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1 UNIVERSIDADE PARANAENSE AVALIAÇÃO COMPARATIVA ENTRE AS ASSOCIAÇÕES DE TILETAMINA E ZOLAZEPAM A ROMIFIDINA OU DETOMIDINA, EM DOSES CALCULADAS POR EXTRAPOLAÇÃO ALOMÉTRICA, PARA ANESTESIA DE CAMPO EM CAVALOS (Equus caballus) FERNANDA ALMEIDA COSTA UMUARAMA, 2009

2 UNIVERSIDADE PARANAENSE - UNIPAR Mestrado em Ciência Animal Avaliação comparativa entre as associações de tiletamina e zolazepam a romifidina ou detomidina, em doses calculadas por extrapolação alométrica, para anestesia de campo em cavalos (Equus caballus) FERNANDA ALMEIDA COSTA JOSÉ RICARDO PACHALY Dissertação apresentada a Universidade Paranaense como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Ciência Animal. UMUARAMA PR FEVEREIRO DE 2009

3 C837a Costa, Fernanda Almeida Avaliação comparativa entre as associações de tiletamina e zolazepam a romifidina ou detomidina, em doses calculadas por extrapolação alométrica, para anestesia de campo em cavalos (Equus caballus) / Fernanda Almeida Costa. Umuarama : Universidade Paranaense UNIPAR, f. Orientador: Prof. Dr. José Ricardo Pachaly. Dissertação (Mestrado) - Universidade Paranaense - UNIPAR. 1. Cavalos. 2. Agonistas alfa-2 adrenérgicos. 3. Anestesia dissociativa. I. Universidade Paranaense UNIPAR. II. Título. (21 ed) CDD: Bibliotecária Responsável Inês Gemelli CRB 9/966

4 UNIVERSIDADE PARANAENSE - UNIPAR Mestrado em Ciência Animal FERNANDA ALMEIDA COSTA AVALIAÇÃO COMPARATIVA ENTRE AS ASSOCIAÇÕES DE TILETAMINA E ZOLAZEPAM A ROMIFIDINA OU DETOMIDINA, EM DOSES CALCULADAS POR EXTRAPOLAÇÃO ALOMÉTRICA, PARA ANESTESIA DE CAMPO EM CAVALOS (Equus caballus) ORIENTADOR: Prof. Dr. José Ricardo Pachaly Aprovada em: 11/03/2009 EXAMINADORES: Prof. Dr. José Ricardo Pachaly Presidente Prof. Dr. Luiz Romulo Alberton Prof. Dr. Luiz Paulo Rigolon Umuarama, 11 de março de 2009

5 À minha mãe, Odette Almeida Costa (in memorian), que é meu Norte, o exemplo a ser seguido. Quem me ensinou a sempre procurar o melhor nas pessoas e situações e me inspira a buscar diariamente crescimento intelectual e espiritual.

6 AGRADECIMENTOS Sou grata a Deus por ter me capacitado física e mentalmente para que eu possa alcançar minhas metas. À meu pai, Dr. Ariovaldo Roque Costa, pelo suporte financeiro, o qual me propiciou a realização deste projeto. Ao meu orientador e todos que colaboraram na elaboração e realização deste projeto. À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CAPES, por ter me agraciado com a conseção de bolsa de estudos.

7 Tudo posso Naquele que me fortalece! (Filipenses 4:13)

8 UNIVERSIDADE PARANAENSE - UNIPAR Mestrado em Ciência Animal COSTA, F. A. AVALIAÇÃO COMPARATIVA ENTRE AS ASSOCIAÇÕES DE TILETAMINA E ZOLAZEPAM A ROMIFIDINA OU DETOMIDINA, EM DOSES CALCULADAS POR EXTRAPOLAÇÃO ALOMÉTRICA, PARA ANESTESIA DE CAMPO EM CAVALOS (EQUUS CABALLUS ). DISSERTAÇÃO (MESTRADO) MESTRADO EM CIÊNCIA ANIMAL. UNIVERSIDADE PARANAENSE, p.36 RESUMO Relatam-se os resultados da avaliação comparativa entre as associações de tiletamina e zolazepam a romifidina ou detomidina, em doses calculadas por extrapolação alométrica, para anestesia de campo de cavalos (Equus caballus). Os efeitos anestésicos da combinação do anestésico dissociativo clássico tiletamina e do benzodiazepínico zolazepam, a um dos dois agonistas de receptores adrenérgicos alfa-2 mais empregados na medicina de eqüídeos, romifidina e detomidina, foram plenamente satisfatórios para anestesia de campo de cunho geral dissociativo de curta duração. Foram realizados procedimentos cirúrgicos rotineiros como orquiectomias, excisão de neoplasias cutâneas e suturas de lacerações cutâneas, não se observando nenhuma diferença estatisticamente significativa entre o emprego da romifidina, não disponível no Brasil, e o da detomidina, atualmente comercializada no país, indicando seu uso como uma opção segura e eficiente. O método de extrapolação alométrica mostrou-se eficaz e seguro para o cálculo de protocolos posológicos balanceados para as associações estudos, no âmbito da anestesia de campo em cavalos. Palavras-chave: Agonistas alfa-2 adrenérgicos; Anestesia dissociativa; Equídeos.

9 UNIVERSIDADE PARANAENSE - UNIPAR Mestrado em Ciência Animal COSTA, F. A. COMPARATIVE EVALUATION BETWEEN THE ASSOCIATIONS OF TILETAMINE AND ZOLAZEPAM TO ROMIFIDINE OR DETOMIDINE, WITH DOSAGE SCHEDULES CALCULATED BY ALLOMETRIC SCALING, FOR FIELD ANESTHESIA OF HORSES (Equus caballus). DISSERTAÇÃO (MESTRADO) MESTRADO EM CIÊNCIA ANIMAL. UNIVERSIDADE PARANAENSE, p.36 ABSTRACT This paper reports the results of the comparative evaluation between the associations of tiletamine and zolazepam to romifidine or detomidine, in dosages calculated by allometric scaling, for field anesthesia of horses (Equus caballus). The anesthesic effects of the combination of the classic dissociative anesthetic tiletamine to the benzodiazepinic agent zolazepam to one of the two alpha-2 adrenoceptor agonists most employed in equine medicine were satisfactory for short-time dissociative field anesthesia. There were performed routine surgical procedures as orchyectomy, excision of skin neoplasia and cutaneous laceration suture, without any significant difference between the use of romifidine, not available in Brazil, or detomidine, currently marketed in the country, indicating its use as an safe and useful option. The allometric scaling method showed to be safe and efficient for calculation of balanced dosage protocols for the studied associations in field anesthesia of horses. Key Words: Alfa-2-agonists; Dissociative anesthetics; Equine.

