UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA LETÍCIA DO CARMO DUTRA DIAS FLORA DA MATA DO KRAMBECK, JUIZ DE FORA, (MG): BROMELIACEAE JUIZ DE FORA-MG 2012

2 LETÍCIA DO CARMO DUTRA DIAS FLORA DA MATA DO KRAMBECK, JUIZ DE FORA, (MG): BROMELIACEAE Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Botânica da Universidade Federal de Juiz de Fora, como requisito para a obtenção do grau de bacharel em Ciências Biológicas. Orientadora: Profª Drª Ana Paula Gelli de Faria JUIZ DE FORA-MG 2012

3 LETÍCIA DO CARMO DUTRA DIAS FLORA DA MATA DO KRAMBECK, JUIZ DE FORA, (MG): BROMELIACEAE Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Botânica da Universidade Federal de Juiz de Fora, como requisito para a obtenção do grau de bacharel em Ciências Biológicas. Orientadora: Profª Drª Ana Paula Gelli de Faria Aprovado em 27 de junho de COMISSÃO EXAMINADORA Profª Drª Ana Paula Gelli de Faria Universidade Federal de Juiz de Fora Orientadora Profª Drª Fátima Regina Gonçalves Salimena Universidade Federal de Juiz de Fora Prof. Dr Luiz Menini Neto Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora

4 Dedico este trabalho à minha mãe Marcia.

5 AGRADECIMENTOS Agradeço em primeiro lugar a Deus por iluminar meus caminhos. A minha amada mãe, que sempre acreditou em mim e fez tudo o que estava ao seu alcance para que esse momento chegasse. A toda a minha família e amigos de longa data que estiveram ao meu lado nessa caminhada. Aos novos amigos, que fiz na faculdade, por terem tornado os dias na universidade mais divertidos. Ao Breno pela ótima companhia nas aulas, trabalhos de campo, congressos e por todo amor que me dedica. A todos os professores do curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Juiz de Fora que enriqueceram meus conhecimentos de biologia e colaboraram com meu amadurecimento durante o curso. Aos funcionários do herbário e departamento de botânica que sempre me ajudaram quando eu precisei. Agradeço à Profª Fatinha, por ter me apresentado à Ana Paula e me ajudado a ampliar os conhecimentos na área de botânica. À Ana Paula Gelli de Faria por me apresentar às bromélias e por toda a paciência e orientação. À UFJF pelo financiamento do projeto. Agradeço a todos que de alguma maneira contribuíram para que este dia chegasse. Obrigada!

6 Se algo pode dar errado, com certeza dará! Lei de Murphy

7 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1. Área de estudo: Mata do Krambeck, Juiz de Fora (MG), Brasil. (A) principais fragmentos florestais do município, com destaque para a localização da Mata do Krambeck (Fonte: Google Earth). (B) delimitação de parte da Mata do Krambeck, onde o estudo foi desenvolvido, em conectividade ao remanescente formando a Área de Proteção Ambiental (Fonte: Fontes et al. 2008). (C) Destaque de parte da vegetação da área de estudo (Foto: A.P.G.de Faria)...14 Figura 2. (A) Ananas bracteatus, (B) Billbergia horrida, (C) detalhe da flor de B. horrida, (D) B. zebrina, (E) Portea petropolitana, (F) detalhe da flor de P. petropolitana, (G) detalhe da flor de Tillandsia geminiflora e (H) T. geminiflora...21 Figura 3. (A) Tillandsia polystachia, (B) detalhe da flor de T. polystachia, (C) T. recurvata, (D) detalhe da flor de T. stricta, (E) T. stricta, (F) T. tricholepis e (G) Vriesea sp...24

8 RESUMO Bromeliaceae Juss. possui aproximadamente espécies distribuídas em 58 gêneros, sendo uma das famílias de monocotiledôneas mais representativas da flora neotropical. Reconhecidas por sua importância ecológica, as chamadas bromélias-tanque agem como espécies-chave para a manutenção da biodiversidade e da complexidade estrutural de diversos ambientes. As bromélias também merecem destaque entre as principais famílias tropicais que abrigam representantes ornamentais, sendo muitas vezes suas espécies ilegalmente extraídas de seus ambientes naturais para venda. Considerando a relevância do estado de Minas Gerais como detentor de grande diversidade de Bromeliaceae e a problemática da perda dessa diversidade devido à fragmentação de habitats, a área de estudo escolhida foi a Mata do Krambeck, um dos maiores e mais importantes fragmentos urbanos de Floresta Atlântica, no município de Juiz de Fora, região da Zona da Mata Mineira. O objetivo desse trabalho é contribuir para ampliar o conhecimento da diversidade taxonômica e conservação da flora do município de Juiz de Fora, através do levantamento das espécies de Bromeliaceae ocorrentes na Mata do Krambeck. Foi registrado um total de 10 táxons na área de estudo, distribuídos em cinco gêneros e abrangendo duas das três subfamílias reconhecidas para Bromeliaceae (Bromelioideae e Tillandsioideae). O gênero com maior riqueza de espécies foi Tillandsia (5 spp.), seguido por Billbergia (2 spp.), Portea (1 sp.), Ananas (1 sp.) e Vriesea (1 sp.). São apresentados descrições, chave de identificação e fotografias das espécies levantadas. Palavras-chave: Bromelioideae, Floresta Atlântica, Levantamento Florístico, Morfologia, Tillandsioideae.

