EXMO. SR. PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA TERCEIRA REGIÃO DR. EDUARDO AUGUSTO LOBATO. Exmo. Sr. Presidente,



Documentos relacionados
REGIMENTO INTERNO COMISSÃO DE RESÍDUOS EMBRAPA SEMI-ÁRIDO DA COMPOSIÇÃO E DAS COMPETÊNCIAS

PORTARIA TRT/SGP/1813/2010, de 07 de outubro de 2010

PODER JUDICIÁRIO. PORTARIA Nº CF-POR-2012/00116 de 11 de maio de 2012

Prefeitura Municipal de Porto Alegre

METODOLOGIA PARA A ESTATUINTE UFRB DOS OBJETIVOS. Art. 2º - São objetivos específicos da ESTATUINTE: a) definir os princípios e finalidades da UFRB.

REGIMENTO DO CONSELHO CONSULTIVO DO AUDIOVISUAL DE PERNAMBUCO

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL DO FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DO SERVIDOR- FAPS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 21/2007

DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013

Faculdade Marista Regulamento de Monitoria

CONSELHO DE ÓRGÃOS MUNICIPAIS INTEGRADOS AO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO (COMITRA) REGIMENTO INTERNO

REGULAMENTO DA COMISSÃO EXECUTIVA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REDITUS - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A.

Comitê de Articulação Federativa Regimento Interno

Mais do que faculdade, uma escola de empreendedores. Regulamento do Colegiado de curso da Faculdade Montes Belos

ATO CONJUNTO TRT GP-CRT N.º 8/2015

REGIMENTO DO FÓRUM ESTADUAL PERMANENTE DE APOIO À FORMAÇÃO DOCENTE GOIÁS (FORPROF-GO)

RESOLUÇÃO Nº 016/2015 DE 05 DE MARÇO DE 2015

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO REGIMENTO INTERNO

REGIMENTO INTERNO DA FUNDAÇÃO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE JOINVILLE - (FITEJ)

Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DE GRADUAÇÃO DO CAMPUS OSASCO DA UNIFESP

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO CAPÍTULO I DA NATUREZA

RESOLUÇÃO nº08/2005. Art. 4º. A Ouvidoria será exercida por um Ouvidor, escolhido, de comum acordo, pela

CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS E FINALIDADES

Regulamento da CPA Comissão Própria de Avaliação DA FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE VISCONDE DO RIO BRANCO CAPÍTULO I

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, NATUREZA, SEDE E DURAÇÃO

PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA

REGULAMENTO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE FRUTAL FAF TÍTULO I DO REGULAMENTO E DO ÓRGÃO

REGIMENTO INTERNO DO FÓRUM ESTADUAL DE PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL

RESOLUÇÃO Nº. 196 DE 14 DE DEZEMBRO DE 2011.

FACULDADES INTEGRADAS BARROS MELO REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO - DIREITO

RESOLUÇÃO PGE Nº DE MARÇO DE 2015.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR DE MG Rua Tomaz Gonzaga 686 Bairro de Lourdes CEP Belo Horizonte MG RESOLUÇÃO

*486EBBAA* PROJETO DE LEI N.º, de (DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO)

Art. 1º - Criar o Estatuto dos Núcleos de Pesquisa Aplicada a Pesca e Aqüicultura.

1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS

REGIMENTO INTERNO DO CENTRO DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO E LINGUAGEM (CEEL)

Marcones Libório de Sá Prefeito

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS

Regimento Interno da Comissão de Avaliação e Gestão de Projetos de Pesquisa e Inovação - CAGPPI

PORTARIA DIREF Nº 068 DE 27 DE ABRIL DE 2015

DECRETO Nº 533, DE 02 DE SETEMBRO DE 1991.

