PORTARIA CE Nº 38 de 05 de dezembro de 2012.

Transcrição

1 PORTARIA CE Nº 38 de 05 de dezembro de Regulamenta as atividades referentes ao Trabalho de Graduação do Curso de Engenharia Industrial Madeireira do Campus Experimental de Itapeva. O Coordenador Executivo da Unidade de Itapeva, no uso de suas atribuições legais, expede a presente Portaria que regulamenta o Trabalho de Graduação do Curso de Engenharia Industrial Madeireira. CAPÍTULO I Das disposições preliminares Art. 1º - A presente portaria tem por finalidade normatizar as atividades referentes ao Trabalho de Graduação dos alunos do Curso de Engenharia Industrial Madeireira, sendo a sua elaboração obrigatória e indispensável para a conclusão do referido curso. Parágrafo Único - As atividades referentes ao Trabalho de Graduação contabilizam 6 créditos obrigatórios (90 horas), conforme dispõe a Resolução Unesp nº 112 de Art. 2º - O Trabalho de Graduação constitui monografia sobre tema não necessariamente inédito, fundamentada na literatura das áreas básicas ou aplicadas, referentes às atividades de ensino, pesquisa e extensão do curso de Engenharia Industrial Madeireira, ou de áreas afins. A monografia será elaborada individualmente pelo aluno sob orientação de um docente nas seguintes modalidades: trabalho teórico e/ou prático e/ou experimental. Parágrafo Único Nos casos de identificação e confirmação de plágio, serão aplicadas as penalidades previstas no Regimento Geral da Unesp, sem prejuízo das aplicações previstas na Lei nº de Art. 3º - A coordenação do Trabalho de Graduação será de responsabilidade da Comissão Assessora de Ensino, sob a supervisão do Conselho de Curso. CAPÍTULO II Dos objetivos

2 Art. 4º - O Trabalho de Graduação como atividade curricular obrigatória, tem por objetivos gerais: I - Aprimorar os alunos nas atividades de pesquisa, que possibilitem identificação, coleta, tratamento, análise, interpretação e apresentação de informações, com utilização de metodologia científica; II - Aplicar adequadamente procedimentos, métodos e técnicas que são utilizados para obtenção e apresentação das informações desejadas; III - Constituir-se em estudo de determinado fenômeno que aborde tema de relevância social e/ou científica; IV - Estimular a reflexão e propiciar novas maneiras de ver o mundo, com maior cientificidade, curiosidade e criatividade envolvendo disciplina e organização; V - Estimular a prática de estudo independente, visando uma progressiva autonomia profissional e intelectual e o aprimoramento em práticas investigativas; VI - Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva do processo de construção de conhecimentos, competências, habilidades e valores, bem como o exercício de atividades de enriquecimento cultural. Art. 5º - São objetivos específicos da elaboração do Trabalho de Graduação no Curso de Engenharia Industrial Madeireira, em função do perfil do profissional a ser formado: I - Contribuir para o desenvolvimento da capacidade científica, crítico-reflexiva e criativa do aluno, articulando seu processo formativo; II - Assegurar a coerência no processo formativo do aluno, ampliando e consolidando os estágios, os estudos independentes e a iniciação científica, quando realizada; III - Propiciar experiências de Pesquisa e de Extensão Universitária, possibilitando condições de progressão acadêmico-profissional em nível de pósgraduação e/ou de inserção sócio-comunitária. CAPÍTULO III Da natureza, modalidades e elaboração de proposta Art. 6º - O Trabalho de Graduação pode ser: I - Um tema relevante, com o objetivo de rever a bibliografia produzida até então, devendo analisar conceitos de vários autores e propor ou apontar novas formulações que elucidem melhor o tema em questão; II - A elaboração de uma pesquisa teórica e/ou pesquisa experimental das evidências ou de campo, levantando os dados, entrando em contato direto com o

