Auditoria à aplicação do Programa para o Ambiente e a. Ação Climática (LIFE) em Portugal. Relatório

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2 Processo n.º 15/2017 Auditoria à aplicação do Programa para o Ambiente e a Ação Climática (LIFE) em Portugal Relatório 2

3 Tribunal de Contas ÍNDICE SIGLAS... 5 FICHA TÉCNICA SUMÁRIO CONCLUSÕES RECOMENDAÇÕES INTRODUÇÃO ÂMBITO E OBJETIVOS DA AÇÃO ENTIDADES ENVOLVIDAS SÍNTESE METODOLÓGICA CONDICIONANTES E LIMITAÇÕES EXERCÍCIO DO CONTRADITÓRIO PARTE EXPOSITIVA ENQUADRAMENTO DO PROGRAMA LIFE Objetivos do Programa Evolução do Programa LIFE O Programa LIFE em Portugal Tipologias de projetos e níveis de financiamento Orçamento do Programa LIFE Complementaridade com outros apoios MODELO DE GESTÃO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EXECUÇÃO MATERIAL E FINANCEIRA DO PROGRAMA MONITORIZAÇÃO ANÁLISE DE PROJETOS Breve caraterização dos projetos Convenções de subvenção e Protocolos de parceria Transferências de verbas Execução material e financeira dos projetos Mapas financeiros e comprovativos das despesas VISTA AO MINISTÉRIO PÚBLICO EMOLUMENTOS DETERMINAÇÕES FINAIS...39 ANEXO I FALHAS NA DOCUMENTAÇÃO DE SUPORTE ÀS DESPESAS...41 ANEXO II RESPOSTAS NO EXERCÍCIO DO CONTRADITÓRIO

4 AUDITORIA À APLICAÇÃO DO PROGRAMA PARA O AMBIENTE E AÇÃO CLIMÁTICA (LIFE) EM PORTUGAL ÍNDICE DE QUADROS Quadro 1 Amostra de projetos Quadro 2 Projetos tradicionais LIFE Quadro 3 Repartição do orçamento do LIFE por domínio prioritário Quadro 4 Recursos humanos da APA afetos ao Programa LIFE Quadro 5 Taxas de aprovação de candidaturas submetidas por PT ao LIFE Convites de 2014 e Quadro 6 Taxas de aprovação de candidaturas submetidas por outros EM ao LIFE (com PT associado) Convites de 2014 e Quadro 7 Datas das visitas da NEEMO e dos relatórios de progresso Quadro 8 Datas de assinatura das convenções de subvenção e dos protocolos de parceria Quadro 9 Pagamentos efetuados pela CE e pelo beneficiário coordenador Quadro 10 Data dos pagamentos efetuados pela CE e pelo beneficiário coordenador Quadro 11 Execução dos projetos até 31/03/ Quadro 12 Despesas realizadas até 31/03/2017 desagregadas por rubrica Quadro 13 Desconformidades das despesas por projeto, parceiro e rubrica ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 Investimento total ( ): Apoio LIFE e financiamento nacional Figura 2 Investimento total LIFE ( ): Continente, Açores e Madeira Figura 3 Investimento total LIFE ( ): Tipologias de beneficiários

5 Tribunal de Contas SIGLAS Sigla Denominação ADPM Associação de Defesa do Património de Mértola ANSUB Associação de Produtores Florestais do Vale do Sado APA Agência Portuguesa do Ambiente ATN Associação Transumância e Natureza CE Comissão Europeia CONDEIXA Município de Condeixa-a-Nova DGO Direção-Geral do Orçamento EASME Agência de Execução para as Pequenas e Médias Empresas EDIA Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva EM Estado-Membro FCUL Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa FEEI Fundos Europeus Estruturais e de Investimento FPNCL Fundacion Patrimonio Natural de Castilla y Leon GNR Guarda Nacional Republicana GUIJO Dehesa Del Guijo HORIZONTE 2020 Programa-Quadro Comunitário de Investigação e Inovação para o período ICNF Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas IGCP Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública INIAV Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária IP Infraestruturas de Portugal IPC Instituto Politécnico de Coimbra IVA Imposto sobre o Valor Acrescentado JCL Junta de Castilla y Leon LARNAKA Município de Larnaka LIFE L Instrument Financier pour l Environment MARCA Associação de Desenvolvimento Local MUNMN Município de Montemor-o-Novo NEEMO Equipas externas de acompanhamento da CE para o Programa LIFE NTUA National Technical University of Athens OE Orçamento do Estado PALOMBAR Associação de Conservação da Natureza e do Património Rural PO SEUR Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos PT Portugal SPEA Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves UAVR Universidade de Aveiro UE União Europeia UEVORA Universidade de Évora UNEX Universidad de Extremadura UPORTO Universidade do Porto VCF Vulture Conservation Foundation VILLASB Ayuntamiento de Villasbuenas de Gata VRILISSIA Município de Vrilissia 5

6 AUDITORIA À APLICAÇÃO DO PROGRAMA PARA O AMBIENTE E AÇÃO CLIMÁTICA (LIFE) EM PORTUGAL FICHA TÉCNICA Nome Equipa de Auditoria Categoria Formação Académica Maria Fátima Fernandes Inspetora Engenheira Agrónoma Ana Isabel Silva Técnica Superior Licenciada em Relações Internacionais Apoio Administrativo e Informático: Cristina Fernandes, Assistente Técnica Coordenação: Júlio Gomes Ferreira, Auditor Chefe Coordenação Geral: Leonor Côrte-Real Amaral, Auditora Coordenadora 6

