Relatório Anual de Geração de Resíduos Sólidos. Porto de Santos

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1 1 de 24 Relatório Anual de Geração de Resíduos Sólidos Porto de Santos 2016 Superintendência de Meio Ambiente e Segurança do Trabalho SUMAS Gerência de Meio Ambiente GEMAM Junho de 2017 Santos

2 2 de 24 Sumário 1. Introdução Metodologia de Coleta de Dados Autoridade Portuária Arrendatárias Embarcações Resíduos Sólidos Geração de Resíduos no Porto de Santos Geração de Resíduos pela Autoridade Portuária Geração de Resíduos nas Embarcações Geração de Resíduos das Arrendatárias Considerações Finais... 24

3 3 de Introdução A Política Nacional de Resíduos Sólidos, sancionada em 02 de agosto de 2010, por meio da Lei n e regulamentada pelo Decreto n 7404, em 23 de dezembro de 2010, estabelece dentre as suas diversas diretrizes a elaboração do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, que deverá ser elaborado por um Comitê Interministerial CI, cuja previsão de conclusão e publicação da redação definitiva era em março de 2012, e até o presente momento, ainda não foi concluída. Na regulamentação foi inserida a obrigatoriedade de realização audiências públicas para discussões sobre o plano, montado a partir de diagnósticos temáticos realizados pelo IPEA Instituo de Pesquisas Econômicas Aplicadas, que serviram como base para a dissertação preliminar do Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Na versão preliminar do Plano são estabelecidas 3 (três) metas para os portos brasileiros: 1) Adequação do tratamento de resíduos gerados nos portos e aeroportos, conforme normativos vigentes; 2) Estabelecer coleta seletiva nas áreas de portos e aeroportos e viabilizar fluxo de logística reversa dos resíduos gerados dentro dos portos e aeroportos quanto ao recolhimento de produtos; 3) Inserção das informações de quantitativo de resíduos (dados dos PGRS) no Cadastro Técnico Federal do IBAMA. De acordo com a versão preliminar, o Porto de Santos teria que atender essas metas até Há também a necessidade de elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos PGRS, sendo que seu conteúdo mínimo é estabelecido pelo artigo 21 da Política Nacional de Resíduos Sólidos, devendo apresentar, entre as exigências, um diagnóstico dos resíduos gerados, contendo a origem, o volume e a sua caracterização. Contudo, no Caderno de Diagnóstico, elaborado pelo IPEA, foram constatados diversos problemas como a falta de: banco de dados confiáveis; padronização na coleta de dados; divulgação anual dos dados dos resíduos sólidos gerados pelos portos, entre outras. No final de 2012, o Ministério do Meio Ambiente lançou um portal especifico que integra o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR para o controle do cumprimento de metas do plano nacional e dos acordos setoriais, que entraram em vigor em agosto de 2014.

4 4 de 24 Juntamente a esse lançamento, e com o conhecimento dos problemas inerentes à falta de padronização na prestação de informações sobre o assunto, foi publicada a Instrução Normativa IBAMA Nº 13, de 18 de dezembro de 2012, que divulga a Lista Brasileira de Resíduos Sólidos. Inspirada na Lista Européia de Resíduos Sólidos (Commission Decision 2000/532/EC), essa lista está sendo usada pelo Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, pelo Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental e pelo Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos, bem como, será utilizada por futuros sistemas informatizados do IBAMA que possam vir a tratar de resíduos sólidos. Todas as informações sobre resíduos sólidos prestadas ao IBAMA serão disponibilizadas junto ao SINIR e ao Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente (SINIMA). Adiantando-se ao diagnóstico e a fim de sanar esta problemática, desde 2010 o Porto de Santos possui um sistema de coleta de dados mensal com as empresas geradoras e gerenciadoras de resíduos sólidos, onde são declarados os dados completos sobre todo o processo de gerenciamento de resíduos sólidos dentro do Porto de Santos. Além disso, o Porto de Santos já realizava o cadastro e monitoramento da prestação de serviço de retirada de resíduos de embarcações, desde 2007, através da publicação da Resolução DP N 161 (revogada), que estabelecia as documentações necessárias para prestação de tal serviço, e ainda regulamentava a necessidade de entregar à Superintendência de Meio Ambiente e Segurança do Trabalho da Codesp um relatório mensal dos serviços prestados, acompanhados dos respectivos Certificados de Destinação Final dos Resíduos. Em 28 de julho de 2011, foi publicada a Resolução ANTAQ N 2190 que aprovou a norma para disciplinar a prestação de serviços de retirada de resíduos de embarcações. Atualmente, a Resolução Codesp DP nº 13, de 03 de fevereiro de 2014, regulamenta os serviços de coleta, transporte e destinação de resíduos provenientes de embarcações, no Porto de Santos. O cenário operacional do Porto de Santos compreende a Autoridade Portuária, os arrendatários, operadores portuários, permissionários (empresas com Permissão de Uso

