Parágrafo Único Para efeito do disposto no caput deste artigo manifestar-se-ão o Conselho de Departamento e a Congregação da Unidade.
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- Angélica Batista Bayer
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1 RESOLUÇÃO UNESP Nº 15, DE 03 DE OUTUBRO DE Dispõe sobre contrato de Auxiliar de Ensino e dá outras providências. O REITOR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FI- LHO, à vista do deliberado pelo Conselho Universitário em sessão de 29/09/77, resolve: Artigo 1º Poderão ser contratados, mediante indicação de Unidade Universitária, docentes na categoria de Auxiliar de Ensino, por tempo indeterminado, observado o disposto no artigo 130 e parágrafos do Regimento Geral da UNESP. Parágrafo Único Para efeito do disposto no caput deste artigo manifestar-se-ão o Conselho de Departamento e a Congregação da Unidade. Artigo 2º A manutenção do contrato de Auxiliar de Ensino fica na dependência da aprovação, a cada 3 anos de relatório circunstanciado de suas atividades. Artigo 3º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogados os dispositivos contrários e em especial os artigos 1º a 13 e 16 da Resolução UNESP nº 5, de 28 de maio de 1976 e a Resolução nº 9, de 8 de outubro de (Publicada no DOE de 04/10/77, p. 70) LEGISLAÇÃO / Resoluções UNESP /1
2 RESOLUÇÃO UNESP Nº 16, DE 31 DE MARÇO DE Regulamenta a realização de concurso para provimento de cargos de Professor Assistente e Professor Titular no âmbito da UNESP. O REITOR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FI- LHO, tendo em vista o deliberado pelo Conselho Universitário, em reunião de 16 de março do corrente ano, resolve: Artigo 1º Na conformidade do artigo 78 do Estatuto e do Título IV do Regimento Geral da UNESP, o provimento dos cargos de Professor Assistente e Professor Titular farse-á mediante concurso público de títulos e provas divulgados através de edital, onde serão especificados: I O(s) cargo(s) em concurso e sua distribuição, em estrita compatibilidade com a disciplina ou conjunto de disciplinas nas áreas ou subáreas definidas para os respectivos Departamentos da Unidade Universitária; II o programa da disciplina ou conjunto de disciplinas sobre os quais versará o concurso; III as exigências de inscrição, de acordo com o artigo 105 do Regimento Geral; IV as provas a que se submeterão os candidatos; V o prazo de validade do concurso. 1º O concurso será aberto apenas para a vaga ou vagas existentes e sua validade terminará com o preenchimento das mesmas. 2º O edital de abertura fixará o regime de trabalho, que será o RDIDP, preferencialmente. 3º O edital deverá ser publicado no Diário Oficial do Estado, por três vezes consecutivas, no mínimo, sem prejuízo de outras formas de divulgação. Artigo 2º As inscrições para o concurso de Professor Assistente e Professor Titular serão abertas pelos prazos respectivos de 30 e 90 dias a contar da última publicação, do edital no Diário Oficial. Artigo 3º O concurso para Professor Assistente estará aberto aos graduados em cursos superiores que tenham cursado a disciplina ou conjunto de disciplinas da área do concurso, portadores de, no mínimo, título de Mestre, que pelo menos tenham 3 anos de experiência no magistério superior e que sejam diplomados a 5 anos. 1º Os títulos de Doutor e Livre-Docente obtidos em qualquer das Unidades Universitárias da UNESP, anteriormente à sua criação, ou por elas aceitas, desde que homologados pelo CEE, são títulos hábeis para efeito de inscrição ao concurso. 2º Os títulos de Mestre, de Doutor ou de Livre-Docente obtidos fora da UNESP, deverão ser previamente considerados equivalentes pelo Conselho Universitário, salvo os de Mestre ou de Doutor obtidos em cursos credenciados pelo CFE. 3º Os candidatos que apresentarem títulos que se enquadrem na situação do parágrafo anterior e que não tenham sua equivalência analisada pelo Conselho Universitário, poderão ter suas inscrições aceitas condicionalmente, dependendo a sua confirmação da aceitação do título pelo Conselho Universitário. LEGISLAÇÃO / Resoluções UNESP /5
3 Artigo 4º Para inscrição em concurso de provimento de cargo de Professor Titular será exigido do candidato a condição de no mínimo ser portador do título de Livre-Docente. 1º Para efeito de inscrição de Livre-Docente não pertencente à UNESP aplicase, ainda, o disposto nos parágrafos do artigo anterior. 2º A juízo de pelo menos 2/3 dos membros da Congregação e com homologação de pelo menos 2/3 dos membros do Conselho Universitário, poderá ser admitido ao concurso de Professor Titular, especialista de reconhecido valor, independentemente da apresentação de títulos acadêmicos. Artigo 5º Os candidatos deverão, no ato de inscrição, apresentar os seguintes documentos: I Atestado de sanidade física e mental fornecido por serviço oficial de saúde; II Prova de ser brasileiro nato ou naturalizado; III Atestado de idoneidade moral; IV Prova de quitação com o serviço militar, para os candidatos do sexo masculino; V Título de eleitor; VI Memorial circunstanciado das atividades realizadas, em 10 vias, no qual se indiquem os trabalhos publicados, seus resumos e todas as outras informações que permitem cabal avaliação de seus méritos. Parágrafo Único Os candidatos em exercício de função docente na UNESP ficam dispensados das exigências referidas nos incisos I a V deste artigo, desde que os tenham cumprido anteriormente. Artigo 6º A Direção da Unidade Universitária apreciará as inscrições que, julgadas em ordem, serão submetidas à aprovação da Congregação. LEGISLAÇÃO / Resoluções UNESP º As inscrições que não se enquadrarem nas exigências da presente regulamentação serão indeferidas pelo Diretor da Unidade Universitária. 2º Da decisão do Diretor, caberá recurso à Congregação no prazo de 5 dias. 3º Da decisão da Congregação, caberá recurso ao Reitor no prazo de 15 dias a contar da data de publicação em Diário Oficial da decisão da Congregação. 4º O concurso somente poderá ter sua data estabelecida, após o julgamento definitivo das inscrições e a conseqüente constituição da banca examinadora pelo Conselho Universitário. Artigo 7º O concurso de provimento de cargo de Professor Assistente compreende: I Prova de Títulos; II Prova Didática, versando sobre disciplina ou conjunto de disciplinas do Departamento; III Outra prova, cuja natureza deve ser determinada a juízo do Conselho do Departamento e homologada pela Congregação da Unidade Universitária; 1º A prova de títulos deverá seguir os princípios estabelecidos no inciso VI do artigo 5º desta regulamentação, observando-se especificamente: a) formação e títulos acadêmicos; b) atividade científica, literária, filosófica ou artística; 2/5