7 Tribunal de Contas 1 SUMÁRIO A auditoria teve por objetivo geral a apreciação da execução do Programa para o Ambiente e a Ação Climática (LIFE), relativo ao período de programação , com incidência na contribuição dos projetos apoiados para os objetivos gerais do Programa e na aferição da legalidade e regularidade das despesas envolvidas. 1.1 Conclusões Enquadramento da ação 1. O programa LIFE cujo acrónimo traduz L Instrument Financier pour l Environment - é um instrumento financeiro comunitário que foi criado com o objetivo específico de contribuir para a execução, a atualização e o desenvolvimento das políticas e estratégias europeias na área do ambiente, através do cofinanciamento de projetos (cfr. ponto 3.1.1). 2. O Programa LIFE desenvolveu-se desde 1992, em quatro ciclos de programação, apoiando projetos predominantemente nas temáticas do ambiente e da natureza. O atual LIFE ( ) envolve os subprogramas Ambiente e Ação Climática que abarcam as tipologias de projetos tradicionais herdadas do LIFE + ( ), prevendo-se novos apoios (projetos integrados, de assistência técnica e de desenvolvimento de capacidades) e ainda o recurso a instrumentos financeiros geridos pelo Banco Europeu de Investimento (cfr. ponto e 3.1.4). 3. Em Portugal, entre 1992 e 2014, o total de investimentos realizados no âmbito de projetos LIFE ascendeu a 163,2 milhões, com uma repartição de 80,8% no continente, 10,4% na Região Autónoma dos Açores e 8,8% na Região Autónoma da Madeira. Entre os beneficiários do Programa merecem destaque as universidades/unidades de investigação, organizações não governamentais de ambiente, organismos da administração pública e os municípios (cfr. ponto 3.1.3). 4. Os projetos podem ser cofinanciados até um máximo de 60% dos custos elegíveis. Os projetos no âmbito do domínio prioritário natureza e biodiversidade que digam respeito a "habitats" ou espécies prioritárias para a observância da Diretiva 92/43/CEE do Conselho, de 21 de maio, ou a espécies de aves consideradas prioritárias, podem atingir um máximo de financiamento de 75% (cfr. ponto 3.1.4). 5. Para o período o orçamento do LIFE é de 3.456,7 milhões, sendo 2.592,5 milhões (75%) afetos ao subprograma Ambiente e 864,2 milhões (25%) afetos ao subprograma Ação Climática. Para o programa plurianual , a Comissão estabeleceu um montante de 1.796,2 milhões desagregados em 1.347,1 milhões para o subprograma Ambiente e 449,2 milhões para o subprograma Ação Climática (cfr. ponto 3.1.5). 6. Os três convites lançados pela Comissão em 2014, 2015 e 2016 ascenderam a 861,5 milhões, dos quais 696,9 milhões afetos ao subprograma Ambiente e 164,5 milhões ao subprograma Ação Climática. No decurso do programa plurianual , a Comissão pretendeu assegurar o equilíbrio geográfico dos projetos apresentados ao abrigo do subprograma 7

8 AUDITORIA À APLICAÇÃO DO PROGRAMA PARA O AMBIENTE E AÇÃO CLIMÁTICA (LIFE) EM PORTUGAL Ambiente, mediante a fixação de dotações nacionais indicativas, tendo sido previsto para Portugal cerca de 20,1 milhões. Os projetos são aprovados por mérito técnico, podendo não ser alcançada a dotação prevista (cfr. ponto 3.1.5). 7. A articulação entre as ações no domínio natureza e biodiversidade apoiadas pelos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento e os projetos LIFE não se encontrava plasmada em documento orientador que abordasse, por um lado, a complementaridade e possíveis sinergias entre apoios (v.g. projetos integrados) e, por outro, os eventuais riscos de sobreposição entre eles (cfr. ponto 3.1.6). Modelo de gestão 8. O Programa LIFE é gerido pelos serviços da Comissão Europeia ou pela Agência de Execução para as Pequenas e Médias Empresas (EASME), na qual delegou tarefas. A gestão centralizada apoia-se em pontos focais nacionais e equipas externas de avaliação de candidaturas e de monitorização de projetos aprovados (cfr. ponto 3.2). 9. O ponto focal nacional é a Agência Portuguesa do Ambiente, competindo-lhe a divulgação do Programa e o apoio aos potenciais proponentes na preparação de candidaturas. O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas colabora com a Agência na análise dos aspetos técnicos relacionados com natureza, biodiversidade, floresta e solo. Os beneficiários coordenadores dos projetos auditados formularam uma opinião favorável sobre o apoio prestado pelo ponto focal nacional (cfr. ponto 3.2). Sistemas de informação 10. A base de dados europeia do Programa (fonte oficial de informação) permite efetuar pesquisas públicas por domínio prioritário, ano, país, tema e palavra-chave. O eproposal é o Sistema de Informação e Gestão de Candidaturas desenvolvido pela Comissão. O ponto focal nacional pode ter acesso à informação residente neste sistema, mas só mediante permissão dos proponentes (cfr. ponto 3.3). 11. Foi identificado um erro na base de dados europeia associado a um projeto que integra a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, mas que não aparece associado a Portugal (cfr. ponto 3.3). Execução material e financeira do Programa 12. Foram aprovados 10 projetos coordenados por Portugal, na sequência dos convites lançados pela Comissão em 2014 e 2015, correspondendo-lhes um custo total de cerca de 21,8 milhões e um apoio comunitário de cerca de 13,3 milhões. As taxas de aprovação naquele biénio foram de 12% para os projetos submetidos por Portugal e de 4,2% para os projetos coordenados por outros Estados-Membros com participação de beneficiários portugueses. No tocante ao subprograma Ambiente a taxa de aprovação foi de 11,9%, sendo que os 8 projetos aprovados absorveram 52,7% da dotação indicativa atribuída a Portugal para o período (cfr. ponto 3.4). 8