ANTEPROJETO DE REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS UFAL (Sob apreciação do MEC para fins de homologação) Título II Da estrutura

REGULAMENTO DO CONSELHO DEPARTAMENTAL

RESOLUÇÃO CSA N.º 03, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2015

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

RESOLUÇÃO Nº XXX, DE XXX DE XXXXX DE O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ), no uso de suas atribuições legais e regimentais,

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TCC OU ATIVIDADE EQUIVALENTE DO CURSO DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO NA ÁREA DA ADMINISTRAÇÃO

REGULAMENTO DOS COLEGIADOS DE CURSO CAPITULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Do 6º. Congresso Estatutário dos Funcionários da USP

EDITAL DE COMPOSIÇÃO DO COMITÊ GESTOR DO PROGRAMA MUNICIPAL DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS

REGIMENTO INTERNO DO FÓRUM ESTADUAL PERMANENTE DE APOIO À FORMAÇÃO DOCENTE DO ESTADO DO AMAPÁ TITULO I DA NATUREZA

REGIMENTO DA ESCOLA DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

TRIBUNAL JUDICIAL DA COMARCA DE LEIRIA

Anexo 10 Diretrizes de Governança

RESOLUÇÃO Nº 080/2014, DE 25 DE JUNHO DE 2014 CONSELHO UNIVERSITÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG

REGIMENTO INTERNO DO FÓRUM NACIONAL DE PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL CAPÍTULO I DA FINALIDADE

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO URBANO CAPÍTULO I DA NATUREZA, COMPOSIÇÃO E ORGANIZAÇÃO

Regimento Interno de Comissão de Estudo

COLEGIADO DE FISCAIS DE TRIBUTOS, AUDITORES FISCAIS E TÉCNICOS DA TRIBUTAÇÃO DA AMOSC REGIMENTO INTERNO

SECRETARIA DE ESTADO DE ESPORTES E DA JUVENTUDE SUBSECRETARIA DA JUVENTUDE

RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010.

Associação Matogrossense dos Municípios

ATO GP/CR/EJ TRT5 Nº 0003, DE 19 DE SETEMBRO DE 2014

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 77, DE 18 DE MARÇO DE 2014.

REGIMENTO INTERNO DA CONFERÊNCIA DA CIDADE DE ALFENAS/MG CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS

Ato Normativo nº. 473-CPJ, de 27 de julho de (pt. nº /06)

1. Esta Política Institucional de Gestão de Continuidade de Negócios:

Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso Faculdade Unida de Vitória I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

DELIBERAÇÃO CONSEP Nº 368/2002

PORTARIA Nº 281, DE 16 DE JUNHO DE 2015

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS AVANÇADO JANDAIA DO SUL Colegiado do Curso de Licenciatura em Ciências Exatas R E S O L U Ç Ã O N.

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO DA FAG CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Artigo 1.º Princípios da atividade de investigação

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS AVANÇADO EM JANDAIA DO SUL Colegiado do Curso de Engenharia de Produção R E S O L U Ç Ã O N.

Belém, 26 de abril de JOSÉ DE ALENCAR Presidente

RESOLUÇÃO Nº 08/03-COUN

RESOLUÇÃO Nº. 199 DE 14 DE DEZEMBRO DE 2011.

Manifestação do Ministro Gilmar Mendes, no encerramento do II Encontro Nacional do Judiciário Belo Horizonte, 16/02/2009

Regimento do Comitê de Tecnologia da Informação

Associação Matogrossense dos Municípios

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ GESTOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO / SP.

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SÃO TIAGO-MG CADASTRO NACIONAL DE ESTABELECIMENTO DE SAÚDE:

Normas de regulamentação para a certificação de. atualização profissional de títulos de especialista e certificados de área de atuação.

REGIMENTO INTERNO DA ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL PRESIDENTE VARGAS. Capítulo I Da denominação e sede

REGIMENTO INTERNO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO CONSEPE

ATO NORMATIVO Nº 006 /2007

*F69F3DF9* PROJETO DE LEI N.º, de de (DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO)

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO PROVIMENTO Nº 09, DE 18 NOVEMBRO DE 2010.