10 UNIVERSIDADE PARANAENSE - UNIPAR Mestrado em Ciência Animal SUMÁRIO Introdução Revisão de Literatura Material e Método Resultados Discussão Conclusão Agradecimentos Referências... 31

11 AVALIAÇÃO COMPARATIVA ENTRE AS ASSOCIAÇÕES DE TILETAMINA E ZOLAZEPAM A ROMIFIDINA OU DETOMIDINA, EM DOSES CALCULADAS POR EXTRAPOLAÇÃO ALOMÉTRICA, PARA ANESTESIA CAMPO EM CAVALOS (Equus caballus) 1 11 Fernanda Almeida Costa 2 Salviano Tramontin Belettini 4 Juliana Neves da Silva Amarante 3 Regiane Pereira Baptista da Silva 2 Patrícia Romagnolli 2 Evandra Maria Voltarelli 3 Rafael Feltrin Stel 3 Luis Rômulo Alberton 5 José Ricardo Pachaly 6 COSTA 2, F. A.; AMARANTE 3, J. N. S.; BELETTINI 4, R. P. B.; ROMAGNOLLI 2, P.; S. T.; SILVA 2, STEL 3, R. F.; VOLTARELLI 3, E. M.; ALBERTON 5, L. R.; PACHALY 6, J. R. Avaliação comparativa entre as associações de tiletamina e zolazepam a romifidina ou detomidina, em doses calculadas por extrapolação alométrica, para anestesia de campo de cavalos (Equus caballus). Arq. Ciên. Vet. Zool. Unipar, Umuarama, v. X, n. X, p. XX-XX, xxx./xxx RESUMO: Relatam-se os resultados da avaliação comparativa entre as associações de tiletamina e zolazepam a romifidina ou detomidina, em doses calculadas por extrapolação alométrica, para anestesia de campo de cavalos (Equus caballus). Os efeitos anestésicos da combinação do anestésico dissociativo clássico tiletamina e do benzodiazepínico zolazepam, a um dos dois agonistas de receptores adrenérgicos alfa-2 mais empregados na medicina de eqüídeos, romifidina e detomidina, foram plenamente satisfatórios, para anestesia de campo de cunho geral dissociativo de curta duração. Foram realizados procedimentos cirúrgicos rotineiros como orquiectomias, excisão de neoplasias cutâneas e suturas de lacerações cutâneas, não se observando nenhuma diferença estatisticamente significativa entre o emprego da romifidina, não disponível no Brasil, ou o da detomidina, atualmente comercializada no país, indicando seu uso como uma opção segura e eficiente. O método de extrapolação alométrica mostrou-se eficaz e seguro para o cálculo de protocolos posológicos balanceados para a as associações estudos, no âmbito na anestesia de campo em cavalos. PALAVRAS-CHAVE: Agonistas alfa-2 adrenérgicos. Anestesia dissociativa. Equídeos. 1 Dissertação apresentada ao Programa de Mestrado em Ciência Animal da Universidade Paranaense UNIPAR. 2 Médicas Veterinárias, Mestres, Professoras do Curso de Medicina Veterinária da Universidade Paranaense UNIPAR. Praça Mascarenhas de Moraes, s/n o, CEP , Umuarama, PR, Brasil. fcranch@brturbo.com.br, regivetnet@hotmail.com e anatvet@unipar.br 3 Médicos Veterinários Autônomos, PR, Brasil. ursavet@gmail.com 4 Médico Veterinário, Mestre, Responsável Técnico no Hospital Veterinário da Universidade Paranaense UNIPAR. salviano@unipar.br 5 Médico Veterinário, Mestre, Doutor, Professor Co-Orientador. Programa de Mestrado em Ciência Animal da Universidade Paranaense UNIPAR. romulo@unipar.br 6 Médico Veterinário, Mestre, Doutor, Professor Orientador. Programa de Mestrado em Ciência Animal da Universidade Paranaense UNIPAR. pachaly@uol.com.br

12 COMPARATIVE EVALUATION BETWEEN THE ASSOCIATIONS OF TILETAMINE AND ZOLAZEPAM TO ROMIFIDINE OR DETOMIDINE, WITH DOSAGE SCHEDULES CALCULATED BY ALLOMETRIC SCALING, FOR FIELD ANESTHESIA OF HORSES (Equus caballus) ABSTRACT: This paper reports the results of the comparative evaluation between the associations of tiletamine and zolazepam to romifidine or detomidine, in dosages calculated by allometric scaling, for field anesthesia of horses (Equus caballus). The anesthesic effects of the combination of the classic dissociative anesthetic tiletamine to the benzodiazepinic agent zolazepam to one of the two alpha-2 adrenoceptor agonists most employed in equine medicine were satisfactory for short-time dissociative field anesthesia. There were performed routine surgical procedures as orchyectomy, excision of skin neoplasia and cutaneous laceration suture, without any significant difference between using romifidine, not available in Brazil, or detomidine, currently marketed in the country, indicating its use as an safe and useful option. The allometric scaling method showed to be safe and efficient for calculation of balanced dosage protocols for the studied associations in field anesthesia of horses. KEYWORDS: Alfa-2-agonists. Dissociative anesthetics. Equine. 12 EVALUACIÓN COMPARATIVA ENTRE LAS ASOCIACIONES DE TILETAMINA Y ZOLAZEPAM A ROMIFIDINA O DETOMIDINA, EN DOSIS CALCULADAS POR EXTRAPOLACIÓN ALOMÉTRICA, PARA ANESTESIA DE CAMPO DE CABALLOS (Equus caballus) RESUMEN: Se relatan los resultados de la evaluación comparativa entre las asociaciones de tiletamina y zolazepam a romifidina o detomidina, en dosis calculadas por extrapolación alométrica, para anestesia de campo de caballos (Equus caballus). Los efectos anestésicos de la combinación del clásico anestésico disociativo tiletamina y del benzodiazepinico zolazepam, a un de los dos agonistas de receptores adrenérgicos alfa-2 más empleados en la medicina de équidos, romifidina y detomidina, fueron totalmente satisfactorios para la anestesia general disociativa de campo de corta duración. Fueron realizados procedimientos quirúrgicos rutineros como orquiectomías, escisiones de neoplasias cutáneas y suturas de laceraciones cutáneas, no se observando ninguna diferencia estadisticamente significante entre el empleo de romifidina, no disponible en Brasil, y de la detomidina, actualmente comercializada en el país, indicando su uso como una opción segura y eficiente. El método de extrapolación alométrica se mostró eficaz y seguro para el cálculo de protocolos posológicos balanceados para las asociaciones estudiadas, en la anestesia de campo en caballos. PALABRAS CLAVE: Agonistas alfa-2. Anestesia disociativa. Équidos.