3 universo do seu objeto de estudo e fundamentando a discussão teórica a partir da análise do material coletado; III - Um trabalho de técnica laboratorial ou de experiência em atividade de extensão fundamentada na literatura. Art. 7º - Serão consideradas as seguintes modalidades de Trabalho de Graduação: I - Revisão bibliográfica sobre tema previamente estabelecido; II - Pesquisa científica ou experimental; III - Relato de técnica laboratorial; IV - Relato de desenvolvimento de produto; V - Relato de experiência em atividade de extensão; VI - Relato de experiência em atividade de ensino; VII - Estudo de caso. Art. 8º - O Trabalho de Graduação constitui-se no desenvolvimento de um trabalho individual dentro das áreas da Engenharia Industrial Madeireira, na qual deverá estar explicitado um conjunto de ações a serem empregadas, com vistas a atingir os objetivos previamente definidos, portanto, a proposta do Trabalho de Graduação deverá compreender: I - Título, mesmo que provisório; II - Apresentação do problema de investigação e objetivos; III - Metodologia de trabalho; IV - Recursos necessários para o seu desenvolvimento; V - Cronograma de atividades. Art. 9º - O Trabalho de Graduação a ser redigido obedecerá, em seus aspectos formais de apresentação, ao que determina a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Art Os alunos, matriculados na disciplina Trabalho de Graduação, deverão entregar a proposta de trabalho de graduação e aceite do orientador (anexo 1) na Seção Técnica de Apoio Acadêmico até o dia previsto no Calendário Escolar, para apreciação da Comissão Assessora de Ensino. CAPÍTULO IV Das atribuições da Comissão Assessora de Ensino Art Compete à Comissão Assessora de Ensino: I - Articular-se com o Conselho de Curso de Graduação para determinar diretrizes, organização e desenvolvimento dos trabalhos;

4 II - Elaborar o calendário das atividades pertinentes ao componente curricular Trabalho de Graduação; III - Articular ou convocar, sempre que necessário, os docentes orientadores para discutir questões relativas à organização, planejamento, desenvolvimento e avaliação do Trabalho de Graduação; IV - Manifestar-se quanto a proposta de trabalho de graduação; V - Manifestar-se quanto a solicitação de professor substituto ser orientador; VI - Manifestar-se quanto a participação do co-orientador no Trabalho de Graduação; VII - Manifestar-se quanto à substituição de professor orientador, a pedido do orientando; VIII - Manifestar-se quanto à solicitação de desligamento de orientação; IX - Manifestar-se quanto a definição da banca examinadora proposta pelo(a) professor(a) orientador(a); X - Manifestar-se quanto à reformulação de conteúdo escrito do Trabalho de Graduação, quando for o caso. XI - Verificar a inclusão dos trabalhos de graduação após aprovação do Conselho de Curso, na base C@pelo (Biblioteca Digital de Trabalhos de Conclusão de Curso); XII - Propor ao Conselho de Curso alterações na portaria e normas de elaboração do Trabalho de Graduação. CAPÍTULO V Das atribuições do Professor Responsável pela Disciplina Art Compete ao professor responsável pela disciplina Trabalho de Graduação: I - Convocar os alunos matriculados para uma reunião, na data definida no calendário escolar, em horário e local especificados na convocação, onde serão informados das normas e critérios que regem a disciplina e solicitado o preenchimento do termo de ciência (anexo 2). II - Orientar os alunos na escolha dos professores orientadores, segundo as áreas de interesse. III - Definir o professor orientador quando o aluno não encontrar nenhum professor disponível para assumir sua orientação; IV - Manifestar-se quanto a participação do co-orientador no Trabalho de Graduação; V - Manifestar-se quanto à substituição de professor orientador, a pedido do orientando; VI - Manifestar-se quanto à solicitação de desligamento de orientação;

