Hoje é inegável que a sobrevivência das organizações depende de dados precisos e atualizados.



Documentos relacionados
SISTEMA GERENCIADOR DE BANCO DE DADOS

Disciplina de Banco de Dados Introdução

Programação com acesso a BD. Prof.: Clayton Maciel Costa clayton.maciel@ifrn.edu.br

Dado: Fatos conhecidos que podem ser registrados e têm um significado implícito. Banco de Dados:

Roteiro. BCC321 - Banco de Dados I. Conceitos Básicos. Conceitos Básicos. O que é um banco de dados (BD)?

Banco de Dados. Introdução. João Eduardo Ferreira Osvaldo Kotaro Takai. DCC-IME-USP

Conceitos de Banco de Dados

04/08/2012 MODELAGEM DE DADOS. PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, MODELAGEM DE DADOS. Aula 2. Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc.

INTRODUÇÃO E CONCEITOS BÁSICOS. Prof. Ronaldo R. Goldschmidt

Introdução à Banco de Dados. Definição

Para construção dos modelos físicos, será estudado o modelo Relacional como originalmente proposto por Codd.

Banco de Dados I Introdução

GBC043 Sistemas de Banco de Dados. Introdução. Ilmério Reis da Silva UFU/FACOM

Banco de Dados. Uma coleção de dados relacionados [ELMASRI/NAVATHE]

Roteiro 2 Conceitos Gerais

Persistência e Banco de Dados em Jogos Digitais

Prof.: Clayton Maciel Costa

FACULDADE INTEGRADAS DE PARANAÍBA ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS. Bancos de Dados Conceitos Fundamentais

Banco de Dados Conceito de Arquitetura

Prof. Marcelo Machado Cunha

Universidade Federal de Santa Maria Curso de Arquivologia. Disciplina de Banco de Dados Aplicados à Arquivística. Versao 1.

Introdução. Conceitos Básicos. Conceitos Básicos. Conceitos Básicos

As principais características da abordagem de um banco de dados versus a abordagem de processamento de arquivos são as seguintes:

BANCO DE DADOS AULA 02 INTRODUÇÃO AOS BANCOS DE DADOS PROF. FELIPE TÚLIO DE CASTRO 2015

Prof. Antonio Almeida de Barros Jr. Prof. Antonio Almeida de Barros Junior

Banco de Dados I. Apresentação (mini-currículo) Conceitos. Disciplina Banco de Dados. Cont... Cont... Edson Thizon

Bancos de dados distribuídos Prof. Tiago Eugenio de Melo

Evolução. Tópicos. Bancos de Dados - Introdução. Melissa Lemos. Evolução dos Sistemas de Informação Esquemas Modelos. Características de SGBDs

04/08/2012 MODELAGEM DE DADOS. PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, MODELAGEM DE DADOS. Aula 1. Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc.

LINGUAGEM DE BANCO DE DADOS

Arquitetura de Banco de Dados

Bancos de Dados. Conceitos F undamentais em S is temas de B ancos de Dados e s uas Aplicações

Banco de Dados I. Quantidade de informação gerada em um dia. Aula milhões de clientes ativos; Mais de 42 terabytes de dados; Salários na área

Módulo 4: Gerenciamento de Dados

Introdução Banco de Dados

BANCO DE DADOS DISTRIBUÍDOS e DATAWAREHOUSING

Curso Superior de Tecnologia em BD Curso Superior de Tecnologia em DAI

Fundamentos de Banco de Dados

Etapas da evolução rumo a tomada de decisão: Aplicações Isoladas: dados duplicados, dados inconsistentes, processos duplicados.