9 Tribunal de Contas Monitorização 13. A monitorização inclui o acompanhamento regular dos progressos técnicos e financeiros dos projetos LIFE, a avaliação contínua do modo como as ações executadas contribuem para os objetivos do projeto, a avaliação da qualidade dos seus resultados, bem como a sustentabilidade do projeto e os seus impactos socioeconómicos. Para o período a Comissão contratou, para este efeito, o consórcio NEEMO, que dispõe de peritos especializados nos diferentes domínios abrangidos pelo LIFE. Quatro dos cinco projetos auditados já tinham sido visitados pela equipa de monitorização, tendo os beneficiários coordenadores considerado de grande utilidade a sua intervenção (cfr. ponto 3.5). 14. Em três projetos, a EASME já tinha notificado os beneficiários coordenadores sobre os resultados das visitas de monitorização. Salientam-se as preocupações manifestadas quanto aos atrasos de execução em várias ações dum projeto, designadamente no que se refere à compra dos terrenos para fins de conservação, situação que em junho de 2017 ainda não se encontrava concretizada (cfr. ponto 3.5). 15. Os beneficiários coordenadores centralizam a informação para a elaboração dos relatórios de progresso, que descrevem as atividades do projeto, nas vertentes técnica e financeira e incluem documentação complementar e esclarecimentos solicitados pela EASME, bem como evidências do cumprimento das recomendações por esta formuladas. Já tinham sido produzidos relatórios de progresso em três dos cinco projetos analisados (cfr. ponto 3.5). Análise de projetos 16. Os cinco projetos auditados enquadram-se nos objetivos do Programa LIFE e são considerados sustentáveis, com potenciais efeitos de replicação após o seu término (cfr. ponto 3.6.1). 17. Os beneficiários coordenadores diligenciaram pela criação de um sítio web para a difusão das atividades, progressos e resultados do projeto (cfr. ponto 3.6.1). 18. Em quatro projetos registaram-se atrasos na celebração dos protocolos de parceria, situação suscetível de gerar atrasos na execução dos projetos, bem como delongas nas transferências dos adiantamentos para os parceiros. Num desses projetos, cinco protocolos não se encontravam datados (cfr. ponto 3.6.2). 19. Registaram-se alterações das parcerias em dois projetos, em ambos os casos por desistência de um parceiro, encontrando-se os beneficiários coordenadores a negociar com a EASME a alteração da parceria (cfr. ponto 3.6.2). 20. Os pagamentos efetuados pela EASME para os cinco projetos analisados, totalizam , correspondendo ao valor dos adiantamentos estabelecidos nas convenções de subvenção. Em conformidade com os montantes fixados nos protocolos de parceria, os beneficiários coordenadores transferiram para os beneficiários associados um montante de ,90 (cfr. ponto 3.6.3). 21. Verificaram-se atrasos em 29 das 38 transferências para os beneficiários associados por parte dos beneficiários coordenadores de quatro projetos, que em parte se ficaram a dever à assinatura tardia dos protocolos de parceria (cfr. ponto 3.6.3). 9

10 AUDITORIA À APLICAÇÃO DO PROGRAMA PARA O AMBIENTE E AÇÃO CLIMÁTICA (LIFE) EM PORTUGAL 22. A Universidade de Évora e o Instituto Politécnico de Coimbra (entidades coordenadoras de dois projetos) não reportaram à Direção-Geral do Orçamento, nos prazos previstos nas circulares desta Direção-Geral, os fundos LIFE recebidos da União para inclusão na Conta Geral do Estado, designadamente nos anos de 2015 e de A primeira entidade viria a reportar unicamente a parte do adiantamento que registou como sua receita (cfr. ponto 3.6.3). 23. Até 31/03/2017, as despesas realizadas no âmbito dos cinco projetos ascendiam a ,11, correspondendo a 15,5% do custo total elegível aprovado. As rubricas da despesa mais significativas são as de pessoal, assistência externa e equipamento, representando cerca de 55%, 15% e 14%, respetivamente (cfr. ponto 3.6.4). 24. Todos os beneficiários coordenadores referiram dificuldades, por parte dos beneficiários associados, no cumprimento dos prazos de reporte da informação financeira. Esta não se encontrava harmonizada, designadamente quanto à documentação de suporte de cada rubrica da despesa (cfr. ponto 3.6.5). 25. Regra geral, as despesas analisadas eram elegíveis para o Programa LIFE, embora tenham sido detetadas algumas desconformidades (cfr. ponto 3.6.5): folhas de tempos de trabalho com falhas de preenchimento (em quatro projetos); despesas de combustível não suportadas por mapas de deslocação (num projeto); despesas sem comprovativos de pagamento (num projeto); documentos de despesa sem inscrição do número do projeto/acrónimo e/ou sem referência à percentagem de afetação ao projeto (em quatro projetos); despesas incorretamente enquadradas nas rubricas do Programa (em dois projetos); despesas com reparações de viaturas e de equipamento não suportadas por critérios de imputação ao projeto (em dois projetos). 26. A análise da informação financeira por parte dos beneficiários coordenadores de quatro projetos revelou-se insuficiente, ao não terem colmatado as desconformidades existentes, acima referidas (cfr. ponto 3.6.5). 27. Observou-se a insuficiência de orientações uniformes sobre a prestação de informação aos coordenadores pelos parceiros de cada projeto (cfr. ponto 3.6.5). 10

11 Tribunal de Contas 1.2 Recomendações No contexto da matéria exposta no presente relato de auditoria e resumida nas conclusões que antecedem, recomenda-se às entidades abaixo indicadas o seguinte: a) À Agência Portuguesa do Ambiente 1. Promova, em articulação com a Agência para o Desenvolvimento e Coesão, na qualidade de entidade que assegura a coordenação técnica geral dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento, a elaboração de um documento que aprofunde a complementaridade e as fronteiras entre os apoios LIFE e os demais tipos de apoios comunitários, tendo em vista a identificação de sinergias tendentes à preparação de projetos integrados e o despiste de duplicações de apoios através da definição de mecanismos regulares de consolidação da informação entre as autoridades competentes; 2. Assegure o cumprimento do prazo definido na convenção de subvenção relativo às transferências dos apoios LIFE para os beneficiários associados; 3. Elabore um guia de boas práticas com orientações administrativas e financeiras que permita uma uniformização dos comprovativos a apresentar para cada rubrica da despesa, a divulgar pelos beneficiários do Programa. b) Ao Instituto Politécnico de Coimbra 1. Diligencie, em futuros projetos LIFE, pela celebração célere e correta dos protocolos de parceria; 2. Assegure o cumprimento do prazo definido na convenção de subvenção relativo às transferências dos apoios LIFE para os beneficiários associados; 3. Reporte anualmente à Direção-Geral do Orçamento, em tempo útil, os fundos recebidos da União Europeia, para inclusão na Conta Geral do Estado; 4. Imprima um maior rigor na análise da informação financeira enviada pelos parceiros e promova a correção das desconformidades associadas à comprovação das despesas do projeto LIFE15 ENV/PT/000609, designadamente quanto às falhas de preenchimento das folhas de tempos de trabalho, à falta de comprovação dos pagamentos, à não identificação do número do projeto e da respetiva percentagem de afetação das despesas. c) Universidade de Évora 1. Diligencie, em futuros projetos LIFE, pela celebração célere dos protocolos de parceria; 2. Assegure o cumprimento do prazo definido na convenção de subvenção relativo às transferências dos apoios LIFE para os beneficiários associados; 3. Reporte anualmente à Direção-Geral do Orçamento, em tempo útil e pela totalidade, os fundos recebidos da União Europeia, para inclusão na Conta Geral do Estado; 11

