SISTEMA NERVOSO SISTEMA NERVOSO DOS VERTEBRADOS SISTEMA NERVOSO DOS INVERTEBRADOS

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1 SISTEMA NERVOSO Nos animais metazoários há a necessidade um sistema que integre e coordene as diversas partes do organismo para o desempenho das várias funções. A coordenação das atividades dessas partes é feita pelos sistemas nervoso e endócrino. A unidade morfofisiológica e funcional do sistema nervoso são os neurônios, células especiais que recebem e transmitem o impulso nervoso. SISTEMA NERVOSO DOS INVERTEBRADOS Os primeiros a apresentar um sistema nervoso são os cnidários. Esses animais apresentam um sistema nervoso difuso. Os platelmintos, nematelmintos e moluscos, apresentam um sistema nervoso formado por gânglios nervosos, que são aglomerados de neurônios situados na região anterior do animal do qual partem cordões nervosos para todo o corpo. Nos anelídeos, o sistema nervoso é composto por uma cadeia nervosa ventral (hiponeuros), com um par de gânglios por segmento; possuem gânglios cerebróides bem desenvolvidos. Nos insetos e nos moluscos cefalópodes, o sistema nervoso ganglionar é composto por gânglios cerebróides bem desenvolvidos, chegando a constituir um cérebro e uma cadeia nervosa ventral. Os equinodermos apresentam um anel nervoso ao redor do intestino de onde partem nervos radiais relacionados com uma rede de neurônios. SISTEMA NERVOSO DOS VERTEBRADOS O sistema nervoso nos vertebrados ocupa posição dorsal (epineuros) e está protegido pela caixa craniana e pela coluna vertebral. O sistema nervoso dos vertebrados compreende sistema nervoso central (SNC) e sistema nervoso periférico. SISTEMA NERVOSO CENTRAL Composto pelo encéfalo e pela medula espinhal. Ambos são protegidos por estruturas ósseas, o encéfalo pela caixa craniana e a medula pelas vértebras. O SNC é envolvido por três membranas, as meninges, denominadas duramáter, aracnóide e piamáter. Entre a aracnóide e a pia-máter circula o líquido cefalorraquidiano ou líquor, que protege e nutre o sistema nervoso. Encéfalo O encéfalo está dividido em cérebro, cerebelo, ponte e bulbo. Cérebro É a parte mais volumosa do encéfalo. Divide-se em duas metades denominadas hemisférios cerebrais. Sua superfície externa é chamada de córtex cerebral. Nos peixes, anfíbios, répteis e aves, os hemisférios cerebrais têm superfície lisa. Por isso são chamados de lisencéfalos. Nos mamíferos, a superfície cerebral é dotada de inúmeras circunvoluções. Por isso são chamados de girencéfalos. As funções do cérebro são: Centro da motricidade voluntária. Centro psíquico das emoções. Centro de seinsibilidades. Sistema nervoso de um platelminto Sistema nervoso de um cnidário. 1

2 Cerebelo Localiza-se abaixo do cérebro. Peixes que nadam bem, aves e mamíferos possuem cerebelo bem desenvolvido. As funções do cerebelo são: Controlador da tonicidade e vigor muscular. Controlador do equilíbrio corporal. ARCO REFLEXO É o conjunto mais simples de neurônios, envolvendo um neurônio aferente, um interneurônio e um neurônio eferente. Ex.: reflexo patelar. Ponte Situa-se abaixo do cérebro, diante do cerebelo. Todos os vertebrados com exceção dos mamíferos possuem a ponte como centro de visão. Nos mamíferos funciona como uma ponte entre o cérebro e a medula espinhal. Bulbo Raquidiano Localiza-se abaixo da ponte a acima da medula espinhal. O bulbo controla o ritmo cardiorespiratório e alguns atos reflexos (sucção, mastigação, vômito, piscar, secreção lacrimal, tosse e deglutição). Medula Espinhal É a continuação do bulbo. A medula desce pelo interior da coluna vertebral. A medula conduz impulsos sensitivos ao cérebro e traz impulsos motores. Os atos reflexos relacionados principalmente com o instinto de conservação e defesa. O caminho do impulso nervos no ato reflexo é denominado arco reflexo. Existe no SNC dois tipos de substâncias formando os órgãos: cinzenta (concentração dos corpos celulares) e branca (concentração dos axônios). Quanto a posição destas substâncias, notamos que no cérebro, a massa cinzenta é periféria e a branca é interna. Na medula ocorre o contrário. SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO O SNP é formado por uma rede de nervos, que podem ser cranianos, quando partem do encéfalo e raquidianos, quando partem da mudula espinhal. Da medula espinhal partem 31 pares de nervos