13 13 Introdução Apesar do cavalo doméstico ser uma espécie bastante estudada em termos anestesiológicos, a maior parte do conhecimento disponível se refere à anestesia inalatória, de utilização geralmente limitada a ambientes hospitalares e a animais de maior valor financeiro. Entretanto, atualmente o Brasil ainda requer uma enorme demanda por protocolos anestésicos simples, seguros e de baixo custo, que possam ser aplicáveis ao que se denomina comumente de anestesia de campo, viabilizando procedimentos clínicos e cirúrgicos em muitas situações da rotina clínica em que, por diversos motivos, não se pode empregar a anestesia volátil. Os agonistas de receptores adrenérgicos alfa-2 estão entre as drogas mundialmente mais empregadas em medicina veterinária na contenção farmacológica, tranquilização e sedação de animais domésticos e selvagens e também como adjuvantes em anestesias dissociativas, que constituem eficiente alternativa à anestesia inalatória, em situações de trabalho em que não se disponha de equipamento especializado (PACHALY, 2000; AUBIN; MAMA, 2002). Dentre esses fármacos, os mais indicados para equídeos são o cloridrato de romifidina e o cloridrato de detomidina, porém o mercado brasileiro vivencia há longo tempo uma situação de instabilidade e mesmo carência em termos de disponibilidade de fármacos desse grupo. O cloridrato de detomidina, na apresentação comercial denominada Domosedan (Laboratório Ciba Geigy), foi muito empregado até o ano de 1995, quando deixou de ser produzido em nosso meio. Na mesma época, foi lançado no país o produto denominado Sedivet (Laboratório Boehringer Ingelheim), que permaneceu por aproximadamente 13 anos no mercado, deixando de ser comercialmente disponível no Brasil entre 2006 e 2007, apesar de se manter em oferta na Europa e na América do Norte, com o mesmo nome. Isso criou uma grave lacuna e um problema entre os médicos veterinários que ficaram temporariamente sem

14 14 as melhores alternativas em termos de drogas dessa classe para uso em cavalos e outros equídeos. Entre 2007 e 2008, o Laboratório Vetnil chegou a fazer a importação de uma partida de uma nova apresentação comercial da detomidina, denominada Sedanil, que se esgotou de imediato em função da enorme procura, entretanto, não se manteve em oferta. Finalmente em 2008, o Laboratório Agener União passou a disponibilizar uma nova apresentação do cloridrato de detomidina denominada Dormiun-V. Relata-se no presente trabalho os resultados de um estudo comparativo entre o cloridrato de romifidina e o cloridrato de detomidina, quando empregados em anestesia injetável geral dissociativa, em associação ao cloridrato de tiletamina e zolazepam, para realização de procedimentos da rotina do clínico de cavalos, como orquiectomias, suturas cutâneas e excisão de neoplasias cutâneas. Com o objetivo de obter protocolos posológicos balanceados e seguros, e buscando as premissas indicadas por Fantoni et al. (1999), de que a anestesia em equinos deve ser caracterizada por indução rápida e suave, exigir pequenas doses da droga indutora, produzir miorrelaxamento adequado, proporcionar analgesia, não alterar significativamente os parâmetros cardiopulmonares e proporcionar uma recuperação livre de excitação. Todas as doses foram calculadas por meio do método de extrapolação alométrica interespecífica, conforme as indicações de Pachaly e Brito (2001) e Pachaly (2006).

15 15 Revisão de Literatura A anestesia de campo em cavalos e outros mamíferos domésticos e selvagens é fundamental para execução de pequenas cirurgias como castração, sutura de lacerações cutâneas e enucleação, assim como determinados procedimentos diagnósticos e deve proporcionar segurança tanto para o paciente quanto para a equipe envolvida (GILLESPIE; TYLER; HALL, 1969; PACHALY, 2000; AUBIN; MAMA, 2002). Em situações de anestesia de campo, a adequação do plano anestésico e analgésico é fundamental para possibilitar, com segurança, os procedimentos médicos e cirúrgicos necessários. Pelo fato de nenhum fármaco isolado ser considerado ideal, busca-se a combinação de drogas que tanto atuem de forma sinérgica, quanto equilibrem efeitos indesejáveis entre si (PACHALY, 2000; AUBIN; MAMA, 2002). No cavalo, em função de seu porte e massa corporal, o decúbito prolongado pode provocar transtornos, devido aos efeitos da gravidade, sobre ventilação, perfusão e débito cardíaco (GILLESPIE; TYLER; HALL, 1969). Os efeitos cardiorrespiratórios colaterais devem ser minimizados durante a anestesia, sendo que indução e manutenção em condições ambulatoriais são obtidas preferencialmente usando combinações de drogas (AUBIN; MAMA, 2002). Embora possam ser usados tranqüilizantes fenotiazínicos como a acepromazina, sedação e miorrelaxamento de boa qualidade são geralmente obtidos empregando-se agonistas de receptores adrenérgicos alfa-2, tanto de forma isolada quanto em combinação a benzodiazepínicos ou éter gliceril-guaiacólico (EGG), bem como aos anestésicos dissociativos, que são os fármacos mais comumente utilizados em combinações destinadas a anestesias injetáveis de curta duração (MUIR; SKARDA; MILNE, 1977; CLARKE; TAYLOR, 1986; MATTHEWS et al., 1991; YOUNG, 1992; MATTHEWS et al., 1993;

16 16 YOUNG et al., 1993; MARNTELL; NYMAN, 1996; FANTONI et al., 1999; TRIM, 1999; AUBIN; MAMA, 2002; MARTINS et al., 2004; COSTA et al., 2007). Obter sedação adequada antes da administração da anestesia é fundamental para alcançar indução suave e permitir redução nas doses do anestésico (HUBBEL, 1996). Os agonistas de receptores adrenérgicos alfa-2, como xilazina, detomidina e romifidina vêm, cada vez mais, substituir a acepromazina como medicação pré-anestésica para cavalos, em função da segurança de suas propriedades sedativas, ansiolíticas e analgésicas (HUBBEL, 1996; ENGLAND; CLARKE, 1996). Produzem sedação e miorrelaxamento bem mais pronunciados que outros sedativos usados nesta espécie (MUIR; HUBBELL, 1991), também são mais eficientes no combate à hipertonicidade e à excitação muscular frequentemente associadas ao uso de anestésicos dissociativos (ENGLAND; CLARKE, 1996). Sua ação no sistema nervoso central causa sedação, hipnose, miorrelaxamento, ataxia e analgesia (GEISER, 1990). Outras ações incluem efeitos menos desejáveis, como inibição do tônus simpático, aumento transitório da pressão arterial, seguido de hipotensão prolongada, bradicardia, arritmia, redução do débito cardíaco, bloqueio átrioventricular e depressão respiratória moderada (WAGNER; MUIR; HINCHCLIFF, 1991; ENGLAND; CLARKE; GOOSENS, 1992; ENGLAND; CLARKE, 1996; PADDLEFORD; HARVEY, 1999). Os efeitos cardiopulmonares supracitados, segundo Wagner; Muir; Hinchcliff (1991), são toleráveis em equinos com função cardiovascular normal. As ações dos agonistas de receptores adrenérgicos alfa-2 são diferenciadas por suas afinidades a receptores alfa-2 versus receptores alfa-1 (DART, 1999; PADDLEFORD; HARVEY, 1999; SCHWARTZ; CLARCK, 1998). Geralmente têm efeito inibidor da liberação de vários neurotransmissores, como serotonina, acetilcolina, dopamina e noradrenalina (LAMMINTAUSTA, 1986), sendo que a inibição da liberação da noradrenalina é responsável pela sedação, analgesia e miorrelaxamento (PADDLEFORD; HARVEY, 1999;

