FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA (UNICEF)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA (UNICEF)"

Transcrição

1 1

2 FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA (UNICEF) Representante do UNICEF no Brasil: Sr. Gary Stahl SEPN 510, Bloco A 2º andar Brasília, DF Telefone: (61) Fax: (61) brasilia@unicef.org Facebook: unicefbrasil Twitter: unicefbrasil Youtube: unicefbrasil Website: Brasília, setembro de 2014 FOTOS DA CAPA Daniela Silva, Diego Rocha, Giacomo Pirozzi, Kita Pedroza, João Ripper, Manuela Cavadas e Pedro Ivo Alcantara PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Compasso Comunicação

3 Os desafios que ainda persistem precisam ser superados para que a igualdade de direitos seja uma realidade para todas as crianças e adolescentes do Brasil.

4 PREFÁCIO Eleições 2014: criança e adolescente no coração da agenda política brasileira Em outubro de 2014, mais de 140 milhões de brasileiros irão às urnas escolher os novos dirigentes do País e os representantes do Legislativo. Essa será uma oportunidade única para aprofundar as discussões em torno dos temas essenciais para a infância e a adolescência. Colocar essas questões no centro do debate eleitoral significa caminhar, cada vez mais, na direção do cumprimento da Convenção sobre os Direitos da Criança traduzida na Constituição Brasileira, segundo a qual: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Prioridade na Constituição, a garantia dos direitos de crianças e adolescentes brasileiros deve também ser prioridade na agenda dos candidatos e candidatas às eleições. Não há dúvidas de que o Brasil realizou conquistas importantes para a vida de suas crianças e seus adolescentes. O País é uma referência mundial em diversos aspectos relacionados à garantia dos direitos de seus cidadãos, incluindo de sua população mais jovem. No entanto, os desafios que persistem precisam ser superados para que a igualdade de direitos exista não apenas em nossos instrumentos normativos, mas também e, sobretudo, na realidade de meninas e meninos brasileiros. Para o UNICEF, esse objetivo só será alcançado se o País implementar políticas públicas capazes de reduzir as desigualdades que ainda impedem a sobrevivência e o desenvolvimento de crianças e adolescentes. A Convenção sobre os Direitos da Criança, o instrumento de direitos humanos mais aceito da história, confere ao UNICEF o papel de monitorar a situação da infância e adolescência para assegurar que seus direitos sejam garantidos. 4

5 A partir desse olhar, o UNICEF propõe a Agenda pela Infância nas eleições de Uma agenda com questões que precisam ganhar maior visibilidade e certamente ajudarão o Brasil a caminhar rumo à redução das desigualdades que limitam o desenvolvimento de crianças e adolescentes. A Agenda pela Infância é um documento produzido pelo UNICEF que apresenta um conjunto de temas para o diálogo com a sociedade brasileira, os partidos políticos e os candidatos e candidatas à Presidência da República e governos dos Estados. Ao colocar A CRIANÇA E O ADOLESCENTE no coração de sua agenda política, o Brasil estará MAIS PRÓXIMO de garantir os direitos dessa população mais jovem O UNICEF acredita que, ao colocar a criança e o adolescente no coração de sua agenda política, o Brasil estará mais próximo de garantir os direitos dessa população mais jovem e, com isso, construir um presente e um futuro melhores para todo o País. Gary Stahl Representante do UNICEF no Brasil UNICEF/BRZ/INÊS CAMPELO

6 UNICEF/BRZ/RIPPER

7 Índice Brasil: avanços e desafios 8 Compromisso 1 10 Compromisso 2 14 Compromisso 3 18 Compromisso 4 22 Compromisso 5 26 Compromisso 6 30 Compromisso 7 34 O UNICEF e a garantia dos direitos da infância no Brasil 38

8 APRESENTAÇÃO Brasil: avanços e desafios O Brasil é atualmente a quinta nação mais populosa do mundo, com 195 milhões de habitantes (segundo estimativas de 2012), vivendo em cidades. Nesse universo, cerca de 61,7 milhões são crianças e adolescentes, sendo mais da metade afro-brasileiros. Os quilombolas, das comunidades descendentes dos escravos, estão reunidos em grupos, em 300 cidades. Da população indígena brasileira, de 784 mil pessoas, 246 mil são meninos e meninas 31%. Ao longo das últimas décadas, o Brasil obteve importantes conquistas na garantia dos direitos de suas crianças e seus adolescentes. O País tem uma das legislações mais avançadas do mundo no que diz respeito à proteção da infância e da adolescência. Uma conquista jurídica que começou com a Constituição de 1988 e ganhou mais força com o Estatuto da Criança e do Adolescente, de O Estatuto colocou o Brasil em sintonia com os avanços internacionais na área da defesa dos direitos de crianças e adolescentes e ajudou a consolidar a chamada Doutrina da Proteção Integral, já expressa no princípio da Prioridade Absoluta para a infância e a adolescência, definido na Carta Magna, em seu artigo 227. No ano 2000, o Brasil assumiu os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, comprometendo-se a alcançar até 2015 metas em oito áreas estratégicas para o desenvolvimento humano: Erradicar a extrema pobreza e a fome. Atingir o ensino básico universal. Promover a igualdade de gênero e a autonomia das mulheres. Reduzir a mortalidade na infância. Melhorar a saúde materna. Combater o HIV/aids, a malária e outras doenças. Garantir a sustentabilidade ambiental. Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento. 8

9 Desde então, o País tem avançado em várias áreas. Entre 1990 e 2012, a taxa de mortalidade entre menores de 5 anos caiu 68,5% passando de 53,7 mortes para 16,9 por mil nascidos vivos, segundo estimativas do Ministério da Saúde (2012). No mesmo período, a taxa de mortalidade de menores de 1 ano foi reduzida em 68,4% de 47,1 mortes para 14,9 por mil nascidos vivos (MS, estimativas em 2012). O acesso ao ensino básico foi ampliado, com 98% das crianças e adolescentes entre 7 e 14 anos matriculados na escola. Houve redução também nas taxas de trabalho infantil, de 17,9%, entre 2008 e Mesmo assim, em 2012, ainda existiam 3,5 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos no mercado de trabalho, considerando um pouco mais de três milhões de meninos e meninas em situação de trabalho infantil a ser abolido. Outra conquista foi a diminuição da pobreza e da extrema pobreza. De acordo com a definição nacional de pobreza do governo federal (70 reais per capita mensal em julho de 2011), estima-se que esse cenário está mudando. A extrema pobreza caiu de 13,7% para 3,6% entre 1992 e 2012, enquanto a pobreza saiu de 31,5% para 8,5%. Apesar desses progressos, ainda permanecem grandes desafios para que a igualdade de direitos seja uma realidade no cotidiano de todas as crianças e adolescentes do Brasil. É preciso, sobretudo, adotar políticas públicas capazes de celebrar a riqueza da diversidade, combatendo as desigualdades geográficas, sociais, demográficas e étnicas. Compromisso com cada criança brasileira, ONDE QUER QUE ELA ESTEJA Cada um dos compromissos apresentados neste documento deve levar em consideração os territórios em que vivem as crianças e os adolescentes brasileiros mais vulneráveis, reconhecendo as diversidades e as necessidades específicas de meninos e meninas que estão: Nos grandes centros urbanos, onde as desigualdades dentro de uma mesma cidade são marcantes, separando em mundos completamente diferentes meninos e meninas que moram nas comunidades populares e os que estão nas regiões mais ricas. No Semiárido, onde os indicadores sociais revelam que crianças e adolescentes enfrentam uma realidade desfavorável em comparação com a vida média dos brasileiros da mesma idade. Na Amazônia, região que abriga 230 povos indígenas, além de um grande número de registros de remanescentes de quilombos, amplas populações que sofrem com problemas básicos de saúde, proteção e educação, já superados em outras partes do País. 9

10 UNICEF/BRZ/RIPPER Compromisso 1 Eliminar as mortes evitáveis de crianças menores de 1 ano de idade e reduzir a mortalidade infantil indígena

11 Contexto 1 No Brasil, a mortalidade infantil é considerada um indicador de como o País está garantindo o direito de suas crianças. O Brasil é uma das nações que têm se destacado por reduzir significativamente as mortes de suas crianças menores de 1 ano. De 1990 a 2012, a taxa de mortalidade nesse grupo foi reduzida em 68,4% para 14,9 mortes para cada mil nascidos vivos. Com isso, o País já superou a meta de mortalidade infantil do Objetivo do Milênio número 4 que estabeleceu uma redução para 15,7 óbitos por mil nascidos vivos. Um aspecto importante a ser sublinhado é que, além de diminuir a mortalidade infantil, o Brasil também conseguiu reduzir as desigualdades regionais em relação à morte de suas crianças. O Nordeste, por exemplo, apresentou grandes reduções, principalmente devido à queda nos óbitos pós-neonatais ou seja, depois do primeiro mês de vida. Onde estamos Até o final da década de 1990, o Brasil enfrentava o desafio de reduzir as mortes de crianças menores de 5 anos. Até aquele momento, as mortes eram causadas, principalmente, por doenças que hoje são facilmente evitáveis, como as infecciosas e parasitárias. No final dos anos 90, houve uma inversão no perfil da mortalidade infantil. No Brasil, passaram a prevalecer as mortes nos primeiros 27 dias de vida e por problemas decorrentes da prematuridade. Atualmente, 70% das mortes no primeiro ano de vida ocorrem nesse período (SIM/Ministério da Saúde). Número de óbitos infantis (menores de 1 ano) por nascidos vivos Taxa de detecção (x100mil hab.) Ano de diagnóstico FONTE MS/SVS Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos Sinasc MS/SVS Sistema de Informações sobre Mortalidade SIM LINKS

12 COMPROMISSO 1 Outro fator que ainda preocupa é que quase 70% das mortes que acontecem no primeiro ano de vida podem ser evitadas. Em 2012, crianças poderiam ter sido salvas com medidas como pré-natal de qualidade, incluindo a identificação de gestantes de risco, assistência ao parto humanizado e assistência de qualidade ao recém-nascido. O Brasil também ainda enfrenta o desafio de reduzir as mortes de crianças indígenas. A média dos indicadores nacionais não refletem as altas taxas de mortalidade infantil (menores de 1 ano) e na infância (menores de 5 anos) entre a população indígena. Em 2011, a taxa de mortalidade infantil entre os indígenas foi de 41,9 por mil nascidos vivos. Isso quer dizer que uma criança indígena tem três vezes mais chances de morrer antes de completar 1 ano de idade quando comparamos os indicadores com as médias nacionais. Além disso, essa taxa é quase a mesma registrada pelo Brasil em Bebês indígenas morrem, em geral, após os 27 dias de vida em razão de DOENÇAS RESPIRATÓRIAS E DIARREICAS, que têm como UMA DAS CAUSAS BÁSICAS A DESNUTRIÇÃO, conforme dados do Datasus/MS Aonde queremos chegar É de extrema importância que o Brasil faça esforços coordenados entre as três esferas governamentais para acabar com as mortes evitáveis entre crianças menores de um1 ano de idade e de bebês indígenas. O UNICEF propõe as seguintes ações para ajudar nessa missão: PARA O EXECUTIVO FEDERAL Priorizar ações e estratégias que visem à redução da mortalidade neonatal nas famílias mais vulneráveis, incluindo a busca ativa de gestantes para garantir um pré-natal de qualidade. Criar condições legais para que os profissionais de saúde que atuam nos distritos sanitários indígenas tenham vínculos empregatícios mais estáveis. Capacitar todas as equipes de saúde indígena para a atenção humanizada com respeito a todos os aspectos socioculturais desses povos. Garantir transporte adequado para as famílias, crianças e jovens indígenas que precisem dos serviços de saúde. PARA O EXECUTIVO ESTADUAL Fortalecer, em parceria com os municípios, todas as políticas de apoio à garantia dos direitos dos povos indígenas, com ênfase nas mulheres, jovens e crianças. Para o Legislativo Garantir a execução do Orçamento para políticas ou estratégias voltadas à redução da mortalidade infantil, neonatal e indígena. Apoiar mudanças legais que garantam o fortalecimento do vínculo empregatício das equipes de saúde indígena. 12 Aprovar projetos de lei que fortaleçam as estruturas responsáveis pela garantia dos direitos dos povos indígenas, incluindo seu direito à sua cultura e ancestralidade.

