III ENECS ENCONTRO NACIONAL SOBRE EDIFICAÇÕES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS.

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1 III ENECS ENCONTRO NACIONAL SOBRE EDIFICAÇÕES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS. PROPRIEDADES FÍSICO-MECÂNICAS DE CHAPAS DE PARTÍCULAS HOMOGÊNEAS PRODUZIDAS COM A ESPÉCIE JUREMA PRETA, MADEIRA DO NORDESTE DO BRASIL. Maria Fátima do Nascimento (fati@sc.usp.br) Doutoranda em Ciência e Engenharia de Materiais / Área interunidades/ IFSC/IQSC/ Escola de Engenharia de São Carlos/USP. Francisco Antonio Rocco Lahr (frocco@sc.usp.br) Professor Titular / Departamento de Engenharia de Estruturas / SET/ Escola de Engenharia de São Carlos. RESUMO Neste trabalho são apresentadas algumas propriedades mecânicas de resistência e rigidez, bem como, as propriedades físicas de chapas de partículas de madeira, com matéria-prima obtida da espécie Jurema Preta (Mimosa tenuiflora), do Nordeste do Brasil. Os ensaios foram realizados segundo as recomendações do documento normativo 1037/1996, da ASTM. Determinou-se o módulo de resistência e o módulo de elasticidade no ensaio de flexão estática, resistência na tração paralela às faces, resistência ao arrancamento de parafusos, inchamento, absorção de água e massa específica. Os resultados obtidos para as chapas de partículas homogêneas produzidas com esta espécie foram comparados, com valores de propriedades das chapas usualmente encontradas no setor comercial. Por meio desta comparação pode-se considerar que a madeira de Jurema Preta apresenta características satisfatórias para a produção de chapas de partículas de madeira. Palavras-chave: chapas de partículas de madeira, propriedades físico-mecânicas, madeira do nordeste, jurema-preta. PHYSICAL-MECHANICAL PROPERTIES OF HOMOGENEOUS PARTICLEBOARDS PRODUCED WITH THE SPECIES JUREMA-PRETA, WOOD OF THE NORTHEAST OF BRAZIL. ABSTRACT This work presented some mechanical properties of resistance and rigidity, as well as, the physical properties of particleboards, with raw material from Jurema-preta (Mimosa tenuiflora) specie, of the Northeast of Brazil. The test were accomplished according to the recommendations of the normative document 1037/1996, of ASTM. It was determined the resistance module and the module of elasticity in the test of static bending, resistance in the tensile strength parallel to surface, direct screw withdrawal test, absorption of water and specific mass. The results obtained for homogeneous particles produced with this wood specie, they were compared, with values of properties of the comercial boards. Through this comparison it can be considered that Jurema-preta wood presents satisfactory characteristics for the particleboards production. Key words: Particleboards, properties physical-mechanics, northeast wood, jurema-preta.

2 1. INTRODUÇÃO Na região Nordeste, apesar das dificuldades vivenciadas devido fatores climáticos, na caatinga, existem áreas de matas nativas, com diversas espécies resistentes aos períodos prolongados de seca. Nestas condições, a caatinga e suas reservas florestais constituem um desafio a ser enfrentado por instituições e pesquisadores. Com apoio financeiro, qualificação da mão-de-obra local e tecnologia apropriada haverá expressivos ganhos nas áreas social, ambiental e econômica. Uma das discussões a vencer diz respeito às aplicações convenientes para a matéria-prima fornecida pelas reservas florestais da caatinga. Tendo em vista o fator econômico da questão, evidencia-se o interesse de se alcançar os subsídios tecnológicos para viabilizar o fortalecimento da indústria de base florestal da região. Por esta razão, a madeira Jurema-preta é um dos focos deste trabalho. Esta espécie da caatinga foi utilizada para a fabricação de chapas de partículas homogêneas de madeira. Desta forma espera-se demonstrar a sua adequação como matéria-prima para permitir uma expansão da indústria à base de madeira no agreste. Certamente as espécies de madeira, bem como a região da caatinga (sertão semi-árido/e ou agreste), são fatores geradores de polêmicas e incertezas quanto à aplicabilidade e aproveitamento destas espécies para o crescimento do País. O preconceito ligado à esta região marginaliza sua utilização como fonte rentável e crescente para grande parte do Brasil. A miséria, o abandono e o descaso fazem com que esta parte do país fique sem perspectivas de desenvolvimento. Assim sendo, este trabalho, utilizando as espécies de madeira da região, faz parte de uma pequena parcela, de muitas outras futuras, de profissionais de Arquitetura, Construção Civil e de Engenharia de Materiais, os quais poderão se inserir na luta para viabilizar maior desenvolvimento e melhor qualidade de vida aos sertanejos. A produção de chapas de partículas de madeira tem como princípio o aproveitamento integral da árvore. Com o progresso desta produção, invariavelmente haverá necessidade de aperfeiçoamento técnico-produtivo impulsionando a mão-de-obra ao aprendizado. Entre os objetivos básicos desta proposta está englobada a possibilidade de um avanço tecnológico-científico, direcionado para uma estabilidade, com recursos naturais da própria região. Além disto, espera-se mostrar que, a longo prazo, a base desta tecnologia de produção de chapas de partículas heterogêneas com madeira do Nordeste, poderá ser desenvolvida nesta região, com apoio governamental e de empresas interessadas no desenvolvimento integral do país. 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1. Chapas de partículas de madeira aglomerada MALONEY (1977) e TONISSI (1988) definiram madeira aglomerada como sendo constituída de partículas de madeira de várias dimensões, impregnadas de resinas sintéticas (adesivos industrializados) e naturais (tanino, mamona), prensadas sob a ação do calor. A madeira a ser utilizada na produção das chapas pode ser de baixa e de média densidade. Na formação das

