PRODUTO PARCIAL 01 PLANO DE TRABALHO

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1 COMPLEMENTAÇÃO E FINALIZAÇÃO DO PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO PIRH-PS E ELABORAÇÃO DOS PLANOS DE RECURSOS HÍDRICOS DAS BACIAS PRODUTO PARCIAL 01 PLANO DE TRABALHO Fevereiro de 2018 Elaboração:

2 APRESENTAÇÃO A PROFILL Engenharia e Ambiente S.A. vem, por meio deste, apresentar o Plano de Trabalho (PP-01) proposto para execução das atividades previstas no Contrato nº 01/2018 AGEVAP, referente à Complementação e Finalização do Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul e Elaboração dos Planos de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas Afluentes. Este produto tem por base a proposta técnica apresentada no processo licitatório e está orientado de modo a atender a Fase I apresentada no Termo de Referência, bem como a Resolução CNRH 145/2012. Cabe destacar que, durante sua execução, foram consideradas as recomendações e diretrizes repassadas nas reuniões realizadas nos dias 17/01/2018, com as gestoras do contrato (AGEVAP) e 08/02/2018, com os membros da Câmara Técnica Consultiva CTC-CEIVAP, Grupo de Trabalho de Articulação Institucional - GTAI e o Grupo de Trabalho GT, que atua em conjunto com a Câmera Técnica. Fevereiro de /132

3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Concepção do Plano de Trabalho A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL E AS BACIAS DOS SEUS AFLUENTES Caracterização da Área de Estudo Municípios e população Principais Problemas Enfrentados na Bacia do Paraíba do Sul e a Gestão de Recursos Hídricos Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO PIRH-PS Horizonte e Planejamento do PIRH-PS e dos PARHs ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS DURANTE A FASE I E INDICAÇÕES METODOLÓGICAS PLANEJAMENTO Mobilização Coleta e Sistematização de Dados Sistema de Informações Geográficas e Banco de Dados Plano de Trabalho PRIMEIRA ETAPA: CONSOLIDAÇÃO DO DIAGNÓSTICO E DO PROGNÓSTICO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL E VERSÃO PRELIMINAR DO BANCO DE DADOS Diagnóstico Prognóstico SEGUNDA ETAPA: O PLANO DE AÇÕES DO PIRH-PS Definição de Metas e Indicadores de Acompanhamento da Implementação do PIRH-PS 78 2/132

4 4.3.2 Proposição de Ações e Intervenções: Programas, Projetos e Medidas Emergenciais Formulação de Diretrizes e Proposição de Estudos para os Instrumentos de Gestão Montagem do Programa de Investimentos Avaliação do Arranjo Institucional e Proposta de Aperfeiçoamento para Gestão Recomendações para os Setores Usuários Estratégias Institucionais e Roteiro para a Implementação do PIRH-PS Elaboração dos Produtos Parciais do Plano de Ações Consolidação do PIRH-PS Elaboração do Relatório Executivo Planos de Ação das Bacias Afluentes - PARHs TERCEIRA ETAPA: MANUAL OPERATIVO DO PLANO (MOP) Plano de Gerenciamento de Risco da Bacia do Rio Paraíba do Sul REUNIÕES Reunião de Mobilização Reunião Inicial e de Validação com o GT-Plano Reuniões de Validação com o GT-Plano Reuniões de Validação com a CTC-CEIVAP Reunião de Entrega ao CEIVAP APRESENTAÇÕES REGIONAIS Ações de Informação e Mobilização Social Realização dos Seminários Regionais PRODUTOS A SEREM ENTREGUES Relatórios de Andamento (RA) Relatórios Parciais (RP) Produtos Finais Notas Técnicas FLUXOGRAMA DE ATIVIDADES ROTINA DE APRESENTAÇÃO, APRECIAÇÃO E APROVAÇÃO DOS PRODUTOS /132

5 7.1 Indicadores Utilizados para Aferição das Metas Propostas CRONOGRAMA GERAL EQUIPE E ORGANOGRAMA FUNCIONAL REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS /132

6 LISTA DE QUADROS Quadro 2.1 Municípios abrangidos pela bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul. 19 Quadro 4.1 Temas propostos para a Agenda Temática (Exemplo) Quadro Descrição dos coeficientes de transformação dos parâmetros do modelo Quadro Temas prioritários para a Bacia do rio Paraíba do Sul Quadro 5.1 Produtos parciais a serem entregues na Fase I Quadro 5.2 Produtos finais a serem entregues na Fase I Quadro 8.1 Cronograma Físico-Financeiro de Trabalho /132

7 LISTA DE FIGURAS Figura 2.1 Mapa de localização da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul Figura 2.2 Mapa com a delimitação dos Comitês da Bacia do Rio Paraíba do Sul 18 Figura 2.3 Sistema Hidráulico do Rio Paraíba do Sul com foco na transposição para o rio Guandu Figura 2.4 Mapa contendo a dominialidade dos rios pertencentes à Bacia do rio Paraíba do Sul Figura 4.1 Tarefas a serem realizadas na etapa de planejamento Figura Fluxograma explicativo do Reconhecimento de Campo das Bacias Figura Estratégia de trabalho para elaboração do Diagnóstico Figura 4.4 Delimitação das Unidades de Planejamento da Bacia do Rio Paraíba do Sul Figura Agendas temáticas na bacia do Paranapanema (EXEMPLO de aplicação, Bacia do Paranapanema) PROFILL/ANA/ Figura Fluxograma da metodologia proposta (estrutura dos cenários) Figura 4.7 Esquema de simulação por ordem de trecho no modelo WARM-GIS Tools Figura 4.8 Esquema de geração dos arquivos vetoriais de entrada que representam a bacia hidrográfica Figura 4.9 Esquema de representação do módulo de Balanço Hídrico do WARM- GIS Tools Figura 4.10 Representação das principais variáveis de simulação por microbacia 71 Figura 4.11 Aspectos relevantes para proposição de ações e intervenções Figura 4.12 Diagrama de fontes de recursos Figura Proposta metodológica: detalhamento dos temas no MOP como se fossem processos com fluxo: início, meio e fim /132

8 Figura Matriz de desenho do fluxo do processo para determinado tema a ser detalhado no MOP Figura 4.15 Fluxograma para envolvimento da sociedade Figura 6.1 Fluxograma das Atividades a serem realizadas durante a elaboração do PIRH-PS e PARHs Figura 9.1 Organograma da Equipe Técnica e Funcional /132

9 LISTA DE SIGLAS AGEVAP Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul ANA Agência Nacional de Águas CBH Comitê de Bacia Hidrográfica CBHPS Comitê de Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul CEIVAP Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul CNRH Conselho Nacional de Recurso Hídricos COMPÉ Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros dos Rios Pomba e Muriaé CONAMA Conselho Nacional de Meio Ambiente CTC Câmera Técnica Consultiva DAEE Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo GTAI Grupo de Trabalho de Articulação Institucional GT-Plano Grupo de Trabalho IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IGAM Instituto Mineiro de Gestão das Águas INEA Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro MDE Modelo Digital de Elevação MG Estado de Minas Gerais MMA/SRHU Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Recursos Hídricos PARH Plano de Ação de Recurso Hídrico PIB Produto Interno Bruto PPA Plano de Aplicação Plurianual PRH Plano de Recursos Hídricos 8/132

10 Q7,10 Vazão mínima para 7 dias de duração e tempo de recorrência de 10 anos Q95 Vazão com 95% de permanência RJ Estado do Rio de Janeiro SAD Sistema de Apoio a Decisão SCBH Sistema de Controle de Balanço Hídrico SCN Sistema Cartográfico Nacional SGB Sistema Geodésico Brasileiro SGBDOR Sistema Gerenciador de Banco de Dados Objeto Relacional SIG Sistema de Informação Geográfica SIGA-CEIVAP Sistema de Informações Geográficas e Geoambientais da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul SINGREH Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos SIRGAS Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas SP Estado de São Paulo TR Termo de Referência UHP Unidade Hidrológica de Planejamento UP Unidade de Planejamento UPG Unidade de Planejamento e Gestão 9/132

11 1 INTRODUÇÃO Através do Ato Convocatório n 21/2017 a Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul - AGEVAP tornou público aos interessados a Seleção de Propostas para a contratação de empresa especializada para Complementação e Finalização do Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul e Elaboração dos Planos de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas Afluentes. No dia 20 de dezembro de 2017 a AGEVAP informou o resultado final do Ato, no qual declarou como vencedora a empresa PROFILL Engenharia e Ambiente S.A. O contrato foi celebrado dia 10 de janeiro de 2018, sendo a Ordem de Serviço emitida em 17 de janeiro de Conforme informado no Termo de Referência (TR), o período de vigência do referido contrato é de 29 meses e as ações a serem executadas estão divididas em duas fases, a saber: 1. Fase I - consiste na Complementação e finalização do Plano Integrado de Recursos Hídricos da bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul e dos Planos de Ação de Recursos Hídricos dos Comitês de Bacias Hidrográficas Afluentes PARHs-CBHs, sendo esta fase financiada com recursos provenientes do Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul CEIVAP; 2. Fase II restringe-se à execução das atividades necessárias à conformação dos PARHs à legislação de recursos hídricos pertinente, de forma a convertê-los em efetivos Planos de Recursos Hídricos dos CBHs Afluentes da porção fluminense. Essa fase tem como financiamento recursos estaduais, considerando as respectivas dominialidades. Cabe destacar que este produto apresenta o Plano de Trabalho a ser aplicado durante a vigência da Fase I, cujo o período de realização é de 18 meses e está prevista a elaboração de 11 produtos, além da apresentação dos relatórios de andamento a serem entregues mensalmente à AGEVAP. 10/132

12 O plano de trabalho é uma ferramenta que permite ordenar e sistematizar as informações consideradas relevantes para realizar o trabalho. Esta espécie de guia propõe uma forma de inter-relacionar os recursos humanos, financeiros, materiais e tecnológicos disponíveis, necessários para garantir o atendimento das diretrizes apresentadas no TR e, principalmente, a expectativa dos atores envolvidos quanto à qualidade dos trabalhos a serem executados. Tendo em vista que a empresa COHIDRO Consultoria, Estudos e Projetos iniciou a elaboração do Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul e dos Planos de Ação de Recursos Hídricos das bacias afluentes (PARH) e que foi aprovado o Diagnóstico, bem como parte do Prognóstico, cabe a PROFILL, no âmbito o presente plano de Trabalho, realizar a complementação e finalização destes produtos. Diante disto, o Plano de Trabalho contempla as diretrizes que nortearão o desenvolvimento das atividades, a caracterização geral da área de estudo, os aspectos relacionados a gestão de recursos hídricos e os assuntos relevantes para a construção do PIRH-PS e dos Planos de Ação de Recursos Hídricos dos CBHS Afluentes. Complementarmente, são apresentadas as ações de Mobilização Social a serem realizadas com vistas ao sucesso dos encontros regionais. Apresenta-se, também, a descrição das atividades previstas em Edital e as indicações metodológicas, abrangendo a relação de etapas e atividades e seu fluxograma. Tecnicamente, foram definidas diretrizes metodológicas do PIRH-PS e PLANOS DE AÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS DOS CBHS AFLUENTES, contemplando: a área de estudo e a divisão geográfica dos comitês de bacias afluentes na bacia do rio Paraíba do Sul; a base de dados e informações disponíveis; as ferramentas de suporte a serem aplicadas SIG e SAD; a atividade de campo para reconhecimento da bacia e entrevistas com atores estratégicos; a metodologia para avaliação integrada por agendas temáticas, a ser complementada no Diagnóstico; e pressupostos que 11/132

13 orientam a participação da PROFILL nas atividades de mobilização e participação social. Ainda no âmbito metodológico, apresenta-se a descrição e o escopo de cada etapa e atividade prevista na elaboração do PIRH-PS e dos Planos de Ação de Recursos Hídricos dos CBHs Afluentes, bem como quais indicadores que se pretende empregar na elaboração. Para atendimento dos prazos, é apresentada a organização para o desenvolvimento dos trabalhos, com cronograma físico-financeiro, lista dos produtos a serem gerados e descrição da equipe técnica mobilizada para os serviços. Por fim, são incorporadas as recomendações e solicitações repassadas nas reuniões realizadas nos dias 17/01/2018, com as gestoras do contrato (AGEVAP) e 08/02/2018, com os membros da Câmera Técnica Consultiva do CEIVAP CTC-CEIVAP, Grupo de Trabalho de Articulação Institucional - GTAI e O Grupo de Trabalho GT, que atua em conjunto com a Câmera Técnica. 1.1 Concepção do Plano de Trabalho Este Plano de Trabalho deve ser formulado no sentido de garantir o alcance dos objetivos previstos para o trabalho. Segundo o TR, a finalidade da complementação e finalização do PIRH da bacia do rio Paraíba do Sul e dos Planos de Ação de recursos hídricos das bacias hidrográficas afluentes é construir um instrumento de planejamento e gestão para a bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul e para as bacias afluentes que, de forma integrada e participativa, subsidie e fortaleça a atuação do sistema de gestão de recursos hídricos atuantes na bacia, oferecendo ferramentas que lhes permitam gerir os recursos hídricos de forma efetiva, garantindo o seu uso múltiplo, racional e sustentável, em benefício das gerações presentes e futuras. Estes objetivos deixam claro o escopo do PIRH-PS e dos Planos de Ação de Recursos Hídricos dos CBHs Afluentes e possibilitam a estruturação do Plano de Trabalho, baseando-se em premissas consagradas na gestão de recursos hídricos. Em relação aos objetivos específicos, destaca-se que os mesmos estão presentes nos itens que 12/132

14 constituem este relatório e serão atingidos de forma que seja possível contemplar os anseios da sociedade, Câmera Técnica Consultiva - CTC-CEIVAP, Grupo de Trabalho de Articulação Institucional GTAI, Grupo de Trabalho GT e AGEVAP. No que se refere aos Planos de Ação, buscará atender a expectativa, também, dos sete comitês envolvidos, a saber: 1. Estado de São Paulo o Comitê do Paraíba do Sul Trecho Paulista 2. Estado de Minas Gerais o Comitê Preto e Paraibuna o Comitê Pomba e Muriaé 3. Estado do Rio de Janeiro o Comitê do Médio Paraíba do Sul o Comitê Piabanha o Comitê Rio Dois Rios o Comitê do Baixo Paraíba do Sul Assim, entende-se que o desenvolvimento destes produtos somente terá pleno êxito se forem contempladas algumas importantes diretrizes e estratégias metodológicas. Estas diretrizes serão discutidas no item 3 do presente plano de trabalho e passam pela observação das premissas do TR, arcabouço legal, visão sistêmica, utilização das melhores ferramentas de apoio e construção técnica, bem como atendimento de escopo e prazos do contrato. Em complemento, cabe destacar que o responsável pela análise e aprovação do PIRH-PS é o CEIVAP e dos Planos de Ação de Recursos Hídricos dos CBHs Afluentes, os comitês estaduais, com o acompanhamento da AGEVAP, cabendo a PROFILL Engenharia e Ambiente S.A a elaboração dos produtos e atendimento das premissas definidas no TR. Por este motivo, vale destacar a importância da experiência da Contratada na realização de planos de bacia, bem como os marcos legais, conceituais e técnicos explicitados no Edital. 13/132

15 2 A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL E AS BACIAS DOS SEUS AFLUENTES A caracterização da área de estudo no presente Plano de trabalho tem por objetivo tão somente delimitar a abrangência do PIRH-PS e dos Planos de Ação de Recursos Hídricos dos CBHs Afluentes. Por este motivo, não é realizada uma extensa descrição de informações de diagnóstico ou prognóstico, haja visto que estas informações serão apresentadas durante a elaboração do Plano. Em especial, são apresentados os pontos de maior interesse ou conflito na bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul e nas bacias dos seus afluentes. 2.1 Caracterização da Área de Estudo A Bacia Hidrográfica do rio Paraíba do Sul está inserida na região hidrográfica Atlântico Sudeste conforme divisão estabelecida pela Resolução nº 32 de 15 de outubro de 2003 do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH). Segundo dados do Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do rio Paraíba do Sul (CEIVAP), conforme estabelecido no Plano, a bacia ocupa área de aproximadamente km², abrangendo os Estados de São Paulo ( km²), Rio de Janeiro ( km²) e Minas Gerais (20.699km²), conforme ilustrado na Figura 2.1. O rio principal, Paraíba do Sul, possui aproximadamente km de extensão, nasce no Estado de São Paulo na chamada Serra da Bocaina a m de altitude, formado pela confluência dos rios Paraitinga e Paraibuna e deságua no Oceano Atlântico, no Estado do Rio de Janeiro. A bacia drena uma das regiões mais desenvolvidas do país, as conhecidas regiões socioeconômicas do Vale do Paraíba Paulista (São Paulo) e Zona da Mata Mineira (Minas Gerais), bem como metade do Estado do Rio de Janeiro. 14/132

16 Figura 2.1 Mapa de localização da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul Os principais afluentes do rio Paraíba do Sul pela margem esquerda são: 1. Rio Jaguari: nasce no Estado de São Paulo, atravessa os municípios de Igaratá, Jacareí e São José dos Campos, possui uma área de drenagem com cerca de km²; seu principal afluente é o rio do Peixe, é represado próximo à sua foz pela barragem da Usina de Jaguari em São José dos Campos; 2. Rio Paraibuna: nasce no município de Antônio Carlos (MG), possui 170 km de extensão; seus principais afluentes são os rios: do Peixe, Cágado e Preto, desaguando no rio Paraíba do Sul, próximo à cidade de Três Rios (RJ). A sub-bacia do rio Paraibuna possui uma área de drenagem de km² (ou 15,4% da área de drenagem total da bacia do rio Paraíba do Sul). Dentre os municípios que banha, destaca-se Juiz de Fora, importante polo industrial de Minas Gerais; 15/132

17 3. Rio Pomba: possui 265 km de extensão e seus principais contribuintes são os rios Novo, Piau, Xopotó, Formoso e Pardo. Apresenta uma área de drenagem de km² (ou 15,5% da área de drenagem total da bacia do rio Paraíba do Sul), abrangendo 38 municípios, sendo 35 (ou 92,1%) mineiros e 3 (ou 7,9%) fluminenses. Os municípios de maior importância são Cataguases, Leopoldina, Santos Dumont, São João Nepomuceno, Ubá e Visconde do Rio Branco, em Minas Gerais, e Santo Antônio de Pádua e Miracema, no Rio de Janeiro; 4. Rio Muriaé: é formado pela confluência dos rios Bom Sucesso e Samambaia, possui 300 km de extensão e seus principais afluentes são os rios Santo Antônio e Carangola. No Rio de Janeiro, de Italva até a sua foz, se desenvolve em região plana, constituindo planície de inundação nas grandes cheias. Com uma área de drenagem de km² (ou 14,7% da área de drenagem total da bacia do rio Paraíba do Sul), abrange 26 municípios, sendo 19 (ou 73,1%) mineiros e 7 (ou 26,9%) fluminenses. Os municípios mais representativos são: Muriaé (MG), Carangola (MG) e Itaperuna (RJ). Os principais afluentes o rio Paraíba do Sul na margem direita são: 1. Rio Piraí: desenvolve-se no Estado do Rio de Janeiro; é um rio cujas características hidráulicas e sedimentológicas encontram-se bastante modificadas, uma vez que possui dois barramentos, Tocos e Santana, em seu próprio curso, e um barramento no rio Vigário, afluente pela margem direita; 2. Rio Piabanha: sua bacia tem área de drenagem de km², abrangendo 4 municípios fluminenses Areal, Petrópolis, Teresópolis e São José do Vale do Rio Preto. O rio Piabanha, com 80 km de extensão, tem como principal afluente o rio Paquequer, com curso de 75 km; 3. Rio Dois Rios: é formado pelo encontro das águas dos rios Negro e Grande, cujas bacias de drenagem fazem parte da Região Serrana, 16/132

18 percorrendo, desse ponto até a sua foz no Paraíba do Sul, o percurso de aproximadamente 300 km. Sua bacia hidrográfica tem uma área de drenagem de km², que abrange cerca de 9 municípios fluminenses - Nova Friburgo, Cantagalo, Cordeiro, Duas Barras, Macuco, Bom Jardim, São Sebastião do Alto, Santa Maria Madalena e Trajano de Moraes. O CEIVAP integra atualmente sete comitês de bacias afluentes que atuam na área de abrangência da Bacia do Rio Paraíba do Sul, são eles: Comitê do Paraíba do Sul trecho paulista (SP), Comitê Preto e Paraibuna (MG), Comitê Pomba e Muriaé (MG), Comitê do Médio Paraíba do Sul (RJ), Comitê Piabanha (RJ), Comitê Rio Dois Rios (RJ), Comitê do Baixo Paraíba do Sul (RJ), conforme ilustrado na Figura 2.2. Vale ressaltar que, o comitê do Rio Guandu (CBH-Guandu) abrange um trecho de afluentes diretos do Oceano. Este trecho é abrangido apenas pelo comitê estadual, e não faz parte da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. Este foi o limite utilizado também no Plano anterior elaborado pela AGEVAP no ano de 2006, o denominado Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Paraíba do Sul. Destaque deve ser feito também ao rio Piraí que está contido nos limites de atuação do CEIVAP assim como nos limites de atuação do CBH-Guandu, sem que este segundo ocupe lugar no CEIVAP. 17/132

19 Figura 2.2 Mapa com a delimitação dos Comitês da Bacia do Rio Paraíba do Sul Municípios e população Segundo descrição apresentada no Diagnóstico e Prognóstico do Plano de Recursos Hídricos da bacia do rio Paraíba do Sul, no ano de 2002, a bacia do rio Paraíba do Sul possuía área de drenagem de km² e abrangia 180 municípios dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. A partir do Decreto Federal nº 6.591, de 1º de outubro de 2008, a área de atuação do CEIVAP incorporou a região de planícies inundacionais junto à foz do rio Paraíba do Sul e passou a abranger 184 municípios, sendo 39 localizados no Estado de São Paulo, 57 no Estado do Rio de Janeiro e 88 em Minas Gerais, com territórios total ou parcialmente inseridos nos limites da Bacia. Cabe destacar que, a Resolução 107 do CERHI RJ, de 22/05/2013, retira a pequena parte da área do município de Macaé, 48,6 km², que estava na RH IX Baixo Paraíba do Sul e o insere inteiramente na RH VIII Macaé e Rio das Ostras. Segundo o Diagnóstico elaborado em 2012 pela COHIDRO, o município de Macaé está 18/132

