ACTA Urológica Portuguesa

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Transcrição:

Acta Urológica Portuguesa. 2015;32(1):34-38 ACTA Urológica Portuguesa www.elsevier.pt/acup ARTIGO ORIGINAL Análise retrospectiva dos primeiros 100 casos de cirurgias por retroperitoneoscopia do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa P. Valente a, *, F. Vila b, H. Castro b, R. Borges b, A. Oliveira c e J. Lindoro d a b c Assistente Hospitalar Graduado, Serviço de Urologia, Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, Lordelo, Vila Real, Portugal d Recebido a 5 de outubro de 2014; aceite a 10 de fevereiro de 2015 PALAVRAS-CHAVE Retroperitoneoscopia; Laparoscopia; Cirurgia minimamente invasiva; ; Retroperitoneu Resumo Introdução: O advento da cirurgia minimamente invasiva, desde a década de 90 levou diversos centros internacionais de cirurgia urológica a desenvolver a retroperitoneoscopia como via de acesso para o tratamento cirúrgico de múltiplas patologias urológicas. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi analisar a experiência inicial em Retroperitoneoscopia do Serviço de Urologia do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa. Material e métodos: Com base nos registos clínicos é feita a análise retrospetiva das primeiras 100 intervenções cirúrgicas realizadas por retroperitoneoscopia. As intervenções - Resultados: Entre Janeiro de 2008 e Julho de 2013 foram intervencionados 100 doentes por retroperitoneoscopia, 51 homens e 49 mulheres, com idade média de 52 anos (18-84 anos). tomia simples (36), nefrectomia radical (4), nefroureterectomia (2), pieloplastia desmembrada (14), ureterolitotomia lombar (1) e nefrectomia parcial (21). European Scoring System for Laparoscopic Operations in Urology - foram realizados 22 procedimentos simples, 57 procedimentos difíceis e 21 procedimentos muito difíceis. O tempo operatório médio global foi de 158 minutos (67-280 minutos), tendo sido de 96, 157, 220 minutos para os procedimentos simples, difíceis e muito difíceis respectivamente. * Autor de correspondência. Email: pedrovalente.md@gmail.com (P. Valente). 2341-4022/ 2015 Associação Portuguesa de Urologia. Publicado por Elsevier España, S.L.U. Este é um artigo Open Access sob a licença de CC BY-NC-ND (http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

Análise retrospectiva dos primeiros 100 casos de cirurgias por retroperitoneoscopia do CHTS 35 KEYWORDS Complications; Retroperitoneum - Discussão/Conclusão: A retroperitoneoscopia é uma via de abordagem cirúrgica versátil e segura, permitindo o tratamento de diversas patologias urológicas. Torna possível o uso da via de acesso urológica por excelência a via retroperitoneal de um modo minimamente invasivo. Retrospective analysis of the experience with 100 cases of retroperitoneoscopy in Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa Abstract Introduction: treatment of multiple urologic pathologies. Objectives: Materials and methods: Results: CCS Grade I in 4, CCS Grade II in 6 and CCS Grade IIIb in 2 patients. Discussion/Conclusions: Introdução A via retroperitoneal na cirurgia urológica clássica, atra- metade do século XX para o tratamento de patologia renal devido à elevada incidência de peritonite e outras complicações abdominais decorrentes da abordagem transperitoneal 1. A primeira retroperitoneoscopia foi realizada em 1969 co para inspecionar o espaço retroperitoneal 2. rúrgica usando esta via de acesso. Utilizou um endoscópio e 2 do espaço retroperitoneal para realizar uma simpatectomia lombar 3. troperitoneal com CO 2 e o uso de um laparoscópio para a neoscopia 4. No início da década de 90, Gaur et al descreveram e de- nefrectomia por retroperitoneoscopia 5,6. inicial em retroperitoneoscopia com 12 casos e em 1998 publicam a primeira grande série de casos com 200 doentes intervencionados, tendo demonstrado a versatilidade e segurança desta via de abordagem cirúrgica no tratamento de diversas patologias retroperitoneais 7,8. - urológica desenvolvessem a retroperitoneoscopia como via de acesso para o tratamento cirúrgico de múltiplas patologias urológicas 1,9,10.