3 chapas considera-se o teor de umidade das partículas, a vaporização, a pressão, a resistência mecânica e aplicabilidade das chapas (interna e externa). A matéria prima pode ser: 1.- Material florestal proveniente de desbaste e poda (incluindo a casca); 2.- Resíduos industriais grosseiros tais como costaneiras, sobras de destopo, miolos de toras laminadas, etc.; 3.- Resíduos industriais finos, tais como pó de serra e cavacos de plaina; 4.- Cavacos de madeira oriundos do beneficiamento de indústria de móveis e de carpintaria; 5.- Materiais ligno-celulósicos como bagaço de cana, palha de arroz e outros resíduos agrícolas puros ou misturados com partículas de madeira, (figura 01). FIGURA 01 Partículas São Carlos (1999/2001) A granulometria das partículas influencia na classificação das chapas; pode-se obter chapas homogêneas e chapas de camadas múltiplas. Nas chapas homogêneas, as partículas, com granulometria variada, apresentam-se na mesma proporção, resultando numa única operação na formação do colchão. As chapas de camadas múltiplas são formadas por mais de três camadas. As partículas constituintes são distribuídas em operações sucessivas, simetricamente em relação a uma camada central. As camadas centrais são formadas por partículas maiores e menores nas camadas externas TONISSI (1988) Efeito da Umidade na Formação das Chapas de Partículas O teor de umidade é um fator decisivo na formação das chapas. KOLLMAN et al (1975) afirmaram que a umidade tem influência direta nas propriedades das chapas: resistência, qualidade da superfície, atuação do formaldeído e na pressão necessária. Geralmente as madeiras picadas têm umidade variando de 35% a 120%. Quando submetidas à secagem deverão alcançar de 3% a 6% ou de 5% a 12%. As partículas deverão estar num patamar que permita uma boa penetração e trabalho de colagem do adesivo. As partículas processadas muito secas podem ocasionar algumas desvantagens: Risco de fogo no secador; Perigoso carregamento eletrostático dos tubos se os cavacos forem transportados pneumaticamente; Excessiva quantidade de pó; As bordas dos painéis tendem a se desfazer; Cavacos muitos secos tendem a se movimentar no momento da prensagem, podendo ainda influenciar no comportamento dos aditivos ocasionando maior tempo de prensagem.