17 17 SCHWARTZ; CLARCK, 1998; LAMMINTAUSTA, 1986). Os agonistas com maiores afinidades pelos receptores apresentam maior período de ação e são os mais potentes (DART, 1999). A detomidina e a romifidina são mais potentes que a xilazina, apresentando uma dose efetiva muito menor e período de ação mais longo. Embora todas as três drogas promovam sedação semelhante em cavalos, a romifidina é associada a efeitos mais prolongados que os da detomidina ou xilazina (ENGLAND; CLARKE; GOOSENS, 1992). A xilazina, clássico agonista de receptores adrenérgicos alfa-2, tem sido bastante empregada em cavalos como agente sedativo, promovendo sedação cinco minutos após administração intravenosa (IV) (MATTHEWS et al., 1991; MATTHEWS et al., 1993; YOUNG et al., 1993; MUIR; SKARDA; MILNE, 1977). Atua como eficiente pré-medicação IV antes da indução com tiobarbitúricos (HUBBELL, 1996), propofol (MAMA; STEFFEY; PASCOE, 1996) e anestésicos dissociativos (MUIR; SKARDA; MILNE, 1977; MATTHEWS et al., 1991; MATTHEWS et al., 1993; YOUNG et al., 1993). A administração intramuscular de doses mais altas aproximadamente 20 minutos antes da indução pode ser uma alternativa em cavalos irascíveis (TRIM, 1999). A detomidina é um dos agonistas de receptores adrenérgicos alfa-2 atualmente mais utilizados na sedação e medicação pré-anestésica em equinos (CHAMBERS et al., 1993), sendo que Feitosa; Marcondes; Massone (1990) indicam-na para intervenções cirúrgicas na posição quadrupedal. Também tem sido usada em associação a diversos outros fármacos, aparentemente com pequenas diferenças em relação à xilazina, para sedação pré-anestésica (CLARKE; TAYLOR, 1986; MATTHEWS et al., 1991; MATTHEWS et al., 1993; FANTONI et al., 1999). Existe aparentemente um efeito platô na sedação, sendo que um aumento da dose de detomidina pode melhorar a analgesia e aumentar a duração de seu efeito, mas não leva a um aumento concomitante na intensidade da sedação (JÖCHLE, 1989). Em

18 18 função do relativo aumento da potência e efeito prolongado de sua ação, pode ocorrer sedação residual (MATTHEWS et al., 1991; MATTHEWS et al., 1993). A romifidina, da mesma forma que a detomidina, é mais potente que a xilazina, sendo usada isoladamente ou em associação a anestésicos dissociativos (YOUNG, 1992; MARNTELL; NYMAN, 1996; FANTONI et al., 1999; MARTINS et al., 2004; COSTA et al., 2007). Também pode provocar sedação residual, porém com mínima ataxia (YOUNG, 1992). Dos anestésicos dissociativos, os mais comuns são a cetamina e a tiletamina (PACHALY, 2000). Tais drogas promovem sedação e analgesia por interromper a transmissão ascendente das porções cerebrais inconscientes para as conscientes, ao mesmo tempo em que produzem um estado cataléptico. O início da ação é rápido e quando usados em conjunto com agonistas de receptores adrenérgicos alfa-2, a indução geralmente é tranquila (MUIR; SKARDA; MILNE, 1977; MATTHEWS et al., 1993; YOUNG et al., 1993; PACHALY, 1994), sendo que os efeitos cardiovasculares dos agonistas são em parte compensados pelo agente dissociativo. É comum se observar um padrão respiratório apnêustico, caracterizado por uma pausa após a inspiração (LIN, 1996), podendo também ocorrer hipertonia muscular (LIN et al., 1992; LIN, 1996). É importante que o paciente seja adequadamente sedado previamente à indução com anestésicos dissociativos, evitando-se assim o uso de doses mais altas, que podem levar a efeitos excitatórios, assim como a anestesia inadequada e problemas tanto na indução quanto na recuperação (MUIR; SKARDA; MILNE, 1977; MARNTELL; NYMAN, 1996). A apresentação comercialmente disponível da tiletamina combina esse anestésico ao benzodiazepínico zolazepam (PACHALY, 2000), e tem sido usada em combinação a xilazina, romifidina e detomidina em cavalos (MATTHEWS et al., 1991; LIN et al., 1992; MARSICO et al., 1993; WAN; TRIM; MUELLER, 1992; MARTINS et al., 2004; COSTA et al., 2007).

19 19 Recuperações problemáticas foram relatadas por Lin et al., (1992), Marsico et al., (1993) e Wan; Trim; Mueller (1992) em pôneis e cavalos anestesiados pela associação de tiletamina/zolazepam e xilazina. A propósito disso, para obter uma recuperação mais tranquila, Lin et al., (1992) e Wan; Trim; Mueller (1992) recomendam a associação do butorfanol à xilazina, ou a substituição da xilazina pela detomidina, como agente sedativo prévio à indução com tiletamina/zolazepam. Finalmente, segundo Lin et al., (1992), em cavalos a duração da anestesia pela associação de detomidina a tiletamina/zolazepam é de minutos, bem maior que a obtida pela combinação de xilazina e cetamina. Em termos dos protocolos mais empregados na anestesia de campo em equinos adultos sadios, Aubin e Mama (2002) mencionam as seguintes associações e características principais: a) xilazina (1,0 a 2,0 mg/kg, IV ou IM) e cetamina (2,0 mg/kg, IV), com 15 a 20 minutos para levar ao decúbito; b) xilazina (0,6 a 1,0 ou 1,0 a 2,0 mg/kg,iv ou IM), diazepam (0,02 a 0,1 mg/kg, IV) e cetamina (2,0 mg/kg, IV), com 15 a 30 minutos para levar ao decúbito; c) xilazina (0,3 a 0,5 ou 1,0 a 2,0 mg/kg, IV ou IM), EGG (25,0 a 100,0 mg/kg, IV) e cetamina (2,0 mg/kg, IV), com 20 a 30 minutos para levar ao decúbito; d) xilazina (1,0 mg/kg, IV), butorfanol (0,02 a 0,04 mg/kg, IV) e cetamina (2,0 mg/kg, IV), com 20 a 30 minutos para levar ao decúbito; e) xilazina (1,0 mg/kg, IV), morfina (0,03 a 0,06,0 mg/kg, IV) e cetamina (2,0 mg/kg, IV), com 20 a 30 minutos para levar ao decúbito; f) detomidina (0,02 mg/kg, IV) e cetamina (2,0 mg/kg, IV), com 20 a 30 minutos para levar ao decúbito; g) detomidina (0,02 mg/kg, IV) e tiletamina/zolazepam (1,0 a 2,0 mg/kg, IV), com 30 a 40 minutos para levar ao decúbito e h) xilazina (0,5 mg/kg, IV), EGG (50,0 a 100,0 mg/kg, IV) e propofol (2,0 mg/kg, IV), com 15 a 20 minutos para levar ao decúbito. Estando os animais submetidos à anestesia de campo, é fundamental a monitorização dos parâmetros vitais como frequência cardíaca e respiratória; embora a frequência cardíaca