raquidianos. De acordo com a direção da transmissão do impulso nervoso, os nervos classificam-se em: Nervos Sensitivos: Transmitem ao cérebro as impressões colhidas na superfície do corpo. Nervos Motores: Conduzem a resposta elaborada pelos centros nervosos à um órgão efetor, geralmente um músculo. Nervos Mistos: Levam e trazem estímulos dos centros nervosos. SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO É formado por nervos que funcionam independentemente da nossa vontade, controlando o coração, o estômago, o intestino, a secreção de algumas glândulas. Subdivide-se em: SNA Simpático SNA Parassimpático Os nervos do simpático originam-se na região mediana da medula; os nervos parassimpáticos saem do bulbo e da extremidade final da medula. O efeito de cada um desses sistemas varia de órgão para órgão. O coração, por exemplo, é estimulado pelo simpático e inibido pelo parassimpático. Já com a musculatura do tubo digestivo ocorre o contrário. ÓRGÃOS DOS SENTIDOS A capacidade que temos de distinguir diferentes estímulos que provêm do exterior, como luz, som, cheiro, percepções tácteis e de dor decorre de existência de receptores altamente especializados em transformar os impulsos nervosos que a eles chegam em noção ou percepção de visão, de audição, de dor, etc. Para o processamento de qualquer dos sentidos o organismo dispõe de 3 tipos de estruturas especiais: estruturas receptoras, estruturas condutoras e estruturas transformadoras. As estruturas receptoras podem ser classificadas em exteroceptoras e interoceptoras. 2

3 Exteroceptoras: Podem ser cutâneos (tato, frio, calor, dor), visuais (luz), auditivos (som), gustativos (sabor) e olfativos (odor). AUDIÇÃO Interoceptores: Podem ser propriceptores, quando relacinados aos sentidos de movimento e posições (musculares e articulares), ou visceroceptores, ligados às sensações de fome, sede, dor, etc. VISÃO Os órgãos receptores da audição são os ouvidos que constituem-se basicamente de três regiões: Nos animais superiores, os receptores da visão estão nos olhos. O olho humano é formado pela superposição de três envoltórios. Esclerótica: É o branco dos olhos. Na região anterior do globo ocular, se diferencia, formando a córnea, membrana lisa e transparente à luz. Coróide: Abriga muitos vasos sangüíneos responsáveis pela nutrição dos olhos. Na sua região anterior forma íris, estrutura pigmentada responsável pela coloração dos olhos. A íris é dotada de um orifício central denominado pupila. Retina: É uma expansão do nervo ótico, tendo a função de captar a luz refletida pelos objetos para formar a imagem desses, que será transmitida ao cérebro pelo nervo ótico. Ouvido Externo: É formado pelo pavilhão auditivo e pelo conduto auditivo externo. Capta os sons direcionando-os para o interior do ouvido. Ouvido Médio: É uma caixa contendo três ossículos denominados martelo, bigorna e estribo. É separado do ouvido externo pelo tímpano e se comunica com o ouvido interno e com a faringe através da trompa de Eustáquio (tuba auditiva). Limita-se como ouvido interno através das janelas redonda e oval. Ouvido Interno: Localiza-se numa cavidade do osso temporal e compreende basicamente duas regiões: o vestíbulo, que permite a percepção do corpo (noção de equilíbrio) e o caracol (cóclea), onde estão presentes estruturas que permitem a percepção dos sons e ruídos, chamados de órgãos de Corti. Na retina existem dois tipos de células fotossensíveis: Cones: Percebem as cores. Bastonetes: Percebem contrastes claro e escuro. O globo ocular apresenta ainda o cristalino, que é como uma lente biconvexa, transparente a raios luminosos, com a função de focalizar a imgem na retina, o humor aquoso, localizado entre a córnea e o cristalino e o humor vítreo, de natureza gelatinosa, que preenche o espaço situado atrás do cristalino, sendo responsável pela manutenção da forma esférica do globo ocular. Os órgãos anexos do globo são os músculos, as pálpebras, as glândulas lacrimais e a conjuntiva. 3