20 totalmente inserido na área de atuação do CBH Macaé e das Ostras, dessa forma os estudos realizados pela referida empresa não o consideraram. Sendo assim, foram abrangidos 183 municípios no Diagnóstico, sendo 56 fluminenses. O Quadro 2.1 apresenta os municípios apresentados no Anexo I do TR, sendo 39 localizados no Estado de São Paulo, 57 no Estado do Rio de Janeiro e 88 em Minas Gerais. Segundo o Diagnóstico (2012), a área de atuação do CEIVAP abrange 184 municípios, incluindo uma pequena parcela da área municipal de Macaé que, por sua vez, está integralmente inserido na área de planejamento do CBH Macaé e das Ostras. Quadro 2.1 Municípios abrangidos pela bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul Nº São Paulo Rio de Janeiro Minas Gerais 1 Aparecida Aperibé Além Paraíba 2 Arapeí Areal Antônio Carlos 3 Areias Barra do Piraí Antônio Prado de Minas 4 Arujá Barra Mansa Aracitaba 5 Bananal Bom Jardim Argirita 6 Caçapava Cambuci Astolfo Dutra 7 Cachoeira Paulista Campos dos Goytacazes Barão do Monte Alto 8 Canas Cantagalo Barbacena 9 Cruzeiro Carapebus Belmiro Braga 10 Cunha Cardoso Moreira Bias Fortes 11 Guararema Carmo Bicas 12 Guaratinguetá Comendador Levy Gasparian Bocaina de Minas 13 Garulhos Conceição de Macabu Bom Jardim de Minas 14 Igaratá Cordeiro Carangola 15 Itaquaquecetuba Duas Barras Cataguases 16 Jacareí Engenheiro Paulo de Frontin Chácara 17 Jambeiro Italva Chiador 18 Lagoinha Itaocara Coronel Pacheco 19 Lavrinhas Itaperuna Descoberto 20 Lorena Itatiaia Desterro do Melo 21 Mogi das Cruzes Laje do Muriaé Divinésia 22 Monteiro Lobato Macaé* Divino 23 Natividade da Serra Macuco Dona Eusébia 19/132

21 Nº São Paulo Rio de Janeiro Minas Gerais 24 Paraibuna Mendes Ervália 25 Pindamonhangaba Miguel Pereira Estrela Dalva 26 Piquete Miracema Eugenópolis 27 Potim Natividade Ewbank da Câmera 28 Queluz Nova Friburgo Faria Lemos 29 Redenção da Serra Paraíba do Sul Fervedouro 30 Roseira Paty do Alveres Goianá 31 Salesópolis Petrópolis Guarani 32 Santa Branca Pinheiral Guarará 33 Santa Isabel Piraí Guidoval 34 São José do Barreiro Porciúncula Guiricema 35 São José dos Campos Porto Real Itamarati de Minas 36 São Luiz do Paraitinga Quatis Juiz de Fora 37 Silveiras Quissamã Laranjal 38 Taubaté Resende Leopoldina 39 Tremembé Rio Claro Lima Duarte 40 Rio das Flores Mar de Espanha 41 Santa Maria Madalena Maripá de Minas 42 Santo Antônio de Pádua Matias Barbosa 43 São Fidelis Mercês 44 São Francisco de Itabapoana Miradouro 45 São João da Barra Miraí 46 São José do Ubá Muriaé 47 São José do Vale do Rio Preto Olaria 48 São Sebastião do Alto Oliveira Fortes 49 Sapucaia Orizânia 50 Sumidouro Paiva 51 Teresópolis Palma 52 Trajano Moraes Passa Vinte 53 Três Rios Patrocínio do Muriaé 54 Valença Pedra dourada 55 Vale-Sai Pedro Teixeira 56 Vassouras Pequeri 57 Volta Redonda Piau 58 Pirapetinga 20/132

22 Nº São Paulo Rio de Janeiro Minas Gerais 59 Piraúba 60 Recreio 61 Rio Novo 62 Rio Pomba 63 Rio Preto 64 Rochedo de Minas 65 Rodeiro 66 Rosário da Limeira 67 Santa Bárbara do Monte Verde 68 Santa Bárbara do Tugúrio 69 Santa Rita de Ibitipoca 70 Santa Rita de Jacutinga 71 Santana de Cataguases 72 Santana do Deserto 73 Santo Antônio do Aventureiro 74 Santos Dumont 75 São Francisco do Glória 76 São Geraldo 77 São João Nepomuceno 78 São Sebastião da Vargem Alegre 79 Senador Cortes 80 Silveirânia 81 Simão Pereira 82 Tabuleiro 83 Tocantins 84 Tombos 85 Ubá 86 Vieiras 87 Visconde do Rio Branco 88 Volta Grande *Os estudos realizados no Diagnóstico não incluíram Macaé, abrangendo, assim, 183 municípios. 21/132

23 A população total da bacia é estimada, conforme Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 8,5 milhões de habitantes, sendo 4 milhões no estado de São Paulo, 2,9 milhões no Rio de Janeiro e 1,6 em Minas Gerais. Esta região é considerada a mais industrializada do país, responsável por 12% do PIB brasileiro, segundo o CEIVAP. 2.2 Principais Problemas Enfrentados na Bacia do Paraíba do Sul e a Gestão de Recursos Hídricos O Rio Paraíba do Sul se destaca como um dos principais mananciais para abastecimento de água da bacia através da transposição Paraíba do Sul/Guandu. O Sistema Hidráulico do rio Paraíba do Sul é um complexo conjunto de estruturas existentes nas bacias hidrográficas do Paraíba do Sul e do Guandu. Os principais reservatórios da bacia são Paraibuna, Santa Branca, Jaguari e Funil. Destes, o reservatório de Paraibuna é o que possui a maior capacidade de armazenamento em termos de volume útil (61%), seguido por Jaguari (18%), Funil (14%) e Santa Branca (7%). Esses reservatórios estão localizados no estado de São Paulo, exceto o de Funil que se localiza no estado do Rio de Janeiro. A estação elevatória de Santa Cecília é a que efetiva a transposição entre as águas do rio Paraíba do Sul para o rio Guandu, cujas águas captadas são armazenadas no reservatório de Santana, onde se misturam às águas do rio Piraí. A estação elevatória de Vigário capta essas águas que são levadas para o reservatório de Vigário. Deste reservatório as águas seguem para o Sistema Tocos-Lages, e, posteriormente, para o reservatório de Ponte Coberta e sistemas de Usinas instalados no Ribeirão das Lages. Por fim, essas águas são recepcionadas pelo rio Guandu, que em condições normais teria uma vazão de 25 m³/s, mas recebe uma contribuição de até 120 m³/s do desvio Paraíba-Piraí e de 10 m³/s do desvio Tocos-Lages. Outros reservatórios e usinas situados à montante de Santa Cecília, na bacia do rio Paraíba do Sul, são importantes para regularizar a vazão no local da transposição. A Figura 2.3 mostra o esquema hidráulico da transposição das águas do Paraíba do Sul para o abastecimento da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. 22/132

24 Fonte: Agência Nacional de Águas. Conjuntura de Recursos Hídricos do no Brasil Encarte especial sobre a Crise Hídrica. Figura 2.3 Sistema Hidráulico do Rio Paraíba do Sul com foco na transposição para o rio Guandu Mesmo com a existência de uma robusta infraestrutura hídrica, a grande estiagem de 2014 na Bacia do Rio Paraíba do Sul causou uma série de transtornos e conflitos, em especial, a disputa estabelecida à época frente a uma possível transposição do Paraíba do Sul para o sistema Cantareira que abastece a Região Metropolitana de São Paulo. Inclusive, com a inexistência de acordo entre os estados do RJ, MG e SP, a situação foi objeto de deliberação do Supremo Tribuna Federal. No final de 2015, foi obtido um acordo entre os estados para a gestão compartilhada da bacia. Cabe destacar também que o rio Paraíba do Sul tem sofrido há décadas por conta de ações humanas, em virtude da construção das barragens, das transposições, bem como pelo desmatamento acelerado, que resultaram em diversas mudanças. Em janeiro de 2015, Paraibuna e Santa Branca, que junto com Jaguari e Funil compõem 23/132

25 o sistema de represas do Paraíba do Sul, chegaram ao volume morto e a vazão média das águas do rio, geralmente em 50% nesta época do ano, alcançou 0,5%. A bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul, por agregar três Estados: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, possui rios de domínio federal, e outros de domínio estadual, conforme mostrado na Figura 2.4. Fonte: Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do rio Paraíba do Sul e Planos de Ação de Recursos Hídricos das Bacias Afluentes (2014). Figura 2.4 Mapa contendo a dominialidade dos rios pertencentes à Bacia do rio Paraíba do Sul Frente a questão da dominialidade, a bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul apresenta aspectos importantes relacionados com a dominialidade, gerados pela transposição de parte de suas águas para o rio Guandu, além de toda questão de estiagem na bacia. Esses aspectos são de cunho federativo e econômico, cujo principal ponto motivador é a destinação dos recursos da cobrança pelo uso da água. 24/132

26 A transposição das águas da bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul para a bacia Hidrográfica do rio Guandu teve origem na década de 50, quando a disponibilidade superava a demanda. Entretanto, nessas bacias, a demanda pela água aumentou muito nos últimos anos por conta tanto do crescimento demográfico quanto do incremento das atividades econômicas. A presença do Comitê CEIVAP, a gestão compartilhada entre os três estados envolvidos e também o acompanhamento da Agência Nacional de Águas indica que o melhor contexto de gestão já está estabelecido e deverá ser nesta base que o PIRH- PS deverá ser desenvolvido Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul foi criado pelo Decreto Federal nº de 22 de março de 1996, teve sua área de abrangência e nomenclatura alteradas pelo Decreto Federal nº 6.591, de 1º de outubro de A partir de então, o CEIVAP passou a ser denominado Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. O Comitê possui como missão principal promover a articulação e integração de atividades e competências na área de gestão de recursos hídricos em diversos níveis: União e os Estados (SP, RJ, MG), e entre estes, bem como os municípios e subbacias. A Sede e Foro estão situados na cidade de Resende (RJ). O CEIVAP é o parlamento no qual ocorrem os debates e decisões descentralizadas sobre as questões relacionadas aos usos múltiplos das águas da bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul, inclusive a decisão pela cobrança pelo uso da água na bacia. O Comitê é constituído por representantes dos poderes públicos, dos usuários e de organizações sociais com importante atuação para a conservação, preservação e recuperação da qualidade das águas da Bacia. O Comitê é formado por 60 membros, sendo três da União e 19 de cada estado (SP, RJ e MG) da bacia do Paraíba do Sul. Possui uma Câmara Técnica Consultiva CTC que funciona como instância de apoio ao Comitê. Devido a diversidade e 25/132

27 complexidade dos temas a serem tratados no âmbito do CEIVAP, optou-se pela criação de Grupos de Trabalho, para atuar em conjunto com a Câmara Técnica, e de forma complementar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos do Comitê. A Deliberação CEIVAP nº 257/2017 criou o Grupo de Trabalho para Acompanhamento da Revisão do Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul GT Plano, que tem como finalidade acompanhar a elaboração do Plano Integrado de Recursos Hídricos, especialmente a Etapa I da contratação, além dos Planos de Ação; opinar e oferecer subsídios quanto à análise dos produtos apresentados. Dessa forma, o GT possui caráter temporário e terá duração de 18 (dezoito) meses a partir da assinatura do contrato com a empresa que realizará a revisão do Plano de Recursos Hídricos, podendo ter seu prazo ampliado por deliberação do CEIVAP. Dentre as ações desenvolvidas pelo CEIVAP pode-se destacar a implantação pioneira, no Brasil, da cobrança pelo uso da água, aprovação do Plano de Recursos Hídricos da Bacia, criação da Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia (Agência de Bacia), viabilização de recursos para ações de recuperação ambiental e melhoria da disponibilidade de água da bacia. Os valores arrecadados pela ANA na bacia do rio Paraíba do Sul são integralmente repassados à Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do rio Paraíba do Sul (AGEVAP), entidade delegatária escolhida pelo CEIVAP e aprovada pelo CNRH. Cabe à AGEVAP desembolsar os recursos nas ações previstas no Plano de Recursos Hídricos da bacia e conforme as diretrizes estabelecidas no plano de aplicação, ambos aprovados pelo CEIVAP. 26/132

28 2.2.2 Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul A AGEVAP, criada em 20 de junho de 2002, foi constituída para exercer as funções de secretaria executiva do CEIVAP, sucedendo o escritório técnico do CEIVAP em setembro de 2004, e para desempenhar as competências de Agência de Água da Bacia, conforme definição da Lei das Águas e delegação do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH). A sua criação, amadurecida ao longo de quase cinco anos, foi um dos principais trabalhos desenvolvidos pelo CEIVAP com vistas à estruturação plena do sistema de gestão da bacia do Paraíba do Sul. A AGEVAP é uma associação civil sem fins lucrativos, formada por membros do CEIVAP. Sua estrutura é constituída pela Assembleia Geral, pelo Conselho de Administração, pelo Conselho Fiscal e pela Diretoria. A Diretoria é formada por um Diretor e dois Coordenadores, contratados para gerenciar o corpo técnico e administrativo da Agência que se encontra atualmente em fase de constituição; em abril de 2005, 2 técnicos compunham o quadro de pessoal da Agência, além da Diretoria. Atualmente, a AGEVAP mantém cinco Contratos de Gestão. O primeiro assinado em 2004 com a ANA, para atendimento ao CEIVAP; o segundo em 2010 com o Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (INEA), para exercer a função de Agência de Bacia e Secretaria Executiva de quatro Comitês Afluentes do Rio Paraíba do Sul (CBH Médio Paraíba do Sul, Comitê Piabanha, CBH Rio Dois Rios e CBH Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana). O terceiro contrato também assinado em 2010 com o INEA, para atuação da AGEVAP junto ao Comitê Guandu; e o quarto e o quinto contratos de gestão foram assinados em 2014, com o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM), para atendimento aos Comitês de Bacias dos Afluentes Mineiros dos rios Preto e Paraibuna (CBH Preto Paraibuna) e dos rios Pomba e Muriaé (COMPÉ). Tem sua sede no município de Resende - RJ e abriga o Centro de Documentação da Bacia do Paraíba do Sul, aberto ao público, que conta com cerca de itens, entre livros, relatórios, monografias, periódicos, mapas, fotografias, vídeos e CDs. Teve o 27/132

29 prazo de delegação de competência até 30 de junho de 2016, prorrogado por mais 10 anos, através da Resolução n 167 de 23 de setembro de A AGEVAP tem a personalidade jurídica de uma associação de direito privado, com fins não econômicos, cujos associados compõe sua Assembleia Geral. Ela é administrada por um Conselho de Administração, um Conselho Fiscal e uma Diretoria Executiva. Com a alteração no Estatuto Social da AGEVAP, aprovada em 30/03/2009, os associados da Assembleia Geral podem ou não ser membros do CEIVAP. Os membros dos Conselhos de Administração e Fiscal são pessoas físicas eleitas pela Assembleia Geral e a Diretoria Executiva é formada por cinco membros, um Diretor- Presidente, um Diretor Administrativo-Financeiro, uma Diretora de Relações Institucionais, uma Diretora de Recursos Hídricos e uma Diretora de Planejamento Estratégico. 28/132

30 3 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO PIRH-PS Entende-se que o Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (PIRH-PS), bem como dos Planos de Ação das Bacias Afluentes terão pleno êxito se forem contempladas as seguintes diretrizes e estratégias metodológicas, a saber: 1. Considerar a problemática atual relacionada aos recursos hídricos na bacia hidrográfica e seus afluentes; 2. Basear as ações no marco legal e institucional vigente; 3. Desenvolver os estudos e ações com vistas a atingir os objetivos gerais e específicos definidos no TR; 4. Cumprir as previsões de prazo e cronograma estabelecidas no contrato estabelecido entre a AGEVAP e PROFILL; 5. Entender a visão sistêmica e de processo de escopo de trabalho, porém de forma integrada e focada; 6. Considerar a importância e a necessidade da participação e controle social ao longo do desenvolvimento dos trabalhos; 7. Utilizar ferramentas técnicas específicas de apoio ao trabalho, como SAD e SIG; 8. Atendimento das normativas vigentes em relação ao conteúdo mínimo do Plano de Recurso Hídrico (PRH); 9. Integração dos atores sociais e transformação do CEIVAP em uma instância regional indutora do desenvolvimento; 10. Construção de diretrizes para o enquadramento dos corpos de água superficiais; 11. Articulação do Sistema buscando a Gestão da oferta e das demandas de água. Segundo o TR, a Fase I está relacionada às atividades necessárias à complementação e finalização do PIRH-PS bem como a elaboração dos Planos de Ação das Bacias Hidrográficas Afluentes (PARHs). Para elaboração destes produtos serão considerados os planos estaduais de recursos hídricos e os planos de bacias já elaborados observando a possibilidade de compatibilidade dos dados e informações, principalmente no que se refere à: formatação e estrutura de dados; escala e nível de detalhamento; e atualidade e compatibilidade temporal. 29/132

31 A base de dados será organizada de forma que seja possível a agregação por unidade de gestão e por pontos de controle, observando propostas de intervenções estruturais, não estruturais, regulatórias e institucionais. O PIRH-PS e os PARHs priorizarão a elaboração de propostas para a solução de problemas para os quais exista governabilidade do sistema de gestão de recursos hídricos atuante na região, notadamente aqueles de responsabilidade do CEIVAP e órgãos gestores de recursos hídricos, como por exemplo o INEA, do Estado do Rio de Janeiro, o IGAM, do Estado de Minas Gerais e o DAEE, do Estado de São Paulo. Em síntese, os referidos produtos serão elaborados de forma que seja possível identificar e apontar as intervenções, especialmente as infraestruturais, de responsabilidade de gestão de recursos hídricos, onde serão apresentadas propostas e alternativas de apoio e execução, além de propostas voltadas à garantia dos usos múltiplos da água e integração da gestão de recursos hídricos na Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. 3.1 Horizonte e Planejamento do PIRH-PS e dos PARHs Conforme informado, a elaboração dos PRH das bacias afluentes terá horizonte de planejamento compatível com o período de implantação de seus programas e projetos, considerando cenários futuros para os anos de 2023 (5 anos, curto prazo), 2028 (10 anos, médio prazo) e 2033 (15 anos, longo prazo). Deve-se atentar, também, para os horizontes e metas estabelecidos no Plano Nacional de Recursos Hídricos e no Plano Estadual de Recursos Hídricos do Estado do Rio de Janeiro. A elaboração do PIRH-PS e dos PARHs, produtos referentes a Fase I, ocorrerá no prazo de 18 meses corridos, conforme estabelecido no Ato Convocatório 21/ /132

32 4 ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS DURANTE A FASE I E INDICAÇÕES METODOLÓGICAS Neste item são apresentadas as atividades listadas no Termo de Referência (TR) do Ato Convocatório n 21/2017 para a Fase I, bem como as metodologias propostas pela PROFILL Engenharia e Ambiente a serem aplicadas durante a concepção dos produtos. Em relação ao material a ser entregue, destaca-se que o PIRH-PS e os Planos de Ação de Recursos Hídricos dos CBHs afluentes serão elaborados com irrestrita observância da legislação nacional de recursos hídricos (especialmente a Lei n 9.433/97 e CNRH n 145/2012) e em consonância com as legislações de recursos hídricos do Estado do Rio de Janeiro (Lei n 3.239/99), visando atender, também, as diretrizes estabelecidas pelos comitês e AGEVAP. Complementarmente, em virtude da importância das atividades de comunicação e mobilização social, são apresentadas as reuniões e apresentações regionais previstas na Fase I. Em virtude da participação ampliada do público nas apresentações regionais, são propostas Ações de Informação e Mobilização Social, que apontam as bases para a condução dos eventos previstos e utilização de materiais de divulgação. 4.1 PLANEJAMENTO A etapa de planejamento pode ser descrita como preliminar e preparatória para elaboração do PIRH-PS e dos PARHs. É caracterizada pela mobilização, coleta e sistematização de dados, planejamento do banco de dados, a reunião de mobilização e inicial (apresentadas nos e 4.5.2) e consolidação do Plano de Trabalho. Nesta etapa, mais especificamente poder-se-á debater as metodologias específicas a serem desenvolvidas durante a Fase I. Dessa forma, as tarefas a serem realizadas na etapa de planejamento são apresentadas na Figura /132

33 Figura 4.1 Tarefas a serem realizadas na etapa de planejamento Destaca-se que a Reunião de Partida ou Reunião de Mobilização e a Reunião Inicial entre Grupo de Acompanhamento e PROFILL já foram realizadas e serão relatadas no item Mobilização A Mobilização compreende a "ignição" do processo de elaboração do PIRH-PS e dos PARHs, desde a movimentação dos recursos de infraestrutura, técnicos e operacionais até a organização dos recursos humanos no âmbito da PROFILL, AGEVAP e CEIVAP. Em um primeiro momento destaca-se a reunião realizada em Resende/RJ em 17 de janeiro de 2018 e a reunião inicial realizada em 08 de fevereiro de 2018, cujas pautas estão apresentadas nos itens e 0 para encaminhamentos a serem realizados durante o Plano. Na primeira reunião, foi solicitado e recebido o banco de dados existentes na página web do CEIVAP ( para que os técnicos da PROFILL possam analisar, complementar e finalizar o material. 32/132

34 4.1.2 Coleta e Sistematização de Dados A coleta e sistematização dos dados é uma tarefa importante durante o processo de planejamento, sendo que a mesma se estende durante todo o processo de planejamento até sua consolidação. A complementação e finalização do Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul e elaboração dos Planos de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas Afluentes, terá como referência inicial o banco de dados geoespaciais e os relatórios elaborados pelo COHIDRO, objetos do Contrato nº 21/2012, e disponibilizados pela AGEVAP à Contratada. Também serão realizadas consultas a órgãos oficiais federais, como a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), bem como a órgãos estaduais que detém informações sobre recursos hídricos e que possam fornecer subsídios para elaboração do PIRH-PS e dos PARHs, tais como, o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM) Minas Gerais, o Instituto Estadual do Ambiente (INEA) Rio de Janeiro, à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) e ao Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) São Paulo. Além da legislação nacional, serão considerados estudos importantes para Região, sendo eles: os Planos Estaduais de Recursos Hídricos, os Planos das Bacias Afluentes, os Planos Municipais de Saneamento Básico, as respectivas legislações estaduais, os Zoneamentos Ecológico-Econômico dos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, estudos disponíveis na Biblioteca Digital do CEIVAP, tais como, livros, periódicos e relatórios, bem como qualquer outro trabalho sobre a região que seja identificado como significativo para a conclusão do PIRH-PS e dos PARHs. Durante os primeiros meses de trabalho a PROFILL também realizará um Reconhecimento de Campo. Essa atividade tem como objetivo o reconhecimento geral dos principais pontos estratégicos da área que compõe a Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. A Figura 4.2 sintetiza a atividade de campo, a previsão é de que seja realizado no mês de março de /132

35 Figura Fluxograma explicativo do Reconhecimento de Campo das Bacias Os técnicos irão percorrer os principais pontos da bacia hidrográfica com o objetivo de registros visuais e fotográficos da Bacia. Esta metodologia vem sendo utilizada ultimamente pela Contratada e permite uma melhor abstração de informações gerais das áreas estudadas. O percurso será discutido com o GT-Plano objetivando contribuições e indicações de locais principais que merecem maior atenção. Tal metodologia foi utilizada no PIRH Paranapanema, no PERH-Guandu e PRH BIG, cujos produtos vem atendo a expectativa dos contratantes. O que pode ser compreendido como uma segunda atividade de campo, trata-se de um reconhecimento sócio/estratégico de contato com atores importantes das bacias. Esse reconhecimento, por sua vez, será realizado no âmbito do processo de construção do PIRH nas incursões da equipe técnica a medida que os trabalhos forem sendo desenvolvidos sem haver a previsão de momentos específicos para tal. A experiência tem demonstrado que é a melhor forma de ser realizada esta atividade tendo em vista que é possível aproximar o tema tratado da pessoa consultada. 34/132