5 5 de 24 ou Servidão de Passagem em áreas do Porto Organizado), autorizatários (empresas instaladas fora do Porto Organizado), embarcações, prestadores de serviços e os terminais de uso privado. Todos estes atores são geradores de resíduos, cada qual com sua particularidade. A autoridade portuária mantém o controle de geração dos resíduos da maioria dos atores, excetuando-se apenas autorizatários e terminais de uso privado. Ao longo de 2016 foram inventariados dados sobre a geração de resíduos sólidos no Porto de Santos, gerando um conjunto de dados cuja compilação e tratamento corroboraram para a elaboração deste Relatório Anual de Geração de Resíduos Sólidos. 2. Metodologia de Coleta de Dados Este relatório utiliza-se de dados fornecidos pelos diversos atores do Porto Organizado de Santos. A confiabilidade dos dados é baseada nas quantificações apresentadas nos Certificados de Destinação de Final (CDFs) que certificam a destinação dos resíduos. Portanto, considera-se que os resíduos gerados na sua origem correspondem à quantidade destinada, desprezando assim, quaisquer tipos de variação de peso nas diferentes balanças utilizadas. Os dados possuem diferentes classificações, pois as operações, legislações e métodos aplicáveis variam entre si. relatório. Os resíduos foram divididos em três grades grupos, detalhados no decorrer deste 2.1. Autoridade Portuária O quantitativo de resíduos gerados pela Autoridade Portuária foi realizado através da compilação dos Certificados de Destinação, obtidos através dos serviços prestados por empresas contratadas para a coleta e destinação dos diferentes tipos de resíduos gerados. No período de 2016, os serviços de destinação dos resíduos de responsabilidade da Autoridade Portuária foram prestados pelas empresas MARIM Gerenciamento de Resíduos; Cooperativa Porto Para a Vida; CEMBRA; Ferreira de Melo (empreiteira); Construtora Cappellano (empreiteira); Consórcio ENGREST/DRATEC (empreiteira); e Consórcio ANDRADE GUTIERREZ/OAS/BRASFOND/NOVATECNA (empreiteira).

6 6 de Arrendatárias Durante o período de 2016, a CODESP utilizou um modelo padrão de Inventário de Resíduos IR para a coleta de dados da geração das arrendatárias. Encaminhado mensalmente à CODESP, o preenchimento dos dados quantitativos ocorreu de acordo com os valores provenientes dos Certificados de Destinação de Resíduos. As unidades de medidas dos inventários são padronizadas, utilizando-se do quilograma (transformado em toneladas neste relatório), do litro e de unidades. A classificação segue a ABNT/NBR N /2004, como Classe I para resíduos perigosos e Classe II para resíduos não perigosos, sendo esta última categoria dividida ainda em IIA e IIB (não inertes e inertes, respectivamente). Os resíduos que possuem legislação específica para sua destinação (construção civil, pilhas, baterias, resíduos eletrônicos, pneus e resíduos hospitalares), classificados como especiais, foram inseridos nas classes I e II de acordo com sua composição e a presença de componentes classificados como perigosos. Ainda nessa categoria foram classificados como recicláveis os plásticos, papéis/papelões, sucatas metálicas, vidros e pneus Embarcações A Resolução Codesp DP n estabelece os procedimentos para os serviços de coleta, transporte e destinação de resíduos provenientes de embarcações nas áreas do porto organizado de Santos, e determina que as empresas habilitadas para este serviço apresentem mensalmente um relatório dos serviços realizados acompanhados dos respectivos CDFs. Por meio destes relatórios foram registrados o quantitativo e qualitativo de resíduos retirados e destinados provenientes dos navios que atracaram no porto de Santos e retiraram resíduos.