Banco de Dados. Conceitos e Arquitetura de Sistemas de Banco de Dados. Profa. Flávia Cristina Bernardini

Banco de Dados. Aula 1 - Prof. Bruno Moreno 16/08/2011

INTRODUÇÃO. Diferente de Bando de Dados

Introdução. Banco de dados. Por que usar BD? Por que estudar BD? Exemplo de um BD. Conceitos básicos

Banco de Dados I. 1. Conceitos de Banco de Dados

ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS DE DADOS

Fundamentos dos Sistemas de Informação Organização de Dados e Informações

2. Conceitos e Arquitetura de Bancos de Dados

MODELAGEM DE DADOS. Unidade II Arquiteturas do SGBD

CICLO DE VIDA DE UM BD

BANCO DE DADOS E BUSINESS INTELIGENCE. C/H: 20 horas (20/02, 25/02, 27/02, 04/03, 06/03)

PROJETO DE BANCO DE DADOS -INTRODUÇÃO. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc.

Roteiro. Conceitos e Arquitetura de Sistemas de Banco de Dados. Conceitos e Arquiteturas de Sistemas de Banco de Dados. BCC321 - Banco de Dados I

Aula 02 Modelagem de Dados. Banco de Dados. Aula 02 Modelagem de Dados. Superior /2011 Redes Computadores - Disciplina: Banco de Dados -

Aplicativo web para definição do modelo lógico no projeto de banco de dados relacional

Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados

Introdução a Banco de Dados. Adão de Melo Neto

Banco de Dados I. Introdução. Fabricio Breve

Bancos de Dados Aula #1 - Introdução

14/08/2008. Curso Superior de Tecnologia em Banco de Dados Disciplina: Projeto de Banco de Dados Relacional 1 Prof.: Fernando Hadad Zaidan

18/03/2012. Formação.

05/06/2012. Banco de Dados. Gerenciamento de Arquivos. Gerenciamento de Arquivos Sistema Gerenciador de Banco de Dados Modelos de Dados

ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS DE DADOS

Revisão de Banco de Dados

PROJETO DE BANCO DE DADOS -INTRODUÇÃO. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc.

Docente: Éberton da Silva Marinho

Laboratório de Banco de Dados

Dados. Qualquer elemento (aspecto, fato, medida etc.) representativo, disponível e coletável na realidade. fatos no estado bruto, conforme Platão;

Disciplina de Banco de Dados Parte V

Objetivos Específico

GBD PROF. ANDREZA S. AREÃO

Administração de Banco de Dados

LISTA DE EXERCÍCIOS. 1. Binário: Bit: Menor unidade de dados; dígito binário (0,1) Byte: Grupo de bits que representa um único caractere

Oficina. Praça das Três Caixas d Água Porto Velho - RO

Faculdade Lourenço Filho - ENADE

MC536 Bancos de Dados: Teoria e Prática

Modelagem de dados e uso do SGBD MySQL

PLANO DE ENSINO. PRÉ-REQUISITO: Modelagem e Programação Orientada a Objetos. PROFESSOR RESPONSÁVEL : Josino Rodrigues Neto

Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor

INTRODUÇÃO BANCO DE DADOS. Prof. Msc. Hélio Esperidião

Sistema de Bancos de Dados. Conceitos Gerais Sistema Gerenciador de Bancos de Dados

Projeto de Arquitetura

Conceitos básicos. Aplicações de banco de dados. Conceitos básicos (cont.) Dado: Um fato, alguma coisa sobre a qual uma inferência é baseada.

Projeto de Banco de Dados

Softwares Aplicativos Banco de Dados

SQL APOSTILA INTRODUÇÃO A LINGUAGEM SQL

Conteúdo. Disciplina: INF Engenharia de Software. Monalessa Perini Barcellos. Centro Tecnológico. Universidade Federal do Espírito Santo

Introdução a Sistemas de Bancos de Dados

Disciplina: Unidade I: Prof.: Período:

SISTEMA DE BANCO DE DADOS. Banco e Modelagem de dados

Banco de Dados Aula 1 Introdução a Banco de Dados Introdução Sistema Gerenciador de Banco de Dados

Profa. Gislaine Stachissini. Unidade III GOVERNANÇA DE TI

Fundamentos do uso de tecnologia da informação F U P A C V R B P R O F. C H R I S T I E N L. R A C H I D