12 AUDITORIA À APLICAÇÃO DO PROGRAMA PARA O AMBIENTE E AÇÃO CLIMÁTICA (LIFE) EM PORTUGAL 4. Imprima um maior rigor na análise da informação financeira enviada pelos parceiros e promova a correção das desconformidades associadas à comprovação das despesas do projeto LIFE14 NAT/PT/001081, designadamente quanto às falhas de preenchimento das folhas de tempos de trabalho, à não identificação do número do projeto e da respetiva percentagem de afetação das despesas, ao incorreto enquadramento das despesas nas rubricas do Programa e à ausência de critérios de imputação ao projeto de despesas com reparação de um equipamento. d) À Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves 1. Envide esforços para que sejam recuperados os atrasos na implementação do projeto LIFE14 NAT/PT/000855, por forma a não comprometer as atividades de gestão de habitat e de educação ambiental, fundamentais para a boa execução do projeto; 2. Diligencie, em futuros projetos LIFE, pela celebração célere dos protocolos de parceria; 3. Assegure o cumprimento do prazo definido na convenção de subvenção relativo às transferências dos apoios LIFE para os beneficiários associados; 4. Imprima um maior rigor na análise da informação financeira enviada pelos parceiros e promova a correção das desconformidades associadas à comprovação das despesas do projeto LIFE14 NAT/PT/000855, designadamente quanto às falhas de preenchimento das folhas de tempos de trabalho, às despesas de combustível não suportadas por mapas de deslocação, à não identificação do número do projeto e da respetiva percentagem de afetação das despesas, ao incorreto enquadramento das despesas nas rubricas do Programa e à ausência de critérios de imputação ao projeto de despesas com reparações de viaturas. e) À Associação de Defesa do Património de Mértola 1. Diligencie, em futuros projetos LIFE, pela celebração célere dos protocolos de parceria; 2. Imprima um maior rigor na análise da informação financeira enviada pelos parceiros e promova a correção das desconformidades associadas à comprovação das despesas do projeto LIFE15 CCA/PT/000043, designadamente quanto às falhas de preenchimento das folhas de tempos de trabalho e à não identificação do número do projeto e da respetiva percentagem de afetação das despesas. 12

13 Tribunal de Contas 2 INTRODUÇÃO 2.1 Âmbito e objetivos da ação A presente auditoria incidiu sobre a aplicação do Programa para o Ambiente e a Ação Climática (LIFE) em Portugal, no período de programação Foi estabelecido como objetivo geral a apreciação de projetos submetidos ao abrigo do Programa LIFE, tendo em vista aferir se os mesmos utilizaram adequadamente o financiamento para a prossecução dos objetivos gerais do Programa. Esta apreciação incide sobre a legalidade e regularidade dos projetos e os resultados alcançados aos níveis físico e financeiro. 2.2 Entidades envolvidas A auditoria decorreu junto das seguintes entidades: Agência Portuguesa do Ambiente (APA), enquanto ponto focal nacional do Programa LIFE que procede à divulgação do Programa e presta apoio aos potenciais proponentes na fase de preparação de candidaturas; Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), enquanto entidade que presta apoio às candidaturas ao subprograma Ambiente, no domínio prioritário Natureza e Biodiversidade e nas matérias relacionadas com Florestas e Solos; Beneficiários coordenadores 1 dos projetos selecionados, na qualidade de responsáveis perante a Comissão pela execução técnica e financeira dos mesmos. 2.3 Síntese metodológica A auditoria foi realizada em conformidade com os princípios, normas e procedimentos acolhidos pelo Tribunal de Contas, designadamente os referidos no Manual de Auditoria Princípios Fundamentais e no Manual de Auditoria de Resultados, ambos de Procedeu-se ao estudo dos principais normativos comunitários e das orientações financeiras e administrativas aplicáveis ao Programa LIFE, com vista a conhecer o enquadramento legal dos apoios, as tipologias de projetos, o orçamento atribuído a nível europeu e nacional, bem como as entidades nacionais com intervenção na aplicação do Programa. Através de entrevistas com as entidades auditadas foi possível recolher informações pormenorizadas sobre o modelo de gestão do Programa, designadamente sobre a articulação existente entre os beneficiários coordenadores e a Comissão Europeia/EASME e os sistemas de informação mais relevantes no suporte à gestão. 1 Os beneficiários coordenadores lideram os projetos, sendo os únicos interlocutores com a EASME durante a execução dos mesmos. Centralizam as informações técnicas e financeiras remetidas pelos beneficiários associados que integram a parceria, transferindo para eles as verbas recebidas da UE. 13

14 AUDITORIA À APLICAÇÃO DO PROGRAMA PARA O AMBIENTE E AÇÃO CLIMÁTICA (LIFE) EM PORTUGAL Com base na listagem de projetos aprovados no âmbito do Programa LIFE fornecida pela APA, foi selecionada uma amostra de projetos para aferir a legalidade e regularidade das despesas neles incorridas 2 e a sua contribuição para os objetivos do Programa. Para o efeito, convencionou-se auditar metade dos projetos aprovados, abrangendo os 4 domínios temáticos em que os mesmos se enquadravam. Nos domínios Adaptação às Alterações Climáticas e Desenvolvimento de Capacidades foram selecionados os únicos projetos aprovados. Em relação aos restantes domínios ( Ambiente e Eficiência dos Recursos e Natureza e Biodiversidade ), foi seguido o critério de materialidade, tendo sido selecionados os 3 projetos com maior relevância material. Com base nestas premissas, obtiveram-se os projetos que constam do quadro seguinte. Quadro 1 Amostra de projetos Projeto LIFE14 NAT/PT/ LIFE14 NAT/PT/ LIFE15 ENV/PT/ LIFE15 CCA/PT/ LIFE14 CAP/PT/ Domínio prioritário Natureza e Biodiversidade Ambiente e Eficiência dos Recursos Adaptação às alterações climáticas Desenvolvimento de Capacidades Beneficiário coordenador Nº de beneficiários Custo total elegível aprovado ( ) Contribuição comunitária aprovada ( ) % de financiamento comunitário Universidade de Évora ,0 Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves ,7 Instituto Politécnico de Coimbra ,0 Associação de Defesa do Património de Mértola ,0 Agência Portuguesa do Ambiente (*) 90,4 Total Amostra (*) Os projetos de capacitação têm por objetivo reforçar a capacidade dos Estados-Membros de participarem de forma mais eficaz no programa LIFE, sendo financiados com níveis acima do estabelecido para os subprogramas Ambiente e Ação Climática. Fonte: Convenções de subvenção Os 5 projetos selecionados envolvem custos elegíveis aprovados de e uma contribuição comunitária aprovada de , valores que representam 71,5% e 75,8% dos valores do universo 3 (respetivamente e ). Na execução dos projetos estão envolvidas 46 entidades beneficiárias, das quais 5 são coordenadoras. 2.4 Condicionantes e limitações Não se verificaram condicionantes nesta auditoria, registando-se, de um modo geral, a cooperação por parte das entidades envolvidas no que respeita aos meios necessários ao adequado desenvolvimento dos trabalhos e na prestação dos esclarecimentos solicitados. 2 Foram analisadas as despesas incorridas até 31/03/ Os valores respeitantes ao custo total elegível aprovado e à comparticipação comunitária aprovada dos projetos LIFE15 CCA/PT/ e LIFE15 ENV/PT/ encontravam-se incorretos na listagem disponibilizada pela APA, tendo sido corrigidos aquando da análise das respetivas convenções de subvenção. 14