4 OLFATO O órgão do olfato é o nariz que se apresenta dividido em duas cavidades pelo septo nasal. A cavidade nasal é revestida por uma mucosa denominada pituitária. Nela se encontram quimiorreceptores capazes de perceber o estímulo provocado por moléculas ou partículas levadas pelo ar e depositadas sobre a superfície úmida da mucosa. Esses impulsos são transportados ao cérebro pelo nervo olfativo. PALADAR Paladar ou gustação é o sentido que permite a identificação dos sabores das substâncias que atingem a língua. Tal como o olfato, o paladar depende de quimiorrecep-tores. Eles se localizam nas papilas linguais. As papilas tácteis são filiformes e só percebem o tato (consistência e temperatura dos alimentos). As papilas gustativas (calciformes e fungiformes) distinguem quatro gostos fundamentais (azedo ou ácido, doce, salgado e amargo), mas podem transmitir ao cérebro as mais diversas combinações desses gostos. TATO O tato é graças a ação dos receptores cutâneos que são os corpúsculos de Meissner, de Vater-Pacini, de Krause e de Ruffini, além de terminações livres na pele. Meissner: Percepção de contato, mesmo suave; Vater-Pacini: Noção de pressão; Ruffini: Percepção de calor; Krause: Sensibilidade ao frio; Terminações nervosas livres: Percepção da dor. 02. (OSEC-SP) No quadro abaixo são fornecidos os efeitos das ações do sistema parassimpático e simpático sobre a pupila e a secreção gastrientestinal. Se um indivíduo I for tratado com a droga A e um indivíduo II, com a droga B, e sabendo-se que A e B são adrenérgica e colinérgica, respectivamente, qual das reações indicadas a seguir devemos esperar que ocorra com esses indivíduos? TESTES 01. (PUC-SP) Apresentam sistema nervoso difuso, em forma de rede: a) os poliquetas. b) os insetos. c) os hidrozoários. d) as esponjas. e) os moluscos. 4

5 03. (UFRS) O paciente está sentado e tem a perna direita cruzada sobre a esquerda. O médico aplica-lhe um golpe rápido imediatamente abaixo da patela e a perna é sacudida para cima. Relacione as estruturas abaixo enumeradas com a seqüência fisiológica que melhor explica esse fato: I. Neurônio de associação da medula. II. Encéfalo. III. Neurônios motores. IV. Proprioceptores. V. Neurônios Sensoriais. VI. Placa motora. a) I, II, IV, V, III, VI. b) II, III, IV, V, VI, I. c) III, II, IV, VI, V, I. d) IV, V, I, II, III, VI. e) IV, II, III, I, V, VI. 04. Apresentam sistema nervoso ganglionar: a) platelmintos e esponjas. b) moluscos e celenterados. c) platelmintos e nematelmintos. d) insetos e cnidários. e) n.d.a. 05. (UNICAMP-PE) O sistema nervoso porífero é constituído: a) da fração simpática, gânglios e nervos. b) da fração parassimática, gânglios e nervos. c) do sistema autônomo, gânglios e nervos. d) dos nervos e gânglios espinhas e simpáticos. e) dos nervos cranianos e dos nervos requidianos. 06. (FUVEST-SP) Em acidentes em que há suspeita de comprometimento da coluna vertebral, a vítima deve ser cuidadosamente trasnportada ao hospital em posição deitada e, de preferência, imobilizada. Esse procedimento visa preservar a integridade da coluna, pois em seu interior passa: a) o ramo descendente da aorta, cuja lesão pode ocasionar hemorragias. b) a medula óssea, cuja lesão pode levar à leucemia. c) a medula espinhal, cuja lesão pode levar à paralisia. d) o conjunto de nervos cranianos, cuja lesão pode levar à paralisia. e) a medula óssea, cuja lesão pode levar à paralisia. 07. Um macaco que tem uma lesão no bulbo (mielencéfalo) apresenta distúrbios: a) na respiração. b) na audição. c) na visão. d) no sono. e) na temperatura corporal. 08. (FUVEST-SP) Se o cerebelo de um rato for destruído, ficará comprometido seu desempenho em: a) digerir alimentos. b) respirar. c) andar. d) eliminar excretas. e) produzir anticorpos. 09. (FUVEST) Nos vertebrados o centro responsável pela coordenação muscular situa-se no cerebelo. Essa parte do encéfalo é mais desenvolvida em animais que se locomovem muito bem nas três dimensões do espaço e que necessitam ter o sentido do equilíbrio bem desenvolvido. De acordo com os dados, o animal cujo cerebelo é menos desenvolvido é: a) o gavião. b) o tubarão. c) o sapo. d) o macaco. e) a sardinha. 10. (UFCE) No homem, os canais semicirculares, órgãos responsáveis pela manutenção do equilíbrio, estão localizados: a) no ouvido interno. b) no cerebelo. c) na medula. d) nas articulações. e) n.d.a. 11. (UFPR) A sensação de dor que se percebe ao sofrer uma picada de agulha na pele tem sua razão de ser na existância de: a) terminações nervosas livres na estruturas da pele. b) corpúsculos de Meissner, que se encontram aprofun-dados na hipoderme. c) corpúsculos de Krause, que são numerosos na estrutura da pele. d) corpúsculos de Vater-Pacini, que são minúsculos e superficiais. e) corpúsculos de Ruffini, que são muito sensíveis aos estímulos mecânicos. 