4 2.3. As Resinas e Aplicabilidade nas Chapas de Partículas de Madeiras Aglomeradas OLMOS (1992) classificou os adesivos em dois grupos básicos: 1.- Adesivos de origem natural nesta categoria destacam-se o animal, amido, caseína, albumina de proteína vegetal, mamona e o tanino (proveniente em algumas espécies de madeira); 2.- Adesivos de origem sintética nesta categoria destacam-se uréia, resorcinol, fenol, melanina e polivinil. Os adesivos sintéticos dividem-se em: À prova d água Fenol Formaldeído; Resorcinol Fenol Formaldeído; Melanina Formaldeído e Isocianato; Resistente à água Uréia formaldeído; Acetato de polivinila modificado; Não resistente à água Acetato de polivinila. Os adesivos são distribuídos quanto ao tempo de cura e temperaturas utilizadas. Os adesivos de alta temperatura superam os 90 O C. Já os de temperatura média estão entre 30 o C e 90 o C e os de temperatura baixa estão abaixo de 30 o C. Os adesivos, quanto à resistência à umidade se classificam em: resistente à umidade e não resistente à umidade. Esta classificação terá variação de acordo com a deterioração das juntas coladas (madeira bruta, cavacos, fibra, fibras orientadas, laminado colado, etc.), variação de temperatura e ao ataque de microorganismos Efeito da Densidade na Chapa de Partículas A densidade é uma das propriedades mais importantes das chapas de aglomerado e/ou de partículas. Nos Estados Unidos utilizam-se espécies com densidade variando entre 0,30 a 0,50 g/cm 3. Na prática, o modo mais fácil de melhorar as propriedades da chapa é variar seu peso específico pela variação da taxa de compactação, ou seja, a relação entre a densidade da madeira e a densidade da chapa, MALONEY (1977). Do ponto vista prático, a densidade da espécie poderá estar situada entre 0,50 e 0,70 g/cm 3, contudo as espécies de madeiras do sertão/agreste do NE do Brasil, as quais não têm crescimento acima de 10 m de altura, geralmente tortuosas, não podendo ser utilizadas em grandes estruturas, possuem densidade entre 0,90 a 1,00 g/cm 3. Apesar da alta densidade estas espécies poderão ser aproveitadas em sua totalidade na fabricação de chapas de partículas de madeiras Produção Industrial - Atualidades A partir de 1991, com o crescimento expressivo da demanda por chapas de partículas de aglomerado houve a necessidade de importação do produto devido ao aumento de renda per capita bem como a incorporação de consumidores de móveis populares. Atualmente esta situação já se encontra equilibrada, haja vista a exportação, por indústrias conceituadas, de chapas de partículas de aglomerado.

5 Diagnósticos realizados sobre fatores de competitividade do setor moveleiro induzem para a necessidade de modernização e aumento da concorrência na indústria fornecedora de matériaprima. A instalação de novas unidades produtoras de painéis, tecnologicamente atualizadas, especialmente no que diz respeito a industria moveleira, representará o aumento da oferta de chapas a preços mais adequados. A figura 02 mostra os principais pólos produtores de produtos derivados de madeira chapas de partículas de madeira aglomerada. FIGURA 02 Localização dos principais pólos de fabricação de produtos derivados de madeira do Brasil Fonte: Revista da Madeira, ano 9, n o 53 (2000) A trajetória de crescimento que vem realizando o mercado nacional de painéis de chapas de partículas deverá continuar. A demanda nacional deverá aumentar à taxa de 10,5% a.a., exigindo aumento da oferta em cerca de 65%, nos próximos cinco anos, BNDS (2002). A expectativa é que os principais fabricantes de chapas de partículas de madeira aglomerada aumentem o setor tecnológico conseqüentemente a sua capacidade instalada para estabelecer melhorias de qualidade no mercado nacional e internacional. Algumas empresas já estão colocando em prática esta diretriz como mostra a figura 03 (A,B,C,D,E).

6 B A C D E FIGURA 04- (A;B;C;D;E) Capacidade Instalada de Indústria de Chapas de Partículas Aglomeradas Fonte: TAFISA (2002) 2.5. Mercado dos produtos derivados da madeira Entre os principais produtores de chapas de partículas de madeira aglomerada destacam-se a Alemanha com 17% da produção mundial e os EUA com 14%. O Brasil detém apenas 2% da fabricação de chapas de madeira aglomerada mundial. O consumo de aglomerado sem revestimento caiu 2,2% ao ano, todavia o aglomerado revestido aumentou 4,4% ao ano entre 1990 e 1998 como mostram os dados contidos na Tabela 01 VALENÇA et al (2000): TABELA 01 - Consumo mundial de chapas de aglomerado. Consumo de chapas de aglomerado (em m 3 ) A.s/R* * A.R.** Total estimativa ** A. s/ R** Aglomerado sem revestimento A.R.** Aglomerado revestido Fonte: Revista da Madeira - ano 8 n o 48 (2000).