15 Tribunal de Contas No entanto, é de salientar que o facto dos documentos relevantes (orientações financeiras e administrativas, formulários de candidatura, convenções de subvenção, entre outros) se encontrarem unicamente redigidos na língua inglesa, aliado à complexidade e dimensão dos mesmos, geraram alguma morosidade na análise. 2.5 Exercício do contraditório Nos termos dos artigos 13º e 87º, nº 3, da Lei nº 98/97, de 26 de agosto, republicada pela Lei nº 20/2015, de 9 de março, o relato de auditoria foi enviado à Agência Portuguesa do Ambiente, ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e aos beneficiários coordenadores dos projetos analisados (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, Universidade de Évora, Associação de Defesa do Património de Mértola e Instituto Politécnico de Coimbra). Apenas se pronunciaram a Agência Portuguesa do Ambiente, a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves e a Associação de Defesa do Património de Mértola, cujas respostas, nas partes pertinentes, foram incorporadas no texto deste Relatório, constando na íntegra do Anexo II, a fim de dar expressão plena ao princípio do contraditório. 3 PARTE EXPOSITIVA 3.1 Enquadramento do Programa LIFE Objetivos do Programa O programa LIFE cujo acrónimo traduz L Instrument Financier pour l Environment - é um instrumento financeiro comunitário que foi criado com o objetivo específico de contribuir para a execução, a atualização e o desenvolvimento das políticas e estratégias europeias na área do ambiente, através do cofinanciamento de projetos. No período o Programa é orientado pelo Regulamento (UE) nº 1293/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de dezembro 4 e tem como objetivos gerais contribuir para: Transição para uma economia eficiente em termos de recursos, hipocarbónica e resistente às alterações climáticas, para a proteção e melhoria da qualidade do ambiente e para suster e inverter a perda de biodiversidade, incluindo o apoio à rede Natura 2000 e o combate à degradação dos ecossistemas; Melhoria do desenvolvimento, aplicação e controle da execução da política e da legislação da UE (ambiente e clima) e dinamizar e promover a integração dos objetivos ambientais e climáticos noutras políticas da União e na prática dos setores público e privado, nomeadamente mediante o reforço da capacidade dos setores público e privado; 4 Estabelece um Programa para o Ambiente e a Ação Climática e revoga o Regulamento (CE) nº 614/2007, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de maio (LIFE +). 15

16 AUDITORIA À APLICAÇÃO DO PROGRAMA PARA O AMBIENTE E AÇÃO CLIMÁTICA (LIFE) EM PORTUGAL Apoio à melhoria da governação ambiental e climática a todos os níveis, incluindo uma maior participação da sociedade civil, das organizações não governamentais de ambiente e dos intervenientes a nível local; Apoio à execução do 7.º Programa de Ação em matéria de Ambiente Evolução do Programa LIFE O Programa LIFE desenvolveu-se em quatro fases, incidindo sobre as seguintes temáticas: LIFE I ( ), LIFE II ( ), LIFE III ( ) Ambiente e Natureza; LIFE + ( ) - Política e Governação Ambiental, Natureza e Biodiversidade, Informação e Comunicação. O atual LIFE ( ) está focado no desenvolvimento sustentável e na concretização dos objetivos e metas da Estratégia Europa 2020 e demais planos e projetos relevantes da União em matéria de ambiente e clima. Nos termos do nº 2 do art.º 4º do Regulamento (UE) nº 1293/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de dezembro, 25% da dotação do Programa fica afeta à ação climática. Tendo em vista um planeamento estratégico do financiamento, o Programa LIFE prevê um elemento novo face ao LIFE+ que consiste na adoção de dois programas de trabalho plurianuais e O Programa de trabalho plurianual para o Programa LIFE para o período , foi aprovado pela Decisão de Execução da Comissão 2014/203/UE, de 19 de março de Estabelece o enquadramento para a implementação do Programa LIFE e dos respetivos subprogramas: o subprograma Ambiente e o subprograma Ação Climática. Especifica a repartição indicativa dos fundos entre os domínios prioritários, tipos de financiamento, os temas dos projetos que executam as prioridades temáticas definidas no anexo III do Regulamento (UE) n.º 1293/2013, a metodologia técnica para a seleção de projetos, os critérios para a concessão de subvenções e os calendários indicativos para os convites à apresentação de propostas O Programa LIFE em Portugal Os projetos apoiados pelo Programa LIFE em Portugal entre 1992 e 2014 estão caraterizados nas figuras 1, 2 e 3 6, no tocante ao investimento total, à repartição do investimento pelo continente e regiões autónomas e à repartição do investimento por tipologia de beneficiário. Verifica-se que o investimento total apresenta variações significativas de ano para ano. O total de de investimento entre 1992 e 2014 está maioritariamente concentrado no continente 5 Programa geral da União para 2020 em matéria de ambiente Viver bem, dentro dos limites do nosso planeta, adotado pela Decisão n.º 1386/2013/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de novembro de Sessão Nacional de Divulgação e Informação sobre o Programa LIFE , promovida pela APA, em 25/01/