13 Em 2012, CRIANÇAS MORRERAM por causas evitáveis antes de completar 1 ANO. Um bebê indígena tem TRÊS VEZES MAIS CHANCES DE MORRER antes de completar 1 ano de vida do que as demais CRIANÇAS BRASILEIRAS. UNICEF/BRZ/RIPPER

14 Compromisso 2 UNICEF/BRZ/MANUELA CAVADAS Garantir que cada criança e cada adolescente de 4 a 17 anos tenham acesso a escolas públicas inclusivas e de qualidade, aprendendo na idade certa os conhecimentos correspondentes a cada ciclo de vida

15 Contexto 2 Nos últimos 20 anos, o Brasil avançou consistentemente em todos os indicadores relacionados à educação, tanto naqueles ligados ao acesso, quanto nos de permanência e aprendizagem. No entanto, o País ainda tem de enfrentar grandes desafios para garantir a universalização do direito à educação de qualidade para todas e cada uma de suas crianças e adolescentes. Em 2009, o Congresso Nacional aprovou a Emenda Constitucional 59, tornando a educação obrigatória e gratuita para todas as crianças e adolescentes de 4 a 17 anos. Neste momento, o Brasil tem um Plano Nacional de Educação, com compromissos estabelecidos para os próximos dez anos. O PNE apresenta metas claras para assegurar a qualidade da educação e garantir que 100% das crianças e adolescentes de 4 a 17 anos estejam na escola, aprendendo. Estabelece ainda que 50% das crianças de até 3 anos de idade tenham acesso a creches. Onde estamos Segundo o Censo do IBGE de 2010, o Brasil tem hoje 3,8 milhões de crianças e adolescentes, de 4 a 17 anos, fora da escola. Outros 8,8 milhões correm o risco de exclusão, principalmente por causa do atraso escolar. A exclusão escolar no Brasil atinge, sobretudo, meninas e meninos negros, indígenas, pobres, com deficiência, os que vivem na zona rural, no Semiárido, na Amazônia, na periferia dos grandes centros urbanos. Para que o Brasil possa garantir a cada criança e adolescente o direito de aprender, é necessário voltar a nossa atenção para os meninos e as meninas que estão fora da escola. É também necessário priorizar aqueles que, dentro da escola, têm os riscos de abandono e evasão aumentados devido a fatores e vulnerabilidades diversos, como a discriminação e o trabalho infantil. A infraestrutura também é outro desafio a ser enfrentado. De acordo com o Censo Escolar 2012, no Semiárido brasileiro, mais de 450 mil crianças estudam em escolas de ensino básico sem água de qualidade ou banheiro adequado. A falta desses recursos provoca o surgimento de inúmeras doenças, comprometendo a saúde, o desenvolvimento, a permanência na escola e a aprendizagem. Pelos dados do MEC, as matrículas na educação de tempo integral representam 5,8% do total de alunos no ensino fundamental. As atividades esportivas, essenciais para o desenvolvimento das crianças e dos adolescentes, respondem por 65% da frequência na grade curricular das escolas de tempo integral. Além disso, no dia a dia das escolas, por exemplo, há pouca infraestrutura para estimular a prática de esportes de maneira adequada. Apenas uma em cada três escolas do ensino fundamental possui quadra esportiva em todo o País. Nas regiões Norte e Nordeste, a proporção é menor e alcança apenas uma em cada dez escolas. O dado, do Censo Escolar da Educação Básica (MEC/Inep/Deed, 2012), inclui escolas públicas e privadas do ensino fundamental. CRIANÇAS FORA DA ESCOLA NO BRASIL FAIXA ETÁRIA CENSO E 5 ANOS A 10 ANOS A 14 ANOS A 17 ANOS TOTAL 4 A 17 ANOS

16 COMPROMISSO 2 Aonde queremos chegar Para o UNICEF, é fundamental que o País alcance o objetivo geral e as metas do Plano Nacional de Educação, entre os quais, destacam-se os pontos a seguir: PARA O EXECUTIVO FEDERAL Garantir a implementação do Sistema Nacional de Educação (SNE) no prazo de dois anos, como prevê a Lei do PNE. Com o SNE, as responsabilidades entre os governos federal, estadual e municipal ficarão mais bem definidas e o comprometimento mútuo com desafios como o da educação infantil pode ser mais bem assegurado em cada nível da federação. Promover com Estados e municípios um amplo processo de inclusão escolar para garantir que 100% das crianças e dos adolescentes de 4 a 17 anos estejam matriculados na escola e aprendendo na idade correta. Garantir a ampliação do investimento público em Educação para atingir, no mínimo, o patamar de 7% do Produto Interno Bruto do País no quinto ano de vigência do PNE e, no mínimo, o equivalente a 10% do PIB ao final do decênio. É preciso garantir que 100% das CRIANÇAS E ADOLESCENTES estejam na escola, APRENDENDO Definir, em parceria com Estados e municípios, programas e metas de expansão das respectivas redes públicas de educação infantil segundo o padrão nacional de qualidade, considerando, respeitando e promovendo as peculiaridades locais e a diversidade, para universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola (crianças de 4 e 5 anos) e ampliar a oferta em creches para atender, no mínimo, 50% das crianças de até 3 anos até o final da vigência do PNE. Coordenar ações com Estados e municípios para reduzir a queda de matrículas na transição do ensino fundamental para o ensino médio. Assegurar a ampliação dos recursos orçamentários da área esportiva, em especial para as políticas públicas de esporte educacional e esporte de participação, levando em consideração as necessidades curriculares e de infraestrutura de crianças e adolescentes com deficiência, de modo a garantir o acesso pleno, seguro e inclusivo às práticas esportivas e favorecer a aplicação da grade curricular em tempo integral. Assegurar a implementação do Plano Nacional de Saneamento, priorizando os territórios mais vulneráveis, entre eles, as escolas da Amazônia e do Semiárido, e construir um plano de aceleração do Programa de Universalização do Acesso à Água. Incluir a eliminação progressiva das desigualdades para conseguir água potável e saneamento para todos na agenda de desenvolvimento global pós PARA O EXECUTIVO ESTADUAL Desenvolver ações e estratégias para viabilizar o cumprimento da meta de universalizar o ensino médio para adolescentes de 15 a 17 anos até Garantir ainda 85% de taxa líquida de atendimento nessa etapa da educação até 2020, o que indica o percentual da população nessa faixa etária que se encontra matriculada no nível de ensino adequado à sua idade.

17 Fortalecer ações, programas e estratégias, em cooperação com os municípios, para atingir a meta de 100% das crianças alfabetizadas até os 8 anos de idade, respeitando o multilinguismo das comunidades indígenas. Considerar, nas políticas públicas estaduais, as especificidades das escolas públicas das zonas rurais do Semiárido e da Amazônia, para acelerar o processo de garantia do acesso à água e ao saneamento. Estimular o direito ao esporte educacional seguro e inclusivo com ações intersetoriais, em especial, fortalecendo a articulação entre as Secretarias de Esporte e de Educação. Garantir a ampliação dos recursos orçamentários da área do esporte, principalmente para as políticas públicas de esporte educacional e esporte de participação, levando em consideração as necessidades curriculares e de infraestrutura de crianças e adolescentes com deficiência. Fortalecer os Conselhos Estaduais de Esporte, ampliando a sua participação como espaço democrático para discussão, avaliação e deliberação das políticas públicas esportivas. Desenvolver uma ação articulada entre os Ministérios da Educação, do Trabalho e do Desenvolvimento Social para potencializar a Lei do Aprendiz, entre outras medidas, como uma estratégica de retorno à escola, especialmente dos adolescentes de famílias mais pobres, assegurando a inclusão em empresas que combinam aprendizagem, renda e escolarização. PARA O LEGISLATIVO Acompanhar e fiscalizar a execução do Plano Nacional de Educação. Assegurar, no Orçamento, recursos para as políticas públicas previstas no PNE, impedindo o corte e o contingenciamento dessas verbas. Cobrar do Executivo Federal a adoção de estratégias para a ampliação do financiamento à educação pública, visando atingir a aplicação de 10% do PIB nessa área até o final da vigência do PNE, que é em ampliar a oferta em creches para atender, no mínimo, 50% das crianças DE ATÉ 3 ANOS até o final da vigência do PNE Garantir, no Orçamento, recursos para as políticas de garantia do acesso à água e ao saneamento nas escolas do Semiárido e da Amazônia. Fortalecer as Comissões de Esporte e Lazer na Câmara dos Deputados, no Senado Federal e nas Assembleias Legislativas como espaços para a formulação e aprimoramento das políticas públicas esportivas, sobretudo às relativas ao esporte educacional e de participação para crianças e adolescentes, levando em consideração as necessidades curriculares e de infraestrutura de crianças e adolescentes com deficiência, de modo a garantir o acesso pleno, seguro e inclusivo às práticas esportivas e favorecer a aplicação da grade curricular em tempo integral. 17

18 UNICEF/BRZ/RIPPER Compromisso 3 Reduzir as altas taxas de homicídio contra crianças e adolescentes

19 Contexto 3 Com o avanço das políticas públicas adotadas pelo Brasil nas últimas décadas, o País tem conseguido salvar a vida de milhares de crianças na primeira infância. Infelizmente, esse esforço acaba se perdendo com as mortes violentas na adolescência. Os homicídios são, hoje, a maior ameaça à vida dos adolescentes no Brasil. É de extrema importância que o País implemente uma política articulada entre as esferas do governo para valorizar a adolescência e a juventude, promovendo a proteção integral de meninas e meninos brasileiros, tal como estabelece o Plano Nacional Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes para o período entre 2011 e Onde estamos O Brasil tem 33,8 milhões de meninos e meninas entre 10 e 19 anos, segundo estimativas de Os homicídios são uma tragédia que afeta, principalmente, os meninos. Em 2012, foram registrados, pelo Datasus, mortes por homicídio de meninos e 652 de meninas (respectivamente 50,5 e 3,9 para cada 100 mil habitantes) entre 15 e 19 anos. Isso representa um total de óbitos. Ou seja: a cada hora morre um adolescente por homicídio no País. Essa violência atinge, sobretudo, os meninos e meninas afrodescendentes. A taxa de homicídio entre eles chega a ser quase quatro vezes maior do que a entre os brancos (36,9 a cada 100 mil habitantes, contra 9,6 entre os brancos). Em sua maioria, eles são moradores das periferias e áreas metropolitanas dos centros urbanos. Nas capitais brasileiras, os homicídios são a principal causa de morte entre adolescentes de 10 a 19 anos (3.287 mortes em 2012, segundo o Datasus). Também chama atenção o número de internações por acidente de transporte nessa mesma faixa etária (5.765 em 2012, de acordo com o Datasus). Aonde queremos chegar Reduzir as altas taxas de homicídio, especialmente os que afetam a adolescência e a juventude negra, como uma prioridade na agenda política nacional e incorporada nos três níveis do pacto federativo. Com esse objetivo, o UNICEF apresenta as seguintes propostas concretas: PARA O EXECUTIVO FEDERAL Implementar uma ação nacional articulando governos federal, estaduais e municipais para diminuir o número de homicídios praticados contra adolescentes e jovens, que afetam particularmente os negros. 19