7 2.6. Mercado Nacional A produção de chapas de partículas de madeira aglomerada está num patamar ascendente, sendo quase toda voltada para o mercado interno, sendo o abastecimento realizado por empresas do Centro Sul. O aumento de produção direcionou as empresas a operarem no limite de sua capacidade instalada. Os pólos moveleiros são os principais mercados consumidores de aglomerados. De 80% a 90% da produção são destinados à fabricação de móveis. Apesar de não existir qualquer unidade produtora de aglomerados na região Nordeste, projetos de implantação de fábricas poderiam ser viabilizados. A demanda potencial da região nordeste é estimada em 330mil m 3 /ano, VALENÇA et al (2000). Sete são as principais empresas que dominam o mercado (Berneck Aglomerados S/A, Duratex S/A, Eucatex S.A Indústria e Comércio, Satipel Industrial S.A, Placas do Paraná S.A, Tafisa Brasil S.A e Bonet) e as principais matérias-primas utilizadas por estas são provenientes de espécies de reflorestamento dos gêneros Pinus e Eucalipto. As resinas mais utilizadas são uréiaformaldeído, fenol-formaldeído e outras, como emulsão, parafina, catalisadores e outras substâncias. O crescimento na produção de chapas de aglomerado se deve à alta produção de móveis, igualando-se ao MDF e superando o Compensado, como mostram os dados da Tabela 02. TABELA 02 - Projeção dos produtos derivados da madeira. Brasil: Painéis à base de madeira projeção de demanda (m 3 ) Produtos MDF Ch. de Fibra Compensado Aglomerado Total Fonte: Revista da Madeira- ano 8 - n o 48 (2000). 3. PRODUÇÃO DE CPH CHAPAS DE PARTICULAS HOMOGENEAS MADEIRA DO NE DO BRASL JUREMA PRETA Características da Espécie Jurema Preta Mimosa tenuiflora Família Mimosoideae, LIMA (1996). Características Morfológicas Árvore com cerca de 5 a 7m de altura, com acúleos esparsos. Caule ereto ou levemente inclinado, com ramificação abundante. As folhas são compostas, alternas e bipinadas. Ocorrência - Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Madeira É utilizada para estacas, lenha e fabricação de carvão de alto valor energético. (figura 05).

8 casca madeira FIGURA 05 - Jurema Preta Fonte: LORENZI (1992) 3.2. Materiais e Métodos Materiais Foram utilizados os seguintes equipamentos: desengrossadeira e/ou desempenadeira, estufa, balança digital, encoladeira, forma de madeira, prensa, esquadrejadeira e lixadeira Obtenção dos cavacos: Para esta operação foram utilizadas uma desengrossadeira e desempenadeira. As toras a serem picadas tinham aproximadamente 150 mm de comprimento e 20 mm de diâmetro, no SET LaMEM (Laboratório de Madeiras e de Estruturas de Madeiras) em São Carlos SP, como mostra a figura Fabricação FIGURA 06 - Toras da espécie angico e a obtenção de cavacos São Carlos (1999) Foi empregado o adesivo à base de uréia-formol, em solução aquosa, atendendo-se às proporções usuais adotadas na indústria de chapas de partículas. O adesivo usado apresenta densidade de 1,25 a 1,13 g/cm 3, ponto de ebulição em torno de 100 o C, viscosidade entre 400 e 1000 cp a 25 o C, e ph variando entre 7,4 a 7,8. A especificação comercial do produto é Cascamite PB-2346, produzido pela Alba Adesivos Indústria e Comércio Ltda, ALBA QUÍMICA (2001/2002).

9 Obtidos os cavacos (1670 g) à umidade de 12%, estes foram misturados ao adesivo à base de uréia formol, 12% de adesivo na proporção do peso do cavaco, 5% (ml) de solvente na proporção em relação ao peso do adesivo, 5% de cloreto de sódio relativo à quantidade de adesivo e 5% de parafina, também em relação ao peso do adesivo, formando um colchão que foi levado à prensa à pressão de 50 kgf/cm 2 a uma temperatura de 150 o C. Após 10 minutos retirou-se as chapas as quais seguiram para etapa final de acabamento. 4. EXPERIMENTAÇÃO Como a Associação Brasileira de Normas Técnicas ainda não dispõe de um documento normativo conclusivo para orientar os procedimentos para a caracterização de chapas de partículas de madeira, estão sendo empregadas, neste trabalho, as recomendações da norma Americam Society for Testing and Materials - ASTM D 1037/ 96 Standard Test Methods for Evaluating Properties of Wood-Base Fiber and Particle Panel Materials Preparação dos corpos-de-prova A preparação dos corpos-de-prova de flexão estática foi feita na marcenaria do Laboratório de Madeiras e de Estruturas de Madeiras (figura 08). Foram utilizados corpos-de-prova retirados das chapas de partículas de madeira aglomerada de dimensões 40 cm X 40 cm, 26 cm de comprimento, espessura de aproximadamente 1,0 cm e largura de 7,6 cm. Foram tiradas medidas da espessura em seis pontos dos corpos-de-prova e calculadas as respectivas médias. Da mesma forma a largura foi medida em três pontos dos corpos-de-prova e igualmente calculadas as médias. Os ensaios foram realizados em temperatura ambiente entre 23 e 25 o C. O vão entre os apoios foi de 24 cm. Os ensaios foram feitos na máquina de ensaio Amsler, como mostra a figura 07: FIGURA 07 Máquina de ensaio amsler e darteck São Carlos (2002).