4 c) atividade didática; d) atividade profissional e administrativa. 2º No julgamento dos títulos o tempo de serviço prestado como docente da UNESP pelo candidato deverá ser levado em consideração. 3º A prova didática, em nível de Graduação, terá a duração de 40 a 60 minutos, versando sobre tema sorteado com 24 horas de antecedência. Artigo 8º A banca examinadora para concurso de provimento do cargo de Professor Assistente será constituída de 3 Professores nomeados pelo Conselho Universitário, a partir de uma lista de 8 nomes indicados pela Congregação da Unidade Universitária sendo que no mínimo 2 dentre os 8 nomes deverão pertencer à Unidade. 1º Os integrantes da banca examinadora deverão ter, no mínimo, o título de Doutor e 2 deles, pelo menos, deverão ser estranhos aos quadros do Câmpus Universitário. 2º O Conselho Universitário nomeará também, quando da constituição da banca, dois suplentes. Artigo 9º Havendo candidatos com o título superior ao de Doutor, os componentes da banca deverão ter no mínimo título igual ao do candidato mais titulado. Artigo 10 Às notas das provas do Concurso de provimento do cargo de Professor Assistente serão atribuídos pesos a saber: I - Prova de julgamento do memorial peso 2 (dois). II - Prova Didática peso 1. III - Outra prova peso 1. Artigo 11 Serão considerados aprovados os candidatos que obtiverem no mínimo aprovação com 2 (dois) dos componentes da banca com nota igual ou superior a 7 (sete). Artigo 12 Havendo mais de um inscrito, cada examinador indicará um candidato, de acordo com a nota que atribuiu e será considerado vencedor aquele que obtiver o maior número de indicações. Parágrafo Único No caso de empate nas indicações, o desempate se efetuará segundo as médias gerais dos candidatos empatados. Artigo 13 A ordem de realização das provas pelos candidatos deverá obedecer a de suas inscrições. Parágrafo Único A Comissão poderá dividir os candidatos em grupos, com sorteios de pontos diferentes, caso existam mais de 3 (três) inscrições para o mesmo concurso. Artigo 14 Após a realização das provas, deverá ser lavrada ata pertinente às diversas faces do Concurso que receberá as assinaturas dos membros da Banca. LEGISLAÇÃO / Resoluções UNESP /5
5 Artigo 15 Os resultados do concurso deverão ser homologados pela Congregação da Unidade Universitária, que apreciará os processos apenas sob os aspectos formal e legal do desenvolvimento do concurso. Parágrafo Único Da decisão da Congregação caberá recurso sobre o mesmo aspecto, ao Conselho Universitário, com efeito suspensivo. Artigo 16 Homologado o concurso, o candidato indicado em primeiro lugar será nomeado pelo Reitor. Parágrafo único Caso o primeiro colocado não assuma o cargo no prazo de 30 (trinta) dias a contar de sua nomeação, nem solicite prorrogação de prazo nos termos da legislação em vigor, será nomeado o segundo colocado, e assim sucessivamente. Artigo 17 O concurso para provimento do cargo de Professor Titular, constará das seguintes provas: I Julgamento do Memorial em que o candidato deverá referir de modo explícito: a) atividade científica, literária, filosófica ou artística; b) atividade didática; c) atividades de formação e orientação de discípulos; d) atividades profissionais vinculadas à matéria objeto do concurso, bem como referentes a planejamento e organização de novos serviços. II Prova Didática; III Prova de Argüição do Memorial. LEGISLAÇÃO / Resoluções UNESP º No julgamento do Memorial, os títulos dirão respeito, preponderantemente, às atividades desenvolvidas pelo candidato nos últimos 5 anos, devendo ser levado em conta o tempo de serviço que o candidato tenha prestado como docente de Unidade da UNESP. 2º A prova Didática será pública e pertinente à disciplina ou conjunto de disciplinas ministradas no Departamento, sobre tema sorteado com 24 horas de antecedência, e obedecerá o seguinte: a) havendo mais de 3 (três) candidatos inscritos, poderá a banca examinadora dividi-los em grupos sorteando pontos diferentes para a prova Didática; b) o candidato deverá desenvolver o tema sorteado, em nível de Pós-Graduação, durante 50 a 60 minutos. 3º A prova de argüição, também pública e relativa ao Memorial, destina-se à avaliação geral da qualificação, científica, literária ou artística do candidato, de acordo com o que dispuser o Regimento das Unidades e obedecerá as seguintes diretrizes: a) todos os membros da banca examinadora argüirão os candidatos; b) cada um dos integrantes da Banca Examinadora disporá de até 30 minutos para argüir o candidato, que terá igual tempo para responder às questões formuladas; c) havendo acordo mútuo, a argüição poderá ser feita sob a forma de diálogo, respeitado, porém, o limite máximo de 1 hora para cada argüição; d) a argüição sobre o Memorial deverá recair principalmente sobre as atividades desenvolvidas pelo candidato nos 5 anos imediatamente anteriores à inscrição. 4/5
6 Artigo 18 A banca examinadora para concurso de provimento do cargo de Professor Titular será constituída de 5 Professores Titulares nomeados pelo Conselho Universitário, a partir de uma lista de 10 nomes indicados pela Unidade Universitária. 1º Na composição da banca examinadora 3 de seus integrantes, no mínimo, deverão ser estranhos aos quadros do Câmpus Universitário. 2º O Conselho Universitário nomeará, também, quando da constituição da banca, dois suplentes. Artigo 19 As notas serão atribuídas pelos Examinadores, variando de 0 a 10. 1º Serão considerados aprovados os candidatos que alcançarem média igual ou superior a 7, com 3 membros da banca examinadora, pelo menos. 2º As notas atribuídas à prova de Título têm peso 2 e as outras peso 1, cada uma delas. 3º Os examinadores indicarão, segundo as notas que atribuíram, o vencedor do Concurso, que será o que obtiver o maior número de indicações. 