12. (FCC) Qual dos pares de estruturas abaixo é constituído exclusivamente por efetores do sistema nervoso? a) Pele e ouvido. b) Cérebro e medula. c) Músculos e glândulas. d) Neurônios sensoriais e neurônios motores. e) Nervos cranianos e nervos raquidianos. 13. (UFPA) Cães, gatos e touros não apresentam cones em suas retinas. Desse modo, esses animais: a) não percebem contraste entre claro e escuro. b) são míopes. c) têm hipermetropia. d) apresentam astigmatismo. e) não têm visão em cores. 14. (OSEC-SP) Na espécie humana, a cor dos olhos se deve a pigmentação do(a): a) retina. b) córnea. c) íris. d) pupila. e) cristalino. 15. Fazem parte do sistema nervoso central: 01) nervos cranianos. 02) cérebro. 04) cerebelo. 08) nervos raquidianos. 16) bulbo. 32) ponte. 5

6 SISTEMA ENDÓCRINO O sistema endócrino é formado pelo conjunto de glândulas endócrinas, que são responsáveis pela secreção de hormônios. Estas glândulas são denominadas endócrinas porque lançam sua secreção (hormônios) diretamente no sangue ou na hemolinfa por onde eles atingem todas as células do corpo. Cada hormônio atua apenas sobre alguns tipos de células, denominadas células-alvo. Estas células possuem em sua membrana ou citoplasma, proteínas (receptores hormonais), capazes de se combinar especificamente com as moléculas do hormônio. Já as glândulas exócrinas lançam suas secreções para fora do corpo ou nas cavidades doa órgãos ocos. Os hormônios secretados estimulam diversas funções e atividades do organismo animal. Nos vertebrados, o crescimento corporal é estimulado por um hormônio produzido pela glândula hipófise, situada sob o encéfalo. Reações de susto ou raiva são desencadeadas pela liberação do hormônio adrenalina, produzido pelas glândulas adrenais, localizadas sob os rins. REGULAÇÃO HORMONAL DO NÍVEL DE CÁLCIO NO SANGUE Os hormônios calcitonina (tireóide) e paratormônio (paratireóide), são responsáveis pela manutenção dos níveis normais de cálcio na circulação. A elevação no nível de cálcio no sangue estimula a tireóide a secretar calcitonina, que promove a deposição de cálcio nos ossos e a eliminação de cálcio na urina, alem de inibir a absorção desse mineral pelo intestino. Diminuindo, assim, a taxa de cálcio no sangue. Quando a taxa de cálcio diminui, a secreção de calcitonina é inibida e as glândulas paratireóides são estimuladas a secretar o paratormônio. Esse hormônio tem efeito inverso da calcitonina: libera cálcio dos ossos para o sangue, estimula a absorção de cálcio pelo intestino e diminui sua eliminação pelos rins. COMO AGEM OS HORMÔNIOS As glândulas endócrinas sempre liberam os hormônios no sangue (ou na hemolinfa), por onde eles atingem todas as células do corpo. Cada hormônio atua apenas sobre alguns tipos de células, denominadas células-alvo, que possuem receptores hormonais que se combinam com as moléculas do hormônio. A tireóide e as paratireóides atuam em conjunto para a manutenção dos níveis normais de cálcio no sangue. REGULAÇÃO HORMONAL POR FEED-BACK Esta expressão (feed-back), traduzida como retro-alimentação é usada para indicar a regulação de uma glândula pelo seu próprio produto final. O feed back é conhecido como negativo quando o aumento do produto final inibe a atividade da glândula. REGULAÇÃO DA TIREOTROFINA POR FEED-BACK A hipófise produz um hormônio trófico, a tireotrofina, que estimula a tireóide a liberar os hormônios tiroxina e triiodotironina. Quando esses hormônios atingem determinada concentração no sangue, passam a inibir a produção de tireotrofina pela hipófise. Assim, as taxas de tireotrofina, tiroxina e triiodotironina diminuem no sangue, desfazendose o efeito inibitório sobre a hipófise, que aumenta a produção de tireotrofina, reiniciando o ciclo regulatório. SISTEMA ENDÓCRINO HUMANO Algumas das glândulas endócrinas da espécie humana são responsáveis pela produção de mais de um tipo de hormônio. HIPOTÁLAMO Localiza-se na base do encéfalo, numa região denominada tálamo. O hipotálamo é responsável pelas células neurosecretoras, que são neurônios especializados na produção e na liberação de hormônios. HIPÓFISE Localizada sob o encéfalo, ligada ao hipotálamo, é um pouco maior que um grão de ervilha e também pode ser chamada de pituritária. Possui duas partes distintas: a adeno-hipófise e a neuro-hipófise. 6