10 FIGURA 08- Preparação do corpo-de-prova para ensaio de flexão estática São Carlos (2000). O carregamento da carga no corpo-de-prova foi central a uma taxa uniforme ou carregamento monotônico. Os blocos de suporte mediam 7,6 cm de largura com espessura paralela ao vão (figura 09) Resultados e Discussões FIGURA 09 - Ensaio de flexão estática CPH São Carlos (2002). Os resultados dos ensaios de resistência a flexão estática (tabela 03) foram extremamente positivos, quando comparados com a resistência das chapas produzidas pelas indústria de chapas de madeira aglomerada.

11 TABELA 03 Resultados dos corpos-de-prova da espécie Jurema-preta - partículas homogêneas Corpos de Prova P (dan) P 1 (dan) Y 1 (cm) RF (dan/cm 2 ) SPL (dan/cm 2 ) E (dan/cm 2 ) ρ (g/cm 2 ) 1 85,42 56,95 0, , ,30 47,54 0, , ,13 61,42 0, , ,36 60,24 0, , ,24 50,82 0, , ,77 49,18 0, , ,24 51,00 0, , ,71 52,47 0, , ,89 54,59 0, , ,13 53,42 0, , ,24 50,83 0, , ,42 48,94 0, ,10 Média Desvio Padrão Coeficiente de Variação P = força máxima (N); P 1 = força do limite de proporcionalidade (N); Y 1 = deformação central da carga da peça no limite de proporcionalidade (cm); RF = Módulo de ruptura na flexão (dan/cm 2 ); SLP = Tensão no limite de proporcionalidade, ensaio de flexão(dan/cm 2 ); E = Módulo de elasticidade aparente, ensaio de flexão (dan/cm 2 ); ρ = densidade (g/cm 3 ) Gráfico Força/deslocamento Força/Deslocamento Força (dan) Deslocamento (mm)

12 4.2. TRAÇÃO PARALELA ÁS FACES Para avaliação do desempenho das chapas de partículas de madeira na tração paralela às faces, foram observados os preceitos da norma ASTM 1037/1996 item 21: Tensile Strength Parallel to Surface Resistência à tração paralela à superfície. As tabelas a seguir indicam os resultados da resistência à tração paralela às faces dos corpos-deprova da CPH fabricada com a espécie Jurema Preta. A resistência à tração paralela às faces foi obtida pela expressão: F max f = onde, A f = resistência à tração paralela às faces; F = máxima força de tração aplicada ao corpo-de-prova; A = área inicial da seção transversal tracionada do trecho central do corpo-de-prova. TABELA 04 Resistência à tração paralela às faces da espécie Jurema-preta Copos-de- Prova Espessura (cm) Largura (cm) Força (dan) Resistência (dan/cm 2 ) 1 0,97 3, ,98 3, ,14 3, ,00 3, ,15 3, ,07 3, ,09 3, ,10 3, ,03 3, ,05 3, ,14 3, ,03 3, Média Desvio Padrão Coeficiente de Variação Nos resultados de tração paralela às faces a resistência evidenciou o excelente comportamento do produto estudado. Registra-se que, segundo os fabricantes, a resistência média das chapas comerciais varia entre 40 e 55 dan/cm Ensaio de arrancamento de pregos O ensaio de arrancamento de pregos foi realizado para verificação da resistência das chapas de partículas de madeira aglomerada quando solicitadas na fabricação de móveis, forras, divisórias e outras aplicações que exijam a fixação de pregos ou parafusos. O ensaio de arrancamento acompanhou os preceitos da norma ASTM 1037/1996 item 47: Nail Withdrawal Test Ensaio de arrancamento do prego.