7 7 de Resíduos Sólidos A Resolução CONAMA N 05, de 05 de agosto de 1993, que dispõe sobre o gerenciamento de resíduos sólidos gerados nos portos, aeroportos, terminais rodoviários e rodoviários, considera a definição de resíduos sólidos conforme a NBR N , da ABNT: Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades da comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis, em face à melhor tecnologia disponível. Porém, a classificação dos resíduos nos dois documentos é diferente (Tabela 1). Tabela 1: Classificação dos resíduos sólidos conforme a Resolução CONAMA N 05/93 e a NBR/ABNT N /2004. Classificação Resolução CONAMA N 05/93 ABNT N /2004 Perigosos Classe B Classe I Recicláveis Classe D Classes IIA/IIB Orgânicos Classe D Classe IIA Hospitalares Classe A Classe I Em 2010, com a sanção da PNRS surgiu uma nova definição de resíduos sólidos, mantida pela Instrução Normativa Nº do IBAMA: ( ) material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível ( ) E ainda, diferenciou os resíduos dos rejeitos com a seguinte definição: ( ) resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada ( )

8 8 de Geração de Resíduos no Porto de Santos Conforme citado anteriormente, a geração de resíduos sólidos no Porto de Santos pode ser dividida entre os atores envolvidos, formados por: 1) Autoridade Portuária; 2) Arrendatárias; e 3) Embarcações. O quantitativo gerado em 2016 é apresentado na Tabela 2. Tabela 2: Resíduos gerados no Porto de Santos em 2016 Origem Peso (t) Volume (l) Unidades Autoridade Portuária , Arrendatárias , Embarcações 1.993, TOTAL , Os capítulos seguintes apresentam o detalhamento destes dados. 5. Geração de Resíduos pela Autoridade Portuária A geração de resíduos pela Autoridade Portuária compreende todo o resíduo gerado nas atividades administrativas, oficinas, operação da usina hidrelétrica de Itatinga, varrição de vias portuárias, limpeza e conservação (prédios administrativos, oficinas, sanitários, garagens, copas, etc.), obras e reformas civis, atendimento a emergências, remediação de áreas contaminadas, tratamento de água e esgoto, poda e capinação. Também são contabilizados na geração de resíduos da Autoridade Portuária todos aqueles provenientes de empresas contratadas para a execução de obras ou serviços, bem como, todo o resíduo de fontes não definidas (descarte irregular), coletado no cais e vias portuárias. Englobam as fontes não definidas os seguintes atores: caminhoneiros, munícipes, turistas, trabalhadores (do Porto ou seu entorno), além de empresas que prestam serviços aos Terminais Portuários e às embarcações. A contribuição de cada um destes atores dentro do contexto de fontes não definidas não foi estudada, visto que se trata de descartes primordialmente irregulares, sem um controle eficaz de fiscalização, ou seja, os infratores poucas vezes são flagrados, dificultando a identificação do gerador dentro deste contexto.

9 9 de 24 A Tabela 3 apresenta os tipos e quantitativos de resíduos destinados pela Autoridade Portuária em Tabela 3: Quantitativo de Resíduos destinados pela Autoridade Portuária em Classe Classe I Classe IIA Resíduos Quantidade / Unidade Destinação (*) Emulsões não cloradas L Rerrefino (*) Óleos hidráulicos minerais não clorados L Rerrefino (*) Absorventes, materiais filtrantes (incluindo filtros de óleo não anteriormente especificados), panos de limpeza e vestuário de proteção, contaminados por kg Coprocessamento substâncias perigosas (*) Lodo proveniente dos separadores óleo/água kg Coprocessamento (*) Solos e rochas contendo outras substâncias perigosas 900 kg Coprocessamento Equipamento fora de uso não abrangido em a (Reatores de Lâmpadas) Un Manufatura Reversa / Coprocessamento Aterro Industrial (*) Materiais de construção contendo amianto (por kg exemplo, telhas, tubos, etc.) (Classe I) (*) Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e Descontaminação Un mercúrio e de luz mista / Reciclagem Embalagens de papel e cartão kg Reciclagem Embalagens de plástico Plásticos 3.314,40 kg Reciclagem Misturas de embalagens kg Reciclagem Absorventes, materiais filtrantes, panos de limpeza e vestuário de proteção não abrangidos em kg Reciclagem Veículos em fim de vida esvaziados de líquidos e outros componentes perigosos 8 Un Reutilização Madeira kg Reciclagem Alumínio kg Reciclagem Ferro e aço kg Reciclagem Mistura de sucatas ,50 kg Reciclagem Cabos não abrangidos em kg Reciclagem Lodos do tratamento biológico de efluentes Aterro Sanitário kg industriais não abrangidas em (Classe IIA) Vidro kg Reciclagem Resíduos de varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana biodegradáveis e Comerciais (atividades de escritório) Outros resíduos urbanos e equiparados, incluindo misturas de resíduos kg Aterro Sanitário (Classe IIA) continua...