17 Tribunal de Contas (80,8%), seguido da Região Autónoma dos Açores (10,4%) e com um peso ligeiramente inferior a Região Autónoma da Madeira (8,8%). De entre as tipologias de beneficiários principais merecem destaque as universidades/unidades de investigação, organizações não governamentais de ambiente, organismos da administração pública nacional e os municípios. Figura 1 Investimento total ( ): Apoio LIFE e financiamento nacional Fonte: Agência Portuguesa do Ambiente Figura 2 Investimento total LIFE ( ): Continente, Açores e Madeira Fonte: Agência Portuguesa do Ambiente 17

18 AUDITORIA À APLICAÇÃO DO PROGRAMA PARA O AMBIENTE E AÇÃO CLIMÁTICA (LIFE) EM PORTUGAL Figura 3 Investimento total LIFE ( ): Tipologias de beneficiários Fonte: Agência Portuguesa do Ambiente Tipologias de projetos e níveis de financiamento As tipologias de projetos tradicionais do Programa LIFE (similares aos do anterior LIFE+) estão apresentados no quadro seguinte, por subprograma e domínio prioritário, podendo ser caraterizados do seguinte modo: Projetos-pilotos aplicam métodos inovadores; oferecem vantagens ambientais ou climáticas em comparação com as técnicas disponíveis; podem ser aplicados em larga escala a situações semelhantes; foram objeto de investigação prévia; Projetos de demonstração colocam em prática metodologias que sejam novas ou desconhecidas no contexto específico do projeto; que possam ser aplicadas em circunstâncias similares; que sejam testadas, avaliadas e divulgadas durante o projeto; Projetos de boas práticas aplicam métodos que sejam o estado da arte, apropriados, tenham custos adequados e tenham em consideração o contexto específico do projeto; Projetos de informação, sensibilização e divulgação apoiam a comunicação, divulgação da informação e consciencialização no âmbito do ambiente e da ação climática. 18

19 Tribunal de Contas Quadro 2 Projetos tradicionais LIFE Subprograma Domínio Prioritário Tipologia de projetos Ambiente Ação Climática Ambiente e Eficiência de Recursos Natureza e Biodiversidade Governação e Informação em matéria de Ambiente Adaptação às Alterações Climáticas Mitigação das Alterações Climáticas Governação e Informação em Matéria de Clima Demonstração e Piloto Boas práticas, Demonstração e Piloto Informação, Sensibilização e Divulgação Boas práticas, Demonstração e Piloto Boas práticas, Demonstração e Piloto Informação, Sensibilização e Divulgação Fonte: Regulamento (UE) nº 1293/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de dezembro O Regulamento do LIFE ( ) prevê que sejam apoiadas três novas tipologias de projetos (integrados, assistência técnica e desenvolvimento de capacidades), bem como instrumentos financeiros, cujos objetivos se indicam de seguida: Projetos integrados: visam promover uma aplicação integrada multi-fundos de grande escala e caracterizam-se por: dimensão territorial regional ou superior; obrigação de mobilização de pelo menos uma fonte de financiamento adicional (da UE e/ou nacional pública ou privada); obrigação de garantir a participação dos agentes relevantes; visam a execução de estratégias ou planos decorrentes de legislação específica da UE (ações prioritárias da Rede Natura 2000, planos de bacia hidrográfica, planos de resíduos, planos de qualidade do ar, estratégias e planos de ação climática). Para garantia do equilíbrio geográfico na distribuição dos fundos ao longo da duração do Programa LIFE foram atribuídos, a título indicativo, pelo menos três projetos integrados a cada Estado-Membro (EM) entre 2014 e 2020; Projetos de assistência técnica: visam apoiar a preparação de projetos integrados; Projetos de desenvolvimento de capacidades: visam a capacitação das autoridades nacionais envolvidas no acompanhamento e promoção do Programa, incluindo os pontos de contacto nacionais ou regionais do LIFE, com vista a viabilizar uma participação mais efetiva dos EM neste Programa 7 ; Instrumentos financeiros: prevêem-se dois instrumentos financeiros inovadores - o instrumento de financiamento privado para a eficiência energética 8 e o mecanismo de financiamento do capital natural 9 - geridos pelo Banco Europeu de Investimento, que serão testados no decorrer de todo o período de programação para dar acesso a financiamento comercial adequado e a preço acessível para a realização de investimentos na eficiência energética, bem como para avaliar o potencial de mobilização de investimento nos domínios prioritários natureza e biodiversidade 7 Um projeto por EM para o período Instrumento financeiro piloto no âmbito do subprograma relativo à Ação Climática que testa uma nova abordagem para dar resposta ao acesso limitado a financiamento adequado para a realização de investimentos na eficiência energética visados pelas prioridades nacionais ( 9 Instrumento de apoio a projetos rentáveis (geração de receitas ou redução de custos), promovendo a conservação, gestão e valorização do capital natural e os benefícios de adaptação ao clima ( 19

20 AUDITORIA À APLICAÇÃO DO PROGRAMA PARA O AMBIENTE E AÇÃO CLIMÁTICA (LIFE) EM PORTUGAL e adaptação às alterações climáticas. Em ambos os instrumentos financeiros, os projetos serão financiados através de intermediários financeiros nacionais. Por iniciativa da Comissão podem ser desenvolvidos em cooperação com os EM projetos preparatórios para apoiar necessidades específicas no âmbito do desenvolvimento e da aplicação de políticas e legislação da União nos domínios ambiental e climático. Os projetos financiados ao abrigo dos subprogramas Ambiente e Ação Climática podem ser cofinanciados até um máximo de 60% dos custos elegíveis. Constituem exceção os projetos financiados no âmbito do domínio prioritário "natureza e biodiversidade" do subprograma "Ambiente" que digam respeito a "habitats" ou espécies prioritárias para a observância da Diretiva 92/43/CEE do Conselho, de 21 de maio, ou a espécies de aves consideradas prioritárias para efeitos de financiamento pelo Comité para a Adaptação ao Progresso Técnico e Científico, instituído nos termos do artigo 16º da Diretiva 2009/147/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 30 de novembro, cujo valor máximo de financiamento é de 75% Orçamento do Programa LIFE As despesas do Programa são realizadas ao abrigo do domínio orçamental Crescimento sustentável: recursos naturais 10. Para o período o orçamento é de , sendo (75%) afetos ao subprograma Ambiente e (25%) afetos ao subprograma Ação Climática. Para o período , a Decisão de Execução da Comissão 2014/203/UE, de 19 de março, relativa ao programa de trabalho plurianual daquele período, estabeleceu um montante de , desagregado em (75%) para o subprograma Ambiente e (25%) para o subprograma Ação Climática, cuja repartição por domínio se encontra no quadro seguinte: Quadro 3 Repartição do orçamento do LIFE por domínio prioritário Subprograma Domínio Prioritário Montante ( ) Ambiente e eficiência de Recursos Natureza e biodiversidade Ambiente Governação e informação em matéria de ambiente Despesas de apoio Total Subprograma Ambiente Mitigação das alterações climáticas Adaptação às alterações climáticas Governação e Informação em matéria de clima Ação Climática Despesas de apoio Total Subprograma Ação Climática Total Geral Fonte: Decisão de Execução da Comissão 2014/203/UE, de 19 de março 10 Quadro Financeiro Plurianual para o período plasmado no Regulamento (UE, Euratom) n.º 1311/2013, de 2 de dezembro. 20