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL - CPA REGULAMENTO

Planejamento e Gestão para Cumprimento da Meta 02. *Cristiane Pederzolli Rentzsch*

Regulamento do Conselho de Administração da Assembleia da República

Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União

REGIMENTO DOS GRUPOS NACIONAIS E REGIONAIS DE TRABALHO DA ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DO DIREITO DO SEGURO AIDA/Brasil

Transcrição:

EXMO. SR. PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA TERCEIRA REGIÃO DR. EDUARDO AUGUSTO LOBATO Exmo. Sr. Presidente, Cumprindo incumbência que nos foi atribuída em reunião do Núcleo de Cooperação Judicial da 1ª. Instância vimos apresentar os resultados do trabalho desta Comissão que se consuma nas sugestões constantes dos anexos que acompanham o presente ofício, os quais submetemos à apreciação de V. Exa. Consta das sugestões que apresentamos: A) ANEXO I Apresentação, justificação, temática e dinâmica do I Encontro de Juízes titulares e auxiliares do Foro da Justiça do Trabalho de Belo Horizonte; B) ANEXO II - Esboço de regulamentação dos Procedimentos e dinâmica do I Encontro de Juízes do Foro da Justiça do Trabalho em Belo Horizonte, relativa aos objetivos, organização, funcionamento e procedimentos deliberativos a serem adotados na realização do evento. C) ANEXO III - sob o título Outras sugestões da Comissão Organizadora apresentamos sugestões que, dentre outras que V. Exa julgar entendemos contribuir para o êxito do Encontro. D) ANEXO IV neste anexo apresentamos mero esboço de Portaria que utilizamos simplesmente para melhor apresentar o conteúdo de nossa sugestão apresentada no item 5) do Anexo III) que intitulamos Sugestão de portaria a ser expedida pelo presidente institucionalizando o I Encontro de Juízes do Foro da Justiça do Trabalho em Belo Horizonte e a participação dos grupos de trabalho da gestão do Foro de Belo Horizonte. Colocamo-nos à disposição de V. Exa para eventuais correções e para colaborar na concretização de tais sugestões caso venham ser acolhidas por Vossa Excelência, pelos colegas do Núcleo de Cooperação e demais colegas envolvidos. Atenciosamente, COMISSÃO ORGANIZADORA: Juiz Antônio Gomes de Vasconcelos Juiz Carlos Roberto Barbosa Juíza Gisele de Cássia Vieira Dias Macedo Juíza Jaqueline Monteiro de Lima

ANEXO I I ENCONTRO DE JUÍZES DO FORO DA JUSTIÇA DO TRABALHO EM BELO HORIZONTE: OBJETIVOS, APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA, PARTIPANTES: Juízes titulares e auxiliares do Foro da Justiça do Trabalho em Belo Horizonte. OBJETIVOS: A) GERAL: Instituir e inaugurar evento institucional constitutivo de um espaço de democratização da gestão judiciária e de diálogo entre os magistrados do foro de B. Hte. com vistas ao contínuo aprimoramento da prestação jurisdicional e à realização das metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça. B) ESPECÍFICOS: 1) Promover o diálogo, a troca de experiências entre os magistrados que atuam nas Varas do Foro de Belo Horizonte e a sua participação na administração da justiça e na gestão de pessoas e de recursos materiais, bem como - respeitado o princípio da livre convicção e a partir de consensos possíveis, promover a uniformização de práticas administrativas e de procedimentos jurisdicionais entre as Varas da Capital, voltados para a eficiência, a eficácia e a efetividade da prestação jurisdicional. 2) Definir procedimentos e práticas comuns a serem adotadas pelo conjunto das Varas deste relativamente às seguintes matérias: a) simplificação e uniformização de procedimentos e práticas adotadas na execução trabalhista; b) gestão judiciária: administração de pessoas e recursos materiais. DATA: 16 e 17 de agosto de 2010 HORA: Conforme programação constante do Folder do Encontro LOCAL: PRÉDIO DO TRT R. CURITIBA, 835, 11º andar BH (antiga sede da Escola Judicial)

APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA: As diretrizes e metas traçadas pelo Conselho Nacional de Justiça alteram profundamente o perfil da Justiça brasileira e refletem o alto de nível de exigências e expectativas da sociedade como um todo quanto a aspectos quantitativos e qualitativos da prestação jurisdicional. No presente, a ênfase vem sendo dada na concretização do direito fundamental à duração razoável do processo. A resposta a este desafio inescusável só poderá ser dada satisfatoriamente, pela democratização da gestão judiciária e pela abertura ao diálogo incessante entre todos os responsáveis por tais transformações. Os magistrados e servidores responsáveis pelo funcionamento da Justiça, em especial na primeira instância, enquanto destinatários das regras e metas expendidas diuturnamente no sentido da concretização dos objetivos e metas traçadas é que poderão com mais propriedade identificar o modo mais adequado ao seu alcance e, sobretudo, apontar deficiências a serem supridas para que tal seja possível. Por outro lado, a administração deste Tribunal tem envidado estudos e empenhado esforços no sentido da busca de instrumentos de análise mais realistas e precisos na elaboração dos diagnósticos necessários à processo de tomada de decisões. A exemplo disto, focamos a questão do auxílio fixo. Reconhecemos que o auxílio fixo nas comarcas de grande movimento processo é indispensável ao cumprimento das metas estabelecidas. Contudo, a fim de se prevenir que tal medida que, conforme a análise de determinados casos, não significou qualquer alteração da situação anterior que justificou a sua adoção (TRT/SUP/7602/2010). Estamos certos de que medidas gerenciais correlatas ao cumprimento da Instrução Normativa n. 01/2006 são necessárias, bem como a criação das condições administrativas necessárias para que o instituto do auxílio fixo quer seja no aspecto da melhoria da jurisdição, quer seja no aspecto da melhora das condições de trabalho dos magistrados, produza os efeitos desejados, são indispensáveis. Dessarte, revela-se imprescindível a adoção de mecanismos adequados ao gerenciamento das pautas de audiência, transparência e publicidade da divisão racional do trabalho entre os juízes titular e auxiliar, racionalização da distribuição dos horários das audiências (desconcentração dos horários, distribuição em dois turnos, etc...), fixação de programa de ação e metas específicas para os processos de execução, fixação de programa de metas internas a cada órgão orientados para o alcance das metas nacionais. Além disto, os indicadores e outros instrumentos de análise estatísticos precisam ser reformulados, o que implicam alteração no método de fornecimento de dados para a alimentação dos sistemas informatizados de controle estatísticos. Outras incongruências se denotam, como por exemplo, a pouca ênfase ao estoque de processos de execução nos diagnósticos e análises prévias aos processos de tomada de decisão, enquanto nesta Terceira Região ficaram pendentes,