4º A ordem de classificação dos candidatos será estabelecida em razão do maior número de indicações por parte dos membros da banca examinadora; 5º Em caso de empate nas indicações, a classificação será feita pela média geral dos candidatos empatados; 6º A realização das provas do concurso obedecerá à ordem de inscrição dos candidatos. Artigo 20 O resultado do concurso deverá ser homologado pela Congregação, que analisará os processos apenas sob os aspectos formal e legal, cabendo recurso da decisão, em última instância, ao Conselho Universitário, com efeito suspensivo. Artigo 21 As demais exigências e formalidades sobre as inscrições e as nomeações obedecem ao disposto nos artigos sobre o assunto, referentes ao concurso de Professor Assistente. Artigo 22 Nas composições de bancas nos concursos de Professor Assistente e Professor Titular a rejeição de nome indicado pela Congregação implicará na devolução do processo à Unidade para que a lista seja completada. Artigo 23 Enquanto prevalecer a carreira docente fixada pelo artigo 12 das Disposições Transitórias do Estatuto da UNESP será exigida para a inscrição em concurso de Professor Titular a condição de Professor Adjunto, portador do título de Livre-Docente. Artigo 24 Os concursos públicos cujos editais foram publicados anteriormente à presente Resolução reger-se-ão de conformidade com a legislação à época vigente e com estrita observância das disposições fixadas nos editais. Artigo 25 Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, especialmente a Resolução UNESP nº 4, de 24 de maio de LEGISLAÇÃO / Resoluções UNESP 16.2 (Publicada no DOE de 07/04/78, p. 58) 5/5
7 RESOLUÇÃO UNESP Nº 45, DE 04 DE DEZEMBRO DE Dispõe sobre cessação de dispositivos estatutários transitórios. O REITOR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FI- LHO, tendo em vista o deliberado pelo Conselho Universitário em sessão de 27 de novembro de 1980, resolve: Artigo 1º Passam a vigir plenamente as disposições das seções I e II, do Capítulo I, do Título V do Estatuto da UNESP. Parágrafo 1º Ficam, em conseqüência, cessados os efeitos do Artigo 12 e seus parágrafos das Disposições Transitórias do Estatuto. Parágrafo 2º O enquadramento dos docentes nas diversas funções de carreira far-se-á segundo as disposições do Estatuto. Artigo 2º A nota da prova de títulos do concurso para provimento de cargo de Professor Titular será atribuída com base na média de: I nota específica pelos títulos obtidos a partir da Livre-Docência; II nota específica pelos títulos obtidos até a Livre-Docência. Parágrafo único A nota a que se refere o inciso I tem peso 2 (dois) e, a que se refere o inciso II peso 1 (um). Artigo 3º Esta Resolução vigorará a partir de 1º de 12 de 1980, revogadas as disposições em contrário, especialmente as resoluções 13 e 34 de 20/02/78, 01/11/78, respectivamente. (Publicada no DOE de 05/12/80, p. 78) LEGISLAÇÃO / Resoluções UNESP /1
8 RESOLUÇÃO UNESP Nº 15, DE 14 DE JUNHO DE Altera a redação do artigo 2º da Resolução UNESP 16/78, que regulamenta a realização de concurso para provimento de cargos de Professor Assistente e Titular. O REITOR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA, face ao estabelecido no inciso IX do artigo 24 do Regimento Geral e tendo em vista a deliberação do Conselho Universitário em sessão de 27 de maio do corrente ano, resolve: Artigo 1º O artigo 2º da Resolução UNESP 16/78, que regulamenta a realização de concurso para provimento de cargos de Professor Assistente e Professor Titular no âmbito da UNESP, passa a vigorar com a seguinte redação: Artigo 2º As inscrições para concurso de Professor Assistente e Professor Titular serão abertas pelos prazos respectivos de 30 e 90 dias, a contar da primeira publicação, do edital no Diário Oficial. Artigo 2º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. (Publicada no DOE de 15/06/82, p. 9) LEGISLAÇÃO / Resoluções UNESP /1
9 RESOLUÇÃO UNESP Nº 40, DE 07 DE OUTUBRO DE Regulamenta a contratação em substituição a docente afastado. O REITOR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA, resolve: Artigo 1º Os docentes afastados com prejuízo de vencimentos ou de salários poderão ser substituídos, mediante autorização do Reitor, desde que fique plenamente demonstrada a impossibilidade de redistribuição da carga didática entre os demais docentes do Departamento. Artigo 2º A admissão de que trata esta Resolução far-se-á mediante contrato de trabalho celebrado sob a égide da CLT, no regime de 12 horas semanais de trabalho, com prazo determinado pela reassunção do docente afastado. Artigo 3º Poderá ser proposta a contratação do substituto em qualquer categoria da carreira docente, respeitada a qualificação acadêmica exigida para cada categoria, ou na função de Auxiliar de Ensino. Parágrafo único Os órgãos competentes da Reitoria deverão manifestar-se quanto à qualificação apresentada. Artigo 4º Caberá ao Conselho do Departamento a indicação do docente a ser contratado, submetendo-o à Congregação. Artigo 5º Não poderá ser contratado como substituto docente que já exerça cargo ou função docente na Universidade. Artigo 6º Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial a Resolução UNESP 44, de 04/12/80. (Proc /80 RUNESP). (Publicada no DOE de 08/10/83, p. 18) LEGISLAÇÃO / Resoluções UNESP /1
10 RESOLUÇÃO UNESP Nº 74, DE 03 DE DEZEMBRO DE Estabelece normas para realização de concursos docentes na UNESP. O REITOR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA, com fundamento no inciso IX do artigo 24 do Regimento Geral e considerando a deliberação do Conselho Universitário em sessão de 21/11/85, resolve: Artigo 1º Os concursos para provimento de cargos de Professor Assistente e de Professor Titular, bem como os concursos de Livre-Docência, serão realizados em disciplina ou conjunto de disciplinas de graduação, obrigatórias do currículo pleno, integrantes das estruturas departamentais. 1º Para fins de concurso, entende-se por conjunto de disciplinas a reunião de duas ou mais disciplinas afins, caracterizando conhecimento específico. 2º Os conjuntos de disciplinas serão estabelecidos pelas Congregações, mediante propostas dos Conselhos de Departamento. 3º Disciplinas de mesma denominação, desdobradas para fins de adequação curricular e identificadas mediante algarismos romanos, serão necessariamente tratadas como conjunto de disciplinas. Artigo 2º Os programas para os concursos serão elaborados pelos Departamentos e, após apreciação das Congregações, serão enviados para manifestação e aprovação do CEPE. Parágrafo único Os programas de concursos devem ser suficientemente abrangentes a fim de abarcarem todos os principais aspectos das disciplinas, não se confundindo com os programas de ensino ministrados na unidade. Artigo 3º Poderá ser realizado mais de um concurso em disciplina ou conjunto de disciplinas do mesmo Departamento. Artigo 4º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas a Resolução UNESP nº 22/83 e demais disposições em contrário. (Proc. nº 2215/83 RUNESP, an. 3895/83 RUNESP e exp.49/84 RUNESP). (Publicada no DOE de 04/12/85, p. 28) LEGISLAÇÃO / Resoluções UNESP /1