36 4.1.3 Sistema de Informações Geográficas e Banco de Dados A Lei n 9.433/1997, que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos, definiu o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos como um de seus instrumentos. De acordo com esta Lei, é um sistema de coleta, tratamento, armazenamento e recuperação de informações sobre recursos hídricos e fatores intervenientes em sua gestão, sendo que os dados gerados pelos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos serão incorporados ao Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos. Conforme Câmara (2006), um sistema de informação geográfica é capaz de armazenar tanto os atributos descritivos como as geometrias dos diferentes tipos de dados geográficos. Isso possibilita inserir e integrar, numa única base de dados, informações espaciais provenientes de diversos fontes, bem como, oferece mecanismos para combinar essas informações através de algoritmos de manipulação e análise, possibilita realizar consultas (como de pertencimento e vizinhança), recuperar e visualizar o conteúdo da base de dados geográficos. De maneira sintética, pode-se indicar que a PROFILL utilizará um Sistema de Informações Geográficas de modo a: coletar, estruturar, gerenciar, consultar e analisar as informações georreferenciadas a serem utilizadas no presente Plano, com o objetivo de facilitar e agilizar o desenvolvimento dos estudos relativos ao planejamento e à gestão dos recursos hídricos. Este Sistema será compatível com a plataforma ArcGis que se constitui em sistema fornecido pela ESRI que integra diversas soluções de análise espacial. Na estrutura vetorial, o formato shapefile, nativo do sistema ArcGis possibilita, através do mencionado programa, uma ampla gama de transformações de formato. Quanto aos arquivos em estrutura raster, também há ampla trafegabilidade. É importante salientar que a estrutura GeoDatabase, presente no ArcGis, possibilita a articulação de arquivos vetoriais, raster, TIN e o banco de dados numa estrutura funcional única. Pretende-se utilizar o sistema de informações geográficas na melhor escala de cartografia disponível sendo adotada, sempre que possível, a escala 1: para 35/132

37 elaboração dos trabalhos temáticos (mapas) de hidrologia, balanço hídrico e uso e ocupação do solo. A base cartográfica será estruturada de forma a obter uma cobertura contínua para cada tema, permitindo a agregação por unidade de gestão, por estado e por unidades físicas de planejamento e pontos de controle. O banco de dados do PIRH-PS reunirá uma ampla gama de informações importantes e espacializadas sobre a Região Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, gerando uma base de dados espacial e de atributos que poderá servir a vários propósitos futuramente, além de fazer parte do sistema de apoio à gestão. Cabe ressaltar que, as informações coletadas geralmente são obtidas de várias fontes, escalas e sistemas de projeção diferentes. Desta forma, antes de serem utilizadas e estruturado o Banco de Dados, serão padronizadas as informações geográficas. A padronização começará com a definição do formato dos dados e a definição do sistema de referência. A seguir são descritas as atividades e as propostas para organização do banco de dados do PIRH-PS e dos PARHs: Tendo em vista a condição amplamente favorável existente, da Bacia do Rio Paraíba do Sul contar com o SIGA-CEIVAP, todas as informações relativas a SIG e Banco de dados deverão ser compatibilizadas a esta plataforma. As novas informações geradas deverão, portanto, ser implementadas no banco de dados do SIGA-CEIVAP de modo que ao final do PIRH-PS o mesmo esteja atualizado e completo com o estado da arte das informações geoespaciais. Coleta de Dados Por se tratar de uma complementação de Plano, a Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul já conta com uma ampla gama de informações espacializadas disponível. A compilação de dados geoespaciais terá como fonte inicial o banco de dados geoespaciais elaborado pela empresa COHIDRO durante a vigência do contrato nº 21/2012 e repassado para a PROFILL em 17 de janeiro de 2018, pela AGEVAP. Segundo informado no relatório, este Banco foi estruturado sobre o Sistema Gerenciador de Banco de Dados Objeto Relacional (SGBDOR) PostgreSQL, 36/132

38 versão 9.5, associado ao PostGIS, versão 2.2, que é uma extensão que confere ao PostgreSQL a capacidade de gestão de dados geoespaciais, assim como um conjunto completo de funções de geoprocessamento, tratamento de dados vetoriais, matriciais e modelos numéricos de terreno, análise de dados e exportação para diversos formatos. O Banco encontra-se organizado em 16 esquemas, onde os doze primeiros agrupam dados e objetos referentes aos horizontes (2018, 2023, 2028, 2033) de cada um dos cenários (otimista, pessimista e tendencial) estudados na fase de Prognóstico do Plano. Estes dados serão convertidos para o formato GeoDatabase e divididos em Datasets (que possuem características e funções semelhantes aos esquemas utilizados pela COHIDRO). Além dos dados coletados durante a vigência do contrato nº 21/2012, serão buscadas bases complementares, visando caracterizar de forma discretizada as unidades de análise adotadas no presente estudo. Padronização do Datum e da Projeção Cartográfica Os dados secundários coletados nesta etapa do Plano, serão verificados quanto ao sistema de coordenadas e, caso seja necessário, serão reprojetados, quando for o caso, para um sistema único. Como a Região Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul está compreendida entre as Zonas UTM 23 e 24, será utilizado o Sistema de Coordenadas Geográficas no Sistema de Referência Geodésico SIRGAS2000 (conforme determinação do IBGE, pela Resolução da Presidência 1/2005, a qual estabelece o Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS), em sua realização de 2000, 4 (SIRGAS2000), como novo sistema de referência geodésico para o Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) e para o Sistema Cartográfico Nacional (SCN). Considerando que o Sistema de Coordenadas Geográficas não é adequado para medição de áreas, quando forem calculadas áreas, será utilizado a Projeção Cônica Equivalente de Albers, conforme recomendações do IBGE e que já foi utilizada pela COHIDRO nas etapas realizadas até o momento. 37/132

39 Correção de Erros Topológicos Uma das características dos SIG é a capacidade de armazenar relações entre objetos, como vizinhança, proximidade e pertinência. Estes relacionamentos são fundamentais para possibilitar a realização de diversos tipos de operações de análise espacial. As feições geométricas (ponto, linha e polígono) utilizadas para representação dos elementos estabelecem as relações espaciais entre os elementos geográficos, ou seja, relações espaciais existentes entre si e entre os outros elementos, denominadas relações topológicas. Conforme Francisco (2014), a topologia permite estabelecer as seguintes relações entre os elementos: 1. Pertinência / Contingência: os arcos definem os limites dos polígonos fechados delimitando uma área; 2. Conectividade: os arcos são conectados com outros a partir de nós, permitindo a identificação de rotas e de redes, como rios e estradas; 3. Contiguidade: os arcos comuns definem a adjacência entre polígonos. Visando dar consistência e confiabilidade aos dados que serão inseridos no banco, serão aplicadas regras de topologia para identificar a ocorrência de sobreposição, problemas de continuidade, entre outros. Caso seja identificado algum erro topológico nas bases coletadas, será feita a correção. Adequação dos Dados ao Recorte Espacial da Bacia Os dados de fontes secundárias oficiais, em geral, são disponibilizados para um determinado recorte político, como limite municipal ou estadual, assim quando forem coletados dados que extrapolem o limite da Bacia, será feito recorte pelo limite da mesma, de forma a possuir uma uniformidade quanto ao limite da informação. O produto deste trabalho corresponderá a uma base de dados de acesso local, contendo informações tabulares e espaciais de interesse do Plano, que serão 38/132

40 definidas e complementadas durante o andamento do projeto, conforme procedimentos listados acima. Esses dados serão organizados de forma que seja possível sua visualização na forma de mapas temáticos e tabelas alinhadas com o SIGA-CEIVAP. A Base Digital de Dados Geográficos será entregue no formato Geodatabase, no qual podem ser inseridos arquivos vetoriais, matriciais e tabulares. Juntamente com a base digital, será entregue um Dicionário da Base de Dados Geográficos, que consiste em planilha descritiva contendo o nome de cada arquivo, tipo do arquivo e respectiva extensão, com uma breve descrição de sua origem ou fonte e qualquer outro tipo de informação como escala, resolução, datum, sistema de coordenadas e os respectivos programas compatíveis para executá-los. Ao final da Etapa I, será apresentado um banco de dados preliminar contendo as especificações do item 9 e do TR Plano de Trabalho Após a realização da reunião de mobilização, bem como da reunião inicial, foi elaborado o presente produto final da etapa de Planejamento, denominado RP-01 Plano de Trabalho. De maneira geral, o Plano de Trabalho está estruturado de forma à: 1. Atender de forma integral ao Termo de Referência; 2. Observar à disponibilidade de informações e suas naturezas; 3. Observar às expectativas dos atores locais (CEIVAP, AGEVAP e Usuários, Sociedade Civil entre outros) frente aos resultados práticos do processo; 4. Estar adequado aos prazos e recursos financeiros alocados para o trabalho, estabelecidos pelo Edital; 39/132

41 5. Conciliar à proposta técnica da PROFILL Engenharia e Ambiente, enviada durante o processo de licitação, com os métodos deste Plano de Trabalho; 6. Atender e incorporar as recomendações do Grupo de Acompanhamento; 7. Entender a participação social, direta e indiretamente, como um processo continuado no planejamento de recursos hídricos; 8. Atender os apontamentos da reunião realizada em Resende/RJ na sede da AGEVAP, no dia 08 de fevereiro de /132

42 4.2 PRIMEIRA ETAPA: CONSOLIDAÇÃO DO DIAGNÓSTICO E DO PROGNÓSTICO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL E VERSÃO PRELIMINAR DO BANCO DE DADOS Diagnóstico Conforme informado, a empresa COHIDRO Consultoria, Estudos e Projetos iniciou a elaboração do Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. Durante a vigência do contrato estabelecido através do Ato Convocatório nº 16/2012 foi aprovado pelo CEIVAP o Diagnóstico. Em linhas gerais, o referido estudo é composto por três tomos, os quais estão divididos entre nove capítulos, apresentados a seguir: 1. Tomo I No Capítulo 1 estão apresentados os objetivos do trabalho e os temas norteadores dos levantamentos do diagnóstico, sendo informados os seus relacionamentos com os recursos hídricos, o meio ambiente e a socioeconomia. No Capítulo 2 é apresentada uma caracterização geral da Bacia, incluindo a delimitação institucional relacionada aos recursos hídricos. No Capítulo 3 encontram-se as principais características físico-bióticas, contemplando os aspectos geológicos, geomorfológicos, hidrogeológicos, minerais, de solos, aptidão agrícola, susceptibilidade à erosão, vegetação, ictiofauna e os ecossistemas aquáticos. São apresentados, ainda, o índice de integridade biótica e as áreas vulneráveis com os eventos climáticos extremos. 2. Tomo II No Capítulo 4 são apresentadas as características socioeconômicas e culturais, abrangendo o estudo demográfico, a avaliação do crescimento populacional, o grau de urbanização dos municípios, os recortes 41/132

43 populacionais por estado e unidade de planejamento - UP correspondente a cada comitê de bacia afluente - CBH, além das projeções populacionais. São apresentados os principais patrimônios históricos e o potencial turístico ligado aos recursos hídricos. A estrutura fundiária existente é apresentada, comparando-a com o uso econômico das propriedades rurais. Os temas que dão origem ao IDH-M, como a educação e saúde, são abordados tanto para a Bacia como para as UP. As atividades econômicas são avaliadas e comparadas e, por último, são apresentadas as cidades polo da Bacia. No Capítulo 5 contempla os dados do saneamento ambiental da Bacia, incluindo os recortes por UP, abrangendo o saneamento básico - abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos e drenagem urbana - a poluição agroindustrial, a poluição agropecuária e as barragens de rejeito. Para todos os temas foram realizadas comparações com os estados, de forma a apresentar o grau de evolução desse importante segmento. 3. Tomo III No Capítulo 6 é apresentada a situação dos recursos hídricos na Bacia, desde o levantamento da rede de monitoramento até a obtenção dos valores obtidos na avaliação quantitativa e qualitativa. Os usos consuntivos e não-consuntivos são calculados de forma a permitir a realização do balanço hídrico com o apoio do Sistema de Informações Georreferenciadas. São, ainda, sugeridos nesse capítulo os pontos de monitoramento e controle de vazão e qualidade da água com a necessária adequação da rede de monitoramento. No Capítulo 7 são apresentadas duas das principais chamadas situações de planejamento especiais que, por se situarem nessa condição para a Bacia, já foram objeto de estudos detalhados contratados anteriormente pela ANA e AGEVAP, a saber: Cenários de Transposições e Impactos Sinérgicos de PCHs e Avaliação Ambiental Integrada de Bacias. A reunião de tais estudos é extremamente proveitosa ao fornecimento de subsídios à 42/132

44 fase subsequente de cenários, notadamente quanto à imposição de necessárias restrições que visem a conservação dos recursos hídricos. No Capítulo 8 apresenta-se uma análise crítica da Bacia como um todo - potencialidades e fragilidades - sobre os temas mais relevantes da presente etapa do Diagnóstico, enfatizando-os ao nível das Unidades de Planejamento. No Capítulo 9 são apresentadas as referências bibliográficas utilizadas para o desenvolvimento dos trabalhos do Diagnóstico. Sendo assim, as atividades a serem realizadas pela equipe técnica da PROFILL partirão de um Diagnóstico aprovado pelo CEIVAP, partindo-se do princípio que atenda o exigido na Lei n 9.433/97, o escopo listado na Resolução CNRH n 145/2012 e a legislação estadual, bem como as indicações, à época que foi elaborado, do CEIVAP e AGEVAP. Caso sejam detectados alguns assuntos de diagnóstico que não estejam suficientemente abordados ou que algumas das normativas legais não estejam completamente atendidas, as mesmas serão: (i) apontadas como lacunas no diagnóstico; (ii) complementadas a partir de ações a serem previstas no programa de ações do PIRH-PS. Por outro lado, a metodologia proposta de consolidação do diagnóstico será suficientemente flexível para que não seja prejudicada a análise integrada frente a presença de alguma destas mencionadas lacunas. Durante a execução da consolidação do diagnóstico, a perspectiva das atividades será no sentido de identificar os problemas potenciais existentes na Bacia do Rio Paraíba do Sul, tais como as crises hídricas na bacia, para posteriormente indicar possíveis soluções para os cenários previstos. Sempre que possível, os resultados serão apresentados em formato de mapas, gráficos e textos sintéticos que permitam uma análise integrada do conjunto de cenários. 43/132

45 Dessa forma, abaixo são apresentados os métodos e técnicas que permitem a integração e a priorização para a consolidação do diagnóstico preliminar existente para a bacia do Paraíba do Sul. Compreende-se que o processo metodológico que orientará o trabalho será o seguinte: Figura Estratégia de trabalho para elaboração do Diagnóstico Visando também uma análise integrada dos resultados do diagnóstico existente, os itens a seguir apresentam a metodologia a ser utilizada durante a consolidação do diagnóstico. Neste caso, é proposta a utilização da metodologia de agendas temáticas e mapeamento analítico, apresentadas nos itens e Sendo assim, conforme descrito no TR, caberá a PROFILL a apropriação, análise e consolidação do Diagnóstico em relatório simplificado, resultando na apresentação de um Diagnóstico da Bacia do Rio Paraíba do Sul Utilização e Manipulação de SIG As indicações detalhadas de como a ferramenta de SIG será utilizada estão dispostas no item na consolidação do diagnóstico, em especial na conformação das agendas temáticas e no mapeamento analítico a ferramenta será extensivamente empregada. Mais uma vez é importante destacar que todas as informações geradas serão disponibilizadas para serem incluídas no SIGA-CEIVAP. 44/132

46 Ao final da etapa 1, será apresentado um banco de dados preliminar contendo as especificações do item 9 e do TR Segmentação da Bacia em Unidades de Gestão ou Planejamento A divisão da bacia hidrográfica em unidades de estudo (gestão ou planejamento) tem sido uma prática usual em processos de planejamento de recursos hídricos, também denominadas de Unidades Hidrológicas de Planejamento (UHP s), ou Unidades de Planejamento e Gestão (UPG s). Esse procedimento decorre da necessidade de possibilitar o entendimento geral (do todo) a partir do conhecimento do específico (das partes) e é principalmente necessário quando a bacia apresenta dimensões excessivas, ou de características plurais, de forma que dificulta o entendimento direto ou quando a complexidade ou diversidade de situações impede uma visão única e direta. Cabe destacar que esta divisão por unidades, facilita a compreensão e agrupamento de características semelhantes de áreas da bacia hidrográfica. Este método permite que a caracterização física, biótica, social, estimativa de disponibilidade e demandas hídricas sejam especializadas e com isso permite uma melhor compreensão dos seus resultados. Destaca-se que o diagnóstico elaborado pela COHIDRO, além da abordagem geral da Bacia, analisou os temas desenvolvidos por área de atuação dos sete Comitês de Bacias Hidrográficas Afluentes, chamadas de Unidades de Planejamento UP. A ideia principal da PROFILL é manter as análises utilizando as mesmas UPs. A Figura 4.4 apresenta a divisão das UPs realizada pela COHIDRO no contexto do Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do rio Paraíba do Sul. Destaca-se que na etapa de prognóstico, onde será aplicado modelo hidrológico, a discretização da bacia será de maior detalhe de modo que possam ser obtidas informações quali-quantitativas de balanço hídrico por trechos de rio que representem de maneira satisfatória as particularidades de cada região. Cada um dos afluentes principais apresentará uma série de trechos ou sub-bacias. 45/132

47 Fonte: COHIDRO Consultoria, Estudos e Projetos Relatório De Diagnóstico, Tomo I (RP 06) Figura 4.4 Delimitação das Unidades de Planejamento da Bacia do Rio Paraíba do Sul Mapeamento Analítico das Variáveis de Diagnóstico O mapeamento analítico proposto consiste na estruturação de mapas temáticos que integrem informações associadas com o objetivo de apresentar uma abordagem em forma de análise integrada da bacia. Consiste no cruzamento e/ou sobreposição de variáveis estratégicas para o PIRH-PS. Assim, a análise permite que se avance na avaliação integrada considerando aspectos geográficos, indicando a localização e intensidade dos processos verificados na bacia. A seguir são apresentados os exemplos de mapas a serem gerados: 1. Mapa 01 Saneamento: População total por UPH, Índice de cobertura de água, Índice de perdas, Necessidade investimentos abastecimento de água, Cobertura de esgoto, Percentual de tratamento, e Carga remanescente; 46/132

48 2. Mapa 02 Urbanização: Densidade populacional urbana por UPH, considerando área urbana, e PIB de serviços 3. Mapa 03 Recursos Hídricos aspectos quantitativos: Balanço hídrico quantitativo por trecho, Pontos captação superficiais abastecimento humano, Qualidade da água Classificação CONAMA 357, e Necessidade de regularização de usos e usuários; 4. Mapa 04 Indústria: Número de empregos na indústria, e PIB industrial; 5. Mapa 05 Recursos Hídricos aspectos qualitativos: Vazão de referência por UPH (Q 95% ou Q 7,10), Qualidade da água Classificação CONAMA 357, e PIB total e PIBs setoriais; 6. Mapa 06 Agropecuária Pecuária: Densidade de bovinos nas áreas de pasto, e Rebanho equivalente geral e rebanho confinado. Estes mapas deverão ser objeto de item específico do diagnóstico, associado a eles haverá uma análise descritiva ressaltando os resultados apontados pelos mapas. As variáveis a serem utilizadas devem ser características dos grandes temas setoriais, ambientais, institucionais e de recursos hídricos da Bacia do rio Paraíba do Sul. A escolha destas variáveis que compõe o mapa deve ser realizada depois de um reconhecimento inicial do contexto da bacia. Os temas representados nos mapas elaborados, pré-configuram a avaliação integrada por agendas temáticas, ainda que os mapas apresentam alguns cruzamentos que não aparecem na avaliação por agendas. Da análise dos resultados deste capítulo podese iniciar o processo de identificação das áreas da bacia que, por sua criticidade, devem ser alvo de Unidades Especiais de Gestão. Tais Unidades Especiais de Gestão configuram-se como uma resposta ao que está definido no inciso X, do artigo 7º, da Lei Federal no 9.433/1997, que afirma que os Planos de Recursos Hídricos devem apresentar propostas para a criação de áreas sujeitas a restrição de uso, com vistas à proteção dos recursos hídricos. 47/132

49 Agendas Temáticas A metodologia utilizada é similar à da Rio+10, reunião da Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, realizada em setembro de 2003 em Johanesburgo, na África do Sul, em que problemas ambientais e econômicos foram classificados através de agendas ou temas. Com a definição de aspectos emergentes que melhor traduzem a situação geral das unidades territoriais (regiões fisiográficas ou subbacias), que serão analisadas, através da classificação em uma escala de importância dos temas em cada agenda. A Agenda 21 foi um documento aprovado durante a Rio 92, com o objetivo de traduzir em ações concretas o conceito de desenvolvimento sustentável. Neste documento, foram propostas três Agendas: a Azul, a Marrom e a Verde. A primeira inclui medidas para o manejo sustentável dos recursos hídricos. A segunda se refere à temas específicos do ambiente urbano, como a poluição atmosférica, saneamento básico e resíduos sólidos. A terceira abrange a agenda para a gestão das áreas protegidas, para preservar a biodiversidade. A análise integrada, como parte integrante de estudos ambientais que buscam diferentes objetivos, como podem ser os processos de licenciamento ambiental ou estudos voltados ao planejamento e à gestão dos recursos naturais, como são os Planos de Recursos Hídricos, representa o momento em que se dá a avaliação dos aspectos emergentes levantados nas etapas precedentes dos estudos e quando são feitas projeções de tendência com base no universo de informações disponíveis. O objetivo do mapeamento segundo as Agendas Temáticas é trazer à luz elementos significativos do ponto de vista das forças que dirigem a dinâmica socioambiental das unidades territoriais e que, mesmo não sendo preponderantes em termos espaciais (abordagem quantitativa), contribuem de forma relevante (abordagem qualitativa) para a composição de um retrato da situação da bacia, suas regiões e sub-bacias. 48/132

50 Cabe destacar que não se trata de uma agenda propositiva, mas de uma ferramenta de avaliação integrada. A aplicação desta metodologia dependerá de base cartográfica consistente e eficiente. As Agendas Temáticas deverão agregar uma outra forma de enxergar o conhecimento existente na Bacia Hidrográfica do rio Paraíba do Sul. Dessa forma, sugere-se complementar o Diagnóstico existente com a composição de agendas temáticas da forma apresentada no Quadro 4.1. Quadro 4.1 Temas propostos para a Agenda Temática (Exemplo) AGENDA LARANJA: Descreve a situação atual da atividade agropecuária AGENDA MARROM: Descreve a situação atual da urbanização AGENDA VERDE: Descreve a situação atual de espaços territoriais especialmente protegidos em unidades de conservação ou com remanescentes florestais significativos AGENDA CINZA: Descreve a situação atual das atividades Industriais e de Geração de energia hidrelétrica AGENDA AZUL: Descreve a situação atual dos recursos hídricos considerando, ainda, que representa, em última instância a integração das demais agendas (efeitos sobre os recursos hídricos) A aplicação desta metodologia tem um pressuposto importante que é o de poder contar com informações consistentes no banco de dados de informações geográficas. Logo, a análise integrada envolverá, além da modelagem dos aspectos qualitativos e quantitativos dos recursos hídricos da área de estudo, conforme detalhado anteriormente, o desenvolvimento de avaliações em sistemas de informações 49/132