9 ABSTRACT Bromeliaceae Juss. presents approximately 3172 species distibuted into 58 genera, and is considered one of the most representative families of monocots of the neotropical flora. Recognized for their ecological importance, the so-called "tank bromeliads" act as key species for maintaining biodiversity and structural complexity of many environments. Bromeliads also deserve mention among the families of tropical flora with ornamental representatives, and often their species are illegally collected from their natural environments for sale. Considering the importance of the state of Minas Gerais as having a great diversity of bromeliads and the problem of loss of this diversity due to fragmentation of habitats, we have chosen the Mata do Krambeck as the study area, one of the largest and most important urban fragments of Atlantic Forest, situated at the municipality of Juiz de Fora, Zona da Mata Mineira The aim of this study is to expand knowledge of the taxonomic diversity and conservation of the flora of the Juiz de Fora, through a survey of Bromeliaceae species occurring in the Mata do Krambeck. A total of ten taxa were registered in the study area, distributed in five genera and covering two of the three subfamilies recognized for Bromeliaceae (Bromelioideae and Tillandsioideae). The genus with the highest species richness was Tillandsia (5 spp.), followed by Billbergia (2 spp.) Portea (1 sp.), Ananas (1 sp.) and Vriesea (1 sp.). Descriptions, a key of identification and photographs are presented for the surveyed species. Keywords: Atlantic Forest, Bromelioideae, Floristic Survey, Morphology, Tillandsioideae.

10 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO Caracterização geral da família Bromeliaceae Diversidade e conservação da família Bromeliaceae no estado de Minas gerais OBJETIVOS MATERIAL E MÉTODOS Área de estudo Estudo Taxonômico RESULTADOS E DISCUSSÃO Chave de identificação das espécies de Bromeliaceae da Mata do Krambeck Descrição das espécies de Bromeliaceae da Mata do Krambeck Ananas bracteatus Billbergia horrida Billbergia zebrina Portea petropolitana Tillandsia geminiflora Tillandsia polystachia Tillandsia recurvata Tillandsia stricta Tillandsia tricholepis Vriesea sp CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...26

11 10 1. INTRODUÇÃO 1.1 Caracterização geral da família Bromeliaceae Bromeliaceae Juss. possui aproximadamente espécies divididas em 58 gêneros (Luther 2008), sendo uma das famílias de monocotiledôneas mais representativas da flora neotropical. Representantes da família, como o abacaxi (Ananas comosus (L.) Merril) já eram conhecidos e cultivados pelos índios das Américas há séculos. Bromeliaceae foi inicialmente reconhecida por Jussieu, em 1789, sob a denominação Bromeliae, porém só recebeu status taxonômico de família em 1805 após ser descrita por Jaume Sant-Laire (Benzing, 1980). A família Bromeliaceae é tradicionalmente dividida nas subfamílias Pitcairnioideae, Tillandsioideae e Bromelioideae (Smith & Downs, 1974, 1977, 1979), que podem ser diferenciadas basicamente pelos tipos de hábito, posição do ovário, tipos de frutos e sementes. A subfamília Pitcairnoideae é caracterizada pelo hábito terrícola, possuindo raízes funcionais. As folhas são normalmente aculeadas, o ovário é súpero ou raramente ínfero, os frutos são cápsulas deiscentes onde as sementes geralmente possuem apêndices alados (Mez, ; Smith & Downs, 1974). Na subfamília Bromelioideae, a maioria das espécies é epífita e geralmente formam rosetas com os tanques de armazenamento de água. As folhas são aculeadas, o ovário é comumente ínfero e seus frutos são bagas com sementes nuas (Smith & Downs, 1979). Na subfamília Tillandsioideae a maioria dos membros possui hábito epifítico, com diversas adaptações aos ambientes xéricos. Todos possuem folhas sem acúleos, ovário súpero e seus frutos são cápsulas secas com sementes apresentando apêndices plumosos (Smith & Downs, 1977). Reconhecidas por sua importância ecológica, as chamadas bromélias-tanque agem como espécies-chave para a manutenção da biodiversidade e da complexidade estrutural de diversos ambientes (Gilbert, 1980; Benzing, 2000). Os reservatórios de água e a matéria orgânica acumulada na base de suas folhas sustentam verdadeiros microambientes, funcionando como abrigo, locais de procriação e fonte de alimento para uma grande variedade de animais, protistas, fungos e procariontes, bem como sítios

12 11 de germinação de sementes de várias espécies vegetais (Dunn, 1937; Frank, 1983; Hagler et al., 1993; Madeira et al., 1995). As bromélias também merecem destaque entre as principais famílias tropicais que abrigam representantes ornamentais, sendo muitas vezes suas espécies extraídas ilegalmente de seus ambientes naturais para venda (Pereira et al., 2008). Tal fato, aliado à crescente fragmentação de habitats naturais, vem contribuindo de forma significativa para o declínio de muitas populações de bromélias em diversas regiões do Brasil. 1.2 Diversidade e conservação da família Bromeliaceae no estado de Minas Gerais O Brasil abrange climas desde o tropical até o temperado, propiciando um dos ambientes mais diversos do mundo. Dentre os 17 países megadiversos, o Brasil é aquele que possui a maior variedade biológica, abrigando entre 15 e 20% de toda a biodiversidade mundial, além de possuir cerca de 30% das florestas tropicais, as mais ricas em heterogeneidade (Santos & Câmara, 2002). A Floresta Atlântica está entre as mais importantes florestas tropicais do mundo, sendo considerada prioridade em termos de conservação devido à grande fragmentação a que foi submetida ao longo dos anos. Acredita-se que esse bioma abrigue aproximadamente espécies de plantas, das quais 40% são endêmicas (Stehmann et al., 2009). A família Bromeliaceae Juss. possui grande diversidade no Brasil, que engloba aproximadamente 73% de seus gêneros e 38% das espécies (Forzza et al., 2010). As áreas de Floresta Atlântica que cobrem parte da costa leste do país e a porção leste e sudeste do estado de Minas Gerais também são consideradas centros de diversidade e endemismo para diversos táxons da família (Smith, 1934; Benzing, 2000). Segundo Versieux & Wendt (2007), Minas Gerais possui mais gêneros de Bromeliaceae do que qualquer outro estado brasileiro ou país da América do Sul e Central. Apesar da expressiva diversidade de Bromeliaceae registrada para Minas Gerais, diversas espécies encontram-se seriamente ameaçadas de extinção no estado. A histórica ocupação do solo mineiro para o estabelecimento de áreas de cultivo, pastagens, mineração, além do desenvolvimento urbano, provocou grande fragmentação das áreas florestais. Versieux & Wendt (2007) ressaltaram que dentre os 283 táxons de

