todos os docentes são classificados de "Bom" no período , podendo, contudo, os docentes requerer, em alternativa, a sua avaliação através de ponderação curricular, nos termos previstos no mesmo regulamento RADD Acontece que nos termos do RADD , a avaliação final é o resultado da soma dos valores obtidos em cada componente, para cada uma das componentes consideradas na avaliação, normalizados de acordo com uma fórmula (constante do anexo I ao regulamento), onde se pressupõe o conhecimento dos resultados da avaliação de todos os docentes relativamente a cada uma das componentes, para calcular a sua média e desvio padrão, medindo- se depois o desvio, ponderado, da classificação do docente face à média (para cada componente). Como não faz sentido obrigar todos os docentes a terem de introduzir os seus dados relativamente ao período , apenas se poderá considerar a amostra relativa aos docentes que requereram a avaliação alternativa através de ponderação curricular. Ora, houve apenas 15 docentes nessas condições, e dois deles já não se encontram na Universidade. Por essa razão a esmagadora maioria da Comissão Académica do Senado considerou que não haveria condições para efetuar essa avaliação através de ponderação curricular, realizada nos termos do regulamento RADD , aprovando a proposta a seguir, a qual foi ratificada pelo Conselho Geral, o qual aprovou igualmente prazos para os docentes confirmarem o desejo de uma avaliação alternativa, por ponderação curricular, nestes termos. Deliberação 9: Os docentes que, nos prazos previstos no número 4º do artigo 2º do RADD , requereram a avaliação alternativa através de ponderação curricular, e que ainda desejem uma avaliação por ponderação curricular em vez da classificação de "Bom" no período , serão avaliados como se segue: 7
8 A Comissão Reguladora da Avaliação Interna (CRAI): solicitará ao Conselho Científico/Conselho Técnico- Científico do Centro de Competência a que pertence o docente a indicação de dois professores catedráticos/professores coordenadores principais (conforme se trate de um centro de ensino universitário ou de ensino politécnico), externos à Universidade, da área científica do docente, para servirem de avaliadores externos; solicitará ao docente que envie, no prazo de 15 dias seguidos 10, um relatório das suas atividades no período em avaliação, o qual será enviado para os avaliadores externos; e solicitará aos avaliadores externos que indiquem, fundamentadamente, qual a classificação que consideram adequada para o docente, de acordo com o relatório recebido e tendo em conta as linhas gerais do regulamento em vigor na UMa (aparte os aspetos não aplicáveis, como a normalização referida). Na posse destes pareceres a comissão decide, então, qual a nota a propor ao Reitor para homologação (nota que poderá ser inferior à classificação de "Bom" de que o docente prescindiu ao optar pela avaliação curricular). No que respeita aos prazos para os docentes confirmarem o desejo de uma avaliação alternativa, por ponderação curricular, nestes termos, decidiu- se: Deliberação 10: Os docentes que, nos prazos previstos no número 4º do artigo 2º do RADD , requereram a avaliação alternativa através de ponderação curricular, e que ainda desejem uma avaliação por ponderação curricular em vez da classificação de "Bom" no período , deverão requerê- la ao Reitor até ao dia 28 de fevereiro de O Reitor enviará, nessa data, a informação dos docentes em causa à CRAI, a qual dispõe de um prazo de 120 dias seguidos para propor ao Reitor a sua classificação. 10 A não receção do relatório em causa no prazo mencionado equivale à desistência do pedido de avaliação curricular, ficando, nesse caso, o docente com a classificação de "Bom". 8
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