10 10 de 24 Tabela 3: Quantitativo de Resíduos destinados pela Autoridade Portuária em 2016 (continuação). Classe Classe IIB Resíduos Quantidade / Unidade Destinação Pneus inservíveis/usados de caminhões/ônibus kg Coprocessamento Resíduos de cimento kg Reciclagem Misturas de cimento, tijolos, ladrilhos, telhas e materiais cerâmicos não abrangidas em kg Reciclagem Misturas betuminosas não abrangidas em (Pavimento Asfáltico) kg Reciclagem Aterro de Solos e rochas não abrangidos em kg Reservação para Usos Futuros / Reutilização 6. Geração de Resíduos nas Embarcações No início de 2016 haviam 12 empresas credenciadas para a retirada de resíduos, contudo, no decorrer do ano houveram suspensões, descredenciamentos e novos credenciamentos. Ao fim de 2016, 15 empresas possuíam o credenciamento (Tabela 4). Tabela 4: Empresas credenciadas para retirada de resíduos de embarcações de acordo com a Resolução DP nº. 13/2014, até 31/12/2016 RESÍDUO LÍQUIDO TAIFA EMPRESA OLEOSO Perigoso (Classe I) Não Perigoso (Classe II) Perigoso (Classe I) 1 AMÉRICA MARITIMES SERVICES LTDA. (CNPJ: / ) ANCOROLLEO TRANSPORTES E 2 SERVIÇOS MARÍTIMOS LTDA (CNPJ: / ) ATLANTIC OIL TRANSPORTES E SERVIÇOS MARÍTIMOS LTDA. (CNPJ: / ) BELEM MARÍTIMA TRANSPORTES E SERVIÇOS LTDA. (CNPJ: / ) C.I.S. COMÉRCIO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS QUÍMICOS E OLEOSOS MARÍTIMOS LTDA. (CNPJ: / ) continua...

11 11 de 24 Tabela 4: Empresas credenciadas para retirada de resíduos de embarcações de acordo com a Resolução DP nº. 13/2014, até 31/12/2016 (continuação) RESÍDUO LÍQUIDO TAIFA EMPRESA OLEOSO Perigoso (Classe I) Não Perigoso (Classe II) Perigoso (Classe I) 6 CAMARGOIL COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA (CNPJ: / ) ECCOLUB TRANSPORTES, LOCAÇÃO E LOGÍSTICA LTDA. (CNPJ: / ) EDCLAUCIA DE FATIMA SILVA GANDINE ME (INTERMARINE) (CNPJ: / ) GENERAL COLECTOR GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS LTDA. EPP (CNPJ: / ) MKR TRANSPORTES E SERVIÇOS LTDA. (CNPJ: / ) ORION OPERADORA MARÍTIMA LTDA. (CNPJ: / ) PARANÁ OIL COMÉRCIO DE ÓLEOS LTDA (CNPJ: / ) RF MALUF & CIA LTDA. - EPP (CNPJ: / ) RF MALUF FILHO ME (CNPJ: / ) UNIVERSO EXPRESS SERVIÇOS LTDA. ME (CNPJ: / ) As Tabelas 5 e 6 apresentam a movimentação de resíduos de taifa e oleosos, respectivamente, e descrevem quais empresas foram descredenciadas/suspensas e em que período. Os Gráficos 1 e 2 ilustram a variação mensal de retirada destes resíduos. Analisando o Gráfico 1, percebe-se uma nítida queda na quantidade de resíduos de taifa retirados, ao longo dos meses de abril a outubro. Esta variação decorre da baixa temporada, quando não há atracação de navios de cruzeiro. Em novembro, com os primeiros cruzeiros, a quantidade de resíduos de taifa começa a aumentar. O pico de retirada de resíduos de taifa, em 2016, ocorreu no mês de janeiro.