13 12 Bromeliaceae ocorrentes em Minas Gerais, mais da metade encontra-se enquadrada em alguma categoria de ameaça. Considerando a relevância do estado de Minas Gerais como hotspot de diversidade de Bromeliaceae e a problemática da perda dessa diversidade devido à fragmentação de habitats, a área de estudo escolhida foi a Mata do Krambeck, localizada no município de Juiz de Fora, região da Zona da Mata mineira. O município de Juiz de Fora possui área de 1.429,875 km 2, dos quais km 2 são ocupados pela malha urbana, sendo a estimativa de cobertura florestal pouco mais de 20% de sua área total (Scolforo & Carvalho, 2006). Estudos fitofisionômicos indicam que a região está inserida na formação de Floresta Estacional Semidecidual (Veloso, 1992), sendo considerada prioritária para conservação da flora no estado por apresentar grande importância biológica devido ao alto potencial de conectividade entre seus fragmentos de florestas urbanas (Drummond et al., 2005). Na região destacam-se alguns fragmentos florestais, como os localizados nas Reservas Biológicas Municipais de Santa Cândida (113,3 ha) e do Poço d Anta (277 ha), Parque Municipal da Lajinha (88 ha), Reserva Particular do Patrimônio Natural Vale de Salvaterra (263, 3 ha), Morro do Imperador (78 ha) e a Mata do Krambeck (375 ha). Poucos inventários florísticos (Freitas, 2006; Pifano et. al, 2007) foram realizados no município e focaram a composição e a estrutura do componente arbóreo. Em Minas Gerais, grande parte dos inventários florísticos de Bromeliaceae tem se concentrado em áreas de campos rupestres e de altitude (Wanderley & Martinelli, 1987; Wanderley & Forzza, 2003; Monteiro & Forzza, 2008; Coser et al., 2010; Guarçoni et al., 2010), sendo o trabalho aqui proposto de grande importância para ampliar o conhecimento taxonômico da família no domínio da Floresta Atlântica no estado.

14 13 2. OBJETIVOS Contribuir para o conhecimento da diversidade taxonômica e conservação da flora do município de Juiz de Fora, Minas Gerais, através do levantamento das espécies de Bromeliaceae ocorrentes na Mata do Krambeck; Prover informações sobre a morfologia e ecologia das espécies inventariadas, contribuindo com dados para futuros estudos taxonômicos e sistemáticos na família.

15 14 3. METODOLOGIA 3.1 Área de estudo: Localizada na região central de Juiz de Fora, a Mata do Krambeck possui grande importância ecológica e paisagística, com aproximadamente 370 hectares de floresta contínua. O estudo foi realizado em um trecho da Mata do Krambeck (ca. 80 ha), recentemente adquirido pela Universidade Federal de Juiz de Fora para a implantação de um Jardim Botânico. A área possui quase sua totalidade coberta por vegetação nativa em estágio médio a avançado de regeneração, com presença de diversas espécies arbóreas de grande porte, epífitas, cipós e um sub-bosque bastante denso (Fontes et al., 2008). Figura 1. Área de estudo: Mata do Krambeck, Juiz de Fora (MG), Brasil. (A) principais fragmentos florestais do município, com destaque para a localização da Mata do Krambeck (Fonte: Google Earth). (B) delimitação de parte da Mata do Krambeck, onde o estudo foi desenvolvido, em conectividade ao remanescente formando a Área de Proteção Ambiental (Fonte: Fontes et al. 2008). (C) Destaque de parte da vegetação da área de estudo (Foto: A.P.G.de Faria).