11 RESOLUÇÃO UNESP Nº 52, DE 27 DE JULHO DE Institui o Programa de Vale-Refeição aos servidores e funcionários da UNESP. O VICE-REITOR EM EXERCÍCIO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA, à vista do deliberado pelo Conselho Universitário, em sessão de 14/07/88, resolve: Artigo 1º Fica instituído o Programa de Vale-Refeição aos servidores e funcionários da UNESP. Artigo 2º As normas necessárias à aplicação desta Resolução serão fixadas por Portaria do Reitor. Artigo 3º As despesas decorrentes da aplicação desta Resolução correrão por conta do orçamento vigente. Artigo 4º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação. (Proc. 3923/87 RUNESP, ap. Proc. 846/87 FCAB; 80/88-FCAB; 2910/87 FCAVJ; 132/FCAB; 116/88 FCAB e 115/88 FEFCSDM). (Publicada no DOE de 30/07/88, p. 17) LEGISLAÇÃO / Resoluções UNESP /1
12 RESOLUÇÃO UNESP Nº 53, DE 27 DE JULHO DE Institui o Programa de Vale-Transporte aos servidores e funcionários da UNESP. O VICE-REITOR EM EXERCÍCIO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA, à vista do deliberado pelo Conselho Universitário, em sessão de 14/07/88, resolve: Artigo 1º Fica instituído o Programa de Vale-Transporte aos servidores e funcionários da UNESP. Artigo 2º As normas necessárias à aplicação desta Resolução serão fixadas por Portaria do Reitor. Artigo 3º As despesas decorrentes da aplicação desta Resolução correrão por conta do orçamento vigente. Artigo 4º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação. (Proc. 3923/87 RUNESP, ap. Proc. 846/87 FCAB; 80/88-FCAB; 2910/87 FCAVJ; 132/FCAB; 116/88 FCAB e 115/88 FEFCSDM). (Publicada no DOE de 28/07/88, p. 17) LEGISLAÇÃO / Resoluções UNESP /1
13 RESOLUÇÃO UNESP Nº 39, DE 08 DE MAIO DE Dispõe sobre a aplicação de regimes especiais de trabalho a docentes aposentados. O REITOR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA, considerando o disposto no inciso IX do artigo 24 do Regimento Geral e tendo em vista o deliberado pelo Conselho Universitário, em sessão de 27/04/89, resolve: Artigo 1º Para se admitido na UNESP em regimes especiais de trabalho, o docente aposentado deverá: I possuir, no mínimo, título de Professor Livre-Docente, obtido, pelo menos 5 anos antes da aposentadoria; II demonstrar atividades continuadas de pesquisa e de orientação nos últimos 5 anos, comprovadas por coordenação de projetos, trabalhos publicados, participação em eventos científicos ou culturais e na formação de recursos humanos. Artigo 2º Aplica-se ao aposentado que estiver a menos de dez anos da chamada aposentadoria compulsória, o disposto no artigo 12 da Resolução UNESP 81/88, respeitadas as exceções previstas no artigo 4º da Portaria UNESP 30/89. Artigo 3º A admissão de docente aposentado deverá atender aos interesses do Departamento e da Unidade, justificada por um plano trienal de atividades, incluindo projeto, aprovado pelo Conselho de Departamento e pela Congregação. Parágrafo único No plano trienal deverá ficar evidenciada a previsão da carga didática do interessado em pelo menos uma disciplina de graduação, e outra de pós-graduação, quando couber, além da orientação de pelo menos um aluno em nível de pósgraduação ou de graduação, quando couber. Artigo 4º A permanência do docente no regime especial de trabalho dependerá da aprovação, pela CPRT, dos relatórios trienais de atividades, devidamente aprovados Pelo Conselho de Departamento e pela Congregação. Artigo 5º Aplicam-se aos docentes admitidos nos termos desta Resolução toda legislação em vigor, na UNESP, acerca de regimes especiais de trabalho. Artigo 6º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação. (Proc. 4092/50/02/83 RUNESP). (Publicada no DOE de 09/05/89, p. 14) LEGISLAÇÃO / Resoluções UNESP /1
14 RESOLUÇÃO UNESP Nº 40, DE 08 DE MAIO DE Altera a Resolução UNESP nº 16, de 31/03/78, que regulamenta a Realização de Concurso para provimento de cargos de Professor Assistente e Professor Titular, no âmbito da UNESP. O REITOR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA, tendo em vista o deliberado pelo Conselho Universitário, em sessão de 27/04/89, e o disposto no inciso IX do artigo 24 do Regimento Geral, resolve: Artigo 1º O artigo 3º da Resolução UNESP n o 16, de 31 de março de 1978, passa a vigorar com a seguinte redação: Artigo 3º O Concurso para Professor Assistente estará aberto a graduados em curso superior há pelo menos cinco anos, que tenham, no mínimo, título de Mestre e três anos de experiência de magistério superior. 1º A qualificação necessária à inscrição para o concurso será demonstrada por estudos, em nível de graduação ou de pós-graduação, na área do conhecimento à qual se integra a disciplina ou conjunto de disciplinas objeto do concurso. 2º Os títulos de Mestre, de Doutor ou de Livre-Docente, obtidos fora da UNESP, deverão ser previamente considerados equivalentes pelo CEPE, salvo os de Mestre e de Doutor obtidos em cursos credenciados pelo Conselho Federal de Educação. 3º Os candidatos portadores de títulos acadêmicos obtidos fora da UNESP, cuja equivalência ainda não haja sido apreciada pelo CEPE, terão suas inscrições aceitas condicionalmente, sujeitas a confirmação posterior. Artigo 2º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação. (Proc. 588/50/01/89-Runesp, an. Proc. 1700/27/01/88/IGCERC). (Publicada no DOE de 09/05/89, p. 14) LEGISLAÇÃO / Resoluções UNESP /1
15 RESOLUÇÃO UNESP Nº 76, DE 07 DE NOVEMBRO DE Altera a redação do art. 6º da Resolução UNESP n o 39/ 89, que dispõe sobre a aplicação de regimes especiais de trabalho a docentes aposentados. O REITOR DA UNESP, tendo em vista o disposto no inciso XXII do artigo 34 do Estatuto, baixa ad referendum do Conselho Universitário, a seguinte Resolução: Artigo 1º O artigo 6º da Resolução UNESP nº 39, de 08, publicada em 09 de maio de 1989, passa a ter a seguinte redação: Artigo 6º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando aos docentes aposentados inscritos em concurso de títulos e provas em andamento, em 09 de maio de 1989, a exigência constante no inciso I do artigo 1º. Artigo 2º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 09 de maio de (Publicada no DOE de 08/11/89, p. 29) LEGISLAÇÃO / Resoluções UNESP /1