20 20 diminua após a administração de agonistas de receptores adrenérgicos alfa-2, geralmente retorna ao normal após a administração do anestésico dissociativo (AUBIN; MAMA, 2002). Um padrão respiratório irregular e apnêustico, caracterizado por uma pausa inspiratória, é comum na combinação de anestésicos dissociativos a agonistas de receptores adrenérgicos alfa-2 (LIN, 1996; AUBIN; MAMA, 2002), mas à medida que a profundidade anestésica se torna menos intensa, a respiração se torna mais regular e laboriosa (AUBIN; MAMA, 2002). Na avaliação da profundidade anestésica, essa mudança no padrão respiratório pode ser bastante útil, sendo que é pouco comum a necessidade de ventilação assistida quando são usadas as combinações de anestésicos dissociativos a agonistas de receptores adrenérgicos alfa-2 (AUBIN; MAMA, 2002). Tradicionalmente, doses de fármacos são calculadas e expressas em quantidade por unidade de massa corporal (mg/kg); o emprego desse padrão metodológico que usa proporcionalidade direta, em medicina de animais selvagens, pode levar a problemas graves relacionados a sub-dosagens ou dosagens excessivas, devido à grande disparidade de tamanhos e padrões fisiológicos encontrados nas espécies selvagens (PACHALY; BRITO, 2001; PACHALY, 2006). O método de extrapolação alométrica, entretanto, calcula e expressa doses como quantidade por unidade de energia consumida por um determinado animal em situação de metabolismo basal (mg/kcal). Uma vez que absorção, distribuição e eliminação de todas as drogas ocorrem em função da taxa metabólica basal, que pode ser calculada para mamíferos placentários a partir da fórmula [TMB = K x M0,75], onde K = 70 e M = massa em quilogramas (PACHALY; BRITO, 2001; PACHALY, 2006). O processo alométrico permite, pelo conhecimento das taxas metabólicas basais (TMB) de dois diferentes vertebrados, extrapolar matematicamente para um deles doses de medicamentos indicadas para outro, para o qual já tenham sido realizados estudos laboratoriais de experimentação farmacocinética e farmacodinâmica (PACHALY; BRITO,

21 ; PACHALY, 2006). O objetivo prático mais evidente, em medicina veterinária, é a extrapolação das doses de drogas entre animais de formas, tamanhos e massas diferentes, possibilitando o uso de dados farmacológicos obtidos em um animal-modelo, para o qual o fármaco foi desenvolvido e estudado, para a farmacoterapia em um animal-alvo, que pode ser um paciente selvagem ou doméstico (SEDGWICK; POKRAS, 1988; PACHALY; BRITO, 2001; PACHALY, 2006).

22 22 Material e Método Foram utilizados 10 cavalos adultos saudáveis provenientes da região de Umuarama, Paraná, distribuídos em dois grupos, sendo o Grupo 1 formado por cinco machos, com peso de 325,0 a 418,0 kg, e o Grupo 2 composto por quatro machos e uma fêmea, pesando de 375,0 a 440,0 kg (Quadro 1). Todos os animais passaram por avaliação prévia, encontrando-se em boas condições gerais; e necessitavam ser submetidos a procedimentos cirúrgicos simples, com predominância da orquiectomia. Previamente à anestesia os animais foram submetidos a jejum alimentar de 12 horas e hídrico de quatro horas. Quadro 1 - Cavalos submetidos a anestesia dissociativa pela associação de tiletamina/ zolazepam a romifidina (Grupo 1) ou detomidina (Grupo 2), em doses calculadas por meio de extrapolação alométrica, e procedimentos que levaram à indicação da realização da anestesia. Grupo 1 Grupo 2 N o. Peso Sexo Procedimento N o. Peso Sexo Procedimento (kg) (kg) 1A 325 Masculino Orquiectomia 2A 380 Masculino Orquiectomia 1B 418 Masculino Orquiectomia 2B 440 Masculino Orquiectomia 1C 373 Masculino Orquiectomia 2C 380 Masculino Orquiectomia 1D 387 Masculino Orquiectomia 2D 375 Feminino Excisão de neoplasia cutânea 1E 418 Masculino Orquiectomia 2E 400 Masculino Sutura cutânea Os animais do Grupo 1 foram anestesiados pela associação de tiletamina/zolazepam 7 e romifidina 8, e os do Grupo 2 pela associação de tiletamina/zolazepam e detomidina 9. Por meio do método de extrapolação alométrica, de acordo com as indicações de Pachaly e Brito (2001) e Pachaly (2006), foram realizados cálculos individuais de extrapolação alométrica inter e intraespecífica. Como animal modelo, para tiletamina/ zolazepam, empregou-se o cão doméstico de 10,0 kg, e para romifidina e detomidina, o cavalo doméstico de 500 kg. As doses utilizadas como modelo neste experimento foram definidas a partir das indicações de 7 Zoletil, Virbac S/A, São Paulo, SP. 8 Sedivet, Boehringer Ingelheim Vetmedica Inc., St. Joseph, MO (EUA). 9 Dormiun-V, Agener-União S/A, Embu-Guaçu, SP.

23 23 Papich (1995) para tiletamina/zolazepam em cães (5,0 mg/kg), e dos fabricantes Boehringer Ingelheim Vetmedica (2006) para romifidina em cavalos (0,08 mg/kg) e Agener União (2008) para detomidina em cavalos (0,02 mg/kg). O Quadro 2 mostra as doses de cada uma das drogas empregadas para anestesiar os animais, tanto em mililitros administrados a cada paciente, quanto em miligramas por quilograma de peso corporal. Quadro 2 - Doses em ml e mg/kg de tiletamina/zolazepam a 5% e romifidina a 10% (Grupo 1) ou detomidina a 10% (Grupo 2) administradas a cavalos, com base em cálculos de extrapolação alométrica. Grupo 1 (romifidina) Dose de tiletamina/ zolazepam N o. Peso (kg) Sexo 1A 325 M 13,61 ml (2,093 mg/kg) 1C 373 M 15,09 ml (2,022 mg/kg) 1D 387 M 15,52 ml (2,005 mg/kg) 1B 418 M 16,44 ml (1,966 mg/kg) 1E 418 M 16,44 ml (1,966 mg/kg) Dose de romifidina 2,90 ml (0,089 mg/kg) 3,21 ml (0,086 mg/kg) 3,30 ml (0,085 mg/kg) 3,50 ml (0,083 mg/kg) 3,50 ml (0,083 mg/kg) Grupo 2 (detomidina) Dose de Sexo tiletamina/ zolazepam N o. Peso (kg) 2D 375 F 15,15 ml (2,020 mg/kg) 2A 380 M 15,31 ml (2,014 mg/kg) 2C 380 M 15,31 ml (2,014 mg/kg) 2E 400 M 15,91 ml (1,988 mg/kg) 2B 440 M 17,08 ml (1,940 mg/kg) Dose de detomidina 0,81 ml (0,021 mg/kg) 0,81 ml (0,021 mg/kg) 0,81 ml (0,021 mg/kg) 0,85 ml (0,021 mg/kg) 0,91 ml (0,020 mg/kg) Definidas as doses a administrar, eram preparadas duas seringas: a primeira, denominada seringa #1, continha o volume exato de romifidina ou detomidina a ser administrada ao paciente; a segunda, denominada seringa #2, continha o volume exato de tiletamina/zolazepam a administrar ao paciente. Sob contenção física, administrava-se então o conteúdo da seringa #1 por via intravenosa (IV), empregando-se uma veia jugular, aguardando-se 10 minutos até que o agonista de receptores adrenérgicos alfa-2 produzisse seus efeitos sedativos. O momento da injeção do conteúdo da seringa #1, contendo romifidina ou detomidina, era considerado como "tempo zero", quando se acionava um cronômetro. A partir daí, a