para o ano de 2010, mais de 100.000 (cem mil) processos de execução (TRT/SUP/7602/2010). Nesse sentido, é que a administração convoca os senhores magistrados ao diálogo e à participação democrática na gestão judiciária e, sobretudo, ao diálogo entre pares, para que então se inaugure um novo modo de gestão e uma nova forma de exercício coletivo do diálogo e da cooperação, para dos entraves formais, burocráticos ou ideológicos. O I Encontro de Juízes titulares e auxiliares do Foro da Justiça do Trabalho de Belo Horizonte institui e inaugura, portanto, um espaço institucional de: a) Participação efetiva dos magistrados que atuam no foro da capital na gestão e na administração da justiça nos assuntos pertinentes à sua competência jurisdicional; b) Integração e troca de experiências entre os magistrados que nele atuam; c) Diálogo e de deliberação dos juízes deste foro acerca de procedimentos comuns que visem à melhora da qualidade e a celeridade da prestação jurisdicional, a partir de possíveis consensos entre os magistrados deste foro, preservado o princípio da livre convicção de cada órgão judicial; d) Discussão e deliberação sobre forma de implementação e/ou adequação dos programas e metas estabelecidos à realidade do foro de Belo Horizonte; e) Busca da simplificação e uniformização de procedimentos adotados na execução trabalhista. A temática escolhida para este Encontro inaugural tem duas vertentes fundamentais que correspondem às metas prioritárias para 2010 de nº 3 e 5, do Conselho Nacional da Magistratura. Assim, por sua importância e pelos avanços já verificados nos encontros e nas discussões já entabulados na consulta realizada junto aos magistrados do Foro de Belo Horizonte e nas reuniões realizadas no Núcleo de Cooperação da 1ª. Instância elegem-se como temática: a) gestão judiciária: administração de pessoas e recursos materiais; b) simplificação e uniformização de procedimentos processuais na fase de execução trabalhista. Espera-se que, com base na enriquecedora experiência de cada magistrado e de cada Vara da Capital, sejam apresentadas, discutidas e aprovadas mediante consenso dos participantes (preservadas sempre a autonomia dos órgãos judiciais no âmbito das respectivas

competências legais constitucionais, bem como o princípio da livre convicção) o máximo de proposições possíveis relativas à gestão dos serviços judiciais e aos procedimentos otimizadores dos procedimentos executórios - voltadas para a concretização do princípio da duração razoável do processo, da eficácia, da eficiência e da efetividade da jurisdição. E, mais concretamente, que possamos a partir de nossas próprias experiências e iniciativa para adequar e preparar nossos serviços em direção ao atendimento das metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça. Tudo isto significa delegar aos próprios destinatários das metas do referido Conselho a prerrogativa de escolher o melhor caminho para o seu cumprimento e a identificação dos problemas a serem superados ao longo desta trajetória. De resto, se trata da democratização da gestão e da instituição de um espaço de diálogo e soma de esforços para se oferecer à sociedade uma jurisdição cada vez melhor. O I Encontro inaugura suas atividades tendo como ponto de partida o diagnóstico e as diversas sugestões oriundas das reuniões realizadas pelos magistrados deste Foro (divididos em 4 grupos de trabalho) e encaminhadas pelo Núcleo de Cooperação Judicial, bem como das reuniões já realizadas no âmbito deste Núcleo, conforme assentado nos respectivos relatórios e atas de reuniões. Conclamam-se, portanto, todos os magistrados que atuam no Foro da Justiça de Trabalho em Belo Horizonte a emprestar sua contribuição neste trabalho de fundamental importância quer seja por seus objetivos quer seja pela inauguração de nova forma de gestão da administração da justiça local. TEMÁTICA: Adota-se como metodologia, sem qualquer preocupação ou rigor sistemático, e tão somente para maior proveito e objetividade dos trabalhos a subdivisão da temática geral gestão e procedimentos adotados na execução em quatro subtemas (eleitos sem qualquer preocupação sistematizadora mais consistente). Dentro de cada subtema indicam-se, sem prejuízo de quaisquer outros que vierem a ser sugeridos no decorrer dos trabalhos, assuntos que apareceram recorrentemente nas reuniões realizadas anteriormente além de outros surgidos em reuniões do Núcleo de Cooperação Judicial, em relação aos quais se vislumbrou a necessidade/possibilidade de discussão e adoção de procedimentos comuns para o Foro a partir de consensos possíveis. I) Início da fase de execução e liquidação: 1.1.Citação postal; 1.2.Citação por mandado; 1.3. Intimação na pessoa do advogado. 1.4. Apresentação de cálculos em audiência;