20 COMPROMISSO 3 Coordenar plano reunindo estratégias de prevenção para reduzir a vulnerabilidade da juventude a situações de violência, a partir da criação de oportunidades de inclusão social e autonomia; e da oferta de equipamentos, serviços públicos e espaços de convivência em territórios que concentrem altas taxas de homicídio. Fortalecer a atuação coordenada das instituições integrantes do sistema de justiça. Desenvolver protocolos e a formação dos policiais para atuarem de acordo com princípios de direitos humanos, respeito à diversidade e como agentes de proteção da vida. Adotar políticas e programas de prevenção das mortes violentas na adolescência e de produção de informações mais precisas sobre quantos e quem são os adolescentes assassinados. PARA O EXECUTIVO ESTADUAL Elaborar e implementar planos estaduais de redução de mortes violentas na adolescência, atuando em parceria com iniciativas municipais adotadas nessa direção. O BRASIL É o segundo país no mundo em NÚMERO DE HOMICÍDIOS de adolescentes, atrás apenas da Nigéria Desenvolver estratégias para proteger o direito à vida e diminuir o número de homicídios de adolescentes e jovens, com ações de prevenção para reduzir a vulnerabilidade desse segmento populacional a situações de violência, em uma ação pactuada com o governo federal e os governos municipais, com especial atenção para os adolescentes negros, moradores das periferias dos grandes centros urbanos. Adotar programas específicos ou aderir às políticas públicas federais de prevenção à violência, que devem incluir iniciativas como campanhas sobre essa questão; e realização de projetos inovadores de educação sexual e de prevenção à violência de gênero e em razão da orientação sexual. Elaborar e implementar os Planos Estaduais de Atendimento Socioeducativo. Esses instrumentos devem seguir os termos da Lei /2012, que instituiu o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), regulamentando a execução das medidas destinadas aos adolescentes que cometem atos infracionais. Assegurar que nenhum homicídio no qual a vítima seja um adolescente ou jovem fique sem um inquérito policial, capaz de determinar a autoria do crime, como forma de reduzir a impunidade. PARA O LEGISLATIVO Priorizar, no Orçamento, a destinação de recursos para políticas públicas de prevenção e redução da violência, particularmente a letal, de crianças, adolescentes e jovens, opondo-se a cortes de verbas e contingenciamento. Aprovar o PL 4471/2012, que altera o Código de Processo Penal e exige a investigação de todas as mortes e lesões corporais decorrentes do uso da força por agentes do Estado. 20

21 A CADA HORA, MORRE NO PAÍS UM ADOLESCENTE VÍTIMA DE HOMICÍDIO. DE TODOS OS FATORES EXTERNOS, ESSA É A PRINCIPAL CAUSA DE MORTE UNICEF/BRZ/RIPPER ENTRE ADOLESCENTES.

22 UNICEF/BRZ/RIPPER Compromisso 4 Garantir o acesso à justiça para todas as crianças e adolescentes

23 Contexto 4 No Brasil, crianças e adolescentes ainda convivem com violações de direitos como violência física, sexual, negligência, trabalho infantil e discriminação. Em 2013, o Disque 100 recebeu mais de 124 mil denúncias de violência contra meninos e meninas. Isso significa que 14 casos foram registrados, em média, por hora. Para garantir e restaurar direitos violados, as instituições do Sistema de Garantia devem estar presentes em todo o País e oferecer condições de trabalho que as permitam atuar em favor dos direitos de meninas e meninos. A partir da aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente, o País passou a contar com um amplo Sistema de Garantia de Direitos, cujo modelo estabelece uma forte parceria entre o Poder Público e a sociedade civil para dar proteção integral às crianças e aos adolescentes, por meio da Justiça da Infância e Juventude, do Ministério Público e da Defensoria Pública. O Estatuto agregou à estrutura de Estado duas novas instâncias: o Conselho de Direitos e o Conselho Tutelar. Os Conselhos de Direitos têm, entre suas principais atribuições, formular as diretrizes para as ações de promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente em âmbito federal, estadual e municipal, além de fiscalizar as políticas públicas voltadas a esse segmento populacional. Já os Conselhos Tutelares são órgãos municipais destinados a zelar pelos direitos da infância e da adolescência, podendo denunciar e corrigir distorções nas políticas de atendimento. Onde estamos Em que pese a importância da atuação complementar de todas as instituições do Sistema de Garantia de Direitos, quando se trata de garantir o acesso à justiça das populações em maior situação de vulnerabilidade, dois atores ganham destaque: os Conselhos Tutelares e as Defensorias Públicas. O País conta hoje com Conselhos de Direitos, cobrindo 91,4% dos municípios brasileiros. Existem Conselhos Tutelares uma cobertura de 98,3% dos municípios. Já a Defensoria Pública está presente em somente 754 das comarcas distribuídas em todo o Brasil. Ainda é elevado o déficit de defensores públicos especializados, com carência desses profissionais nos Núcleos da Infância e Juventude e nas Varas Especializadas CONSELHOS TUTELARES APENAS 754 DEFENSORIAS PÚBLICAS PRESENTES EM COMARCAS Apesar da presença dessas instâncias na grande parte das cidades do País, tais órgãos enfrentam desafios comuns: a universalização do atendimento, chegando tanto aos grandes centros urbanos quanto aos longínquos e pequenos municípios, e a qualificação dos serviços prestados. 23

24 COMPROMISSO 4 Aonde queremos chegar 14 denúncias de violência POR HORA registradas pelo Disque 100 (2013) Para garantir o acesso à justiça a todas as crianças e adolescentes, é fundamental fortalecer o Sistema de Garantia de Direitos, por meio da expansão, da equipagem e da qualificação dos Conselhos Tutelares e das Defensorias Públicas como forma de assegurar o acesso à justiça, especialmente das populações mais vulneráveis. Para atingir esses objetivos, o UNICEF destaca as seguintes propostas: PARA O EXECUTIVO FEDERAL Garantir a utilização da infraestrutura eleitoral existente e o apoio técnico e financeiro para qualificar a primeira eleição nacional unificada de conselheiros tutelares, a realizar-se em outubro de Consolidar uma política de formação continuada dos conselheiros tutelares nas escolas de conselhos para que sua atuação seja fundada na proteção e na defesa intransigente dos direitos das crianças e dos adolescentes. Apoiar os grandes centros urbanos na ampliação do número de Conselhos Tutelares, para que eles sejam criados na proporção adequada às suas populações. Dar apoio financeiro e técnico aos municípios para garantir que os Conselhos Tutelares tenham infraestrutura adequada e equipes qualificadas em número suficiente para atender às demandas locais. PARA O EXECUTIVO ESTADUAL Oferecer apoio financeiro e técnico dos governos estaduais à ampliação do número de núcleos especializados em infância e adolescência dentro das Defensorias Públicas, além de oferta de infraestrutura física e equipe multidisciplinar, para viabilizar a expansão e a qualificação dos serviços. Investir em programas de qualificação e formação dos conselheiros tutelares, além de ajudar os municípios na dotação de infraestrutura adequada para essas instâncias. Dar apoio logístico, financeiro e técnico à realização das eleições unificadas dos Conselhos Tutelares, em parceria com o Executivo Federal. Apoiar os grandes centros urbanos na ampliação do número de Conselhos Tutelares, para que eles sejam em número compatível com suas populações. PARA O LEGISLATIVO Aprovar emendas orçamentárias para melhorar a infraestrutura dos Conselhos Tutelares e investir na formação continuada dos conselheiros. Aprovar emendas orçamentárias para promover a ampliação do número de Conselhos Tutelares e núcleos especializados em infância e adolescência, para expandir e qualificar a atuação das Defensorias Públicas em todo o País, melhorando a infraestrutura desses órgãos e a formação de suas equipes. 24

25 CONSELHOS TUTELARES e DEFENSORIAS são essenciais à defesa dos direitos de crianças e adolescentes. Esses órgãos ENFRENTAM DESAFIOS COMUNS, tais como a universalização do atendimento e a especialização dos serviços para atender às demandas específicas do PÚBLICO COM MENOS DE 18 ANOS de idade. UNICEF/BRZ/RIPPER

26 Compromisso 5 UNICEF/BRZ/RATAO DINIZ Assegurar que adolescentes e jovens participem da vida democrática do País. Garantir que eles possam opinar, avaliar e se envolver nas decisões relativas às políticas públicas de garantia de seus direitos

27 Contexto 5 O Brasil vive um momento especial de transição de uma população com significativa participação percentual de adolescentes (11% do total) para uma população que tende a ter maior proporção de adultos. Por isso, a participação de adolescentes e jovens e o seu papel na sociedade vêm se tornando um tema de discussão e aprofundamento no Brasil. Existe, em diferentes setores dos governos, das organizações da sociedade civil, das instituições e dos movimentos sociais, uma expectativa de que eles exercitem seu direito de participação e contribuam desde cedo para a construção de um mundo melhor. Nas últimas duas décadas, o Brasil estabeleceu normativas relevantes que visam, entre outros aspectos, garantir essa participação. Entre esses instrumentos, destacam-se a Constituição de 1988; o Estatuto da Criança e do Adolescente, que valoriza a participação e consagra uma visão de crianças e adolescentes como sujeitos de direitos; o Estatuto da Juventude, que estabelece direitos e responsabilidades; e a lei eleitoral, que confere o direito de votar aos adolescentes de 16 e 17 anos, além de ter aprovado uma Política Nacional de Participação Social. Onde estamos Adolescentes e jovens têm participado das conferências municipais, estaduais e nacionais dos direitos da criança. Estão presentes também na Conferência Nacional da Juventude. Os grêmios estudantis e os conselhos escolares asseguram a participação dos estudantes, mas não estão presentes na maioria das escolas. Há ainda redes de adolescentes pelo esporte, pelo meio ambiente, para a prevenção do HIV, contra a violência, pelos direitos dos indígenas, pela igualdade de gênero e em defesa de outras questões importantes. A participação eleitoral de adolescentes de 16 e 17 anos é mais forte nas disputas municipais, mas é menor nas eleições gerais. Enquanto em 2012, adolescentes de 16 e 17 anos, isto é, 41,22% dos adolescentes dessa faixa etária, se cadastraram para votar, em 2014 esse número caiu para , isto é, cerca de 16% do total. Esse dado revela a necessidade de um diálogo maior com esse público e de novas estratégias de participação. Falta ainda ao Brasil uma cultura de ouvir os adolescentes de uma forma mais sistemática e cotidiana no âmbito de instituições importantes para o seu dia a dia e de levar sua opinião em conta nos processos de discussão e elaboração das políticas públicas. Adolescentes de 16 E 17 ANOS cadastrados para participar DAS ELEIÇÕES % % % % % % 27