24 24 realização de todos os procedimentos subsequentes foi determinada em "minutos pós-injeção" (MPI), e todos os dados referentes a tempo e parâmetros vitais e anestesiológicos foram anotados em uma ficha de acompanhamento e monitorização. Após a injeção de romifidina ou detomidina, cada animal era mantido sob observação, avaliando-se a indução da contenção farmacológica pela sedação, miorrelaxamento e redução da capacidade de ambulação. Induzida a contenção farmacológica, cada animal era submetido a exame físico e a exame anestesiológico inicial. O exame físico consistiu de inspeção visual do tegumento e da cavidade oral, palpação abdominal, avaliação das funções cardíaca e pulmonar por meio de estetoscopia, e termometria retal. Exatamente aos 10 MPI, estando os pacientes ainda em estação era administrado pela mesma via venosa o conteúdo da seringa #2, avaliando-se cada paciente a partir daí quanto à indução de decúbito e perda da reação postural de endireitamento (RPE), e o início ou indução da anestesia, pela abolição das reações de sensibilidade dolorosa ao exame anestesiológico. A intervalos regulares foram verificados e anotados os dados referentes a temperatura retal (em graus Celsius, por meio de termometria), frequência cardíaca e frequência respiratória (em movimentos por minuto, por meio de estetoscopia), saturação de oxigênio (em percentual, por meio de oximetria de pulso) e exame anestesiológico. O exame anestesiológico foi baseado no método proposto para Dasyprocta azarae por Pachaly (1998), com alterações destinadas a possibilitar maior acurácia e adaptações para possibilitar seu emprego no cavalo. Consistiu da avaliação da sensibilidade dolorosa e da observação do comportamento do animal contido frente à realização do exame físico e demais procedimentos médicos, além da avaliação subjetiva do miorrelaxamento, pelo grau de rigidez extensora, presença ou ausência de fasciculações musculares e resistência à manipulação dos membros. A sensibilidade dolorosa foi testada periodicamente por meio da avaliação da

25 25 resposta à firme pressão aplicada em determinadas partes do corpo, com um fórceps de tamanho adequado. As áreas pressionadas foram a região metacarpiana de um membro torácico e de um membro pélvico. A analgesia foi considerada excelente quando da ausência de reações de sensibilidade, boa quando o animal apresentasse reação dolorosa moderada, com discreta movimentação do corpo, discreto tremor muscular e discreta resistência aos testes, e ruim se o animal apresentasse reação dolorosa intensa, caracterizada por situações de evidente desconforto, com vocalização e/ou vigorosa movimentação do corpo. Com respeito à recuperação, foram avaliados três parâmetros: a) o início do despertar, pelo retorno de reações conscientes à estimulação externa de qualquer tipo; b) o retorno da reação postural de endireitamento (RPE) e c) o retorno à capacidade de ambulação normal, sendo registrados na ficha os momentos de ocorrência de cada um, em MPI. Com base na avaliação, a qualidade da recuperação foi considerada excelente quando o animal se mantivesse calmo, repousando tranquilamente, desde o momento do início do despertar até recobrar a capacidade de ambulação. Se apresentasse discreta excitação psicomotora o conceito seria bom, reservando-se ruim para animais que apresentassem graves "reações de despertar", com presença de agitação, tremores, mioclonia e/ou convulsões. Todos os dados foram avaliados por meio de análise de variância (ANOVA) e teste t de Student.

26 26 Resultados Os animais do Grupo 1 pesaram 384,0±38,0 kg, e os do Grupo 2, 395,0±27,0 kg, não se observando diferença estatisticamente significativa entre os grupos (p < 0,05 Quadro 3). Os tempos referentes aos parâmetros de monitorização anestesiológica, computados em minutos após a injeção da dose de romifidina ou detomidina (MPI), encontram-se resumidos no Quadro 3. De acordo com esses dados, entre o início da anestesia e o retorno das reações conscientes, tanto para o Grupo 1 (20,6±11,15 MPI e 58,0±18,23 MPI, respectivamente) quanto para o Grupo 2 (17,2±2,17 MPI e 59,0±7,42 MPI), os parâmetros de miorrelaxamento e sensibilidade dolorosa receberam a classificação excelente, decrescendo para bom à medida que cada paciente recobrava a consciência. A oximetria mostrou pequena variação na saturação de oxigênio para os dois grupos, e no que diz respeito à qualidade da recuperação, em todos os casos a classificação foi excelente. O Quadro 4 resume os dados referentes aos parâmetros fisiológicos. Observa-se que entre os 5 e 60 MPI, a aferição da frequência cardíaca mostrou valores de 40,42±3,25 b.p.m. para o Grupo 1 (romifidina) e 37,42±2,29 b.p.m. para o Grupo 2 (detomidina), não havendo diferença estatisticamente significativa entre os grupos (p < 0,05). No mesmo período, a frequência respiratória foi de 23,71±1,79 m.r.p.m. para o Grupo 1 (romifidina) e de 23,71±1,79 m.r.p.m. para o Grupo 2 (detomidina), não se observando diferença estatisticamente significativa entre os grupos (p < 0,05). Quanto à temperatura retal, foi de 37,68±0,29 ºC para o Grupo 1 (romifidina) e de 37,61±0,12 ºC para o Grupo 2 (detomidina), sem diferença estatisticamente significativa entre os grupos (p < 0,05). Finalmente, os valores de saturação parcial de oxigênio foram de 92,71±1,79% para o Grupo 1 (romifidina) e 92,28±2,05% para o Grupo 2 (detomidina), também sem qualquer diferença estatisticamente significativa entre os grupos (p < 0,05).