16 15 De acordo com a classificação de Köppen (1948), a região possui clima do tipo Cwa, com verões quentes e invernos secos, e estações secas e chuvosas bem definidas. Este clima pode também ser definido, genericamente, como Tropical de Altitude, por corresponder a um tipo tropical influenciado pelos fatores altimétricos, em vista do relevo local apresentar altitudes médias entre 700 e 900 m, que contribuem para a amenização da temperatura. Os índices pluviométricos anuais, obtidos pela Estação Climatológica Principal da UFJF/ 5 DISME (nº 83692), nas últimas décadas, acusaram médias próximas a mm e a média térmica anual oscila em torno de 18,9ºC (CESAMA, 2011). 3.2 Estudo taxonômico: Para a coleta dos espécimes, foram realizadas excursões mensais à área de estudo entre agosto de 2010 e agosto de As excursões foram conduzidas procurando abranger as estações secas e chuvosas. As coletas foram realizadas através de caminhadas aleatórias (Filgueiras et al., 1994), buscando cobrir a maior extensão possível da área de estudo. Flores e/ou frutos foram fixadas em álcool 70% para posterior análise morfológica em laboratório. Os espécimes coletados foram fotografados e herborizados segundo técnicas usuais em taxonomia vegetal (Fidalgo & Bononi, 1989) e depositados no Herbário Leopoldo Krieger da Universidade Federal de Juiz de Fora (Herbário CESJ). As identificações taxonômicas foram realizadas através de consultas à bibliografia e comparação com exsicatas depositadas em herbário. As descrições morfológicas e a chave para identificação foram confeccionadas para os táxons coletados em estágio fértil (em flor e/ou fruto) e basearam-se nas exsicatas e estruturas fixadas em álcool 70%, tendo sido complementadas com consulta a bibliografia de referência (Smith & Downs, 1974, 1977, 1979; Reitz, 1983; Radford et al., 1986).

17 16 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Foi registrado um total de 10 espécies na área de estudo, distribuídos em cinco gêneros e abrangendo as subfamílias Bromelioideae e Tillandsioideae. Os indivíduos apresentam hábito epifítico ou terrestre (Tabela 1). Todos foram coletados em locais antropizados. O gênero com maior riqueza de espécies foi Tillandsia (5 spp.), seguido por Billbergia (2 spp..), Portea (1 sp.), Ananas (1 sp.) e Vriesea (1 sp.). Tabela 1. Lista dos táxons de Bromeliaceae registrados para a Mata do Krambeck, município de Juiz de Fora, MG. Táxon Subfamília* Hábito** Ananas bracteatus (Lindl.) Schult. f. B T Billbergia horrida Regel B E Billbergia zebrina (Herbert) Lindl. B E Portea petropolitana (Wawra) Mez B E Tillandsia geminiflora Brongn. T E Tillandsia polystachia (L.) L. T E Tillandsia recurvata (L.) L. T E Tillandsia stricta Sol. ex Sims T E Tillandsia tricholepis Baker T E Vriesea sp. T E *Subfamília correspondente: B- Bromelioideae, T- Tillandsioideae. **Preferência por substrato: E- epífita, T- terrestre. Segundo Pifano et al. (2007), no Morro do Imperador, foram registradas cinco espécies de Bromeliaceae Bromelia antiacantha Bertol., Pitcairnia flammea Lindl., Tillandsia gardneri Lindl., Ananas bracteatus e Portea petropolitana, sendo as duas últimas também encontradas na Mata do Krambeck. De acordo com Nogueira (2011), ocorrem na Reserva Biológica Municipal do Poço D Anta 10 espécies de Bromeliaceae: Aechmea ramosa Mart. ex Schult. & Schult.f., A. bracteatus, Billbergia euphemiae E.Morren, B. horrida, B. zebrina, P. petropolitana, Quesnelia indecora Mez, Tillandsia recurvata, T. stricta e T. usneoides

18 17 (L.) L., sendo quatro delas não encontradas na Mata do Krambeck (A. ramosa, B. euphemiae, Q. indecora e T. usneoides). Quando comparado aos dois fragmentos citados acima, podemos considerar que há, na porção estudada da Mata do Krambeck, uma riqueza de espécies considerável. Apesar de abranger uma área de amostragem menor (ca. de 80 ha), a mesma apresentou o mesmo número de espécies encontrado na Reserva Biológica Municipal do Poço D Anta (277 ha) e uma riqueza maior que a registrada para o Morro do Imperador (78 ha). A seguir é apresentada a chave para identificação das espécies levantadas e suas respectivas descrições morfológicas Chave para identificação das espécies de Bromeliaceae da Mata do Krambeck, município de Juiz de Fora, MG. 1. Lâmina foliar com margens aculeadas, fruto do tipo baga 2. Sépalas com ápice mucronado Portea petropolitana 2. Sépalas com ápice não mucronado 3. Roseta tubular, escapo pendente Billbergia zebrina 3. Roseta infundibuliforme, escapo ereto 4. Hábito epifítico, pétalas verdes...2. Billbergia horrida 4.Hábito terrícola, pétalas lilases Ananas bracteatus 1. Lâmina foliar com margens inteiras, fruto do tipo cápsula 5. Inflorescência composta 6. Flores com 1,8-1,9 cm de comprimento, pétalas rosa-escuras Tillandsia geminiflora 6. Flores com 3,8 cm de comprimento, pétalas roxas Tillandsia polystachia 5. Inflorescência simples 7. Brácteas do escapo ausentes ou muito reduzidas Tillandsia recurvata 7. Brácteas do escapo presentes e conspícuas 8. Brácteas do escapo com máculas roxas Vriesea sp. 8. Brácteas do escapo sem máculas