16 RESOLUÇÃO UNESP Nº 11, DE 24 DE JANEIRO DE Dispõe sobre a equivalência de títulos acadêmicos. O Reitor da Universidade Estadual Paulista, tendo em vista o deliberado pelo Conselho Universitário, em sessão de 20/12/90, baixa a seguinte resolução: Artigo 1º A UNESP poderá reconhecer as equivalências de títulos acadêmicos obtidos em outra instituição de ensino superior, para fins de concurso de contratação e de progressão na carreira docente, no âmbito da Universidade. 1º Os títulos de Mestre e de Doutor obtidos em cursos de pós-graduação credenciados pelo CFE dispensam o reconhecimento da equivalência de que trata o caput deste artigo 2º Enquadram-se na situação prevista no parágrafo anterior os títulos obtidos por candidatos cuja dissertação ou tese tenha sido defendida no período estabelecido pelo CFE para a vigência do credenciamento, ou até dois anos após o vencimento desse prazo, antes do recredenciamento. Artigo 2º No exame do pedido de equivalência serão considerados: I a proficiência da Instituição que expediu o título, bem como a sua competência legal para expedi-lo; II o mérito dos trabalhos realizados; III o nível dos cursos e provas necessárias à obtenção do título na Instituição que o expediu. Parágrafo único Excepcionalmente, poderá ser reconhecida pelo CEPE, por 2/3 da totalidade de seus membros, a equivalência de títulos de Doutor, obtido diretamente por defesa de tese, por candidatos de elevada qualificação acadêmica, mediante a análise do mérito do trabalho apresentado, a apreciação sobre a competência da banca examinadora e exame dos requisitos necessários à obtenção do título na instituição que o expediu Artigo 3º O requerimento de equivalência de título será instruído com os seguintes documentos: I comprovante de obtenção do título acompanhado de informações sobre o programa de estudos cumprido e do resultado de diferentes provas do concurso; II cópia das disposições e critérios que regulamentaram o concurso para o obtenção do título; III um exemplar da dissertação ou tese. 1º A autenticidade dos documentos citados no inciso I deverá ser verificada na Unidade, mediante conferência com o original. 2º A Universidade poderá solicitar documentação ou informações complementares que, a seu critério, sejam necessárias. LEGISLAÇÃO / Resoluções UNESP /2
17 3º Em se tratando de título obtido no estrangeiro, a documentação referida no inciso I deste artigo deverá ser autenticada em Consulado Brasileiro com sede no país onde funciona a instituição que o expediu. Artigo 4º Para fins de reconhecimento da equivalência do título de Livre- Docente, exigir-se-á que o interessado seja portador de Título de Doutor, conferido pela UNESP ou por ela reconhecido. 1º No caso de interessado cujo título de Doutor não tenha sido previamente declarado equivalente pela UNESP, deverá ser ainda apresentada a documentação relativa a esse título, a que se referem os incisos I a III do artigo 3º. 2º No exame do pedido de equivalência serão observados os requisitos estabelecidos nos incisos I a III do artigo 3º. Artigo 5º O pedido de equivalência de título, será protocolado na Unidade à qual o docente se encontrar vinculado ou, quando for o caso, na Unidade responsável pelo concurso. Parágrafo único Quando houver dúvidas sobre a afinidade entre o tema relativo ao título e as áreas em desenvolvimento na Unidade, a solicitação será encaminhada por esta a outra Unidade da própria UNESP. Artigo 6º Em nível de Unidade Universitária, cabe à Congregação manifestarse no mérito sobre os pedidos de equivalência. LEGISLAÇÃO / Resoluções UNESP Artigo 7º Em nível de Reitoria, caberá ao CEPE, reconhecer a equivalência de Títulos. Parágrafo único A equivalência dos títulos de Mestre e Doutor será submetida, previamente, à manifestação da CCPG. Artigo 8º Quando o reconhecimento do título implicar em alteração funcional com repercussão financeira, o docente fará jus às vantagens pecuniárias a partir da data de entrada da solicitação no protocolo da Unidade. Artigo 9º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogada a Resolução UNESP 59/87. (Exped. 49/98/01/90 RUNESP, ref. Proc. 602/82 RUNESP). (Publicada no DOE de 25/01/91, p. 29) 2/2
18 RESOLUÇÃO UNESP Nº 62, DE 30 DE NOVEMBRO DE Dispõe sobre impedimentos para integrar bancas examinadoras e orientar alunos em Programas de Pós- Graduação. O REITOR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FI- LHO, e tendo em vista o deliberado pelo Conselho Universitário, em sessão de 26/11/92, baixa a seguinte resolução: Artigo 1º São impedidos de integrar bancas examinadoras de qualquer natureza docentes que tenham, com algum candidato inscrito ou com outro membro da banca, relações familiares ou de parentesco até 3º Grau. Artigo 2º O impedimento previsto no artigo anterior também se aplica aos casos de aceitação de orientandos em Programa de Pós-Graduação. Parágrafo único É facultado aos atuais orientadores abrangidos pelo artigo 1º, desenvolverem suas orientações sem restrições nele previstas. Artigo 3º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. (Proc. 594/50/01/92 RUNESP). (Publicada no DOE de 08/12/92, p. 31) LEGISLAÇÃO / Resoluções UNESP /1
19 RESOLUÇÃO UNESP Nº 40, DE 1º DE SETEMBRO DE 1993 Reformula a Carreira de Pesquisador. O VICE REITOR NO EXERCÍCIO DA REITORIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA, tendo em vista o deliberado pelo Conselho Universitário, em sessão de 06/08/ 93, baixa a seguinte resolução: Artigo 1º Fica criada, junto aos Institutos de Pesquisa constituídos sob a forma de Unidades Auxiliares e Unidades Complementares, a carreira de Pesquisador com o objetivo de desenvolvimento de atividades de execução, orientação e coordenação de pesquisa. Parágrafo único O Pesquisador admitido nos termos desta Resolução poderá desenvolver atividades didáticas desde que destinadas a implementar programas de treinamento em pesquisa, disseminação de resultados ou ministrar aulas em cursos regulares de Pós-Graduação. Artigo 2º A carreira de Pesquisador será identificada por algarismos romanos de I a III correspondendo, apenas em termos salariais, aos valores remuneratórios das funções docentes em RDIDP, denominadas de MS-3, MS-5 e MS-6 respectivamente, acrescidas da correspondente gratificação de mérito e demais vantagens. Parágrafo único O exercício da função de Pesquisador será sempre em Regime de Tempo Integral de Dedicação à Pesquisa. Artigo 3º O ingresso na carreira de Pesquisador se fará mediante concurso público de títulos e provas nos termos desta Resolução, podendo ocorrer em qualquer nível de carreira. Artigo 4º Para ingresso no nível inicial da carreira exigir-se-á, no mínimo, o título de Doutor ou a comprovação de desenvolvimento de atividades de pesquisa consideradas a ele equivalente. 1º O ingresso a que se refere o caput deste artigo exige comprovação da titulação ou o reconhecimento do desempenho em atividades de pesquisa, ambos há, no mínimo, dois anos da data de abertura do concurso, além de outras exigências que venham a ser estabelecidas pela Unidade. 2º A equivalência a que se refere este artigo será reconhecida pela Congregação da Unidade a que estiver subordinado o Instituto ou ao seu Colegiado quando independente mas, em qualquer caso, homologada pelo Conselho Universitário, ouvido o CEPE. Artigo 5º A ascensão na carreira será sempre para o nível imediatamente superior, obedecidos os interstícios e as exigências estabelecidas nesta Resolução. LEGISLAÇÃO / Resoluções UNESP º O interstício mínimo para acesso à função de Pesquisador II será de três anos e para a de Pesquisador III, cinco anos, todos de efetivo exercício em função de Pesquisador nas Unidades da UNESP. 1/3