27 27 Quadro 3 - Tempos referentes aos parâmetros de monitorização anestesiológica, computados em minutos após a injeção da dose de romifidina ou detomidina (MPI), em cavalos anestesiados pela associação dessas drogas com tiletamina/zolazepam, em doses calculadas por meio de extrapolação alométrica. Parâmetro de monitorização anestesiológica Grupo 1 (romifidina) Grupo 2 (detomidina) Perda da reação postural de endireitamento (RPE) 10,4±0,54 MPI 11,2±2,17 MPI Início da anestesia 20,6±11,15 MPI 17,2±2,17 MPI Retorno de reações conscientes 58,0±18,23 MPI 59,0±7,42 MPI Retorno da reação postural de endireitamento (RPE) 73,0±26,36 MPI 98,0±34,20 MPI Retorno à capacidade de ambulação normal 110,0±29,15 MPI 133,0±32,32 MPI Quadro 4 - Parâmetros fisiológicos observados em cavalos anestesiados pela associação de romifidina ou detomidina a tiletamina/zolazepam, em doses calculadas por meio de extrapolação alométrica, computados em minutos após a injeção da dose de romifidina ou detomidina (MPI). FREQUÊNCIA CARDÍACA (b.p.m.) FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA (m.r.p.m.) Grupo 1 Grupo 2 Grupo 1 Grupo 2 (romifidina) (detomidina) (romifidina) (detomidina) 5 42,0±7,0 41,0±1,0 27,0±3,0 22,0±1, ,0±1,0 37,0±5,0 24,0±1,0 22,0±1, ,0±8,0 35,0±6,0 23,0±3,0 23,0±2, ,0±6,0 35,0±4,0 24,0±3,0 22,0±2, ,0±8,0 36,0±4,0 24,0±1,0 21,0±1, ,0±5,0 39,0±3,0 23,0±3,0 24,0±2, ,0±8,0 39,0±1,0 21,0±2,0 24,0±2,0 Geral 40,42±3,25 37,42±2,29 23,71±1,79 23,71±1,79 Tempo (minutos) TEMPERATURA RETAL (ºC) SATURAÇÃO PARCIAL DE OXIGÊNIO (%) Grupo 1 Grupo 2 (romifidina) (detomidina) Tempo (minutos) Grupo 1 (romifidina) Grupo 2 (detomidina) 5 37,7±0,5 37,5±0,3 91,2±2,0 90,0±2, ,7±0,5 37,7±0,3 90,0±1,0 90,0±1, ,8±0,4 37,5±0,3 93,0±1,0 91,0±1, ,0±0,6 37,6±0,4 92,0±2,0 92,0±2, ,0±0,5 37,5±0,5 94,0±3,0 94,0±3, ,3±0,9 37,7±0,5 94,0±2,0 94,0±1, ,3±1,3 37,8±0,3 94,0±3,0 95,0±1,0 Geral 37,68±0,29 37,61±0,12 92,71±1,79 92,28±2,05

28 28 Discussão Os animais do Grupo 1 pesaram 384,0±38,0 kg, e os do Grupo 2, 395,0±27,0 kg. Não se observou diferença estatisticamente significativa entre os grupos, e tais pesos são compatíveis com as populações de cavalos do noroeste do Estado do Paraná. Estando os animais submetidos a anestesia de campo, Aubin e Mama (2002) consideram fundamental a monitorização dos parâmetros vitais. No que concerne aos parâmetros fisiológicos de frequência cardíaca, frequência respiratória, temperatura retal e saturação parcial de oxigênio, avaliados no presente estudo, não houve diferença estatisticamente significativa entre os Grupos 1 e 2, todos esses sinais vitais se mantiveram estáveis ao longo do tempo e dentro de padrões plenamente compatíveis com a normalidade para a espécie equina. Quanto à qualidade da anestesia, entre a indução e o retorno das reações conscientes, tanto para o Grupo 1 (20,6±11,1 MPI e 58,0±18,0 MPI, respectivamente) quanto para o Grupo 2 (17,2±2,1 MPI e 59,0±7,0 MPI), os parâmetros de miorrelaxamento e sensibilidade dolorosa receberam a classificação excelente, decrescendo para bom à medida que cada paciente recobrava a consciência. Isso significa que a anestesia foi plenamente satisfatória em termos de profundidade e duração, para a realização dos procedimentos cirúrgicos programados, atingindo o preconizado por Gillespie; Tyler; Hall (1969), Hubbel (1996), Fantoni et al. (1999), Pachaly (2000) e Aubin e Mama (2002), que a anestesia injetável em equinos deve ser caracterizada por indução rápida e suave, exigir pequenas doses da droga indutora, produzir miorrelaxamento adequado, proporcionar analgesia, não alterar significativamente os parâmetros cardiopulmonares e proporcionar uma recuperação livre de excitação. O tempo de anestesia observado neste experimento, para ambos os grupos, foi compatível com o mencionado por Lin et al. (1992), para cavalos anestesiados pela combinação de detomidina e

29 29 tiletamina/zolazepam, é bem maior que o tempo obtido com uso da combinação de xilazina e cetamina. Finalmente, no que tange à qualidade da indução e da recuperação, tanto para perda da reação postural de endireitamento e início da anestesia, quanto para retorno de reações conscientes, retorno da reação postural de endireitamento e retorno à capacidade de ambulação normal, não se observaram diferenças estatisticamente significativas entre os Grupos 1 e 2, e em todos os casos a classificação foi excelente. Isso significa que a indução do estado anestésico e a recuperação dos pacientes foi plenamente satisfatória, atingindo o que é indicado pelos autores supracitados e por toda a literatura consultada. Os cálculos de extrapolação alométrica tiveram execução simples e eficaz, permitindo a definição dos protocolos conforme preconizado por Pachaly e Brito (2001) e Pachaly (2006).

30 30 Conclusão Neste experimento foi testada a eficiência da associação de tiletamina/zolazepam aos dois sedativos agonistas de receptores adrenérgicos alfa-2 mais utilizados mundialmente em cavalos, romifidina e detomidina. Para os pacientes anestesiados, o método de extrapolação alométrica empregado para calcular os protocolos posológicos utilizados, mostrou-se eficiente e seguro, permitindo a obtenção de doses adequadas à massa real e ao peso metabólico de cada paciente. Não se observou diferença significativa entre ambas as combinações, sendo que o estado anestésico obtido foi plenamente satisfatório, possibilitando a realização de pequenas cirurgias com os pacientes confortavelmente posicionados em decúbito, e permitindo recuperação isenta de reações indesejáveis. Finalmente, nas condições do mercado brasileiro de medicamentos veterinários no ano de 2009, os resultados deste estudo permitem indicar a utilização da associação de detomidina a tiletamina/zolazepam, em doses calculadas por meio de extrapolação alométrica, como uma técnica eficiente para a anestesia de campo em cavalos. Agradecimentos À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CAPES, pela concessão de bolsa de estudos, e ao Instituto de Pesquisa, Estudos e Ambiência Científica da Universidade Paranaense (IPEAC UNIPAR), pela concessão de apoio financeiro para a execução deste projeto de pesquisa.