28 COMPROMISSO 5 Aonde queremos chegar É importante assegurar que adolescentes e jovens tenham garantido seu direito à participação cidadã, como uma oportunidade de desenvolvimento e contribuição com o País para a superação de suas vulnerabilidades. Para que se alcance esse objetivo, o UNICEF propõe as seguintes medidas: PARA O EXECUTIVO FEDERAL Garantir, por meio de recursos orçamentários e mecanismos de gestão nos ministérios, a implementação de programas de formação de lideranças e participação de adolescentes nos debates sobre as políticas de saúde, educação, desenvolvimento social, segurança pública e outras. Difundir informação sobre políticas e programas existentes que fomentam a participação de adolescentes, além de capacitar gestores estaduais e municipais sobre como colocar em prática tais ações. A PARTICIPAÇÃO ELEITORAL de adolescentes de 16 e 17 anos é MAIS FORTE nas disputas municipais, mas é menor nas eleições gerais Desenvolver materiais de comunicação em linguagem acessível para adolescentes sobre políticas públicas que impactam diretamente a sua vida, em áreas como saúde sexual e reprodutiva, saúde mental, ensino médio, enfrentamento do racismo, da homofobia e outras formas de discriminação. Implementar processos de escuta das demandas dos adolescentes nos principais programas de governo, contemplando os grupos mais vulneráveis, levando realmente em consideração suas reivindicações. Promover espaços de diálogo e valorização da cultura e da identidade de adolescentes e jovens indígenas para enfrentar situações de alta gravidade como a violência e os suicídios. PARA O EXECUTIVO ESTADUAL Fomentar a participação dos adolescentes, como representantes da sociedade civil, nos Conselhos Estaduais de áreas como educação, saúde, desenvolvimento social, direitos das crianças e dos adolescentes, combate às drogas e outras. Fortalecer os grêmios escolares. Promover parcerias das escolas com os Tribunais Regionais Eleitorais para debater o exercício do direito ao voto e promover a participação dos adolescentes de 16 e 17 anos nas eleições. Desenvolver mecanismos criativos e flexíveis que permitam a adolescentes e jovens levar adiante suas iniciativas de mobilização, de construção de redes presenciais e virtuais. PARA O LEGISLATIVO Ampliar a divulgação de programas de participação de adolescentes já existentes no Parlamento, promovendo audiências públicas e outras formas de participação direta dos próprios adolescentes e jovens. Fortalecer a Frente Parlamentar pelos Direitos da Infância e da Adolescência com foco no tema da participação de adolescentes. 28 Apoiar e disseminar iniciativas de formação de adolescentes sobre Orçamento Público e ação parlamentar.

29 OS 21 milhões DE adolescentes brasileiros DEVEM PARTICIPAR AGORA. UNICEF/BRZ/RIPPER As oportunidades de educação, participação e desenvolvimento DEVEM SER CRIADAS HOJE ou então o País vai perder a grande oportunidade de sua história.

30 UNICEF/BRZ/RIPPER Compromisso 6 Reduzir o número de cesáreas desnecessárias, com campanhas de sensibilização dos pais, das famílias e dos profissionais de saúde

31 Contexto 6 O Brasil conseguiu significativos avanços na área da saúde materno-infantil. Entre 1990 e 2012, a taxa de mortalidade de menores de 5 anos caiu 68,5% em virtude de uma combinação de estratégias. Foram realizados programas de atenção primária à saúde, melhorias no saneamento básico, incentivo ao aleitamento materno, ações para aumentar o número das consultas no pré-natal, expansão do sistema de imunização, além de iniciativas de proteção social e transferência de renda. Permanecem, porém, os desafios de reduzir a mortalidade materna e a mortalidade neonatal. A mortalidade materna teve uma queda de 56% desde 1990, passando de 140 para 61,5 mortes por 100 mil partos de bebês nascidos vivos, segundo estimativas de Mas essa taxa ainda é uma das maiores do planeta. Em 2012, 70% das mortes de crianças menores de 1 ano acontecem nos primeiros 27 dias de vida. Desse total, 52,6% estão concentradas nos primeiros seis dias. Onde estamos Segundo dados do Ministério da Saúde, de 2012, as cesarianas respondem por 56% dos partos no País. É a maior prevalência do mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece que as indicações para o parto operatório, com base em evidências científicas, devem chegar a, no máximo, 15% dos procedimentos realizados. A cesariana, quando necessária, pode salvar a vida da mãe e do bebê. No entanto, segundo os especialistas, quando é realizada sem necessidade, pode aumentar riscos de infecções, hemorragia e danos a órgãos internos da mãe, causando até a mortalidade materna. O estudo Morte materna no século 21, publicado em 2008 no periódico American Journal of Obstetrics and Ginecology, analisou 1,46 milhão de partos e encontrou um risco de óbito dez vezes maior para a gestante em cesarianas. Enquanto a taxa de morte em partos normais foi de 0,2 para 100 mil, no caso das cesáreas chegou a 2,2 por 100 mil. Na década de 1970, a cesariana era realizada em apenas 15% dos partos. Se comparado ao ano de 2012, esse aumento foi de 273%: uma verdadeira epidemia. As regiões com um maior percentual de partos operatórios são Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Um estudo da Universidade de Pelotas, apoiado pelo Ministério da Saúde e pelo UNICEF, revela que a cesariana é mais frequente em mulheres de alta escolaridade e de maior renda. Outra questão que pode estar ligada ao exponencial crescimento de cesáreas é o aumento da prematuridade, já que a idade gestacional não pode ser calculada com precisão. Isso faz com que nascimentos ocorram muito antes do recomendado, trazendo uma série de riscos para o bebê, especialmente doenças respiratórias e dificuldade de mamar. Ele também deixa de se beneficiar do contato com hormônios que são liberados apenas em certos estágios do trabalho de parto. O Brasil tem uma taxa de 12% de prematuros, uma das maiores do mundo. A prematuridade, no País, é a maior causa de morte de crianças nos primeiros 27 dias de vida. BRASIL NASCIDOS VIVOS ANO DO NASCIMENTO % POR CESÁREAS FONTE MS/SVS/DASIS Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos Sinasc 31

32 COMPROMISSO 6 Aonde queremos chegar O Brasil deve assumir o compromisso de reduzir o alto número de cesarianas, alertando a população sobre os riscos que o abuso desse tipo de procedimento pode trazer para a saúde da mãe e do bebê. O UNICEF apresenta algumas propostas para que se alcance esse objetivo: PARA O EXECUTIVO FEDERAL Promover iniciativas, estratégias e campanhas de conscientização permanentes sobre os riscos da realização de cesáreas desnecessárias, com coordenação do Ministério da Saúde. Tais ações devem ser voltadas para as famílias, os profissionais de saúde, em especial, os médicos, destacando os perigos desse tipo de operação, quando não é recomendada. Entre eles, a prematuridade do bebê e a morte materna. Realizar campanhas permanentes de conscientização dos estudantes de Medicina, capazes de mudar mentalidades e atitudes em relação à cesariana. Essa ação deve envolver também o Ministério da Educação. PARA O EXECUTIVO ESTADUAL Promover iniciativas, estratégias e campanhas de conscientização sobre os riscos das cesáreas desnecessárias, incentivando o parto natural e humanizado. O compromisso precisa ser claro com toda a sociedade, as famílias e os profissionais de saúde, em especial, os médicos. Envolver as universidades estaduais nessas ações, com debates, nos cursos de Medicina, sobre o tema, para modificar a cultura que prioriza a cesariana. PARA O LEGISLATIVO Incorporar, no Estatuto da Criança e do Adolescente, todas as portarias do Sistema Único de Saúde que versam sobre o parto natural e humanizado. É importante que essas normativas do SUS tenham a força da lei. O Brasil é RECORDISTA MUNDIAL no número de CESARIANAS. SEGUNDO ESPECIALISTAS, uma das dificuldades na redução da mortalidade materna no País está relacionada com a alta incidência desse TIPO DE PARTO. 32

33 56% dos partos no Brasil, EM 2012, foram cesarianas. UNICEF/BRZ/RAFAEL ALVES 33

34 Compromisso 7 UNICEF/BRZ/ALEXANDRA MARTINS Garantir a atenção humanizada e especializada para adolescentes e jovens nos serviços de saúde, com ênfase na prevenção da gravidez na adolescência, das DSTs, do HIV/aids e das hepatites virais

35 Contexto 7 Os primeiros casos de aids no Brasil foram identificados no início da década de 1980, tendo como vítimas, predominantemente, homens que faziam sexo com outros homens (HSH), usuários de drogas injetáveis e hemofílicos. O País tornouse referência global por assegurar o acesso universal à prevenção, ao tratamento e à assistência às pessoas vivendo, numa perspectiva de atenção integral. Passados 30 anos, o cenário no Brasil é de uma epidemia estável e concentrada em alguns subgrupos populacionais em situação de vulnerabilidade. De acordo com o último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, de 2012, foram notificados nos sistemas de monitoramento casos de aids, acumulados de 1980 a junho de 2012, sendo 64,9% no sexo masculino e 35,1% no sexo feminino. A taxa de prevalência da infecção pelo HIV, na população de 15 a 49 anos, mantém-se estável em 0,6% desde 2004, sendo 0,4% entre mulheres e 0,8% entre homens. Onde estamos Apesar dos avanços, a taxa de prevalência da infecção pelo HIV na população jovem apresenta tendência de aumento. Em 2011, foram registrados casos de aids em jovens de 15 a 24 anos. Nos últimos 10 anos, observa-se um incremento de 15% na proporção de casos em homossexuais e bissexuais e de 8% em heterossexuais. Segundo o Boletim Epidemiológico HIV-AIDS de 2013, do Ministério da Saúde, em 2012, no Brasil, a taxa de detecção de casos de aids em homens de 15 a 24 anos foi de 15,1 por 100 mil habitantes e de 8,6 em mulheres. Desde 2008, o número de casos de aids em homens jovens tem aumentado em maior velocidade do que entre as mulheres. Em 2012, havia 1,9 caso em homens para cada caso em mulheres. Na última década, no Brasil, verificou-se um aumento de 67,8% na taxa de detecção de casos de aids em jovens do sexo masculino e uma redução de 12,2% entre as jovens do sexo feminino. Taxa de detecção de aids em jovens de 15 a 24 anos de idade por região de residência e ano de diagnóstico. Brasil, 2003 a 2012 Taxa de detecção (x100mil hab.) Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Ano de diagnóstico Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: (1) Casos notifi cados no Sinan e Siscel/Siclom até 30/06/2013 e no SIM de 2000 até

36 COMPROMISSO 7 Outra questão que preocupa é a gravidez na adolescência. Os dados desagregados do Sistema de Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da Saúde, apontam para a necessidade de reforçar políticas públicas mais efetivas para prevenir a gestação na adolescência. Números de 2011 mostram que um em cada quatro partos nas instituições públicas de saúde envolve mães adolescentes. É importante alertar para o fato de que 15% das mortes maternas são de adolescentes. Os dados também revelam que, do total de nascidos vivos em 2012, 1% (ou seja, ) eram crianças cujas mães tinham menos que 15 anos. Os maiores percentuais foram encontrados nas Regiões Norte e Nordeste do País. Todas essas situações estão relacionadas aos direitos sexuais e reprodutivos dos nossos adolescentes e jovens. Muitas vezes, eles enfrentam preconceito e barreiras culturais quando precisam de atenção à saúde. Poucos procuram ou frequentam os serviços de saúde. Taxa de detecção de aids em jovens de 15 a 24 anos de idade por sexo e razão de sexos. Brasil, 2003 a 2012 Masculino Feminino Razão de sexos (M:F) Taxa de detecção (x100mil hab.) ,9 1,7 1,5 1,2 1,3 1,0 0,9 0,9 0,9 1, Ano de diagnóstico Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: (1) Casos notifi cados no Sinan e Siscel/Siclom até 30/06/2013 e no SIM de 2000 até ADOLESCENTES E JOVENS encontram, muitas vezes, barreiras e preconceitos na hora de procurar um serviço de saúde. 36