7 trações uterinas que levam ao parto. Outro efeito da ocitocina é promover o aleitamento, pois promove a contração da musculatura lisa das glândulas mamárias, levando a expulsão do leite. Principais glândulas endócrinas humanas. A ocitocina, liberada pela neuro-hipófise, induz nas mulheres as contrações uterinas que levam ao parto e também a secreção do leite pelas glândulas mamárias, quando a criança suga o seio. Os hormônios da neuro-hipófise são produzidos pelas células neurossecretoras do hipotálamo, enquanto a adeno-hipófise produz seus próprios hormônios. A adeno-hipófise, ou lobo anterior da hipófise, tem origem a partir de células epidérmicas que migraram do teto da boca do embrião para a base do encéfalo, sendo assim de origem epitelial. Já a neuro-hipófise, ou lobo posterior da hipófise, é uma extensão do hipotálamo, e tem, portanto, origem nervosa. NEURO-HIPÓFISE O lobo posterior da hipófise libera dois hormônios principais: a ocitocina (ou oxitocina) e o hormônio antidiurético (também conhecido com vasopressina ou ADH). HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO (ADH OU VASOPRESSINA) Atua sob os rins, aumentando a retenção de água pelo corpo, com conseqüente aumento da pressão arterial. Devido a este aumento o ADH é também é denominado vasopressina. Se a neuro-hipófise produz menos ADH que o normal, a pessoa elimina grande volume de urina, sente muita sede e corre o risco de desidratação. Este quadro é conhecido como diabete insípido. Tanto a ocitocina quanto o ADH são sintetizados no hipotálamo, migrando para a neuro-hipófise através dos axônios das células neurosecretoras, permanecendo estocados nas extremidades dos neurônios secretores até que um estímulo provoque sua liberação para o sangue. ADENO-HIPÓFISE Produz diversos hormônios, cuja secreção depende dos fatores de secreção produzidos pelo hipotálamo. Principais hormônios hipofisários e os órgãos sobre os quais atuam. OCITOCINA Deriva do grego okys, que significa rápido. Esta denominação se deve pelo fato de a ocitocina acelerar as con- 7

8 HORMÔNIO DO CRESCIMENTO Promove o crescimento corporal, e é também chamado somatotrofina, agindo pala estimulação geral da síntese de proteína nas células, levando ao crescimento generalizado de todos os tecidos. Além disso, esse hormônio induz células do fígado a produzir as somatomedinas, que são proteínas que circulam pelo sangue e estimulam o crescimento dos ossos e das cartilagens. A produção de somatotrofina diminui drásticamente após a puberdade, quando termina a fase de crescimento. Às vezes, porém, esta produção é retomada na fase adulta devido a uma disfunção da hipófise. Nesse caso a pessoa não cresce em altura, mas os ossos das mãos, pés e da cabeça aumentam de tamanho (acromegalia). O hormônio do crescimento, até pouco tempo atrás, era extraído da hipófise de cadáveres humanos para o tratamento de crianças com deficiência deste hormônio. Hoje, porém, já se pode obtê-lo por meio de bactérias que receberam genes humanos por técnicas de Engenharia Genética. TIREÓIDE Localiza-se no pescoço, logo abaixo das cartilagens da glote, sobre a porção inicial da traquéia. Os dois principais hormônios tireoidianos são a tiroxina e a triiodotironina, que contêm, respectivamente, quatro e três átomos de iodo em suas moléculas. Ambos são derivados do aminoácido tirosina. Os hormônios iodados da tireóide controlam a atividade metabólica de praticamente todas as células do corpo. Na presença desses hormônios, a atividade do organismo aumenta como um todo. Outro hormônio tireoidiano importante é a calcitonina, que atua diminuindo a quantidade de cálcio no sangue. PROLACTINA É outro hormônio produzido pela adeno-hipófise, que tem importante papel na estimulação da produção de leite pelas mulheres durante a fase pós-parto. ENDORFINAS Originadas do peptídeo b-lipotrofina produzido pela adenohipófise, são substâncias que inibem receptores de dor. Acredita-se que o maior ou menor sucesso dos atletas em correr grandes distâncias se deve, parcialmente, à sua capacidade de produzir e liberar endomorfinas quando o cansaço e a dor muscular atingem níveis críticos. HORMÔNIO ESTIMULANTE DE MELANÓCITO Secretado pelo lobo intemerdiário presente na hipófise de certos vertebrados. Esse hormônio regula a atividade das