20 2º A contagem do interstício será interrompida quando o Pesquisador afastar-se da função para exercer cargo ou função de qualquer natureza na administração pública centralizada ou descentralizada, bem como em atividades privadas, salvo, no caso da administração pública, se o mesmo estiver relacionado com a realização ou administração de pesquisa de interesse para a Universidade. Artigo 6º A classificação para o ingresso e a ascensão na carreira far-se-á através de avaliação global das atividades desenvolvidas, nas quais fique demonstrado: I quantidade e qualidade no desenvolvimento de projetos de pesquisa, especialmente quanto à orientação dos mesmos para as necessidades objetivas do desenvolvimento socioeconômico do país; II publicações nacionais e internacionais que evidenciem consolidação das aptidões como Pesquisador; III responsabilidade pela formação de novos Pesquisadores em linhas relativamente permanentes de investigação; IV capacidade de liderança em pesquisa pela coordenação de Grupos de Pesquisadores; V experiência em Centros Nacionais ou Internacionais de Pesquisa; VI nível do conhecimento da Política científica do País e da Universidade, na área de sua especialidade, tendo em vista a ações na área de direção de Instituições de Pesquisa e de organização das atividades científicas. LEGISLAÇÃO / Resoluções UNESP º todas as atividades e características relacionadas neste artigo poderão ser consideradas na avaliação tanto para ingresso quanto para a ascensão em todos os níveis, sendo, contudo, consideradas prioritárias as indicadas nos itens I, II para o nível I; a do item III para o nível II e as referidas nos itens IV, V e VI para o Nível III. 2º Na avaliação dos aspectos relacionados no caput deste artigo, a Comissão indicada considerará que o ingresso ou a ascensão nos Níveis I e II deverá caracterizarse pela realização de trabalhos de pesquisa que revelem a ampliação da linha de pesquisa do doutorado ou das atividades equivalentes, bem como capacidade de pesquisa independente e, para o Nível III, capacidade de liderança em Pesquisa, bem como colaboração efetiva para o estabelecimento de novas linhas de investigação. Artigo 7º Poderão ser admitidos, em qualquer nível da carreira, pesquisadores para o desenvolvimento de projetos específicos com prazo não superior a dois anos improrrogáveis. Artigo 8º Para a realização do concurso público de ingresso, bem como para os de progressão na carreira será constituída, pelo colegiado da Unidade, quando independente, ou pela Congregação da Unidade a que pertencer, Comissão composta de três Pesquisadores ou Professores da especialidade científica, da UNESP ou não, com currículo equivalente ao da função em concurso, sendo que, no máximo, um pertencente à Unidade interessada. 1º A seleção de candidatos para o preenchimento de funções específicas no artigo 7º far-se-á obedecendo os mesmos requisitos exigidos para o ingresso ou progressão na carreira. 2º Dependem de homologação do Reitor os resultados do concurso público de ingresso e os de progressão na carreira após aprovação dos mesmos pelos colegiados da Unidade responsável pelo processo. 2/3
21 Artigo 9º O concurso público para o preenchimento da função em qualquer nível da carreira terá validade de um ano, a contar da data de sua homologação, podendo esta ser prorrogada uma única vez, por igual período, obedecida, quanto à admissão, a ordem de classificação no concurso. Artigo 10 A solicitação de abertura do concurso de ingresso em qualquer nível, bem como aquele de promoção, será de responsabilidade do Diretor da Unidade, mediante aprovação do Colegiado da Unidade de Pesquisa ou da Congregação da Unidade a que estiver subordinada e autorização pelo Reitor. Artigo 11 Professores pertencentes à carreira docente da Universidade poderão candidatar-se ao concurso de ingresso à função de Pesquisador, em qualquer nível, desde que com manifestação favorável do Departamento a que pertençam. Parágrafo único No caso de admissão de que trata o caput deste artigo o docente permanecerá afastado do Departamento em que está lotado, com prejuízo de vencimentos, mas sem o das demais vantagens do cargo ou função, enquanto permanecer em exercício junto ao Centro ou Instituto de Pesquisa. Artigo 12 Caberá ao Reitor expedir Portaria estabelecendo as Normas para a implantação desta Resolução. Artigo 13 Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial as Resoluções UNESP n os 60/87 e 06/92. (Proc. 3163/50/01/87 RUNESP). (Publicada no DOE de 02/09/93, p. 39) LEGISLAÇÃO / Resoluções UNESP /3
22 RESOLUÇÃO UNESP Nº 38, DE 4 DE JULHO DE Dá nova redação ao artigo 1º da Resolução UNESP 39/89, que dispõe sobre a aplicação de regimes especiais de trabalho a docentes aposentados. O REITOR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FI- LHO, tendo em vista o deliberado pelo Conselho Universitário, em sessão de 8 de junho de 1995, baixa a seguinte resolução: Artigo 1º O artigo 1º da Resolução UNESP 39, de 8, publicada no DO de 9 de maio de 1989, que dispõe sobre a aplicação de regimes especiais de trabalho aos docentes aposentados, passa a ter a seguinte redação: Artigo 1º Para ser admitido na UNESP em regimes especiais de trabalho, o docente aposentado deverá: I possuir, no mínimo, o título de Doutor; II demonstrar atividades continuadas de pesquisa e de orientação nos últimos cinco anos, comprovadas por coordenação de projetos, trabalhos publicados, participação em eventos científicos ou culturais e na formação de recursos humanos. Artigo 2º Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. (Proc. 4092/50/02/83 RUNESP) (Publicada no DOE de 05/07/95, p. 25) LEGISLAÇÃO / Resoluções UNESP /1