51 geográficas (SIG) em que, a partir de operações algébricas com mapas (adições, cortes, cruzamentos, etc.), serão gerados mapas capazes de permitir a elaboração de cenários futuros e lançar um novo olhar sobre as principais forças que atuam sobre a dinâmica regional e as relações estabelecidas entre essas e as características ambientais das áreas de estudo. Para tanto, o sistema de informações geográficas (SIG) a ser elaborado como parte integrante do PIRH-PS, conforme descrito anteriormente, incorpora desde sua concepção inicial algumas diretrizes voltadas à padronização da cartografia digital a ser produzida, visando a otimizar o posterior desenvolvimento da análise integrada. Em resumo, a Análise Integrada, por agendas, configura uma forma sintética e priorizada de indicar os aspectos centrais do cenário atual, atuando como elo entre o diagnóstico e o prognóstico da bacia, considerando os muitos temas que compuseram a análise da realidade da bacia (agendas). As Agendas Temáticas estão voltadas a identificar, em cada tema: 1. Onde a atividade foco da Agenda é relevante e os problemas ambientais e de gestão dos recursos hídricos decorrentes desta atividade demandam prioridade pelo PIRH-PS, configura-se a situação chamada de maior criticidade ; 2. Onde a respectiva atividade é importante, porém, não preponderante na problemática hídrica na sub-bacia, configura-se a situação de média criticidade ; demandando ações e controles do PIRH-, porém, não de forma prioritária; e 3. Onde a atividade é inexistente ou irrelevante para a gestão de recursos hídricos, configura-se a situação baixa criticidade. A primeira parte da metodologia consiste em classificar as sub-bacias em cada uma das agendas temáticas. A classificação é feita em uma escala de três pontos onde, em cada Agenda, cada sub-bacia é classificada: na situação preponderante, quando 50/132

52 este tema é de muita importância ou prioritária para a sub-bacia (i, vale 2, por exemplo); na categoria intermediária, quando o tema da Agenda é importante, mas não preponderante (ii, vale 1); ou na categoria inexistente ou pouco importante, configurando a situação oposta à primeira, cujo tema não é significativamente relevante para o foco de interesse de planejamento (iii, vale 0). Feitas as classificações de cada tema em cada agenda, é realizado um somatório ponderado ou não das pontuações e a agenda é mapeada, resultando em mapas temáticos, conforme ilustrado na Figura 4.5. Figura Agendas temáticas na bacia do Paranapanema (EXEMPLO de aplicação, Bacia do Paranapanema) PROFILL/ANA/ Prognóstico Conforme descrito no TR, a COHIDRO Consultoria, Estudos e Projetos apresentou o Prognóstico relativo à quantidade de água na bacia, relacionando à disponibilidade dos recursos hídricos, sendo este estudo aprovado pelo CEIVAP. O material foi subdividido em três produtos, conforme estabelecido pela AGEVAP em sua Carta nº 1479/2015/DI-AGEVAP, de 07/12/2015, sendo eles: 51/132

53 1. Produto A: apresenta a base metodológica e as premissas utilizadas para a formulação dos cenários alternativos (institucionais e econômicos) para a bacia do rio Paraíba do Sul; 2. Produto B: é apresentado as tendências políticas e macroeconômicas, as grandes incertezas da economia mundial e o seu impacto sobre a economia brasileira e, consequentemente, aos atores econômicos da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. Complementarmente, foram executadas projeções de crescimento populacional para os horizontes do Plano. Por fim, é apresentado o estudo dos Balanços Hídricos quantitativo em cada Unidade de Planejamento; 3. Produto C: a COHIDRO decidiu por promover a consolidação dos Produtos A e B e incorporá-la ao Produto C, de modo a conferir a leitura e o entendimento completo e integrado do Prognóstico em um único documento. Dessa forma, o volume é composto pelos seguintes itens: cenários econômicos, projeções populacionais, estudos de demandas de água, avaliação das disponibilidades hídricas, balanço hídrico quantitativo, análises de riscos, impactos das mudanças climáticas, intervenções estruturais e recomendações. Desse modo, durante a realização do PIRH-PS a PROFILL se apropriará das premissas utilizadas para elaboração do prognóstico quantitativo realizado nos estudos do no Ato Convocatório n.º16/2012, e consequente complementará o prognóstico com os quesitos qualitativos, visando a elaboração do Prognóstico Consolidado de forma harmonizada e compatível com o prognostico quantitativo já elaborado. 52/132

54 Por outro lado, uma das premissas metodológicas do prognóstico que se pretende fazer, é a aplicação de modelo hidrológico 1 de previsão do comportamento da qualidade e da quantidade de água nos cenários projetados. Nos dados de entrada para calibragem e aplicação do modelo, possíveis ausências ou lacunas do diagnóstico podem se destacar. Da mesma forma que mencionado anteriormente, caso detectadas, as ausências ou lacunas serão reconhecidas e encaminhadas da melhor forma possível, em sintonia com o prazo e escopo do contrato e alinhadas com as determinações do GT-Plano, CTC e AGEVAP Diretrizes, Estratégias Metodológicas, Técnicas, Modelos e Fontes de Dados a Serem Utilizadas Fica reconhecido que para a realização do PIRH-PS será necessário compreender sua situação atual, etapa do Diagnóstico, e prospectar o futuro da bacia do rio Paraíba do Sul, salientando que nesta etapa serão definidos os possíveis cenários futuros, os quais subsidiarão as ações, metas e programas a serem idealizados em etapas posteriores. Entende-se que o planejamento por cenários é um ponto a ser considerado, quando se tem como objetivo a interpretação e a projeção de mudanças que venham a ocorrer na bacia. Contudo, é importante salientar que o cenário é uma visão internamente consistente daquilo que o futuro pode vir a ser. Em sua construção é possível realizar previsões, desenhar futuros tendenciais e alternativos, bem como permite o estabelecimento estratégias de gestão alinhadas a estes cenários. Destaca-se que no processo de planejamento deve-se considerar a existência de dois tipos de variáveis que conformarão o futuro: as controláveis e as não-controláveis pelo Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SGRH). São nãocontroláveis - em parte as variáveis que estabelecerão a evolução da população, da 1 O detalhamento do modelo estará adiante neste item /132

55 atividade econômica, do uso dos solos e dos recursos hídricos. A ressalva que a expressão em parte estabelece é que as variáveis controláveis, que são as ações e os instrumentos de gerenciamento de recursos hídricos, podem e quase sempre devem estabelecer orientações e restrições para a apropriação dos recursos hídricos. Totalmente não-controláveis, certamente, são as mudanças climáticas, os eventos extremos meteorológicos secas e enchentes, as sinalizações do mercado mundial, nacional e regional, relacionadas às demandas de bens e serviços que possam ser providos pela bacia, entre outras tantas. Pelo lado do planejamento de recursos hídricos, os cenários deverão ser estabelecidos em função de hipóteses de evolução das variáveis não-controláveis (ou parcialmente não-controláveis) por parte dos instrumentos de gerenciamento de recursos hídricos. Afinal, sobre esses instrumentos de gerenciamento de recursos hídricos se supõe haver controle e a forma de suas implementações deve fazer parte das estratégias de ação diante de um cenário, e não fazer parte do cenário. Caso o controle do sistema sobre assuntos que são tipicamente seus seja insuficiente, a estratégia mais adequada seria primeiro reforçá-lo. No extremo, em que o SGRH é totalmente incapaz de exercer qualquer controle sobre o uso da água, um plano deixa de ser estratégico, no sentido de estabelecer uma estratégia de ação, mas meramente um conjunto de previsões sobre catástrofes anunciadas, que serão maiores ou menores dependendo dos cenários alternativos futuros. Nesse caso, as previsões (e não o planejamento) por cenários servem para mostrar à sociedade e aos governantes a necessidade de investir em um SGRH funcional. O que seria mais correto, salvo melhor juízo, é supor certa funcionalidade do SGRH, dentro de uma avaliação criteriosa que, inclusive, permita elucidar e promover programas para mitigação de suas carências, certamente uma das funções de um plano de recursos hídricos. Considerando essa condição de contorno, deverão ser elaboradas estratégias plausíveis ou seja, que possam efetivamente ser implementadas para alcançar metas (curto, médio e longo prazos) para cada um 54/132

56 dos cenários que sejam prospectados, de forma a se obter o melhor atendimento possível das demandas hídricas da bacia hidrográfica (em quantidade e qualidade). Na medida em que o futuro se descortine, e que seja possível identificar o cenário a ele mais aderente, será possível avaliar quão aderente a implementação real do gerenciamento de recursos hídricos se encontra no sentido de promover o alcance das metas que foram estabelecidas no plano para este cenário mais próximo do futuro que se prenuncia. Assim, a grande reflexão metodológica que se pretende fazer na elaboração deste PIRH-PS, quanto se pretende fazer o planejamento com a utilização de cenários futuros, é que os cenários sirvam como previsão deste futuro e que o plano prepare mecanismos de gestão que possam ser flexíveis e permitam o melhor atendimento dos usos múltiplos frente ao que é incerto e que virá independentemente do sistema. Por esta premissa, não haveria a escolha de um cenário futuro e sim a preparação de um plano que permita o melhor desempenho das variáveis controláveis pelo sistema a estas incertezas. O objetivo, portanto, será propor uma estratégia robusta, de programas e subprogramas que prepare o sistema para o futuro. No caso do PIRH-PS também deverão ser avaliadas a condição de um ou outro programa precisar estabelecer metas diferenciadas para cada cenário prognosticado. Estas metas deverão ser estabelecidas apenas se forem consistentes haja visto que o Plano será um só com orientação inequívoca. Destaca-se que nas disposições dos termos de referência, há indicação da construção de uma matriz de impactos sobre a qualidade da água nesta etapa de prognóstico. A proposta da PROFILL é de que esta matriz seja abordada quando forem discutidas diretrizes para o Enquadramento. Conforme disposto no TR, a matriz deveria conter: Unidade Hídrica de Planejamento; Corpo Hídrico; Trecho; Usos de água no trecho (outorga e cadastro); Classe do Enquadramento em vigor; Pontos de Monitoramento no trecho; Parâmetros 55/132

57 desconformes ao enquadramento; Condições atuais da qualidade da água (Períodos secos e chuvosos); Fontes de poluição (usos do solo e água); Cargas Poluidoras Remanescentes (condição atual e situação futura); Ações necessárias. Sugere-se, ainda, acrescentar quando esta matriz for tratada, além da carga poluidora, a condição prevista de qualidade da água, em termos de classes da Resolução 357/2005 do CONAMA Construção de Cenários Futuros Frente às ponderações iniciais, propõe-se que os cenários futuros a serem previstos para a Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul sejam desenhados conforme o fluxo desenhado na Figura 4.6 na qual são apresentados nove passos a serem realizados para conclusão do Prognóstico, explicadas a seguir. Pelo fluxo de atividades proposto, a configuração da Cenarização para o PIRH-PS será realizada a partir, (1) da observação dos cenários mundiais e nacionais, bem como da consideração do que é estabelecido em planos e programas existentes, ainda com a ressalva de considerar o produto preliminar do prognóstico do ato convocatório 016/12 e informações que permitam a definição do prognóstico qualitativo. Este primeiro olhar, mais macro, por assim dizer, permite uma base sólida para conjecturar sobre as variáveis a serem cenarizadas (além das já explicitas no TR). O segundo passo (2) será estabelecer um conjunto de variáveis que sejam válidas e que configurem distintas situações futuras da qualidade das águas na bacia. Lembrando que qualquer conjunto de variáveis poderá ser classificado em controláveis pelo sistema (ou internas) e não controláveis pelo sistema (externas). Por fim, há de se estabelecer as variáveis de estado ou de situação, as quais configuram a condição dos recursos hídricos. A seguir são apresentados exemplos para os distintos conjuntos de variáveis: 1. Varáveis externas: população (crescimento acelerado ou estagnado), efetividade de programas de desenvolvimento regional (no viés positivo os 56/132

58 programas são efetivos no viés negativo não são), efetividade de programas verdes (de conservação), contribuições de outras instituições (a exemplo de universidades, que no viés positivo estão alinhadas na produção de conhecimento de interesse para a gestão de recursos hídricos); 2. Variáveis internas: efetividade da atuação das Instituições Azuis (atuação forte dos conselhos de recursos hídricos e órgãos gestores no viés positivo); efetividade dos Planos e Programas Azuis (implantação do plano de recursos hídricos no viés positivo); efetiva sustentabilidade financeira (efetividade dos fundos de recursos hídricos no viés positivo ou não por burocrática no viés negativo); 3. Variáveis de estado: condição dos recursos hídricos (no viés positivo a existência de disponibilidade hídrica em quantidade e qualidade e no viés negativo a poluição das águas ou o uso irracional). No estabelecimento das variáveis a serem consideradas no prognóstico serão aproveitadas, caso existam, resultados de oficinas com o GT-Plano e outros órgãos que tenham debates temáticos com apontamento de potencialidades ou problemas. Além disso, serão consideradas a evolução das demandas no espaço e tempo, bem como a relação com o volume das cargas poluidoras projetas para os diversos setores de usuários. Escolhidas as variáveis que delimitarão os cenários futuros, a abordagem proposta para prospecção de cenário é baseada na conversação estratégica (Van der Haijden 2). A operacionalização desta etapa de Cenarização, para a metodologia ora proposta, será através da realização de uma (3) oficina de conversação estratégica com GT- Plano e outras instituições de interesse. Em especial a pauta deste encontro seria o estabelecimento ou a previsão de comportamento das variáveis que compõe a Cenarização futura da bacia. A necessidade desta oficina parte do princípio que o melhor conhecimento sobre situações futuras se faz ouvindo as percepções de quem 2 HEIJDEN, Kees Van Der. Planejamento de Cenários: A Arte da Conversação Estratégica. Porto Alegre: Bookman, /132

59 vive a realidade local e regional da bacia. Nesta oficina de conversação estratégica, cada variável será comentada e o seu comportamento será projetado, tanto no que é tendência quanto no que pode ser positivo ou quanto no que pode ser negativo. 58/132

60 - PT_R00 Figura Fluxograma da metodologia proposta (estrutura dos cenários) 59/132

61 Além da condição de cenário em si, as três cenas de prazo, coincidentes com os prazos estabelecidos no TR, serão também prospectadas: curto prazo, médio e longo prazo. Em princípio, esta oficina seria realizada no âmbito das reuniões já programadas. Caso necessário, uma reunião adicional será combinada sem prejuízo ao cumprimento das questões contratuais. O quarto passo do prognóstico consistirá em (4) determinar as taxas e realizar as projeções das demandas além da composição de cenário tendencial da qualidade das águas na bacia. Para o delineamento do cenário tendencial serão definidos, inicialmente, os critérios e parâmetros macroeconômicos que serão utilizados na cenarização, de forma a permitir a estimativa das demandas futuras, aplicando-se, principalmente: a) taxas geométricas de crescimento e b) taxas de crescimento econômicos e c) o volume de carga poluidora projetada para os diversos setores de usuários. A utilização de taxas não geométricas ou incrementos fixos de demanda por período poderão ser utilizados algum setor específico em que reconhecidamente a tendência histórica não seja o parâmetro para determinação do crescimento da demanda em longo prazo. Exemplo disso pode ser um grande projeto de desenvolvimento para determinado setor que desencadeie um crescimento excepcional ou ainda não verificado na região. Outro exemplo seria uma retração em determinado setor produtivo por conta do recrudescimento da legislação ou restrições ambientais (exemplos meramente ilustrativos desta possibilidade). Outra variável a ser analisada na construção dos cenários será a condição do clima, ou seja, as (5) variáveis climáticas. A metodologia proposta, para a o prognóstico, tem condições de absorver a consideração do clima. Uma questão a ser debatida é: para quais variáveis será aceitável considerar a influência de possíveis mudanças climáticas no seu comportamento futuro. Realizadas as projeções de demanda e consideradas as possíveis cenarizações de disponibilidade e demandas hídricas, serão (6) determinados os balanços hídricos futuros. Para a realização destes balanços hídricos quantitativos e qualitativos no 60/132

62 prognóstico será utilizada ferramenta específica que consiste no modelo WARM GIS TOOLS (antigo SAD-IPH). O modelo WARM GIS TOOLS já foi aplicado com bastante sucesso em alguns Planos de Recursos Hídricos, dentre os quais podemos citar: 1. Processo de Planejamento da Bacia Hidrográfica do Rio Ibicuí - Fases A e B (Rio Grande do Sul); 2. Processo de Planejamento da Bacia Hidrográfica do Rio Ijuí - Fases A e B (Rio Grande do Sul); 3. Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Rio Urucuia SF8 (Minas Gerais); 4. Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Médio São Francisco SF9 (Minas Gerais); 5. Plano de Recursos Hídricos da Região Hidrográfica Macaé/Ostras (Rio de Janeiro); 6. Plano de Recursos Hídricos da UGRH-Paranapanema (São Paulo e Paraná), em elaboração; 7. Plano Estratégico de Recurso Hídricos do Rio Guandu, da Guarda e Guandu Mirim PERH Guandu. Para os cenários alternativos compostos e referentes a qualidade, serão considerados mudanças que possam influenciar na qualidade e nas demandas da água. Aspectos sociais, econômicos e ambientais (restrições) são a base para construção destes cenários. De posse dos cenários alternativos e suas projeções de demandas, balanceadas e confrontadas quantitativamente e qualitativamente (demanda x oferta) será possível a identificação de alternativas para atuação nestes locais específicos, como por exemplo a projeção da qualidade em relação as demandas e a previsão de 61/132

63 intervenções estruturais ou não estruturais (considerando as incertezas do futuro estimando as demandas quanto à qualidade nos cenários alternativos), ou a (7) compatibilização dos balanços hídricos, identificando potencialidades de restrições e conflitos. Neste ponto, de acordo com as informações obtidas nas atividades anteriores, serão analisadas as necessidades e alternativas de atuação nas situações críticas identificadas (aumento ou redução da qualidade da água ou a racionalização das demandas). Cabe ressaltar que os balanços hídricos estarão discretizados trecho a trecho na base hidrográfica, considerando as indicações metodológicas do TR (resultado da aplicação do SAD-IPH). Serão avaliadas as necessidades e alternativas de prevenção, solução ou mitigação das situações/regiões críticas identificadas (atuais e potenciais), assim como seu impacto nos balanços hídricos nos cenários e horizontes analisados, visando subsidiar ações do Plano para compatibilização de demandas/cargas poluidoras com as disponibilidades, para os estudos de enquadramento e para mitigação ou prevenção de conflitos pelo uso da água. Sendo assim, neste item, serão cumpridas as seguintes atividades: i) Estimativa da carga poluidora por cenário alternativo e definição de medidas para redução da mesma; ii) Alternativas de incremento da qualidade hídrica da bacia para os cenários alternativos e tendencial; e iii) Alternativas de atuação sobre as demandas. Em relação a articulação e compatibilização dos interesses internos e externos à bacia (8), serão considerados projetos que possam impactar de alguma forma aspectos relacionadas a qualidade e a quantidade da água na bacia. Por exemplo, a construção de reservatórios na bacia ou nas bacias afluentes, previsão do aumento de demandas de setores específicos, incentivos fiscais, Planos de Aplicação Plurianuais (PPAs), bem como o conteúdo dos planos de bacias vizinhas (ações, metas e projetos previstos). 62/132

64 Finalizando a etapa de prognóstico serão selecionadas (9) as alternativas de intervenções de forma a compatibilizar qualitativamente as demandas hídricas de acordo com os cenários considerados. Neste ponto das alternativas de intervenção, deverá ser buscada uma estratégia robusta que permita uma condição de atendimento de demandas e usos múltiplos, bem como a sustentabilidade do recurso hídrico frente as diversas possibilidades de futuro que se desenham (como se fosse uma envoltória para os cenários obtidos). Os cenários examinados e os dados manipulados nesta atividade têm extrema importância pois deles resultam elementos para formulação da proposta de enquadramento dos corpos hídricos superficiais da bacia. Em relação a fonte ou base de dados a ser utilizada no processo de prognóstico e demais atividades do Plano, destacam os estudos já realizados na bacia disponíveis nos seguintes endereços eletrônicos: 1. (Bibliotecas Digital); 2. (SIGAweb); 3. sites/biblioteca digital dos respectivos comitês (CBH Baixo Paraíba, CBH Rio Dois Rios, CBH dos Rios Pomba e Muriaé); e 6. Por fim, esta etapa terá como resultado final a produção e emissão do segundo produto parcial, o PP-02, denominado Consolidação do Diagnóstico e Prognóstico e Versão Preliminar do Banco de Dados, que reunirá todos os resultados obtidos durante o cumprimento das atividades dessa etapa e será apresentada na reunião de Validação do Produto com o GT-Plano (Ver item 0). 63/132

65 O Prognóstico, juntamente com o Diagnóstico da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, constituirá um insumo básico para a determinação das metas do PIRH-PS, a ser apresentado no relatório parcial PP Aplicação do Modelo Hidrológico WARM GIS TOOLS A PROFILL propõe a utilização de um sistema de apoio à decisão como ferramenta de suporte à elaboração do PIRH-PS. O pacote de ferramentas WARM-GIS Tools consiste num conjunto de operações que visam facilitar a gestão de bacias hidrográficas em um ambiente de Sistemas de Informações Geográficas (SIG). Possibilita, a partir de uma base hidrográfica pré-definida, a inserção de dados de disponibilidade hídrica e de usos de água (retiradas, lançamentos de efluentes e reservatórios), permitindo a simulação quali-quantitativa e verificando os impactos dos usos sobre a disponibilidade e a qualidade da água. Corresponde também a uma atualização do sistema SAD-IPH. A seguir é apresentado a descrição do modelo contido no Manual Teórico-Prático da Ferramenta WARM-GIS Tools, elaborado por Kayser & Collischonn em Conceito geral O modelo a ser apresentado neste manual baseia-se na estrutura topológica de bacias hidrográficas, a qual é extraída de Modelos Digitais de Elevação (MDE), a qual consiste em um arquivo do tipo raster onde cada célula apresenta a cota do terreno para uma certa resolução espacial. Ao final do processamento do MDE, obtemos uma discretização irregular em unidades chamadas de minibacias, obtendo-se também informações como área de drenagem a montante, comprimento do trecho de rede, código da minibacia e da minibacia de jusante, entre outros. O processamento do MDE pode ser realizado utilizando diversas plataformas de geoprocessamento aplicado a recursos hídricos. Umas das ferramentas mais conhecidas de processamento é utilizando o ArcHydro, um pacote de ferramentas associado ao ArcGIS (Maidment, 2002). É possível utilizar as saídas vetoriais provenientes do ArcHydro como dado de entrada do WARM-GIS Tools, embora não 64/132

66 seja tratado neste manual. A forma de obtenção recomendada e abordada neste manual é utilizando a ferramenta IPH-Hydro Tools (Siqueira et al, 2016), utilizado também como pré-processamento do modelo hidrológico MGB-IPH. Dessa forma, recomenda-se a leitura do Manual de Exemplo de Aplicação do Modelo MGB-IPH 2017 Utilizando o IPH-Hydro Tools, especialmente o item que aborda a discretização. A Figura 4.7 apresenta um esquema de geração dos arquivos de entrada do modelo WARM-GIS Tools a partir de um Modelo Digital de Elevação. Nesta etapa, são realizadas algumas operações, como a definição das direções de fluxo (representa as direções de fluxo de cada célula, ou seja, demonstra para onde a água está indo de acordo com uma determinada codificação), área acumulada (representa o número acumulado de células à montante em cada célula da grade), definição dos trechos de drenagem, minibacias em formato raster, e por fim,a conversão dos arquivos de rede de drenagem e minibacias para o formato de shapefile. Figura 4.7 Esquema de simulação por ordem de trecho no modelo WARM-GIS Tools 65/132