37 Aonde queremos chegar O Brasil precisa olhar, com mais atenção, para a saúde de seus adolescentes e jovens, principalmente no que diz respeito aos direitos sexuais e reprodutivos. O UNICEF propõe algumas ações para melhorar esse atendimento: PARA O EXECUTIVO FEDERAL Criar, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), unidades de saúde humanizadas e preparadas para acolher adolescentes, garantindo o direito à saúde integral, respeitando as questões de gênero, de identidade e orientação sexual. Capacitar equipes de profissionais, no Sistema Único de Saúde (SUS), para que possam atender a população jovem com mais cuidado, respeitando suas especificidades. Retomar, nas escolas, as ações de prevenção da gravidez na adolescência, das DSTs/aids, das hepatites virais e do envolvimento com drogas. Promover campanhas nas escolas sobre direitos sexuais e reprodutivos. PARA O EXECUTIVO ESTADUAL Apoiar os municípios para que tenham serviços especiais de atendimento à saúde dos adolescentes e jovens, com equipes preparadas para essa atenção. Promover campanhas nas escolas e nas comunidades sobre direitos sexuais e reprodutivos. Adotar, em parceria com o governo federal, ações de prevenção da gravidez na adolescência, das DSTs/aids, hepatites virais e drogas nas escolas. Capacitar, em parceria com o governo federal, equipes de profissionais, no SUS, para que possam atender a população jovem com mais cuidado, respeitando suas especificidades. PARA O LEGISLATIVO Aprovar recursos no Orçamento para programas específicos de saúde do adolescente. Criar legislação que obrigue a realização de ações e campanhas sobre os direitos sexuais e reprodutivos para a população de adolescentes e jovens. DAÍ A IMPORTÂNCIA de se criar núcleos especializados e equipes qualificadas no atendimento DESSE SEGMENTO populacional 37

38 O UNICEF e a garantia dos direitos da infância e da adolescência no Brasil Ao longo das últimas décadas, o Brasil fez grandes avanços na promoção e na garantia dos direitos de meninas e meninos brasileiros. Presente no País desde 1950, a trajetória do UNICEF se confunde com essa história. O UNICEF tem participado de importantes iniciativas como a da merenda escolar, a partir de 1954, e a celebração do Ano Internacional da Criança, em 1979, que deu início à chamada Década dos Direitos. Naquele período, milhões de meninos e meninas aprenderam os princípios da Declaração dos Direitos da Criança, publicados em seus cadernos escolares. Nos anos 1980, o UNICEF ajudou a impulsionar campanhas de aleitamento materno e as primeiras iniciativas nacionais de vacinação contra a poliomielite. Em 1983, inspirou a criação da Pastoral da Criança, um projeto que revolucionou a forma de atenção básica à saúde infantil no Brasil. Em meados daquela década, também liderou as campanhas pelo uso do soro caseiro e ajudou a reduzir a mortalidade de crianças. Em 1986, no auge do processo de redemocratização do País, lançou a iniciativa Criança Constituinte. O apelo era para que os brasileiros votassem em candidatos comprometidos com as causas da infância e da adolescência. O Brasil incorporou de forma pioneira o tema dos direitos de crianças e adolescentes. Aprovou, em 1988, o artigo 227 na Constituição Federal, e ratificou, em 1989, a Convenção sobre os Direitos da Criança. Em 1990, outro passo decisivo foi dado com a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente, legislação que se tornou referência mundial. O UNICEF participou da mobilização que tornou possível a aprovação do artigo que mudou o marco legal dos direitos de meninas e meninos no País e orgulha-se ter participado e facilitado o processo de debate, redação e aprovação do Estatuto. A década de 1990 foi dedicada a instituir no País um sistema de garantia de direitos e proteção de crianças e adolescentes. Nos anos 2000, o UNICEF consolidou a cooperação com o Brasil desenvolvendo políticas e programas para assegurar os direitos de cada criança brasileira a sobreviver e a desenvolver-se plenamente. Participou de iniciativas voltadas a garantir às crianças e aos adolescentes os direitos de aprender, de proteger-se e ser protegido do HIV, de crescer sem violência e de ser respeitados em sua identidade étnica e racial e de gênero. O UNICEF também apoiou ações para a promoção da participação cidadã dos adolescentes e jovens. A organização identificou a adolescência como uma importante fase do desenvolvimento humano, propondo políticas públicas para que o Brasil avance na missão de garantir o direito de ser adolescente, consolidando, assim, os investimentos feitos na primeira década de vida. Não há dúvidas de que o Brasil realizou conquistas importantes na área da infância e adolescência. Mas este é um momento único para avaliar os progressos e propor uma nova agenda para o País, visando ao pleno desenvolvimento de suas crianças e seus adolescentes.

39 UNICEF/BRZ/DIEGO ROCHA

UNICEF/BRZ/João Ripper AGENDA. Pela Infância no Município. Desafios e Propostas

UNICEF/BRZ/João Ripper AGENDA. Pela Infância no Município. Desafios e Propostas UNICEF/BRZ/João Ripper AGENDA Pela Infância no Município Desafios e Propostas 2017 2020 FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA (UNICEF) Representante do UNICEF no Brasil: Gary Stahl SEPN 510, Bloco A

Leia mais

O Projeto Presidente Amigo da Criança tem como objetivo apoiar a implementação e monitorar as

O Projeto Presidente Amigo da Criança tem como objetivo apoiar a implementação e monitorar as Objetivo do projeto: O Projeto Presidente Amigo da Criança tem como objetivo apoiar a implementação e monitorar as políticas públicas do governo federal em prol da melhoria das condições de vida de crianças

Leia mais

Apêndice I 23 ações programáticas relativas à população LGBT, previstas no Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH 3)

Apêndice I 23 ações programáticas relativas à população LGBT, previstas no Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH 3) Apêndice I 23 ações programáticas relativas à população LGBT, previstas no Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH 3) EIXO ORIENTADOR III - UNIVERSALIZAR DIREITOS EM CONTEXTO DE DESIGUALDADES Diretriz

Leia mais

EIXO I O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E O SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ORGANIZAÇÃO E REGULAÇÃO. x1 1 x x x. x1 x x x

EIXO I O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E O SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ORGANIZAÇÃO E REGULAÇÃO. x1 1 x x x. x1 x x x EIXO I O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E O SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ORGANIZAÇÃO E REGULAÇÃO 77. Tendo em vista a construção do PNE e do SNE como política de Estado, são apresentadas, a seguir, proposições

Leia mais

Saúde Coletiva - Pactos Pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão.

Saúde Coletiva - Pactos Pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão. Saúde Coletiva - Pactos Pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão. PROFESSOR EDUARDO ARRUDA A OMS: Estatística com mais de 100 indicadores nos 193 estados-membros; O relatório (2011): doenças crônicas (diabetes,

Leia mais

EIXO I O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E O SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ORGANIZAÇÃO E REGULAÇÃO

EIXO I O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E O SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ORGANIZAÇÃO E REGULAÇÃO OBS.: Alterações propostas por MG e PR e assumidas pelo Grupo de Trabalho do Eixo I foram marcadas em AMARELO, novas propostas formuladas e incluídas na plenária do dia 24/04/2013 foram marcadas em AZUL

Leia mais

Briefing. Boletim Epidemiológico 2011

Briefing. Boletim Epidemiológico 2011 Briefing Boletim Epidemiológico 2011 1. HIV Estimativa de infectados pelo HIV (2006): 630.000 Prevalência da infecção (15 a 49 anos): 0,61 % Fem. 0,41% Masc. 0,82% 2. Números gerais da aids * Casos acumulados

Leia mais

Ações multissetoriais de proteção ao direito à vida dos adolescentes e contra a violência implementadas no município

Ações multissetoriais de proteção ao direito à vida dos adolescentes e contra a violência implementadas no município Guia de Dicas de Políticas Públicas 173 RESULTADO SISTÊMICO 16 Ações multissetoriais de proteção ao direito à vida dos adolescentes e contra a violência implementadas no município Nos últimos anos, o Brasil

Leia mais

Apêndice J - Quadro comparativo do PNDH 2 e do PNDH 3, por ações programáticas voltadas à população LGBT, por área temática.

Apêndice J - Quadro comparativo do PNDH 2 e do PNDH 3, por ações programáticas voltadas à população LGBT, por área temática. Apêndice J - Quadro comparativo do PNDH 2 e do PNDH 3, por ações programáticas voltadas à população LGBT, por área temática. Legislativo Propor PEC para incluir a garantia do direito à livre orientação

Leia mais

VIII CONFERENCIA MUNICIPAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇA E ADOLESCENTE

VIII CONFERENCIA MUNICIPAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇA E ADOLESCENTE VIII CONFERENCIA MUNICIPAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇA E ADOLESCENTE - 2015 Eixo I PROMOÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES 1 Que o governo estadual através da secretaria de Segurança

Leia mais

Programa Prefeito Amigo da Criança

Programa Prefeito Amigo da Criança Programa Prefeito Amigo da Criança Gestão 2017-2020 2.346 adesões e 1.519 articuladores nomeados em 2017; 223 Prefeitas(os) da Região Norte, sendo 49 do Estado do Pará UF Adesões % Articulador % CMDCA

Leia mais

Juventude e Políticas Públicas em Salvador

Juventude e Políticas Públicas em Salvador Juventude e Políticas Públicas em Salvador Taís de Freitas Santos, Representante Auxiliar Fundo de População das Nações Unidas www.unfpa.org.br Salvador, Junho de 2013 Marco Teórico do UNFPA Nosso objetivo

Leia mais

Foto: Alejandra Martins Em apenas 35% das cidades a totalidade das crianças de 0 a 6 anos estão imunizadas (vacinadas) contra sarampo e DTP.