13 TABELA 05 Resultados do ensaio de arrancamento da espécie Jurema Preta Corpo de Prova Carga (dan) Média 247 Desv. Padrão 18 Coef. Variação 7 Por meio das médias dos resultados obtidos observou-se que a espécie da caatinga, Jurema-preta fornece chapas com propriedades superiores às comercializadas Ensaio de Inchamento e Absorção Para avaliação do inchamento e absorção das chapas de partículas de madeira em relação ao inchamento foram observados os preceitos da norma ASTM 1037/1996 item 100: Water Absorption and Thickness Swelling Absorção de água e variação de espessura de acordo com as expressões a seguir: Isaturado Iinicial Afinal Ainicial Inchamento = x100% ; Absorção = x100% Iinicial Aincial TABELA 06 Inchamento Jurema-preta Corpos de prova Inchamento após 2h (%) Inchamento após 24h (%) Absorção após 2h (%) Absorção após 24h (%) Média 6,

14 As CPH de Jurema-preta nos ensaios de inchamento e absorção também apresentaram resultados superiores comparados com espécies industriais. 5. ANÁLISE DE RESULTADOS E CONCLUSÕES TABELA 08 Resultados e discussão Chapa de Propriedades Partículas MR E AP RT Produtos Média CV % Média CV % Média CV % Média CV % Ju CPH C.Ind C.Ind Ju CPH = Jurema preta Chapas de partículas homogêneas; C.Ind = Chapas Industriais; MR = módulo de resistência; E = Módulo de Elasticidade; AP = Arrancamento de parafusos; RT = Resistência a tração paralela às faces; Os ensaios de inchamento e absorção igualmente apresentaram resultados superiores as chapas fabricadas nas industrias. A média de inchamento após 2horas nas indústrias está entre os patamares de 8% a 14%. Já a espécie Jurema-preta após de 2 horas o inchamento está entre os patamares de 5% a 9%. No que diz respeito aos ensaios de absorção as chapas de mercado após 2 horas apresentam resultados de absorção máxima permitida de 30% e após 24 horas resultados permitidos até 80%. A espécie Jurema preta apresenta resultados que variam de 5% à 9% após 2horas de absorção e após 24 horas resultados variando de 15% à 20%. Na tabela 08 observa-se que nos resultados de MR, E, AP, e RT, a espécie Jurema-preta apresentou-se superior comparativamente com as chapas de aglomerado fabricadas pelas industrias. Desta forma conclui-se que as CPH fabricada com a espécie da caatinga, Juremapreta, apresenta condições de aplicabilidade no mercado. 6. REFÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALBA QUÍMICA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA (2001/2002). Boletim Técnico PB2346 Cascamite. Resina a Base de uréia formol para fabricação de Chapas de Partículas Aglomeradas. AMERICAN SOCIETY OR TESTING AND MATERIALS ASTM (1996). Standard test methods for evaluating properties of wood-base fiber and particle panel materials. p Philadelphia.

15 BNDES (2003). Banco Nacional de Desenvolvimento. LIMA, J. L. S. DE (1996). Plantas Forrageiras das Caatingas, Usos e Potencialidades. Associação de Plantas do Nordeste (PNE). EMBRAPA. Pernambuco. 44p LORENZI, H. (1992). Árvores Brasileiras. Manual de Identificação de Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil. V.1, ed. Plantarum. 352p. São Paulo. OLMOS, M. A. C. (1992). Equipamento e Processo de Fabricação de Chapas de Madeira Aglomeradas a partir de Resíduos de Madeira. Dissertação de Mestrado. 110p. São Carlos. KOLLMANN, F.P.; KUENZI, E.W. ; STAMM. A J. (1975). Principles of wood science and technology. Wood based materials. Properties of Particleboard. Nail-Holding and Screw- Holding Ability. P New York. MALONEY, T.M. (1977). Modern Particleboard & Dry-Process Fiberboard Manufacturing. San Francisco.672p. NORDESTE FLORESTAL (2000). BNDS. Aspectos Institucionais. TAFISA INDUSTRIA DE CHAPAS DE PARTÍCULAS (2002). TONISSI, J.L. (1985). Madeira e seus Derivados na Construção Civil. Dissertação de Mestrado. São Carlos SP. 137p. VALENÇA, A.C.V.; ROQUE, C.A.; SOUZA, P.Z. (2000). Painéis de Madeira Aglomerada. Revista da Madeira. Ano 8, n. 48. Curitiba. PR. p Agradecimentos à FAPESP Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.

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