Avanços e desafios para a infância e a adolescência no Brasil
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- Isabel Sandra Aranha Faria
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1 Avanços e desafios para a infância e a adolescência no Brasil
2 Perfil de Crianças e Adolescentes 1991: 66 milhões de crianças e adolescentes até 19 anos = 45% da população. 2010: 63 milhões de crianças e adolescentes até 19 anos* = 33% da população. *Até 18 anos, são 59,7 milhões. Fonte: Censo Demográfico (IBGE).
3 Há 25 anos, o Brasil fez a coisa certa ao estabelecer leis de proteção à criança e ao adolescente. Mesmo com os avanços, ainda há crianças e adolescentes excluídos, em situação de vulnerabilidade.
4 Mortalidade Infantil
5 Mortalidade Infantil Evoluc a o da taxa de mortalidade infantil Brasil e por regia o (o bitos de menores de 1 ano por nascidos vivos) 2011: : 14,9 Fonte: Ministe rio da Sau de: Sistema de Informac o es sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informac o es sobre Nascidos Vivos (Sinasc). Estimativas a partir de métodos demográficos indiretos.
6 Mortalidade Infantil Mais de 60% dos partos no Brasil são de ma es que fizeram, no mínimo, 7 consultas de pré-natal. Fonte: Ministe rio da Sau de/svs Sistema de Informac o es sobre Nascidos Vivos (Sinasc).
7 Mortalidade Infantil Brasil: mais de 300 milho es de doses anuais de vacinas, soros e outros. Fonte: Ministe rio da Sau de/svs Sistema de Informac o es do Programa Nacional de Imunizac o es (SI-PNI).
8 Mortalidade Infantil 2x Fonte: Datasus, Mortes de crianças indígenas Crianças indígenas têm duas vezes mais risco de morrer antes de completar 1 ano do que as outras crianças brasileiras. Mortalidade materna O País ainda está longe de alcançar a meta do ODM 5 (35 por 100 mil nascidos vivos). 61,5 mortes maternas por 100 mil nascidos vivos em 2012 Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade SIM, 2011
9 Educação
10 Educação Mais crianças e adolescentes na escola De 1990 a 2013, o percentual de crianças com idade escolar obrigatória FORA DA ESCOLA caiu 64%, passando de 19,6% para 7%. Fonte: Pnad* *A idade escolar obrigatória na Pnad 1990 era de 7 a 14 anos. Na Pnad 2013, de 4 a 17 anos.
11 Educação Mais de 3 milhões de meninos e meninas de 4 a 17 anos ainda estão fora da escola. Fonte: Pnad, Distorção idade-série Em 2014, quase 8 milhões de crianças e adolescentes dos ensinos fundamental e médio ainda estavam com dois ou mais anos de atraso escolar. Fonte: Censo Escolar (Inep).
12 Registro Civil
13 Registro Civil Evoluc a o do percentual de nascidos vivos registrados no mesmo ano de nascimento por regia o 66,3% das crianc as brasileiras possuem registro civil de nascimento. Fonte: IBGE Estatísticas do Registro Civil. Nota: A base de dados foi construída a partir de duas consultas independentes de e de Assim, pode haver alguma diferença metodológica.
14 Registro Civil Chegar aos 5% ainda excluídos, especialmente crianc as indígenas e as que vivem em a reas isoladas.
15 Trabalho Infantil
16 Trabalho Infantil Evoluc a o do percentual de pessoas ocupadas entre 5 e 15 anos de idade 4 milho es de crianças e adolescentes a menos no trabalho infantil em 2013 em comparação a ,6% 3,7% 6,2% 0,4% Fonte: Pnad. Regia o Nordeste foi a que mais avanc ou Reduc a o aconteceu em todas as regio es. Na Regia o Nordeste, a queda foi de 75%.
17 Trabalho Infantil Trabalho infantil: evolução do percentual de pessoas ocupadas entre 5 e 15 anos de idade por cor e raça 1,3 milhão de crianças e adolescentes de 5 a 15 anos ainda trabalham no Brasil. Fonte: Pnad.
18 HIV/aids e Sífilis
19 HIV/aids e Sífilis Evolução do número de casos de aids na categoria de exposic a o transmissa o vertical em crianc as de ate 5 anos Bebês protegidos Tende ncia de queda da transmissa o vertical do HIV se mante m desde Sucesso do Pai s e reconhecido internacionalmente Fonte: Ministe rio da Sau de, Boletim Epidemiolo gico HIV/aids, 2006 e Nota: A base de dados foi construída a partir de duas consultas independentes de e de Assim, pode haver alguma diferença metodológica.
20 HIV/aids e Sífilis +53% casos de aids em meninos com idades entre 15 e 19 anos. Fonte: Ministe rio da Sau de, Boletim Epidemiolo gico HIV/aids, 2014.
21 HIV/aids e Sífilis Pré-natal de qualidade O atendimento pré-natal de baixa qualidade é um dos fatores de transmissão da sífilis da mãe para o bebê. 3,3 0,9 Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2012. (2) Dados preliminares para os últimos cinco anos.
22 Medidas Socioeducativas
23 Medidas Socioeducativas Passados 25 anos, o Brasil vive a ameac a de retrocesso com as discusso es sobre reduc a o da maioridade penal de 18 para 16 anos.
24 Medidas Socioeducativas O modelo de responsabilizac a o de adolescentes, previsto na Lei do Sinase, na o esta sendo implementado de forma efetiva.
25 Medidas Socioeducativas adolescentes cumprindo MSE por atos contra a pessoa 100% adolescentes no Brasil Fonte: Levantamento Anual Sinase 2012 e Pnad 2012.
26 Homicídios
27 Homicídios Evoluc a o do nu mero de homici dios de crianc as e adolescentes (0 a 19 anos) e adolescentes (15 a 19 anos) Fonte: MS/SVS/CGIAE Sistema de Informac o es sobre Mortalidade (SIM). Nota: A base de dados foi construída a partir de duas consultas independentes de e de Assim, pode haver alguma diferença metodológica.
28 Homicídios Comparação internacional Países com maior número de homicídios entre pessoas de até 19 anos (2012) Fonte: Relato rio Hidden in Plain Sight, UNICEF, 2014.
29 93% de crianças e adolescentes na escola 68,4%: queda da taxa de mortalidade infantil 4 milho es de crianc as e adolescentes a menos em situac a o de trabalho infantil 95% das crianças com registro civil de nascimento Mais de 3 milhões de crianças e adolescentes fora da escola (4 a 17 anos) Indígenas: exclusão escolar, registro civil de nascimento, mortalidade infantil Mortalidade materna Homicídios: a face mais trágica das violações de direitos de crianças e adolescentes no Brasil
30 Brasil TEM Constituição de 1988 (art.227) Convenção sobre os Direitos da Criança Estatuto da Criança e do Adolescente DESENVOLVEU Mecanismos de participação da sociedade Políticas, programas, serviços e benefícios Condições para exigir os direitos PRECISA Alcançar todas as crianças e todos os adolescentes, dedicando-se aos mais excluídos com ações específicas para aqueles que foram deixados para trás.
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