67 O esquema de processamento do WARM-GIS Tools, de forma geral, é representado na Figura 4.8. Todos os trechos possuem codificações que identificam o trecho de jusante, e além disso, possuem outro código que determinam a ordem do trecho. Primeiramente, são identificados todos os trechos de cabeceira (ou ordem 1), definindo-se uma condição inicial e verificando a existência de usuários de água e realizando as operações correspondentes. Uma vez simuladas todas as minibacias de ordem 1, são identificados os trechos de ordem seguinte, utilizando os resultados de montante e verificando os usos existentes na minibacia atual, e assim sucessivamente até chegar ao exutório. (a) (b) (c) 66/132

68 (d) (e) (f) Figura 4.8 Esquema de geração dos arquivos vetoriais de entrada que representam a bacia hidrográfica Sendo: a) Modelo Digital de Elevação; b) cálculo das direções de fluxo; c) cálculo da área acumulada; d) definição dos trechos de drenagem formato raster; e) discretização em minibacias formato raster; f) rede de drenagem e minibacias em formato vetorial. Módulo de Balanço Hídrico O esquema de balanço hídrico consiste na contabilização dos pontos de captação inseridos no sistema, calculando-se a vazão remanescente e os possíveis déficits de não atendimento, caso a vazão remanescente atinja um nível inferior a um patamar mínimo. O modelo opera em modo permanente, através de valores únicos de vazão por minibacia, representando estatísticas das séries hidrológicas como a Q7,10 (vazão média de 7 dias e 10 anos de ser menor ou igual em um ano qualquer) ou a Q95 (vazão com 95% da curva de duração), entre outros indicadores. O modelo ainda permite a simulação de até 12 cenários simultaneamente, podendo-se trabalhar de diversas formas, como por exemplo a simulação de um cenário para mês do ano, calculandose a vazão com determinado percentual de permanência extraída para cada mês e 67/132

69 observando-se as sazonalidades das captações, como também é possível fixar o cenário de vazão e testar diferentes cenários de retiradas e vice-versa. Os dados de retiradas podem ser considerados de forma pontual ou difusa, o primeiro com o fornecimento de pontos nos quais a captação será atribuída à minibacia sobre a qual estiver localizado o respectivo ponto, e o segundo com o fornecimento de polígonos sobre os quais se assume que exista uma retirada específica constante. A Figura 4.9 apresenta um esquema do modelo de balanço hídrico, onde as variáveis são explicitadas na sequência. Figura 4.9 Esquema de representação do módulo de Balanço Hídrico do WARM-GIS Tools Onde: Q m1, Q m2,, Q mn = vazões remanescentes das minibacias de montante; Q i = vazão inicial da minibacia; Q inc = vazão incremental da minibacia; Q r1, Q r2,, Q rn = pontos de retirada localizados em qualquer local no interior da minibacia; Q f = vazão remanescente final da minibacia; O primeiro passo da simulação é o cálculo da vazão inicial da minibacia, sendo igual a zero nas minibacias de ordem 1, e dada pelo somatório das saídas das minibacias de montante para as minibacias de demais ordens, de acordo com a equação: 68/132

70 Q i = Q i = 0, se Ord = 1 NM Q mn n=1, se Ord > 1 (1) Sendo NM o número de minibacias à montante. Em seguida, calcula-se a vazão incremental da minibacia, dado pela seguinte equação: Q inc = Q ent Q i,nat (2) Sendo Q ent o valor de vazão fornecido como dado de entrada pelo usuário, e Q i,nat o valor de vazão inicial da minibacia, desconsiderando-se o efeito das retiradas de montante. A vazão final remanescente da minibacia será calculada em função de um critério da vazão ambiental (Q amb ), que pode ser atribuído como zero ou algum percentual da vazão natural do trecho, de acordo com a relação: Q f = Q i + Q inc NR Q rn n=1, se Q f Q amb (3) Q f = Q amb, se Q f < Q amb Por fim, são calculados os déficits de não atendimento para os casos em que a vazão remanescente atinge o patamar da vazão ambiental, de acordo com a relação: Q def = 0, se Q f Q amb Q def = NR Q rn n=1 Q i Q inc + Q amb, se Q f < Q amb (4) No caso da existência de reservatórios, a vazão final no ponto de barramento é substituída pela vazão liberada à jusante (Q jus ), cujo valor é fornecido pelo usuário. Q f = Q jus (5) O resultado do módulo do balanço hídrico é expresso através do Índice de Estresse Hídrico (Water Stress Index WSI), índice que relaciona a quantidade de água 69/132

71 disponível e a quantidade de água remanescente (Q f ) em cada trecho de rio. O índice é calculado de acordo com a seguinte equação: WSI = Q disp Q f Q disp (6) onde Q disp é a vazão disponível, representada pela vazão natural acrescida do efeito dos reservatórios e transposições. Módulo Integrado de Simulação da Qualidade da Água e Balanço Hídrico O processo de modelagem qualitativa adotado pelo WARM-GIS Tools corresponde na inserção de lançamentos de efluentes de forma contínua no sistema hídrico, podendo ser incluídas também as abstrações de água, adotando um conjunto de soluções analíticas em regime permanente, utilizando modelos de transporte advectivo com reações cinéticas simplificadas. As equações utilizadas são apresentadas em Sperling (2007), todas em sua forma analítica de resolução. Ao contrário do módulo de balanço hídrico, no módulo de qualidade é possível simular apenas um cenário por vez, devendo-se eleger algum dos cenários de disponibilidade hídrica fornecidos como dado de entrada. O módulo possibilita a modelagem dos seguintes constituintes ao longo do rio: 1. Demanda bioquímica de oxigênio; 2. Oxigênio dissolvido; 3. Nitrogênio total e suas frações (orgânico, amoniacal, nitrito e nitrato); 4. Fósforo total e suas frações (orgânico e inorgânico); 5. Coliformes termotolerantes (fecais) ou E. Coli. Os lançamentos de efluentes correspondem às cargas pontuais e difusas. As cargas pontuais são representadas por lançamentos diretos e contínuos, normalmente 70/132

72 representadas por fontes oriundas do esgotamento urbano ou de indústrias. A inserção no modelo pode ser feita utilizando o próprio mapa, selecionando o local de lançamento com o cursor do mouse, ou então a partir de tabelas com dados de coordenadas e respectivas vazões e concentrações dos efluentes. As cargas difusas são caracterizadas em função do uso do solo, neste caso é possível inserir bases com a identificação de cada uso, juntamente com os respectivos valores característicos de carga específica gerada (kg/dia.ha). Na Figura 4.10 são apresentadas as principais variáveis no processo de diluição e transformação dos constituintes de qualidade, sendo descritas logo a seguir. Figura 4.10 Representação das principais variáveis de simulação por microbacia Sendo: Qm j e Cm j,p : vazão e concentração final do trecho j à montante do trecho; Qi t e Ci t,p : vazão e concentração inicial do trecho t; Qe t e Ce t,p : vazão e concentração (ou somatório) das cargas pontuais existentes em qualquer ponto da microbacia correspondente ao trecho t; Qs t e Cs t,p : vazão e concentração de mistura após a entrada das cargas pontuais no trecho t; Qd t e Cd t,p : vazão e concentração após os processos de transformação dos constituintes ao longo do trecho t; 71/132

73 Qd t e Cd t,p : vazão e concentração incremental do trecho t, correspondendo à entrada das cargas difusas; Qf t e Cf t,p : vazão e concentração final do trecho t, após a inserção da vazão e concentração incremental. A seguir, será apresentada uma descrição de cada etapa do processo de diluição e transformação dos constituintes considerados no modelo proposto: 1. Verificação das condições iniciais Para os trechos de ordem 1, as vazões e concentrações no início do trecho serão dados de entrada do modelo, de acordo com as relações: Qi t = perc Qent t, se Ord = 1 (6) Ci t,p = Co t,p, se Ord = 1 Onde Qent t é o valor de vazão de entrada fornecido pelo modelo e perc é um percentual que deve ser admitido para a condição inicial do trecho. Co t,p representa a concentração inicial do parâmetro p para todos os trechos, fornecido como dado de entrada. Para os trechos de ordem superior, essas variáveis serão dadas utilizando as saídas dos trechos de montante, de acordo com as seguintes relações: Qi t = nm j=1 Ci t,p = nm j=1 (Cm j,p Qm j,p ) nm Qm j, se Ord = 1 j=1 Qm j,p, se Ord > 1 (7) Onde nm é o número de trechos à montante, sendo normalmente igual a 2 para os modelos de discretização citados anteriormente. 2. Mistura da carga pontual no trecho de rio Nesta etapa é feita a diluição da carga pontual no curso principal do rio. Para efeito de simplificação, considera-se que o ponto de lançamento esteja localizado 72/132

74 imediatamente no ponto inicial do trecho, logo após a confluência dos trechos de montante, ainda que o ponto esteja localizado em qualquer outra região da minibacia correspondente ao trecho. Também considera-se aí o somatório dos lançamentos e a diluição das concentrações, caso existam mais um ponto de lançamento por minibacia. A vazão e concentração do trecho logo após a diluição da carga pontual será dada por: Qs t = Qi t + Qe t Cs t,p = (Ci t,p Qi t ) + (Ce t,p Qe t ) Qi t + Qe t 3. Transformação dos constituintes ao longo do trecho (8) Nesta etapa são consideradas as transformações devido aos processos de decomposição, sedimentação, além de outras transformações dos constituintes simulados. As equações partem do esquema clássico de Streeter-Phelps, agregandose, porém, outras variáveis, como a sedimentação da matéria orgânica, além da consideração dos elementos fosfatados e nitrogenados e também da modelagem dos coliformes termotolerantes. As equações estão descritas para cada parâmetro, sendo apresentadas a seguir: Cd t,dbo = Cs t,dbo e ((K d+k s ) T) (9) Cd t,od = C ODs ((C ODs Cs t,od ) e (K a T) + ( K d Cs t,dbo K a K r ) (e (K r T) e (K a T) )) (10) Cd t,po = Cs t,po e ((K oi+k spo ) T) (11) Cd t,pi = Cs t,pi e (K spi T) + ( K oi Cs t,po K spi K oi ) (e (K oi T) e (K spi T) ) (12) Cd t,coli = Cs t,coli e (K col T) (13) 73/132

75 Cd t,no = Cs t,no e (K oa T) (14) Cd t,na = Cs t,na e (K ai T) + ( K oa Cs t,no K ai K oa ) (e (K oa T) e (K ai T) ) (15) Cd t,nn = (Cs t,no Cd t,no ) + (Cs t,na Cd t,na ) + (Cs t,ni Cd t,ni ) + Cs t,nn (16) Sendo Cd t,dbo a concentração resultante da DBO, Cd t,od do oxigênio dissolvido, Cd t,po,do fósforo orgânico, Cd t,pi,do fósforo inorgânico Cd t,coli,dos coliformes Cd t,no do nitrogênio orgânico, Cd t,na do nitrogênio amoniacal e Cd t,nn do nitrato. A descrição dos demais parâmetros é listada no Quadro 4.2. Quadro Descrição dos coeficientes de transformação dos parâmetros do modelo Parâmetro Descrição Obtenção T K d K s tempo de percurso no trecho Coeficiente de decomposição Coeficiente de sedimentação razão entre a velocidade e o comprimento do trecho parâmetro calibrado razão entre a veloc. de sedimentação da mat. orgânica (V smo ) e a profundidade K r Coeficiente de remoção K d + K s K a Coeficiente de reaeração parâmetro calibrado C ODs K oi K spo K spi K col K oa Oxigênio dissolvido de saturação Coeficiente de transformação do fósforo orgânico para inorgânico Coeficiente de sedimentação do fósforo orgânico Coeficiente de sedimentação do fósforo inorgânico Coeficiente de decaimento dos coliformes termotolerantes Coeficiente de transformação do nit. Eq. em função da temperatura (Popel, 1979) parâmetro calibrado razão entre a veloc. de sedimentação do fósf. orgânico (V spo ) e a profundidade razão entre a veloc. de sedimentação do fósf. inorgânico (V spi ) e a profundidade parâmetro calibrado parâmetro calibrado 74/132

76 Parâmetro Descrição Obtenção orgânico para nit. amoniacal K ai Coeficiente de transformação do nit. amoniacal para nitrito parâmetro calibrado 4. Vazão incremental e cargas difusas: Nesta parte, considera-se a entrada da vazão gerada pela própria minibacia correspondente ao trecho e de sua respectiva concentração resultante dos processos de entrada da carga difusa. Neste contexto, há várias simplificações, a começar por considerar a entrada incremental como uma fonte pontual ao fim do trecho, sendo que na verdade, a entrada é contínua e distribuída ao longo do segmento. Outra simplificação reside no fato de considerar toda a vazão incremental como decorrente do escoamento superficial, responsável por carrear a carga do uso do solo para o curso principal, sem considerar as porções subsuperficial e subterrânea. O modelo possui uma opção que inclui ou não a entrada de cargas difusas na simulação. No caso de serem incluídas, a concentração incremental da minibacia é então dada pela seguinte relação: Cinc t,p = nu k=1 (W t,p,u A U ) (18) Qinc t Onde W t,p,u é a carga atribuída ao tipo de solo U e ao parâmetro p, fornecido em kg/ha.ano, A U é a área do tipo de solo U na minibacia e é um fator de conversão de unidades. No caso de não serem incluídas as cargas difusas, assumese que a concentração incremental é igual a concentração inicial de cabeceira dos trechos. 75/132

77 5. Vazão e concentração final do trecho A vazão e concentração final do trecho se dará pela soma e diluição da carga incremental com as vazões e concentrações provenientes do processo de transformação dos constituintes ao longo do trecho. Cf t = (Cd t Qs t ) + (Cin t Qin t ) Qs t + Qin t (19) Qf t = Qs t + Qin t 76/132

78 4.3 SEGUNDA ETAPA: O PLANO DE AÇÕES DO PIRH-PS Após a consolidação do Diagnóstico e Prognóstico da bacia, sob o olhar da gestão de recursos hídricos e analisadas as perspectivas de evolução das disponibilidades e demandas hídricas, é iniciado o processo de elaboração do Plano de Ações. Nessa etapa é realizada a consolidação do Plano, na qual serão estruturadas as ações do PIRH-PS, de forma que seja possível o recorte específico para os Plano de Ações de Recursos Hídricos (PARHs) das bacias afluentes, e os respectivos Manual de Operação do PIRH. Durante a construção do Plano de Ações, serão apresentadas propostas específicas, visando subsidiar a gestão dos recursos hídricos na bacia do rio Paraíba do Sul. Sendo assim, a etapa do Plano de Ações deverá conter as atividades listadas a seguir, cuja metodologia a ser aplicada é apresentada nos itens posteriores: 1. Definição das metas e de indicadores para acompanhamento da implementação do PIRH-PS; 2. Proposição de ações e intervenções organizadas como programas, projetos e medidas emergenciais; 3. Formulação de diretrizes e proposição de estudos para implementação dos instrumentos de gestão; 4. Montagem do programa de investimentos do PIRH-PS com priorização de ações e cronograma de investimentos; 5. Avaliação do arranjo institucional existente e proposta de aperfeiçoamento para gestão da água na bacia; 6. Recomendações para os setores usuários; 7. Estratégias institucionais e roteiro de implementação do PIRH-PS. 8. Elaboração e emissão de Produtos Parciais do PIRH, Seminários Regionais e Emissão dos Produtos Finais do PIRH-PS. 77/132

79 4.3.1 Definição de Metas e Indicadores de Acompanhamento da Implementação do PIRH-PS Nesta atividade ocorrerá a definição das metas do Plano (baseadas no diagnóstico e prognóstico), incluindo, por exemplo, a racionalização de uso para o aumento da qualidade e disponibilidade dos recursos hídricos. As ações, em síntese, serão repensadas e redirecionadas quanto aos seus objetivos, metas, diretrizes e programas estabelecidos nos Planos de Ações elaborados conforme orientações do TR, sempre se identificando os horizontes em que serão atingidas. Atendo-se à lógica de um olhar específico às particularidades das bacias hidrográficas afluentes, será feita a definição de procedimentos para o acompanhamento e monitoramento da implementação dos PRHs, com a construção de indicadores de processos/resultados que permitam a aferição das metas propostas. Diante do exposto, para a elaboração dos Planos de Ação dos Planos de Recursos Hídricos das bacias hidrográficas afluentes, deve-se contemplar o item 9.3 do Termo de Referência, no que couber, além de complementações com o intuito de aproximar os Planos de Ação à realidade das bacias afluentes, conforme indicado no item (Manuais Operativo dos Planos). Ainda nesta etapa será realizada reunião com o GT-Plano, visando a apresentação das versões finais dos Planos de Ações do PRHs das bacias hidrográficas afluentes (RF-04). 1. Determinação de metas para o Plano, com base nas alternativas de compatibilização selecionadas; 2. Apresentação das metas quantificadas para a comissão de acompanhamento; 3. Definição da classificação de relevância e urgência das metas definidas; 4. Determinação dos horizontes de prazo associados as metas; 5. Consolidação das metas do Plano. 78/132

80 4.3.2 Proposição de Ações e Intervenções: Programas, Projetos e Medidas Emergenciais As intervenções serão selecionadas em função das metas estabelecidas e indicadores, como respostas às necessidades identificadas na bacia e tendo em conta os aspectos listados no item do TR. O resultado final desta atividade será um diagrama que apresentará, por exemplo, as componentes, programas e subprogramas propostos para estruturar as intervenções na bacia hidrográfica. Nos procedimentos de cada subprograma serão determinadas as ações a serem realizadas para a sua respectiva efetivação. A lista de ações a serem previstas será estruturada considerando os seguintes apresentados na Figura As intervenções serão selecionadas em função das metas estabelecidas, como respostas às necessidades identificadas na bacia e tendo em conta os aspectos representados na figura abaixo. A sustentabilidade hídrica das intervenções A compatibilização com os programas, metas e ações estabelecidas nos Planos de Ação das Bacias Hidrográficas Afluentes Condicionantes financeiros e orçamentários A governabilidade, sobre a sua execução, do sistema de gestão de recursos hídricos atuante na bacia do rio Paraíba do Sul Ações e planos já existentes ou previstos em outras instâncias Figura 4.11 Aspectos relevantes para proposição de ações e intervenções 79/132

81 No PIRH-PS estas intervenções englobarão, prioritariamente, as ações relacionadas com a implementação e operacionalização de instrumentos de gestão dos recursos hídricos; os desenvolvimentos operacionais e institucionais; as articulações com órgãos públicos e privados; o fomento à gestão participativa; a qualificação técnica e educação ambiental. Destaca-se que serão respeitadas, nas avaliações de investimentos, as determinações já existentes relativas à aplicação da cobrança pelo uso da água. Serão propostas, também, ações de infraestrutura de serviços e obras, mas sempre com o olhar sobre a governabilidade de sua execução e/ou formas de apoio à sua consecução. Todas as intervenções propostas serão organizadas, minimamente, em três níveis hierárquicos (por exemplo, em componentes, programas e ações). A estruturação e organização das intervenções deve permitir que as mesmas sejam agregadas de diversas maneiras, dentre elas por Unidade da Federação, por Pontos de Controle, por Unidade de Planejamento, por município e por prioridade de execução, entre outros. As intervenções previstas terão suas principais características levantadas e detalhadas para que sejam plenamente compreendidas, devendo seu detalhamento se constituir, minimamente de: título, localização, prioridade, objetivo e justificativa, responsável, descrição, prazos (situando-os em relação ao horizonte do Plano), custos, cronograma, fonte de recurso, monitoramento e indicadores. Contudo, conforme é apresentado abaixo, de forma propositiva, a súmula do subprograma terá seu detalhamento ampliado e contará com as seguintes informações: 1. Título: Nome do Programa/Subprograma. 2. Objetivo: Descreve o Subprograma, apresentando seu objetivo. 3. Justificativa: Elementos do Diagnóstico e Prognóstico que justificam a proposta do Subprograma. 80/132

82 4. Procedimentos: Detalham as ações a serem implementadas. 5. Metas gerais e parciais a serem atendidas: Quantificação dos resultados das ações. 6. Indicadores de acompanhamento e desempenho: Indicadores de acompanhamento e metas. 7. Atores envolvidos: Lista os atores estratégicos relacionados às ações. 8. Estimativa de Custos: Estimativa de custo para implementação das ações. 9. Cronograma de Implementação: Horizonte de implementação das ações Definidos os programas, subprogramas e ações, haverá uma hierarquização do programa de ações. Destaca-se que existem algumas possibilidades metodológicas que poderão ser realizadas. Em seu tempo, na medida da possibilidade de cronograma, indicações e possibilidades do CEIVAP e disponibilidade de informações poderá ser decidido um processo mais amplo de consulta, para o qual, por exemplo, poderia ser utilizada a aplicação da metodologia de Matriz GUT (Gravidade-Urgência-Tendência). A Matriz GUT é uma ferramenta de auxílio para realizar a priorização de resolução de problemas que funciona através de uma classificação sob uma ótica de gravidade, urgência e tendência, valorando cada ação de acordo com essas três classificações e compondo uma nota. Deverão ser atribuídas três notas (classificando a gravidade, urgência e tendência do problema, de 1 a 5) para cada subprograma. Em seguida serão tomadas as médias de cada grupo e multiplicadas (G*U*T) gerando a nota GUT de cada subprograma. 81/132

83 Uma outra forma de realizar a hierarquização, mais viável no escopo da consultoria técnica ora em seleção, seria a consulta via formulário eletrônico. Para tanto seria utilizado o site como ferramenta de divulgação de informações e consulta do PIRH- PS. Neste formulário seria solicitado que fosse indicado se uma determinada ação (que depois dará lugar a um subprograma) é prioritária e sendo prioritária, que seja elaborada uma justificativa, bem como a determinação da abrangência espacial da ação prioritária. Conforme mencionado, no detalhamento dos Subprogramas são indicadas as estimativas de custos para implementação das ações propostas. Tais estimativas, como o nome indica, tem caráter de planejamento, devendo ser revisadas e atualizadas na ocasião da implementação de cada ação, por exemplo, definindo preços para editais de contratação nos casos de prestação de serviços de consultoria. As estimativas de custos têm como fonte de informação uma das alternativas listadas a seguir: 1. Indicação do responsável pela ação, considerando o que já está programado em seu planejamento e orçamento, para as ações que são de responsabilidade de atores setoriais, ou ações que possam ser de responsabilidade do Órgão Gestor de Recursos Hídricos; 2. Quantificação com base em outros Planos de Recursos Hídricos de Bacia Hidrográfica, que apresentam ações semelhantes, permitindo a adaptação dos custos para a Bacia Hidrográfica do rio Paraíba do Sul; 3. Quantificação com base em valores unitários de custos, para aqueles programas com maior grau de detalhamento, onde é possível quantificar as despesas; 4. Previsão de alocação de uma verba, para aqueles programas com maior grau de indefinição; e 5. Estimativas baseadas na experiência dos técnicos da PROFILL. 82/132