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37 37 YOUNG, L. E.; BARTRAM, D.; DIAMOND, M.; GREGG, A. S.; JONES, R. S. Clinical evaluation of an infusion of xylazine, guaifenesin and ketamine for maintenance of anesthesia in horses. Equine Veterinary Journal, v.25, p

38 ANEXOS

39 Arquivos de Ciências Veterinárias e Zoologia da UNIPAR Diretrizes para Autores I - NORMAS PARA SUBMISSÃO: - Os artigos devem ser digitados em fonte Times New Roman, tamanho 12, espaço duplo, em papel tamanho A-4 e margens de 2,5 cm. - Os artigos deverão ser enviados para Arquivos de Ciências Veterinária e Zoologia da UNIPAR. Universidade Paranaense. Praça Mascarenhas de Moraes, s/n , Umuarama PR, em três cópias impressas e o artigo gravado em disquete ou CD. - Deve ser encaminhada uma carta de submissão assinada por todos os autores do trabalho. - Os autores assumem a responsabilidade das informações e dos dados apresentados no manuscrito. Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da Arquivos de Ciências Veterinárias e Zoologia da UNIPAR, ficando sua reprodução, total ou parcial, sujeita a autorização expressa do Conselho Editorial da revista. Os originais não serão devolvidos aos autores. - As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade. - Trabalhos que envolvam experimentação animal deverão ser acompanhados do Certificado do Comitê de Ética da Instituição onde foi realizado. - Os nomes dos autores deverão ser relacionados por extenso abaixo do título, um ao lado do outro, identificados com algarismos arábicos sobrescritos que serão repetidos no rodapé da primeira página para especificar a profissão, titulação, endereço completo para correspondência e endereço eletrônico ( ). - Cada autor receberá um exemplar da revista e cada artigo dez cópias. II - CITAÇÕES (segundo a norma NBR 10520, 2002) As citações dos autores no texto deverão ser feitas segundo a norma NBR 10520, da seguinte forma: a) Citação de um autor. Ex. Segundo Araújo (2005),... ou... (ARAÚJO, 2005). b) Citação de dois autores. Ex. Segundo Khammar e Amirat (1996) ou (KHAMMAR; AMIRAT, 1996). c) Citação de uma citação - utilizar somente quando for impossível o acesso ao documento original. No texto deve ser indicado o sobrenome do autor do documento original, seguido da expressão apud. Exemplos: Souza apud Silva et al. (1998) ou (SOUZA apud SILVA et al. 1998). d) Mais de três autores deve ser utilizada et al., seguido do ano. Ex. Gonçalves et al. (2005) ou (GONÇALVES, et al. 2005). e) Internet deve ser citado o autor e ano. Ex. BRASIL, 2001 III - MATERIAL DE PESQUISA Os materiais usados nos procedimentos relatados no artigo devem ser listados em nota de rodapé, informando o local de aquisição. Exemplo: 1 Ketalar, Ache Laboratórios Farmacêuticos, Guarulhos - SP. 2 Acepran 1,0%, Univet, Indústria Veterinária, São Paulo - SP. 3 Sulfato de Atropina 0,5 mg. Geyer Medicamentos, Porto Alegre - RS. FIGURAS, TABELAS E QUADROS a) Gráficos, desenhos e fotografias deverão ser citados como Figuras e numerados consecutivamente em algarismos arábicos (exemplo: Figura 2), na parte inferior, juntamente com a legenda. b) Todas as figuras devem apresentar resolução mínima de 300dpi, com extensão jpg.

40 c) Tabelas ou quadros deverão ser encabeçados pelo título e representados pela palavra Tabela ou Quadro, seguida do número em algarismos arábicos (exemplo: Tabela 3). Tabelas e quadros devem ser digitados em espaço 1, não excedendo uma página. IV - REFERÊNCIAS / LITERATURE CITED / BIBLIOGRAFÍA As REFERÊNCIAS deverão estar em ordem alfabética, e todos os autores citados no texto deverão ser listados. As referências deverão ser efetuadas conforme os exemplos abaixo, baseados nas Normas ABNT-NBR-6023, Sempre que existirem dúvidas, estas Normas deverão ser consultadas. Para trabalhos com até três autores, citar o nome de todos. Acima de três, citar o primeiro, seguido da expressão et al. The LITERATURE CITED should be presented in alphabetical order, according to the following examples. La bibliografía debe ser presentada en orden alfabético, según los ejemplos siguientes. Artigos em periódicos / Articles in Journals / Artículos en periódicos: PACHALY, J. R. Efeitos farmacológicos do cloridrato de cetamina em medicina veterinária. Revista do Setor de Ciências Agrárias, Curitiba, v. 13, n. 1/2, p , mar./jun DA SILVA, A. V.; LANGONI, H. Kinetics of serum antibody in Rattus norvegicus experimentally infected with genetically distinct strains of Toxoplasma gondii bradyzoites. Veterinária e Zootecnia, Botucatu, v. 12, n. 1, p , GONÇALVES, G. F. et al. Fluxometria eco-power-doppler da artéria oftálmica externa em gatos (Felis catus, LINNAEUS, 1758). Arquivos de Ciências Veterinárias e Zoologia da UNIPAR, Umuarama, v. 8, n. 2, p , Teses, dissertações e monografias / Thesis, dissertations and monographies / Tesis, disertaciones y monografías CIFFONI, E. M. G. Cálculo de parâmetros fenotípicos e genotípicos para características de produção e reprodução de um rebanho caprino da raça Saanen, no Estado do Paraná. Curitiba, f. Dissertação (Mestrado em Ciências Veterinárias) - Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná. MARTINS, L. A. Participação de subpopulações de linfócitos, macrófagos e citocinas na infecção experimental por Mannheimia granulomatis. Botucatu, f. Tese (Doutorado em Medicina Veterinária Clínica Veterinária ) - Universidade Estadual Paulista. Circulares, mementos, bulas, etc. / Letters, mementos, prescriptions, etc. / Circulares, apuntes, bulas, etc. NOVAES, A.P. Contenção farmacológica de animais com dardos. São Carlos, Circular Técnica, n. 1, EMBRAPA, 58 p. p. 5. TYLENOL: paracetamol. Nilton Azevedo. São José dos Campos: CILAG Farmacêutica, Bula de remédio. Anais ou resumos de congressos e outros eventos científicos / Annals or summaries from congresses and other scientific events / Anales o resúmenes de congresos y otros eventos científicos PACHALY, J. R. Chemical restraint and anesthesia in the paca (Agouti paca - RODENTIA). In: WORLD VETERINARY CONGRESS, 24., 1991, Rio de Janeiro. Abstracts... Rio de Janeiro: SBMV, p DE SOUZA, L. et al. Estudo dos agentes etiológicos de otite externa em cães e sua sensibilidade a antimicrobianos. In: CONGRESSO ESTADUAL DE MEDICINA VETERINÁRIA, 17., 2006, Gramado. Anais... Porto Alegre: Sovergs, CD-ROM. KHAMMAR, F.; AMIRAT, Z. Annual reproductive cycles in the endocrine activity of testis and ovary in some Algerian breeds of sheep and goats. In: INTERNATIONAL CONGRESS ON ANIMAL REPRODUCTION, 13, 1996, Sydney. Proceedings... Sydney: ISAR, v.2, p Livro / Books / Libro FIALHO, S. A. G. Anestesiologia veterinária. São Paulo: Nobel, p.

41 FOWLER, M. E. Restraint. In:. Zoo & wild animal medicine. 2. ed. Philadelphia: W. B. Saunders, p CARTELLI, R. et al. Uso de antibióticos na odontologia veterinária. In: FERREIRA, F.M. Antibioticoterapia em pequenos animais. São Paulo: Ícone, p Eletrônicas ON LINE / ONLINE / Electrónicas ON LINE BRASIL, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Lista de grupos de pesquisa. Disponível em: < Acesso em: 14 jun

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