Foto: Alejandra Martins Em apenas 35% das cidades a totalidade das crianças de 0 a 6 anos estão imunizadas (vacinadas) contra sarampo e DTP. 23 Para a maioria dos que nascem no Semi-árido brasileiro, vencer a primeira etapa da vida não é tarefa fácil. Na região, existem poucas condições de infra-estrutura social que garantam às mães uma gestação

Leia mais

A importância do quesito cor na qualificação dos dados epidemiológicos e como instrumento de tomada de decisão em Políticas Públicas de Saúde

A importância do quesito cor na qualificação dos dados epidemiológicos e como instrumento de tomada de decisão em Políticas Públicas de Saúde A importância do quesito cor na qualificação dos dados epidemiológicos e como instrumento de tomada de decisão em Políticas Públicas de Saúde Fernanda Lopes Rio de Janeiro, maio de 2011 O mandato do UNFPA

Leia mais

AS POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL E O PLANO PLURIANUAL

AS POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL E O PLANO PLURIANUAL AS POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL E O PLANO PLURIANUAL 2012-2015 Brasília DF Julho de 2011 1 A Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial e a SEPPIR Essa Política tem como objetivo principal

Leia mais

PLANO DE AÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE PALHOÇA

PLANO DE AÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE PALHOÇA 2013 PLANO DE AÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE PALHOÇA 1- POLÍTICAS DE PROTEÇÃO POLÍTICA PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL/ PROTEÇÃO ESPECIAL 1.1- META: COMBATE AO TRABALHO

Leia mais

Avanços e desafios para a infância e a adolescência no Brasil

Avanços e desafios para a infância e a adolescência no Brasil Avanços e desafios para a infância e a adolescência no Brasil Perfil de Crianças e Adolescentes 1991: 66 milhões de crianças e adolescentes até 19 anos = 45% da população. 2010: 63 milhões de crianças

Leia mais

PLANO DE AÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE PALHOÇA

PLANO DE AÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE PALHOÇA 2012 PLANO DE AÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE PALHOÇA POLÍTICAS DE PROTEÇÃO POLÍTICA PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL/ PROTEÇÃO ESPECIAL META: COMBATE AO TRABALHO INFANTIL

Leia mais

PORTARIA INTERMINISTERIAL MS/SEDH/SEPM 1.426/2004 SECRETARIA ESPECIAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES

PORTARIA INTERMINISTERIAL MS/SEDH/SEPM 1.426/2004 SECRETARIA ESPECIAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES PORTARIA INTERMINISTERIAL MS/SEDH/SEPM 1.426/2004 MINISTÉRIO DA SAÚDE GABINETE DO MINISTRO SECRETARIA ESPECIAL DOS DIREITOS HUMANOS SECRETARIA ESPECIAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES PORTARIA INTERMINISTERIAL

Leia mais

RESULTADO SISTÊMICO 7

RESULTADO SISTÊMICO 7 Guia de Dicas de Políticas Públicas 83 RESULTADO SISTÊMICO 7 Ações de promoção de direitos sexuais e reprodutivos e prevenção das IST/aids voltadas para adolescentes e jovens implementadas As ações propostas

Leia mais

MATRIZ 4: ESTRATÉGIA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL

MATRIZ 4: ESTRATÉGIA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS SECRETARIA NACIONAL DE PROMOÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE MATRIZ 4: ESTRATÉGIA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL CARTA

Leia mais

Pacto de Gestão do SUS. Pacto pela Vida. Pacto em Defesa do SUS

Pacto de Gestão do SUS. Pacto pela Vida. Pacto em Defesa do SUS Pacto de Gestão do SUS Pacto pela Vida Pacto em Defesa do SUS PACTO PELA SAÚDE O Pacto pela Vida é o compromisso entre os gestores do SUS em torno de prioridades que apresentam impacto sobre a situação

Leia mais

Iniciativa. Trajetórias Escolares Desigualdades e Diversidades

Iniciativa. Trajetórias Escolares Desigualdades e Diversidades Iniciativa Trajetórias Escolares Desigualdades e Diversidades Daniel de Aquino Ximenes Vitória-ES, agosto de 2018 Diretor de Políticas de Educação em Direitos Humanos e Cidadania - MEC/SECADI Sociólogo,

Leia mais

O UNICEF. Criado em 1946 para atender as crianças órfãs da Segunda Guerra Mundial

O UNICEF. Criado em 1946 para atender as crianças órfãs da Segunda Guerra Mundial O UNICEF Criado em 1946 para atender as crianças órfãs da Segunda Guerra Mundial O UNICEF Todas. Sem exceção. As mais excluídas. As mais vulneráveis. As mais difíceis de alcançar. O UNICEF Convenção sobre

Leia mais

PARA TODAS AS INFANCIAS BRASILEIRAS

PARA TODAS AS INFANCIAS BRASILEIRAS PARA TODAS AS INFANCIAS BRASILEIRAS O que é a RNPI MAIO 2006- Um grupo articulado de organizações da sociedade civil, governo, institutos e fundações privadas, outras redes e organizações multilaterais,

Leia mais

A Juventude no Centro do Desenvolvimento. Gabriel Medina Secretário Nacional de Juventude

A Juventude no Centro do Desenvolvimento. Gabriel Medina Secretário Nacional de Juventude A Juventude no Centro do Desenvolvimento Gabriel Medina Secretário Nacional de Juventude Quem é a Juventude brasileira? Juventude Brasileira Raça/Cor Jovens (15 a 29 anos) 51.3 milhões 27% da população

Leia mais

S E D S. Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social

S E D S. Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social S E D S Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social SEDS Gabinete Conselhos Assessorias Diretoria Geral Núcleos Grupo de Recursos Humanos

Leia mais

Solidária à Infância. UNICEF/BRZ/Manuela Cavadas

Solidária à Infância. UNICEF/BRZ/Manuela Cavadas Empresa Solidária à Infância UNICEF UNICEF/BRZ/Manuela Cavadas O Melhor investimento social para a pequena e média empresa UNICEF/BRZ/Manuela Cavadas EMPRESA 2013 2013 2013 EMPRESA À INFÂNCIA EMPRESA À

Leia mais

TERMO DE COMPROMISSO PARA CANDIDATAS E CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA COM A ALIANÇA NACIONAL LGBTI+ E PARCEIRAS

TERMO DE COMPROMISSO PARA CANDIDATAS E CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA COM A ALIANÇA NACIONAL LGBTI+ E PARCEIRAS PLATAFORMA LGBTI+ ELEIÇÕES 2018 TERMO DE COMPROMISSO PARA CANDIDATAS E CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA COM A ALIANÇA NACIONAL LGBTI+ E PARCEIRAS Promoção da Cidadania LGBTI+ - Por um Brasil de todas

Leia mais

FICHA ENS. FUND. II - 01 DIRETRIZ ESTRATÉGIAS

FICHA ENS. FUND. II - 01 DIRETRIZ ESTRATÉGIAS FICHA ENS. FUND. II - 01 Fomentar a qualidade da educação básica, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem. 1.1 Planejamento coletivo integrando o trabalho docente via oficinas pedagógicas; 1.2

Leia mais

I ENCONTRO ESTADUAL DE COORDENADORES REGIONAIS. Defesa de Direitos e Mobilização Social. Informática e Comunicação. Artes

I ENCONTRO ESTADUAL DE COORDENADORES REGIONAIS. Defesa de Direitos e Mobilização Social. Informática e Comunicação. Artes I ENCONTRO ESTADUAL DE COORDENADORES REGIONAIS Defesa de Direitos e Mobilização Social Informática e Comunicação Artes FENAPAES FEDERAÇÃO NACIONAL DAS APAEs Sede em Brasília DF Detentora da marca APAE

Leia mais

INSERIR O TÍTULO DO DO EVENTO

INSERIR O TÍTULO DO DO EVENTO Panorama regional dos serviços de saúde do adolescente INSERIR O TÍTULO DO DO EVENTO Carla Magda Allan Santos Domingues Coordenadora Geral do Programa Nacional de Imunizações X a X de XXXXXX de 2018 Brasília/DF

Leia mais

POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER

POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER 1 OBJETIVOS Conceitos de epidemiologia e Indicadores epidemiológicos; Entender o senário em saúde da mulher; Conhecer e identificar os principais indicadores; Identificar medidas

Leia mais

RESULTADO SISTÊMICO 2. Programa de busca ativa, inclusão e acompanhamento de crianças e adolescentes na escola implementado

RESULTADO SISTÊMICO 2. Programa de busca ativa, inclusão e acompanhamento de crianças e adolescentes na escola implementado Guia de Dicas de Políticas Públicas 35 RESULTADO SISTÊMICO 2 Programa de busca ativa, inclusão e acompanhamento de crianças e adolescentes na escola implementado No Brasil, mais de 2,8 milhões de crianças

Leia mais

CONFERÊNCIA NACIONAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA INTRODUÇÃO

CONFERÊNCIA NACIONAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA INTRODUÇÃO CONFERÊNCIA NACIONAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA INTRODUÇÃO O Ministério de Educação, nos últimos três anos, vem construindo uma concepção educacional tendo em vista a articulação dos níveis e modalidades de ensino,

Leia mais

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Meta 8. Elevar a escolaridade média da população de 18 (dezoito) anos ou mais, de modo a alcançar, no mínimo, 12 (doze) anos de estudo no último

Leia mais

Metodologia 1º ENCONTRO DE CAPACITAÇÃO DEZEMBRO/2017

Metodologia 1º ENCONTRO DE CAPACITAÇÃO DEZEMBRO/2017 Metodologia 1º ENCONTRO DE CAPACITAÇÃO DEZEMBRO/2017 AGENDA ATIVIDADES FORMATIVAS DEZEMBRO/2017 OS NÚMEROS DO SELO UNICEF EDIÇÃO 2017-2020 1. 902 municípios inscritos 1.279 no Semiárido 623 na Amazônia

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Aula 1 Sistema Jurídico dos Direitos da Criança e do Adolescente Prof. Diego Vale de Medeiros 1.1 INTRODUÇÃO Especialização da organização judiciária Contextualização

Leia mais

Conselhos Fortes, Direitos Assegurados Caminhos para a implementação dos ODS nas cidades. Realização Cofinanciamento Apoio

Conselhos Fortes, Direitos Assegurados Caminhos para a implementação dos ODS nas cidades. Realização Cofinanciamento Apoio Conselhos Fortes, Direitos Assegurados Caminhos para a implementação dos ODS nas cidades Realização Cofinanciamento Apoio Instituições fortes no combate à desigualdade: O papel do CMDCA, do Conselho Tutelar

Leia mais

Relações raciais e educação - leis que sustentaram o racismo e leis de promoção da igualdade racial e étnica 23/06

Relações raciais e educação - leis que sustentaram o racismo e leis de promoção da igualdade racial e étnica 23/06 Relações raciais e educação - leis que sustentaram o racismo e leis de promoção da igualdade racial e étnica 23/06 Bel Santos Mayer Vera Lion Políticas de Promoção da Igualdade de oportunidades e tratamento

Leia mais

Ser-Tão Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero e Sexualidade. Faculdade de Ciências Sociais, UFG. I

Ser-Tão Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero e Sexualidade. Faculdade de Ciências Sociais, UFG.   I Apêndice K Diretrizes e moções relativas à população LGBT, aprovadas na 13ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), realizada em novembro de 2007, em Brasília. I - DIRETRIZES EIXO I - Desafios para a Efetivação

Leia mais

EDUCAÇÃO, TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CULTURA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SAÚDE, MEIO AMBIENTE DOCUMENTO REFERÊNCIA

EDUCAÇÃO, TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CULTURA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SAÚDE, MEIO AMBIENTE DOCUMENTO REFERÊNCIA EIXO III EDUCAÇÃO, TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CULTURA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SAÚDE, MEIO AMBIENTE DOCUMENTO REFERÊNCIA SUGESTÃO Desde os anos 1980, observam-se transformações significativas

Leia mais

REDUZIR É OMITIR, EDUCAR É AGIR!