células pigmentadas da pele de animais como o camaleão, por exemplo, permitindo que eles mudem de cor. Uma pequena quantidade desse hormônio é secretada pela hipófise humana e parece aumentar a produção de melanina pelos melanócitos da base do folículo piloso. HORMÔNIOS TRÓFICOS Do grego trofos que significa nutrir, alimentar, este hormônio estimula e controla o efeito de outras glândulas endócrinas. Os principais hormônios tróficos adeno-hipofisários são: hormônio tireotrófico (TSH) ou tireóide estimulante, que regula a atividade da glândula tireóide; hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), que regula a atividade da região mais externa (córtex) da glândula supra-renal; hormônio folículo estimulante (FSH), atua sobre as gônadas masculinas e femininas (testículos e ovários); hormônio luteizante (LH), que atua sobre gonadas masculinas e femininas (testículos e ovários). HIPOTIREOIDISMO É a redução da atividade da glândula tireóide, diminuindo a taxa de hormônios tireoidianos em circulação no sangue, causando, assim, a desativação generalizada do metabolismo. A pessoa com hipotireoidismo tende a engordar, ser pouco ativa e apresentar a pele fria e ressecada e também o chamado bócio endêmico, devido ao aumento do tamanho da glândula. Quando o hipotireoidismo se manifesta na infância, pode causar prejuízos ao desenvolvimento dos ossos e do sistema nervoso. Se não for tratada rapidamente, a criança pode apresentar um quadro de retardamento físico e mental, conhecido como cretinismo. BÓCIO ENDÊMICO OU CARENCIAL A falta de iodo na alimentação humana pode levar a tireóide a aumentar muito de tamanho, formando no pescoço um inchaço, chamado bócio ou papo. No Brasil, a adição obrigatória de iodo ao sal de cozinha fez com que o bócio deixasse de ser uma enfermidade endêmica. HIPERTIREODISMO É o aumento exagerado da atividade da tireóide, com aumento generalizado da atividade corporal. O indivíduo afetado é magro, agitado e tem grande apetite. Pode apresentar, também, crescimento anormal da tireóide (bócio) e olhos arregalados, saltados das órbitas (exoftalmia). Esse quadro clínico é chamado bócio exoftálmico. PARATIREÓIDES A espécie humana possui quatro glândulas paratireóides, que ficam aderidas à parte posterior da tireóide. Elas são 8

9 as responsáveis pela produção de paratormônio que é responsável pelo aumento do nível de cálcio no sangue. DEFICIÊNCIA DE PARATORMÔNIO A deficiência de paratormônio causa diminuição da quantidade de cálcio no sangue, o que faz as células musculares esqueléticas contraírem-se convulsivamente, e se não tratada pode ocorrer tetania muscular ou morte. PÂNCREAS Apresenta tanto funções exócrinas quanto endócrinas, sendo por isso considerado uma glândula mista ou anfícrina. A maior parte das células pancreáticas tem função exócrina, constituindo os ácidos que eliminam suco pancreático no duodeno. A parte endócrina do pancreas é constituída por centenas de pequenos aglomerados celulares denominados ilhotas de Langerhans. As ilhotas de Langerhans apresentam dois tipos de células: células beta, que constituem cerca de 70% de cada ilhota e produzem o hormônio insulina, as células alfa, responsáveis pela produção de hormônio glucagon. INSULINA É um hormônio de natureza protéica cuja molécula apresenta 51 aminoácidos. Seu principal efeito é facilitar a absorção de glicose pelos músculos esqueléticos e pelas células do tecido gorduroso, além de promover a formação de glicogênio no fígado. A insulina, portanto, diminui a concentração da glicose que circula no sangue. DIABETE MELITO Se a pessoa produz pouca insulina, suas células tornam-se pouco permeáveis à glicose por isso degradam gorduras e proteínas para obter energia. Com isso, a pessoa diabética pode emagrecer e tornar-se fraca. Outro sintoma do diabete melito é a produção de grande volume de urina, uma vez que a presença de muita glicose na urina inicial diminui a reabsorção de água pelos túbulos renais. Existem dois tipos de diabete melito: o tipo I, conhecido como diabete juvenil, e o tipo II, conhecido como diabete tardio. O diabete juvenil desenvolve-se antes dos trinta anos de idade e se deve a grande quantidade de células beta do pâncreas, o que resulta na deficiência da produção de insulina. Esse tipo de diabete afeta cerca de 10% dos diabéticos, que necessitam receber injeções de