84 Ainda conforme mencionado anteriormente, para cada Subprograma será realizada a articulação deste com outros Subprogramas do PIRH-PS, com os Planos de Aplicações Plurianuais (PPA s), com o Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) e com os Planos Estaduais de Recursos Hídricos. Em cada um desses planos serão buscadas ações semelhantes às ações descritas no próprio PIRH-PS para fazer a articulação, que consiste na indicação da ação, descrita em um texto curto, contemplando os objetivos e a justificativa geral da ação Formulação de Diretrizes e Proposição de Estudos para os Instrumentos de Gestão Na definição de diretrizes para a os instrumentos de gestão (item do TR): Enquadramento, Outorga, Cobrança e Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos, bem como, devido à importância, diretrizes para a alocação de água na bacia, será imprescindível a interface com os órgãos gestores estaduais. Desta forma, propõe-se uma oficina de trabalho para tais discussões. Esta oficina seria realizada no âmbito das reuniões já programadas, com a participação do Grupo Técnico de Articulações Institucionais (GTAI). Caso necessário, uma reunião adicional será combinada sem prejuízo ao cumprimento das questões contratuais. Para elaboração desta atividade serão considerações todos os aspectos metodológicos preconizados no item do TR, bem como os subitens Enquadramento dos corpos d água (proposta de enquadramento a ser apresentada no PP-04 e MOP); Outorga (serão estudadas e avaliadas também as prioridades para outorga na bacia); Cobrança pelo uso dos recursos hídricos (estimativa do potencial de arrecadação, global e por bacia afluente, impacto econômico da cobrança, avaliação de valores diferenciados para cobrança); Sistema de Informação sobre Recursos Hídricos (Sistema de Informações Geográficas e Geoambientais da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (SIGA-CEIVAP) e Alocação de água (será apresentada no PP-04 a alocação de água da bacia). A seguir 83/132

85 são apresentadas as orientações metodológicas a serem aplicados nos subitens listados Enquadramento dos Corpos D água Os estudos subsidiarão as propostas de enquadramento a serem elaboradas após a finalização do PIRH-PS e deverão prever duas situações distintas: (i) em corpos d água ainda sem o enquadramento, onde os estudos deverão subsidiar a elaboração de proposta de enquadramento, com o estabelecimento de metas e ações necessárias para sua efetivação; e (ii) em corpos d água de bacias afluentes onde já exista o enquadramento, os estudos irão fundamentar a adequação dos atuais procedimentos, conforme previsto no art. 14 da Resolução CNRH n 91/08. Em trabalhos anteriores realizados pela PROFILL, no Rio Grande do Sul, há um roteiro metodológico que passa por uma extensiva consulta a sociedade da bacia com relação aos usos da água pretendidos, os quais são convertidos em classes 3 de qualidade da água e conduzem a um cenário de enquadramento chamado de "préenquadramento". Logo, a avaliação dos usos atuais somada as modelagens de qualidade da água e programa de intervenções propiciam tecnicamente que se configure uma proposta de Enquadramento que aí então é levada a discussão pública nas reuniões finais do Plano para posterior encaminhamento ao CNRH. O que é importante destacar é que tendo em vista a presença, no PIRH-PS, de um conjunto de ações/ intervenções, é possível elencar quais ações são as que representarão as condições necessárias para que o cenário de Enquadramento proposto seja atingido. Assim, acessoriamente a Proposta de Enquadramento, será possível e será apresentado qual o conjunto de ações (ou programas) permitirá que este instrumento de gestão seja atingido. As intervenções a serem propostas comporão o cenário de 3 Classe de Qualidade da Água da Resolução 357/2005 do CONAMA 84/132

86 referência do PIRH-PS, ou seja, aquele que prevê o alcance das metas do enquadramento. O estudo de enquadramento será orientado pelos parâmetros estabelecidos nas Resoluções CONAMA n 357/05 e CONAMA n 430/11. O roteiro metodológico para a realização da proposta de Enquadramento será o seguinte: 1. Aprimoramento da Avaliação da Qualidade das Águas Superficiais (novos dados recebidos ou gerados); 2. Sistematização de Informações; 3. Análise Integrada; 4. Seleção de Parâmetros Prioritários: Proposta de Enquadramento das Águas Superficiais: Objetivos de qualidade + Ações para alcance das metas + Estimativa de custo para implementação das ações, com base na metodologia utilizada pela AGEVAP. A proposta de Enquadramento poderá, então, ser consolidada num quadro resumo, em que conste, este quadro resumo vem a ser a matriz de impactos sugerida para a fase de prognóstica e melhor colocada neste ponto do trabalho: 1. Sub-bacia; 2. Corpo de água; 3. Trecho; 4. Usos realizados no trecho (ex.: abastecimento, irrigação, pesca, etc.); 5. Classe proposta; 6. Condição atual (% de desconformidade em relação à classe proposta); 7. Classe atual (média do período com dados ou outra estatística); 8. Fontes de poluição; 9. Ações necessárias; 10. Custos; 11. Justificativas para a classe proposta; 12. Outras informações conforme TR indicava para a matriz de impactos. 85/132

87 Neste quadro seriam destacadas as ações que fazem parte do PIRH-PS e aquelas adicionais para que o Enquadramento seja atingido. Eventualmente a proposta de Enquadramento será configurada com ressalvas ou restrições, no caso de não ser possível estabelecer diretamente uma ação para uma incompatibilidade específica. É importante ressaltar que, a proposta de Enquadramento somente será realizada para trechos de rio que tenham dados de qualidade da água. No escopo dessa atividade, também será estudada e avaliada a necessidade de criação de áreas sujeitas à restrição de uso, com vistas à proteção dos recursos hídricos Outorga A partir do levantamento e especificação da situação atual, serão estabelecidas as diretrizes e definidos os critérios para a harmonização do instrumento de outorga de direito de uso dos recursos hídricos, de forma a orientar os órgãos gestores quanto à sua aplicação na Bacia do rio Paraíba do Sul. Serão analisados e propostos, em conjunto com os órgãos gestores dos Estados e da União, os tipos de uso que serão dispensados de outorga. Os critérios e as diretrizes serão definidos a partir dos resultados do Diagnóstico e dos Cenários, a partir dos quais serão estabelecidas as ações a serem desenvolvidas no período de abrangência do Plano visando ao aprimoramento da concessão de outorgas de uso dos recursos hídricos e harmonização dos procedimentos atualmente vigentes nos órgãos gestores. Serão estudadas e avaliadas também as prioridades para outorga na Bacia do rio Paraíba do Sul. Nesta atividade, destaca-se a necessidade de se prever a utilização da outorga como um instrumento capaz de interferir, de fato, na consecução dos objetivos do Plano, principalmente no que diz respeito aos incentivos, restrições e formalização de compromissos entre usuários e órgãos gestores de recursos hídricos. Para realização desta atividade propõem-se a realização de dois procedimentos: apresentação da situação atual do instrumento da outorga de direito de uso dos 86/132

88 recursos hídricos e das diretrizes e estudos propostos para a consolidação do instrumento da outorga. O primeiro visa apresentar a situação atual propriamente dita do instrumento de outorga, tanto em termos legais e institucionais, como em termos técnicos e quantitativos, através da análise das demandas e dos balanços hídricos. Posteriormente, serão apresentadas as diretrizes e estudos propostos para a consolidação do instrumento da outorga, baseado em indicativos dos estudos precedentes deste Plano (Diagnóstico e Prognóstico), bem como nas entrevistas realizadas com os órgãos gestores dos recursos hídricos nos seus respectivos âmbitos legais e institucionais de atuação. A estrutura será a seguinte: i) Situação atual da Outorga de Direito de Uso dos Recursos Hídricos; ii) Situação Legal e Institucional; iii) Situação quanto as Demandas e Balanços hídricos e; iv) Diretrizes e Estudos para Consolidação da Outorga de Direito de Uso dos Recursos Hídricos. Neste subitem, de consolidação da outorga, serão apresentadas as diretrizes e estudos propostos para a outorga de direito de uso dos recursos hídricos na área de abrangência do CEIVAP, com vistas a sua consolidação como instrumento efetivo de gestão e à harmonização da própria gestão das águas na Bacia, respeitando uma abordagem integrada. Inicialmente serão apresentados os indicativos oriundos dos estudos precedentes no âmbito deste Plano, para, posteriormente, apresentar os resultados das entrevistas com os respectivos órgãos gestores estaduais e federal. Por fim, conclui-se apresentando propostas de diretrizes e estudos para a consolidação da outorga, nos diversos âmbitos legais e institucionais considerados. Para as águas superficiais serão debatidos e poderão ser definidos os seguintes critérios, inicialmente com base em abordagem técnica e posteriormente sujeitos à apreciação e aprovação por parte do CEVAIP e AGEVAP: 1. Vazão de referência; 2. Percentual para outorga da vazão de referência; 3. Vazão de outorga e, consequentemente, vazão remanescente; 87/132

89 4. Aspectos de regionalização da outorga de uso da água, considerando as concentrações de usos em determinadas áreas da Bacia; 5. Definição dos usos prioritários para fins de outorga, partindo da base legal e agregando os desejos sociais locais; 6. Definição de critérios de eficiência e economia para os setores usuários, com vistas a definição de prioridades de outorga; 7. Proposição de uma vazão de derivação abaixo da qual a outorga poderá ser dispensada, conforme estabelecido na legislação Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos O presente item de diretrizes para a Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos poderá ser subsidiado pelos resultados da consultoria específica sobre Cobrança, ora em contratação por parte da AGEVAP. Em princípio, respeitados as novas informações que poderão ser geradas com o estudo específico de cobrança, será realizada a avaliação do estágio atual da implementação da cobrança, com base no diagnóstico, nos cenários escolhidos e em informações obtidas junto a órgãos oficiais e aos setores produtivos. Dessa forma, deverão ser elaborados os seguintes estudos: 1. estimativa do potencial de arrecadação global da bacia como um todo e por bacia afluente; 2. avaliação preliminar do impacto econômico da cobrança junto aos setores usuários; 3. avaliação preliminar da aplicação de valores diferenciados para a cobrança que considerem balanço hídrico (qualidade e quantidade) e aspectos econômicos dos setores usuários. 4. avaliação de novas metodologias que agreguem "valor ambiental" à fórmula; 88/132

90 5. estudo de metodologias de cobrança aos usuários que atualmente não são cobrados e valoração do impacto na arrecadação e; 6. avaliação do impacto da vazão utilizada como insignificante na disponibilidade hídrica da bacia. Destaca-se que no caso das avaliações dos itens 5 e 6 a maior profundidade destas avaliações pressupõe da disponibilidade de dados para os usos insignificantes e usuários cadastrados, mas não cobrados. Ao final, serão preparadas as bases para elaboração de um programa para implementação da cobrança nos termos da legislação vigente e das orientações que vierem a ser formuladas pelo CEIVAP. Inicialmente, será avaliado o estágio atual da implementação da cobrança nas unidades hidrográficas de gestão estadual onde este instrumento já foi estabelecido. Para as bacias afluentes que se encontram em processo de implementação da cobrança, serão definidos diretrizes e critérios gerais para cobrança. Usualmente, os modelos de cobrança pelo uso da água têm se baseado em duas vertentes: cobrança pela derivação (captação e consumo) e cobrança pelo lançamento. Esses dois modelos serão estudados, propostos e simulados para a bacia. Para a cobrança pela derivação de água serão consideradas, minimamente, as seguintes quatro diretrizes: 1. O uso a que se destina; 2. O volume captado e seu regime de variação; 3. O consumo efetivo; e 4. A classe de uso preponderante em que estiver enquadrado o corpo de água onde se localiza a captação. 89/132

91 Já para a cobrança pelo lançamento de efluentes em corpos hídricos serão consideradas, minimamente, as seguintes quatro diretrizes: 1. A natureza da atividade geradora do efluente; 2. A carga lançada e seu regime de variação, sendo ponderados na sua caracterização, parâmetros físicos, químicos, biológicos e toxicidade dos efluentes; 3. A classe de uso preponderante em que estiver enquadrado o corpo de água receptor; 4. O regime de variação quantitativa e qualitativa do corpo de água receptor. Os estudos desenvolvidos serão estruturados de forma que permitam: (i) o subsídio às discussões para a implementação da cobrança pelo uso da água, em rios de domínio do Estado, onde a mesma ainda não está implementada; (ii) e o subsídio a processos de revisão dos critérios e valores de cobrança, quando se identificar como necessários Sistema de Informação sobre Recursos Hídricos Neste item, tendo em vista que a Bacia do rio Paraíba do Sul possui o SIGA-CEIVAP, deverão ser avaliadas, em conjunto com a equipe responsável pelo desenvolvimento e manutenção do sistema existente, as melhorias e aperfeiçoamentos que podem ou devem ser contempladas em decorrência dos estudos realizados no PIRH-PS. A existência de uma ferramenta como o SIGA-CEIVAP deve ser valorizada e potencializada, tendo em vista o avanço que já proporciona na gestão da informação relativa a recursos hídricos na Bacia do rio Paraíba do Sul. Complementarmente, destaca-se que as informações geradas no PIRH-PS serão consolidadas no SIGA- CEIVAP e sempre que o sistema existente puder ser diretamente utilizado para a geração de informações necessárias ao Plano, será realizada desta forma. 90/132

92 Alocação de Água A alocação de água está conectada aos demais instrumentos de gestão, em especial à outorga do uso da água e ao enquadramento. A Outorga constitui-se mecanismo de alocação de água pois, ao serem definidos os critérios de outorga define-se também a vazão mínima que deve ser mantida, para atendimento às necessidades ambientais, por exemplo. O Enquadramento de corpos de água em classes de qualidade da água define, implicitamente, montantes de água necessários à manutenção da concentração de poluentes e às condições adequadas de qualidade da água aos diversos usos. Assim, a elaboração desta atividade estará integrada aos estudos para o enquadramento e diretrizes de outorga. A alocação de água é uma ferramenta de gestão de recursos hídricos que objetiva o fornecimento de água aos atuais e futuros usuários de recursos hídricos e o atendimento às demandas ambientais, compatibilizando ofertas e demandas de água, em alinhamento aos objetivos estratégicos da gestão. Nesse sentido, existem diversos mecanismos de alocação de água, que operam a partir de orientações do poder público, de processos de negociação entre usuários de água ou a partir de conceitos técnicos, como os limites de utilização de corpos hídricos, ou econômicos, como a cobrança pelo uso da água. Este instrumento pode ser uma forma de otimizar o uso da água. Assim, aspectos metodológicos e estratégicos devem fazer parte da implementação de mecanismos de alocação de água, segundo as características das disponibilidades e demandas hídricas e os objetivos a serem alcançados. Nessa atividade, a luz dos diagnósticos, cenários e modelagens realizadas serão estabelecidas diretrizes para alocação de água. Um programa específico para avaliação das outorgas e da cobrança ou quando verificar o andamento das metas do Enquadramento será elaborado para ser utilizado pelos gestores. 91/132

93 Os elementos metodológicos importantes no processo de alocação de água, que podem ser sistematizados previamente, são: 1. A definição de pontos de controle estrategicamente situados na bacia; 2. A definição das disponibilidades hídricas em cada trecho; 3. A avaliação das demandas de água e suas tendências de crescimento, incluindo as necessidades ambientais (atividade realizada nas etapas anteriores); 4. A definição e utilização de critérios técnicos, econômicos, ambientais e sociais na alocação de água; 5. A legitimação política em fóruns adequados, como conselhos de usuários ou comitês de bacia. Esses elementos devem ser ajustados a cada realidade da bacia e às diferenças regionais dentro da própria bacia, conforme os objetivos estratégicos da alocação de água. Alguns elementos devem ser ajustados a cada realidade da bacia e às diferenças regionais dentro da própria bacia, conforme os objetivos estratégicos da alocação de água. O procedimento de alocação de água para fins de outorga mais adotado no País baseia-se na definição de vazões mínimas de referência e no estabelecimento de limites de utilização dessas vazões por usos da água. As vazões mínimas de referência caracterizam as disponibilidades hídricas dos corpos de água e são geralmente definidas por vazões com alta permanência no tempo (como a Q95) ou por vazões mínimas associadas a probabilidades de ocorrência (como a Q7,10). Dessa forma, a vazão mínima de referência é aquela que está disponível mesmo nos períodos de estiagem, com pequena probabilidade de falha. Esse conceito elimina a necessidade de simulação do comportamento dos corpos de água e da sua variação ao longo do tempo, pois se refere à situação mais severa. 92/132

94 Os estudos a serem elaborados nessa atividade darão origem a uma ou mais propostas para o estabelecimento de vazões de entrega de água entre bacias afluentes e entre rios de domínio do CEIVAP Montagem do Programa de Investimentos A Montagem do programa de investimentos considerará que uma vez orçadas, classificadas e distribuídas todas as ações/intervenções integrantes do PIRH-PS, passar-se-á à consolidação do Programa de Investimentos, que será formatado segundo os níveis hierárquicos das intervenções, os investimentos requeridos, classes de prioridade acordadas e as características básicas das intervenções. Um quadro de fontes e destinos de recursos será montado, para acompanhar a evolução dos investimentos, assim como para o levantamento de potenciais fontes de recursos. Os investimentos propostos no programa de investimentos do PIRH-PS serão organizados e distribuídos ao longo do tempo, de modo a produzir um cronograma físico-financeiro. Variáveis como a disponibilidade de fontes de recursos e estrutura organizacional existente serão consideradas na sua elaboração, de modo a construir um planejamento realista a partir destes condicionantes. A identificação das fontes de recursos que se identifiquem com as intervenções previstas para o PIRH-PS considerará, além de outras que possam ser identificadas: os orçamentos federal, estaduais, municipais e das concessionárias de serviços públicos; Planos de Aplicações Plurianuais (PPA s) dos Estados e da União; programas de organismos internacionais; fundos de investimentos e linhas de financiamento nacionais e internacionais. As informações obtidas serão sistematizadas em quadro específico que contenha, minimamente, a seguinte informação: 1. Estimativa de aplicação de recursos públicos; 93/132

95 2. Instituição responsável pela fonte dos recursos; 3. Identificação da rubrica/programa; 4. Título da intervenção prevista no PIRH-PS ao qual a fonte se aplica; 5. Disponibilidade dos recursos identificados; 6. Valor total dos recursos identificados; 7. Exigências para liberação dos recursos; 8. Para financiamentos: taxas, condições e restrições. Encerrando a atividade, em função da disponibilidade orçamentária das fontes de recursos identificadas, serão avaliados três cenários de disponibilidade de recursos financeiros para aplicação no PIRH-PS: Ótimo, considerando a existência de recursos disponíveis para cumprir todas as metas estabelecidas; Real, considerando apenas a existência dos recursos identificados nesta atividade, excluindo-se as intervenções para as quais não foram identificadas fontes de recursos; e Pactuado considerando critérios a serem estabelecidos em conjunto com o CEIVAP, compatibilizando as demandas do cenário de referência com os recursos existentes, respeitando as prioridades estabelecidas na estrutura programática. Os investimentos, para melhor compreensão de quanto e onde serão realizados poderão ser agregados nas unidades de análise do PIRH-PS, a saber: 1. Por agenda temática (no caso da utilização da metodologia); 2. Por unidade de planejamento; 3. Pelas Unidades de Gestão existentes; 94/132

96 A organização das informações desta forma permite que o programa de investimentos do PIRH-PS possa ser melhor compreendido pelas diversas instâncias, bem como pelo comitê. Ainda com relação ao programa de investimentos, será realizada uma avaliação de outras fontes de financiamento, tais como apontadas no diagrama apresentado na Figura FONTES DE RECURSOS FONTES MUNICIPAIS FONTES ESTADUAIS FONTES FEDERAIS FONTES INTERNACIONAIS OUTRAS FONTES Figura 4.12 Diagrama de fontes de recursos Avaliação do Arranjo Institucional e Proposta de Aperfeiçoamento para Gestão Neste tópico será avaliado, com a participação do CEIVAP, GTAI e órgãos gestores de recursos hídricos, o arcabouço legal vigente no que se refere à gestão dos recursos hídricos na Bacia do Rio Paraíba do Sul, analisando as atribuições e a capacidade técnico-institucional das diversas instituições, públicas e privadas, que nelas atuam. O objetivo é verificar o modelo institucional existente de gestão dos recursos hídricos, e a forma de Agência de Bacia, destacando suas possibilidades e limitações, considerando a legislação nacional e estadual vigente, as instituições existentes, os entes envolvidos na gestão de recursos hídricos da bacia e a forma de operacionalização de Agência de Águas. Entende-se que em um primeiro momento possa ser avaliado o arranjo institucional vigente, contemplando o quadro atual do gerenciamento de recursos hídricos, matriz institucional e atores estratégicos, ações governamentais em andamento, diretrizes estratégicas para o aprimoramento do modelo atual de gestão, diretrizes operacionais para o modelo de gestão atual e Agência da Bacia do Rio Paraíba do Sul. 95/132

97 Esta atividade é escopo para a definição das estratégias institucionais. Um bom conhecimento das potencialidades e limitações dos entes do sistema que operam na Região Hidrográfica da Bacia do Rio Paraíba do Sul será de fundamental importância para o desenvolvimento das estratégias. A atividade de proposição de aperfeiçoamento do arranjo institucional existente deverá ser realizada com a maior proximidade possível e aproveitando o conhecimento do CEIVAP, Órgãos Gestores Estaduais, ANA e AGEVAP. Isso se faz necessário para que não sejam formuladas propostas que de fato não tem aplicabilidade político estratégica Recomendações para os Setores Usuários Essa atividade consiste na proposição de ajustes à forma como a água e os recursos naturais correlatos (solo, p.ex.) são utilizados setorialmente e regionalmente na bacia. Dessa forma, quando identificados como necessários, serão propostos ajustes e adequações nas políticas, planos, programas e projetos setoriais, com destaque para aqueles relativos aos usos preponderantes dos recursos hídricos da bacia, de forma a compatibilizar interesses, considerar ações mitigadoras e compensatórias aos impactos socioambientais Estratégias Institucionais e Roteiro para a Implementação do PIRH-PS O sucesso de cada intervenção proposta no Plano dependerá da organização e ordenamento de ações institucionais e legais que consolidem os compromissos de todos os atores, em especial o Comitê de Bacia e órgãos gestores para o alcance das suas metas, especialmente aquelas envolvendo a gestão das disponibilidades nos diferentes pontos da bacia e a recuperação da qualidade das suas águas. Um ponto extremamente relevante e essencial para o sucesso do Plano é o que trata da ação articulada, das regras de relacionamento, responsabilidades no acompanhamento do PIRH-PS e dos espaços de ação do CEIVAP. 96/132

98 Desse arranjo institucional, que deverá ser implementado como um programa do Plano, grande parte do seu sucesso dependerá principalmente no que se refere ao aprimoramento dos instrumentos de gestão. Em seu conteúdo deverão estar inseridos os seguintes itens: 1. Integração de iniciativas existentes nas instâncias de governo que tenham relação com recursos hídricos e o PIRH-PS; 2. Proposição de marcos legais e institucionais voltados a tirar os instrumentos de gestão do papel; 3. Avaliação da articulação possível entre instituições para facilitar a implantação do PIRH-PS (explicitando caminhos a serem percorridos); 4. Delineamento de possíveis reestruturações, aprimoramentos e reforços a Agência de Bacia para Bacia do rio Paraíba do Sul, obtidas da análise do arranjo institucional existente. A finalização desta etapa se dá com a elaboração de um roteiro que busque coordenar o desencadeamento de eventos relacionados à implementação do PIRH-PS, logo após sua aprovação, com base nos compromissos assumidos pelas instituições e determinando-se os prazos requeridos para as intervenções previstas, prioridades e suas relações de precedência, de modo a estabelecer o cronograma físico de implantação do Plano. Nessa atividade serão contempladas, conforme disposto nos termos de referência: 97/132