REDUZIR É OMITIR, EDUCAR É AGIR! REDUZIR É OMITIR, EDUCAR É AGIR! MANIFESTO DE DEFESA Contra a Redução da Maioridade Penal A ORGANIZAÇÃO Aldeias Infantis SOS Brasil, presente em 12 estados brasileiros e Distrito Federal, integrante da

Leia mais

EIXO V GESTÃO DEMOCRÁTICA, PARTICIPAÇÃO POPULAR E CONTROLE SOCIAL DOCUMENTO REFERÊNCIA

EIXO V GESTÃO DEMOCRÁTICA, PARTICIPAÇÃO POPULAR E CONTROLE SOCIAL DOCUMENTO REFERÊNCIA EIXO V GESTÃO DEMOCRÁTICA, PARTICIPAÇÃO POPULAR E CONTROLE SOCIAL DOCUMENTO REFERÊNCIA A articulação e mobilização da sociedade civil e de setores do Estado assumiram grande importância, especialmente

Leia mais

O Brasil e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio

O Brasil e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio O Brasil e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio O Brasil avançou muito em relação ao cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e pavimentou o caminho para cumprir as metas até 2015.

Leia mais

Educação como direito de todos (as)

Educação como direito de todos (as) Educação como direito de todos (as) Política de Assistência Estudantil: desafios e perspectivas Como as IFES darão respostas a estas demandas do novo Plano Nacional de Educação? Meta 12: elevar a taxa

Leia mais

RESOLUÇÕES DE QUESTÕES- TEMÁTICA DE GÊNERO, RAÇA E ETNIA, CONFORME DECRETO /2011

RESOLUÇÕES DE QUESTÕES- TEMÁTICA DE GÊNERO, RAÇA E ETNIA, CONFORME DECRETO /2011 RESOLUÇÕES DE QUESTÕES- TEMÁTICA DE GÊNERO, RAÇA E ETNIA, CONFORME DECRETO 48.598/2011 QUALIDADE NO ATENDIMENTO E DIVERSIDADE PROFª FRANCIELE RIEFFEL @franciele.rieffel Questão 1 O Decreto nº 48.598, de

Leia mais

PLATAFORMA PARA CANDIDATAS A VEREADORAS E A PREFEITAS

PLATAFORMA PARA CANDIDATAS A VEREADORAS E A PREFEITAS C E N T R O F E M I N I S TA D E E S T U D O S E A S S E S S O R I A C F E M E A PLATAFORMA PARA CANDIDATAS A VEREADORAS E A PREFEITAS Em Defesa da Igualdade e da Cidadania Feminina ELEIÇÕES MUNICIPAIS

Leia mais

Carta aberta ao Ministério dos Direitos Humanos sobre Recomendações ao Brasil feitas no III Ciclo do Mecanismo de Revisão Periódica Universal (RPU)

Carta aberta ao Ministério dos Direitos Humanos sobre Recomendações ao Brasil feitas no III Ciclo do Mecanismo de Revisão Periódica Universal (RPU) Carta aberta ao Ministério dos Direitos Humanos sobre Recomendações ao Brasil feitas no III Ciclo do Mecanismo de Revisão Periódica Universal (RPU) A REDE NACIONAL DA PRIMEIRA INFÂNCIA, articulação nacional

Leia mais

COGESPA 2016 PREVENÇÃO. Eixo II - Enfrentamento da Epidemia das DST/Aids entre mulheres no Estado de São Paulo

COGESPA 2016 PREVENÇÃO. Eixo II - Enfrentamento da Epidemia das DST/Aids entre mulheres no Estado de São Paulo COGESPA 2016 PREVENÇÃO Eixo II - Enfrentamento da Epidemia das DST/Aids entre mulheres no Estado de São Paulo DST/Aids entre mulheres no Estado de São Paulo Diminuir a incidência de HIV/Aids entre as mulheres

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Versão 2.0

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Versão 2.0 POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS Versão 2.0 Aprovada por meio da RES nº 213/2016, de 02/08/2016 Sumário 1. OBJETIVO... 3 2. CONCEITOS... 3 3. REFERÊNCIAS... 4 4. DIRETRIZES...

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS. Profa. Dra. Júnia Mara do Vale

POLÍTICAS PÚBLICAS. Profa. Dra. Júnia Mara do Vale POLÍTICAS PÚBLICAS Profa. Dra. Júnia Mara do Vale Definição de Política Pública Peters (1986) política pública é a soma das atividades dos governos, que agem diretamente ou através de delegação, e que

Leia mais

PROMOÇÃO DA EQUIDADE: UM DESAFIO PARA A GESTÃO

PROMOÇÃO DA EQUIDADE: UM DESAFIO PARA A GESTÃO Centro de Convenções Ulysses Guimarães Brasília/DF 4, 5 e 6 de junho de 2012 PROMOÇÃO DA EQUIDADE: UM DESAFIO PARA A GESTÃO Katia Maria Barreto Souto Reginaldo Alves Chagas Painel 24/086 Gestão participativa,

Leia mais

Agenda de combate à pobreza no Brasil e seu efeito sobre as políticas públicas de educação. Roberta Sousa

Agenda de combate à pobreza no Brasil e seu efeito sobre as políticas públicas de educação. Roberta Sousa Agenda de combate à pobreza no Brasil e seu efeito sobre as políticas públicas de educação Roberta Sousa Motivação Permanência da situação de pobreza no mundo, onde o perfil dos extremamente pobres, segundo

Leia mais

Programa de Governo Seropédica/RJ. Prefeito. Prof. Luciano Pereira 2017/2020

Programa de Governo Seropédica/RJ. Prefeito. Prof. Luciano Pereira 2017/2020 Programa de Governo Seropédica/RJ Prefeito Prof. Luciano Pereira 10 2017/2020 Apresentação É com grande satisfação que apresento para a população de Seropédica o Programa de Governo que fará parte do meu

Leia mais

O Plano Nacional de Educação PL. 8035/2010 Perspectivas, Desafios e Emendas dos/as Trabalhadores/as em Educação

O Plano Nacional de Educação PL. 8035/2010 Perspectivas, Desafios e Emendas dos/as Trabalhadores/as em Educação SEMINÁRIO CNTE O Plano Nacional de Educação PL. 8035/2010 Perspectivas, Desafios e Emendas dos/as Trabalhadores/as em Educação Secretário Carlos Abicalil EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 59, DE 11 DE NOVEMBRO

Leia mais

Atenção à Saúde da Criança na Atenção Básica: Políticas e Programas. Profª Drª Aurea Tamami Minagawa Toriyama Enfermagem na Atenção Básica 2018

Atenção à Saúde da Criança na Atenção Básica: Políticas e Programas. Profª Drª Aurea Tamami Minagawa Toriyama Enfermagem na Atenção Básica 2018 Atenção à Saúde da Criança na Atenção Básica: Políticas e Programas Profª Drª Aurea Tamami Minagawa Toriyama Enfermagem na Atenção Básica 2018 1 Por que falar de Política na Saúde da Criança? O Super Cérebro

Leia mais

Ministério da Integração Nacional

Ministério da Integração Nacional Protocolo Conjunto para Proteção Integral a Crianças e Adolescentes, Pessoas Idosas e Pessoas com Deficiência em Situação de Riscos e Desastres Portaria Interministerial Nº 02 de 06 de Dezembro de 2012

Leia mais

UNIÃO NACIONAL DOS CONSELHOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO PROPOSTAS DE EMENDAS AO PL 8.035/2010 PNE 2011/2020

UNIÃO NACIONAL DOS CONSELHOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO PROPOSTAS DE EMENDAS AO PL 8.035/2010 PNE 2011/2020 PROPOSTAS DE EMENDAS AO PL 8.035/2010 PNE 2011/2020 A União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (UNCME), entidade criada em 1992 e organizada em todos os estados brasileiros, tem como finalidade

Leia mais

Plano Decenal da Assistência Social: Desafios para os Entes Federados

Plano Decenal da Assistência Social: Desafios para os Entes Federados Plano Decenal da Assistência Social: Desafios para os Entes Federados Proteção Social para todos/as os/as brasileiros/as II Plano Decenal - 2016/2026 CARACTERÍSTICAS DOS PLANOS São técnicos e políticos;

Leia mais

PREVENÇÃO E REDUÇÃO DA GRAVIDEZ NÃO INTENCIONAL NA ADOLESCÊNCIA

PREVENÇÃO E REDUÇÃO DA GRAVIDEZ NÃO INTENCIONAL NA ADOLESCÊNCIA PREVENÇÃO E REDUÇÃO DA GRAVIDEZ NÃO INTENCIONAL NA ADOLESCÊNCIA Iniciativa da ITAIPU Binacional e do Fundo de População das Nações Unidas para os municípios do Oeste do Paraná IMPACTOS DA GRAVIDEZ NÃO

Leia mais

Base Nacional Comum. Currículo em discussão...

Base Nacional Comum. Currículo em discussão... Base Nacional Comum Currículo em discussão... O que é a Base Nacional Comum Curricular? A Base Nacional Comum Curricular (BNC) vai deixar claro os conhecimentos essenciais aos quais todos os estudantes

Leia mais

Documento Preliminar para Consulta Pública Outubro de Atendimento de crianças e adolescentes com direitos violados ou ameaçados:

Documento Preliminar para Consulta Pública Outubro de Atendimento de crianças e adolescentes com direitos violados ou ameaçados: Documento Preliminar para Consulta Pública Outubro de 2010 2.4 Atendimento de crianças e adolescentes com direitos violados ou ameaçados: 2.4.6 Trabalho infantil A exploração do trabalho é uma violação

Leia mais

Infância em Foco. Redes

Infância em Foco. Redes Infância em Foco Redes Infância e Adolescência como OPORTUNIDADE para... a continuidade da cultura dos povos e da VIDA a possibilidade das reinvenções necessárias para a sustentabilidade do planeta a Democracia

Leia mais

SEMINÁRIO NACIONAL DIVERSIDADE DE SUJEITOS E IGUALDADE DE DIREITOS NO SUS

SEMINÁRIO NACIONAL DIVERSIDADE DE SUJEITOS E IGUALDADE DE DIREITOS NO SUS CARTA DE BRASÍLIA CARTA DE BRASÍLIA Durante a realização do SEMINÁRIO NACIONAL DIVERSIDADE DE SUJEITOS E IGUALDADE DE DIREITOS NO SUS, promovido pelo Ministério da Saúde em parceria com os Movimentos Sociais,

Leia mais

Diretrizes Aprovadas nos Grupos de Trabalho ou na Plenária Final. Por Ordem de Votação nos Eixos Temáticos

Diretrizes Aprovadas nos Grupos de Trabalho ou na Plenária Final. Por Ordem de Votação nos Eixos Temáticos Diretrizes Aprovadas nos Grupos de Trabalho ou na Plenária Final Por Ordem de nos Eixos Temáticos Brasília (DF), 1 a 4/12/2015 Eixo 1 - Direito à Saúde, Garantia de Acesso e Atenção de Qualidade Diretriz

Leia mais

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA NACIONAL DE ARTICULAÇÃO SOCIAL

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA NACIONAL DE ARTICULAÇÃO SOCIAL PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA NACIONAL DE ARTICULAÇÃO SOCIAL TERMO DE ADESÃO AO COMPROMISSO NACIONAL PELA PARTICIPAÇÃO SOCIAL O Município (NOME), representado

Leia mais

Emerson Souto Coord. Desenvolvimento Regional Apoena Santos Economista Alison Fiuza Economista e Coord. de Planejamento Estratégico

Emerson Souto Coord. Desenvolvimento Regional Apoena Santos Economista Alison Fiuza Economista e Coord. de Planejamento Estratégico Emerson Souto Coord. Desenvolvimento Regional Apoena Santos Economista Alison Fiuza Economista e Coord. de Planejamento Estratégico indicadores@fecam.org.br Apresenta gráficos, planilhas e séries históricas,