insulina diariamente. No diabete tipo II, que se desenvolve geralmente após os trinta anos de idade, a pessoa apresenta níveis praticamente normais de insulina no sangue, mas sofre redução do número de receptores de insulina presentes nas células alvo, de modo que ela não conseguem se combinar com as quantidades necessárias do hormônio, sendo pouco estimuladas por ele. GLUCAGON Tem efeito inverso ao da insulina, aumentando o nível de glicose no sangue. Esse hormônio atua estimulando a transformação de glicogênio em glicose no fígado e a síntese de glicose a partir de outros nutrientes. CONTROLE DA TAXA DE GLICOSE NO SANGUE A normoglicemia (nível normal de glicose no sangue), situa-se em torno de 90mg de glicose por 100 ml de sangue. Esse valor é mantido pela interação entre insulina e glucagon. Após uma refeição, a concentração de glicose no sangue aumenta, como resultado da absorção de açúcar pelas células intestinais. O aumento de glicose no sangue estimula as células beta das ilhotas de Langerhans a secretarem insulina. Sob a ação desse hormônio, as células absorvem mais glicose e a concentração desse açúcar no sangue diminui. Se uma pessoa ficar sem se alimentar por muitas horas, a concentração de glicose em seu sangue diminui. Com esta diminuição as células alfa das ilhotas de Langerhans são estimuladas a secretarem glucagon. Sob a ação desse hormônio, o fígado passa a converter glicogênio em glicose, liberando esse açucar na corrente sanguínea. ADRENAIS Também chamadas de supra-renais, estão localizadas uma sobre cada rim, são constituídas por dois tecidos secretores bastante distintos. Um deles forma a parte externa da glândula, o córtex, enquanto o outro forma sua porção mais interna, a medula. Regulação da concentração de glicose no sangue. A normoglicemia é mantida pela ação combinada dos hormônios pancreáticos insulina e glucagon. MEDULA ADRENAL É responsável pela produção da adrenalina (ou epinefrina) e a noroadrenalina (ou noroepinefrina), ambos produzidos a partir de modificações bioquímicas no aminoácido tirosina. Quando uma pessoa vive uma situação de estresse a medula adrenal é estimulada pelo sistema nervoso a liberar adrenalina no sangue. Sob a ação desse hormônio, os vasos sanguíneos da pele se contraem e a pessoa fica pálida; o sangue passa a se concentrar nos músculos e órgãos internos, preparando o organismo para uma resposta rápida a uma situação de 9

10 emergência. A noroadrenalina é liberada em doses mais ou menos constantes pela medula adrenal, independentemente da liberação de adrenalina. Sua principal função é manter a pressão sanguínea em níveis normais. ESTADO EMOCIONAL, HORMÔNIOS ADRENAIS E DOENÇAS Estados de depressão emocional podem atuar sobre o hipotálamo, fazendo-o estimular as glândulas adrenais. Com isso, a pressão sanguínea se eleva e o metabolismo geral do corpo é alterado de modo a permitir que o organismo enfrente a situação de estresse. A persistência de tal situação pode resultar em doenças. Pressão sanguínea elevada, por exemplo, predispõe o organismo a diversos tipos de doenças cardíacas. GÔNADAS As gônadas (testículos e ovários), produzem hormônios esteróides que afetam o crescimento e desenvolvimento do corpo. Os chamados hormônios sexuais, controlam o ciclo reprodutivo e o comportamento sexual. As glândulas adrenais localizam-se sobre os rins. No córtex das adrenais são produzidos os glicocorticóides e os mineralocorticóides e na medula são produzidos os hormônios adrenalina e noroadrenalina. CÓRTEX ADRENAL Produzem os hormônios esteróides, ou seja, derivados do colesterol e conhecidos genericamente como corticosteróides. Os principais são os glicocorticóides e os mineralocorticóides. GLICOCORTICÓIDES Atuam na produção de glicose a partir de proteínas e gorduras. Esse processo aumenta a quantidade de glicose disponível para ser usada como combustível em casos de resposta a uma situação estressante. O principal glicocorticóide é o cortisol, também conhecido como hidrocortisona, que diminui a permeabilidade dos capilares sanguíneos, sendo usada clinica-mente para reduzir inflamações provocadas por processos alérgicos, entre outras coisas. MINERALOCORTICÓIDES Regulam o balanço de água e sais no organismo. A aldosterona, por exemplo, é um hormônio que estimula a reabsorção de sais pelos rins. Causando, assim, retenção de água, com