19 18 9. Brácteas florais rosas, pétalas roxo-azuladas Tillandsia stricta 9. Brácteas florais verde-avermelhadas, pétalas verdeamareladas...9. Tillandsia tricholepis 4.2. Descrição das espécies de Bromeliaceae da Mata do Krambeck, município de Juiz de Fora, Minas Gerais. 1. Ananas bracteatus (Lindl.) Schult. f., Syst. Veg. 7(2): Fig. 2 (A). Planta terrestre, 29,7 cm de altura quando florida. Roseta infundibuliforme. Folhas com bainhas 4,4 x 3,2 cm, castanhas em ambas as faces; lâminas 148,1 x 3,3 cm, lineares, planas, verdes, concolores, ápice acuminados, mucronados, margens aculeadas, acúleos pretos 0,5 cm de comprimento. Escapo ereto, avermelhado, 28,5 cm de comprimento, 0,7 cm de diâmetro. Brácteas do escapo 44,9 x 1,7 cm, avermelhadas. Inflorescência 9.8 x 6,3 cm. Flores 2,3 cm de comprimento, sésseis. Brácteas florais 2,8 x 1,8 cm,. Sépalas róseas. Pétalas 2,2 x 0,6 cm, lilases, arredondadas; apêndices petalíneos ausentes, calosidades longitudinais ausentes. Estames com filetes 1,2 cm de comprimento; anteras 0,3 cm, exsertas, brancas. Ovário cilíndrico. Material examinado: Brasil, Minas Gerais, Juiz de Fora, Mata do Krambeck, VII/2011, Dias et al. 21 (CESJ). Distribuição geográfica, fenologia e habitat: Ananas bracteatus ocorre no Paraguai, Argentina e Brasil (Smith & Downs, 1979). No Brasil é encontrada nos domínios do Cerrado e Floresta Atlântica nos estados de Pernambuco, Alagoas, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Forzza et al. 2010). Floresce no período de agosto a fevereiro (Versieux & Wendt, 2006). Na área de estudo possui hábito terrícola. 2. Billbergia horrida Regel, Ind. Sem. Hort. Petrop. 1856: Fig. 2 (B,C).

20 19 Planta epífita, 44,3-57,1 cm de altura quando florida. Roseta infundibuliforme. Folhas com bainhas 8,8 15,7 x 4,8-7,1 cm, largo-elípticas, roxas na face adaxial, cremes na face abaxial; lâminas 14,7-29,3 x 3,6-3,7 cm, lineares, planas, verdes, concolores, face abaxial com bandas transversais de tricomas brancos, ápice arredondado, cuspidado, recurvado, margens aculeadas, acúleos pretos 0,1-0,4 cm de comprimento. Escapo ereto, verde, 34,4-35,2 cm de comprimento, 0,2-0,4 cm de diâmetro. Brácteas do escapo 8,5-10,4 x 1,7-2,3 cm, cremes. Inflorescência simples, 8,9-13,8 x 5,7-9,4 cm. Flores 5-6,2 cm de comprimento, sésseis. Brácteas florais muito reduzidas, 4-1 X 1 mm, ausentes nas flores do ápice da inflorescência. Sépalas 1,7-1,9 x 0,3-0,6 cm, levemente assimétricas, agudas, esverdeadas com ápice azul. Pétalas 3,8-4,6 x 0,3-0,8 cm, verdes, lineares, arredondadas; apêndices petalíneos cupuliformes, calosidades longitudinais ausentes. Estames verdes com filetes 3,2-3,3 cm de comprimento; anteras 0,8-0,9 cm, exsertas, amarelas. Ovário 0,5 cm de comprimento, cilíndrico, verde. Material examinado: Brasil, Minas Gerais, Juiz de Fora, Mata do Krambeck, 21/IX/2010, Dias et al. 03 (CESJ); idem, 22/X/2010, Dias et al. 04, 05, 06 (CESJ). Distribuição geográfica, fenologia e habitat: Billbergia horrida é endêmica da Floresta Atlântica dos estados da Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais (Forzza et al. 2010). Floresce entre setembro e outubro (Versieux & Wendt, 2006). Na área de estudo possui hábito epífito. 3. Billbergia zebrina (Herbert) Lindl., Bot. Reg. 13: t Fig. 2 (D). Planta epífita, 52,4 cm de altura. Roseta tubular. Folhas com bainhas 17,5 x 7,9 cm, lâminas verdes, 35,1 x 4,9 cm, com bandas transversais de tricomas brancos, acúleos pretos 0,2 cm de comprimento. Escapo pendente, densamente coberto por tricomas brancos, 36,8 cm de comprimento, 0,3 cm de diâmetro, Brácteas do escapo rosas, 13,9x3,3 cm. Inflorescência 15,9 x 7,8 cm, simples. Flores 8,1 cm. Brácteas florais ausentes. Sépalas 1,2 x 07 cm, simétricas, arredondadas, densamente cobertas por tricomas brancos. Pétalas 6,2 x 0,8 cm, amarelo-esverdeadas, lineares, arredondadas, espiraladas; apêndices petalíneos espatulados com o ápice fimbriado, calosidades