1.5. Conveniência da designação de perícia contábil; 1.6. Homologação dos cálculos; 1.7. Intimação para pagamento do valor incontroverso; 1.8. Inclusão em pauta para tentativa de conciliação. II) Penhora 2.1. Bancenjud, Renajud, Infojud, protesto extrajudicial (notarial); 2.2. Remoção de bens; 2.3. Embargos à Execução/ Impugnação aos Cálculos; 2.4. Créditos Públicos III) Alienação 3.1.Leilão unificado: remoção de bens 3.2.Penhora e convênio com Detran para fins de alienação de veículos apreendidos 3.3 Outras questões relativas à alienação IV) Outros assuntos relacionados à execução trabalhista 4.1 Sentença líquida 4.2 A atuação dos Juizados especiais e o princípio do juízo natural 4.3 Núcleo de Pesquisa Patrimonial e a efetividade da execução 4.4 A atuação Núcleo de Conciliação da segunda instância e o procedimento executório V) Gestão judiciária (recursos humanos e materiais) e instâncias administrativas formais e informais 5.1 A função gerencial do magistrado 5.2 A interação entre as instâncias informais de gestão judiciária e o Foro e as Varas de Belo Horizonte 5.3 Reestruturação funcional e operacional do Foro de Belo Horizonte 5.4 Núcleo de Conciliação da 2ª. Instância 5.5 Núcleo de Cooperação da 1ª. Instância 5.6 Núcleo de Pesquisa Patrimonial 5.7 Juizados especiais de execução DINÂMICA: Para o alcance do máximo de objetividade e proveito das discussões adotam-se medidas preparatórias, bem como relacionadas ao próprio andamento dos trabalhos por ocasião do encontro. Sem, contudo, sobrepor aspectos burocráticos-formais aos objetivos traçados. Neste sentido, apenas para maior facilidade e organização dos

trabalhos adotam-se os procedimentos que regerão a fase preparatória e o andamento dos trabalhos por ocasião do Encontro. REGULAMENTO DO I ENCONTRO DE JUÍZES DO FORO DA JUSTIÇA DO TRABALHO EM BELO HORIZONTE I OBJETIVO: 1.1 São objetivos do I Encontro dos Juízes do Foro Trabalhista de Belo Horizonte: GERAL: Instituir evento anual destinado ao diálogo e à troca de experiências acerca de práticas gerenciais e de procedimentos jurisdicionais, bem como à participação efetiva dos magistrados do Foro de Belo Horizonte na gestão judiciária, tendo em vista a formulação de diretrizes gerais para o Foro concernentes à gestão judiciária e a procedimentos jurisdicionais, de modo a contribuir para a formulação de uma política jurisdicional inspirada nos princípios da efetividade dos direitos e da duração razoável do processo e voltada para a busca constante da melhoria da prestação jurisdicional. ESPECÍFICOS: Definir procedimentos e práticas comuns do Foro de Belo Horizonte no sentido de: A) Simplificar, uniformizar e otimizar procedimentos e rotinas processuais em execução; B) Aprimorar e uniformizar práticas de gestão judiciária: administração de pessoas e recursos materiais. II ORGANIZAÇÃO: 2.1 O I Encontro dos Juízes do Foro Trabalhista de Belo Horizonte é atividade institucional promovida e organizada pelo Tribunal do Trabalho da Terceira Região com a participação e apoio da Escola Judicial, da Assessoria de Comunicação Social e da Amatra III tendo como ponto de partida as discussões e sugestões apresentadas nas reuniões do Núcleo de Cooperação Judicial e nos Grupos de Trabalho integrados pelos magistrados das 40 Varas do Trabalho do Foro de Belo Horizonte.