23 RESOLUÇÃO UNESP Nº 02, DE 04 DE JANEIRO DE Altera a Resolução UNESP 40/93, que reformula a Carreira de Pesquisador. O REITOR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO, com fundamento no inciso IX do artigo 24 do Regimento Geral, e tendo em vista o deliberado pelo Conselho Universitário, em sessão de 13/12/95, baixa a seguinte RESOLUÇÃO: Artigo 1º - Ficam aprovadas as seguintes alterações à Resolução UNESP nº 40, de 1º/09/93: I - O artigo 1º passa a vigorar com a seguinte redação: Artigo 1º - Fica criada, junto aos Institutos de Pesquisa constituídos sob a forma de Unidades Auxiliares ou de Unidades Complementares, a carreira de Pesquisador com o objetivo de desenvolvimento de atividades de execução, orientação e coordenação de pesquisa. 1º - O Pesquisador admitido nos termos desta Resolução poderá desenvolver atividades didáticas, desde que destinadas a implementar programas de treinamento em pesquisa e à disseminação de resultados ou ministrar aulas em cursos regulares de pós-graduação. 2º - Excepcionalmente, para o desenvolvimento de atividades de pesquisa permanentes que, por sua especificidade e dimensão, não possam ser cumpridas por docentes, poderá ser admitido Pesquisador junto a Unidades Universitárias, mediante autorização do Reitor, ouvida a Pró-Reitoria de Pós- Graduação e Pesquisa. II - Fica revogado o artigo 11. Artigo 2º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação. Artigo3º - Revogam-se as disposições em contrário. (Processo 3163/50/01/87-RUNESP) Pub. DOE de 05/01/96, p: 15 Ret. DOE de 06/01/96, p: 17 LEGISLAÇÃO / Resoluções UNESP A 1/1
24 RESOLUÇÃO UNESP Nº 49, DE 01 DE NOVEMBRO DE Altera a Resolução UNESP nº11/91, que dispõe sobre a equivalência de títulos acadêmicos. O REITOR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA, tendo em vista o deliberado pelo Conselho Universitário, em sessão de 29/08/96, com fundamento no artigo 18, inciso XVI, do Estatuto, RESOLVE: Artigo 1º Ficam alterados os Artigos 1º, 3º, 4º e 6º, da Resolução UNESP 11/91, que dispõe sobre a equivalência de títulos acadêmicos, na seguinte conformidade: I Exclusão do 2º do artigo 1º, passando-se o 1º a Parágrafo único. Artigo 1º (...) Parágrafo único Os títulos de Mestre e de Doutor obtidos em cursos de pós-graduação credenciados por Órgão Federal competente dispensam o reconhecimento da equivalência de que trata o caput deste artigo. II O inciso I do artigo 3º: Artigo 3º (...) I comprovante de obtenção de título acompanhado de informações sobre o programa de estudos cumprido e do resultado das diferentes provas do referido programa e do trabalho final exigido. III Exclusão do inciso II, passando-se o inciso III a inciso II: II um exemplar do trabalho final seja dissertação, tese ou trabalho equivalente exigido pelo referido programa. IV O 1º do artigo 4º: Artigo 4º (...) 1º No caso de interessado cujo título de Doutor não tenha sido previamente declarado equivalente pela UNESP, deverá ser ainda apresentada a documentação relativa a esse título, a que se referem os incisos I e II do artigo 3º. V Inclusão de Parágrafo único ao artigo 6º: Artigo 6 (...) Parágrafo único Cabe à Congregação constituir uma Comissão de Especialistas da Área para emitir parecer sobre a equivalência pretendida. Artigo 2º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação. (Expediente 49/98/01/90 ref. ao Proc. 602/50/01/82 RUNESP). (Publicada no DOE de 02/11/96, p. 27) LEGISLAÇÃO / Resoluções UNESP /1
25 RESOLUÇÃO UNESP Nº 05, DE 22 DE JANEIRO DE Fixa os prazos para alteração de função docente. O REITOR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA, com fundamento no inciso IX do Artigo 24 do Regimento Geral e tendo em vista o deliberado pelo Conselho Universitário, em sessão de 12/12/96, baixa a seguinte resolução: Artigo 1º O docente da UNESP que obtiver título acadêmico no âmbito desta Universidade que implique alteração funcional com repercussão financeira, fará jus às vantagens pecuniárias a partir da data do resultado da defesa da dissertação de mestrado ou tese de doutoramento ou do concurso de Livre-Docência, desde que homologado pela Congregação. Artigo 2º O docente da UNESP que comprovar a obtenção de título acadêmico fora da UNESP, em curso de pós-graduação credenciado pelo Conselho Federal de Educação e ou avaliado pela Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Capes, com conceito A, B ou C, que implique alteração funcional com repercussão financeira, fará jus às vantagens pecuniárias a partir da data do resultado da defesa da dissertação de mestrado ou tese de doutoramento. Artigo 3º O docente da UNESP que tiver o título acadêmico reconhecido como equivalente no âmbito da Universidade e que implique alteração funcional com repercussão financeira, fará jus às vantagens pecuniárias a partir da data de entrada da solicitação no protocolo da Unidade. Artigo 4º O reconhecimento das vantagens pecuniárias decorrentes da obtenção de qualificação acadêmica, de que trata o artigo anterior, somente se efetivará após manifestação dos órgãos competentes da Reitoria. Artigo 5º Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, especialmente as Resoluções UNESP 14/83 e 15/86. (Proc. 1849/50/01/82 RUNESP). (Publicada no DOE de 23/01/97, p. 13) LEGISLAÇÃO / Resoluções UNESP /1
26 RESOLUÇÃO UNESP Nº 19, DE 07 DE MARÇO DE Estabelece normas sobre afastamento de docentes e pesquisadores da UNESP. O REITOR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FI- LHO, no uso de suas atribuições legais, com fundamento no inciso IX do artigo 24 do Regimento Geral, e tendo em vista o deliberado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária, nas sessões de 21/05/96, 09/07/96, 13/08/96 e 10/12/96, baixa a seguinte resolução: Artigo 1º O afastamento de docente ou de pesquisador, com ou sem prejuízo dos vencimentos e das demais vantagens, dar-se-á, desde que aprovado pelos Órgãos Colegiados da Unidade ou pela CPRT, mediante ato do Reitor. Parágrafo único Somente em caráter excepcional o Reitor poderá conceder afastamentos sem ouvir a CPRT. Artigo 2º Considera-se afastamento, para efeito desta Resolução, o período de ausência do docente ou do pesquisador da sua Unidade de lotação. 1º O afastamento até 3 (três) dias por semana será considerado parcial. 