21 20 longitudinais ausentes. Estames com filetes azuis, 3,8 cm de comprimento, concrescidos na base das pétalas; anteras 1,9 cm, exsertas, azuis. Ovário 1,2 cm de comprimento, azul escuro, te densamente coberto por tricomas brancos. Material examinado: Brasil, Minas Gerais, Juiz de Fora, Mata do Krambeck, V/2011, Dias et al. 20 (CESJ). Distribuição geográfica, fenologia e habitat: Billbergia zebrina ocorre no Paraguai, Uruguai, Argentina e Brasil (Smith & Downs, 1979). No Brasil é encontrada no domínio da Floresta Atlântica nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Forzza et al. 2010). Floresce de setembro a fevereiro (Versieux & Wendt, 2006). Na área de estudo possui hábito epífito. 4. Portea petropolitana (Wawra) Mez, Fl. Bras. 3(3): 296, pl Fig. 2 (E,F). Planta epífita, 91,8-102,5 cm de altura quando florida. Roseta infundibuliforme. Folhas com bainhas 15,4 20,5 x 6,6 10,3 cm, castanho-arroxeadas em ambas as faces, lâminas 41,2 62,1 x 2,6 2,7 cm lanceoladas a estreito-triangulares, planas, verdes, ápices acuminados, mucronados, margens aculeadas. Acúleos pretos 0,1 0,2 cm. Escapo ereto, rosa, 45,6 51,8 cm de comprimento, 0,6 0,8 cm de diâmetro. Brácteas do escapo 25,2 28,3 x 4,1 4,4, margens aculeadas próximo ao ápice Inflorescência 44,3 62,3 x 17,8 18,5, composta, paniculada, raque densamente coberta por tricomas brancos. Flores 3,8-5,4 cm de comprimento, pediceladas. Brácteas florais 3,1 x 0,3 cm, linear-triangulares, rosas. Sépalas 1 1,9 x 0,6 0,8 cm, fortemente assimétricas, roxo-rosadas, ápice agudo, mucronado. Pétalas 1,6 3,3 x 0,3 0,6 cm, roxo-azuladas, espatuladas, ápice agudo; apêndices petalíneos espatulados, calosidades longitudinais presentes, 1,6 cm de comprimento. Estames com filetes 1,7 2,7 cm de comprimento; anteras 0,6 0,7 cm. Ovário 0,3 0,4 cm de comprimento, roxo-rosado, cilíndrico. Material examinado: Brasil, Minas Gerais, Juiz de Fora, Mata do Krambeck, 21/VIII/2010, Dias et al. 02 (CESJ); idem, 22/X/2010, Dias et al. 07 (CESJ). Distribuição geográfica, fenologia e habitat: Portea petropolitana é endêmica da Floresta Atlântica dos estados da Bahia, Espirito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais

22 21 (Forzza et al. 2010). Floresce entre setembro e outubro (Versieux & Wendt, 2006). Na área de estudo possui hábito terrícola e epífito. 5. Tillandsia geminiflora Brongn., Voy. Monde Fig. 2 (G,H). Planta epífita, 18,7 cm de altura. Roseta infundibuliforme. Folhas com bainhas 0,9 x 1 cm, verde-claras, cobertas por tricomas brancos; lâminas 11,1 x 0,3 cm lineartriangulares, verde-claras, avermelhadas em direção ao ápice, agudas, margens inteiras. Escapo ereto, 2,6 cm de comprimento, 0,1 cm de diâmetro. Brácteas do escapo 4,3 x 0,1, verdes com ápice avermelhado. Inflorescência 2,9 x 1,6, composta. Flores 1,8-1,9 cm, sésseis. Brácteas florais 1,1 x 0.6 cm, verde-avermelhadas, com ápices e margens vermelhas, ovadas, agudas, carenadas. Sépalas 2,1 x 0,5 cm, simétricas, verdeavermelhadas com margens vermelhas, agudas. Pétalas 1,8 x 0,3 cm, espatuladas, acuminadas, rosa-escuras, apêndices petalíneos ausentes, calosidades longitudinais ausentes. Estames com filetes 1,4 cm de comprimento; anteras 0,4 cm. Ovário verde, 0,3 cm de comprimento, cilíndrico. Material examinado: Brasil, Minas Gerais, Juiz de Fora, Mata do Krambeck, 22/X/2010, Dias et al. 15 (CESJ). Distribuição geográfica, fenologia e habitat: Tillandsia geminiflora ocorre na Argentina e Brasil (Smith & Downs, 1977). No Brasil é encontrada nos domínios da Caatinga, Cerrado e Floresta Atlântica nos estados da Paraíba, Pernambuco, Bahia, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Forzza et al. 2010). Seu pico de florescimento é de julho a novembro, sua frutificação ocorre de maio a novembro (Versieux & Wendt, 2006). Na área de estudo possui hábito epífito.

23 22 Figura 2. (A) Ananas bracteatus, (B) Billbergia horrida, (C) detalhe da flor de B. horrida, (D) B. zebrina, (E) Portea petropolitana, (F) detalhe da flor de P. petropolitana, (G) detalhe da flor de Tillandsia geminiflora e (H) T. geminiflora. 6. Tillandsia polystachia (L.) L., Sp. Pl. (ed. 2) 1: Fig. 3 (A,B). Planta epífita, 47,2-55,8 cm de altura. Roseta infundibuliforme. Folhas com bainhas 7,8 8,9 x 4,2 4,3 cm, castanhas na face adaxial; lâminas 37,3 40,2 x 1,6 1,7 cm, linear-triangulares, planas, verdes, concolores, cobertas por tricomas acinzentados, ápice agudo, margens inteiras. Escapo ereto, 27,9 30,2 cm de comprimento, 0,4 cm de diâmetro. Brácteas do escapo 19,8 29,5 x 0,5 1,3, patentes, castanho-avermelhadas até o meio, verdes em direção ao ápice. Inflorescência 15,1 25,9 x 3,6 8,2, composta, bipinada, ramos com flores dísticas Flores 3,8 cm de comprimento, sésseis. Brácteas florais 1,8-2,1 x 0,8-0,9 cm, agudas, carenadas, verdes com ápice avermelhados. Sépalas 1,6-1,8 x 0,4 0,5 cm, agudas, carenadas, verdes com acúleos vermelhos, simétricas. Pétalas 2,6 3,3 x 0,5 0,6 cm, espatuladas, agudas, roxo-escuras na base, tornando-se lilases em direção ao ápice; apêndices petalíneos ausentes, calosidades longitudinais ausentes. Estames com filetes lilases, 2 3,9 cm de comprimento,