2.2 O Encontro será preparado e organizado mediante as seguintes instâncias de trabalho: a) Secretaria - encarregada dos trabalhos de comunicação entre a organização e os magistrados participantes do evento, e do recebimento e distribuição aos grupos de trabalho de sugestões previamente encaminhadas à discussão e deliberação do Encontro. b) Grupos de Trabalho formados pela divisão dos participantes em quatro grupos de trabalho, conforme abaixo: GRUPO I 1ª a 10ª Varas do Trabalho GRUPO II - 11ª a 20ª Varas do Trabalho GRUPO III - 21ª a 30ª Varas do Trabalho GRUPO IV - 31ª a 40ª Varas do Trabalho c) Divisão temática: GRUPO I Início da fase de execução e liquidação: GRUPO II Penhora GRUPO III Alienação GRUPO IV - Outros assuntos relacionados à execução trabalhista O tema Gestão judiciária (recursos humanos e materiais) e instâncias administrativas formais e informais, correspondente ao item V do título TEMÁTICA constante do Anexo I é comum a todos os Grupos de Trabalho. d) Plenária - instância deliberativa. 2.3 A presidência do Encontro será exercida pelo Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, incumbindo-lhe presidir a abertura e o encerramento do encontro. IV - DINÂMICA DO ENCONTRO: 2.4. O desenvolvimento dos trabalhos se dividirá em 2 etapas: a) Grupos de Trabalho instância de discussão e aprovação de proposições a serem encaminhada à Reunião Plenária; b) Reunião Plenária instância constitutiva de diretrizes de ação do Foro de BH mediante deliberação acerca de proposições originárias dos Grupos de Trabalho. 2.5 Os trabalhos dos grupos e da plenária se desenvolverão conforme a metodologia e os conceitos operacionais seguintes:

a) As discussões e deliberações dos Grupos de Trabalho se darão sempre a partir de proposições dos juízes participantes pertinentes à temática do evento; b) Designa-se por proposição qualquer sugestão escrita - sob a forma de ementa,acompanhada ou não de fundamentação que tenha pertinência temática e se refira a uma prática ou modus operandi a ser adotada pelo Foro de BH, apresentada magistrado integrante do Foro de BH aos Grupos de Trabalho que deliberarão sobre seu encaminhamento, ou não, à reunião plenária. para, mediante aprovação desta última, ganhar status de diretriz de ação do Foro de BH. c) Os trabalhos dos Grupos serão conduzidos por um Coordenador que coordenará as discussões e votações das proposições que lhe forem encaminhadas e por um relator responsável pelo registro das proposições na versão aprovada pelo Grupo de Trabalho e por sua apresentação na Reunião Plenária. d) A Reunião Plenária se realizará após o término dos trabalhos dos Grupos e será conduzida por uma mesa de trabalho (coordenador, mediador e relator). 2.6 Compete aos grupos de trabalho discutir e aprovar as sugestões pertinentes à respectiva temática apresentadas por seus integrantes e pelos demais magistrados do Foro de Belo Horizonte, observadas as seguintes diretrizes: a) as proposições dos integrantes de cada grupo de trabalho poderão ser previamente encaminhadas à Secretaria do evento que as repassará ao coordenador do grupo ou apresentadas após a instauração dos trabalhos; as dos demais serão encaminhadas à Secretaria. b) As proposições serão apresentadas sempre por escrito sob a forma de ementa (observado o máximo de doze linhas), cujo enunciado conterá sugestão sintética, concreta e objetiva relativamente à prática processual ou procedimento proposto, para maior praticidade na sua apresentação, nos trabalhos de relatoria e no registro final após sua aprovação. c) As proposições poderão ser acompanhadas de justificativa/fundamentação escrita, cuja extensão recomendada é de, no máximo, uma lauda; d) O grupo de trabalho que exaurir as discussões e deliberações acerca da respectiva temática antes do término do trabalho dos grupos poderá discutir e aprovar proposições pertinentes à temática dos demais grupos. 2.7 Compete à plenária deliberar acerca: a) das proposições aprovadas nos grupos de trabalho;