12 12 de 24 Portanto, percebe-se que os meses de abril a outubro representam a quantidade média de resíduos de taifa gerados pelas embarcações que movimentam cargas. Embora estas embarcações representem 97,4% de todas que atracaram no Porto de Santos em 2016 (4.723 atracações foram registradas em 2016), os 2,6% restantes (123 atracações de navios de passageiros) representaram mais da metade dos resíduos de taifa retirados. A baixa quantidade de resíduos de taifa nos navios de carga decorre da tripulação reduzida que opera estas embarcações. Já ao analisar o Gráfico 2, percebe-se que no geral a quantidade de resíduos oleosos retirados não tende a ter grandes variações, visto que a maior influência sobre esta variável não está no tipo de navio que atraca no Porto, mas sim na quantidade. Nos últimos seis anos houve uma queda contínua na quantidade de atracações no Porto (5.874 em 2011; em 2012; em 2013; em 2014; em 2015; e em 2016), contudo, a variação na quantidade de resíduos oleosos nesta série histórica não é grande, estando sempre entre 52 a 70 mil m³ ao ano. Em complemento ao levantamento, foram também compiladas as quantidades destinadas de baterias e lâmpadas. Os resultados são apresentados nas Tabelas 7 e 8.

13 13 de 24 Tabela 5: Quantitativo Descritivo da Geração de Resíduos Sólidos das Embarcações Taifa (Kg) EMPRESAS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Total AMÉRICA OIL 7.420, , , , , , , , , , , , ,00 ANCOROLLEO 6.740, , , , , , , ,00 520, , , , ,00 INTERMARINNE , , , , , , , , , , , , ,50 MKR , , , , , , , , , , , , ,00 ORION , , , , , , , , , , , , ,00 RF MALUF & CIA , , , ,20 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, , , ,30 RF MALUF FILHO , , , , , , , , , , ,00 UNIVERSO 6.951, , , , , , , , , , , ,00 TOTAL/MÊS , , , , , , , , , , , , ,80 Verde - Relatório mensal recebido de acordo Cinza Empresa Suspensa

14 14 de 24 Tabela 6: Quantitativo Descritivo da Geração de Resíduos Oleosos das Embarcações m³ EMPRESAS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Total AMÉRICA OIL 463,74 616,10 398,36 590,44 767,21 553,35 508,25 340,18 309,45 163,00 208,92 249, ,36 ANCOROLLEO 416,50 292,00 462,50 566,50 550,42 440,60 471,90 307,50 530,40 404,50 593,73 245, ,65 ATLANTIC OIL 735,70 721,40 814,38 663,66 637,06 322,29 501,17 555,64 395,26 346,50 213,02 525, ,42 BELÉM 259,00 253,00 475,00 352,00 218,00 236,90 208,00 257,00 301,23 282,80 333,67 460, ,60 CAMARGOIL 2.500, , , , , , , , , , , , ,98 C.I.S. 0,00 127,96 4,00 13,00 28,60 31,93 0,00 95,66 225,30 526,45 COMTROL 493,00 399,28 210,60 221,97 83,00 755,70 499,77 764,00 154,00 196,82 332,09 215, ,53 ECCOLUB 465,50 265,80 414,00 322,81 301,10 183,40 330,20 330,70 290,80 307,40 196,00 339, ,41 GENERAL COLECTOR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 25,00 54,80 52,67 18,70 0,00 16,20 167,37 PARANÁ OIL 0,00 30,40 61,80 114,60 34,30 97,65 53,00 76,03 40,67 19,70 29,26 50,40 607,81 PORTO SANTISTA TOTAL/MÊS 5.333, , , , , , , , , , , , ,58 0,00 Verde - Relatório mensal recebido de acordo Amarelo Relatório mensal não entregue Cinza Empresa Suspensa Marrom Empresa Descredenciada