Leia mais

- 1 - AG/RES (XLVII-O/17) PLANO DE AÇÃO DA DECLARAÇÃO AMERICANA SOBRE OS DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS ( ) 1/2/

- 1 - AG/RES (XLVII-O/17) PLANO DE AÇÃO DA DECLARAÇÃO AMERICANA SOBRE OS DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS ( ) 1/2/ - 1 - AG/RES. 2913 (XLVII-O/17) PLANO DE AÇÃO DA DECLARAÇÃO AMERICANA SOBRE OS DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS (2017-2021) 1/2/ (Aprovada na primeira sessão plenária, realizada em 20 de junho de 2017) A ASSEMBLEIA

Leia mais

UNICEF BRASIL Edital de Seleção de Consultor: RH/2014/018

UNICEF BRASIL Edital de Seleção de Consultor: RH/2014/018 UNICEF BRASIL Edital de Seleção de Consultor: RH/2014/018 O UNICEF, Fundo das Nações Unidas para a Infância, a Organização mundial pioneira na defesa dos direitos das crianças e adolescentes, convida profissionais

Leia mais

EDUCADOR SOCIAL SITE: FACEBOOK: CARITAS ARQUIDIOCESANA DE PORTO ALEGRE SAS FACEBOOK: MENSAGEIRO DA CARIDADE

EDUCADOR SOCIAL SITE:  FACEBOOK: CARITAS ARQUIDIOCESANA DE PORTO ALEGRE SAS FACEBOOK: MENSAGEIRO DA CARIDADE EDUCADOR SOCIAL SITE: WWW.CARITASPORTOALEGRE.ORG FACEBOOK: CARITAS ARQUIDIOCESANA DE PORTO ALEGRE SAS FACEBOOK: MENSAGEIRO DA CARIDADE ATUAÇÃO PROFISSIONAL CRIANÇAS ADOLESCENTES ADULTOS IDOSOS ÁREAS DE

Leia mais

Mortalidade Infantil E Populações tradicionais. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Mortalidade Infantil E Populações tradicionais. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável Mortalidade Infantil E Populações tradicionais Objetivos de Desenvolvimento Sustentável OS ODM s Muito a celebrar... O Brasil alcançou a meta relacionada à mortalidade infantil. Mas com muita desigualdades

Leia mais

Análise de dados sobre crianças e adolescentes fora da escola

Análise de dados sobre crianças e adolescentes fora da escola Análise de dados sobre crianças e adolescentes fora da escola O desafio da universalização da educação básica ainda não está superado 2005-11% da população dessa faixa etária estava longe das salas de

Leia mais

RESULTADO SISTÊMICO 1. Registro civil de nascimento assegurado a todas as crianças e adolescentes

RESULTADO SISTÊMICO 1. Registro civil de nascimento assegurado a todas as crianças e adolescentes RESULTADO SISTÊMICO 1 Registro civil de nascimento assegurado a todas as crianças e adolescentes O registro civil e a certidão de nascimento se relacionam a um dos direitos humanos das crianças brasileiras,

Leia mais

Direitos da Pessoa com Deficiência

Direitos da Pessoa com Deficiência Direitos da Pessoa com Deficiência A constitucionalização dos direitos das pessoas com deficiência. A política nacional para a integração das pessoas com deficiência; diretrizes, objetivos e instrumentos

Leia mais

www.fundabrinq.org.br Fundação Abrinq Criada em 1990 Missão: promover a defesa dos direitos e o exercício da cidadania das crianças e adolescentes no Brasil. Valores: ética, transparência, solidariedade,

Leia mais

Ingrid Leão São Paulo, 03 de maior de 2016

Ingrid Leão São Paulo, 03 de maior de 2016 Ingrid Leão São Paulo, 03 de maior de 2016 2 O que é monitoramento internacional; Como funciona; Por que interessa saber; Como eu posso participar: Relatórios alternativos Recomendações da ONU: incidência

Leia mais

Apresentação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra - PNSIPN

Apresentação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra - PNSIPN Apresentação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra - PNSIPN CONHEÇA O ORGANOGRAMA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA E PARTICIPATIVA - SGEP Fortalecimento da gestão

Leia mais

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 UNICEF FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 UNICEF FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA COPATROCINADOR UNAIDS 2015 UNICEF FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA COPATROCINADORES UNAIDS 2015 UNICEF O QUE É UNICEF? O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) acredita que promover os

Leia mais

Garantir o direito de aprender, para todos e para cada um.

Garantir o direito de aprender, para todos e para cada um. A Educação Básica, B Avanços e Desafios Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva Secretária de Educação Básica Ministério da Educação Foto: João Bittar Garantir o direito de aprender, para todos e para cada

Leia mais

X CONFERÊNCIA DA RIICOTEC. Assunção, Paraguai

X CONFERÊNCIA DA RIICOTEC. Assunção, Paraguai Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República X CONFERÊNCIA DA RIICOTEC 22 a 24 Setembro 2010 Assunção, Paraguai DA NECESSIDADE AOS DIREITOS NAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Leia mais

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Estado do Rio de Janeiro PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM Gabinete do Prefeito

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Estado do Rio de Janeiro PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM Gabinete do Prefeito LEI Nº 931, de 03 de janeiro de 2017. Ementa: Dispõe sobre as alterações no Plano Municipal de Educação PME - Lei Nº 859/2015 e dá outras providências. O Prefeito Municipal de Guapimirim,, no uso das suas

Leia mais

UNFPA Brasil/Fernando Ribeiro FECUNDIDADE E DINÂMICA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA. UNFPA Brasil/Erick Dau

UNFPA Brasil/Fernando Ribeiro FECUNDIDADE E DINÂMICA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA. UNFPA Brasil/Erick Dau UNFPA Brasil/Fernando Ribeiro FECUNDIDADE E DINÂMICA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA UNFPA Brasil/Erick Dau A transição demográfica pela qual o Brasil tem passado faz parte de um processo iniciado há décadas.

Leia mais

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 OMS ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 OMS ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE COPATROCINADOR UNAIDS 2015 OMS ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE COPATROCINADORES UNAIDS 2015 O QUE É A OMS? As novas orientações consolidadas de tratamento da OMS representam mais um salto adiante para uma

Leia mais

Determinantes Sociais da Saúde. Professor: Dr. Eduardo Arruda

Determinantes Sociais da Saúde. Professor: Dr. Eduardo Arruda Determinantes Sociais da Saúde Professor: Dr. Eduardo Arruda Conteúdo Programático desta aula Epidemiologia social e os Determinantes Sociais da Saúde (DSS); Principais Iniquidades em Saúde no Brasil;

Leia mais

Financiamento, Valorização do Magistério e Carreira: PNE e Planos gaúchos

Financiamento, Valorização do Magistério e Carreira: PNE e Planos gaúchos Financiamento, Valorização do Magistério e Carreira: PNE e Planos gaúchos Ciclo de Debates Garantia do Direito à Educação Monitorando o PNE: Lei Nº 13.005/2014 08/05/2017 Juca Gil Universidade Federal

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Princípios Fundamentais da República Prof.ª Liz Rodrigues - Art. 3º, CF/88: Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre,

Leia mais

Estratégia para redução da distorção idade-série implementada

Estratégia para redução da distorção idade-série implementada Guia de Dicas de Políticas Públicas 93 RESULTADO SISTÊMICO 8 Estratégia para redução da distorção idade-série implementada Um dos indicadores mais importantes para a garantia do direito à educação de crianças

Leia mais

1. O principal avanço é a incorporação do CAQi, com transição para o CAQ

1. O principal avanço é a incorporação do CAQi, com transição para o CAQ Pioneira na elaboração e divulgação de 101 emendas ao PL 8035/2010, em fevereiro de 2011, a rede da Campanha Nacional pelo Direito à Educação ansiava pela apresentação do relatório substitutivo do deputado

Leia mais

Experienciasde inclusión social juvenil em

Experienciasde inclusión social juvenil em Experienciasde inclusión social juvenil em participación Vinicius Macário Coordenador do Observatório de Políticas Públicas de Juventude Política Nacional de Participação Social Decreto 8243 (2014) Conselho

Leia mais

Ciclo de Palestras PNE L.13005/14

Ciclo de Palestras PNE L.13005/14 Ciclo de Palestras Formação para Coordenador Pedagógico Concurso para 628 cargos da PMSP PNE 2014-2024 L.13005/14 EDITAL Nº 04/2019 por Rosana Capputi Borges 2019 Anos 1920-30, pela primeira vez no Brasil,

Leia mais

A Lei /2016 e as políticas voltadas à primeira infância: saúde materno-infantil, educação, assistência social

A Lei /2016 e as políticas voltadas à primeira infância: saúde materno-infantil, educação, assistência social A Lei 13.257/2016 e as políticas voltadas à primeira infância: saúde materno-infantil, educação, assistência social Julho /2016 www.prattein.com.br O problema da não promoção e da violação aos direitos

Leia mais

Primeira infância é deixada de lado na cidade de SP

Primeira infância é deixada de lado na cidade de SP 1 GABINETE DO VEREADOR FLORIANO PESARO DATA: 22/04/2014 DISCURSO 15 Primeira infância é deixada de lado na cidade de SP Sr. Presidente da Câmara Municipal, srs. Vereadores, telespectadores da TV Câmara.

Leia mais

PROPOSTA DOS FÓRUNS DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DO BRASIL EIXO V. Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social

PROPOSTA DOS FÓRUNS DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DO BRASIL EIXO V. Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social PROPOSTA DOS FÓRUNS DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DO BRASIL Laranja inclusão Verde - supressão EIXO V Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social 349. A articulação e mobilização da sociedade

Leia mais

cada órgão de segurança, através de publicação, de forma acessível.

cada órgão de segurança, através de publicação, de forma acessível. EIXO I - Gestão Democrática: Controle Social e Externo, Integração e Federalismo 1. Divulgação das atribuições específicas de cada órgão de segurança, através de publicação, de forma acessível. 1 EIXO

Leia mais

Cenário da exclusão escolar no Brasil

Cenário da exclusão escolar no Brasil Cenário da exclusão escolar no Brasil 2017 1 Realização Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) Gary Stahl Representante do UNICEF no Brasil Esperanza Vives Representante adjunta do UNICEF no

Leia mais

Percentagem de escolas que são gratuitas, desagregadas por ano (*)

Percentagem de escolas que são gratuitas, desagregadas por ano (*) Indicadores globais propostos Objetivo 4. Garantir uma educação inclusiva e equitativa de qualidade e promover as oportunidades de aprendizagem contínua para todos Estas recomendações são feitas em conjunto

Leia mais

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: DESAFIOS E PERSPECTIVAS

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: DESAFIOS E PERSPECTIVAS EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: DESAFIOS E PERSPECTIVAS Profa. Dra. Regina Magna Bonifácio de Araújo PEJA Programa de Educação de Jovens e Adultos DEEDU ICHS - UFOP EJA: CONCEITOS, HISTÓRIA E DESAFIOS I.

Leia mais

PACTO PELA VIDA. A definição de prioridades deve ser estabelecida por meio de metas nacionais, estaduais, regionais ou municipais.

PACTO PELA VIDA. A definição de prioridades deve ser estabelecida por meio de metas nacionais, estaduais, regionais ou municipais. Legislação do SUS PACTO PELA SAÚDE Portaria nº 399 de 22 de fevereiro de 2006 Prof.ª: Andréa Paula PACTO PELA VIDA O Pacto pela Vida é o compromisso entre os gestores do SUS em torno de prioridades que

Leia mais