36 P. Valente et al Tabela 1 venções por Retroperitoneoscopia adaptada do European 1,11 Grau de complexidade Simples Muito difícil Este trabalho tem como objetivo analisar a experiência do Serviço de Urologia do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa com esta via de abordagem. Material e métodos Procedimento Cirúrgico Biópsia renal retroperitoneal Ureterectomia Retroperitoneoscopia com Biópsia Adrenalectomia Nefrectomia simples Nefropexia Nefrectomia radical Pieloplastia Plastia Y-V Plastia Fenger Nefroureterectomia Heminefrectomia Nefrectomia parcial Linfadenectomia retroperitoneal Os autores fazem uma análise retrospetiva, com base nos registos clínicos, das primeiras 100 intervenções cirúrgicas realizadas por retroperitoneoscopia no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa. de Urologia - European Scoring System for Laparoscopic Operations in Urology 11-1 12 (tabela 2) (Técnica Cirúrgica de acesso ao retroperitoneu). O doente é posicionado em decúbito lateral, tal como na abordagem cirúrgica clássica por lombotomia, com a mesa O acesso ao retroperitoneu é realizado através da técnica tremidade anterior da 12ª costela. O espaço retroperitoneal é - 2 2 12 mm Hg). doscópico, um de 5 mm de diâmetro, póstero-lateral em mm ântero-medial ao primeiro trocar ao nível da linha axilar anterior e o último de 10 mm na linha axilar média, acima da crista ilíaca. Resultados Entre Janeiro de 2008 e Julho de 2013 (68 meses) foram intervencionados 100 doentes por retroperitoneoscopia, 51 homens - ASA I, 69 doentes como ASA II e 15 doentes como ASA III. Usando esta técnica, foram realizados 7 tipos diferentes European Scoring System for Laparoscopic Operations in Urology 11-1, foram realizados 22 procedimentos simples, 57 procedimentos difíceis e 21 procedimentos muito difíceis. O tempo operatório médio global foi de 158 minutos, tempo máximo de 280 minutos. O tempo operatório variou de acordo com a complexidade do procedimento. Os procedimentos simples tiveram um tempo operatório médio de 96 minutos, os procedimentos difíceis tiveram um tempo operatório médio de 157 minutos dia de 220 minutos. cirurgia por via aberta. Em 2 casos de Nefrectomia simples, - - -operatórias. Foram reportadas complicações pós-operatórias em 12 ram descritas complicações de Grau I em 4 doentes, de Grau II em 6 doentes e de Grau IIIb em 2 doentes. Os 8 casos de complicações grau II e III ocorreram após procedimentos 12. da ferida operatória após uma Nefrectomia simples, com

Análise retrospectiva dos primeiros 100 casos de cirurgias por retroperitoneoscopia do CHTS 37 Tabela 2 11 Graus Grau I Grau II Grau III Grau IIIa Grau IIIb Grau IV Grau IVa Grau IVb Grau V Morte foram um abcesso retroperitoneal após Nefrectomia simples, com necessidade de drenagem percutânea e um caso após Nefrectomia parcial). Discussão No Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, a retroperitoneoscopia tem vindo a ser usada preferencialmente no tratamento de diversas patologias urológicas benignas e malig- cirurgia laparoscópica renal por via transperitoneal, a intro- progressiva, de modo a tirar partido das vantagens desta via de abordagem. O número de procedimentos de complexida- dimentos realizados. dimentos por retroperitoneoscopia publicada em 2006 por simples (96 min vs. 87 min) para procedimentos difíceis (157 min vs. 149 min), e para procedimentos muito difíceis (220 min vs.160 min) 1. Tabela 3 Intervenções cirúrgicas por retroperitoneoscopia, tempo operatório e complicações Procedimento Nº casos Tempo operatório Cirurgia aberta Clavien I Clavien II Clavien III Simples 22 96 (67-138) 0 2 renal 57 157 (87-248) 2 2 3 1 Nefrectomia simples 36 133 (87-210) 2 2 1 1 Nefrectomia radical 4 176 (138-205) 0 1 Nefroureterectomia 2 216 (184-248) 0 Pieloplastia 14 188 (145-230) 0 1 Ureterolitotomia Lombar 1 198 0 21 Nefrectomia parcial 21 220 (180-280) 1 3 1 TOTAL 100 158 (67-280) 3 4 6 2

38 P. Valente et al em 1998 relativos à sua experiência inicial de 200 casos 8. Noentando, os dados apresentados em 2006 pelo mesmo autor, apresentam uma taxa - 1. Na nossa série, a taxa global de complicações pós-opera- - 1,8-10 cações às mais relevantes (> Grau II) o valor da nossa série - 1. - foram francamente inferiores nos últimos procedimentos primeiros 100 casos de um centro cirúrgico, a maioria dos intra-operatórias sejam resolvidas endoscopicamente, assim - - 1,8. Conclusão A retroperitoneoscopia é uma via de abordagem cirúrgica versátil e segura, permitindo o tratamento de diversas patologias urológicas. Torna possível o uso da via de acesso urológica por excelência a via retroperitoneal de um modo minimamente invasivo. A experiência acumulada parece ser importante para das complicações pós-operatórias. Responsabilidades éticas Proteção de pessoas e animais. aparecem dados de pacientes neste artigo. Direito à privacidade e consentimento escrito. Os autores Referências Methode zur Inspektion und bioptischen Untersuchung des retroperitonealen Raumes. Zentralbl Chir 1969;94:377-83. Fortschr Endosk. 1973;4:219-23. 4. Wickham JEA. The surgical treatment of renal lithiasis. Em: Churchill-Livingstone; 1979. p. 145-98. Retroperitoneal J Endourol. 1993;7:23-6. Urol. 1994;25:229-33. J Urol. 1998; 160:1265-9. 10. Garg M, Singh V, Sinha RJ, et al. Prospective randomized comparison of transperitoneal vs retroperitoneal laparoscopic Ann Surg. 2004;240:205-13.