21 Tribunal de Contas Existem orçamentos anuais indicativos para cada EM que podem ser ultrapassados por via da qualidade das propostas. A avaliação das candidaturas 11 é efetuada pela qualidade técnica, numa base europeia, atendendo ao seu valor de inovação, demonstração e potencial de replicação de boas práticas. O montante total dos três convites lançados pela Comissão em 2014, 2015 e 2016 ascendeu a , dos quais afetos ao subprograma Ambiente e afetos ao subprograma Ação Climática 12. Os três convites estipularam que pelo menos 55% dos recursos orçamentais afetos a projetos apoiados a título de subvenções de ação no âmbito do subprograma Ambiente seriam consagrados a projetos de apoio à conservação da natureza e da biodiversidade, em conformidade com o estabelecido no nº 3 do art.º 9º do Regulamento nº 1293/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de dezembro. De acordo com o nº 5 do art.º 19º daquele Regulamento, no decurso do primeiro programa plurianual, a Comissão assegura o equilíbrio geográfico dos projetos, à exceção dos projetos integrados, que tenham sido apresentados ao abrigo do subprograma Ambiente, mediante a distribuição proporcional de financiamento entre todos os EM através de dotações nacionais indicativas, estabelecidas de acordo com os critérios definidos no seu Anexo I. Neste sentido, foi atribuído a Portugal um orçamento indicativo de para o período As dotações previstas poderão não ser alcançadas, uma vez que os projetos são aprovados por mérito técnico Complementaridade com outros apoios O programa de trabalho plurianual para enfatiza a complementaridade do LIFE com outros programas de financiamento europeus, alertando também para riscos de sobreposição, em especial o Programa Horizonte Refere, ainda, que este desiderato será sobretudo alcançado através dos critérios de elegibilidade para os diferentes tipos de projeto e orientações para a apresentação de candidaturas, existindo necessidade de verificações cruzadas por parte da Comissão durante a fase de seleção e de verificações ex post. O nº 3 do artigo 8º do Regulamento (UE) nº 1293/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de dezembro, refere que a Comissão e os EM, em conformidade com as respetivas responsabilidades, asseguram a coordenação entre o Programa LIFE e os vários Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI), de modo a criar sinergias, em especial no contexto dos projetos integrados, e a apoiar a aplicação de soluções, métodos e abordagens desenvolvidos no âmbito do Programa LIFE. Até ao momento não foi submetido por Portugal qualquer projeto integrado. O Portugal , no domínio temático Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, realça a necessidade de uma visão integrada do financiamento da biodiversidade, decorrente da lógica de financiamento da UE neste período de programação, designadamente com a tipologia de projetos integrados do Programa LIFE, salientando a importância dos investimentos em biodiversidade dos 11 As candidaturas ao Programa LIFE são apresentadas anualmente. Desde 2014 que a submissão das candidaturas é efetuada diretamente através do registo na plataforma eproposal Em especial, os projetos centrados na investigação e a construção de grandes infraestruturas estão excluídos do financiamento do Programa LIFE. 14 O Portugal 2020 é o Acordo de Parceria adotado entre Portugal e a CE que reúne a atuação dos cinco Fundos Europeus Estruturais e de Investimento. 21

22 AUDITORIA À APLICAÇÃO DO PROGRAMA PARA O AMBIENTE E AÇÃO CLIMÁTICA (LIFE) EM PORTUGAL FEEI serem articulados com os projetos a submeter no contexto do LIFE através de um ou mais projetos integrados, no quadro do regulamento daquele Programa e do seu primeiro programa de trabalho plurianual, tendo em conta as prioridades estratégicas do Portugal 2020 naquele domínio e especificamente nos objetivos do Quadro de Ações Prioritário da Rede Natura O Portugal 2020 sublinha, ainda, que é fundamental a articulação entre as várias fontes de financiamento, tendo em vista a eliminação dos riscos de sobreposição de apoios e a criação de condições de equidade no financiamento de operações semelhantes. O documento faz a delimitação ex ante de fronteiras de elegibilidade entre os vários FEEI. O LIFE Orientation Document, por sua vez, aborda as fronteiras entre o LIFE e Horizonte 2020 e, dentro do LIFE, as áreas prioritárias dos subprogramas Ambiente e Ação Climática. No que respeita às fronteiras entre o LIFE e os FEEI, o documento alerta para a diversidade de Programas nos vários EM e a possibilidade de existirem ações suscetíveis de financiamento, quer pelo LIFE, quer pelos FEEI. Todavia, a articulação entre as ações no domínio natureza e biodiversidade apoiadas pelo LIFE e pelos FEEI 15 não se encontra plasmada em documento orientador que aborde, por um lado, a complementaridade e possíveis sinergias entre apoios (v.g. projetos integrados) e, por outro, os eventuais riscos de sobreposição entre eles. Sobre esta matéria, a APA referiu como iniciativa de articulação a realização do evento INTRA LIFE 2017 PT para o qual ( ) convidou oradores de outros fundos comunitários de gestão nacional e europeia, como sejam o H2020, o EEA Grants, o Açores 2020 e o POSEUR, no sentido de abordar as possibilidades de conplementariedade do Programa LIFE com esses e outros fundos.. A APA referiu ainda que, com objetivo idêntico, irá encetar num futuro próximo, contatos com a Agência para o Desenvolvimento e Coesão. 3.2 Modelo de gestão O Programa LIFE é gerido pelos serviços da Comissão Europeia (CE) ou pela Agência de Execução para as Pequenas e Médias Empresas (EASME) 16, na qual a Comissão delegou tarefas no âmbito da gestão direta 17. A responsabilidade geral pelo Programa continua, todavia, a caber à Comissão 18, a qual pode contratar peritos externos para apoiar quer o seu trabalho, quer o da EASME. A gestão centralizada apoia-se em pontos focais nacionais e equipas externas de avaliação de candidaturas e de monitorização de projetos aprovados. 15 Salientam-se, em particular os apoios veiculados através do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (PO SEUR). 16 A EASME foi criada pela Decisão de Execução da Comissão 2013/771/CE, de 17 de dezembro e pelo Ato de Delegação C (2013) 9414, adotado a 23 de dezembro. 17 A delegação consubstanciou-se no facto da gestão do Programa LIFE visar a execução de projetos de caráter técnico que não implicam a tomada de decisões de natureza política, exigindo antes um elevado nível de competências técnicas e financeiras ao longo de todo o ciclo dos projetos. 18 A EASME responde perante as direções-gerais da Comissão envolvidas nos projetos LIFE (Ambiente e Ação Climática). 22