99 Análise da estrutura programática estabelecida frente à realidade político-institucional da bacia, que visa identificar oportunidades e desafios para o sucesso do PIRH-PS, propondo ações proativas relativas aos seguintes aspectos: Avaliação de pontos fortes e fracos do PIRH-PS e definição das responsabilidades; Possíveis problemas associados ao financiamento das ações previstas no PIRH-PS bem como na condição institucional de implantação do Plano; Pré-requisitos políticos, administrativos e institucionais a satisfazer as alianças a serem constituídas, considerando o papel e a responsabilidade dos atores envolvidos na implementação do PIRH-PS; Ações de impacto destinadas a dar visibilidade ao PIRH-PS. Gerenciamento da implementação do PIRH-PS Definição de práticas gerenciais a serem empregadas na condução da implementação do Plano e suas atividades em razão da comprovada efetividade, custo, articulação com o Comitê, aceitação pública e minimização de efeitos adversos; Criação da matriz de responsabilidades do PIRH-PS; Monitoramento e acompanhamento da implantação do PIRH-PS; Previsão das revisões periódicas do PIRH-PS. Caminhos a serem percorridos para a implementação do Plano Definição do caminho a ser percorrido na realização das metas do Plano, bem como caminhos críticos ou "atalhos" que produzam resultados com maior efetividade; Para esta atividade deverão ser utilizados gráficos, fluxogramas ou diagramas que ilustrem de maneira objetiva o que está sendo proposto; Entende-se que a realização desta atividade estrutura aquelas imediatamente anteriores. Esta atividade pode ser considerada um detalhamento na linha do que é buscado no Manual Operativo Elaboração dos Produtos Parciais do Plano de Ações Conforme informado no TR, como resultado da terceira etapa e sustentados nos resultados nela obtidos, deverão ser elaborados quatro produtos parciais que trarão, em seu conteúdo, as propostas elaboradas no âmbito do PIRH-PS e os caminhos a serem percorridos para sua implementação, a saber: Definição das Metas e indicadores de implementação do PIRH-PS (PP-03) que deve considerar o item para sua elaboração Propostas de Ações, Intervenções e Programa de Investimentos do Plano (PP-04) que deve considerar os itens 8.3.2, e para sua elaboração 98/132

100 Avaliação e proposta de aperfeiçoamento do arranjo institucional, recomendações para os setores usuários, estratégias e roteiro para a implementação do Plano (PP-05), que deve considerar os itens a Consolidação do PIRH-PS Segundo o TR, previamente à realização da rodada de Seminários Regionais, deverá ser elaborado um produto com a consolidação dos resultados das três etapas do PIRH-PS: Diagnóstico, Prognóstico e Plano de Ações. Esta etapa corresponde à consolidação de todos os trabalhos e resultados realizados nas etapas anteriores no âmbito da atualização e aperfeiçoamento do PIRH-PS, de forma a dar origem à versão final do Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, juntamente com o banco de dados. A Consolidação do PIRH-PS (PP-06), será apresentada no formato de resumo organizado das informações e resultados do Plano, obtidos a partir da integração e consolidação dos produtos anteriormente elaborados. Este material, que poderá ser complementado por eventuais contribuições oriundas das apresentações regionais na bacia e encontros ampliados com o GT-Plano e CTC-CEIVAP, dará origem ao Plano de Recursos Hídricos do Rio Paraíba do Sul. Cabe destacar que tudo o que foi produzido durante a elaboração do PIRH-PS e que subsidiou a elaboração deste produto, será disponibilizado em meio digital, para consultas dos membros do CEIVAP e da sociedade em geral. Em relação à estrutura do Plano, a mesma atenderá o estabelecido no TR. No Anexo serão apresentadas as Fichas Descritivas dos Programas de Investimento (PP-04) Elaboração do Relatório Executivo O Relatório Executivo deve ser produzido com características gerenciais, contendo a mensagem básica do Plano, abordando os temas mais relevantes para a gestão de 99/132

101 recursos hídricos da bacia, as intervenções propostas e as principais diretrizes a serem observadas. Redigido de forma sintética, deve ser um material didático, rico em ilustrações e de linguagem acessível, consolidado conforme previsto no item O documento deverá ser destinado, prioritariamente, às entidades que atuam na gestão dos recursos hídricos da bacia do rio Paraíba do Sul Planos de Ação das Bacias Afluentes - PARHs Conforme descrito no TR, a elaboração dos Planos de Ação das Bacias Afluentes será realizada através de recortes das informações contidas no PIRH referentes aos seguintes Comitês Afluentes: 1. Estado do Rio de Janeiro: o o o o Comitê do Médio Paraíba do Sul; Comitê Piabanha; Comitê de Bacia do Rio Dois Rios; Comitê do Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana. 2. Estado de Minas Gerais: o o Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros dos Rios Pomba e Muriaé; Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros dos Rios Preto e Paraibuna. Destaca-se que os planos de ação da bacia do rio Piraí não serão escopo deste trabalho, em virtude de estar inserida na área de abrangência do Comitê Guandu bem como do CBHPS, do estado de São Paulo, que já atualizou seu Plano de Bacia. De acordo com o TR, esta atividade não se trata da estruturação de novos planos, mas de um desdobramento do PIRH-PS, relevando as especificidades dessas unidades de planejamento. Os conteúdos serão elaborados a partir de recortes dos relatórios e dados produzidos no âmbito no Plano do Paraíba do Sul, configurando-se 100/132

102 como um documento pré-plano que organiza a base de dados de modo a permitir, entre outras, a agregação dos dados e informações por unidade de gestão. Dessa forma, os Planos de Ação a serem elaborados para as bacias hidrográficas dos afluentes do rio Paraíba do Sul serão entendidos e elaborados, como parte integrante do PIRH-PS, de forma compatível com os objetivos, metas básicas, horizonte de planejamento e a realidade desejada para a bacia do rio Paraíba do Sul. Estes Planos de Ação serão apresentados na forma de relatórios e serão compostos pelos seguintes itens: 1. Diagnóstico situacional da unidade, com ênfase na questão dos recursos hídricos; 2. Prognóstico dos recursos hídricos; e 3. Descrição dos programas previstos para enfrentar as principais questões que comprometem a qualidade e disponibilidade da água e, por conseguinte, da qualidade de vida nas bacias. O PARH será utilizado como subsídio para elaboração de uma proposta de Plano de Investimentos específico para cada bacia hidrográfica afluente, que deverá constar no respectivo PARH. Para a composição dos recursos que serão utilizados na composição do Plano de Investimentos faz-se necessário definir quais terão como subsídio os fundos Estaduais e quais serão financiados com recursos Federais, de forma a conduzir a melhor forma de aplicação das diferentes fontes de recursos disponíveis para a bacia do rio Paraíba do Sul. Estes Planos servirão de subsídios para que as respectivas unidades de gerenciamento possam complementar, segundo normativas estaduais aplicáveis, a fim de elaborar seus planos de bacias (Fase II). Após a aprovação do PIRH-PS pelo CEIVAP, os PARHs serão disponibilizados aos seus respectivos Comitês. Posteriormente, durante a Fase II os PARHs serão adequados à luz da legislação estadual, de modo a se tornarem Planos de Recursos 101/132

103 Hídricos das bacias afluentes. Os tramites necessários à operacionalização dos PRHs, e sua aprovação serão de responsabilidade dos Comitês. 102/132

104 4.4 TERCEIRA ETAPA: MANUAL OPERATIVO DO PLANO (MOP) Será elaborado após a aprovação do PIRH-PS o Manual Operativo do Plano, com foco nos dois primeiros anos do Plano, buscando, por meio das ações e estratégias previstas, sua implementação com destaque para orientação da atuação políticoinstitucional do CEIVAP. O MOP será elaborado atendendo as seguintes premissas: 1. Deve alcançar prioridades de curtíssimo prazo; 2. Deve servir de instrumento operativo ao CEIVAP; 3. Deve carregar em si detalhamentos suficientes para que medidas de curtíssimo prazo possam ser alavancadas. Seu conteúdo será formado em dois blocos: i) Formulação de diretrizes e elaboração de propostas de estudos para implementação dos instrumentos de gestão, Proposição de ações e intervenções e Estratégias institucionais; e ii) os roteiros para concretização das intervenções selecionadas (modelos tático-operacionais), incluindo sua descrição básica, diagramas e/ou fluxogramas e minutas de normativos legais ou institucionais necessárias para sua consecução. Dado o assunto ainda ser caracterizado por certo ineditismo, propõe-se que o desenvolvimento do MOP seja iniciado por meio uma reunião de alinhamento, entre o GT-Plano, CTC-CEIVAP, AGEVAP, ANA e PROFILL. Nestas reuniões, a Contratada levará indicativos ou propostas de encaminhamentos dos assuntos do MOP. A reunião teria um formato de oficina, de aproximadamente três horas: 1. Debate conceitual sobre o Manual Operativo, tomando por premissa as orientações do Termo de Referência; 2. Análise do caso concreto do MOP para o PIRH-PS; o Apresentação da proposta da PROFILL de encaminhamento para um tema piloto; 103/132

105 o Discussão a respeito do nível de detalhamento a ser buscado (ou mostrado); o Definição de quais temas, ou ações, serão objeto do detalhamento no nível MOP. Neste caso é fato que o Termo de Referência dá indicativos de que sejam tratados temas com foco nos dois primeiros anos e isto será feito, também os assuntos sejam voltados a alocação de água e enquadramento e esta premissa será assumida. No entanto, algumas variáveis precisam ser consideradas nesta determinação, quais sejam: deve ser escolhido um conjunto de ações para detalhamento com foco na efetividade e na condição que o CEIVAP, ANA, AGEVAP e eventualmente o Órgão Gestor tem condições de realizar. Invariavelmente poucas e boas é uma estratégia interessante para que não se crie o contexto de uma extensão tão grande de prioridades que a sua realização seja dispersa e o resultado seja prejudicado; 3. Encaminhamentos, definições e próximos passos (a rotina de construção conjunta do MOP). Do ponto de vista de encaminhamento metodológico, uma estratégia interessante no detalhamento dos temas no MOP é tratar cada um deles como um PROCESSO. Figura Proposta metodológica: detalhamento dos temas no MOP como se fossem processos com fluxo: início, meio e fim A metodologia proposta em termos de desenho de processo consistiria no estabelecimento de FLUXOS de ATIVIDADES ou demandas para cada tema, 104/132

106 não PLANO DE TRABALHO lançados nas respectivas instâncias ou atores, ou instituições. A representação do fluxo seria realizada de forma matricial, considerando as instâncias em que cada movimento ou atividade do fluxo do processo se desenvolveria. Instância ou Instituição ou Ator interveniente Fluxo do processo N1 1 N2 2 4 N3 3 6 sim FIM... 5 Nk Figura Matriz de desenho do fluxo do processo para determinado tema a ser detalhado no MOP Adicionalmente na metodologia proposta, cada atividade apontada no fluxo do processo de construção ou efetivação de uma determinada ação do MOP terá a sua ESPECIFICAÇÃO do processo que pode ser dada, para cada movimento do fluxo. Ou seja, cada uma das caixas da matriz apresentada acima, será objeto de uma especificação. 105/132

107 1 a 6 Quem? O quê? Como/Onde? Cada movimento do fluxo, o qual corresponde a uma atividade, será especificado, com as indicações de Quem? (é o responsável); O quê? (é a atividade) e Como/Onde? (a atividade será realizada). Como resultado para cada tema, ou ação detalhado no MOP teria por formato: 1. Um fluxo do processo de realização; 2. Um conjunto de especificações, uma especificação para cada atividade; 3. Informações adicionais, base para a realização das atividades especificadas, a exemplo de: notas técnicas que reúnam informações do PIRH-PS, Termos de referência para eventuais estudos ou procedimentos, especificações técnicas, entre outros. Destaca-se que, assim como para a definição da extensão do MOP (quantas ações serão detalhadas), PROFILL, o GT-Plano e a CTC-CEIVAP deverão definir de comum acordo o nível de detalhe possível de ser alcançado para as especificações: frente as informações existentes ou ao limite da quantidade de esforço necessário para a sua efetivação Plano de Gerenciamento de Risco da Bacia do Rio Paraíba do Sul Nesta atividade a Contratada irá elaborar um Termo de Referência para a contratação de empresa que será responsável por traçar o Plano de Gerenciamento de Risco da bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul para rios de domínio da União inseridos na bacia do rio Paraíba do Sul. 106/132

108 Durante a elaboração deste Termo de Referência serão considerados os riscos existentes na bacia em relação aos eventos extremos apontados no item resultantes da consolidação e análise crítica do diagnóstico e do prognóstico qualiquantitativo. No escopo do serviço também será considerado o risco à segurança das barragens existentes nos rios de domínio. Como subsídio, será utilizado o Plano Nacional de Segurança Hídrica, além das diretrizes e documentos correlatos existentes para a área de abrangência da bacia. Farão parte do escopo do Termo de Referência para contratação de Plano de Gerenciamento de Riscos da bacia do Rio Paraíba do Sul os seguintes itens: 1. Introdução; 2. Identificação do problema e justificativa; 3. Objetivo geral e específico; 4. Delimitação da área de abrangência; 5. Escopo do trabalho e detalhamento das atividades; 6. Cronograma de execução sugerido; 7. Produtos e relatórios esperados; 8. Valor estimado dos serviços; 9. Perfil da equipe técnica; 10. Conteúdo das propostas técnicas; 11. Acompanhamento e fiscalização dos trabalhos. 107/132

109 4.5 REUNIÕES Visando o atendimento do TR, bem como da expectativa dos atores intervenientes, durante a execução da Fase I serão realizadas as seguintes reuniões: Reunião de Mobilização Antes de iniciar os trabalhos a serem realizados durante a Fase I, se faz necessário a execução desta reunião entre a Contratada e a Contratante, visando a apresentação entre as partes, bem como do relato dos produtos entregues pela COHIDRO e a situação atual do PIRH-PS. Esse evento é de suma importância para atendimento das expectativas da Contratante em relação ao trabalho a ser realizado e produtos a serem entregues Reunião de Mobilização realizada em 17/01/2018 Nesta data, foi repassado para a Contratada o Banco de Dados existente, elaborado pela COHIDRO e que será utilizado como subsídio para os trabalhos a serem executados pela equipe técnica da PROFILL. Em relação à fiscalização e acompanhamento do contrato, foi informado que a especialista Ana é a Gestora do Contrato, responsável por analisar os produtos a serem elaborados pela PROFILL, além de ser a interlocutora entre os Comitês e a Contratada. O Comitê é responsável pela avaliação/aprovação do Plano Integrado e Recursos Hídricos (PIRH-PS) e os comitês dos rios afluentes são os responsáveis pela avaliação/aprovação dos Planos de Ação dos Recursos Hídricos (PARHs). Dentre os atores intervenientes neste contrato, destacam-se o Grupo de Trabalho para Acompanhamento da Revisão do Plano (GT-Plano), formado pela Deliberação CEIVAP nº 257/2017, o Grupo de Trabalho para Articulações Institucionais (GTAI) e a Câmera Técnica do Comitê (CTC-CEIVAP). Foram relatados pela AGEVAP os resultados dos estudos realizados pela COHIDRO, durante vigência do Contrato firmado após o Ato Convocatório nº 16/2012. Foi relatado que a empresa elaborou o Diagnóstico e Prognóstico do Plano, sendo aprovado o 108/132

110 primeiro e parcialmente o segundo. Em relação ao Diagnóstico, em virtude do mesmo estar aprovado, foi informado que não haverá necessidade de atualizar as informações. Quanto ao Prognóstico, foi aprovada a etapa quantitativa, devendo ser complementado os quesitos qualitativos. Complementarmente, foi informado que no diagnóstico foi utilizada apenas a vazão de referência Q95%, sendo solicitado a complementação com a vazão Q7,10, tendo sido realizada na fase de prognóstico, por parte da COHIDRO. Em relação ao enquadramento e cobrança, no PIRH deverão ser definidas as diretrizes destes instrumentos, em virtude de que a definição e detalhamento de propostas serão realizadas no futuro. Ainda no âmbito das recomendações repassadas pela AGEVAP, foi solicitado para que as apresentações junto ao Comitê e demais participantes sejam didáticas e apresentadas com clareza. É importante destacar as atribuições dos atores intervenientes no Plano Federal e nos Planos Estaduais. Após apresentadas as expectativas da Contratante, a PROFILL sugeriu incrementar o diagnóstico com as Agendas Temáticas, que tem como objetivo trazer à luz elementos significativos do ponto de vista das forças que dirigem a dinâmica socioambiental das unidades territoriais e que, mesmo não sendo preponderantes em termos espaciais (abordagem quantitativa), contribuem de forma relevante (abordagem qualitativa) para a composição de um retrato da situação da bacia, suas regiões e sub-bacias. Outra sugestão foi a de reestruturar o Prognóstico utilizando a metodologia atualmente aplicada pela PROFILL em outros Planos de Bacia que obtiveram êxito. Além disso, também foi proposta a utilização de Notas Técnicas, as quais são estudos parciais que poderão ser elaborados antes da finalização dos produtos previstos no TR, cujo objetivo é otimizar o processo de construção do PIRH- PS e PARHs, permitindo acesso a resultados técnicos a medida que forem sendo construídos. Tais propostas foram acatadas pela Contratante. Para finalizar, foi definida a Pauta da reunião inicial a ser realizada junto ao GT-Plano e a CTC-CEIVAP. Ficou definido que o evento seria realizado no dia 08 de fevereiro 109/132

111 de 2018 às 10 horas na sala de reuniões da AGEVAP. A Contratante solicitou que a PROFILL elaborasse uma apresentação para propor o Plano de Trabalho a ser aplicado durante a execução da Etapa I. Tal material seria encaminhado 10 dias antes da realização do evento para que os participantes possam avaliar e sugerir alterações, caso julguem necessário. Dessa forma, foi acordado que até dia 26 de janeiro a PROFILL encaminharia a apresentação para a AGEVAP, que revisaria até o dia 29 de janeiro, quando seria então encaminhada para os participantes do evento Reunião Inicial e de Validação com o GT-Plano Esta reunião entre o Grupo Técnico e a Contratada tem como objetivo apresentar a coordenação técnica da PROFILL, o Plano de Trabalho, o cronograma físico geral, bem como os canais de comunicação oficiais com as equipes envolvidas (planejamento e acompanhamento). Tem como objetivos: (i) apresentar a empresa PROFILL ENGENHARIA E AMBIENTE S.A. e sua equipe e; (ii) colher contribuições ao Plano de Trabalho. Especificamente, tem por objetivo também, avaliar o cronograma de elaboração do PIRH-PS, bem como, alinhar os canais de comunicação entre os participantes do processo. Destaca-se que por meio da consolidação do Plano de Trabalho é possível alterar e refinar a proposta técnica, oferecida no processo de licitação, de modo que os trabalhos possam transcorrer com os melhores resultados possíveis. Tendo em vista tratar-se do primeiro encontro, considerando também que a PROFILL está em processo de elaboração do Plano de Trabalho, é de suma importância alinhar inicialmente com o GT-Plano e CTC os objetivos específicos do PIRH-PS, bem como expor como cada um destes objetivos será atendido através da atuação técnica da empresa. Para tanto, alguns aspectos metodológicos serão abordados, bem como conceitos e indicações de processos de condução. De modo a objetivar as discussões, ao final da apresentação, duas questões fundamentais serão propostas aos presentes, quais sejam: 110/132

112 1. Qual a avaliação/contribuição quanto as linhas conceituais apresentadas pela empresa para o atendimento dos objetivos centrais para conclusão do PIRH-PS? 2. Quais os temas prioritários para a Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul? Cabe destacar que a equipe presente da Contratada fará o registro das contribuições para que posteriormente sejam levadas ao Plano de Trabalho. Ainda é fundamental que se reforce que a reunião inicial não é a instância definitiva para o pronunciamento dos membros do GT-Plano e CTC. Depois de colhidas estas informações, sugestões e impressões será emitida pela PROFILL a primeira versão do Plano de Trabalho, o qual será apreciado na íntegra por estas instâncias do CEIVAP. É importante destacar que a apresentação, bem como a pauta estendida, foi encaminhada 10 dias antes do evento, para que o Grupo Técnico pudesse se aprofundar dos assuntos a serem discutidos e sugerir complementações ou alterações no documento Reunião Inicial realizada em 08/02/2018 A reunião inicial foi realiza na Sede da AGEVAP e estavam presentes representantes do GTAI e da CTC-CEIVAP. Inicialmente, foi realizada a apresentação elaborada pelos técnicos da PROFILL e servidores da AGEVAP. Conforme informado na Pauta encaminhada 10 dias antes aos participantes, foi apresentada a experiência da Contratada na elaboração de Planos de Bacia e a metodologia proposta para atendimento dos objetivos geral e específicos estabelecidos no Termo de Referência. Visando atender o objetivo principal da reunião, a Contratada solicitou aos presentes que contribuíssem informando os temas prioritários para a Bacia do rio Paraíba do Sul, além de emitir um parecer geral quanto ao que foi apresentado. O Quadro 4.3 apresenta os temas prioritários para a Bacia do rio Paraíba do Sul, segundo às contribuições realizadas pelos membros presentes. 111/132

113 Quadro Temas prioritários para a Bacia do rio Paraíba do Sul Nº Temas Prioritários Encaminhamento Em relação ao modelo hidrológico WARM, sugere-se apresentar no Plano de Trabalho quais os parâmetros a serem analisados. Observar durante a elaboração do PlRH-PS que o rio Piraí é federal, mas segundo a Resolução CEIVAP RJ nº 107/2013, está inserido na Região Hidrográfica Guandu (área de conflito de dois comitês). É se suma importância focar na qualidade da água no PIRH-PS. Sugere-se a análise de todos os parâmetros da Res. CONAMA 357/2005 e que a modelagem seja realiza para o maior número de parâmetros possíveis. Nos Planos de Bacia em geral as áreas não produtivas (UC s, APP, mata ciliar, etc.), bem como o saneamento são largamente considerados, porém se fala pouco das áreas produtivas. Ou seja, sugere-se atentar às ações a serem executadas em outras áreas, além do âmbito do saneamento e recomposição florestal. Referente ao parcelamento rural com a finalidade urbana, não se sabe quanto isso impacta no uso dos recursos hídricos. A lei federal facilitou a regularização dos condomínios e os mesmos estão crescendo em zonas rurais. Sugere-se que este seja um assunto a ser tratado no âmbito do Plano. 6 Considerar a Minuta de diretrizes gerais da outorga. 7 Em relação à poluição difusa, considerar as estradas como fonte de contaminação dos rios e causadoras de intervenção em APP. Informado no item Informado no item 2.1. A Contratada conhece a situação do rio Piraí em virtude de ter trabalhado no PERH Guandu. Não estão previstas coletas para análise da qualidade da água no âmbito do PIRH-PS. A rede de monitoramento da qualidade da água será avaliada. No âmbito do Programa de Ações será determinado o esforço do monitoramento qualiquantitativo. Na consolidação do diagnóstico, por meio da metodologia de Agendas Temáticas, serão abordados os aspectos relacionados aos setores produtivos. Assunto a ser tratado, também, no Programa de Ações. O diagnóstico de uso do solo deve ter identificado áreas impactadas por este tipo de atividade. Pode ser avaliada uma forma diferenciada de abordagem, no entanto, a escala de trabalho do PIRH- PS (escala regional) pode poderá dificultar este tipo de análise. Assunto a ser tratado durante a discussão dos Instrumentos de Gestão. O modelo de qualidade da água a ser utilizado tem condições de considerar poluição difusa. 112/132