5 VII - Encerrado o prazo para entrega da primeira versão do Trabalho de Graduação, solicitar à Seção Técnica de Apoio Acadêmico a publicação de edital constando: nome do aluno, o título, a composição da banca examinadora, a data, horário e local da apresentação e defesa do trabalho (anexo 9). VIII - Proceder aos registros referentes ao componente curricular e demais atividades dele decorrentes. Parágrafo Único - As cópias dos trabalhos deverão ser entregues pelo professor responsável da disciplina a cada membro da banca examinadora com antecedência mínima de sete dias da data marcada para a apresentação e defesa do trabalho. CAPÍTULO VI Da orientação Art O Trabalho de Graduação será desenvolvido sob a orientação de um professor que tenha vínculo empregatício com a UNESP e ministre disciplina no Curso de Graduação em Engenharia Industrial Madeireira do Câmpus Experimental de Itapeva. 1º - O professor substituto que desejar orientar um Trabalho de Graduação deverá encaminhar sua solicitação à Comissão Assessora de Ensino para manifestação. 2º - Caberá ao aluno escolher o professor orientador credenciado por área de interesse. 3º - A substituição de professor orientador somente será permitida quando outro docente assumir formalmente a orientação, mediante aquiescência expressa do professor orientador substituído e manifestação da Comissão Assessora de Ensino ou entrega de nova proposta de Trabalho de Graduação até 45 dias após o início do período letivo. CAPÍTULO VII Das atribuições do Professor Orientador Art Compete ao Professor Orientador: I - Estabelecer o trabalho e o cronograma em conjunto com o orientando;

6 II - Orientar o aluno no processo de organização e elaboração do trabalho científico em suas várias etapas; III - Atender periodicamente seus orientandos, em horário previamente agendado; IV - Informar o orientando sobre normas, procedimentos e critérios de avaliação; V - Comunicar à Comissão Assessora de Ensino quando ocorrerem problemas e dúvidas relativas ao processo de orientação para as devidas providências; VI - Comparecer às reuniões convocadas pela Comissão Assessora de Ensino. VII - Solicitar à Comissão Assessora de Ensino o desligamento de orientado (anexo 5), quando for o caso; VIII - Autorizar a submissão do Trabalho de Graduação para avaliação pela Banca, propondo à Comissão Assessora de Ensino a composição da Banca Examinadora (anexo 8). Parágrafo Único - Os critérios de seleção dos orientandos são de inteira responsabilidade de cada professor. Art Compete ao orientando: CAPÍTULO VIII Das atribuições do orientando I - Proceder à escolha do seu orientador ou solicitar ao Professor Responsável pela disciplina a definição de um orientador quando não encontrar nenhum professor disponível; II - Definir, em conjunto com o orientador, a temática, o planejamento e o cronograma de atividades do Trabalho de Graduação; III - Cumprir normas e regulamentação próprias do Trabalho de Graduação; IV - Solicitar à Comissão Assessora de Ensino autorização para participação de co-orientador quando for o caso (anexo 3); V - Solicitar à Comissão Assessora de Ensino a substituição de orientador, quando for o caso (anexo 4) conforme prazo estipulado no 3º art. 13. VI - Comunicar ao Professor Responsável pela disciplina de Trabalho de Graduação quando ocorrerem problemas; VII - Desenvolver suas atividades, de acordo com a sua proposta de trabalho; VIII - Comparecer às reuniões agendadas pelo orientador, pelo professor responsável pela disciplina ou pela Comissão Assessora de Ensino; IX - Respeitar os direitos autorais dos artigos científicos, livros, sites da internet, entre outros, evitando todos os tipos de plágio acadêmico;

7 X - Entregar a primeira versão do Trabalho de Graduação à Seção Técnica de Apoio Acadêmico em 03 (três) vias, até a data limite estabelecida pelo calendário escolar, com o aval do orientador (anexo 6). XI - Entregar na Seção Técnica de Apoio Acadêmico a autorização para divulgação do trabalho na base C@pelo - Biblioteca Digital de Trabalhos de Conclusão de Curso (anexo 7), se autorizado. Art A não entrega do trabalho nos prazos especificados em calendário escolar, implicará em nota zero para a atividade em questão. CAPÍTULO IX Da avaliação Art A avaliação do Trabalho de Graduação será feita por uma banca examinadora composta por 3 membros titulares e um suplente. O professor orientador é membro nato da banca e deverá indicar os demais nomes, bem como a data e horário da defesa. Tais indicações deverão ser submetidas à aprovação da Comissão Assessora de Ensino. 1º - Excepcionalmente, a banca examinadora poderá ser composta por professores ou profissionais da área convidados, pertencentes ou não ao corpo docente da Unidade, conforme a natureza e a especificidade do trabalho, aprovados pela Comissão Assessora de Ensino, sem ônus para a Instituição. 2º - Caberá ao Professor Orientador, a presidência da banca examinadora. Art Serão critérios da banca examinadora para avaliação do Trabalho de Graduação: I - Apresentação escrita e conteúdo; II - Apresentação oral; III - Arguição pelos membros da banca examinadora. Parágrafo Único - A nota final será a média aritmética das notas atribuídas pelos membros da banca para cada item avaliado, obedecendo aos critérios de arredondamento da Instituição (uma casa decimal). Art Na data, horário e local estabelecidos, o aluno deverá apresentar seu Trabalho de Graduação em sessão pública e atender aos questionamentos eventualmente apresentados pelos membros da banca examinadora. 1º - Encerrada a apresentação do Trabalho de Graduação, a banca examinadora reunir-se-á para avaliar o Trabalho de Graduação, ocasião em que será preenchido o mapa de avaliação (anexo 10) e lavrado o termo de aprovação (anexo 11) ou termo de reprovação (anexo 12), os quais serão encaminhados ao