Introdução à Banco de Dados. Nathalia Sautchuk Patrício

UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO (Bacharelado)

Noções de. Microsoft SQL Server. Microsoft SQL Server

Sistemas de Banco de Dados Aspectos Gerais de Banco de Dados

Transcrição:

BANCO DE DADOS Universidade do Estado de Santa Catarina Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Ciência da Computação Prof. Alexandre Veloso de Matos alexandre.matos@udesc.br

INTRODUÇÃO Hoje é inegável que a sobrevivência das organizações depende de dados precisos e atualizados. Além disso, cada vez mais, as organizações estão na dependência de dados que acabam tornando-se abundantes e complexos. Assim, ferramentas de gerenciamento, extração rápida e precisa de informações é fundamental. Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBDs).

SISTEMA GERENCIADOR DE BANCO DE DADOS Um SGBD é uma coleção de programas que permite aos usuários criar e manter um BD. É um sistema de software de propósito geral que facilita as operações de: Definição/Criação Consulta/ Manipulação Atualização Eliminação. Create Read Update Delete

SGBDS PROPÓSITOS GERAIS Definição de banco de dados envolve especificar dados com seus respectivos tipos de dados para serem gravados no banco de dados, com uma descrição detalhada de cada tipo de dado. Construção de um banco de dados é o processo de consistir e gravar inicialmente dados no banco de dados. Manipulação de um banco de dados inclui funções como consulta por dados específicos e atualização para refletir as alterações no mundo real.

SGBD VISÃO GERAL Aplicações SGBD Programa para Processamento de Consultas/Programas Software para Acesso aos Dados Armazenados Definição dos Dados Armazenados (metadados) Banco de Dados Armazenado

SGBD VISÃO GERAL NÍVEL EXTERNO Visão Externa... Usuários Finais Visão Externa NÍVEL CONCEITUAL Esquema Conceitual NÍVEL INTERNO Esquema Interno BD ARMAZENADO

VANTAGENS DE UM SGBD [1/5] Controle de Redundância: Evita a duplicação de esforços no caso de atualizações de registros; Evita o desperdício de espaço de armazenamento; Evita a inconsistência de dados armazenados.

VANTAGENS DE UM SGBD [2/5] Restrição de acesso não autorizado: Permite que alguns usuários só possam ter acesso a dados específicos; Ex: restrição de acesso para proteger dados financeiros e de recursos humanos.

VANTAGENS DE UM SGBD [3/5] Restrição de integridade: A nota de um aluno deve ser um valor decimal entre zero e 10; Toda disciplina existente na tabela Histórico Escolar deve também existir na tabela Disciplina; Todo aluno deve ter um único valor por disciplina para a coluna conceito na tabela Histórico Escolar.

VANTAGENS DE UM SGBD [4/5] Garantia de Backup e Restauração: Um SGBD possui facilidades para recuperação de falhas de hardware ou de software; Exemplo: recuperar o BDs para um estado válido ao falhar durante uma transação.

VANTAGENS DE UM SGBD [5/5] Potencial para garantir padrões: Padrões podem ser definidos para os nomes de tabelas, colunas e terminologias em geral; Tendo um controle centralizado dos dados, o responsável pode assegurar que esses padrões serão seguidos; Isso não ocorreria em um ambiente no qual cada grupo de usuário tem o controle de seus próprios arquivos e softwares.

CICLO DE VIDA DE UM BD Análise das Necessidades Sintonização Projeto Conceitual Monitoração Projeto Lógico Implementação Projeto Físico

INDEPENDÊNCIA DE DADOS Com SBDs estamos mais propensos a alcançar Independência de Dados! É a capacidade de modificar a definição dos esquemas em determinado nível, sem afetar o esquema de nível superior. Independência de dados física: é a capacidade de modificar o esquema físico sem que, com isso, qualquer programa de aplicação precise ser reescrito. Independência de dados lógica: é a capacidade de modificar o esquema lógico sem que, com isso, qualquer programa de aplicação precise ser reescrito. Modificações no nível lógico são necessárias sempre que uma estrutura lógica do banco de dados é alterada (por exemplo, mudança do sistema monetário).