24 23 concrescidos na metade de seu comprimento às pétalas; anteras 0,2 0,5 cm, pretas. Ovário 0,1 0,2 cm de comprimento, verde. Material examinado: Brasil, Minas Gerais, Juiz de Fora, Mata do Krambeck, 22/X/2010, Dias et al. 09, 10, 11 (CESJ). idem, X/2010, Tagliati et al. 08, 09 (CESJ). Distribuição geográfica, fenologia e habitat: Tillandsia polystachia ocorre nos Estados Unidos, Ilhas do Caribe e do México ao Brasil e Bolívia (Smith & Downs, 1977). No Brasil é encontrada nos domínios da Caatinga, Cerrado e Floresta Atlântica nos estados da Paraíba, Pernambuco, Bahia, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Paraná (Forzza et al. 2010). Floresce de julho a dezembro com pico em outubro, frutifica em abril (Versieux & Wendt, 2006). Na área de estudo possui hábito epífito. 7. Tillandsia recurvata (L.) L., Sp. Pl. (ed. 2) 1: Fig. 3 (C). Planta epífita, 8,9-11,2 cm de altura. Roseta infundibuliforme. Folhas com bainhas 0,7 0,8 x 0,2 cm, verde-escuras, densamente cobertas por tricomas cinzas, lâminas 8,9 9,5 x 0,1 cm lineares, verde-escuras densamente cobertas por tricomas cinzas, ápice agudo, margens inteiras. Escapo ereto, verde-avermelhado, densamente cobertas por tricomas cinzas, 4,8 7,5 cm de comprimento, 0,5 mm de diâmetro. Brácteas do escapo linear-lanceoladas ou ausentes. Inflorescência 0,6 1,2 x 0,2 0,3, simples, com poucas flores. Flores 0,9-1,1 cm, sésseis. Brácteas florais semelhantes às brácteas do escapo, porém menores, igualando ou mais curtas que as sépalas, verde-avermelhadas, densamente cobertas por tricomas cinzas. Sépalas 4-9 mm de comprimento, verdeavermelhadas densamente recobertas por tricomas cinzas. Pétalas branco-arroxeadas; apêndices petalíneos ausentes, calosidades longitudinais ausentes. Estames inseridos na corola. Material examinado: Brasil, Minas Gerais, Juiz de Fora, Mata do Krambeck, 09/I/2011, Dias et al. 16, 17 (CESJ). idem, X/2010, Tagliati et al. 11 (CESJ). Distribuição geográfica, fenologia e habitat: Tillandsia recurvata ocorre desde os Estados Unidos até a Argentina (Smith & Downs, 1977). No Brasil é encontrada nos

25 24 domínios da Caatinga, Cerrado e Floresta Atlântica nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Alagoas, Sergipe, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná (Forzza et al. 2010). Floresce de setembro a março, frutifica ao longo do ano (Versieux & Wendt, 2006). Na área de estudo possui hábito epífito. 8. Tillandsia stricta Sol. ex Sims, Bot. Mag. 37: t Fig. 3 (D,E). Planta epífita, 12,9-14,5 cm de altura. Roseta infundibuliforme. Folhas com bainhas 1,2 1,4 x 0,4 0,6 cm, verde-escuras densamente cobertas por tricomas brancos, lâminas 8,9 11,1 x 0,3 0,4 cm linear- triangulares, verde-escuras densamente cobertas por tricomas brancos, ápice agudo, margens inteiras. Escapo ereto, 4,8 5,4 cm de comprimento, 0,1 cm de diâmetro. Brácteas do escapo 4,1 5,2 x 0,4 0,6, rosa-claras cobertas por tricomas brancos. Inflorescência 3,3 4,6 x 1,5 2,1, simples. Flores 1,5-1,6 cm, sésseis. Brácteas florais 2,1-2,2 x 0,9-1 cm, rosa-claras, caudadas nas base da inflorescência e acuminadas em direção ao ápice. Sépalas 0,9-1,1 x 0,3 0,4 cm, verdeesbranquiçadas, agudas, carenadas, simétricas. Pétalas 1,5 1,8 x 0,2 0,3 cm, roxoazuladas, lineares, arredondadas; apêndices petalíneos ausentes calosidades longitudinais ausentes. Estames com filetes brancos, 0,9 1 cm de comprimento anteras 0,2 0,3 cm, branco-amareladas. Ovário 0,1 0,2 cm de comprimento, verde. Material examinado: Brasil, Minas Gerais, Juiz de Fora, Mata do Krambeck, 22/X/2010, Dias et al. 12, 13, 14 (CESJ). idem, XI/2010, Tagliati et al. 10 (CESJ). Distribuição geográfica, fenologia e habitat: Tillandsia stricta é encontrada na Venezuela, Trinidad e Tobago, Guianas, Suriname, Paraguai, Uruguai, Argentina e Brasil (Smith & Downs, 1977). No Brasil é encontrada nos domínios da Caatinga, Cerrado e Floresta Atlântica nos estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Alagoas, Sergipe, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul (Forzza et al., 2010). Floresce nos meses de julho a março com picos em setembro e fevereiro, frutifica no período de abril a maio (Versieux & Wendt, 2006). Na área de estudo possui hábito epífito.