b) da periodicidade e da temática dos Encontros subseqüentes. 2.8 A Reunião Plenária observará à seguinte dinâmica: a) A reunião será coordenada por mesa de trabalho composta por três magistrados (um coordenador, um relator e um mediador) indicados pelo Presidente do Tribunal Regional do Trabalho. b) As discussões e deliberações acerca das proposições provenientes dos grupos de trabalho serão encaminhadas e registradas, respectivamente, pelo coordenador e pelo relator da plenária. c) As proposições aprovadas nos grupos de trabalho serão apresentadas pelos respectivos relatores ao Coordenador da plenária que as submeterá à discussão e deliberação da assembléia dos magistrados do Foro de Belo Horizonte. d) A Reunião Plenária somente deliberará sobre proposições aprovadas e encaminhadas pelos Grupos de Trabalho. e) As proposições aprovadas pela Reunião Plenária se constituirão como diretrizes de ação do Foro de BH. f) As diretrizes de ação serão enumeradas conforme sua ordem de aprovação na Reunião Plenária e serão identificadas pelo código DAXXRP/YY (DA=Diretriz de Ação;XX = número de ordem; RP=Reunião Plenária;YY= digito identificador do ano de sua aprovação. Ex.: DA01-RP/10). g) Caberá à Secretaria do evento o registro, arquivo e a divulgação das diretrizes de ação aprovadas pela Reunião Plenária. 2.9 Nas deliberações da plenária serão observados os seguintes procedimentos: a) Os relatores de grupo procederão à leitura das ementas das proposições aprovadas no respectivo grupo que serão, individualmente, submetidas pelo coordenador da plenária à deliberação da assembléia. b) Caberá, preferencialmente, ao autor da proposição em discussão ou ao relator de grupo prestar os esclarecimentos solicitados pelos participantes da assembléia. c) Serão consideradas aprovadas as proposições em relação às quais não houver manifestação em contrário, caso em que as mesmas não serão submetidas à rediscussão na plenária. d) Havendo solicitação para exposição de posição em contrário o coordenador da plenária abrirá três inscrições para manifestação contra a proposição apresentada e outras três inscrições para manifestação a favor. Encerradas as manifestações o autor da proposição, preferencialmente, ou o relator de grupo poderão manifestar-se. O tempo para as manifestações não poderá exceder a dois minutos.

e) Encerradas as manifestações o coordenador da plenária submeterá à votação a proposição. 2.10 As proposições aprovadas pela Reunião Plenária como diretrizes de ação do Foro de Belo Horizonte serão classificadas em dois níveis: a) Aprovação por CONSENSO (aclamação), sem voto em contrário; b) Aprovação por MAIORIA. Parágrafo primeiro. Os procedimentos jurisdicionais ou administrativos objeto das diretrizes de ação aprovadas por CONSENSO serão tomadas como posição oficial do Foro de Belo Horizonte. Parágrafo segundo. O voto proferido em votação plenária equivale também à manifestação do magistrado no sentido de que irá adotar, no exercício da jurisdição, a posição ou procedimento explicitado na proposição constante da ementa aprovada. III DISPOSIÇÕES FINAIS 3.1 O Presidente do Egrégio Tribunal Regional do Trabalho presidirá o I ENCONTRO DE JUÍZES DO FORO DA JUSTIÇA DO TRABALHO EM BELO HORIZONTE. 3.2 As medidas operacionais necessárias à realização do Encontro ficarão a cargo da Escola Judicial e da Assessoria de Comunicação Social, com o apoio e esclarecimentos da Comissão Temática composta pelo Presidência do Tribunal. 3.3 Integra ainda o presente regulamento as disposições constantes da Portaria TRT/SGP/1205/2010 que institui a Comissão Organizadora do Evento e dá outras providências. 3.4 Os casos omissões serão resolvidos pela Comissão Organizadora do evento. B. Hte. /julho/2010 Comissão Organizadora