RECURSOS HÍDRICOS. Profº. Neto

Transcrição

1 RECURSOS HÍDRICOS Profº. Neto

2 A DINÂMICA DA HIDROSFERA Distribuição global de água

3 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DAS ÁGUAS DOCES Disponibilidade de água (2000 e 2050)

4 UTILIZAÇÃO DA ÁGUA O sistema hidrológico da Terra transfere anualmente para o solo cerca de 44 mil km 3 de água, o equivalente a m 3 para cada habitante do planeta. Crise mundial de água? Isso ocorre porque as reservas disponíveis são limitadas e encontram-se maldistribuídas. No entanto, a crise da água diz respeito muito mais à escassez de água potável e é resultado principalmente da poluição dos mananciais disponíveis.

5 PROBLEMA AMBIENTAIS: POLUIÇÃO E CONTAMINAÇÃO Fatores de contaminação: químicos e físicos: Tipos de contaminação: Poluição agropecuária; Poluição industrial; Esgoto doméstico; Lixo. Além de outros problemas como má gestão, falta de conscientização e planejamento, desperdício, ocupação de mananciais, etc..

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7 TERMOS HIDROLÓGICOS Nascente - onde um rio principia a correr. Sua nascente pode ser um olho d água, pode se localizar em um lago ou ainda pode resultar do derretimento de uma geleira. Foz - local onde um rio despeja suas águas. Isso pode ocorrer em um outro rio, em um lago, no mar ou oceano. A foz de um rio pode se apresentar em estuário (canal único, progressivamente mais largo) ou em delta (ramificada em vários canais e com intensa sedimentação). Alto curso - trecho do rio próximo à nascente, em locais de maior altitude e relevo geralmente mais acidentado. Apresenta maior velocidade de escoamento de suas águas e um predomínio do processo erosivo.

8 Baixo curso - trecho final de um rio próximo à foz, em locais de menor altitude e relevo geralmente aplainado. Diminui a velocidade de escoamento de suas águas e predomina o processo de sedimentação. Nos trechos mais aplainados os rios podem apresentar grandes curvas chamadas de meandros. Médio curso - porção intermediária entre o alto e o baixo curso com processos de sedimentação e erosão Montante - refere-se ao trecho de um rio em direção à sua nascente. Deslocar-se para montante significa, portanto, dirigir-se para o seu alto curso, na direção contrária ao deslocamento de suas águas. Jusante - refere-se ao trecho de um rio em direção à sua foz. Deslocar-se para jusante significa, portanto, dirigir-se para o seu baixo curso, na mesma direção de deslocamento de suas águas.

9 Bifurcação - divisão de um rio em dois braços distintos. Rede hidrográfica - conjunto de rios de uma região Bacia hidrográfica - conjunto de terras banhadas por um rio principal, seus afluentes e sub-afluentes. As bacias hidrográficas são limitadas e separadas pelas vertentes dos divisores de águas. Exorréica - deságua diretamente ou como afluentes no oceano. Endorréica - deságua em mares ou lagos interiores. Criptorréico - rios com leito subterrâneo. Perene - rio que não seca durante os períodos da seca. Intermitente - rio que fica seco durante os períodos de seca, a maior parte dos rios da região nordeste são assim. Regime - é a classificação dada aos rios conforme sua drenagem.

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11 MARÉS São resultados da combinação do movimento de rotação com o de revolução da lua. Em relação ao centro da Terra, um lado está sendo puxado na direção da Lua e o outro lado está sendo puxado na direção contrária. Como a água flui muito facilmente, ela se "empilha" nos dois lados da Terra, que fica com um bojo de água na direção da Lua e outro na direção contrária.

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13 OCEANOS E MARES Setenta por cento da superfície da Terra são cobertos por água e, desse total, 97% estão nos oceanos, predominantemente no Pacífico, que contém sozinho pouco mais da metade da água salgada do planeta (foto de satélite).

14 Efeito Coriolis - influencia as correntes marítimas, o vento que e proveniente de uma área de alta pressão para uma área de baixa pressão. Em virtude deste efeito no Hemisfério Norte os ventos seguem em sentido anti-horário, já no Hemisfério Sul no sentido horário.

15 EFEITO CORIOLIS O efeito Coriolis consiste na tendência de qualquer corpo em movimento sobre uma superfície em rotação, como a Terra, mudar seu curso. Polo norte Rotação

16 OS OCEANOS E SEUS LIMITES Oceanos e mares

17 A DIFERENÇA ENTRE MARES E OCEANOS Os oceanos são grandes massas de água salina, profundas e contínuas. Os três oceanos Pacífico, Atlântico e Índico são interligados. Os mares são extensões de água salgada situadas nas áreas costeiras e unidas a um oceano. Foto de satélite do mar do Caribe.

18 A DIFERENÇA ENTRE MARES E OCEANOS Mares fechados : nos tempos geológicos atuais não têm comunicação com nenhum oceano, apresentam vestígios de ter tido esse tipo de ligação há milhares de anos. Mares abertos : se comunicam com os oceanos. Na foto de satélite, os mares Mediterrâneo, Negro e Cáspio. Abaixo, os mares Vermelho e Arábico.