26 25 9. Tillandsia tricholepis Baker, J. Bot., 16: Fig. 3 (F). Planta epífita, 6,5-9,4 cm de altura. Roseta infundibuliforme. Folhas com bainhas 0,2 0,4 x 0,1-0,2 cm, verde-claras densamente cobertas por tricomas brancos, lâminas 1,3 2 x 0,1 cm lineares, verde-claras, densamente cobertas por tricomas brancos, agudas, margens inteiras. Escapo ereto, verde-claro, densamente coberto por tricomas brancos, 3,1 4,7 cm de comprimento, 0,1 cm de diâmetro. Brácteas do escapo 4,1-5,2 x 0,4-0,6 cm, verde-claras, densamente cobertas por tricomas brancos. Inflorescência 3,3 4,6 x 1,5 2,1 cm, simples, com poucas flores. Flores 1,1-1,2 cm, sésseis. Brácteas florais verde-avermelhadas, densamente cobertas por tricomas brancos, 6 mm de comprimento. Sépalas verde-claras, densamente cobertas por tricomas brancos 6,5 mm decomprimento, agudas. Pétalas verde-amareladas, lineares agudas, apêndices petalíneos ausentes calosidades longitudinais ausentes. Estames inseridos na corola. Material examinado: Brasil, Minas Gerais, Juiz de Fora, Mata do Krambeck, 09/I/2011, Dias et al. 18, 19 (CESJ). Distribuição geográfica, fenologia e habitat: Tillandsia tricholepis é encontrada na Bolívia, Paraguai, Argentina e Brasil (Smith & Downs, 1977). No Brasil é encontrada nos domínios da Caatinga, Cerrado e Floresta Atlântica nos estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul (Forzza et al., 2010). Frutifica no período de junho a outubro (Versieux & Wendt, 2006). Na área de estudo possui hábito epífito. 10. Vriesea sp. Fig. 3 (G). Planta epífita, 42,4 cm de altura. Roseta infundibuliforme. Folhas com bainhas 7,3 x 5,9 cm, verde-claras, lâminas 28 x 3,2 cm lineares, verdes, margens inteiras. Escapo ereto, verde, 29,5 cm de comprimento, 0,7 cm de diâmetro. Brácteas do escapo 3,5 x 2,2 cm, verdes com máculas roxas. Inflorescência 12,9 x 9,8 cm, simples, dística. Brácteas florais verdes com máculas roxas. Flores passadas. Material examinado: Brasil, Minas Gerais, Juiz de Fora, Mata do Krambeck, VIII/2011, Dias et al. 22 (CESJ).

27 26 Figura 3. (A) Tillandsia polystachia, (B) detalhe da flor de T. polystachia, (C) T. recurvata, (D) detalhe da flor de T. stricta, (E) T. stricta, (F) T. tricholepis e (G) Vriesea sp.

28 27 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O estudo taxonômico da família Bromeliaceae na Mata do Krambeck, demonstra que a mesma está representada na área de estudo por 10 espécies, sendo necessário uma maior investigação do táxon Vriesea sp. para definição sobre sua identidade taxonômica. Este trabalho trouxe uma importante contribuição para o conhecimento da diversidade da flora do município de Juiz de Fora. Os resultados oferecem uma amostra da riqueza de espécies de Bromeliaceae encontradas na região, ampliando o conhecimento taxonômico da família na Zona da Mata mineira e gerando dados úteis que auxiliem na conservação de seus fragmentos florestais, os quais apresentam grande importância biológica devido ao seu potencial de conectividade, sendo importantes na criação e manutenção de corredores ecológicos.

29 28 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, D. S. & SOUZA, A. L Florística e estrutura de um fragmento de Floresta Atlântica no município de Juiz de Fora, Minas Gerais. Revista Árvore 21 (2): BENZING, D. H The Biology of Bromeliads. Eureka, California: Mad River Press. BENZING, D. H Bromeliaceae: profile of an adaptive radiation. Cambridge: Cambridge University Press. 690p. COSER, T. S.; PAULA, C. C. & WENDT, T Bromeliaceae Juss. Nos campos rupestres do Parque Estadual do Itacolomi, Minas Gerais, Brasil. Rodriguesia 61(2): CESAMA Disponível em: < Acesso em 23 outubro DRUMMOND, G. M., MARTINS, C. S., MACHADO, A. B. M., SEBAIO, F. A. & ANTONINI, Y Biodiversidade em Minas Gerais: um atlas para conservação, 2 a edição. Belo Horizonte: Fundação Biodiversitas. DUNN, E. R The amphibian and reptilian fauna of bromeliads in Costa Rica and Panama. Copeia 3: FIDALGO, O. & BOBONI, V.L.R Técnicas de coleta, preservação e herborização de material botânico. São Paulo: Instituto de Biociências, 62p. FILGUEIRAS, T.S.; NOGUEIRA, P.E.; BROCHADO, A.L. & GUALA, G.F Caminhamento: um método expedito para levantamentos florísticos qualitativos. Cadernos de Geociências 12: FONTES, N. R. L.; ALVES, L. M.; SIMIQUELI, R. F.; CASTRO, R. M.; FERREIRA, E. S.; LARA, G. & PUIDA, D. B. C Valoração Ambiental do Sítio Malícia: laudo técnico. Juiz de Fora: Juiz de Fora Ambiental Consultoria e Projetos Ltda. FORZZA, R.C Revisão taxonômica de Encholirium Mart. Ex Schult. & Schult. f. (Pitcairnioideae Bromeliaceae). Bol. Bot. Univ. São Paulo 23: FORZZA, R.C.; COSTA, A.; SIQUEIRA FILHO, J.A. & MARTINELLI, G Bromeliaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (

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