15 15 de 24 Tabela 7: Quantitativo Descritivo da Geração de Lâmpadas nas Embarcações (Unidades) EMPRESAS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Total AMÉRICA OIL INTERMARINNE MKR ORION RF MALUF & CIA RF MALUF FILHO UNIVERSO TOTAL/MÊS Tabela 8: Quantitativo Descritivo da Geração de Baterias das Embarcações (Quilogramas) EMPRESAS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Total INTERMARINNE 6,50 0,00 22,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 28,50 MKR 0,00 0,00 0,00 10,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10,00 ORION 0,00 0,00 40,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 40,00 RF MALUF & CIA 200,00 451,00 69,00 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 195,00 916,00 RF MALUF FILHO 50,00 41,00 20,00 32,00 27,00 23,00 43,00 45,00 17,00 31,50 329,50 UNIVERSO 0 13,00 21,00 6,00 1,00 25,00 82,00 6,00 3,00 70,00 35,00 262,00 TOTAL/MÊS 206,50 451,00 194,00 73,00 26,00 33,00 52,00 105,00 49,00 48,00 87,00 261, ,00

16 16 de 24 Gráfico 1: Retirada de Resíduos de Taifa de Embarcações, em 2016 Gráfico 2: Retirada de Resíduos Oleosos de Embarcações, em 2016

17 17 de 24 A compilação desses dados mostrou que, em 2016, foram destinados t de resíduos sólidos e t de resíduos oleosos (considerando 1m³ = 1t), totalizando toneladas de resíduos provenientes de embarcações, além de unidades de lâmpadas (Tabela 7). Tabela 7: Resíduos gerados pelas embarcações, em Tipos de resíduos Peso (t) Unidades Resíduos sólidos (taifa + baterias) Resíduos oleosos Lâmpadas TOTAL Geração de Resíduos das Arrendatárias Este item contempla as empresas arrendatárias e permissionárias que realizam operações portuárias de movimentação de passageiros, e movimentação ou armazenamento de mercadorias destinadas ou provenientes do transporte aquaviário. Fazem parte deste grupo os Operadores Portuários contratados pelas arrendatárias. Neste caso, os resíduos gerados pelos Operadores Portuários são incluídos nos inventários das arrendatárias. Em 2016 os inventários de resíduos contabilizaram, no total, quilogramas, litros e unidades de resíduos sólidos diversos (Tabela 8). Tabela 8: Total de resíduos gerados pelas arrendatárias, em toneladas, litros e unidades. Classificação Peso (kg) Volume (l) Unidades Classe I Classe IIA Classe IIB TOTAL Em razão da grande quantidade de variações de resíduos gerados pelos arrendatários utilizando o padrão de nomenclatura da IN 13/2012 do IBAMA, os dados serão apresentados em grupos por similaridade, visando a facilitar a compreensão do cenário. A Tabela 9 apresenta a correlação entre os grupos e as nomenclaturas.

18 18 de 24 Tabela 9: Separação das nomenclaturas relacionadas à IN IBAMA nº 13/12 em grupos Grupo Nomenclaturas relacionadas (IN IBAMA nº 13/12) (*) Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz Eletrônicos: Lâmpadas mista (*) Equipamento fora de uso contendo componentes perigosos não abrangidos em a Eletrônicos: Outros Eletrônicos: Pilhas e Baterias Eletrônicos: Toners e Cartuchos Lodos de Tratamento (Não Perigosos) Lodos de Tratamento (Perigosos) Madeiras Óleo / Emulsões Equipamento fora de uso não abrangido em a Produtos eletroeletrônicos e seus componentes fora de uso não abrangido em , ou (*) Bateria e acumuladores elétricos à base de chumbo e seus resíduos, incluindo os plásticos provenientes da carcaça externa da bateria (*) Bateria e acumuladores elétricos de níquel-cádmio e seus resíduos (*) Pilhas contendo mercúrio Pilhas alcalinas (exceto ) Outras pilhas, baterias e acumuladores (*) Resíduos de tonner de impressão contendo substâncias perigosas Lodos do tratamento biológico de efluentes industriais não abrangidas em Lodos de fossas sépticas (*) Lodos de tintas e vernizes contendo solventes orgânicos ou outras substâncias perigosas (*) Lodo proveniente dos separadores óleo/água (*) Lodos de tratamento físico-químico contendo substâncias perigosas (*) Lodos de outros tratamentos de efluentes industriais contendo substâncias perigosas Outros resíduos não anteriormente especificados Embalagens de madeira Madeira Madeira não abrangida em (*) Emulsões cloradas (*) Emulsões não cloradas (*) Óleos hidráulicos minerais não clorados (*) Outros óleos hidráulicos (*) Óleos de motores, transmissões e lubrificação usados ou contaminados (*) Outros óleos de motores, transmissões e lubrificação (*) Água com óleo proveniente dos separadores óleo/água (*) Misturas de resíduos provenientes de desarenadores e de separadores óleo/água (*) Outras emulsões e misturas (*) Outros resíduos não anteriormente especificados continua...