CICLO DE VIDA DE UM BD Análise das Necessidades Atividades: Análise dos planos empresariais; Levantamento das necessidades gerais de informações; Levantamento das necessidades de processamento. Resultados: Especificação das necessidades globais de informações de forma não estruturada.

CICLO DE VIDA DE UM BD Projeto Conceitual Atividades: Estruturação das necessidades gerais de informações; Especificação das entidades e relacionamentos; Identificação dos principais atributos. Resultados: Esquema conceitual do BD, ou seja, o Modelo Entidade e Relacionamentos.

CICLO DE VIDA DE UM BD Projeto Lógico Atividades: Análise das opções de modelagem do SGBD (Ex: Modelo Relacional); Mapeamento do esquema conceitual para o Modelo Relacional. Resultados: Estrutura lógica do BD para o SGBD correspondente.

CICLO DE VIDA DE UM BD Projeto Físico Atividades: Análise das opções de hardware e sistema operacional; Especificação das características físicas do BDs. Resultados: Estrutura física do BD para o SGBD correspondente.

CICLO DE VIDA DE UM BD Implementação Atividades: Geração e processamento das definições do BD na linguagem de definição de dados (DDL); Construção dos programas e carga inicial dos BD. Resultados: O Banco de Dados.

CICLO DE VIDA DE UM BD Monitoração Atividades: Utilização do BD pelos Sistemas de BD; Acompanhamento da utilização; Análise de desempenho. Resultados: Medidas de desempenho do BD.

CARACTERIZAÇÃO DE SGBDS Quanto à Arquitetura Quanto ao Modelo de Dados Quanto ao número de usuários Monousuário Multiusuário Quanto aos locais de processamento Centralizado Distribuído Quanto ao custo Quanto tipo de acesso De uso geral De uso especial

ARQUITETURAS DE SGBDS Centralizada Todo processamento (quando remoto) executado em um único computador central Cliente/Servidor Arquitetura de 2 camadas Arquitetura de 3 camadas

ARQUITETURA CENTRALIZADA DE UM SGBD Interface do usuário + aplicações Todo processamento de todos usuários executado centralmente.

ARQUITETURA C/S DE 2 CAMADAS PARA SGBDS Servidor de Arquivos Servidor de Impressão Incorporação de funcionalidades de SGBD; Conexões estabelecidas com um ou mais SGBDs. rede SGBD

ARQUITETURA C/S DE 3 CAMADAS PARA SGBDS Servidor Web SGBD BD rede

ARQUITETURA C/S DE 3 CAMADAS PARA SGBDS Cliente GUI Interface Web Camada de Apresentação Servidor de aplicação ou Servidor Web Programas de aplicação, páginas Web Camada lógica de negócios Servidor de Banco de Dados SGBD Camada de Serviços de BD

MODELOS DE DADOS Após o projeto conceitual e no consequente projeto lógico, para que um SGBD armazene um BD necessita obedecer a um modelo de dados Trata-se, portanto, da forma como os dados serão estruturados em um BD (qual modelo seguir) Alguns exemplos: Modelo de dados relacional Modelo de dados de objeto Modelo de dados hierárquico Modelo de dados em rede Objeto-relacionais XML nativo Modelo de dados não-relacional (NoSQL)

LEITURA RECOMENDADA ELMASRI, Ramez; NAVATHE, Sham. Sistemas de banco de dados. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2010. 788 p. ISBN 9788579360855 (broch.). Número de Chamada: 005.74 E48s 6.ed. => Cap. 1 DATE, C. J. Introdução a sistemas de bancos de dados. Rio de Janeiro: Campus, c2004. 865 p. ISBN 8535212736 (broch.). Número de Chamada: 005.74 D232i. 8 ed.. => Cap. 1