8 professor responsável pela disciplina Trabalho de Graduação para as providências cabíveis. 2º - Excepcionalmente, em caso de ausência de um dos membros da banca examinadora no horário estabelecido, caberá ao Professor Orientador agendar outra data após 24 horas. Art A apresentação do trabalho para a banca examinadora, obedecerá as seguintes diretrizes: I - Tempo de apresentação de 20 a 30 minutos no máximo; II - Arguição pelos membros da banca examinadora, com tempo máximo de 20 minutos cada membro; Art O acadêmico que obtiver média geral igual ou superior a 5,0 (cinco), será considerado aprovado. 1º- O acadêmico que obtiver a média geral menor que 5,0 (cinco), porém maior que 3,0 (três), terá a oportunidade de uma segunda apresentação. 2º- No caso de segunda apresentação, o acadêmico deverá entregar e apresentar o trabalho no mínimo 07 (sete) dias antes do último dia do período letivo. 3º- O acadêmico que obtiver média geral igual ou superior a 5,0 (cinco), porém com média inferior a 5 (cinco) no quesito apresentação escrita e conteúdo do Trabalho, terá a aprovação condicionada à reformulação do conteúdo e entrega de 1 (um) arquivo em formato pdf, devidamente reformulado ao professor orientador, o qual encaminhará à Comissão Assessora de Ensino para manifestação. 4º - O acadêmico que se sentir prejudicado pela avaliação do Trabalho de Graduação poderá requerer nova avaliação junto à Comissão Assessora de Ensino no prazo de cinco dias úteis contados da data de sua apresentação. A Comissão Assessora de Ensino convocará o professor orientador e demais membros da banca para em conjunto apreciarem o pedido de revisão, lavrando ata desta reunião com cópia ao acadêmico. 5º - Até o dia previsto no calendário escolar, o aluno deverá entregar ao professor orientador a versão final de seu Trabalho de Graduação incorporando as sugestões da banca examinadora e demais correções solicitadas. 6º - Cabe ao professor orientador encaminhar a Seção Técnica de Apoio Acadêmico a versão final do Trabalho de Graduação de seu aluno orientado em formato PDF.

9 7º - Compete à Seção Técnica de Apoio Acadêmico encaminhar ao Conselho de Curso as autorizações para divulgação do trabalho na base C@pelo (Biblioteca Digital de Trabalhos de Conclusão de Curso). Em caso de aprovação as referidas autorizações serão direcionadas à Biblioteca do Câmpus para inclusão na base C@pelo. CAPÍTULO X Das disposições gerais e transitórias Art A presente portaria aplica-se exclusivamente aos alunos ingressantes até o 2º semestre de 2011 no Curso de Graduação em Engenharia Industrial Madeireira do Câmpus Experimental de Itapeva da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Art Os casos omissos na presente portaria serão apreciados pelo Conselho de Curso de Graduação em Engenharia Industrial Madeireira, após manifestação da Comissão Assessora de Ensino. Art Esta portaria, proposta pela Comissão Assessora de Ensino, foi aprovada pelo Conselho de Curso e pelo Conselho Diretor do Câmpus Experimental de Itapeva. Art Esta portaria entrará em vigor a partir da data de sua publicação, revogando as disposições em contrário, especialmente a Portaria CE nº 031 de 15/12/2011. Prof. Dr. Marcos Tadeu Tibúrcio Gonçalves Coordenador Executivo