19 19 de 24 Tabela 9: Separação das nomenclaturas relacionadas à IN IBAMA nº 13/12 em grupos (continuação) Líquidos Orgânicos Outros Líquidos Perigosos Pneus Recicláveis: Papel Recicláveis: Plástico Recicláveis: Borracha Recicláveis: Vidro Recicláveis: Diversos Rejeito Não Perigoso Resíduos Orgânicos Resíduos líquidos aquosos não abrangidos em Misturas de gorduras e óleos, da separação óleo/água, contendo apenas óleos e gorduras alimentares Óleos e gorduras alimentares Resíduos da limpeza de ruas e de galerias de drenagem pluvial (*) Outros solventes, líquidos de lavagem e efluentes orgânicos (*) Outros solventes e misturas de solventes (*) Resíduos orgânicos contendo substâncias perigosas (*) Resíduos contendo outras substâncias perigosas (*) Resíduos líquidos aquosos contendo substâncias perigosas Pneus inservíveis/usados de automóveis Pneus inservíveis/usados de caminhões/ônibus Pneus inservíveis/usados outras aplicações Embalagens de papel e cartão Papel e cartão Plástico Plásticos Embalagens de plástico Borrachas Embalagens de vidro Vidro Vidro Absorventes, materiais filtrantes, panos de limpeza e vestuário de proteção não abrangidos em Misturas de embalagens Resíduos inorgânicos não abrangidos em Outras frações não anteriormente especificadas Outros resíduos de varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana não biodegradáveis Resíduos urbanos e equiparados não anteriormente especificados Resíduos solidificados não abrangidos em Resíduos orgânicos não abrangidos em Resíduos biodegradáveis de cozinhas e cantinas Resíduos de varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana biodegradáveis Outros resíduos urbanos e equiparados, incluindo misturas de resíduos continua...

20 20 de 24 Tabela 9: Separação das nomenclaturas relacionadas à IN IBAMA nº 13/12 em grupos (continuação) Resíduos de Construção Civil Sólidos Contaminados Sólidos Perigosos Sucata Metálica Resíduos de cimento Tijolos Misturas de cimento, tijolos, ladrilhos, telhas e materiais cerâmicos não abrangidas em Materiais de isolamento não abrangidos em e Mistura de resíduos de construção e demolição não abrangidos em , e Misturas betuminosas não abrangidas em Terras e pedras Solos e rochas não abrangidos em (*) Resíduos de materiais de polimento contendo substâncias perigosas (*) Resíduos sólidos provenientes de desarenadores e de separadores óleo/ água (*) Embalagens de qualquer um dos tipos acima descritos contendo ou contaminadas por resíduos de substâncias perigosas (*) Absorventes, materiais filtrantes (incluindo filtros de óleo não anteriormente especificados), panos de limpeza e vestuário de proteção, contaminados por substâncias perigosas (*) Componentes perigosos não abrangidos em a , e (*) Resíduos inorgânicos contendo substâncias perigosas (*) Resíduos contendo hidrocarbonetos (*) Resíduos contendo outras substâncias perigosas (*) Solos e rochas contendo outras substâncias perigosas (*) Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes com elevado risco individual e elevado risco para a comunidade, etc (*) Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre (*) Madeira contendo substâncias perigosas (*) Embalagens de metal, incluindo recipientes vazios sob pressão, com uma matriz porosa sólida perigosa (por exemplo, amianto) (*) Materiais de construção contendo amianto (por exemplo, telhas, tubos, etc.) (*) Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; etc Sucatas metálicas ferrosas Ferro e aço Mistura de sucatas Metais