conseqüente aumento da pressão sanguínea. A liberação da aldosterona é controlada por substâncias produzidas pelo fígado e pelos rins em resposta a variações na concentração de sais no sangue. TESTOSTERONA É o principal hormônio produzido pelos testículos. Esse hormônio começa a ser produzido, em pequena quantidade, ainda na fase embrionária, e é sua presença ou não, no início do desenvolvimento, que faz com que o embrião desenvolva o sexo masculino ou feminino. A partir da puberdade, os testículos passam a produzir grande quantidade de testosterona, o que deter-mina o impulso sexual e o aparecimento das características sexuais secundárias masculinas, tais como barba, distribuição de pelos corporais tipicamente masculina, voz grave etc. ESTRÓGENO E PROGESTERONA Hormônios produzidos pelo ovário. O estrógeno estimula o impulso sexual e o aparecimento dos caracteres sexuais secundários femininos, tais como o desenvolvimento de seios e a distribuição de pelos corporais tipicamente feminina. A progesterona prepara o organismo feminino para uma eventual gravidez. O efeito mais marcante desse hormônio é estimular a proliferação de vasos sanguíneos e tecidos na mucosa uterina, criando condições para a fixação e o desenvolvimento do embrião. TESTES 16. (OSWALDO CRUZ-SP) Os chamados hormônios tróficos da hipófise são aqueles que estimulam: a) o desenvolvimento e a função de outras glândulas. b) a produção e a eliminação de hormônios pancreáticos. c) o crescimento do indivíduo. d) o desenvolvimento das gônadas. 17. (OSEC-SP) O hormônio que age sobre a musculatura uterina, facilitando a expulsão do feto na hora do parto, chama-se: a) ocitosina b) vasopressina c) FSH d) ACTH e) HEC 18. (OMEC-SP) A vasopressina ou hormônio antidiurético, responsável, quando em deficiência, pelo diabete insípido, é liberada pela (o): a) parte endócrina do pâncreas b) medula adrenal c) córtex da supra-renal 10

11 d) adeno-hipófise e) neuro-hipófise 19. (UNICAMP-PE) A hipofunção da neuro-hipófise determina: a) diabete insípido b) diabete melito c) tetania fisiológica d) bócio exoftálmico e) cretinismo biológico 20. (UFRS) Um indivíduo apresenta mixedema (pele seca, queda de cabelos e unhas quebradiças) e cretinismo (retardamento mental) em consequência da hipofunção: a) das paratireóides b) do timo c) da hipófise d) da tireóide e) da pituitária 21. (UNB-DF) A ocorrência de apatia e falta de apetite num ser humano, bem como a presença de dilatação na altura da garganta (bócio), poderão indicar que o mesmo está com hipofunção da glândula: a) timo b) paratireóide c) tireóide d) pâncreas e) nenhuma dessas 25. (UFCE) O diabete insípido e o diabete melito resultam, respectivamente, de deficiência: a) do lobo posterior da hipófise b) do pâncreas e do lobo posterior da hipófise c) do córtex da adrenal e do pâncreas d) do pâncreas e do córtex da adrenal e) do lobo posterior da hipófise e do pâncreas 26. (FGV-SP) Um animal em cativeiro quando retirado da gaiola apresenta aceleração dos batimentos cardíacos. Esta reação deve-se à liberação de uma substância secretada: a) pela tireóide b) pela supra-renal c) pela paratireóide d) pelo pâncreas e) pela hipófise 27. (UFRS) Se analisarmos o sangue de uma pessoa em situação de emergência ou perigo, ou num momento de raiva ou susto, poderemos identificar o aumento do hormônio: a) tiroxina b) corticotrofina c) gonadotrofina d) ocitocina e) adrenalina 22. (FCM-SP) Numa experiência destruiu-se a glândula paratireóide de um gato. O gato passou a sofrer alterações no metabolismo do: a) Sódio b) Cálcio c) Potássio d) Iodo e) Ferro 23. (OBJETIVO-SP) A insulina, hormônio produzido pelas ilhotas de Langerhans, regula o metabolismo dos glucides, permitindo a sua queima nos tecidos, assim como o seu armazenamento pelos músculos e fígado. Que glândula endócrina produz tal hormônio? a) Hipófise b) Tireóide c) Pâncreas d) Adrenal e) Paratireóides 24. (UFRN) O esquema abaixo representa as conversões de glicose em glicogênio, e vice-versa, promovidas pelos hormônios A e B. A e B são respectivamente: Glicose A B Glicogênio a) glucagon e insulina b) insulina e ocitocina c) insulina e glucagon d) glucagon e hormônio antidiurético e) ocitocina e hormônio antidiurético 11

12 Principais glândulas endócrinas humanas e seus hormônios. 12

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