2º Não são consideradas afastamentos as atividades de que tratam os incisos I e II do Artigo 3º, na própria Unidade e/ou Câmpus, cuja autorização será dada pelo Diretor, ouvidos os Conselhos de Departamento e a Congregação. Artigo 3º Os afastamentos poderão ser autorizados, desde que haja afinidade entre as atribuições do docente ou do pesquisador e as atividades a serem desenvolvidas para a realização dos seguintes objetivos: I obtenção de título universitário; II realização de pesquisa; III freqüência a cursos de aperfeiçoamento, especialização e extensão universitária; IV exercício de magistério em Instituição de Ensino Superior; V ministração eventual de cursos de curta duração ou de conferências; VI prestação de serviços a órgãos da União, dos Estados ou dos Municípios; VII prestação de serviços à comunidade; VIII atendimento a compromissos decorrentes de convênios celebrados pela UNESP; IX participação em comissões julgadoras de concursos e outras de interesse da Universidade; X participação em eventos culturais, científicos, artísticos e desportivos; XI exercício de funções em organizações internacionais; XII exercício de função administrativa na UNESP; XIII prestação de serviços em órgãos, fundações e autarquias vinculadas à UNESP; XIV exercício de mandato eletivo; XV desempenho de atividades públicas de caráter relevante e de interesse da Universidade; LEGISLAÇÃO / Resoluções UNESP /6
27 XVI representação oficial da Universidade; XVII exercício de mandato como dirigente de entidade de classe, nos termos da legislação vigente; XVIII exercício de atividade concomitante remunerada; XIX realização de estágios; XX realização de visitas técnicas; XXI participação em programas de cooperação intercampus na própria UNESP. 1º Os afastamentos previstos nos incisos I, II, III, XIX e XX somente serão autorizados quando acompanhados de carta de aceitação e de justificativa que demonstre a conveniência, para o docente ou pesquisador e para a UNESP, da freqüência a cursos e atividades em centros especializados, recomendados ou reconhecidos nacional ou internacionalmente. 2º Os afastamentos previstos nos incisos IV, V, VI, XI, XII, XVIII e XXI poderão ser concedidos quando houver solicitação da instituição ou da organização interessada. 3º Os afastamentos previstos nos incisos IV e XVIII só serão permitidos a docentes com titulação mínima de Doutor e 5 (cinco) anos de exercício em regime especial de trabalho, desde que não haja necessidade de contratar substituto. 4º Os afastamentos previstos nos incisos II e XIX só serão permitidos desde que não haja necessidade de contratar em substituição. 5º A autorização dos afastamentos previstos nos incisos XIV, XV, XVI e XVII da competência exclusiva do Reitor. 6º A concessão dos afastamentos a que se refere o inciso XVIII deverá atender, conforme o caso, ao que dispõem os artigos 3º a 9º da Resolução que regulamenta a aplicação dos regimes especiais de trabalho. LEGISLAÇÃO / Resoluções UNESP Artigo 4º Qualquer afastamento somente será permitido para fim determinado, por prazo limitado e com prévia aprovação dos Órgãos Colegiados da Unidade ou da CPRT. 1º Os afastamentos até 60 (sessenta) dias consecutivos, no País, poderão ficar na dependência exclusiva de autorização no âmbito de cada Unidade Universitária, sendo considerados pela respectiva Diretoria, por delegação do Reitor, salvo o do dirigente, que dependerá da autorização do Reitor. 2º Os afastamentos superiores a 60 (sessenta) dias consecutivos, no País, poderão ser autorizados pelo Diretor da Unidade Universitária, ouvida a CPRT. 3º Os afastamentos até 60 (sessenta) dias consecutivos, para o exterior, dependerão de autorização do Reitor. 4º Os afastamentos superiores a 60 (sessenta) dias consecutivos, para o exterior, dependerão de autorização do Reitor, ouvida a CPRT. 5º Os afastamentos previstos nos incisos IV, VI, XI, XII, XIII e XVIII do artigo 3º dependerão de autorização do Reitor, ouvida a CPRT. 6º Os afastamentos de até 5 (cinco) dias consecutivos, no País, poderão ser autorizados pelo Chefe de Departamento. 7º Os afastamentos parciais serão autorizados pelo Diretor da Unidade, ouvidos o Conselho Departamental e a Congregação. 2/6
28 Artigo 5º Os pesquisadores poderão ser afastados para os fins previstos nos incisos II, V, VIII, IX, X, XI, XIX, XX e XXI do artigo 3º. Artigo 6º Os Professores Colaboradores e os Professores Visitantes poderão ser afastados para as seguintes finalidades: I proferir conferências ou dar recitais; II participar de bancas examinadoras, comissões julgadoras e outras comissões de interesse da Universidade; III participar de eventos de natureza cultural, científica, artística, desportiva ou equivalente; IV ministrar curso de graduação ou de pós-graduação no âmbito da UNESP; V realizar pesquisa. Parágrafo único Os afastamentos previstos neste artigo não poderão exceder 30 (trinta) dias por semestre. Artigo 7º Em caráter excepcional e a critério da CPRT, poderão ser autorizados afastamentos integrais a docentes que ainda estejam em estágio probatório, na seguinte conformidade: a) até 20 dias, consecutivos ou não, durante o período letivo; b) até 60 dias, consecutivos ou não, durante o recesso escolar. Artigo 8º Compete ao Reitor a autorização de afastamentos do Vice-Reitor, dos Pró-Reitores e dos Diretores e Vice-Diretores das Unidades. Artigo 9º Fica estabelecido o limite máximo de 1/3 (um terço) de docentes em afastamento integral, por Departamento. 1º As solicitações de afastamentos integrais deverão vir acompanhadas de folha informativa contendo o quadro atual dos docentes do Departamento, com registro daqueles que estão afastados integralmente. 2º Na fração de 1/3 (um terço) não serão computados os afastamentos previstos em lei, nem os afastamentos integrais com prejuízo dos vencimentos, desde que o afastado tenha sido substituído. Artigo 10 Os pedidos de afastamentos integrais, sem prejuízo de vencimentos, por período igual ou superior a 180 (cento e oitenta) dias, serão acompanhados de termo de compromisso pelo qual o interessado, ao retornar, obriga-se a permanecer na UNESP, pelo menos no mesmo regime de trabalho que prevalecer durante o afastamento e por prazo não inferior ao que lhe foi concedido. 1º O termo de compromisso a que se refere o caput deste artigo deverá ser acompanhado de declaração do interessado de que está ciente do inteiro teor destas normas. 2º A inobservância do compromisso a que se refere este artigo implicará a restituição à UNESP de importância equivalente à que o docente ou pesquisador houver recebido durante o período em que esteve afastado, devidamente corrigida. LEGISLAÇÃO / Resoluções UNESP /6
3º O edital deverá ser publicado no Diário Oficial do Estado, por três vezes consecutivas, no mínimo, sem prejuízo de outras formas de divulgação.
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