114 Nº Temas Prioritários Encaminhamento O PIRH-PS deverá considerar a transposição entre as águas do rio Paraíba do Sul para o rio Guandu. É preciso integrar a bacia do Paraíba com a do Guandu. Sugere-se apresentar nos mapas temáticos a segurança hídrica e os reservatórios de regularização. A crise hídrica não foi bem registrada no diagnóstico elaborado pela COHIDRO, porém tem muito material sobre esse assunto para utilizar durante a composição dos cenários. O PIRH-PS deverá informar quais riscos que a transposição paulista traz para a bacia do rio Paraíba do Sul. Durante a elaboração do Plano, deverão ser considerados os documentos trocados entre ANA, CEIVAP e AGEVAP. (exemplo: Nota Técnica que orienta a elaboração do prognóstico). Referente ao Barramento, utilizar como subsídio o Inventário ONS (elaborado pela EPl) aproveitamento/barramento que vai impactar o uso dos recursos hídricos na bacia. Em relação à Cobrança, sugere-se compatibilizar o PIRH com as atividades previstas no Ato Convocatório 38/2017, referente à elaboração de estudos visando o aprimoramento da Cobrança pelo uso de recursos hídricos de domínio da União na Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. Os Planos de Ação carecem de pactuação entre os atores intervenientes. Sugere-se que as ações sejam pactuadas entre as instituições envolvidas. A ANA tem o plano de ação de monitoramento da qualidade na Bacia, sugere-se utilizá-lo como subsídio durante a elaboração do PIRH-PS. Informado no item 2.1. A Contratada conhece a situação da transposição em virtude de ter trabalhado no PERH Guandu. No mapeamento analítico será apresentado um mapa relativo aos aspectos quantitativo dos recursos hídricos. Será considerado. A transposição de água do Paraíba do Sul para suprir a macro metrópole paulista deverá ser avaliada no prognóstico de cenários futuros. Será considerado. No prognóstico de cenários futuros, a possibilidade de ampliação no setor de geração de energia deverá ser considerada. Os resultados desta consultoria específica serão utilizados, conforme informado no item Assunto a ser tratado durante a elaboração do Programa de Ações. O Programa de Ações determinará o Programa de Monitoramento da Qualidade da água. As ações de monitoramento da ANA serão consideradas. 113/132

115 Conforme é possível observar no quadro acima, foram registrados os apontamentos realizados pelos membros do GT-Plano e os mesmos serão analisados e atendidos durante a elaboração do PIRH-PS. É importante salientar que ao longo do contrato serão realizadas outras reuniões específicas sobre os produtos a serem entregues e os membros do GT-Plano, GTAI, CTC-CEIVAP, bem como a AGEVAP, apresentarão novas considerações e sugestões que também serão avaliadas e discutidas com os atores intervenientes para que sejam abrangidas no PIRH-PS e PARH s Reuniões de Validação com o GT-Plano Estas reuniões serão realizadas após entrega inicial dos Produtos Parciais (PP) e Produtos Finais (PF), totalizando 11 eventos. Serão apresentadas ao Grupo Técnico pelo Coordenador e, sempre que necessário, por mais um integrante da equipe permanente de Projeto, os respectivos resultados dos produtos. A Contratada encaminhará os produtos parciais e finais e deverá ser agendada reunião de apresentação dos resultados 10 dias após a entrega, para que o Grupo Técnico possa analisar o material e sugerir complementações ou alterações nos documentos, ainda na reunião de apresentação. Após a reunião, o referido grupo terá o prazo de 15 (quinze) dias para pronunciamento e solicitação de alteração ou complementação dos produtos, por meio de parecer Reuniões de Validação com a CTC-CEIVAP Estas reuniões ocorrerão durante a Consolidação do PIRH-PS (PP-06) e Manual Operativo (MOP). O responsável pela realização será o Coordenador do Projeto e mais um integrante da equipe permanente, conforme solicitação do TR. Conforme informado no item anterior, a Contratada encaminhará os produtos parciais e finais e deverá ser agendada reunião de apresentação dos resultados 10 dias após a entrega, para que a CTC-CEIVAP possa analisar o material e sugerir complementações ou alterações nos documentos, ainda na reunião de apresentação. Após a reunião, a referida câmara técnica terá o prazo de 15 (quinze) dias para 114/132

116 pronunciamento e solicitação de alteração ou complementação dos produtos, por meio de parecer Reunião de Entrega ao CEIVAP Estão previstas duas reuniões junto ao CEIVAP, considerando a participação de pelo menos um integrante da Equipe Técnica Permanente, no caso o Coordenador do Projeto. O objetivo de ambas reuniões é a apresentação e entrega do Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do rio Paraíba do Sul (PF-01), bem como do Manual Operativo do Plano (MOP). Conforme informado no item anterior, a Contratada encaminhará os produtos e deverá ser agendada reunião de apresentação dos resultados 10 dias após a entrega, para que o Comitê possa analisar o material e sugerir complementações ou alterações nos documentos, ainda na reunião de apresentação. Após a reunião, o referido grupo terá o prazo de 15 (quinze) dias para pronunciamento e solicitação de alteração ou complementação dos produtos, por meio de parecer. 4.6 APRESENTAÇÕES REGIONAIS No intuito de organizar as atividades a serem realizadas durante os seminários, visando atender o maior número de interessados, bem como o bom desempenho durante a apresentação, foram criadas Ações de Informação e Mobilização Social apresentado a seguir Ações de Informação e Mobilização Social De modo a orientar as atividades de comunicação e mobilização social são propostas Ações de Informação e Mobilização. Estas ações apresentam, para os eventos centrais da mobilização, os objetivos, o público alvo e a estrutura geral, organizados de acordo com as etapas previstas no Termo de Referência. O referencial metodológico para as propostas contidas nestas ações é a experiência da PROFILL em processos semelhantes no apoio a comunicação e mobilização 115/132

117 social, bem como as orientações contidas no TR. Essa experiência pretérita mostrou que a diretriz orientadora da mobilização social deve ser a promoção do exercício da representatividade, caso contrário, os esforços empregados durante o desenvolvimento do Plano, potencializados justamente pela presença da consultoria, serão esvaziados com a sua conclusão. Sendo assim, o processo parte dos representantes das entidades membros do Comitê da bacia, o CEIVAP, conforme está representado no fluxograma de envolvimento da sociedade (Figura 4.15). Lideranças municipais Sociedade Sociedade integrantes do CBH Orgãos governamentais Sociedade Sociedade Autarquias, sindicatos, associações e demais organizações. Sociedade Sociedade Figura 4.15 Fluxograma para envolvimento da sociedade De modo a dar robustez ao processo de mobilização, a PROFILL providenciará peças gráficas de divulgação, contatos eletrônicos, telefônicos e pessoais, bem como subsidiará o CEIVAP e a AGEVAP para que o processo de mobilização tenha efetividade. É importante destacar que antes de cada Consulta Públicas será realizada a mobilização social, visando a participação do maior número de interessados no evento. 116/132

118 4.6.2 Realização dos Seminários Regionais Além do acompanhamento rotineiro do GT-Plano e do CEIVAP e, como ocorrerá ao final da etapa de Consolidação do PIRH-PS, a participação pública antes do fechamento do Plano se dará através de uma série de apresentações regionais. Será, então, realizado um encontro para cada bacia afluente (em cada CBH afluente), sendo de responsabilidade da empresa a realização da apresentação, a estrutura do evento, o recebimento de no mínimo 50 participantes. Nesta reunião serão recebidos apontamentos e considerações a serem incorporadas na versão final do Plano (PF- 01). Estes eventos seguirão o seguinte processo metodológico: 1. Convite (envio de convites e folders, contatos individuais direcionadas a atores estratégicos, bem como envio de ). A participação dos integrantes do CEIVAP nesta fase de convites é fundamental par ao sucesso de presença nos eventos; 2. Estruturação de apresentação; 3. Realização do evento; 4. Registros fotográficos; 5. Lista de assinaturas; e 6. Registro de contribuições. Em relação à equipe responsável para ministrar o seminário, participará o coordenador de projetos e outros membros da equipe permanente. Como estrutura para os eventos estima-se que os mesmos possam ter a seguinte pauta: 117/132

119 Evento: Local: Calendário: Objetivos: Público Alvo: Roteiro do dia: Material de apoio: Material de divulgação: Forma de divulgação: Seminários Regionais a definir. Mês 12 (PP-06) Obter subsídios para o produto final do PIRH-PS. O público alvo destes encontros deverá ser composto por usuários de recursos hídricos, associações de usuários e integrantes dos Comitês afluentes, GT- Plano e demais atores estratégicos. (0h00min) Abertura: palavra do Comitê e GT-Plano. Discurso de caráter político e técnico do GT-Plano (ou AGEVAP) e de caráter político institucional do CEIVAP. Introdução e chamada da consultora. (0h15min) Conceituação do encontro: objetivos e como será. Exposição dos objetivos do encontro e como será a pauta do dia, destacando a forma de participação, contribuição ou questionamentos. (0h25min) Apresentação: exposição contendo um contexto da gestão de recursos hídricos e uma síntese do assunto (Programa de ações do PIRH-PS). Apresentação do tipo MS PowerPoint, ministrada por integrante da equipe técnica da consultoria. A apresentação fará uso de imagens, figuras e diagramas e linguagem acessível para a compreensão dos presentes. (1h00min) Participação: oficina de trabalho (possibilidade formação grupos). Aplicação de instrumento de consulta e dinâmica para que os objetivos sejam atingidos. Deverá ser provocado o salutar debate necessário para um evento como o proposto. (3h10min) Avaliação e Encerramento. A cargo da consultora será realizada breve avaliação dos resultados do encontro, posteriormente o GT-Plano ou Comitê faz a fala final de encerramento do encontro. Recepção; Ficha de cadastro dos presentes; Apresentação Power Point; Sistema de som e gravação de som; Banners com informações Coffee break; Instrumento de consulta (a ser aprovado com antecedência das oficinas) *. Convites direcionados aos usuários, redes sociais e imprensa local (rádios e jornais). Mobilização social realizada a partir da emissão de convites por , enviados por . Utilização das mídias e redes sociais. Ligações telefônicas pontuais, realizadas para atores estratégicos (realizadas pela PROFILL e CEIVAP). Distribuição de convites. 118/132

120 5 PRODUTOS A SEREM ENTREGUES As atividades do PIRH-PS deverão originar três tipos de produtos: parciais, finais e o Manual Operativo do PIRH-PS, conforme apresentado a seguir. 5.1 Relatórios de Andamento (RA) Os Relatórios de Andamento (RA) serão elaborados mensalmente, a iniciar no segundo mês, com informações sobre as atividades realizadas no mês reportado, as reuniões com o Grupo Técnico (GT-Plano), as previstas para o mês seguinte, as pendências verificadas e os documentos emitidos. Atas de reunião, listas de presença desses encontros, apresentações feitas em reuniões de trabalho e quaisquer outros documentos que possam enriquecer o registro do andamento dos trabalhos serão anexadas. Esses relatórios serão entregues até o quinto dia útil do mês subsequente ao reportado. 5.2 Relatórios Parciais (RP) Estes Relatórios estão relacionados aos produtos parciais que serão elaborados e entregues ao longo da Fase I, sendo eles apresentados no Quadro 5.1. Quadro 5.1 Produtos parciais a serem entregues na Fase I Nº Nome Data de entrega PP-01 Plano de Trabalho 16/02/2018 PP-02 Consolidação Diagnóstico e Prognóstico e Preliminar Banco Dados 16/07/2018 PP-03 Metas e Indicadores do PIRH-PS 15/08/2018 PP-04 Ações, Intervenções e Programa de Investimentos 14/10/2018 PP-05 Aperfeiçoamento arranjo institucional, recomendações usuários, implementação do Plano 13/12/2018 PP-06 Consolidação do PIRH-PS 12/01/ Produtos Finais Os Produtos Finais representam a consolidação e finalização das etapas de elaboração do PIRH-PS, sendo eles apresentados no Quadro /132

121 Quadro 5.2 Produtos finais a serem entregues na Fase I Nº Nome Data de entrega PF-01 Plano Integrado de Recursos Hídricos da bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul 11/02/2019 PF-02 Relatório Executivo 13/03/2019 PF-03 Bancos de Dados do Plano 12/04/2019 PF-04 Planos de Ação 12/05/2019 MOP Manual Operativo do PIRH-PS 11/07/ Notas Técnicas A elaboração de Notas Técnicas é uma proposta da PROFILL para enriquecer o processo de construção do PIRH-PS. Trata-se da apresentação de estudos parciais que poderão ser elaborados antes da finalização dos produtos previstos no TR, cujo objetivo é otimizar o processo de construção do PIRH-PS e PARHs, dando conhecimento ao GT-Plano e AGEVAP de resultados parciais de modo que possam ser ajustadas no conteúdo e na forma ainda antes do relatório propriamente dito. Em linhas gerais, são apresentadas situações a serem definidas antes da realização das reuniões de validação junto ao GT-Plano e CTC-CEIVAP. A seguir são apresentados exemplos de Notas Técnicas emitidas no contrato do PERH-Guandu, cujas atividades realizadas são similares às previstas no Contrato em questão: 1. Nota Técnica referente a avaliação das oficinas realizadas junto a sociedade civil, setores usuários e poder público durante a elaboração do Diagnóstico de Recursos Hídricos, parte integrante do PERH- Guandu; 2. Nota Técnica para elaboração de cenários prospectivos para o Plano Estratégico de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas dos Rios Guandu, da Guarda e Guandu-Mirim PERH-Guandu e orientar o Comitê da Bacia Hidrográfica, a AGEVAP, o Grupo Técnico e as Câmaras Técnicas do Comitê Guandu a respeito de suas participações nesta tarefa. 120/132

122 Sendo assim, durante a realização das atividades previstas na Fase I, caso a Contratante identifique a necessidade da emissão de uma Nota Técnica, a mesma irá informar a Contratante que, após recebimento, seja analisada pelos atores pertinentes ao assunto tratado no documento. Também será necessário estabelecer um roteiro para a avaliação e oferecimento de contribuições frente as notas técnicas. De forma propositiva, sugere-se que após a emissão da respectiva nota técnica os integrantes do GT-Plano e AGEVAP se manifestem em até 10 dias. O menor prazo se justifica pois não são esperados pareceres complexos ou definitivos ou ainda a aprovação das notas técnicas e sim indicações de melhorias. Os pareceres são esperados após a apresentação dos produtos parciais e finais. 121/132

123 6 FLUXOGRAMA DE ATIVIDADES A Figura 6.1 apresenta o fluxograma das atividades, a organização da entrega dos produtos e reuniões propostas para realização PIRH-PS e PARHs, atendendo às diretrizes impostas pelo TR. 122/132

124 - PT_R00 Figura 6.1 Fluxograma das Atividades a serem realizadas durante a elaboração do PIRH-PS e PARHs. 123/132

125 7 ROTINA DE APRESENTAÇÃO, APRECIAÇÃO E APROVAÇÃO DOS PRODUTOS De modo a cumprir o cronograma do projeto, bem como garantir os resultados esperados, será importante estabelecer um fluxo de tramitação dos assuntos do PIRH-PS e nas instâncias consultivas, deliberativas ou de aprovação. Compreende-se que os produtos relativos ao PIRH-PS e PARHs serão encaminhados pela PROFILL para a AGEVAP. Por sua vez, a AGEVAP encaminhará ao GT-Plano ou, quando necessário, à CTC-CEIVAP, que deverão avaliar e retornar por meio de parecer a aprovação com condições ou a solicitação de complementações e refinamentos. Primeiramente, a PROFILL propõe que, para os relatórios parciais, sempre que as solicitações de complementações ou refinamentos não forem estruturais ou indiquem um grau menor de alterações, os pareceres sejam positivos quanto a aprovação, mediante apresentação da nova versão do produto parcial que contemple as indicações do parecer e um relatório de atendimento apontando a forma de encaminhamento de cada solicitação. Tal medida significa dar um contexto de processo positivo de construção. Além disso, eventualmente alguma situação ainda não satisfeita no relatório parcial terá a condição de ser resolvida no relatório final (RF- 01). Se essa premissa for adotada, conforme experiências anteriores da PROFILL, o cronograma tem melhores condições de realização. Também será importante estabelecer uma rotina de prazos para avaliação e retornos. Neste caso, respeitosamente, este Plano de Trabalho faz a seguinte proposta de prazos, para os RELATÓRIOS PARCIAIS: 124/132

126 Análise GT- PRIMEIRA Entrega Profill Reunião GT- Plano Plano e/ou CTC-CEIVAP emissão de Correções e Refinamentos parecer Conforme Cronograma 10 dias 15 dias 10 dias Emissão Versão Final Relatório de atendimento No caso dos produtos finais, a rotina de avaliação deverá ser ampliada para mais rodadas de avaliação até que sejam dados por aceitos os documentos finais. Por fim, no caso de informações a serem levadas para os encontros regionais, caberá ao GT-Plano aprovar o conjunto de informações a serem levados para conhecimento público. Operacionalmente, significa liberar que uma determinada apresentação do tipo MS PowerPoint seja utilizada nos seminários regionais antes da aprovação do respectivo relatório parcial. Desta forma, o processo de comunicação social e participação será realizado paralelamente ao dos produtos técnicos e servirá, de fato, como subsídio à construção do Plano. As contribuições da participação social poderão ser diretamente incorporadas no versionamento dos produtos parciais ou reforçadas nos pareceres do GT-Plano. 7.1 Indicadores Utilizados para Aferição das Metas Propostas De maneira geral, indicadores são referências quantitativas ou qualitativas que servem para indicar se as atividades de um projeto estão sendo bem executadas (indicadores de processo ou desempenho) ou se os objetivos foram alcançados (indicadores de resultado e de impacto). Os indicadores de processo podem revelar se o projeto está indo na direção certa ou se necessita de ajustes ou mesmo mudança de estratégia para atingir os objetivos traçados. Em poucas palavras, consiste no balanço entre o planejado e o realizado. 125/132

127 Conforme informado, o TR elaborado para a Fase I apresenta seis relatórios parciais e cinco relatórios finais, além dos relatórios de andamento a serem entregues com informações sobre as atividades realizadas no mês reportado. Após a elaboração dos referidos produtos, estão agendadas reuniões de validação dos mesmos junto ao GT- Plano e CTC-CEIVAP, quando necessário. Em virtude da quantidade expressiva de produtos a serem entregues e de reuniões a serem realizadas junto ao comitê e contratante, os indicadores para aferição das metas a serem atingidas durante a elaboração do PIRH-PS e dos PARHs são: 1. Quantidade de reuniões de validação com o GT-Plano realizadas; 2. Quantidade de reuniões de validação com a CTC-CEIVAP realizadas; 3. Quantidade de relatórios parciais entregues; 4. Quantidade de relatórios finais entregues; 5. Quantidade de relatórios de andamento entregues. Dessa forma, entende-se que o atendimento do cronograma apresentado no próximo item, em virtude de que cada produto passará por uma reunião de validação junto ao GT-Plano, GTAI ou CTC-CEIVAP, é o melhor mecanismo a ser utilizado para aferir se as metas do contrato estão sendo atingidas. 126/132

128 8 CRONOGRAMA GERAL O cronograma físico dos trabalhos é apresentado no Quadro 8.1 indicando a relação das Etapas e Produtos que integram o Plano de Trabalho proposto, dentro de um prazo global de 18 meses (ou 540 dias corridos), tendo como marco de início dos trabalhos a Ordem de Início emitida em 17/01/ /132

129 - PT_R00 Etapa Preliminar I II III Produto Relatório de Andamento Entrega dos Relatórios Produto Parcial 1 Quadro 8.1 Cronograma Físico-Financeiro de Trabalho jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 jul/18 ago/18 set/18 out/18 nov/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19 abr/19 mai/19 jun/19 jul/ Fase I - Complementação e Finalização do PIRH-PS Reunião Inicial e de validação com o GT-Plano 08/02/2018 PP-01 Plano de Trabalho 16/02/2018 Produto Parcial 2 Reunião de validação com o GT-Plano Produto Parcial 2 - Consolidação do Diagnóstico e Prognóstico e Versão Preliminar do Banco de Dados Produto Parcial 3 Reunião de validação com o GT-Plano Produto Parcial 3 - Definição das metas e de indicadores para acompanhamento de implementação do PIRH-PS (PP03) Produto Parcial 4 Reunião de validação com o GT-Plano PP-04 Propostas de Ações, Intervenções e Programa de Investimentos do Plano Produto Parcial 5 Reunião de validação com o GT-Plano PP-05 - Avaliação e proposta de aperfeiçoamento do arranjo institucional, recomendações para os setores usuários, estratégias e roteiro para a implementação do Plano (PP-05) Produto Parcial 6 Reunião validação com GT-Plano Reunião de validação com a CTC-CEIVAP Seminários Regionais a ser definida 16/07/2018 a ser definida 15/08/2018 a ser definida 14/10/2018 a ser definida 13/12/2018 a ser definida a ser definida a serem definidas PP-06 Consolidação do PIRH-PS 12/01/2019 Produto Final 1 Reunião apresentação com GT-Plano Reunião de validação com a CTC-CEIVAP PF-01 Plano Integrado de Recursos Hídricos da bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul Produto Final 2 Reunião de validação com o GT-Plano a ser definida a ser definida 11/02/2019 a ser definida PF-02 Relatório Executivo 13/03/2019 Produto Final 3 Reunião de validação com o GT-Plano a ser definida PF-03 Bancos de Dados do Plano 12/04/2019 Produto Final 4 Reunião de validação com o GT-Plano a ser definida PF-04 Planos de Ação 12/05/2019 Manual Operativo do Plano Reunião de validação com o GT-Plano Reunião de validação com a CTC-CEIVAP Data de Entrega a ser definida a ser definida MOP 11/07/2019 Mensal DESENBOL SO (R$) , , , , , , , , , , , ,09 128/132

130 9 EQUIPE E ORGANOGRAMA FUNCIONAL O Organograma da Equipe de Trabalho é apresentado na Figura 9.1, onde são mostrados não apenas as relações hierárquicas internas, mas também as interfaces relacionais, integrando a AGEVAP, o CEIVAP (GT-Plano) e a PROFILL. Com vistas a garantir o foco dos trabalhos (de naturezas técnicas diversas) e objetivando garantir a necessária integração temática (essencial para se alcançar os resultados esperados) será estabelecido um núcleo de coordenação da PROFILL. Esse colegiado é responsável pela organização e intermediação da troca de informações tanto no âmbito interno (técnico), como externo (técnico, social e institucional). A interface das ações do PIRH-PS e dos PARHs no âmbito do CEIVAP, em especial com o GT-Plano, será coordenada pela AGEVAP. Estas relações estão explicitadas no organograma da equipe apresentado a seguir. Figura 9.1 Organograma da Equipe Técnica e Funcional 129/132

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