19 FORMAS DE RELEVO SUBMARINO Perfil do relevo submarino

20 FORMAS DE RELEVO SUBMARINO Plataformas continentais: margeiam os continentes e possuem uma pequena declividade em direção ao alto-mar. Apresentam-se como formas contínuas, largas, com uma profundidade média de 200 metros. São compostas de estruturas e rochas de natureza sedimentar. A margem continental

21 FORMAS DE RELEVO SUBMARINO Os taludes são de natureza sedimentar. Constituem uma forma de relevo que apresenta declinação acentuada em direção ao alto-mar; podem chegar a 3 mil metros de profundidade. As regiões abissais, que começam como áreas extensas, planas e de grande profundidade, localizam-se após as elevações continentais dos taludes e se estendem até as dorsais oceânicas. Formação das fossas oceânicas

22 FORMAS DE RELEVO SUBMARINO As partes emersas das dorsais submarinas correspondem às ilhas oceânicas. Bora Bora, Polinésia Francesa.

23 FORMAS DO RELEVO LITORÂNEO Praias: faixas de sedimentos que foram transportados por agentes marinhos e acumulados na primeira área de contato da água com o continente. Restingas: faixas de solo arenoso cobertas de vegetação característica, localizadas paralelamente às praias, em direção ao continente. Lagunas: áreas de restinga ligadas ao mar por um canal. Istmos: faixas estreitas de terra, cercadas por água dos dois lados, e que ligam duas grandes porções de terra. A América Central é um istmo que une a América do Sul à América do Norte.

24 FORMAS DO RELEVO LITORÂNEO Cabos: formações rochosas que se estreitam em direção ao mar e compõem paredões parecidos com muros de altitudes regulares. Baías: reentrâncias do mar no litoral, ou seja, porções do mar ou do oceano que avançam no continente, com uma entrada estreita e que se torna mais larga no interior. Costumam ser pequenas. Golfos: como as baías, são reentrâncias do mar no litoral, porém apresentam extensões maiores.

25 FORMAS DO RELEVO LITORÂNEO Fiordes: estreitos corredores marítimos em forma de U que apresentam grande profundidade e resultam da ação da erosão glacial. Penínsulas: faixas de terra que se alongam em direção ao mar. São, porém, mais largas e extensas que os cabos e compostas principalmente pelo mesmo tipo de material das praias próximas. Falésias: costa escarpada resultante da ação destruidora do mar. Península Ibérica e parte do mar Mediterrâneo Falésias, Torres, RS Fiorde Geiranger, Noruega

26 A HIDROGRAFIA BRASILEIRA

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28 BACIAS HIDROGRÁFICAS BRASILEIRAS

29 BACIA AMAZÔNICA Maior bacia hidrográfica do planeta. Vertentes delimitadas pelos seguintes divisores de água: Cordilheira dos Andes, Planalto Central e Planalto das Guianas. Ucayali, Marañon, Solimões encontra com o Negro e passa a chamar Amazonas. Afluentes dos dois lados (norte e sul) permite a dupla captação das cheias de verão. Afluentes do Amazonas que nascem nos planaltos das Guianas e Brasileiro possuem o maior potencial hidrelétrico disponível no Brasil. Amazonas totalmente navegável.

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31 BACIA DO SÃO FRANCISCO Rio S. Francisco nasce na Serra da Canastra em MG, segue rumo sul-norte. Transporta grande volume de água pela região semiárida. Contribuição histórica, pois permitiu a fixação de população ribeirinha e a criação de várias cidades. Possibilidade de integrar as duas regiões mais populosas do país. Potencial hídrico aproveitado para irrigar os solos férteis à sua margem. (Fruticultura) Potencial hidrelétrico, explorado pelas usinas de Sobradinho (BA), Três Marias(MG), Paulo Afonso (AL) entre outras.

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35 BACIA DO PARANÁ Drena porção Centro-Sul do país. Rio principal: PARANÁ que nasce da confluência entre o Paranaíba (MG/GO) e Grande (SP/MG). Rio Paraná e seus afluentes da margem esquerda são rios de planalto. Alto potencial hidrelétrico ( maior produtora hidrelétrica) Navegabilidade é muito pequena devido à topografia. Necessidade de eclusas.

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37 BACIA TOCANTINS-ARAGUAIA Maior bacia inteiramente brasileira. Rios formadores: Tocantins e Araguaia, nascem em Goiás. Araguaia deságua no Tocantins em Marabá até desaguar no Golfão Amazônico. No rio Tocantins está a maior ilha fluvial do mundo Ilha do Bananal com área de 13 mil km². Usina: Tucuruí no Tocantins, alimentar o Projeto Carajás.

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39 A HIDROGRAFIA É RUIM DE ESTUDAR MAS CAI NA MINHA PROVA EU NÃO QUERO ME FERRA BACIAS DE PLANALTO SÃO FRANCISCO E PARANÁ ENERGIA ELÉTRICA VAMO EXPLORA MAS MEU DEUS DO CÉU EU QUERO NAVEGA ENTÃO VAI PRA PARAGUAI, RIO AMAZONAS E URUGUAI TOCANTINS E ARAGUAIA MAIS QUE IMENSIDÃO TOTALMENTE BRASILEIRA NÃO TEM PRA NINGUÉM NÃO!