23 Tribunal de Contas Os convites à apresentação de propostas para subvenções no âmbito do Programa têm lugar anualmente, sendo disponibilizados no sítio web do Programa LIFE 19. Estes convites indicam as tipologias de projetos envolvidos para cada subprograma e ainda os tipos de entidades que podem apresentar propostas. O sítio web disponibiliza as orientações administrativas e financeiras, contendo explicações pormenorizadas sobre a elegibilidade, os procedimentos, as taxas de cofinanciamento, entre outros aspetos. Fornece, igualmente, os modelos de declarações e das convenções de subvenção a utilizar. Os documentos orientadores 20 complementam os preceitos do Regulamento LIFE, do programa plurianual e do Regulamento (UE, Euratom) nº 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro 21, alterado pelos Regulamentos (UE, Euratom) nº 547/2014, de 15 de maio, nº 1142/2014, de 22 de outubro, e nº 2015/1929, de 28 de outubro, todos do Parlamento Europeu e do Conselho. A monitorização do Programa é realizada por uma equipa externa subcontratada pela Comissão que age estritamente na qualidade de órgão consultivo, sem capacidade de decisão em termos financeiros. Esta equipa é um elemento de intermediação entre a EASME e os beneficiários, apoiando-os através do esclarecimento de dúvidas e na avaliação de eventuais alterações ao projeto. O ponto focal nacional é a APA, que assegura a representação de Portugal nas reuniões do comité LIFE (vertente Ambiente e Ação Climática) 22. Compete-lhe a divulgação do Programa e o apoio aos potenciais proponentes na fase de preparação de candidaturas. A partir de março de 2017, a Agência disponibilizou um sítio web específico para o Programa LIFE 23, no qual os beneficiários podem, através de registo, propor notícias, eventos e divulgar os projetos que coordenem. Para o desempenho das suas funções a APA conta com cinco elementos, dos quais quatro afetos ao Departamento de Gestão Ambiental (dois dirigentes e dois técnicos superiores) e um (técnico superior) afeto ao Departamento de Alterações Climáticas. Os tempos de afetação ao Programa estão indicados no quadro seguinte /index.htm e 20 Merece especial relevo o Anexo X diretrizes financeiras e administrativas da convenção de subvenção. 21 Relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) nº 1605/2002, de 25 de junho. 22 Em razão das matérias, o ICNF pode participar nestas reuniões Este sítio web foi desenvolvido no âmbito do projeto de capacitação LIFE14 CAP/PT/

24 AUDITORIA À APLICAÇÃO DO PROGRAMA PARA O AMBIENTE E AÇÃO CLIMÁTICA (LIFE) EM PORTUGAL Quadro 4 Recursos humanos da APA afetos ao Programa LIFE Departamento Recursos Tempo de afetação (%) Gestão Ambiental Alterações Climáticas Diretora de Departamento 10 Chefe de Divisão de Gestão e Qualificação Ambiental Técnico superior/representante no Comité LIFE Técnico superior/ contrato de avença no âmbito do Projeto de Capacitação LIFE14 CAP/PT/ Técnico superior/ contrato de avença no âmbito do Projeto de Capacitação LIFE14 CAP/PT/ Fonte: Agência Portuguesa do Ambiente Os beneficiários coordenadores dos projetos auditados manifestaram uma opinião favorável quanto ao apoio prestado pela APA na divulgação do Programa, na preparação das candidaturas e nas ações de formação promovidas. O ICNF colabora com a APA na análise dos aspetos técnicos relacionados com natureza, biodiversidade, floresta e solo, que integram os domínios prioritários Natureza e Biodiversidade, Ambiente e Eficiência dos Recursos e Governação e Informação em matéria de Ambiente. Está incumbido de emitir as declarações A8 assegurando, entre outros aspetos, que as candidaturas estão em consonância com as políticas adotadas pelo Estado Português e que não comportam ações ilegais/não acarretam impactes negativos significativos sobre valores naturais e da biodiversidade. A emissão destas declarações envolve a análise de diversos elementos técnicos objetivos, ações, áreas geográficas, cartografia, entre outros 24. O ICNF facultou uma listagem de 37 projetos submetidos 25 ao abrigo do Regulamento nº 1293/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de dezembro, para os quais procedeu à emissão de declarações A8 (11 em 2014, 16 em 2015 e 10 em 2016). 3.3 Sistemas de informação Os sistemas de informação associados ao Programa LIFE são a base de dados europeia do Programa disponível no endereço e o eproposal 26 - Sistema de Informação e Gestão de Candidaturas desenvolvido pela CE 27. A base de dados europeia é a fonte oficial de informação sobre os projetos LIFE que permite efetuar pesquisas por domínio prioritário, ano, país, tema e palavra-chave, entre outros itens. Providencia, também, informação sobre os beneficiários, contactos e sítios web dos projetos. 24 O procedimento de receção das propostas de projetos para a emissão das declarações A8 foi vertido na Instrução de serviço do ICNF com a referência IS/002/ Coordenação de Portugal em 28 projetos e de outros EM em 9 projetos A EASME e a equipas de monitorização do Programa têm acesso a este sistema, bem como os avaliadores externos. 24

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