21 21 de 24 A Tabela 10 apresenta o quantitativo de resíduos gerados no ano de 2016 pelas arrendatárias e Permissionárias do Porto de Santos. Tabela 10: Quantitativo de Resíduos Sólidos gerados pelas Arrendatárias e Permissionárias do Porto de Santos em 2016 Classe Grupo Quilogramas Litros Unidades Destinação Eletrônicos: Descontaminação / 209, Lâmpadas Reciclagem Eletrônicos: Manufatura Reversa 4.610, I IIA Outros Eletrônicos: Pilhas e Baterias Eletrônicos: Toners e Cartuchos Lodos de Tratamento (Perigosos) 7.275, / Reciclagem Coprocessamento / Reciclagem Logística Reversa Coprocessamento Óleo / Emulsões Outros Líquidos Perigosos Sólidos Contaminados , , , Sólidos Perigosos , Líquidos Orgânicos Lodos de Tratamento (Não Perigosos) Madeiras Recicláveis: Papel Recicláveis: Plástico Recicláveis: Borracha Rerrefino / Coprocessamento Recuperação / Tratamento Físico- Químico Coprocessamento / Recuperação Aterro Industrial (Classe I) Tratamento Biológico / Tratamento Físico- Químico Tratamento Biológico Reciclagem / Reutilização , Reciclagem , Reciclagem Reciclagem / Aterro Sanitário (Classe IIA) Recicláveis: Vidro 5.962, Reciclagem Recicláveis: Diversos Aterro Sanitário (Classe IIA) / Desinfecação continua...

22 22 de 24 Tabela 10: Quantitativo de Resíduos Sólidos gerados pelas Arrendatárias e Permissionárias do Porto de Santos em 2016 (continuação) Classe Grupo Quilogramas Litros Unidades Destinação IIA IIB Rejeito Não Perigoso Resíduos Orgânicos Aterro Sanitário (Classe IIA) Aterro Sanitário (Classe IIA) / Compostagem Sucata Metálica Reciclagem Pneus , Resíduos de Construção Civil Reciclagem / Logística Reversa , Reciclagem Os Gráficos 3 a 5 ilustram a proporção dos resíduos gerados pelas arrendatárias e permissionárias, considerando a classificação de periculosidade. Gráfico 3: Proporção da geração de resíduos declarados em peso (kg), pelas arrendatárias.

23 23 de 24 Gráfico 4: Proporção da geração de resíduos declarados em volume (L), pelas arrendatárias. Gráfico 5: Proporção da geração de resíduos declarados em unidades, pelas arrendatárias.

24 24 de Considerações Finais Os dados do presente relatório reforçam o histórico dos relatórios anteriores, demonstrando que as embarcações representam a maior fonte de geração de resíduos sólidos dentro do Porto de Santos, quase que exclusivamente representado pelo resíduo oleoso, que totaliza cerca da metade do resíduo portuário, e 96% do resíduo de embarcações. Já as arrendatárias se destacam pela variedade de resíduos gerados. Tal variedade é atribuída à diversidade de processos operacionais e cargas movimentadas por cada arrendatária. A ausência de uma gestão integrada entre todos os atores do Porto Organizado de Santos forma um cenário bem heterogêneo. As fiscalizações de campo realizadas pela equipe técnica da Gerência de Meio Ambiente, assim como, a análise dos Programas de Gerenciamento de Resíduos dos diversos atores, evidenciam processos de gestão/gerenciamento inadequados, com técnicas/metodologias ultrapassadas, além outros com práticas que se limitam ao atendimento dos instrumentos legais. Há, contudo, algumas empresas que realmente demonstram estar preocupadas com sua responsabilidade socioambiental, adotando políticas/diretrizes que extrapolam suas obrigações. Essa heterogeneidade no cenário de geração de resíduos sólidos dentro do Porto de Santos, evidenciada no presente relatório, demonstra a emergente demanda de criação de políticas de gestão e gerenciamento integradas, entre os diversos atores do Porto de Santos, de forma que a geração seja minimizada, ações de beneficiamento dos resíduos sejam adotadas e os impactos ambientais da atual gestão descentralizada sejam reduzidos. A iniciativa e o fomento à gestão e gerenciamento integrados, dentro do Porto de Santos, deve partir da Autoridade Portuária. Para tanto, a Gerência de Meio Ambiente da Codesp vem desenvolvendo ações de planejamento e diagnóstico, para que sejam desenvolvidas as soluções e ferramentas mais adequadas à realidade do Porto de Santos, visando à implantação do modelo de gestão integrada junto a todos os atores do Porto. RESPONSÁVEL TÉCNICO: Luiz Fernando Maciel Oliva Chefe de Serviços - Meio Ambiente GEMAM/Codesp Reg

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